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A CHAVE PARA A PROJEGAO CONSCIENTE © ser humano, assim como tudo na natureza, 6 uma fonte inesgotavel de energia. Saber usé-la de maneira coreta com lucidez ea partir da propria vontade — 6 0 primeiro passo para se realizar conscientemente uma viagem astral, a Ha uma energia em todas as pessoas, animais, objetos ¢ am- bientes. Quando alguém a absorve ¢ procura aplica-ta com a forga da propria vontade, aparece a energia da consciéncia propriamente dita, Dos indios aos cientistas, dos ben- feitores da humanidade aos margi- nais, sejam homens, mulheres ow criangas, todos os seres humanos aplicam essa energia comum. A maioria, de modo inconsciente, por uma espécie de parainstinto. Infelizmente, em nossa sociedade 4 ‘cura obbda airaves dos tralanentas ue acupuniura se deve # coreta vuhzacao da energia conscrencial imatura, essa energia fundamental a vida em todas as suas manifesta- ges ainda esta envolvida e masca- rada por mil represses ¢ tabus, populares ¢ cientificos. Ha nomes bonitos ¢ bem so- nantes para identificar a energia humana curativa, tais como ela vi- tal, prana, biofluxo, energia cos- mica, fluido magnético, fogo ser pentino ¢ luz sideral, Afirma-se que tal energia néio pode ser criada nem destruida, mas pode ser captada, projetada, transferida e modulada segundo 108 impulsos dos nossos desejos. O ‘microuniverso consciencial do ho- mem é uma pilha poderosissima de energia. Muitas pessoas andam carregadissimas; com a maioria absoluta, porém, ocorre 0 con- trdrio. O que € mais importante © se faz mais necessisio & accitar isso. Ha quem diga até que somos deuses, Em se falando de energia para empregi-la com resultados construtivos e compensadores, é preciso haver motivago real por parte do interessado. Na Antigiiidade, gregos, egip- cios, hindus e chineses ja tratavam doentes através da imposigao das mios. E qualquer um que for ver- ficar desapaixonadamente 0 as- sunto vai ver que, por mais incri vel que parega, esse método primi tivo funciona de fato. A. acupun- tura, a moxabustao ¢ a digitopres- sura; 0 tratamento homeopatico; muitos efeitos da ioga; os chama- dos fendmenos de “efeitos fisi- cos”; os achados da radidnica; caixa orgénica; © emprego das pi rmides domésticas; 0 modismo desenfreado das aplicagdes dos cristais - todos tém uma carac- teristica comum: a energia da pura ignorancia, desperdicio cons- ciente ow inconsciente. ‘A energia imanente é fenémeno universal, identificado em épocas, lugares ¢ civilizagdes diferentes, desde as antigas tradigdes ocultas, esotéricas ¢ pré-cientificas. Toda matéria é energia, e as evidéncias informam que, além de tudo isso, € impossivel criar ou destruir a “fusiio” matéria-energia. Busquemos, no entanto, entrar no campo daquilo que ja é aceito como consenso universal para aqueles menos preconceituosas: 0 duplo etérico ou holochacra, que constitui hoje tema de estudo de ocultistas, rosacrucianos, teosofis- tas, iogues e boa parte de todos os ¥ cultores do parapsiquismo. consciéncia, Como veiculo de manifestagio ‘As sedugdes do homem sobre a como otbaco com 08 chacras @ da consciéncia, o duplo etético ex- mulher eda mulher sobre 0 ho- “e"dunns 2 acupaatine plica o funcionamento da acupun- mem, do artista sobre a platéia ¢ de assombragio e até mesmo os tura, da homeopatia ¢ de iniimeras vice-versa também se incluem casos de poltergeist. ocorréncias ainda extremamente como efeitos da energia conscien- Como & facil observar, essa obseuras que preocupam os seres cial. O mesmo acontece com o ca- energia — praticamente inesgotavel humanos. Permanece sempre in- risma, 0 charme, a pessoa sexy,0 - nao cura tudo, mas resolve visivel a vista do homem comum, axé, os nidis, os fendmenos ditos Fondmena da incomoustbildade resultado de um corpo etérico mais soto muita coisa. Deixdta de lado & mas é facilmente detectavel pelo clarividemte, ou por qualquer ga- roto que se interesse em ler a aura humana, © duplo se apresenta com as formas do corpo humano, Nas pessoas que ignoram a sua exis- (éncia, ele ultrapassa as. linhas plisticas curvilineas ou angulosas do soma mais ou menos em um centimetro, Nas criaturas espiri- tualmente mais evoluidas, porém, apresenta-se muito maior, mais vi- brante € sutil. O corpo etérico nao atua como veiculo separado, individual, para a manifestagio da consciéncia. Nem se presta ao recolhimento substancial de informagéo, pois, ao atuar de modo separado, nio carrega 0 cérebro fisico ou 0 seu corresponclente extrafisico (0 pa- racérebro). Quando sozinho, suas projegdes so simples arremedos do corpo humano, simulacros das > formas fisicas densas do projetor astral ou projecionista consciente, © holochacra pode ser visto acompanhado por formagies de vapor, neblina violicea, névoa ow nuyens de fumaga, Sua parte mais visivel constitui a aura humana. Absorve energia e a distribui pelo corpo humano, na qualidade de in- termediario entre 0 corpo de carne 0 corpo emacional, também mado de corpo astral, perispirito ou corpo dos desejos. © duplo etérico reage a todos os pensamentos e emogies d dividuo, Influencia as fungdes e controla 0 metabolismo, atua na nutrigdo e na reparagio das célu- las gastas ou enfermas, substituindo-as por sadias. Recu- pera as perdas materiais do corpo humano, que se renova inteira- mente, segundo as tltimas hipdte- ses, a cada 158 dias de nossa vid humana. Isso quer dizer que 160 dias voc€ usava outro corpo de matéria. Se voc8 no fosse um espirito ou consciéncia, a esta hora jé teria sumido. A integri- dade de nossa personalidade “in teira” permanece no em fungi do corpo humano, mas devido ao holossoma, ow 0 conjunto dos ou- tros veiculos de manifestagio do ‘nosso ego: 0 corpo emocional e 0 mental, além do duplo etérico. © corpo humano, na verdade, depende do duplo etérico e este daguele. Ocorre ai uma interde- pendéncia de fungdes e atuagdes 0 tempo todo. As alteragSes de um veiculo consciencial acarretam mudangas no outro. © duplo etérico pode se apre- sentar e funcionar mais preso ou mais solto, dependendo de cada criatura, de suas experiéncias reen- camatérias, multimilenares e inter- dimensionais. A condigdo do du- plo etérico mais solto explica mui- tos fendmenos € efeitos das ener- gias do homem, como as dores- fantasmas de quem amputou uma perna ou um brago. Além disso, ele funciona como impermeabili- zante ou dessensibilizante no fend- meno da incombustibilidade, em que as pessoas pisam con. os pés nus sobre brasas vivas espalhadas 6 no chido e no se queimam. Tam- bém atua como sensibilizante ou permeabilizante no fendmeno do campo bioenergético que permite ¢ mantém a sensagio do calor fisico humano. A aura & 0 nosso cartio de vi- sita extrafisico, o radar parapsi- quico, 0 nosso sistema de alerta energético. Ela modifica-se radi- calmente a cada movimento da criatura ¢ assemelha-se a um in- voluero onde o objeto humano aparece engastado como num es- tojo. A sua forma lembra um grande ovéide vibrante, atraves- sado por muitas correntes de luz, em constante movimento de raios © turbilhdes. A aura reflete sempre a imagem exata, nua ¢ crua, do individuo, e pode ser lida por videntes, mé- diuns, sensitivos, iniciados, desen- carnados, projetores conscientes em certos casos por animais sub- humanos, como o ciiozinho do- méstico € 0 gato do quintal. Existem auras secundarias ¢ afluentes, mais comuns em toro da cabega e das mos das pessoas. A aura pode ser apagada ou bri- Ihante, estreita ou larga, enferma Aaura muda de cor @ tamanho de accrde com as emoedes do indviouo. froma laringeo cordiaco corontrio Os sete chans Tago ou sadia, multicolorida ou unico. lorida, Conforme as. cireunstan. cias ¢ as emogdes do individuo. Através da aura, as criaturas humanas atuam incessantemente como receptoras ow esponjes psi quicas emissoras ou doadoras de energia. Atualmente, 0 que mais se es tuda acerca das energias da cons- iéncia ¢ sobre o duplo etérico sfio os chacras ou centros de forga. Eles apresentam relagdes de ener- gia dentro da pessoa e para fora dela, envolvendo coisas, seres ¢ ambientes. Calcula-se que existam cerea de 88 mil chacras em cada individuo, mas apenas 30 siio con- siderados suficientemente impor- ‘rans cents Ue Forgas cong enc. tantes para receber um nome. Se- gundo © seu tamanho ¢ suas fun- ‘ges, eles podem ser classificados em quatro tipos: os magnos, os grandes, os médios ¢ os pequenos. A anilise classica aborda os sete chacras magnos: 0 coronrio, 0 frontal, o laringeo, 0 cardiaco, 0 umbilical, © esplénico ¢ o radical ‘ou basico (kundalini). Por inter- médio deste iltimo, todos os de- mais chacras sao ativados. Até 0 presente momento, a evi- déncia da existéncia dos chacras Permanece quase exclusivamente subjetiva, vivenciada pelo interes- sado. Por mais estudos formais de anatomia € de fisiologia que a pes- soa venha a fazer, no conseguira explicar, por exemplo, as pulsa- ges © movimentos bem fisicos na testa ou na glabela (espago entre as sobrancelhas), correspondentes ao chacra frontal. As vezes esses movimentos sio involuntarios, inesperados ¢ em condigdes sur- preendentes de intensidade, ixclu- sive no estado da vigitia comum Este fato individual, palpavel, sentido ¢ depois repetido dia apis dia, 56 pode ser atribuido a outro veiculo de manifestagio da cons- ciéncia, Na testa no existem con- digdes anatomofisioligicas para justificar tais sensagies, plena- mente conscientes, no estado da vigilia comum, com as palpebras descerradas, 4 luz clara do Sol. Nio adiantam sofismas, argumen tos nem explicagoes cientificistas. O fato esti ai para ser experimen tado por quem o desejar — basta exereitar a mobilizagdo das ener gias conscienciais ou bivenergias, ou comegar a estudar mais acura damente a acupuntura, os seus meridianos, etc. Para alguns observadores, us centros de forga se assemelliam a ® depresses semelhantes 2 prati nhos ou vortices. Para outros, as semi-esferas cGncavas do radar, ou rosas. Ha, ainda, quem os ‘compare aos vértices que a agua forma quando destampamos uma pia pela parte do fundo Os chacras ainda apresentam espirais ou xervuras intra- vorticianas e, quando bem desen- volvidos, lembram a figura das hélices de um avido girando acele- radamente, com 0 diametro de 20 centimetros. Os chacras grandes podem ser sentidos e vistos extrafisicamente, nas palmas das maos, nas articula- ges dos cotovelos, ombros, joe- Ihos, pelve e nas plantas dos pés. Os médios formam circulos ao re- dor do principal, atuando como satélites; ¢ 08 pequenos, em maior niimero, existem sobre a perifer do duplo etérico e sio, por sua vez, satélites naturais dos chacras Entre as pessoas ocorre uma te lepatia instintiva, energética, cha- era a chacra, Isso se da, por exem- plo, através do chacra umbilical, que compie 0 conjunto energético com © plexo solar € € chamado por muitos de “eérebro abdomi- nal”. Ai o predominio telepitico acontece freqiientemente durante a fase de gestagao, em fendmenos meditinicos © nas manifestagies de iisticismo € religiosidade. Do em- prego das relagdes chacrais nas- com, entre outras coisas, os sinais bioenergéticos pessoais; as auto- compensagties bivenergéticas: a para-higiene; as. vidéncias faciais fem que as pessoas véem entidades amigas no rosto transfigurade de Pesscas afins: os acidentes de per curso de origem energética (ow as sédivs obsessivos); as sedugies holochacrais; a egrégora sexual da personalidade (isto 6 formas pensamento que derivam da kun: Galini); os reprocessamentos ener Béticos sexuais priticns: os casos que cnvolvem a “pomba-gira”; © poder holochaeral ¢ a depuragio lenta do homem-animal dentro da marcha evolutiva da conscién ci Qualquer encontro entre duas pessoas, por mais banal que seja, em geral nav & neutro. O mais co- mum @ que alguém dé e alguém re. ccoba energia, numa (ransferdacia incessante de forga e vitalidade. Ha varias fontes basicas de energia vital para a criatura hu- mana: a alimentagdo; a respira- ao: @ absorgéo de energia no es- tado de conscigneia comum, pro- veniente de plantas, animais, pes- seas, do chav e do Sol; 0 sono ou a desintoxicagao das células do corpo humano. Quando a cons- cigncia se desdobra e faz a expe- rigncia extracorporea (ow viagem astral), também se recebe a cha- mada energia césmica. No momento da aplicagao, a energia consciencial provoca uma alteragio nas moléculas do corpo humano. Por isso, durante as transmissdes dos passes terapéuti- cos sobrevém uma sensagio de calor. Isso afeta os processos que Fegulam os sistemas e aparelhos gue compéem a maquina inteira lo corpo, intensifica as defesas da pessoa; desblogueia 0 fluxo de suas energias: € equilibra as suns descompensagies. Ha suposigses de que a energia consciencial tenha relagio pro- funda com a molécula de oxigénio = dai a importancia do prana, da capacidade pulmonar, da respira- Gio livre e do combate inteligente 4 poluigo atmostérica $0 ainda nao emprega por si mesmo, com lucidez, as proprias energias conscienciais quem vive desatualizado, quem leu pouco, permanece sem informagies ow sem motivagio para viver melhor, Nas energias da vontade esti a chave para a projecZo astral cons ciente, ATIVANDO A ENERGIA CONSC Saber manipular de maneira positiva as TENCIAL energias conscienciais € algo fundamental ao desenvolvimento do ser humano. Para se conseguir isso s4o necessérios, além de automotivacao, apenas alguns exercicios basicos e extremamente simples, que estéo descritos nesta matéria (Na processo de autcxiclesa a eneigia € dreconads para a5 mias 0 ws DES Ha trés manobras simples, mas essenciais, para a pessoa viver me- thor com as suas energias e as dos outros: autodefesa energética, a absorgo € a liberagdo de energia, A. primeira delas, a autodefesa energética, & a movimentagao da energia da pessoa, de modo inten- civnal, dentro de si mesma, em cir- cuito fechado, redirigindo € nor- malizando os seus fluxos. Para isso, 0 interessado tem de saber que a energia consciencial é ines- gotiivel ~ ou seja, que somos uma bateria sem fim de energias