Cildo Campos Meirelles (Rio de Janeiro RJ 1948). Artista multimídia. Inicia seus estudos em arte em 1963, na Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília,
Inserção em circuíto ideológica projeto Coca Cola
Fruto das experiências de Hélio Oiticica (1937 - 1980) com a comunidade da Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira, no Rio de Janeiro, o Parangolé é criado no fim da década de 1960.
Cildo Campos Meirelles (Rio de Janeiro RJ 1948). Artista multimídia. Inicia seus estudos em arte em 1963, na Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília,
Inserção em circuíto ideológica projeto Coca Cola
Fruto das experiências de Hélio Oiticica (1937 - 1980) com a comunidade da Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira, no Rio de Janeiro, o Parangolé é criado no fim da década de 1960.
Cildo Campos Meirelles (Rio de Janeiro RJ 1948). Artista multimídia. Inicia seus estudos em arte em 1963, na Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília,
Inserção em circuíto ideológica projeto Coca Cola
Fruto das experiências de Hélio Oiticica (1937 - 1980) com a comunidade da Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira, no Rio de Janeiro, o Parangolé é criado no fim da década de 1960.
Cildo Campos Meirelles (Rio de Janeiro RJ 1948). Artista multimdia. Inicia
seus estudos em arte em 1963, na Fundao Cultural do Distrito Federal, em Braslia, Insero em circuto ideologica projeto Coca Cola Em plena ditadura militar Cildo Meireles aplicava decalques em silk-screen em garrafas retornveis de Coca Cola. Elas voltavam circulao uma mensagem que questionava o regime ou mesmo com instrues para fazer um coquetel molotov. Nas garrafas vazias as mensagens ficavam praticamente invisveis. Quando as garrafas voltavam circulao, traziam as mensagens bem visveis para os consumidores do produtoCildo de Duchamp.
Em
vez de
Meireles deu continuidade trolagem
simplesmente
tomar
um
objeto
produzido
industrialmente (o mais clebre exemplo: A Fonte) e cham-lo de arte ao
coloc-lo no museu, num salo ou em uma galeria, ele interviu no objeto e recolocou-o em seu circuito industrial, sendo
A obra Inseres em Circuitos Ideolgicos: Projeto
Cdula, Cildo Merelis, 1970
Quem matou Herzog?
A pergunta estampada na cdula de um cruzeiro provocou desconforto na poca da ditadura militar brasileira. A obra Inseres em Circuitos Ideolgicos: Projeto Cdula, do artista Cildo Meireles, transitava livremente no circuito monetrio: mensagens contra o governo ditatorial e o autoritarismo eram
carimbadas em bilhetes de dinheiro e devolvidas circulao. A incmoda
frase Quem matou Herzog? fazia uma referncia explcita s causas no esclarecidas da morte do jornalista Vladimir Herzog, detido pelos rgos de represso poltica. A mensagem annima e crtica nos anos 70 perturbava o controle de informao e deslocava o lugar da arte. No projeto, o artista dispunha de instrues para a reproduo do gesto e declarava: a reproduo dessa pea livre e aberta a toda e qualquer pessoa. No entanto, se nos anos 70 a cdula de um cruzeiro valia pouco ou quase nada, atualmente o trabalho de Cildo Meireles tem muito valor no mercado de arte. A postura dele clara: Nunca tive a inteno de comercializar esses bilhetes
Hlio Oiticica o Parangol
Fruto das experincias de Hlio Oiticica (1937 - 1980) com a comunidade da
Escola de Samba Estao Primeira da Mangueira, no Rio de Janeiro, o Parangol criado no fim da dcada de 1960. Considerado por Hlio Oiticica a "totalidade-obra", o ponto culminante de toda a experincia que realiza com a cor e o espao. Apresenta a fuso de cores, estruturas, danas, palavras, fotografias e msicas. Estandartes, bandeiras, tendas e capas de vestir prendem-se nessas obras, elaboradas por camadas de panos coloridos, que se pem em ao na dana, fundamental para a verdadeira realizao da obra: s pelo movimento que suas estruturas se revelam. Os Parangols ampliam a participao do pblico na medida em que sua ao no est mais restrita ao manuseio, como nas obras anteriores. Eles pressupem a transformao na concepo do artista, que deixa de ser o criador de objetos para a contemplao passiva e passa a ser um incentivador da criao pelo pblico. Ao mesmo tempo que pressupe uma transformao no espectador, dado que a obra s acontece com sua participao. Trata-se de deslocar a arte do mbito intelectual e racional para a esfera da criao, da participao.