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nIADIA WIAA Sexta-feira, 18 de Mai de 2005 NA DepIID| IAA WP het Vis IVA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste mimero — Kz: 90,00 “Toda a correspondéncis, quer oficial, quer ASSINATURAS (0 prego de cada lina publicada nos Dirios rwlutiva & amincio © assinaturas do “Didrio. da ‘Amo | ca Rapin © 2° sbrion 6de Kuz 75.000 porn a ‘As us séies Kz: 365 750,00 | 3" série Ku: 95,00, avrexcido do respectivo Republica», deve ser dirigida & Imprensa . ide do respect ALS sétie Kr: 21475000 | imposto do selo, dependendo a publicagio da, Nacional — EP. em Luanda, Caixa Postal 1306 Kz: 112 250.00 | 3+ série de depésto previo aeectuar na Tesourara, End, Teles: «dmprensay ABtsciie Ke: 87060,00 | da tmprensa Nacional —E.P SUMARIO reconhecida em qualquer circunstincia, ¢ muito mais ainda, na condigao particular de recuperagio em que Conselho de Ministros se encontra a economia do Pais Decreto n.* 905: Cia, sob tuteta do Ministgrio dus Finangas, 2 Comissio do Mercado de Capitais, designadamente CMC € aprova o seu estatuto orginico, Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural Despacho n° 26/05: Extingue 2 Empresa de Prestagdo de Servigos & Agricultura, Pecuétia ¢ Silvicultura da Lunda-Sul, Unidade Econémica Bstatal — AGRISER-ULEE, e cria a comissie liquidatiria da empress ora extinta CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.* 9/05 de 18 de Margo A Repiblica de Angola, inserida nas regides econémicas da Africa Central e Austral, ndo pode ficar indiferente aos esforgos integrados para o alcance dos objectivos que subscreveu, no interesse de reduzir € climinar a miséria € a pobreza através da promogio do crescimento e do desenvolvimento. O desenvolvimento econémico ¢ social sustentivel, que se propée alcangar a Nagao Angolana, requer do Estado uma visio estratégica conjuntural que prioriza a reestruturagao do sistema financeiro da economia angolana, Nesta conformidade, a implementagdo do Mercado de Capitais em Angola é uma exigencia que satisfaz. a necessidade de recursos para 0 financiamento do crescimento ¢ desenvolvimento econé- mico téo desejados pelo Estado. Esta perspectiva & ligados & reestruturagdo e modernizagao do Sistema Financeiro Nacional com os respeitantes & actualizagiio da legislagio econdmica e a criagdo de dispositivos normativos de forma a permitir uma verdadeira modernizagio do Sistema Financeiro Nacional ¢ das Finangas Empresariais; Necessitando o Estado Angolano de criar as instituigdes especificas de um Sistema Financeiro modemo, visando a implementagdo de um Mercado de Capitais em Angola; Nos termos das disposigies conjugadas da alfnea h) do artigo 110° ¢ do artigo 113.°, ambos da Lei Constitucional, © Governo decreta 0 seguinte: Artigo 1° - B criada, sob a tutela do Ministério das Finangas, a Comissiio do Mercado de Capitais, designada abreviadamente CMC, Orgio de Supervisio do Mercado de Capitais, dotado de personalidade juridica e autonomia administrativa, financeira e patrimonial, que se rege pelo disposto no estatuto anexo ao presente decreto e do qual € parte integrante, Art. 2.° — EB aprovade o quadro de pessoal e 0 organigrama da Comissio do Mercado de Capitais, anexo ao presente decreto, do qual fazem parte integrante. Art, 3.° — As diividas ¢ omissées suscitadas da interpretagao e aplicagao do presente decreto sio resolvidas ‘em Conselho de Ministros. 638 DIARIO DA REPUBLICA Amt. 4° —O presente decreto entra em vigor na data da sua publicagio. Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 29 de Outubro de 2004, Publique-se. O Primeiro Ministro, Fernando da Piedade Dias dos Santos. Promulgado aos 22 de Margo de 2005. Presidente da Repiiblica, José Eouaoo pos Sawtos. . ESTATUTO ORGANICO DA COMISSAO DO MERCADO DE CaPITals CAPITULO 1 ‘Comisso de Mercado de Capitais SECGAO I ‘Da Denominagiio, Natureza e Composigio ARTIGO 1? (Denominagéo e natureza) ‘A Comissio do Mercado de Capitais (CMC) é uma pessoa colectiva de direito puiblico, dotada de autonomia administrativa e financeira e de patriménio proprio, sujeita A tutela do Ministério das Finangas. ARTIGO 2° (ede e ambito) ‘A Comissio do Mercado de Capitais (CMC) tem a sua sede em Luanda e exerce a sua actividade em todo 0 territ6rio nacional. ARTIGO 3° (Regime) ‘A Comisstio do Mercado de Capitais (CMC) rege-se