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IUS POSTULANDI – o direito de postular sozinho sem o advogado. Ainda existe no mundo jurídico,
não foi revogado.
3) Habitualidade
Diarista: quem trabalha uma vez por semana em uma casa diferente. Uma vez por semana em
casa de família não tem vínculo, não é Doméstico para ser Domestico tem que trabalha pelo
menos duas vezes por semana.
Diarista não é domestico.
Empregados da CLT – Requisitos
- Estar inseridos na atividade fim da empresa;
- Ter a não eventualidade , não ser esporádico;
- Não só quem está inserido na atividade fim é empregado, mas mão de obra necessária
permanentemente também é.
Os cinco requisitos devem estar presentes para caracterizar o contrato de Trabalho da CLT.
- A atividade pode ser sem fins lucrativos, mas se contratarem empregados, se tornam empresa
(empregadores) para fins trabalhistas. Art. 2º § 1º CLT
§ 2º: Holding = empresa mãe que tem empresas subordinadas formando um grupo econômico, com
personalidades jurídicas diversas. Neste caso a responsabilidade é solidária, pode-se cobrar a
qualquer uma do grupo. Solidariamente = não há preferência de ordem. A solidariedade tange à área
trabalhista. Área previdenciária e tributária dependem de lei especifica.
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Trabalhador Rural – lei 5889/73
Depois da Cf/88, passou a ter os mesmos direitos do trabalhador Urbano. Trabalha no campo
(pecuária ou agricultura).
Peculiaridades
a) Aviso Prévio: comunicação antecipada do término do contrato a prazo indeterminado. É dado
quando não há motivos (rompimento imotivado).
Empregado e Empregador tem a obrigação do aviso prévio. Pode ser proporcional ao tempo
de serviço, mas deve ser regulamentado por lei. O aviso prévio é de 30 dias.
O art. 487 CLT – derrogada pela CF/88.
Não existe Aviso Prévio de oito dias.
Aviso Prévio - AP
Do Empregador para o Empregado: o empregador escolhe se vai ser trabalhado ou
indenizado. O contrato (CT) só acaba no final do AP. OJ diz que o último dia ao contrato é o
último dia do AP. AP trabalhado: o empregado escolhe redução de 2 horas ou não trabalha 7
dias corridos – Art. 488 CLT
Essa 2 horas serão escolhidas pelo empregador, os 7 dias também. Se o empregado não acatar
= justa causa.
AP do Doméstico: Trabalhado não trabalhar 7 dias corridos, não há redução de 2 horas porque não há
jornada de trabalho fixa.
Rural
Pecuária – 20 às 4 horas
25% de adicional. Reduzida 60’.
Agricultura – 21 às 5 horas
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Advogado: 20 às 5 horas – ganha adicional de 25%. Reduzida 52’ 30”.
Urbano
+de 4 horas e até 6 horas. – 15 minutos de intervalo
+ 6 horas – mínimo de 1hora
máximo de 2h salvo AC (acordo coletivo) ou CC (convenção Coletiva)
Intrajornada = intervalo dentro da formada de trabalho
Interjornada = S T Q Q S S D (repouso 24 horas consecutivos)
2) Entre um dia de trabalho e outro deve haver 11 horas de repouso. Intervalo Interjornada – art. 65
CLT
Art. 65 - No caso do empregado diarista, o salário-hora normal será obtido dividindo-se o
salário diário correspondente à duração do trabalho, estabelecido no art. 58, pelo número
de horas de efetivo trabalho.
3) Intervalo: dia de repouso preferencial e não obrigatoriamente aos domingos – 24h consecutivo
( RSR)
STQQSSD
Lei de Participação nos Lucros art. 6º lei 10101/2000 – quem trabalha no comércio varejista pode ter
1RSR a cada 4 semanas (domingo).
Rural
Mais de 6 horas – mínimo de 1 hora
Máximo de acordo com os usos e costumes da região.
A regra é por prazo Indeterminado
Prazo Determinado (a termo).
Contrato de experiência é de 90 dias.
Rural que trabalha mais de 6 horas = 1 hora de intervalo. O máximo de intervalo é de acordo com os
usos e costumes da região.
Contrato de Trabalho
- regra prazo indeterminado
- exceção: prazo determinado (contrato a termo)
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Para o rural existe um contrato de safra = depende das estações sazanois. O marco inicial é preparo do
solo para plantio. O término é a colheita. Não tem número de dias. Contra a termo: prazo de 6 meses
para repetir o contrato se for outro contrato pode ser seguida, sem intervalo.
Doméstico
Quem é o doméstico não tem direito a feriado
Esta fora da CLT, são regulamentadas pelo art. 7º CLT – são excluídos da CLT.