vitais. que nos falta & saber manipu- lar as energias, estar motivado para isso, manter certo. método para alcangar desempenhos me- Ihores. Para tanto, a vontade que no se deixa quebrar, ou a auto- motivagao que recicla a si propria, € a chave do éxito. O processo nao é dificil. A pes- soa fica de pé, afasta as pernas uma da outra, deixa os bragos penderem ao lado do corpo ¢ pensa firmemente em enviar a sua vortiade ou, em outras palavras, a sua energia, da cabega até as mios € os pés. Depois traz 0 mesmo fluxo de energia de volta para a cabega. Durante 0 desenvolvi- mento da passagem do fluxo ener- gético por dentro e, no raro, tam: bém por fora do corpo humano, 0 praticante observa por onde vai a energia e se nio existe algum Ponto, Srgio fisico ou are~ do corpo celular que a esteja blo- queando. Se tal fato acontecer, a pessoa deve trabaihar aquela area em particular, até sentir que o obs. taculo desapareceu. Esta é a ago de desbloqueio ou compensagio 8 axe das areas energéticas capazes de predispor o aparecimento de dis- tirbios ou enfermidades, quando a mesma se torna crénica. Na ver- dade, esse € um processo real de profilaxia ou autocura efetiva da vontade sobre o seu microuni- ‘verso consciencial. De inicio, a pessoa ni precisa saber 0 que vem a ser a energia, Para comegar, 0 melhor ¢ mais Pritico & pensar que ela é @ sua propria vontade, Através da su- cessio dos exercicios, a energia consciencial se apresenta por si ‘mesma, convence o interessado quanto & sua existéncia e a exten- sto de seus fendmenos. Depois de algum tempo, os pra- ticantes desse exercicio simples re- velam em geral que sentiram for- migamentos, arrepios, eletricida- des, aumento de calor, forga intima ou alegria inexplicavel. Ai, entio, comegam a caracterizar por si mesmo o que & a energia consciencial e © que ela pode rea fizar. Como praticante, vocé nao pre- isa de nenhuma muleta, recurso mistico esdrixulo ou artificio ideologico. Predisponba-se ener- gia © suas possibilidades. Apenas se mantenkia fiel & motivago, com real interesse permanente para re- petir 0s exercicios, que podem ser executados varias vezes por dia, No inicio ¢ recomendavel de 10 a 20 praticas efetivas diiias. O praticante deve esquecer as suas idolatrias e adoragdes quanto a gurus, simbologias, arquétipos, manias, superstigSes ¢ toda a pa- rafernélia de tolices com as quais poluimos a nossa vida mental, afe- tiva e emocional. Quanto mais permanecer consigo mesmo, me- Ihor, pois descobrira as forgas e potencialidades que tem dentro de si. Ao se apoiar num recurso exte- rior, ow tentar enriquecer 0 pro- cesso logo de inicio, nfo dard va- lor nem prioridade & forga da pro- pria vontade. Deixara’ de criar mais confianga em sie tera muito mais dificuldade para identificar ¢ 10 ‘No estado wbractonal 0 pravcame acha-se energeticamente protegido manipular as proprias energias. Com o acimulo das experién- cias, o praticante intensificara 0 fluxo das energias, aumentara o ritmo da sua passagem dentro de si até chegar ao estado vibracio- nal. Nesta condigao, tudo no seu interior parece ficar aceso e vibrar positivamente, Em tal estado, qualquer um cria uma concha pro- tetora de energia em torno de si, elimina os bloqueios energéticos ¢ direciona as suas energias & von- tade, despertando e intensificando idade de todos os chacras. Esse método tao simples de au- todefesa foi um dos instrumentos mais praticos que consegui através da projeciologia para manter nor- malizadas as vias de comunicagio multidimensional com entidades extrafisicas melhores ¢ mais sabias. Dentre as sensagies comuns do estado vibracional destacam-se os movimentos de ondas internas, iguais, de vibragSes pulsantes e in- dolores, cuja freqiigncia e intensi: dade podem ser comandadas pela vontade; a intensidade mais forte ‘ou mais fraca varre o corpo hu- mano imobilizado da cabega até as maos ¢ 05 pés, retornando a0 cérebro, num circuito constante de breves segundos. Isso ocorre até que se atinja a freqiiéncia natural \ de vibragfio de cada veiculo de manifestagio da consciéneia em separado, isto é, do corpo fisico, + do energético, do astral e do men- tal Nao raro, 0 estado vibracional pode apenas se caracterizar pela sensagio de intensa vibragio continua, iteiri¢a, envolvente. Outras vezes, aparecem ruidos ou sons intracranianos, bem como estimulos ou efeitos visuais agra daveis. Eis algumas imagens ¢ compa rages que os projetores conscien. ciais empregam para caracterizar as sensages do estado vibracio: nal: alfinetadas ¢ agulhadas gene ralizadas agradaveis; choque elé trico continuo; correntes magnéti cas; dinamo interno; eletricidade suave; formigamento interno; par- tida de motor interno; vibragies elétricas; ete Convem fazer a circulagio de energias nas mais diferentes cir- cunstancias da vida, pois nunca se sabe quando as defesas energéti- cas sero necessarias. Com 0 pas. sar das experiéncias, o interessado A notureza abrga cima fone mesgotave) de energe, que pode ser aysorves pes. Murti pode viver sempre preparado € alerta energeticamente, nas 24 ho- ras do dia, Mas isso depende da vontade de cada um para dar os primeiros passos. ‘A segunda manobra energética € 2 recepedo conscienie de energia, que pode ser feita em relagao as fontes da natureza: plantas, aguas, © mar © outras pessoas. O tipo mais comum de recepgao de ener gia consciencial & através dos pas ses magnéticos ministrados pelo passista. O tipo mais sofisticado & a recepgao direta da energia cis- mica, quando a consciéncia se projeta para fora do corpo hu- mano através do corpo astral (psi cossoma), manera agracivet © sine Num processo bem simples, 0 interessado deve postar-se debaixo de uma arvore copada, vigosa e simpatica, Sem encostar no tronco, deve concentrar-se em re- cceber as energias da planta; esta- belecer um didlogo mental com ela © abnir os seus canais de recepyao energética pela atuagdo da von- tade decidida. Sentira logo o fluxo de energias saindo dirctamente da rvore, seja de lado ou por cima de si mesmo, e podera medir a in- tensidade e o tipo caracteristico da natureza do fluxo das energias do vegetal superior. Evidentemente, a pessoa no vai escolher ficar sob uma dessas drvores que provocam alergias. praticante também nio pode esquecer de manter uma certa hi giene mental quanto as suas prt cas. Se comegar a pensar que “tudo isso € sugestio” e se entre- gar a um pessimismo doentio, aca- bara bloqueando ainda mais as suas sensagdes-e percepgdes. No inicio, sem chivida, todas as gran- des manobras parapsiquicas tm um bom percentual de auto- sugesto, E isso é muito positive. Com a repetigdo das experiéncias, porém, as préprias manobras e os fendmenos em si convencem © praticante da realidade que repre- sentam. Embora a pessoa deva conservar 0 espirito autocritico € heterocritico, durante os exerci cios ~ notadamente no inicio — convém apenas observar 0 que acontece, sem questionamentos profundos. Isso deve ser feito so- mente depois do término de cada exercicio. Entre as utilidades da absorgio da energia positiva externa, incluem-se a recuperacao da sade fisica ¢ mental ou de uma noite sem dormir; € a melhoria de de - sempenhos animicos, projetivos conscientes € meditinicos, © terceiro processo da Uberago ou exteriorizagao inten- ional de energia é a do passista magnético ou do doador de ener- gias curativas. Isso pode ser feito 12 com a pessoa isolada ou num grupo. O praticante, porém, s6 deve li berar energias de si quando se sen- tir plenamente harmonizado com os seus chacras, quando estiver “em estado de graga”. A proposito, é importante con- siderar que ha pessoas que vampi- rizam as energias alheias pen- sando que estdo ajudando, Por outro lado, muita gente julga estar recebendo energias vitalizadoras de outrem, quando na realidade est dando de si mesma de modo inconsciente. Esses dois tipos ainda compdem a maioria da po- pulagdo deste planet nivel de ignorancia quanto a absorgao ¢ liberagéo da energia consciencial ainda é muito grande e generalizado. Pessoas mais expe- rientes admitem que, no futuro, os métodos de manipulagdo € as tée- nicas de conyivéncia construtiva ‘com as energias conscienciais se- rio ensinadas nas escolas a partir do curso de 1° grau. Isso, sem di- vida, ser o ideal. Especialmente se tal procedimento for feito sem doutrinagdes ou “lavagens cere- brais”, O desperdicio da energia cons- ciencial ¢ suas consegiiéncias sio traduzidos em infelicidades desne- cessirias e indisposigdes evitaveis com facilidade por parte do ser humano. E bom lembrar aqui tam- bém que a pessoa melhora a si mesma e alcanga maior autoco- nhecimento e eutodominio quando busca ajudar os outros li- berando energia curativa, E extremamente importante que nos conscientizemos de nossas realidades energeticas ¢ coloque- mos nossas energias a servigo do bem geral, a qualquer hora, nas s mais diversas. Praticamente, todos nds passa- mos por periodos eventuais de mi- niobsessdes inconscientes, seja por cinco minutos, cinco meses ou mesmo por longo periodo de vida na Terra. Através da autocons ciéncia das energias, a diserimina- © acoplamento durico & 0 casa. mento temporirio, mas profundo, das auras energéticas de duas cons- ciéncias. E um desenvolvimento da empatia, uma interfusio de forgas. Na verdade, nada acontece sem uma interagio, Atéentreo homem ¢ suas méquinas ocorrem atragies € repulsdes, como entre 0 motorista € seu carro, o violinsta e seu insta: mento, ete. O acoplamento aurico ocorre de modo mais aprofundado entre dois jovens apaixonados, gémeos univi- telinos, a gestante ¢ 0 feto, o hipno- tizador € © sensitivo, o lider e os seus liderados, © professor e 0 seu pupilo afim, e até entre a galinha ¢ seus pintinhos. © acoplamento aurico pode ser também doentio, como acontece nas. simbioses animis, na dupia obsessor-obsediado, nas histrias coletivas © nos quebra-quebras das O acoplamento aurico rmultiddes amotinadas. Hi também acoplamentos uri cos com os seres da natureza. Pode s¢ ver isso entre o dono € o animal de estimagio ou entre 0 jardineiro de mo boa ¢ as suas plantas. A intensificagio do acoplamento diurico entre duas pessoas permite sondar as suas condigdes de saide, seus bloquelos e desbloqueios ~ 0 que constitui o fendmeno da “assi- nilagdo energética simpética’, de ressonincia paranormal. ‘A energia consciencial de ago instentinea funciona além do ¢s page fisico, por isso pode ser reme- ‘ida para ovtra pessoa de um conti nente @ outro, até quando se fala numa ligagdo telefOnica internacio- nal. E para funcionar de modo posi- tivo e enriquecedor precisa apenas ser usada comm vontade decidida, | motivagio e segundo a moral cds a mn O passe gio € 0 dominio do seu uso, 0 Gividuo deixa de ser eventual mi- niobsediada inconsciente para se tomar um colaborador consciente dos benfeitores ¢ assistentes ex- trafisicos. Com isso evitara o assé- dio obsessivo importuno ¢ a intru- sio sistemitica de “encostos”, “maus-olhados”, “invejas” ¢ on- das dle energias negativas ou doen- tias As técnicas aqui indicadas sto acessiveis a todos que se sintam motivados. Para desenvolvé-las nao & necessirio seguir nenhuma doutrina. As pessoas melhoram-os seus desempenhos parapsiquicos mantendo o espirito critico, com iscernimento, A energia cons ciencial faz parte do nosso proprio mundo consciencial, das fungdes dos nossos veiculos de manifesta- io @ compie o corpo energético IgricO ereolve, ao mesmo tena. 95 pracessos de Hberaca € (duplo etérico). ‘As pessoas podem ser energeti- camente divididas em duas clas- ses: aquelas que recebem ¢ dio energia com lucidez; e as que s6 reeebem energia, com resultados positivos ou negativos, e jamais li beram conscientemente qualquer energia em favor dos outros. Es- tas, evidentemente, ainda desco- nhecedoras da bioenergética € do duplo etérico, constituem a maio- ria absoluta da populagio. A cha- mada “felicidade” pode ser inter pretada como sendo a harmonia do ego consigo mesmo, E para harmonizar-se consigo a conscién- cia tem necessidade de dominar de fato as suas proprias energias es- senciais, viscerais, personalis mas. E uma questio obvia, de lé- gica pura e nada mais. Ha fatores exiremamente in fluentes na liberago da energia consciencial por alguém. Os mai importantes so a vontade do doa. dor € a do receptor do fluxo ener- Rético, Uma das leis basices da proje- ciologia estabelece que se alguém conscgue projetar com lucider a energia consciencial, sob impulso da vontade apenas, também con- segue projetar com lucidez a pré- pria consciéncia para fora do corpo humano, unicamente sob 0 impulso da vontade. Basta apenas querer e se motivar suficiente. mente para isso. As sensagSes primarias ou ini- ciais da exteriorizagao da energia consciencial se traduzem por “uma eletricidade interna”, ador- mecimento fisico locatizado, for- migamento de mios, bragos ¢ bo- chechas, € contragdes musculares. 13 Bertin 278, OS FUNDAMENTOS DA PROJECIOLOGIA A projecdo ou viagem astral 6 um fenémeno conhecido desde a Antigliidade. No entanto, seu estudo técnico e sistemético — denominado projeciologia — & algo ainda bastante recente. Adotando métodas e normas das demais ciéncias, a projeciologia condena qualquer tipo de “muleta” espiritual ou racional e coloca na mao do homem a possibilidade de ampliar seus horizontes conscienciais. No desdobrevmnas wuvautinia 0 proyata fora do come fis © desdobramento liicido da consciéncia, que se manifesta fora do corpo fisico, € popularmente chamado de projegio, experiéncia extracorpirea, saida do corpo ou viagem astral. A pesquisa deste as- sunto foi proposta com o nome de Projeciotogial') ~ ciéneia que tem por objeto o estado projetado da esséncia da pessoa ou do ser en- carnado. O estado projetado & o terceiro estado basico da cons- ciéncia — isso se considerarmos o es- tado espiritual, anterior ao renas- cimento de todos nés, como sendo © primeiro, ¢ 0 nosso atual esta- gio, de homem ou mulher, o segundo. 