pela Lei dos Valores Mobilidrios, pelo presente estatuto € pelo seu regulamento interno, bem como no que nao for especialmente regulado, exclusivamente pelo regime jurfdico e financeiro aplicavel aos Institutos PSblicos. ARTIGO 4° ‘(Mandato) Os membros da Comissiio do Mercado de Capitais (CMC) tém um mandato de cinco anos, podendo ser renovavel no mais do que cinco vezes. SECGAO It Das Atribuigdes, Jurisdigio e Competéncia ARTIGO 5° (Ateibuigdes) 1, Constituem atribuigdes da Comissao do Mercado de Capitais (CMC), nos termos € dentro dos limites estabelecidos no presente diploma, a regulagio, supervisao, fiscalizagdo © promogio do mercado de capitais ¢ das actividades que envolvam todos os agentes que nele intervenham, directa ou indirectamente, tendo em vista a realizagio dos seguintes objectivos: a) estimular a formagio da poupanga e a sua +») promover a organizagdo e funcionamento regular e eficiente do mercado de capitais; ) assegurar a transparéncia do mercado de capitais € das transacgdes que nele se efectuam,; 4) assegurar aos investidores ¢ intermediérios financeiros em geral uma informagio sufi ciente, veridica, objectiva, clara, acessivel atempada sobre os valores mobilidrios, as entidades que 0s emitem e as transacgdes que silo efectuadas. 2, Cabe ainda A Comissio do Mercado de Capitais (CMC): 4) assessorar 0 Ministro das Finangas em todas as matérias relacionadas com os mercados de capitais; +b) assegurar a cooperaglo com as autoridades congéneres de todos os pafses do mundo; ¢) desempenhar as demais fungdes que the forem acometidas por lei. ARTIGO 6° Gurls) 1. A Comissio do Mercado de Capitais (CMC) tem jurisdigo em todo o territério nacional e a ela ficam sujeitos os intervenientes do mercado de capitais com excepgdo do Estado enquanto emissor. 1 SERIE — No 33 — DE 18 DE MARCO DE 2005 2, Sempre que as pessoas ou entidades referidas no 1 1 se encontrem também sujeitas A supervisdo, regulagdo ou fiscalizagio de outras autoridades, deverfio estas e a Comisstio de Mercados de Capitais (CMC) coordenar entre si fa prossecugdo das suas atribuigdes de modo a evitar conflitos de competéncia, ARTIGO 7° (Poderes de regulagio) 1. Na prossecugio das suas atribuigées de regulago do mercado de capitais compete & Comissio do Mercado de Capitais (CMC): 4) expedir normas ¢ regras técnicas necessérias a aplicagdo das leis sobre o mercado de capitais 2 as actividades que nestes se desenvolvern; 4) propor a0 Ministro das Finangas os projectos de diplomas legais que considere indispenséveis para o exercicio du regulacao, 2. As disposigdes e regras emanadas pela Comisso do Mereado de Capitais (CMC) nos termos da alinea a) do ‘némero anterior terdo denominagio de regulamentos da Comisséio do Mercado de Capitais (CMC), devem indicar expressamente as normas legais em cujo Ambito, ou a0 abrigo das quais a sua emissio tem lugar, € sio obriga- ‘oriamente publicadas no botetim da Comisséo do Mercado de Capitais (CMC). ARTIGO 8° (Poderes de supervisio) 1, No desempenho das suas atribuigdes de supervisao, compete & Comissiio do Mercado de Capitais (CMC) a superior orientagéo © coordenagao dos mercados de capitais, nomeadamente: 4) autorizar 0 funcionamento das Bolsas de Valores; ) exercer as fungbes de supervisto nos termos da Lei dos Valores Mobilirios; ©) aprovar ox regulamentos internos dos centros de transacgdo de valores mobiliérios, dos fundos de garantia previstos na Lei de Valores Mobiligrios € das demais normas auto- regulamentares das entidades intervenientes no mercado de capitais; 4) substituie-se as entidades gestoras e operadoras do referido mercado sempre que neles se verifiquem situagdes anémalas essas entidades nao tomem, depois de notificadas para 0 fazerem, as medidas que o interesse publico e a defesa dos investidores imponhat 639 ©) editar regularmente um boletim destinado publicagao obrigatéria de regulamentos, instrugées, decisdes ¢ quaisquer documentos ou informagdes legalmente sujeitos a essa forma de divulgagao, 2. As disposigdes emanadas pela Comissio do Mercado de Capitais (CMC) nos termos do n.