Art. 7º - Os preceitos constantes da presente Consolidação, salvo quando for, em cada
caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam:
a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam
serviços de natureza não-econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas;
1) Lei 5859/72
2) Decreto 71895/73
Da ao doméstico direito a CTPS e ganhar salário; ganhou direito a ser segurado obrigatório da
Previdência Social, deu direito a férias (20 dias úteis).
Férias 20 dias úteis com base na CLT com a CRFB/88 o doméstico ganhou uma série.
Art. 7º, § único CRFB/88 – Taxativa
O doméstico não tem horário de trabalho e não tem direito a hora extra.
Não tem intervalo intrajornada ou interjornada, só tem RSR, não tem intervalo para refeição nem
adicional noturno.
O empregado do doméstico é pessoa física, por isso o doméstico tem pouco direito, pois não é
empregado da empresa.
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Art. 7º, § único CRFB/88
a) Inciso IV – Salário Mínimo
Era um direito da CLT, era o salário mínimo regional. O salário mínimo é o salário mínimo
Nacional.
A CRFB/88 diz que o SM é para família. Os itens do SM.
1) Moradia
2) Alimentação
3) Lazer
4) Educação
5) Saúde
6) Higiene – tomar banho
7) Vestuário – por as roupas
8) Transporte – pegar ônibus
9) Previdência Social - aposentado
No Rio de Janeiro, o governador não promulgou um Salário Mínimo Estadual e sim fixou um piso
salarial, que não pode ser menor de o salário mínimo Nacional. Na pratica a Previdência Social baixou
ordem de serviço (OS), que o recolhimento previdenciário deve ser sobre o piso salarial do Estado R$
326,00.
Exemplos:
Doméstico Salário R$ 1.000,00 1ª parcela – Junho = R$ 500,00
Em setembro houve aumento R$ 1.200,00 2ª parcela – 5/Dez = R$ 700,00
No dia 10/12 houve aumento R$ 1.300,00. Se houver reajuste salarial em 10 dias após o
pagamento da 2ª parcela, vai existir uma diferença que pode ser paga até o décimo dia do ano
seguinte.
No mês de janeiro o empregado pode pedir o adiantamento (1ª parcela) do 13º salário, junto com
as férias. Lei 4090/62 – salário mínimo.
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d) Inciso XV – Repouso Semanal Renumerado (RSR) ou Descanso Semanal Renumerado (DSR) ou
Hebdomadário – preferencialmente aos Domingos
Se o doméstico trabalha no seu dia de repouso deve ganhar dobrado.
RSR – disciplinava ganho dobrado
Lei 605/49
Feriado – não era aplicado ao doméstico
Se o doméstico costumava folgar nos feriados, o empregador não tem direito de exigir o trabalho,
pelo princípio da condição mais benéfica, uma vez dada não pode ser tirado devido ao Princípio
da Lei mais Benéfica – (quem deu não pode parar de dar e tem que continuar dando).
Doméstico:
f) Inciso XVIII – Licença Gestante = 120 dias – lei 8213/91.
A Licença pode ser de 28 dias + 92 dias (incluindo o dia do parto) ou 28 dias mais o parto mais 91 dias.
Culpa Objetiva – o empregador corre o risco de demitir a empregada sem saber que a mesma está
grávida e sem que ela mesma soubesse. Havendo a demissão co 03 meses de gravidez (empregada
sem conhecimento da gravidez), a mesma volta a trabalhar, pois era estável há 03 meses. Na
estabilidade inclui-se o tempo de licença.
Observações
1) A doméstica não pode ser mandada embora no 8º mês de gravidez, não porque ela é
detentora de estabilidade e sim para entrar com os papeis no INSS.
2) A doméstica tem licença, e, não estabilidade, e não pode ser demitida durante a licença
maternidade.
3) Doméstica não tem estabilidade quando gestante.
4) A doméstica fica licenciada por 120 dias e recebe benéfico da Previdência.
5) A empregada doméstica recebe da própria Previdência Social – Art. 71-A § único, da lei
8213/91. A empregada Urbana recebe do empregador, que é ressarcido pela Previdência no
ato do recolhimento.
Parágrafo único. O salário-maternidade de que trata este artigo será pago
diretamente pela Previdência Social.
Doméstica pode ser demitida a qualquer tempo, exceto quando estiver para tirar licença (Ex.
doméstica com 8 meses).
A empregada tem estabilidade quando grávida, mas pode ser demitida quando comete justa causa.
Para ser considerado doméstico tem que está escrito , se cair “empregada”, não é doméstica.
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Na prova deve vir especificada doméstica.