14 estado projetado pode ser al- cangado tanto quando estamos desencarnados como encarnados. Nos seres encarnados, a maioria das projegdes da consciéncia se dit através do corpo emocional ou pe- rispirito, Esse fendmeno constitui a projecdo astral propriamente dita. Mas também podemos proje- tar nossa consciéncia através do corpo mental isolado. A projesdio ‘mental, quando pura, ocorre numa dimensio muito mais evo- Iuida e sem relagdes diretas com as coisas da matéria densa. fendmeno da projegdo astral € conhecido hé milénios, desde a Antigiidade, mas o estudo tecnico goraimonte atravis do peonspivo, da. projeciologia & muito recente. Tudo o que se sabe sobre a proje- cio consciente & provisirio, exige ainda muito estudo dos fendme- nos para se afirmar com segu- ranga maior sobre este ou aquele acontecimento. Embora muitas especulagies, idéias ou hipateses levantadas pela projeciologia ainda estejam em fase de pesquisa ¢ experimentaco, (1) 0s terme interdmenionsiad © los {ic Cathtn in enrreaided pare cee Pojecologa A palaza holes maien, pore, te feire A pevglen mais acuta ais “corpo de tsps ov eo, cu mehr, os velo de meses tapi da come, que rani orn hale fina: © corps hum, © dupe, 9 Spo frnocknal e» sorpn minal (8. 80 A). em termos de qualidade elas pos- suem as caracteristicas que 0 mé- todo ow as regras essenciais da cigncia exigem. Apesar de ser uma ciéncia, porém, a projeciologia nao é da mesma natureza que a fisica, a ma- tematica ou mesmo a biologia. Ela é ciéncia humana, com caracterist- cas proprias de um novo modelo de ciéncia. A visio completa da projeciologia envolve um trata- mento ao mesmo tempo cientifico € filosfico, pois ambos so com- plementos de um todo organico, Entretanto, a projeciologia dis- pensa todos os misticismos ¢ busca eliminar as superstigles. In- dica a maturidade da consciéncia ¢ © autodominio da pessoa como metas importantes a fim de que homem domine, sem recalcar, suas emogies animais. Por isso, da muito valor ao discernimento da criatura equilibrada que dirige a prépria encarnagao com sentimen- tos elevados, buscando auxiliar os seres vivos ou extrafisicos ao der- redor de si. A projeciologia ¢ a ciéncia em geral, assim como a parepsicolo- gia, sio reas do conhecimento humano inteiramente universalis- tas, abrangentes. Nao podem acei- tar rotulos, fachadas ou limita- gies. Devem desenvolver-se sem se comprometer com os poderes humanos, sejam religiosos, po cos, militaristas ou de qualquer origem humana. £ muito importante esclarecer que a projeciologia, na qualidade de ciéncia que esta buscando estu- dar a consciéneia como um “ob- jeto” extremamente vital para to- dos nés, antes de ser afim as mani- festagdes da parapsicologia, per- ‘manece vinculada em definitivo a0 vasto campo da conscienciologia, ou seja, ao centro das ciéncias das filosofias. O estudo da cons- cienciologia envolve justamente a Fesquisa dos trés estados cons- cienciais, um estudo que a psicolo- aia, a parapsicologia, a psicotera- ria ainda niio se A rokoido, para a maton dos homens, ainaa & ume muleta necessina dispuseram a investigar. Com clareza e muita légica, sob © enfoque permanente da observa- gio cientifica, a projeciologia poe em plano secundario para logo Gispensara para sempre, a partir de um futuro préximo, a submis- siio das consciéncias afeitas & reli gio ou escravizadas a0 religio- sismo de qualquer natureza. E isso é feito sem nenhum ateismo, mate- rialismo ou conduta sem ética. Ela dispensa as _praticas religiosas como sho desenvolvidas hoje, ¢ a propria mediunidade, como re- curso vital, de intercimbio entre conseiéneias em dimensées diferen- tes. Mas tudo isso depende de a pessoa estar um pouco mais ama- durecida, disposta, livre da carga de represses da vida humana. Afinal, para a maioria dos ho- mens, 0 freio da religido ainda & uma béngdo e a mediunidade traz © descerramento de novos hori- zontes para suas vidas estreitas, sendo portanto recursos posttivos € enriquecedores. © estudo mais profundo da consciéncia humana até se chegar a consensos mais universais pode ser empreendido de dois modos distintos: a partir de uma visdo ex- terna, superficial, de fora para dentro; ov de uma visio interna, profunda, de dentro para fora. No Primeiro caso, ocorre o processo de decomposigéo do homem, no qual se divide o ser humano em partes mais faceis de ser estuda- das, examinando-se todos os com- ponentes da personalidade ¢ suas ages. No segundo caso, se al- canga 0 proceso decomponivel do espirito. O espirito, neste con- texto, € 0 mesmo que ew, ego, alma, consciéncia, esséncia da pes- soa, Embora todos os dados de es- tudos, em ambos os casos, pos- sam ser obtidos observando-se ou- tras personalidades, cada um de 16s possui a mao uma vida intima aberta a propria inspego minu- ciosa. A anilise consciencial de si mesmo, @ avaliagdo grosseira da decomposigao do homem-corpo, pode ser feita num crescendo a partir de trés enfoques ou angulos: através da sociologia, da biologia € da fisiologia, Na sociologia inclui-se a antro- pologia, vendo o homem como unidade inteligente situada em varios sistemas, tais como a familia, o Estado, o pais, etc. Na 18 biologia incluise o que antiga- mente era chamado de histéria na- tural, ou a situagao do ser humano entre os animais conhecidos, na ordem natural da evolugdo fisica ou biofisico-quimica, A fisiologia envolve a anatomia humana, ou seja, as fungdes da estrutura qui- mice de seu veiculo de manifesta- go mais denso ¢ evidente, o corpo fisico. Ja a anilise consciencial mais complicada ou sofisticada, a de- composigio do espitito-mente, pode ser feita a partir de trés enfo- ques cada vez mais intrincados pot meio da psicologia, da para- Psicologia ¢ da projeciologia. No caso da psicologia — 0 es- tudo mais téenico da mente do ponto de vista convencional ou tradicional ~ estao incluicas diver- sas escolas, como a psicanalise € a psicologia transpessoal, Chegar 4 esséneia do eu & um dos prrerpars abjewwos da pro}eDf. No séeulo 6 a.C, Hermitimo de Clazomene, fildsofo da Escola J6- nica, foi aparentemente capaz. de duzir a experiéncia da projegio consciencial liicida & vontade, usando esta habilidade para investi ar a natureza dos estados cons- ienciais depois da morte do corpo humano. Ha mais de 23 séculos Platio (428-347 a.C) relatou a historia de Er, 0 Arménio, panfilio. de nasci- mento, soldado que se pensava ter morrido em combate. Segundo Pla- to, ao fim de dez dias, quando os mortos ja putrefatos eram recoll dos nto campo de batalha, Er foi en- contrado em aparente bom estado Jevado para casa a fim de the darem sepultura. Mas no 12° dia, jt sobre a pira, ele voltou a vida e narrou o {que vira no além. Depois que saira do corpo, sua conseiéncia se encon- trara com muitas outras em boas e mas condigies. Ao fim, néo sabia por que caminho, nem de que ma- nieira alcangara o corpo fisico. As- sim, erguendo as pilpebras de sibito, viu, de manhé cedo, que ja- zia na pira. Plutarco de Queronéia (50-120) registrou o relato de Tespésios, an- tes chamado Ariscew de Soles, da Silicia, regio da Asia Menor. Ho- gundo a opinido vigente na epoca, Tespésios foi dado como morto de- pois de violenta queda, no ano 79 .C. Justamente quando estavam para enterrar 0 corpo de Arisdeu, (res dias depois do acidente, ele re- ‘entrou no seu corpo, recobrou ple- hhamente a consciénciae narrou deta- thadamente a Protégenes e a outros amigos sua experiéncia licida fora 0 corpo fisico. ‘Segundo Plutarco, “Tespésios de Soles, amigo intimo de Protégenes, que conosco aqui conviveu, passou a primeira parte de sua vida em plena dissipacio e, em consequéncia disso, perdeu rapidamente os seus bens materiais. Mais tarde, a neces- sidade o levou a uma vida viciada, Na busca, entretanto, daquela. «: queza que ele lamentou perder, pas- Sou a se comportar como esses de- vass08 que, ao invés de cuidar das suas mulheres, as abandonam e de pois tentam corrompé-las a fim de as repreender, quando ja tiveram clas contraido novas uniges. E, em breve, ele niio mais recua diante de rneahum ato desonroso, desde que tal ato Ihe proporcione prazer e ga nnho, de forma que consegue uma fortuna e, além disso, grande e ré- ida reputagao de desonesto”. Mas 0 que causou maior dano a Tespésios foi o oréculo dado por Amphiloco (orécuio era o médium earactetistico da época). Tespésios havia mandado perguntar a0 deus se o resto de sua vida seria melhor. oriiculo respondeu que ele estaria ‘melhor quando estivesse morto, E, nna realidade, em certo sentido, foi desta forma que as coisas de fato investigando-se como a personal dade se apresenta a si mesma. Na parapsicologia, com inclusio da metapsiquica e da psicotrOnica, estudam-se suas manifestagSes extra-sensoriais (a paranormali- dade), Através da projeciologia chega- se ao cerne do eu, a derradeira for- taleza do principio inteligente ou spiritual. Neste ponto, o observa- dor € 0 observado tém_inicial mente de ser o mesmo. Somente ai, depois de projegdes conscientes ‘em séries, a consciéncia consegue um maior discernimento quanto & maturidade consciencial e suas conseqiéncias transcendentes. Este quadro resumido mostra de fato o caminho para a obte ao da anilise consciencial de mesmio, do autoconhecimento acima de tudo. Quem se conhece mais um pouguinho ajuda os ou- tros a se conhecerem melhor. A prosperidade consciencial do meu amigo, por outro lado, deve signi- ficar iluminagéo para mim. © conhecimento pessoal, direto, obtido através do esforgo da pré- pria vontade, por intermédio da projeciologia, torna dispensiveis ultrapassadas tanto a fé teologica quanto a fé raciocinada, Além disso, dispensa o conhecimento via qualquer revelagdo € 0 argu mento de autoridade daquele que vivew ou estudow mais. A projeciologia nao tem a mi- hima intengao de dar énfase ao eli- tismo em seus procedimentos ¢ pesquisas. Contudo, o projetor en- carnado, ao se tornar autocons- ciente sobre a crosta da Terra, assemelha-se aquele visitante que chegou a uma praga sitiada onde ha grande mimero de pessoas feri das e pequeno numero de pessoas sadias, Assim, mesmo contra: riado, ele se vé obrigado a dar re- almente prioridade as pessoas sa- dias. Essas pessoas sadias ou me nos doentes iro evitar que a pra- ga sitiada seja tomada e se ren da de vez. Esta a razio por que 0s projecidlogos vivem buscando pessoas um pouco mais bem- dotadas do ponto de vista mental mais equilibradas quanto as emogies ¢ A seguranca pessoal. Por isso, a solugio do projetor consciente ~ produtor intelectual ~ 6 empregar uma linguagem acessi- vel a todos, com todo o rigor cientifico possivel, buscando a so- cializacio deliberada do conheci- mento em prdtieas democrdticas. Deste modo, procurase despertar perguntas ¢ questionamentos em debates e locais freqiientados in clusive por gente jovem, uma da camadas mais exploradas pela so- aconteceram, Levando um tombo de certa altura, Tespésios caiu sobre ‘a nuca e, apesar de nao se ferir, cou em estado de choque € passou por morto, Trés dias mais tarde, no exato momento em que ia ser sepul- tado, ele voltow @ vida. Rapida- mente, reanimado ¢ restabelecido, realizou mudangas inacreditaveis no seu modo de viver. Desde que sua alma pensante saiu do corpo, sua primeira impres- sio foi semelhante aquela do mergu- Ihador projetado para fora do barco no abismo, Emerginds um pouco, parecia-lhe que todo o seu ser res ‘ava livremente e que enxergava em todas as diregies de uma 86 ver. ‘A maioria das almas que ele en- comtrata the eram estranhas. Entre- tanto, ee viv duas ou trés conhec das ¢ se esforgou para aproximar-se thes falar. Blas, porém, no o compreenderam, pois estavam fora de si, tomadas de pinico. Hoje, nas Pesquisas da projeciologia, dizemos ‘que tais entidades so parapsicoti- 8s post-mortem; ou seja, personal dades que deixaram 0 corpo hu- mano € se tornaram errantes, sem saber que ja passaram pelo fend- meno da morte fisica No. meio espiritual, Tespésios avistou alguém que parecia. um primo seu que havia morrido quando ele ainda era crianga, De fato, a entidade do primo aproximou-se ¢ the disse: “Bomdia, Tespésios.” Espantedo, ele disse que no se chamava ‘Tespésios, mas Arisdeu. E 0 primo esclareceu que isso era antes; daquele momento em diante ele seria Tespésios. Ainda in- formou: “Na verdade, tu nao ests, ‘morto; vieste até aqui por decreto dos deuses, com a parte pensante de tua alma, Tu deixaste o resto no teu corpo, como uma ancora, Saiba, através destes signos, como te con- duzires agora e mais tarde. As al mas dos mortos no projetam som- bra e seus olhos nio piscam.” Em todas as ocorréncias, Tes- pésios havia sido simples especta- dor; porém, como poderia retornar 4 vida terrestre, um grande medo apoderou-se dele, Entdo, uma enti dade - enorme mulher, de beleza maravilhosa ~ segurou-o ¢ disse que viera para gravar nele cada uma das suas lembrangas. E ele, de sibito, como aspirado por sopro violento € inresistivel de um siffo, retornou a0 seu corpo fisico € abriu os olhos quase abragando 0 seu timul. Depois de sua projegao cons- ciente prolongada, Arisdcu de Soles transformou-se num homem alta- mente virtuoso, segundo os padrdes paroquiais da sua época, e ate mu- dou seu nome para Tespésios, con- forme a sugestio feita pelo insteutor extrafisico durante a experiéncia ex: iracorpirea Como esses, centenas de casos de projegdo consciente foram relatados através dos tempos. O maior proj tor conbecido nos registros até o si culo 18, porém, foi 0 filésofo, tedlogo € vidente sueco Emanuel ‘Swedenborg (1688-1772) - 0 verda- deiro precursor da_projeciologia. Em seus dirios espirituais, Sweden- borg narrou suas projegies, inicia- das em 1745, que se estenderam em séries continuas até 1765, com ele- vadas expresses da vida dupla da ‘consciéncia encarmada entre 0s pla nos conscienciais, Cage ds oruxas: prdtica comum na fase esoitriea de projecologa, ciedade atual. E tudo isso de modo participante, num clima nio-emocional, sem os shows de doutrinagdes, repressies ¢ sacral ages. © projetor consciente ha de converter a reagdo emocional do pilblico em tomada de autocons- ciéncia evolutiva. Desse