° | do presente artigo terdo a denominagio de resolugdes da Comissdo do Mercado de Capitais (CMC), devem indicar expressamente ‘as normas legais em cujo Ambito, ou ao abrigo das quais a sua emissdio tem lugar, ¢ so obrigatoriamente publicadas no boletim da Comissio do Mercado de Capitais (CMC), ARTIGO 97 (Podores de fsealzag 0) 1. No desempenho das suas compete 4 Comissaéo do Mercado de Capit atribuigdes de fiscalizagao, is (CMC): 4@) fiscalizar a adequagao da estrutura, a eficiéncia e regularidade do funcionamento do mercado de capitais, tendo em conta as obrigagées das entidades responséveis pela sua organizagdo ‘gestio; ) instaurar e instruir os processos disciplinares resultantes da violagdo, pelas pessoas € entidades submetidas & sua jurisdigao, das disposigdes legais ¢ regulamentares, ou das obrigagdes referidas nas alineas precedentes, & aplicar aos infractores as multas e quaisquer outras sangBes a que houver lugar; ©) instaurar inguéritos para averiguagao de infracedes de qualquer natureza cometidas no ambito do Mercado de Capitais, ou que afectem 0 seu normal funcionamento, incluindo delitos de manipulagao do mercado, abuso de informagio, violagdo de segredo profissional outros de natureza semelhante: d) notificar as entidades competentes de investi- gacdo criminal sempre que haja indicios de crime contra o mercado. 2. Em complemento das fungdes de fiscalizagao a seu cargo, organizaré a Comissio do Mercado de Capitais (CMC) um servico especial destinado a receber as dentincias ou queixas que Ihe sejam apresentadas pelos investidores ¢ por quaisquer outros interessados, respeitantes a actos ou situagdes ilegais ou irregulares verificados no mercado de capitais, dando-lhes 0 seguimento que em cada caso for apropriado. 3. As disposigdes e regras emanadas da Comisszio do Mercado de Capitais (CMC) nos termos das alfneas b) € ¢) don.” | do presente artigo terdo a denominagio de instrugées da Comissiio do Mercado de Capitais (CMC), devem indicar expressamente as normas legais em cujo re Ambito ou ao abrigo das quais a sua emissao tem I sto obrigatoriamente publicadas no boletim da Comissio do Mercado de Capitais (CMC). ARTIGO 10° (Promogio do mercado) Na prossecugio das suas atribuigdes de promogiio do mercado, compete & Comissio do Mercado de Capitais (CMC) contribuir para o desenvolvimento do Mercado de Capitgis e. em especial, promover, desenvolver, por si propria, ou em colaboragio com outras \sdes, acgdes de formagio € outras iniciativas semelhantes destinadas, nomeadamente: cemtivar ow entidades, estudos, publi 4) 4 estimular a api em valores mol io da poupal lidrios; b) a fomentar a expanso ordenada e 2 integragio do mercado de capitais € 0 constante aperfeigoa- mento € modernizagao das suas estruturas € sistemas opera cficiéneia, transparéncia credibilidade: ©) a difundir e esclarecer, junto de todos os agentes que no mercado intervém, as normas legais, regulamentares, deontolégicas, operacionais técnicas que regem a estrutura c funcionamento dos mercados referidos. ionais, prat ARTIGO 11." (Cooperagio internacional) 1, Compete & Comissio do Mercado de Capitais (CMC) assegurar a cooperagio com as autoridades congéneres de todos os paises do mundo, cumprindo todas as obrigaydes dela derivadas e trocando com as autoridades referidas as informagies necessirias 2. A cooperagio a que se refere o mimero anterior, quando no resulte de disposigdes legais ou de convengio internacional, podera ser estabelecida de modo geral mediante acordos de informagio mutua celebrados pela Comissio do Mercado de Capitais (CMC) com essas autoridades ou estipulada caso a caso. 3. Compete A Comisséio do Mercado de Capitais (CMC) cooperar com as organizagées internacionais de que seja ‘membro. DIARIO DA REPUBLICA CAPITULO TI Dos Orgios da Comissio do Mercado de Capitats ARTIGO 12° (Grpi0s da Comissao do Mercado de Capitais (CMC) Sto Grgios da Comissio do Mercado de Capitai (CMC), 0 Conselho de Administragao, 0 Consetho Consultive ¢ © Conselho Fiscal. SECERO 1 Do Conscho de Administragio SUBSECCAO I ‘Composicio, Competéncias, Estatuto ¢ Retmiiies ARTIG 13° (Composigio) 1.