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Fala-se do absurdo
Ainda mais absurdo
Que esse poo kakfaniano
Sepultura sem corpo nem ossadas
Lngua morta eterna perenidade das coisas
Fala-se da ausncia de criatividade
Do adjectivo uniforme
Onde nada cresce
Mas tudo parece
Fala-se de tanto
Do fim de tudo
At do fim da memria
Para persuadir
Que no h outro fado
Outra doutrina ideologia
Nem sequer poesia ou primavera
Para os pssaros e muito menos
Sementes para os vindouros
Semearem nas leivas do tempo
Porque simplesmente j no histria
Fala-se e nunca se falou tanto
Tanto para encher o vazio o cu
De infmia e o quotidiano de subterrneos
Onde ningum est a salvo de uma bomba
Ou napal para que nada reste
e tudo seja indiferente igual a nada