modo, co- locaré 0 espirito da interdimensio- nalidade consciente na rua, popu- larizando as nogdes de que a cons- cigncia no é sb 0 corpo de carne € que existem outras dimensdes para se viver mesmo durante a vida humana ~ por exemplo, en- quanto dormimos, As projegdes conscientes, na verdade, vém dar a0 interessado a lucidex.que perde- mos no descanso obrigatério diario. A projetabilidade, ow a capaci dade da consciéncia de sair do corpo humano, aparece tanto no homem ignorante quanto no sabio, como uma faculdade natu- ral, bioldgica. A projegdo astral é semelhante, em muitos aspectos, a iversos outros estados alterados da consciéncia, tais como o deva neio, 0 pesadelo, o sonambulismo, © sonho comum, ete. As narrativas quanto as proje- ‘sGes conscientes seguem padries similares. Apesar das diferencas de 18 cultura, de época e religiio, chega- se sempre a conclusdes semelhan- tes a respeito da realidade da seida da consciéncia do corpo humano. Na verdade, tal universalidade faz do fendimeno uma experiéncia ar quetipica: ele & potencialmente en- contrado em muitos membros da raga humana tio-somente pela virtude de serem humans, Nos tempos antigos, durante 0 primeiro periodo da projeciologia, 0 projetores conscientes foram cha- mados videntes e, mais tarde, pro- fetas (Samuel, 1X:9). A Biblia, allis, apresenta varios casos de projegdes conscientes. A conscién- cia de Ezequiel, por exemplo, foi levantada, ou extraida do corpo humano, e transportada por um espirito (0 amparador) a outro lugar (Bzequiel, MI:14). O fend- meno foi também mencionado no Apocalipse de Joao (1:10 € 11; 4:2) e nas Epistolas de Paulo de Tarso (II Corintios, 12:2). Além da Biblia, porém, diversos relatos da Antigiidade ja mencionavam o fendmeno da projegio conscien- cial licida (veja boxe nesta ma- teria). Na fase esotérica da projeciolo- ia, a projegdo consciente foi ct racterizada pelo aspecto prejudi cial de forte sonegagio ou censura de informagies adequadas ¢ idéias seu respeito, perante © piblico em geral. O fendmeno ficou oculto sob a ignordncia a respeito das condutas eficazes para a sua pro- dugio voluntiria. Permaneceu, as- sim, encoberto sob espessa cortina de fumaca, mantido como instru- mento de dominagao piiblica ou politica, através do fascinio mis- tico das massas pelo espirito me- dieval obscurantista, reflexo dos séeulos anteriores. © tema das projegdes conscien- tes, enti, ficou escondido por muitos séculos, circulando apenas por estreitos corredores de infor- io de poderosas legides reacionarias, surgiram nesta fase perseguigdes implack- vyeis aos sensitivos e projetores conscientes, a caga generalizada 4s bruxas, notadamente em toda a Europa, eo predominio de erendi ces, dogmas © preconceitos. Os sonegadores de informagSes sobre a projegio partiam do principio de que toda a sua dou- trina deveria manter-se deliberada- mente secreta, pois ao ser reve~ Jada, obviamente, deixaria de ser oculta. Mas a verdade era outra: a revelagio climinaria a repressio, o condicionamento, bem como o to discriminatério que man- tinham coesos os iniciados em torno dos mesmos principios, a se- methanga das formas de controle social, recompensas ou punigoes que ajudam a preservar, mascarar e reforgar o sistema de desigualda- des. Chegou, porém, a ocasiio em gue as razdes segregacionistas néio mais tiveram forgas para subsistir, terminando 0 boicote ao aspecto nitidamente esotérico das praticas projetivas. Nessa fase, 0 periodo esotérico da projeciotogia, prevale- ceu a racionalidade, 0 espirito de fratemnidade e a liberdade de mani- festagao. As experiéncias da proje- do consciente vieram entio trazer esclarecimentos, conforto ¢ a ce teza das realidades paranormais ‘ou extrafisieas para muita gente. APLICACOES PRATICAS DA VIAGEM ASTRAL Alem de contnbuir para o aperfeigoamento do ser humano, a proecdo consciente pode também ser utilizada na obtencao de objetivos praticos de nivel pessoal ou piiblico. No primeira caso esto incluidos, por exemplo (0 encontros exttalisicos com pessoas amadas, no segundo, a localizagdo de pessoas desaparecidas, | se Os casas 00 obseeséo podem ser resoidos A projegéo consciente pode ser utilizada basicamente para tudo aquilo que favoreca e aperfeigoe a vida da consciéncia encarneda, ‘como recurso de se obter conheci- mento espiritual © autoconheci- mento que nao poderia ser obtido e outro modo. Ela permite ao ho- mem alcangar oito conquistas per- sonalissimas: esclarecer coisas a seu proprio respeito; modificar 0 seu dnimo; eliminar 0 senso de in- seguranga; injetar em si mesmo autoconfianga para viver; tratar 32 ‘exraliscamente Com a dos proprios problemas emocio- nais com maior realismo; ampliar © senso individual de competéncias restaurar a auto-imagem psi- cofisica; e reestruturar um novo autoconeeito com o qual podera viver melhor ¢ mais produtiva- mente. As aplicagies praticas das projegdes conscientes podem ser classificadas em dois tipos: as pes- soais ¢ as publicas. Entre as finalidades pessoais de- ‘vem ser destacados cinco tipos de utilidades basicas onde o fend- ino «ho proyetor consciente meno pode colaborar como be- neficio ao homem: utilidades tera- péuticas, psicoldgicas, educativas, parapsicoldgicas e priticas especi- ficas. Ni utilidades ferapéuticas pessoais podemos incluir a elimi- nagio da obsessio ou do assédi extrafisico, através da desobses: extcafisica patrocinada até mesmo pelo projetor consciente; a cura do medo da morte (tanatofobia), por intermédio do reconhe mento da existéncia de outras di- Encontros com pesssass amades: ume passibiidade de wagem astral ienciais; a super giio do medo de lugares elevados (acrofobia) e de voar (aerofobia), através da volitagio desimpedida ‘em planos extrafisicos; assisténcia 4 dupla gestante-feto pela propria gestante-projetora; etc. Entre as utilidades psicoldgicas estiio os encontros com eriaturas amadas fora do corpo humano; a aniquilagio da hipocrisia de todos 08 tipos; a possibilidade do lazer extrafisico (as miniférias E extrafisicas), através das viagens instrutivas da consciéncia. As utilidades educativas incluem a desrepressio da cons- ciéncia integral; a libertagio da conscigncia da prisio as formas humanas, 0 recolhimento de res- postas para muitos enigmas e in: terrogagdes da vida humana; a captago extrafisica de idéias ori winais; a substituigiio das crengas em geral pelo conhecimento di reto, inquestionavel e definitivo; a auto-afirmagio da curiosidade sa- si Entre as utilidades parapsi- coldgicas da proje¢3o cons- iente vale lembrar que esse € 0 iinico proceso de se desfrutar outro tergo de vida consciente, desperdigado com o sono natural; a projego fornece a prova indivi- dual da existéncia do corpo emo- sional, do cordio de prata, do corpo mental e da sobrevivéncia da consciéncia apés a morte do corpo fisico; com ela se consegue © desenvolvimento pratico das fa- culdades animico-mediiinicas em todas as suas manifestagées; ob- témse a retrocognigdo extrafisca com as provas da propria reencar- nagio; adquire-se pratica nas ex- periéncias extrafisicas; absorve-se energia césmica; etc. As utilidades prdticas espect- ficas envolvem a execugio de ages. extrafisicas positivas pa- fa invilidos e deficientes fisicos fem geral, inclusive cegos; 0 uso de liberciade extrafisica temporéria para o presidiétio; a superagao das distincias fisicas através de 33 processos extrafisicos; 0 aprovei- tamento do tempo humano para pessoas disponiveis, que vivam numa atmosfera de maior isola- mento; € até mesmo “a procura de casa para comprar em local dis tante”. Das utilidades piiblicas da pro- jeg consciente, podem ser lista- Gas, entre outras coisas, 0 tele- diagndstico projetivo; os experi- mentos programados das proje- ies conscientes em laboratdrio; a prova da existéncia da consciénci humana para outrem ou a apari- ‘gio intervivos; 0 estabelecimento da cartografia vibratoria dos am- bientes fisicos e extrafisicos; as pesquuisas historicas através da re- trocognigao projetiva; a localiza- «lo extrafisica de pessoas desap: recidas, de criminosos ou de aci- dentes aéreos ¢ maritimos; as téc- nicas do rastreamento extrafisico de fisseis e antigiiidades em pes- quisas arqueoldgicas (ja emprega- das desde o século 19); a explor ‘glo extrafisica das cavidades natu- rais do solo; as sondagens espa- ciais através de sondas conscien- ciais; ¢ a investigagao pela espio- nagem extrafisica (um recurso ob- viamente negativo a0 projetor consciente porque constitui uma imoralidade eésmica). Dentro do campo de pesquisas da projeciologia, assume certa im- portancia a projecioterapia ou a busca de aplicagdes técnicas dos recursos projetivos para a melho- ria dos distirbios da personali- dade humana. Nesse caso, vale ressaltar 0 que se chama de sindrome do estrangeiro ou “banzo consciencial” — condigao m que a consciéncia sente sauda- des com raizes além da vida hu- mana, Nesse caso, pelo perfil da_pes- soa, observa-se que desde a inffin- cia ela no manifesta as perturba- muito pessoal, ela adota principios proprios (moral césmica), recu- sando a moral que Ihe é imposta. 34 A exisiéreia do come mental 6 comerorada durante 8 projecdo consciente Sua caréncia, de alto nivel cons- ciencial, nfo se satisfaz com a afe- tividade trocada entre os membros do seu grupo. Calma, dotada de idade acima da média, ela avalia tudo e todos ao seu redor com notivel capacidade de obser vagio e acuidade psicoligica. A sua preferéncia pelo isolamento voluntario mostra maturidade psi- colégica anormal para sua idade 2, 0 que a transforma numa espécie de avis rara. Descartadas as possibilida- des de distirbios psicoldgicos neuroldgicos, os pais se véem de- sorientados diante do questiona- mento inteligente incansivel desse individuo. Pouco a pouco, as tentativas de compreensio vio sendo substituidas pelo natural au- toritarismo familiar, deflagrando as primeiras represses ostensivas a0 comportamento dessa criatura que teima em ser tio diferente do seu grupo, Sua vida escolar é marcada por experiéncias dolorosas, equivocos € incompreensdes constantes, que no consegue evitar. Anticompeti- tiva, pacifista por natureza, tal pessoa faz escolhas visando ao bem do priprio grupo. Aplicando ‘© seu cédigo de ética personali zado, ela consegue angariar anti- patias, cidimes e inveja de colegas ¢ educadores, Nessa fase, ao antever 0 peri- Algumas pessoas tn neces oso futuro que a espera, a cons- cigncia encarnada adota certos mecanismos de defesa. Ante a lei da sobrevivéncia do mais forte ou mais adaptado, essa pessoa torna- se comunicativa, extrovertida a0 extremo, mudando radicalmente as suas atitudes. Transforma-se, entio, em lider, passa a manipular © a conduzir o grupo com habili- dade, fazendo sempre escolhas ra- pidas, objetivas ¢ correndo riscos calculados, Assim consegue esca- par ao aniquilamento. A criagao dessa “personalida- de-dublé” nao. raro. lhe exigi grandes sacrificios e muita flexibi- lidade. Ela aprendera a fazer con- cesses conscientes ¢ inteligentes, fade de wsitar seus faves exratsicos passando a conviver com a pro. pria ambigtidade de forma posi tiva, Na maioria das vezes, porém, tal criatura nio consegue ultrapas- sar a adolescéncia, sucumbindo as presses sociais, familiares e esco- lares que a fazem sentir-se estra- nha ao meio ambiente e ao seu grupo. Fragil, vulnerdvel, em mui- tos casos dotada de faculdades pa- rapsiquicas 4 bem desenvolvidas, com inclinagao para as artes, ela vai buscar refiigio em pequenos grupos marginais da sociedade (Como 0 ocultismo, as seitas exoti cas ¢ a ufologia) para tentar en- contrar os seus iguais. Cada vez mais distante da reali- dade incolor que a rodeia, ela sente saudades, melancolia, dese- Jando voltar para algum lugar des- conhecido, Sabe, por intuigao muito arraigada, de base pré- reencarnatéria, no ser ali o seu lugar de origem. Sonha com ou- tras paragens, um planeta-escola ideal, onde exista compreensio e sentimentos elevados. Nesse esta- gio, acaba se voltando para as drogas ~ a pior solugao. A via-sacra dos tratamentos € Psicoterapias comega entdo para essa_consciéncia encarnada, pas- sando dos mais suaves ¢ alternati vos aos mais radicais e irreversi- veis. Marcada, magoada, ela pode acabar se fechando numa espécie de “autismo voluntario”, protetor. Mais tarde, o grupo talvez a aceite de volta com discriminagao e indi- ferenca: ela sera sempre a esqui sita, a caladona. Através dos cursos de projeciologia, procura-se espertar as pessoas com essas ca- racteristicas, em geral mal. amadas, carentes, que compéem razoavel percentual dos ““busca- dores-borboletas” de nossa socie- dade bem. patol6gica. Muitas delas quando as drogas +: (permitidas ow condenadas) ainda nao deterioraram os seus neurd- nnivs de modo irreversivel, obtém novas perspectivas para a vida, aprofundando seu autoconheci- mento, chegando mesmo a auto- retrocognigdes. expressivas. Atra- vés de projegdes licidas em série, desfrutam a liberdade maior da consciéncia, em planos extrafisi- cos objetivando a obtengao da au- toconsciéncia de forma continua, intermundos. Nas projegies tic das, tais pessoas chegam mesmo a visitar seus “lares extrafisicos” e podem identificar as miniicias de sua procedéncia. Assim conse- guem escapar da ciéncia imatura, das drogas ¢ trabalham para al- cangar a autoconscientizacao mul- tidimensional ~ alias, um dos obje- tivos da projeciologia experimen- tal, 35 METODOS PARA SE PROJETAR COM LUCIDEZ A ocorréncia da projeeao consciente depende de diversos fatores, fisicos @ psicolégicos, Apresentamos aqui trés técnicas simples e elicientes para se chegar ao fendmena: a primeira envalve a uso do didxido de carbono; a segunda recorre a pratica do jejum € a terceira, a saturaco mental. O interessado em se projetar deve escother aquela que melhor se adapte ao seu lemperamento & necessidades, Antes de resumir trés téenicas comprovadamente eficazes para alguém se projetar com lucidez a partir do corpo humano, valem al- gumas observages gerais oportu- nas. As reagies conscienciais que participam