© Consetho de Administragio tem a seguinte compo- sigio: 6) administrador para a Area de Estudos e Coope- ragio; ¢) administrador para a Arca de Emiss mentos; d) administrador para a Area de Supervisiio ¢ Con- tencioso: ¢ e) administrador para a Area Administrativa & Finaneeira, 2. Os Membros do Conselho de Administragao sao homeados pelo Consclho de Minisiros sob proposta do Ministro das Finangas de entre pessoas com reconhecida competéncia nas matérias incluidas nas atribuigoes da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) e com compro~ vada idoneidade, ARTIGO 142" (Competéncias) Compete ao Conselho de Administragdo exercer todos 08 poderes ¢ praticar todos os actos acometidos & Comissio” do Mercado de Capitais (CMC) pelo presente diploma ou por quaisquer outros diplomas legais © ainda: 4) elaborar 0 Plano Anual de Actividades, 0 orgamento da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) para submeté-lo & aprovagio do Ministro das Finangas, apés parecer do Conselho Fi I SERIE — N.° 33 — DE 18 DE MARCO DE 2005 ) propor a politica geral da Comissio do Mercado de Capitais (CMC), no quadro das suas atribuigdes; c) cumprir e fazer cumprit as deliberagdes € decisoes do Governo € do Ministro das Finangas, tomadas ao obrigo do exercicio da tutela; ) contratar com terceiros a prestagao de quaisquer servigos 4 Comissio do Mercado de Capitais (CMC) com vista ao adequado desempenho das suas atribuigdes: ¢) gerir 0s recursos humanos e patrimoniais da ‘Comissdo do Mercado de Capitais (CMC); Pf) deliberar sobre a aquisigao, alienagdo ou aluguer de bens méveis ¢ arrendamento de iméveis destinados a0 equipamento e funcionamento da 2 Comission da Mercada de Capitais (CMC), respectivamente; 4g) arrecadar as receitas e autorizar a realizagio das despesas da Comissio do Mercado de Capitais «cMc), fh) elaborar o relat6rio da actividade desenvolvida pela Comissio do Mercado de Capitais (CMC) em cada exercicio, o balango ¢ as contas anuais de gestio e submeté-los, até 31 de Margo do ano seguinte, ao Ministro das Finangas, acompanhado de prévio parecer do Conselho Fiscal; ‘) preparar o relatério sobre a situagio dos mercados, de capitais; {)) aprovar os regulamentos outros actos norma- tivos, bem como exercer os poderes conferidos por lei & Comissio do Mercado de Capitais (cmc). ARTIGO 15° (Estatuto ¢ remunerasio dos membros do Conselho e Aduainistragio) 1, Sem prejuizo do que dispBem os niimeros seguintes, ‘0s membros do Conselho de Administragio da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) ficam sujeitos ao estatuto do gestor piiblico. 2. Enquanto membros do Conselho de Administragao ficam impedidos de: a) exercer qualquer outra fungSo piiblica ou activi- dade profissional; ) realizar, por conta prépria ou no interesse de terceiros, directamente ou por interposta pessoa, quaisquer operagées sobre valores mobilidrios. 1 3. Exceptua-se do disposto na alinea a) do nimero anterior a actividade docente ou outra desde que autorizada pelo Governo através do Ministro das Finangas, 4) as operagdes sobre fundos piiblicos ¢ privati- zagies; 1b) a venda de quaisquer outros valores mobiliérios de que os membros do Conselho de Adminis- tragio sejam titulares & data da sua nomeagio, ‘ou que posteriormente adquiram por heranga, ou legado, ou em virtude do exercicio de direitos inerentes aos valores que em cada momento integrem 0 seu patriménio. 5. Os Membros do Conselho de Administracao terio, remuneragées € regalias legalmente admitidas para os membros dos Conselhos de Administrago dos Fundos Auténomos, Bancos ¢ demais Instituigdes Financeiras. ARTIGO 16° (Reunides e deliberagées) 1, © Conselho de Administragao reuniré, ordinaria- mente, com a periodicidade que no regulamento interno se fixar, e, extraordinariamente, sempre que 0 seu presidente ‘a convoque, de sua iniciativa, ou a pedido dos membros do Conselho de AdministragS0 ou do Conselho Fiscal. 2. Dependem dos votos favoraveis da maioria dos membros do Conselho de Administracao, incluindo obrigatoriamente o do Presidente, quando 0 mimero desses votos no for superior a trés, as deliberagées que tenham por objecto a aprovacio de documentos a emitir pela Comissiio do Mercado de Capitais (CMC) de projectos de diplomas legais a apresentar a0 Governo. SUBSECCAO II Organtzaio dos Servigos e Responsabilidades ARTIGO 17° {Presidente do Conselhe de Administrasaio) © Presidente do Conselho de Administragéo dirige todas as actividades ¢ servigos da Comisséo do Mercado de Capitais (CMC) competindo-I a) obrigar e representar a Comissiio do Mercado de Capitais (CMC) em actos de qualquer natureza; +) convocar 0 Conselho Consultivo e 0 Conselho de ‘Administragio, presidindo as suas sessbes; ©) promover, quando julgar necessrio, a convo- cago do Consetho Fiscal; 642 4) aprovar o Regulamento