A colega Isabel Mota, de uma forma objectiva, procedeu a uma
análise do modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares em que conseguiu, face aos tópicos solicitados, sistematizar os aspectos mais relevantes. Concordo plenamente com ela quando afirma que esta avaliação irá melhorar o trabalho desenvolvido, implementar práticas que vão de encontro às expectativas e necessidades dos utilizadores, encontrar pontos fracos que deverão ser ultrapassados, valorizar a BE como espaço de aprendizagem para o conhecimento. O trabalho do PB é um trabalho de sedução e, como diz, para aplicar este modelo é necessário bom senso e não cair na tentação de criar demasiados documentos específicos para fazer levantamento de dados, nem muito complexos. Este é o maior constrangimento existente. O processo de auto-avaliação deve ser o mais natural possível e integrar normalmente o dia-a-dia da BE. Finaliza o seu trabalho referindo a liderança forte e determinada do PB, com visão estratégica, para que a biblioteca possa cumprir o seu papel nestes tempos de mudança. Refere ainda a colaboração com a equipa, na planificação e actuação com base em evidências, envolver a comunidade educativa no trabalho a desenvolver, promover acções de marketing da BE – serviços, recursos, potencialidades de aprendizagem e trabalho cooperativo, transformar a BE num espaço de aprendizagem para a construção de conhecimentos. Pessoalmente, uma base importante para o desenvolvimento do meu trabalho seria possuir uma equipa que ainda não tenho e preciso de formar, não neste ano lectivo, mas no próximo. Na verdade a caminhada do professor bibliotecário em prole da sua comunidade escolar terá de ser mobilizadora e, certamente irá marcar pontos com este Modelo de Auto- Avaliação das Bibliotecas Escolares.