dos processos prepara- torios para a projecdo lucida po- dem ser classificadas em agies fisicas € reagdes pricoldgicas. Apées fisicas: higiene; atendimento a urgéncias fisioldgicas, como esva- iar a bexiga e limpar as narinas; permanecer em isolamento; espre- guigamento, suspiros, arrepios, bocejos; exteriorizagao de ener- gias consciencias; redugao da he- terogeneidade do ambiente fisico- extrafisico; ¢ evitar a ingestiio ex- cessiva de alimentos pesados, solidos e liquidos. Reagées psicoldgicas: destemor; despreo- cupagéio; concentragao mental; autodeterminagio; —auto-suges- tes; saturagio da mente com a intengdo de se projetar; si nais bioenergitico-animico- meditinicos; abordagens mentais sadias ow patologicas; fendmenos paranormais, tais como inspira- do, vidéncia, psicofonia e efeitos fisicos Para a sua consciéncia sera sempre melhor apreender 0 maior numero possivel de informagdes adequadas sobre a projeciologia antes de tentar sait do corpo fisico com lucidez, O processo de pre- paro para a sua consciéncia se rojetar se assemetha inteiramente 30 a0 proceso de vocé se preparar para ir dormir a cada noite. A pessoa alheia ao assunto da projego consciente € 0 projetor novato enfrentam quatro dificul- dades basicas para realizar a via- gem astral voluntariamente com lucidez: 0 processo, propriamente dito, de a consciéncia se projetar para fora do corpo humano; a ob- tengo € manutengao temporaria SS A ingestio exagerada de alimentos pesados 6 prejudice! a prorecdo. da lucidez extrafisica; a recorda- gio posterior dos fatos extrafisi- cos que vivenciou; a tradugio, em palavras, das sensagies psi- cofisicas e extrafisicas, sentidas no decorrer da projegio. De qualquer mancira, & neces- sario insistir sempre num ponto: seja qual for a técnica escolhi- da para se projetar com lucidez, ela deve tornar-se uma prdtica A posture correts de praticante facilta a ocorréncra do fendriena. pessoal, intransferivel, de acordo com a sua personalidad, tempera- mento e desempenho proprio. O importante nao é sair apenas do corpo humano, mas eriar habitos pessoais de se projetar, os mais simples ¢ fisiolégicos possiveis, no sentido de se alcangar gradativa- mente experimentos de alta quali- Gade com pleno dominio dos pro- ‘cessos. Lembre-se de que o apren- dizado extrafisico & arduo ¢ inf nito, pois ndo cessa nem por oca: sido da morte bioligica do corpo humano. Os exercicios projetivos devem ser praticados num momento de calma, em ambiente de paz, bem lentamente, com bastante atengo € tempo disponivel, numa atmos- fera adequada de isolamento Evite a sua execugdo automatica e desconcentrada. A pritica regular dos exercicios projetivos, num ho- ririo especifico, de preferéncia pela madrugada, produz. resulta- dos positivos menos demorados. Se voc8 esti realmente interes- sado em produzir as. projegdes conscienciais licidas, nio deve tentar experimento apenas algu ‘mas vezes, numa certa época, em pregando uma s6 técnica, e desis tir do assunto para sempre, se por- ventura ndo conseguir seu obje tive. A produgio do fendmeno de pende dle inimeros fatores, inclu sive dos componentes de natureza fisioldgica do individuo. Por isso, convém fazer novas tentativas de vex em quando, até mesmo tro- cando a técnica projetiva, espe- cialmente depois de mudar habitos basicos ou alterar rotinas existen- ciais, por mais insignificantes que Ihe possam parecer a primeira vista, Tais modificagSes podem predispor 0 surgimento do fend- meno. consciencial, notadamente quando vocé nunca teve experién- cia consciencial ticida antes. De qualquer modo, voc8 deve preparar-se psicologicamente para accitar a ocorréncia de projegdes conscienciais espontineas, com Iu- cidez, desde 0 inicio, pois isso pode ocorrer em qualquer oportu- nidade favoravel. O fendmeno é fi sioligico ou parafisiolégico, e além disso pode ser patrocinado por amparadores. ‘As téenicas para projecio basciam-se em um ou varios atri- boutos da pripria consciéncia de cada um, tais como @ imagina- do, a visualizagio, a concentra- gio mental, etc. Vocé deve, por tanto, verificar com extrema au- tocritica qual o seu melhor atti buto consciencial, a fim de empregi-lo como recurso funda mental. Por outro lado, se acredi tar que uma técnica funcionara, isso provavelmente vai acontecer. Bis uma listagem de 15 posturas psicofisicas, ow fisioligicas, teeni- cas, seqiienciais, que facilitam a projegio consciente: 1) Deite-se de costas no leito em posigfo confortavel. Ha quem prefira deitar-se diretamente no as- soatho a fim de alcangar maior re- laxamento fisico (miisculos) e mental (neurdnios). 2) Desaperte as roupas, que de- vem ser minimas (se quiser, pode ficar nu). Afrouxe o cinto, tire os Geulos (ou as lentes de contato) € © relogio. Lembre-se de manter os Joelhos, a nuca ¢ os dedos sem nada que os aperte. 3) Coloque um travesseito sob a cabega ¢ outros dois sob os joe- thos, ou sob as reas popliteas (atrés dos joethos), para the dar comodidade e faciitar a circula- ao pangilinea, se for conveniente, 4) Estire as pernas sem tensio nem rigidez. 5) Separe os pés uns 30em um do outro. 6) Descanse os bragos estendi- dos ao longo do corpo. 7) Abra as maas com as palmas para baixo, sobre os travesseiros que foram colocados sob as suas pernas. 8) Repouse a cabega numa po- sigo que nio force o seu pescago. 9) Descontraia todos os miscu- 37 los, sem esquecer os miisculos mastigadores, os faciais e os do pescago. 10) Cerre as palpebras natural- mente como se fusse dormir. 11) Feche a boca sem provocar a contragio dos labios. 12) Evite engolir sucessiv mente a saliva — que, em geral, é provocado pelo nervosismo. 13) Deixe a respiragio fir com naturalidade. A sala ou quarto deve ter boa ventilagio. 14) Relaxe totalmente, inclusive 0s dedos das maos, aleangando 0 estado da imobitidade completa (ou semiletargia). 15) Aguarde, com calma, o en- torpecimento completo do seu corpo, pouco a pouco. Os condicionamentos psicoldgicos da fase da pré-decolagem que pre- dispdem a sua consciéncia para a projegio consciente se baseiam em mantalizagies téenieas que de vem ser realizadas quando voce estiver nas posturas fisicas referi- das acima. Eis a listagem desses dez condicionamentos: 1) Concentre os pensamentos no objetivo da projegio cons- ciente, evitando disperses men- tais ¢ devaneios. 2) Pouca a pouco, deixe men. talmente de sentir © corpo fisico com © pensamento firme na idéia de que ele nfo mais existe. 3) Faga a sua consciéncia en trar nos dominios do siléncio ab- soluto, como se 0 universo conhe- cido houvesse desaparecido para voce. 4) Pense concentradamente na idéia de que nfo mais existem as formas materiais. 5) Busque a condigao de alhea- mento intimo a tudo 0 que seja material 6) Imagine a saida da sua cons- cigneia, através do. psicossoma (corpo astral) ou do corpo mental, para cima. 7) Deseje, intensamente, futuar mais acima ainda de onde vocé se sente, 8) Role o psicossoma para um 38 rogue | _AMraquéia | brdnquios ‘A respira¢Se0 lenia implica maior volume Ge didsido Ge carband ros DulmBes. lado, seja a direita ou a esquerda, aquele que preferir na oportuni- dade. 9) Prepare-se para ouvir os chiados extrafisicos préprios da decolagem do psicossoma (sons intracranianos), fato que acontece com relativa freqiiéncia, 10) Se acaso voc perder # luci- dez da consciéncia em varios ex- perimentos consecutivos, auto- sugestione-se antes da experiéncia e ira ficar desperto no plano ex- rafisico. Nao se preocupe quanto as auto-sugestdes nas técnicas proje- livas, Elas so empregadas apenas no inicio das praticas, a fim de destruir as auto-imagens ¢ condi cionamentos do ego ou do animal- humano-encarnado. Através da repetigio ¢ do acimulo das expe- riéncias, os proprios fatos conven- ‘cem a consciéncia da realidade © esta acaba dispensando todas as miuletas das, auto-sugestées. Técnica projetiva através do didxido de carbono ~ O didxido de carbono, quando em elevada concentragao nos alvéolos pulmo- nares e na corrente circulatoria, geralmente na mistura atoxica de sete volumes (70%) de oxigénio € trés (30%) de didxido de carbono (carbogénio), diminui a eficiéncia do funcionamento do cérebro permite a liberagio da conscién- ‘cia. Porém, 0 didxido de carbono (CO? ou anidrido carbénico), se aspirado em estado puro (100%), acarreta imediatamente a morte do corpo humano, por astixia ou su- focagio. Neste caso fatal, & pes- soa aspira sem oxigenar o sangue. Apesar do exposto, e desde que vocé tenha bons pulmies, coragio sistema cardiocirculatério sem problemas, pode-se produzir a in- toxicagZo simples, inofensiva e vo- luntéria, seguindo processos fisio- ldgicos, pelo aumento do gas car- bénico na intimidade dos tecidos do proprio corpo fisico. Através da respiragdo lenta, voc’ prende ou dificulta as trocas gasosas (a inspiragdo de menor volume de ar implica menor vo- lume de oxigénio e maior volume de didxido de carbono remanes- cente). Desse modo, se predispie © corpo humano a liberar o psi- cossoma, com a defasagem ligeira entre 0 estado de coincidéncia do psicossoma em relagio ao orga- nismo denso. seus hemisférios cerebrais, tal pro- ‘cess0 provocara sono, reduzira a sua freqiiéncia cardiaca, amorte- cera a sua fisiologia em geral ¢ deslocard 0 seu psicossoma para fora da matéria espessa. ‘A sua inspiragao (0 ato de aspi- rar o ar para dentro dos pulmées) € normalmente igual a duragdo da expiragdo (0 ato de jogar o ar para fora dos pulmées). A retengio do ar nos pulmées (e, portanto, do didxido de car- bono), segundo este processo, deve ser igual a metade da sua ins- piragio ou mais, até trés ou qua- tro vezes a duragio desta sendo necessirio executi-la pouco a pouco, através de repetidos exerci- ios respirat6rios. ‘A relagio do tempo entre a ins- Piragdo, 0 ato de reter 0 ar nos —————— pulmées e a expiragio deve ser no periodo inicial 12 segundos para inspirar 48 segundos retendo o ar © 24 para expirar. Com o cronémetro a sua frente, vocé vai aumentando deva- gar o tempo de retengio do ar nos pulmées, até alcangar a fase de manutengio de 16 segundos para inspirar, 64 segundos retendo o ar © 32 segundos expirando. Em cada sesso, conservando sempre o estdmago vazio, faga 20 © A. projecio consciente pode ‘ocorrer independentemente de credo religioso, grau de cultura e nivel de evolugo da consciéncia. Até os ani- ‘mais subumanos se projetam (in- conscientemente). E, no que diz res- peito ao cio, ele experimenta a pro. jegiio abanando 0 rabo extrafisico. © Nio é preciso ter mediunidade desenvolvida para fazer projegio consciente. O fendmeno ocorre de- vido a uma fungéo fisioligica da criatura humana. A projegdo po- derd ser animica; a projegio assis- tida por uma entidade protetora, porém, é muito melhor porque pro- Porciona muitas energias e estreita colaboragio. A mediunidade, como coadjuvante, ajuda a se ter mais lu- cidez e melhor qualidade, © Evitar 0 medo em qualquer cir- cunstincia @ uma orientagio para todo principiante dentro das ativid des projetivas. O interessado deve confiar em seu amparador ¢ usar 0 raciocinio e os conhecimentos ad- guiridos sobre o assunto, O estudo, proporcionando vasto conheci- ‘mento sobre o funcionamento desta faculdade, ¢ as maneiras de proce- dder the dario mais seguranga ¢ me- thor desempenho. Medos e fobias, ‘em nosso nivel consciencial evolu- \ivo, sio ainda remanescentes noci- vyos de nossas taras animais ou subu- © 0 cquiibrio © a serenidade so aqui normas fundamentais, O ex ‘cesso de emogio prejudica a proje- ESCLARECIMENTOS IMPORTANTES ‘gio consciente € provoca o retorno © a interiorizagio da consciéncia Projetada, Durante a viagem astral (e mesmo fora dela) procure fiear 0 ‘mais sereno possivel, mas sem recal- car nenhumia emogao, refletindo s0- bre 08 fatos € fendmenos. © 0 projetor deve reconhever 0 ambiente © as “‘companhias” ex- trafisicos pelas vibragses ou ener- sins conscienciais. Se estiver acom panhado do amparador, elas serio boas ¢ ocasionario bem-estar; se estiver assediado por entidades ‘ob- sessoras, a sensagio serd desagra. el € 0 projetor devera tomar os devidos cuidados. Quanto mais evo- Iida a conscigncia, maiores sero as suas defesas energéticas. Quem tem més companhias na vida hu- ‘mana convencional ter més compa- nihias nos planos extrafisicos. © © amparador nem sempre & visto (visio extrafisica) pelo proje- tor devido a diferenga de freqiiéncia vibratéria ou dos planos extrafiscos da consciéneia, mas poder ser ou- vido ou pressentido. Nao se deve fi car muito preocupado em saber ‘quem é a entidade amparadora. Iss0 ni € tio importante, Deve-se verii- car se-as entidades so boas, intli- gentes ¢ confiar na programagio que as veves tragam, pois elas sa- bem o trabalho que deve ser feito. © A pessoa que quiser ser bem= sucedida em suas projegdes cons- cientes deve livrar-se de todos os preconcetos e abus. O ideal é man- ter a mente aberta, deixar as limita- es terrestres ¢ passar a se conside- rar um cidadio do universo. Fora do corpo humano, a reslidade é ‘muito mais ampla ¢ 0 projetor tem iante de si o mundo extrafisico com suas caracteristicas préprias. E preciso, pois, adaptar-se aessa nove dimensio ¢ deixar de Indo os condi cionamentos proprios de nossa es: fera terrestre. © Para entender os problemas po: sitivos da projegdo consciente é pre- iso refletir como seres imortais. 