Intemo da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) apés apreciagao pelo Conselho Consultivo e a estruturago dos servigos internos; ¢) indicar um dos membros do. Conselho de Administragio para o substituir nas suas auséncias ou impedimentos. ARTIGO 18* (Gabinete de Estudos e Cooperagio) Ao Gabinete de Estudos e Cooperagio compete designadamente: @) garantir as relagées institucionais da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) cori outros ‘organismos; * ‘b) promover o mercado, marketing ¢ a educagdo do consumidor; ¢) produzir informagdes, estudos ¢ anélises do mercado, ARTIC 199 (Gabinete de Emissies e Investimentos) Ao Gabinete de Emissées Investimentos compete designadamente: 4) acompanhar as emissGes no mercado de acgdes € analisar os respectivos prospectos para submeté-los a aprovagdo da Comissio do Mercado de Capitais (CMC); +) acompanhar as emissdes de valores mobiliérios representativos de divida e analisar os respec- tivos prospectos para submeté-los a aprovagio da Comissio do Mercado de Capitais (CMC); ©) supervisionar 0 Mercado de Produtos Derivados e dar parecer aos pedidos de emisso de valores derivados antes da aprovagdo dos mesmos pela ‘Comissdo do Mercado de Capitais (CMC). ARTIGO 20° (Gabinete de Supervisio e Contencioso) Ao Gabinete de Supervisio e Contencioso compete designadamente: @) garantir o registo central de valores mobiliérios e promover o arquivo da documentacao da ‘Comissio do Mercado de Capitais (CMC); >) preparar as normas, os regulamentos ¢ outros documentos oficiais da Comisso do Mercado de Capitais (CMC) para publicagao no boletim; DIARIO DA REPUBLICA ©) fiscalizar 0 cumprimento da lei no mercado de capitais, registar as reclamagdes que surjam ¢ dirigir os processos de contencioso que existam; 4) preparar os certificados de licenciamento operagio dos intervenientes no mercado de capitais apés confirmagao de todos os + requisitos necessérios. ARTIGO 21° (Gabinete Administrative e Financelro) Ao Gabinete Administrativo ¢ Financeiro compete designadamente: 4a) gerir as finangas da Comissao do Mercado de Capitais (CMC) e efectuar a respectiva contabilidad ) administrar 0s recursos humanos e patrimoniais; c) manter € controlar os sistemas ¢ tecnologias de informag: 4) elaborar 0s relat6rios e contas da Comissio do Mercado de Capitais (CMC). SECGAO Ut Do Cansetho Consultivo ARTIGO 22° (Natureza e competéncias) 1. O Conselho Consultivo da Comissio do Mercado de Capitais € um 6rgao de consulta e assessoria multi-sectorial do Consetho de Administragao e tem como objectivo: 4) pronunciar-se sobre as propostas de politica do Governo relativas ao Mercado de Capitais; b) dar parecer a diplomas legais relacionados a0 Mercado de Capitais, ou que tenham grande influéncia sobre o mesmo; ©) apreciar a situacio e evolugdo do Mercado de Capitais; ) aconselhar © Conselho de Administragio sobre acgdes a desenvolver no ambito das suas fungées. 2. Os membros do Conselho Consultivo sio nomeados por despacho do Ministro das Finangas. ARTIGO 23° (Composigio) 1. © Conselho Consultivo da Comissdo do Mercado de Capitais tem a seguinte composiggo: 1 SERIE — N.° 33 — DE 18 DE MARCO DE 2005 4@) Presidente do Conselho de Administragdo, que 0 preside; ) Director Nacional do Tesouro; c) Director Gerai do instituto de Supervisao de Seguros, ISS; 4) Director da Superviséo Bancéria do Banco Nacional de Angola, B.N.A. 2) Director Geral do Instituto Angolano de Partici- pages do Estado, IAPE: ‘f) Presidente da Associagdio Angolana de Bancos; 8) Presidente do Conselho de Administragao da Bolsa de Valores, Mercadorias ¢ Futuros; h) representantes das sociedades sorretoras ¢ distribuidoras de valores: {) representante das empresas gestoras de fundos de ‘»_ investimentos; 4) representante dos profissionais de investimento; k) representante dos profissionais de auditoria € contabilidade. 2. Além do Presidente do Conselho de Administragio da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) participa sempre nas reunides do Conselho Consultivo da Comissio do Mercado de Capitais (CMC), mas sem direito a voto, pelo menos um dos membros do Consetho de Admi- nistragio, por este designado, de acordo com a natureza das ‘matérias a tratar. 