Mãe Adotiva (Licença Maternidade) – art. 71 A da Lei 8213/91 – novidade no ano de 2001 e 2002 da lei
previdenciária
Até 1 ano de idade = 120 dias;
De 1 ano até 4 anos = 60 dias;
De 4 anos até 8 anos = 30 dias.
O empregado escolhe entre 02 horas ou não trabalhar 07 dias, mas é o empregador quem decide quando
o empregado vai tirar às 2 horas ou quando irá tira os 7 dias.
Art. 488, § único CLT.
Obs.: Desconsidera quando o parágrafo único se refere a um dia, não existe mais essa opção.
O doméstico não tem redução de 2 horas, pois não tem jornada de trabalho. A única maneira é não
trabalhar 7 dias corridos.
Rural é um dia por semana.
O empregado que faz corpo mole é chamado de “Desídia”.
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CTPS – 48 horas para assinatura da carteira de trabalho, sob responsabilidade do empregador.
INSS
Férias de 20 dias úteis;
Salário (ao menos ao mínimo = 30% da pecúnia e 70% in natura).
Art. 7º, III CRFB/88. Fundo de garantia é obrigatório para urbanos e rurais.
Seguro desemprego – tem que ter FGTS recolhido como doméstico por no mínimo 15 meses nos
últimos 24 meses.
Justa Causa - utilizam-se os requisitos do art. 482 CLT, com exceção das alíneas c, g e do § único.
Justa Causa do Empregador – usa-se o Código Civil, pois não se aplica o art. 483 CLT – contratos – exceção do
pacto não cumprido.
Contrato de Trabalho
O art. 442 CLT – é bilateral (empregado (pessoa física ou natural) => empregador (empresa individual
ou coletiva)).
Art. 480 CLT - o empregado que rompe o contrato a termo tem que indenizar o empregador os pelos
prejuízos causados.
§ 1º - é no máximo metade do período que faltava.
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Clausula Assecuratória do direito recíproco de rescisão antecipada.
É uma claúsula que assegura empregado/empregador a rescindir o contrato antes do termo. Se existir
está claúsula, dá-se o aviso prévio, uma vez que não se paga metade do que devia nem se indeniza o
prejuízo.
Jornada de Trabalho
Art. 7º, XIII CRFB/88
8 horas diárias e 44 horas semanais => jornada integral
• Possibilidade de contratação por tempo parcial – trabalha-se no máximo 25 horas semanais (art. 58
A)
• Quem é do tempo integral pode passar para o parcial, desde que com aquiescência do
empregador e que esteja previsto em AC ou CC.
• Ganha proporcional aos funcionários quer trabalham por jornada integral.
• Férias – período de acordo com a jornada trabalhada. (Art. 130 A)
Suspensão Disciplinar = falta injustificada (toda vez que é descontado aquele dia).
Direito Coletivo
As centrais sindicais não são relacionadas no Âmbito do Direito do Trabalho como ente qualificador
para defesa do interesse dos trabalhadores. Podem ser reconhecidas no Direito Civil.
Princípios:
a) Da Unicidade Sindical – não é possível criar mais de um sindicato para a mesma categoria na
mesma base territorial – Município.
b) Da Liberdade Sindical – não há mais a intervenção do Poder Público na organização ou
funcionamento do sindicato. Sua participação limita-se ao registro para garantir o princípio
anterior. Ninguém é obrigado filiar-se ao Sindicato.
Obs.: Os dirigentes sindicais quando representantes dos empregados são detentores de estabilidade.
Na garantia de emprego o empregado só pode ser dispensado por justa causa.
Na estabilidade, não adianta só o empregador apurar a justa causa, é necessário uma ação na Justiça
do Trabalho chamada de Inquérito Judicial (ação proposta pelo empregador para apurar justa causa
de empregado estável), que é necessário para:
– Estável Decenal – art. 492 CLT – (não existe na prática, após 10 anos, só poderia ser mandado
embora por justa causa),
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– Dirigente Sindical – art. 8º, VIII CRFB/88 e art. 543, §º3º CLT – (que é estável desde o registro
da candidatura até 1 ano após o mandato);
– Diretor eleito da Cooperativa – art 55 lei 5764/71 equivale ao art. 543, §º3º CLT
Quando o estável é demitido sem a observância da Justa Causa, cabe Reintegração; a indenização é 2º
opção – quando o juiz decide. A indenização são os salários aos quais teria direito no período em que
foi mandado embora.
Revisão - Art. 873 CLT – Ação de Revisão, após um ano de vigência do dissídio.
Emenda 45 – para entrar com o Dissídio tem que ter comum acordo art. 114, § 2º CRFB/88.