1Nés somos deses, mas precisamos aceitar esse fato com sinceridade © conviegio. Toda vacilagio traz a possibilidade da nossa “repetigio eencarnatéria” ou as reprises de hnossas tolices multiseculares. © Existem dezenas de téenicas para se projetar; contudo, nio & possivel se determinar a téeni ideal, pois, devido A diferenga das personalidades, cada um se ajusta ‘que Ihe & mais conveniente. No en- tanto, © método fisioligico (auto- sugestio) e 0 método da saturagio da mente sio os mais empregados. © projetor veterano dispde de um repertorio variado de técnicas proje tivas e, de acordo com as circuns- tincias ¢ injungdes, adota uma. © Ha muitas muletas psicologi cas que podem ajudar, para quem ddelas precisa, sem que sejam real- mente necessirias. Os artificis fi 08 € psicologicus so simples auxi- liates. O que manda mesmo,em todos ‘08 processos conscienciais, é a im- pulsio da vontade inquebrantivel. ———————— 38 ciclos completos, a fim de obter resultados compensadores. Hit praticantes que repetem os exer cios quatro vezes por dia. (") Técnica da projecéo consciente através do jejum — O jejum proje- tivo & a abstinéncia temporaria, parcial, de alimentagao com a fi- nalidade de produzir a projegio licida da consciéncia para fora do corpo fisico. Do ponto de vista médico, 0 corpo humano esta em estado de jejum quando todo o alimento in- gerido previamente passou pelos processos digestivos ¢ foi assimi lado nas células. Existiram poucos povos na his- toria (se é que existiu algum) cujos sistemas religiosos € éticos nao institucionalizaram, num certo momento, a pritica da suspensio regular da alimentagio. Desde 0 homem primitive, sempre surgiu quem afirmasse que o jejum pro- Tongado ajuda a liberagio do corpo extrafisieo ——_conscién cia. Atualmente, usa-se 0 jejum como periodo de descanso da fi- siologia animal ou humana; provi- déncia natural eficaz para fazer a reversio da toxemia do organismo humano; restauragio da. satide fisica e mental do individuo; té nica soviética de jejum periodico para prolongar a vida animal e a vida humana. Explica-se 0 mecanismo de atuagao do jejum pela mudanga da regulacdo dietética, do metabo- lismo organico, ou seja, pela ca réncia de vitaminas € a deficigneia de alicose (agiicar) na corrente cir culatéria, que tendem a atuar, em primeiro lugar, sobre o sistema nervose central - 0 mais vulnerd vel do corpo humano. Isso cria es- tados psicoldgicus favoraveis & re- dugio da eficiéncia da ago dos hemistérios cerebrais, separaciio da consciéncia e da mente, ou a (1) 0s simaros aul ctados ao podem ser mu dos. bono poe ccoreer ero. Tatas ja foram tnadas a intertaconainene 40 Para 0 “bom gario", a técnica projewa do jojum & a ie conseqiiente liberago da cons- ciéncia através do psicossoma. Convém advertir, no entanto, que a pritica regular de qualquer mortificagio do corpo deve ser bem orientada, com supervisio es- pecializada, a fim de se evitar um sem-niimero de sintomas mentais indesejaveis, Esto excluidos desta técnica projetiva, assim como da maioria dos métodos de projegio cons ciente, criangas € adolescentes; o individuo anémico; quem apre- senta peso corporal insuficiente; o portador de afecgdo hepatica (doengas do figado); quem tenha sofrido distirbio orgdnico recente- mente; 0 fumante inveterado; quem vive sob 0 uso constante de drogas ou entorpecentes; quem in ere bebidas alcodlicas de modo excessivo; ete. Recomenda-se o jejum breve para produzit a projegio cons. ciente & pessoa de boa sade, que seja “um bom garfo”, para quem a abstingncia de alimentos ja sera benéfica como eticiente proceso de desintoxicagao, repouso e reju- venescimento celular dos Srgios. De qualquer maneira, é necessério ficar alerta para néo se prejudicar com dieta impropria ow subnutri- gio. O jejum projetivo constitui tam- bém boa indicagao técnica para a pessoa de temperamento frio, ex- tremamente analitica, centrada em si mesma do ponto de vista ma- terial ou fisico, e sem nenhuma sensibilidade energetico-a- nnimico-mediinica evidente até o presente. O jejum, neste caso, atua quebrando a “crosta” psicologica espessa da materialidade da perso- nalidade reencarnada, abrindo flancos em suas excessivas defe- sas, autocritica, censuras, condi- cionamentos, recalques e insensi- bilidades, predispondo-a, de algum modo, a novas sensagdes ¢ desco- bertas imprevisiveis. Cada pessoa adapta-se ao je- jum de um modo ¢ grau diferentes, Ha quem possa jejuar com segu- ranga até por um més, ow mais. Apenas com 24 horas de abstinén- cia de alimentos, porém, profun- das alteragSes bioldgicas ja ocor rem no organismo. A maior parte dos individuos que jejuam perdem enire 0,5 kg e 1,5 kg nessas primei- ras 24 horas. ‘A melhor época para vocé fazer © jejum experimental ser num fim dé semana ou durante as suas frias de verdo. No invemo, © or- ganismo necessita mais de alimen- tos para manter a sua tempera- ‘ura, conservar 0 metabolismo cquilibrado, evitar a possibilidade de infecgdes ¢ até mesmo o sim- ples resfriado. Nao convém, por- tanto, esgotar inutilmente as reser- vas orginicas nesta etapa do aprendizado téenico da projeciolo- sia. Por outro lado, isso nem sem- pre vale para os brasileiros, pois a maioria dos nossos Estados nao apresenta um inverno realmente ri- oroso., A melhor coisa a fazer, caso es- colha esta técnica, é consultar an- tes 0 seu médico de confianga para saber se vocé esti em condi- ges de se submeter ao esquema de um jejum moderado por trés dias, sob a sua supervisdo profis- sional. Um periodo menor ofere- cera a voce toda a parte desagra- davel do proceso sem the trazer nenhum beneficio. Durante 0 curto periodo de je- jum, o melhor sera fazer um retiro. De preferéncia, recolha-se na sua prapria casa, abstendo-se de todo tipo de trabalho que exija esforgo fisico intenso. Vocé nao deve tam- ‘bem operar com maquinas nem di- rigir, pois podera desfalecer ao vo- ante, Todo trabalho mental im- portante deve ser adiado. A pritica do jejum nao significa experiéncia to incdmoda como podem imaginar as pessoas bem alimentadas ou mesmo quem viva constantemente intoxicado por medicamentos. Durante todo 0 periodo de je- jum, vocé deve respirar ar fresco € ingerir agua potavel, & tempera- tura normal, € somente quando sentir sede ou, em caso de diivida, nas horas correspondentes fis das suas refeigdes normais. Um Jejum parcial pode consistir em in. gerir exclusivamente determinado alimento, como uma fruta sucu- lenta, sucos citricos ou produtos lacteos. Eis as ocorréncias geradas pela técnica da projegio pelo jejum, conforme cada um dos trés dias de durago: no primeiro dia, mais f- cil de suportar, surge certa obses: so pela comida e uma série de ru. mores estomacais; & noite, vocé pode sentir dificuldades para con. siliar © sono, Cerca de 12 horas depois do inicio do jejum, pode aparecer a sensagao de falsa foe, ‘ou fame psicologica. Evite estimu los mentais © emocionais, ruidos, tensiv, ansiedade ¢ medo. No segundo dia de jejum, mais dificil, podem surgir dores de ca- bega e surpreendente estado de debilidade, em parte de origem psi- colégica, em razao da quebra da sua rotina alimentar. Esses sinto- mas, porém, tém curta duragao. Nao se esquega: a fore, além da respiragéo, constitui o principal componente do conjunto das ne- cessidades ligadas as fungies ¢s- senciais da conservagdo da sua vida. O terceiro ¢ ditimo dia de jejum comega a produzir beneficios a medida que 0 seu inconsciente se cansa de protestar, desaparecendo a cefaléia, a debilidade, e quais quer outros efeitos colaterais, sem deixar conseqiiéncias. A sua ener gia € 0 seu raciocinio limpido re tornam, podendo, entdo, ocor- rerem-he visdes fugazes ino: fensivas. A essa altura, vocé vai dormir com fome, fazendo com que 0 desejo intenso de comer venha-Ihe & superficie da mente subcons- siente, levando a sua consciéncia projetada pelo psicossoma até a geladeira, ao guarda-comida na cozinha, ow a um restaurante, lan- chonete ou padaria nas vizinhan gas da sua base fisiea (0 seu quarto), tentando com isso que- brar © jejum forgado. O retorno a dieta alimentar nor mal, @ partir do quarto dia, deve ser feito gradativamente para no prejudicar as fungdes do organismo. Se logo apés o petiodo de jejum vocd se empan- turrar durante outros trés dias, re- intoxicaré 9 seu corpo fisico € 0 psicossoma, deixando-os até em piores condigSes do que estavam antes. Se preferir, voce pode incre- mentar a técnica do jejum proje- tivo com a aplicagao de alguns re- cursos coadjuvantes iteis: exerci- cios de respiragdo ritmica; exerci cios de visualizagio; alimentagao reduzida téo-somente com alimen tos psicologicamente considerados pro-projetivos: cenouras, frutas, vegetais e liquidos, desde que inge- ridos moderadamente. Esses ali- mentos, porém, devem ser consi- derados simples. superstigs Fecursos de auto-sugestdo, pois até o momento a sua atuacdo pro ou contra a produgdo da projegao consciente ainda no foi compro vada em Laboratorio, sendo a mesmo uma hipdtese de pesquisa projeciolégica. Dois fatores funcionam, a0 mesmo tempo, para liberar © seu psicossoma com a técnica do je- jum: o seu corpo humano, inani mado ainda mais pela falta de ali- mentagio, que, além dos efeitos purificadores do organismo, gera os sintomas psicofisiolégicos da fadiga; e a sugestio do alimento, 0 seu desejo intenso e permanente de matar a fome provocada. O IP tem recebido diversos re- latos de primeiras projegées cons- cientes espontineas, ou geradas involuntariamente, de pessoas com excesso de peso corporal ¢ aque, na tentativa de fazer dieta ali- ‘mentar, procuraram ir dormir sem comer nada, realmente famintas, num estado de privagdo sensorial Mais tarde se viram na cozinha procurando ligar a tomada elé- trica, retirar o leite da geladeira ¢ colocé-lo numa caneca, Nao tendo conseguido o seu intento, tais pessoas concluiram que esta- vam “em espirito fora do corpo humano”, Técnica da saturagdo mental projetiva ~ A saturagio mental projetiva & a pressio da idéia da projegdo consciente na mente exercida através de todos os meios fisicos, mentais € fisiologicos sa- dios possiveis, durante determi nado periodo. E também chamada de programa de imersdo total na projegio consciencial, saturacdo psiquica projetiva e técnica da im- pregnagao do subconsciente. O método de estudo da satura- so psiquica da resultados inega- velmente rapidos, sendo muito usado como proceso eficaz em seminarios de treinamento inten- sivo para se obter iluminagao consciencial através de maratonas de estudos e debates. E também empregado na aprendizagem tensiva de idiomas, em cursos- relampago, com o estudante sozi- nho, sem professores regulares, apelando para todos os recursos de ensino que possa encontrar; ou a2 A consciéncie projetads do praucante faminto como aluno-héspede, junto com outros colegas, em programa de isolamento total, em tempo inte- eral, num auténtico internamento durante 15 dias, onde recebe o bombardeio com o idioma de to- das as maneiras imaginaveis. Ninguém deve se julgar incapaz de se projetar para fora do corpo humano com total lucidez. Nesse sentido, 0 pior de todos os enga- nos tem sido o medo, seguido da subestima en: relagdo as proprias potencialidades ¢ valores pessoais. Esses dois sentimentos aniquilam a espontaneidade © a motivacio da consciéncia. Portanto, é pre- ciso combater tais deficiéneias no caminho do desenvolvimento psi- quico € parapsiquico, em todos os setores © aplicagées praticas. A saturagdo mental promovida com a idéia da projesio cons- ciente representa a criagio da idéia fixa (n&io-patoldgica), com a vontade deliberada de se projetar. Para isso instale-se a atmosfera mental adequada, impressionando ‘a mente subconsciente, na propria casa do candidato a projegdo. Entre os elementos. saturadores adequados para voc’ proceder a sua impregnagio mental com a idéia da projec consciente, destacam-se dez procedimentos. 1) Alimente produtiva ¢ ardente ambigfio de se projetar com ele- vado grau de lucidez, 2) Concentre os pensamentos, em horas € locais apropriados, diariamente, no fendmeno da pro- jegao licida, 3) Compreenda os fendmenos projecioligicos, em seus pormeno- res, com naturalidade, estabele- condo relagdes entre as projegies conscientes ¢ aS suas preocupa- ‘ges, interesses humanos e cogita- Ges naturais (tais como a sua profissao, pesquisas culturais, pas- satempos, etc.) 4) Leia sobre a manifestagéo da consciéncia ¢ os miiltiplos relatos de projetores existentes e de facil consulta, seja em livros, revistas jomnais. Qualquer investimento deste género ser compensador. 5) Estude sempre, ¢ se possivel profundamente, as ocorréncias re- lativas as projegdes conscientes. 6) Se for 0 caso, faga uma cole- gio de fichas sobre os temas pro- jetivos, compondo 0 seu proprio fichario de pesquisas. Tais fichas podem ser distribuidas por toda a sua casa, seja na mesinha de cabe- ceira, no espelho do banheiro, na escrivaninha de estudos, dependu- radas pelas paredes, etc. 7) Empregue um gravador de rolo ou cassele para registrar as técnicas projetivas realizadas por vocé mesmo ou gravando a pala- vra de projetores, € ouvindo-as in- ccessantemente. 8) Converse com outras pes- soas interessadas no tema das pro- JegSes conscientes, sejam projeto- res veteranos ou principiantes, es- tudiosos da projeciologia, ou can- didatos as projegdes conscientes, buscando alcangar 0 maior ni- mero possivel de idéias a res- peito, 9) Pratique os exercicios proje- tivos de maneira intensa, sem solu- do de continuidade, numa série de tentativas disciplinadas, a partir do primeiro dia do esforgo de sa- turagiio mental. 10) Por fim, deixe-se envolver de tal modo com o assunto “pro- jegiio consciente”, algumas horas por dia, sete vezes por semana, até que 0 mesmo esteja profunda- mente enraizado sua vida mental ¢ a rotina da sua existéncia. Através deste sistema, os pro- cess0s consciencinis vio sofrendo modificagdes sutis. Dentro de trés quatro semanas, no maximo, quando sobrevém o afrouxamento do esforgo coneentracio como pri meiro resultado da saturagio men lal, se no ocorrer pequena exte- riorizagio da sua consciéncia li- cida, comegam a surgir sonhos na- turais sobre a projegao consciente. Isto significa dtimo indicio de sa- turagio psiquica ¢ uma abertura efetiva no rumo da projegio cons- ciente propriamente dita. Quem so- nha com a projegio, mesmo que seja simples pesadelo, esti a cami: nho da produgio da projegio consciente. Este método, entretanto, nd esta livre de criticas. Nao & qual- quer pessoa que agiienta um pro- grama que da demasiada énfase ao esforgo de uma criatura inexpe- riente no assunto, 0 que provoca projegies conscientes desendere- gadas, ov a erraticidade da cons- iincia projetada, Contudo, seja- mos realistas e praticos: isso torna-se evidentemente secun: dario. O que importa é quebrar 0 tabu, os condicionamentos, ou a barreira da saida hicida da sua consciéneia para fora do corpo . Depois, voce mesmo as imperfeigdes técnicas iniciais, aperfeigoara 0s seus alvos rmentais, enriquecera a sua agenda extrafisica, e se desenvolveré.na- turalmente com a propria repeti gio das experimentacies. Obter a projegio consciente di trabalho © exige esforgo perse- verante. No entanto, poucas emo- ges se podem comparar ao mo- mento em que voc’ pereeber, pela primeira vez, que esta licido fora do seu priprio corpo humano, li- we dos liames da matéria densa, vitorioso de fato sobre voce mesmo. 