3. Os membros do Consetho Consultivo da Comisstio do Mercado de Capitais (CMC) terdo direito a uma remuneragao por cada reunido ordindria em que participem, em montante a fixar pelo Ministro das Finangas. ARTIGO 24° (Reunises) 1. O Conselho Consultivo da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) retine ordinariamente com periodicidade trimestral ¢ extraordinariamente sempre que convocado pelo respectivo presidente, de sua iniciativa, ou a pedido da maioria dos seus membros. 2. O Conselho de Administragao assegura 0 servigo de secretariado produzindo 0 expediente necessdrio a0 bom funcionamento do Consetho Consultivo. 3, Por cada reuniado do Conselho Consultivo é lavrada uma acta assinada pelo presidente e pelo secretério designado pelo Conselho de Administrago. SECCAO II + Do Consetho Fiscal ARTIGO 25° (Composigéo) 1, © Conselho Fiscal € composto por um presidente e quatro vogais nomeados pelo Ministro das Finangas, tendo a seguinte composig! 4) representante de uma sociedade de contabilidade e auditoria legalmente registada; +) representante de uma empresa do sector da pres- tagdo de servigos; c) representante de uma empresa do sector da indiistria, ou do comércio, ou da agricultura ou das pescas. 2. © Conselho Fiscal é presidido rotativamente pelos seus membros por um perfodo de um ano, observando a ‘ordem estabeiecida no mimero amerior. 3. Os Membros do Conselho Fiscal terfo direito a uma remuneragio por cada reunido ordindria em que participem, em montante a fixar pela Comissio do Mercado de Capitais (CMC). conformne o seu orgamento. ARTIGO 26° (Reunites ¢ deliberagies) 1. © Consetho Fiscal da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) retine ordinaiamente com poriodicidade mensal ¢ extraordinariamente sempre que convocado pelo seu presidente, de sua iniciativa, ou a pedido da maioria dos seus membros, ou do Presidente do Conselho de Administragéo, 2, Por cada reunido do Conselho Fiscal é lavrada uma acta assinada por todos os seus membros presentes. ARTIGO 27° (Competéacias) <1. Compete ao Conselho Fiscal: a) acompankar € controlar a gestio financeira da Comissio do Mercado de Capitais (CMC); +) apreciar e emitir parecer sobre 0 orgamento anual € 08 orgamentos suplementures da Comissav do Mercado de Capitais (CMC); ©) apreciar e emitir parecer sobre o relatério de actividade e contas anuais da Comisséo do Mercado de Capitais (CMC); DIARIO DA REPUBLICA 4) examinar a contabilidade da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) 0 cumprimento das disposigbes legais e dos regulamentos internos aplicveis nos dominios orgamental, contabilfstico e de tesouraria; @) informar 0 Conselho de Administracio sobre as acgdes de verificagdo, fiscalizacao e diligéncias que tenham efectuado, assim como os seus resultados e participar aos Grgios competentes ‘as irregularidades e inexactidées de que tenham conhecimento; ff) pronunciar-se sobre qualquer assunto da sua competéncia que Ihe seja submetido pelo Conselho de Administragio, 2. 0 Conselho Fiscal pode: a) solicitar ao Conselho de Administragio e aos servigos da Comissdo do Mercado de Capitais (CMC) todas as informagées, esclarecimentos ou elementos necessérios ao bom desempenho das suas fungées; }) solicitar a0 Conselho de Administragio reunides conjuntas dos dois érgaos para andlise de situagdes ou problemas compreendidos no Ambito das suas atribuigdes, cuja natureza importancia o justifique. 3. Sempre que necessério e para o correcto desempenho das suas fung6es, 0 Conselho Fiscal pode fazer-se assistir por auditores externos contratados para o efeito pelo Conselho de Administrago, sob proposta do Conselho Fiscal. SECCAO IV ‘Das Disposigées Comuns Aigo 28° (Consttugo dos érgos da Comissio do Mercado ‘de Capita (CMC) (Os 6rgios da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) consideram-se constitufdos desde que se encontre nomeada a maioria dos seus membros. ARTIOO 29° (Quérum e detiberages) 1. Os 6rgdos da Comisséo do Mercado de Capitais (CMC) s6 podem detiberar validamente com a presenga da maioria dos seus membros. 2. Sem prejuizo do disposto no artigo 14.° e n° 2 do artigo 16.°, as deliberagdes dos Srgios da Comissaio do Mercado de Capitais (CMC) so tomadas por maioria dos votos dos membros que participem nas respectivas reunides, tendo quem as preside voto de qualidade, em caso de empate na votagio. 