Só é exigido nos dissídios de natureza econômica; existe esse outro dissídio que é de natureza Jurídica
(só serve para aplicara lei).
Onde está o Ato Normativo do Poder Judiciário? É o dissídio de Natureza Econômica.
GREVE
O Art. 9º CRFB/88, autoriza a greve. É necessário uma lei que regulamente – Lei 7783/89
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– O empregador deve ser avisado em regra em 48 horas; se o serviço for essencial – 72 horas. Arts.
3º e 13 Lei 7783/89
– O serviço essencial deve garantir o mínimo para a população.
– O contrato fica suspenso na greve, não são percebidos na greve.
– Se for julgado e o juiz mandar pagar salários não foi suspenso o contrato, foi interrompido
– Não pode haver dispensa nem contratação - Arts. 7º Lei 7783/89
– No caso de serviços essenciais, pode haver contratação. Acabando a greve, o substituto é demitido
e o funcionário retorna.
– LOCK OUT – é paralisação do empregador que obsta a negociação de reivindicações dos
empregados. Arts. 17 Lei 7783/89.
– Militar tem proibição expressa à greve.
- Cada turma do TRT é composto de 5 desembargadores, quorum mínimo de 3 desembargadores
– Cada turma do TST é composto de 5 desembargadores, quorum mínimo de 3 desembargadores
– O STF tem competência para julgar recursos da Justiça do trabalho, mas não é Órgão da mesma.
– Antes da EC 24/99 existiam as juntas de conciliação e julgamento, que eram compostas pro 1 juiz
togado e 2 juizes classistas (que eram leigos).
– Onde não há vara do trabalho, o juiz responsável será o juiz da vara cível, no entanto, o recurso
será julgado pelo TRT – art. 112 CRFB/88.
Ações de Competência Originária da Vara
– Reclamação Trabalhista;
– Inquérito Judicial;
– Notificação Judicial;
– Protesto Judicial;
– Ação de Execução de Título ExtraJudicial
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– A presidência é composta pelo Presidente e Vice Presidente; a Corregedoria tem o Corregedor e o
Vice Corregedor.
– Atribuições do Presidente – art 21 e 25 RI; do Vice-Presidente – art. 30 RI
– Órgão do Pleno – todos os desembargadores fazem parte. Tem atribuição de aprovar e modificar o
RI. Elege e dá posse ao Presidente e Vice- Presidente e ao Corregedor e seu Vice; e aprova o RI –
art. 14 RI
Fora do âmbito da Justiça. É necessária a passagem por ela (Comissão) antes do ingresso na JT. Se o
termo de acordo não for cumprido, cabe Ação de Execução de Título Executivo Extrajudicial. Se não
houver acordo é emitida uma Declaração de Tentativa Frustrada de Conciliação. Se o acordo não for
feito integralmente, o termo de acordo é emitido com ressalvas. Por causa da Prescrição de 2 anos
(Bienal ou Extintiva) o prazo do processo fica suspenso (prazo prescricional) quando está na CCP.
MS – julgada por seção
Da sentença do MS cabe Recurso Ordinário
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O recurso é reexame da Matéria, que tem 2 juízos de admissibilidade:
Juízo A QUO – aquele que deu a decisão;
Juízo A QUEM – aquele que vai examinar
– Recurso Ordinário - da Vara para o TRT. Revisa tanto a matéria de Fato quanto de direito. Prazo
de 8 dias.
Procedimento sumaríssimo: ação ate 40 salários mínimos. O recurso ordinário neste procedimento
é distribuído diretamente para o Relator dispensando o Revisor. O Relator só pode ficar com o
processo por 10 dias e inclui em pauta para julgamento. O MPT se manifesta no julgamento,
verbalmente.
No julgamento do recurso, dá-se o acórdão. No procedimento sumaríssimo basta a
fundamentação e o dispositivo. Se for mantida a decisão do juízo a quo é emitida uma Certidão
dizendo que a decisão foi mantida e por isso lavra-se o acórdão. Art. 895 (RO), § 1º (procedimento
sumaríssimo) CLT
- Recurso de Revista – do TRT para o TST – para exame de matéria de direito. Típica da Justiça do
Trabalho. Prazo de 8 dias. São três matérias de Direito.
Ofensa a lei
Ofensa a CRFB/88
Divergência Jurisprudencial
Tem relevância de caráter social, político, jurídico ou econômico.
Princípio da Transcendência – dar prioridade a essas matérias (relevância) – art. 896 A CLT
No sumaríssimo só entra ofensa a CRFB/88 e divergência com súmula do TST – há restrição de
matéria.
SUCEDÂNEO = EQUIVALENTE
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