43 RESPOSTAS AS DUVIDAS MAIS COMUNS Freqientemente chegam as nossas maos cartas de leitores que desejam abter maiores informagées sobre projeciologia. As dividas a respeito do assunto parecem sor muitas. Por isso, Waldo Vieira selecionou as mais comuns, respondidas nas paginas que se seguem. Existe perigo nas satdas do corpo? Em nossa sociedade repressora ainda existem muitos preconceitose idéias errOneas a respeito da saida consciente do corpo humano, tais ‘como: perigo de morte; possibili- dade de se romper o cordiio de prata, ou da consciéncia nao vol- tar para o corpo humano; distir- bios cardiacos, mentais e emocio- nais; ocupagio do corpo fisico por alguma entidade intrusa, ete. Os perigos e maleficios proviiveis que sfio apregoados tém sido muito exagerados ¢, em parte, foram propagados a fim de se ‘manter as camadas populares dis- tanciadas das pr mais ou “inicidticas”. Os projeto- res veteranos nao identificam esses citados inconvenientes como reais empecilhos a produgao deliberada das projegdes conscientes. A boa intengao, a trangililidade intima, a autoctitica e a paranor- ‘malidade, um pouco desenvolvida, afastam naturalmente esses € ou- tros riscos que porventura pode- siam ocorrer em alguma fase do desenvolvimento da projegio ‘consciencial, Nao existe nenhuma restrigio séria sua pratica desde que se mantenham as precaugies ordinarias com a higiene fisica © ‘mental. 2 As saidas do corpo néo prejud cam a sade? As saidas licidas da conscién- cia do corpo humano, quando fei- tas de modo equilibrado e de acordo com prineipios morais ele- vados (cosmostica), 86 podem be- neficiar a saiide fisica ¢ mental do projetor humano. Fora do corpo fisico, a absor- Gio de energia edsmica & maior e, avendo ampla absorgio de ener- gias, todo o organismo humano 45 fica beneficiado. Mesmo quando 0 projetor atua fora do corpo, em ta- refas extrafisicas assistenciais, doando energias, nfo fica prejudi- cado ow esgotado, pois, ao mesmo tempo em que transmite, recebe energias dos amparadores que 0 acompanham. Pode acontecer até de 0 proje- tor consciente estar com algum distirbio no corpo humano €, a0 voltar da projesdo, sentir-se perfei- tamente bem. Isso é freqtente, em especial quanto as chamadas “mi- nidoengas” ou as indisposigdes menores, Ha casos, inclusive, em que 0 projetor consciente enxerga com os “paraolhos”, no seu corpo humano, o ponto onde esta localizada a causa de alguma doenga nio-identificada e a diag- nostica, Entre os preconceitos ¢ idéias erradas que circulam sobre as s das conscientes do corpo fisico, & comum ouvir-se apregoar o perigo ‘que as mesmas podem acarretar a saiide fisica e mental; principal- mente as pessoas portadoras de problemas cardiacos. Essas adver- tGncias ndo tém fundamento +i zoivel, em se tratando de proj gies feitas com critério e disci- plina. O correto sera o praticante no exagerar. Contudo, sob con- digdes normais, a projegio cons- ciente no faz mal a ninguém, sendo simples processo_fisioli- gico ~ ou paralisioligico - & se- ‘methanga do sono e do sonho; to- dos os trés so estados alterados da consciéncia inevitaveis e in- substituiveis. 3 Qualquer pessoa (consciéncia) pode sair do corpo? Qualquer pessoa, ou seja, o ego ou conscifncia encarnada, em qualquer idade, ¢ capaz de sair com lucidez do corpo humano, projetando-se pelo seu psicossoma (Corpo astral, perispirito) além dos limites do veiculo fisico, pelo fato de ser esta uma fungio fisiolégica, 46 De maneira igual & circunsténcia em que dormimos e sonhamos, podemos nos projetar com a cons- cigacia desperta. E um fendmeno espontaneo, natural ou paranatu- ral, que ocorre com todas as pes- soas de modo inconsciente, mas poucas tém consciéncia de estar fora do corpo fisico ou se recor- dam do que fazem fora dele. Pelas estatisticas, a projeglio com ele- vado grau de conscincia sé é atingida por cerca de 1% da hu- manidade. Todas as criaturas hu- manas se projetam durante a noite, porém neste caso sao proje- gies praticamente inconscientes, funcionais, parainstintivas. O estudo, o treinamento © as técnicas tém por objetivo levar a pessoa interessada a obter cons- cigncia, lucidez, durante as expe- rigncias, e recordar-se delas ao re- gressar a0 corpo fisico. Ha pessoas que duvidam da projego porque ainda ndo ti- veram qualquer experiéncia proje- tiva, licida, de fato. Quando se tem uma projegio com 50% de lu- cidez ou consciéncia, a diivida desaparece completamente ea pessoa se convence da realidade da experigncia. Por outro lado, hé certas pessoas que se projetam com muita facilidade e lucidez porque jé trazem conhecimentos ¢ experiéncias de vidas passadas. Jé nasceram sabendo tais fatos ¢ apresentam, portanto, condigdes bastante favordveis para continuar progredindo nesta encarnagio dentro da paraperceptibilidade. Existem personalidades huma- has que se projetam espontanea- ‘mente, sem nunca terem estudado © assunto. Outras interessam-se em estudar, fazem treinamentos € no conseguem se projetar cons- cientemente, seniio apds um longo periodo de esforgo € treinamento frduo. Muitas técnicas podem auxiliar a saida do corpo, mas a forga de vontade € a persisténcia sao 0s fa- tores principais para se obter éxito nas experiéncias. Aqueles que se deparam com dificuldades maiores para conseguir resultados satisfa- térios mio devem desanimar. ‘As pessoas que s¢ adentram pe- las perspectivas que a projeciolo: gia oferece no devem ficar ansio- sas para dominar de imediato o processo da projegao consciencial Iicida. Devem, em primeiro lugar, pensar em dominar as suas pro- prias energias conscienciais ou as bioenergias. Isso significa procu- rar dominar os processos de mo! lizagao energética: captagio, cit- culago autoterdpica e autodefen- siva, e a exteriorizagiio de ener- gias. Com a constante potenciali- zagao de energia consciencial fica mais facil ocorrer a ressonancia dos veiculos de manifestagiio da consciéncia e, conseqiientemente, a decolagem do psicossoma, 4 Como superar 0 medo? ‘Se vocé ultrapassa consciente- mente a barreira do medo, teré vencido um marco importante no desenvolvimento de suas saidas li- cidas. O estudo das obras sobre 0 as- sunto € of relatos de experiéncias feitas por outros projetores cons- tes irfio demonstrar que o fe- nmeno é natural, normal e, aos poucos, o principiante iré se fami- liarizando com aspectos que antes the pareciam amedrontadores. Uma vez cientes de que podemos regressar i base fisica quando qui- sermos, bastando para isso uma impulsdo da vontade, no ha mais motivo para o medo de no mais regtessar a0 corpo. ‘Comparando-se grande nimero de experincias, j& & possivel delinearem-se muitos padrdes que demonstram para nds variados as- pectos do mundo extrafisico (mundo astral, umbrais, plano crosta-a-crosta, etc.) Ja ¢ possivel, ‘mesmo que de maneira muito ele- mentar, caracterizarem-se as di- versas esferas ou planos extrafisi- cos, de forma que o medo do “desconhecido” vai sendo ate- nuado, Hi condigdes de se estudar 0 desenrolar de todo o processo da saida do corpo humano, as rea- ges que ocorrem ¢, principal- mente, as atitudes corretas a to- mar para que se obtenha, nas mais, diversas circunsténcias, um bom desempenho, com seguranga, equilibrio ¢ bons resultados. 5 0 estudo da projeciologia é acessivel a qualquer pessoa? Primeiramente € preciso escla- recer que o fendmeno da projecdo da consciéncia é uma faculdade do ser humano que ocorre desde a Antigtiidade e, embora envolto em muitos tabus e preconceitos, vem sendo tratado por diversas doutri- nas filosificas ou espiritualistas, sob as denominagdes de viagem astral (teosofia, gnose), projegao psiquica (ordem Rosacruz), des- dobramento (doutrina espirita) outras. Cada um destes segmentos ou linhas de pensamento humano aborda o fendmeno parcialmente, de acordo com seus principios, Assim, embora sejam vilidas, es- sas abordagens constituem um es- tudo doutrinatio, sectério, nio- universalista e nio-cientifico, ‘A. projeciologia, por adotar uma postura cientifica, técnica ou experimental, no propde um tra- balho mistico ou religioso, tam- pouco se restringe unicamente a0 proceso de obtengio da projegao consciente € para por ai, Muito mais do que isso: prope, através de um trabalho arduo de estudos, treinamentos, experiéncias, s0- matorios de idéias e crescente au- tocritica € heterocritica, que a pes- soa adguira o controle e o domé nio das emogies; 0 desenvolvi mento da autoconscientizagao multidimensional eo dominio ‘energético; 0 controle da projegdo consciente pela vontade; a com- preensiio da moral césmica ou cosmoética; a conquista progres- siva da autolibertaglo e do ama- durecimento consciencial; a auto- evolugao real, deliberada. Estes fa- tores, conjuntamente, vém propor- cionar as vivéncias interdimensio- nais licidas, resultando dai consi- derivel evolugio consciencial, ‘Assim, a pessoa que se propu- ser a estudar as experigncias ex- trafisicas deveré observar, primei- ramente, se pretende um estudo mistico, de verdade absolute im- posta, um curso pritico popular, ou um estudo cientifico ~ além da cigncia convencional ~ dos fend- ‘menos com todas as suas implica gies. Os estudos misticos ¢ os cursos praticos populares sio acessiveis & imensa maioria das pessoas inte- ressadas e ha organizagies que desenvolvem bons trabalhos neste nivel. A projeciologia, porém, s6 acessivel as pessoas que realmente se dispéem a pesquisar ea estudar com afinco € maior profundidade; que tenham a mente aberta, sem excessivas represses, condiciona: mentos ¢ sacralizagSes, que se des- condicionaram do sistema de ver- dades absoluta: 6 Quais as diferencas entre o s0- ho e a projeedo consciente? Os caracteres diferenciais basi- cos entre 0 sonho comum ¢ a pro- jegao lucida da consciéncia para fora do corpo humano séo bem marcantes ¢ podem ser classifica- dos, de modo geral, em subjetivos iduais e objetivos ou pa- O livro Projeciologia relaciona 33. diferengas entre’ um estado alterado de consciéncia e outro. Eis algumas del No sonho, @ consciéncia encar- nada nio comeca a sonhar desde estado da vigilia fisica ordinaria. Na projeo consciente, ha episo- dios com a manutengio da condi- 40 da consciéncia continua desde ‘0 estado da vigilancia, ou seja, an- tes, durante e depois da experi blicos. mentagio projetiva, sem lapso ou solugao de continuidade da tuci- ez consciencial. No sonho nio surge nenhuma condigio que se possa interpretar como sendo 0 estado vibracional intenso, fendmeno peculisr, inico, gue ocorre com freqiiéncia antes ¢ depois da projecio consciente, de maneira inquestiondvel para o projetor humano. No sonho nio sobrevém os es- tranhos sons intracranianos, ca- racteristicos da fase da interioriza- io consciencial e, menos freqiien- temente, da fase da decolagem, quando a conscineia se projeta através do psicossoma ou corpo astral. No sonho nfo ha impresses conscienciais do ato da saida (para fora) do organismo humano. Na projegiio, @ decolagem hicida, ‘na experigncia projetiva de auto- consciéncia continua, é fascinante € tinica. No sonho, em razio da sua ino- perdncia, a consciéncia encarnada nem sempre pode determinar as imagens oniricas & vontade, mas atua ao modo de espectadora ou semi-espectadora de um espeté- culo que se desenrola a sua revelin, sem nenhum controle conscien- cial, pois, na yerdade, no sonha- ‘mos, somos soniados, sofremos 0 sonho. A consciéncia projetada em geral dirige os atos extrafisicos dispde de capacidade decisoria igual ao que sucede ao estado da vigilia fisica ordinaria, porque so- ‘mos agentes dos acomtecimentos extrafisicos, No sonho, 0 raciocinio integral no atua com facilidade. Na proje- iio consciente, as faculdades do raciocinio se mantém as mesmas nos dois estados, vigilia fisica e vigilia extrafisica, e, no raro, podem-se expandir além das possi- bilidades do estado da vigiliafisica ordindi No sonho nfo ha tempo nem consisténcia clara, imediata, das vivéncias; 0 juizo eritico fica au- sente, € se aceitam os aconteci- a7 mentos e situagdes mais absurdas com naturalidade, pois a conscién- cia nfo esta suficientemente alerta para despertar o sentido da aten- glo. Na projego consciente, 0 Jjulzo eritico se faz sentir sempre se tem certeza indiscutivel de que © corpo bumano se encontra a di tincia da consciéncia, ov sej esta se acha fora daquele, (O sonho, como estado alterado da consciéneia, no apresenta a magnitude de experiéncia licida que a projegao consciente faculta de modo sui generis: 0 prau de consciéncia; a sensagao de liber- dade; 0 bem-estar; a lucidez men- tal; a expansio da nogdo de po- der; a permeabilidade as estruturas ¢ aos corpos fisicos: a volitaglo; a cuforia extrafisica; ete. No sonho sera init a tentativa de execugio desta ou daquela ago, num lugar escolhido antes de dormir. A projegio consciente torna possivel a resolugio, to- mada antes de se adormecer, de se dirigit para este ou aquele local, durante a experiéncia e realizar agho extrafisica planejada, No sonho nao existem testemu- has das ocorréncias oniricas. Em muitos casos de projegio cons- ciente, seres encarnados vigeis pre- sentes do depoimentos coinciden. tes sobre os acontecimentos, de sencadeados ou presenciados pe- lo projetor projetado, por verem a sua aparigao intervives ou teste- munharem fendémeno da sua bi- locagio fisica, Vale informar que os sonkos ti- cidos ~ no