3. Os membros dos 6rgios da Comisséo do Mercado de Capitais (CMC) nao podem abster-se de votar nas deliberagées tomadas em reunides em que estejam presentes, considerando-se 0 seu siléncio, ou abstengio, como voto favordvel & proposta sujeita A votacko. ARTIGO 30° (Cessasio de fungbes dos membros dos érglos da Comissio do Mercado de Capitals (CMC) 1. Os membros dos érgios da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) cessam 0 exercicio das suas fungdes: 4) por incapacidade permanente ou incompati- bilidade superveniente do titular; b) por rentincia do interessado; ©) por demissio, decidida pela entidade competente para a nomeagio, em caso de falta grave ‘comprovadamente cometida peio titular nu desempenho das suas fungSes ou no cumpri- mento de quaisquer outras obrigagbes inerentes a0 cargo. 2, Serd sempre considerada falta grave nos termos da alfnea c) do némero anterior a violag&o pelos membros do Consetho de Administragao do disposto no n.° 2 do artigo 15° 3. Os membros do Conselho Consultivo e do Conselho Fiscal da Comissio do Mercado de Capitais (CMC), nomeados por indicagio, ou em representugdo de entidades colectivas, podem ser substituidos por despacho do Ministro das Finangas sob proposta das entidades que os propuseram, SECGAO V Do Regime Financeiro ARTIGO 31° (Gestio financeiea) 1, Com excepgio do disposto no mimero seguinte, a ‘gestdo financeira da Comisso do Mercado de Capitais (CMC) rege-se exclusivamente pelo regime juridico aplicével as entidades que revistam natureza ¢ forma juridica de Sociedade Anénima de Capitais Publicos, em tudo 0 que niio for especialmente regulado pelo presente diploma e no regulamento interno da Comissao do Mercado de Capitais (CMC). 1 SERIE. — N° 33 — DE 18 DE MARCO DE 2005 2. O Orgamento da Comissiio do Mercado de Capitais (CMC), que seri elaborado de acordo com o Plano Geral de Contabilidade Empresarial, constara do Orgamento, Geral do Estado. 3. A gestio patrimonial ¢ financeira da Comissio do Mercado de Capitais (CMC) rege-se segundo os prin de direito privado, nao the sendo aplicivel 0 regime geral da actividade financeira dos fundos € servigos autGnomos. 4. © patrimonio inicial da Comissto do Mercado de Capitais (CMC) é constituido pelos bens do Estado afectos aos seus servigos por despacho do Ministro das Finangas, 5, Integram-se no patriménio da Comisstio do Mercado de Capitais (CMC), todos os demais valores a que tenha diteito Of que yenha a adquirir nos termos do presente diploma, 6. A contabilidade da Comissio do Mercado de Capi- tais (CMC) é elaborada de acordo com o Plano Geral de Contabilidade Empresarial, nao sendo aplicdvel 0 regime ARTIGO 32" (Receltas) 1. Cons ituem receitas da Comissio do Mereado de Capitais (CMC): a) as taxas devidas pelas entidades gestoras operadoras dos mercados regulados, sistemas de compensagao ¢ liquidagao de valores mobilidrios; b) as tixas devidas pela autorizagio de valores mobiliirios admitidos & negociagio; c) as taxas devidas por operagdes sobre valores mobilidrios realizadas en mercados organi- zados; d) as taxas devidas pela transmissao de valores: mobilidrios negociados; ) as taxas dos servigos de registo € licenciamento exercido pela Comissio do Mercado de Capitais (CMO), ‘Jas custas de processos administrativos e as mmultas relativas as infracgées sobre a leis 1g) as transferéncias do Orgamento Geral do Estado (GB). ‘hy as receitas provenientes das publicagées; 1) © produto da venda ou assinatura do boletim da Comissfio do Mercado de Capitais (CMC) e de quaisquer estudos, obras ou outras edigdes da ‘sua responsabilidade; 645 J) 0 produto da titulo, de direitos integrantes do seu patri- inénio: k) as receitas decorrentes de aplicagdes financeiras dos seus recursos: ago ou codéncia, a qualquer Das comparticipagdes, subsidios ou donativos que Ihe sejam atribufdos por quaisquer entidades nacionais ou estrangeirass ‘m) quaisquer outras receitas que the sejam atribufdas por le. 2. Os pregos das publicagdes ou assinatura do boletim, estudos, obras € outras edigdes referidas acima, scrao fixados livremente pelo Consetho de Administragio. 