qual o sonhador reco- nhece que esti sonhando — esto também sendo estudados em con- junto com as projegdes conscien- tes plenas, A técnica mais eficaz para a indugdo da projegio semi- consciente através do. sonho lie cido comum & @ pessoa perguntar para si mesma, diariamente, quan- tas vezes the seja possivel, em to- dos os ambientes e circunstincias, durante pelo menos um més, a in- dagaco simples, mas raciocinada: Eu estou acordado ou eu estou 4a dormindo? O método funciona re- almente eo sonho liicido acaba conduzindo a consciéneia & proje- do consciencial plena. Zz Quats as verdades relativas fun- damentais da projeciologia? ‘A verdade relativa fundamental da projeciologia é a realidade tem- pordria maxima ou de vanguarda para a conscitncia desperta quanto a propria vida liicida na in- terdimensionalidade. Para a cién- cia, nao existem verdades absolu- tas, inverificaveis, somente vigo- ram as verdades relativas, sujeitas permanentemente as refutagdes de todas as procedéncias. As teorias da projeciologia con- duzem 0 ego & compreensio do coneeito ¢ a experiéncia da proje- tabilidade pratica. © desempenho avancado da projetabilidade, por sua vez, conduz este ego a condi io da maturidade organica, psi- colégica € integral. Esta maturi dade aponta, por fim, aquelas ver- dades relativas filoséfica e cienti- ficamente na vanguarda das pes- quisas evolutivas, interdimensio- ‘ais ow projeciologicas, Denire as verdades relativas de ginoq da projeciologia podem ser listados: a tarefa assistencial do es- clarecimento em vez da consola ‘so apenas; o interesse pela conta corrente policdrmica, em ver das contas correntes egocarmica ¢ grupocarmica; a autoconscientizs cdo multidimensional, através do corpo mental, em vez do convivio apenas paroquial da fé de qualquer tipo, segundo © corpo emocionals as desrepressdes autoconscientes em vex da conformagao com as Javagens cerebrais da vida hu- mana; a defesa da cosmostica (moral cosmica) em vez da moral (ou ética) humana de qualquer procedéncia; o universalismo aberto em vez. do sectarismo paro- quialista; o empenho para as pro: Jjegdes de conscigncia continua em vez das projegdes apenas semi- conscientes; o emprego da prépria vontade inquebrantivel em vez da escravidio apenas ds muletas psi- coldgicas; o exoterismo (ou aber- tismo) sem fronteiras em vez do esoterismo fechado (ocultismo); ete. 8 O que dizer aos eéticos quanto 4 projecdo consciente? Ninguém desconhece que tudo © que é oficial, académico, orto- doxo constitu freio poderoso para toda e qualquer intengao de reno- vagio. A mente humana & sobre- modo conservadora, Ha indivi duos com certa rigidez mental que toma impraticavel a sua penetra- lo hicida nas areas extrafisicas. Em geral o cientista se enclausura fem seu sistema ¢ faz dele o seu universo, Nega tudo 0 que nao vé, por método, ou se habitua a no ver. Ainda existem areas protegidas por tabus contra a investigagio cientifica, porque o cientista dog- matico, encapsulado em sua orto- doxia, vive escravo de sua reputa- io, dentro do atual mundo culta- ral, exiremamente fechado, que niio admite divergénci Constituiponto pacifico que nenhuma descoberta pode ser re- cebida com entusiasmo se vem co- lidir com algum interesse criado ow entra em conflito com os pon- tos de vista de uma hierarquia cientifica, ou seja: quando se choca frontalmente com dogmas cientificos. Sera sempre ficil para os preten- sos racionalistas, sofistas de todos ‘os géneros, © pessoas de opinides preconcebidas fazer afirmagies gratuitas, afastar o assunto das projegdes conscientes como desti- tuido de valor para uma discussio séria, ou desmentir sem provas as ocorréneias supostamente mal- interpretadas. Igualmente, uma abordagem hostil, do tipo “sei- que-isso-néo-funciona”, nao leva a qualquer resultado construtivo, Como se sabe, néo existe ser humano perfeito. Nem diploma, obtido através da industria da edu- cagio, confere onisciéncia. Até 0 cientista renomado pode ser to irracional quanto qualquer outra pessoa, ou talvez mais. Sendo ape- nas humano, nem sempre ele pode admitir seus erros, mesmo quando Giante de provas rigorosas € irre- cusaveis; & necessirio entio colocar-se de guarda contra toda prevengao ou negagio antecipada, bem como manter a vigilancia sempre alerta e um espitito critico permanente. Aquilo que nfo esti suficientemente provado, aos inex- petientes, no caso, no. pode ser negado porque simplesmente nfo se sabe como se produz, ou em outras palavras, no se enquadra na ciéncia j@ dominada. Ha quem suponha que o seu testemunho deve ser aceito, mas nunca acreditar’ no testemunho alheio. Esses seres mais renitentes © obstinados negadores, que jul gam sempre por antecipasio, acham-se de tal modo convenci- dos de sua infalibilidade que duvi- dam mesmo do testemunho dos seus sentidos. Com essas criaturas de mentalidade retrograda geral- mente se perdera o tempo, a ldgica © 0 esforgo das experimentagdes. ‘A maioria dos autores de arti. gos das revistas técnicas no dis- pie de mais amplo conhecimento, multdisciplinar, universalista, em ‘outros campos cientificos, nem quanto as pesquisas parapsiquicas internacionais. Por isso, ds vezes no conseguem entender o signifi- cado integral de suas proprias des- ‘cobertas no que diz respeito ao in- teredmbio intermundos. Com a projeciologia, todos so colocados diante de uma situagdo que requer explicagdes _novas. Compreende-se que a inteligéncia rotineira recusa o inabitual da pro- jeciologia, cujos fatos devem ser experimentados pelo proprio in- ividuo para que se possa admiti- los. Sobre a ignordncia geral a res- peito de certos assuntos na proje- ciologia, como 0 corpo mental, também nao podem ser esquecidas alguinas questdes triviais e ainda cobscuras a respeito da propria ma- téria, provando que no existem somente certezas no mundo fico. Por exemplo: de que é feito 0 elétron? Qual a natureza do tempo? Como se produz a cons ciéncia? A vista dos aspectos expostos, ¢ tendo em conta 0 carater indivi- dualissimo das projegSes cons- cienciais liicidas, sera valido for- mular duas questées aos céticos ow aqueles que ainda no tiveram experiéncias pessoais quanto a0 assunto: sera a abstengao pura ¢ simples do tema das projegies conscienciais uma atitude justa, realmente valida ou correta? Vale tentar entender que as projegdes conscienciais existem e aceitar tal ealidade como forga para o bem- estar comum de todos? O ceti cismo metédico, componente do enfoque cientifico, constitui tio- somente a adogdo permanente de uma atitude critica. J4 0 ceticismo radical ow sistematico bloqueia possibilidade de qualquer conheci ‘mento. Ante 0 relato de uma experi mentago de projegio conscien- cial licida, ao ouvinte inexperiente restam trés alternativas: acreditar sem mais nem menos na descri¢&o ou narrativa do expositor; duvidar do equilibrio mental do expositor; Procurar ter uma experiéncia igual para ajuizar criteriosamente a ocorréncia. Recomendo, invari velmente, esta terceira opgio a quem quer que seja. 9 Como ter acesso ds pesquisas projeciolégicas? Desde a década passada, novas perspectivas se delinearam para grande numero de pessoas seden- tas de conhecimentos mais sdlidos € abrangentes no ambito parapsi- cologico, consciencial e interdi- mensional, ou seja: o estudo da paranormalidade ¢ da conscien- ciologia. A cultura projecioldgica avan- ada — acessivel ¢ direcionada a Propésitos que enobrecem, de acordo com a moral césmica ~ foi a razio principal que motivou pes- soas de todos os niveis e de todos 8 pontos do Pais e do Exterior a procurar os pesquisadores proje- ciolégicos para se informar ou in- teragir. No decorrer do tempo, ampliaram-se consideravelmente fas. exigéncias quantitativas/qualita- tivas ¢ a repercussio nos meios cientificos internacionais das pes- quisas projecioldgicas. Diante esse novo contexto, para que a realizagdo ea divulgagdo das pes- ‘quisas pudessem se expandir den- tto dos pardmetros de considera vel nivel cientifico, a solugio en- contrada foi a criaglo de uma or- ganizagio com estrutura técnico- administrativa adequada. A. solu- cho, encontrada no Brasil, coneretizou-se na criagdo do Insti- tuto Internacional de Projeciolo- gia (TIP), Esse instituto & uma or- ganizagio de cariter cientifico, sem fins lucrativos, para pesqui- sar, experimentar, divulgar e esti- mular as pesquisas cientificas, fe- ndmenos fisicos e parapsiquicos, mobilizagio de energias conscien ciais, através de propostas funda- mentadas na maturidade conscien- cial, no universalismo franco ena autoconsciéncia maxima, Paralelamente ao programa de pesquisas ¢ intercémbio com cien- tistas de diversos paises, o IP esti desenvolvendo um sistema de atendimento as pessoas interessa- das, em ambito nacional ¢ interna- cional, em forma de cursos intensi- vos, palestras piiblicas, simpésios, setvigo de correspondéncia, trei- namentos, apostilas, material au- diovisual, estudos de casos, con- trole de desenvolvimento, orient gio bibliografica para estudo indi- vidual © coleta de experiéncias para o banco de dados. Além disso, conta com outras atividades 49 em preparagio como: publicagio de livros, revistas e a gravagio de fitas em videocassete sobre as pesquisas realizadas, Através de seus membros, o IP tem promovido viagens de pesqui- sas a0 Exterior, ciclos de confe- réncias ¢ cursos livres, inclusive em Sao Jose dos Campos (CTAATA, INPE), Belo Hori- zonte, Curitiba, Floriandpolis, etc., bem como em escolas, facul- dades e universidades no Brasil © no Exterior, e esta langando agora um boletim informativo para os interessados. 10 Onde encontrar material dispo- nivel sobre a projegdo consciente? © Iteitor interessado pode en- contrar livros populares e tecnicos sobre o fendmeno da projegio consciente na maioria das livrarias brasileiras, Os 19 populares ¢ controverti- dos livros de Lobsang Rampa abordam as experitncias extracor- poreas. Alguns tratam o assunto de modo extremamente leviano, O menos ruim deles sobre 0 fend- meno & 4 Sabedoria das Lamas ¢ pode ser encontrado em qualquer sebo. 05 oito livros de Carlos Cas- tafieda se referem as projegdes da consciéncia numa linguagem her- mética, repetitiva, um pouco deli- rante ds vezes. O melhor deles quanto aos temas projeciologicos € 0 Presente da Aguia. Alguns dos best-sellers de Shir- ley MacLaine expiiem as experién- cias pessoais sobre as projegies conscientes. Dentre eles, 0 melhor é, sem diivida, Minkas Vidas. Recomenda-se a0 interessado, quando ainda principiante, que procure os autores em portugués mais faceis de serem encontrados, notadamente: Hamilton Prado, projetor brasileiro de texto facil; Robert Monroe, autor de dois li- vros conhecidos internacional- ‘mente e que se encontram a venda, 50 em tradugdes, em todas as livra- rias de assuntos gerais; ¢ Sylvan Muldoon/Hereward Carrington, autores da obra clissica sobre a “projegiio astral” Emest Hemingway narra um fe- ndmeno de projegio consciente de modo conciso em Adeus as Armas, capitulo 9. Em A Ika, Al- dous Huxley também aborda o fe- némeno mais detalhadamente. Ed- ward Bulwer-Lytton, no romance Zanoni - um classico da chamada “literatura ocultista” -, explora o mesmo tema. Charles Lindbergh - famoso aviador que fez a travessia do Atlantico pelos ares ~, em sua au tobiografia A Aguia Solitéria (The Spirit of St. Louis"), relata com minicias a sua experiéncia extracorporea quando pilotava so- zinho o seu avido na viagem con- sagradora, ‘Aos leitores de Planeta que se- guem uma linha especifica de pen- samento, podem ser lembrados al- guns autores € titulos, em suas reas de interesse mais direto, que tratam das proyegdes hicidas, Antroposofia: Rudolf Steiner, A Ciéneia Ocuita; Editora Antro- posofica. Budismo: Daisetz T. Suzuki, Introdugéo a0 Zen-Budismo; Edi- tora Pensamento. Catolicismo: Ermanno Ancill, Dicciondrio de Espiritualidad, torial Herder, Barcelona; pagina 264 (bilocagio fisica). Espiritismo: Allan Kardec, 0 Livro dos Esptritos; Livro Se gundo, Capitulo VII. Evangelismo: (evangélicos): Lura Johnson Grubb, Vivendo Para Contar da Morte; paginas $1 a 58, 65 a 10. Misticismo: John Ferguson, Encyclopaedia of Mysticism and the Mystery of Mysticism; Thames and Hudson, Londres; pagina 28 (especialmente). Rosacrucianismo: Max Hein- del, Diccionario Rosacruz; Edito- rial Kier, Buenos Aires; paginas 20022. Teosofia: Charles W. Leadbea- ter, O Que Hd Além da Morte; Editora Pensamento; paginas 165 2175, etc. Umbanda: W. W. Matta e Silva, Umbanda e 0 Poder da Mediunidade; Livratia Freitas Bastos; paginas 120 a 126. O livto Projeciologia pode ser encontrado e consultado nas prin- cipais bibliotecas piblicas esta- duais € municipais deste pais. Eis alguns cassetes especificos (comercializados) sobre a proje- Gao consciente: Journeys Out of Body, de David Naegele; Journey's Out of the Body e The Way of Hemi-Sync, de Robert A. Mon- roe; © Out of Body Experiences, de ‘Susan Blackmore. Existe uma longa lista de discos sobre o mesmo (ema. Um deles & de Paul Hom: Traveller ~ Eu Sou um Viajante deste Planeta, com destague para as misicas “Viagem Astral” e “Viagem da Alma”; Produgio: Tekbox. Podem ser encontrados muitos filmes ou videocassetes nas loca- doras que abordam as projegdes conscienciais licidas, como Beyond and Back; Ferndo Capelo Gaivota; Viagens Alucinantes; ¢ Em Algum Lugar no Passado. © Instituto Internacional de Projeciologia (IIP), no Rio de Ja- neiro, dispoe hoje de 4.055 itens sobre 0 assunto especifico da pro- Jegio consciente humana, publica- dos em 19 idiomas e procedentes de 34 paises. As bibliotecas especializadas do HP, no Rio € em Sio Paulo, se acham a disposigio dos interessa- dos quanto a livros e informagoes sobre pesquisas em geral ¢ biblio- sralicas, nos seguintes enderesos: Rio de Janeiro (Sede): Rua Vis- conde de Pirajé, 156, Sala 905, Ipanema ~ Caixa Postal 70.000 — CEP 22422 - RJ - Tel. (021) 521- 0692. Sio Paulo: Av. Nova Canta- reira, 1.233 - SBL, Tucuruvi - CEP 02303 ~ SP - Tel. (011) 203. 7073.

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