3. As taxas referidas non.” 1, qando nao detinidas por lei, sfo fixadas por despacho do Ministro das Finangas sob proposta da Comissio do Mercado de Capitais (CMC). ARTIGO 88° Dexpesas) 1, Constituem despesas da Comi Capitais (CMC): 0 do Mercado de 4a) os encargos correntes com © seu funcionamento; 5b) os custos de aquisigio, investimento © conserva- iio de seu patriménio; ©) 08 subsidios de investigacao ciemtifiea ¢ divul- gagio de conhecimentos sobre valores mobilii- ries e mereados de capitais. seegaO Vi Do Pessout ARTIGO 34° (statute do pessoal e seguranga social) L. Salvo no que de outro modo expressamente se estabelega no presente diploma ou no regulamento interno da Comissio do Mercado de Capitais (CMC), 0 estatuto laboral do pessoal da Comissiio do Mercado de Capitais (CMC) € 6 que resulta da legislaco relativa ao contrato individual de trabalho, sendo as suas remuneracdes xxadas pelo Conselho de Administragio. regalias 2. Os trabalhadores da Comissiio do Mercado de Capitais (CMC) so obrigatoriamente inscritos no Tnstituto Nacional de Seguranga Social ¢ cobertos pela seguranga social public: 646, 3. © Consetho de Administragio pode promover a constituigdo de um fundo de pensdes ou integrar 0 seu pessoal num fundo existente com vista a assegurar ‘complementos de reforma, ARTIGO 35° (Mobilidade) 1. Os funcionérios do Estado, de institutos publicos, bem como os trabalhadores de empresas publicas, poderio ser chamados a desempenhar fungbes na Comisstio do Mercado de Capitais (CMC), em regime de requisigao ou de comissio de servigo, com garantia do seu lugar de origem ¢ dos direitos nele adquiridos, considerando-se o perfodo de requisigdio ou comissdo como tempo de servigo prestado nos quadros de que provenham, 2. Aos funcionérios do Estado, de institutos piblicos que desempenhem fungdes na Comissio do Mercado de Capitais (CMC), nos termos do mimero precedente, continuaré a aplicar-se o regime disciplinar que Ihes é proprio, cabendo, todavia, a Conselho de Administragdo exercer o correspondente poder disciplinar enquanto permanecerem ao set servig SECGAO VIE Disposigdo Final ARTIGO 36° (Segredo profissional) 1, Os membros dos érgaos da Comissao do Mercado de Capitais (CMC), 0 pessoal do seu quadro ¢ as pessoas ou entidades, que Ihe prestem quaisquer servigos, ficam sujeitos a segredo profissional sobre os factos cujo conhecimento thes advenha do exercicio da: s fungdes ¢ ndo podem divulgar nem utilizar em proveito préprio, ou alheio, directamente, ou por interposta pessoa, 0 conhecimento que tenham desses factos, seja para que fim for. 2. Sem prejuizo da responsabilidade civil criminal que dela resulte, a violagdo do dever de sigilo estabelecido no presente artigo, quando cometida por um membro dos Srgiios da Comissiio do Mercado de Capitais (CMC) ou pelo seu pessoal, implica para o infractor as sangdes disciplinares correspondentes a sua gravidade, que podem ir até & demissio, ou a rescisio do respectivo contrato de trabalho, ou de prestagiio de servigos. © Primeiro Ministro, Fernando da Piedade Dias dos Santos. O Presidente da Reptblica, José Epuarpo pos Santos. DIARIO DA REPUBLICA Quadro de pessoal da Comissiio do Mercado de Capitais (CMC) do regulamento que antecede ‘Gaar ac Desai oun Orgdos 4a | Presidente do Conselho de Administrago| 1 Comissaa de | Administrloses 4 Mere. | Conselho Consultive, Capitais (CMC) | Consetho Fiscal. 3 Directores de gabincte 4 Responséveis | Cheles de departamento, 2 Especialisias chete 4 Técnicos | Assossores a stmerisee, | espestalizados ® we Licenciados. 8 Técnicos | Avsistentes adminisratives 6 ‘main | Reecpeionistas. 2 ‘Tesoureira, 1 ‘Auniliares de exeitéio, 2 Auailiares | Motorisas 2 Auniliares de base 4 Tova W Permanentes a O Primeiro Ministro, Fernando da Piedade Dias dos Santos. © Presidente da Repiblica, José EbuARoo pos Santos. Organigrama ‘CONSEILHO DE ADMINISTRAGAO CONSHLHO CONSULTIVO CONSHLHO FISCAL. T casiwere bs] {casmere pe] [Gapinere be] [ cawp stupos & || EMISSOES surerv. || abst coorensgto] | mvesriien. | [coxrenetoso| | emiancrino eartaw. | [ berartam. | [pcranrawt pe anAtist || soctepanes | | suaioico t | | SECRETARIA pe stercapo} | AaeRTAS REGISTO. GbR comune || DeraRtaM. | | oxpanram, |] oepanraye DE COMUNIC. Tapa a0 | [DEINVESTIM,| | pe avvesTic.| | RECURSO tnvesmioos || couecTIVe | | E-coxreNc || Humanos DEPARTAM pe eeracors| | =PARTAM. | | pepartam. |} DePaRTAM. instirucion | [PE YIGILANC,| | eauLacko| | sistemas "coor. | [22 MERCADO| scaLiZ. | | DE INPORM O Primeiro Ministro, Fernando da Piedade Dias dos Santos. O Presidente da Republica, Jost Epuarpo pos SANTOS.

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