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Copyright © aiouro Publieagoes S.A Iretios reservados protego pela et S988, de 14/12/1973, 1a reproduc ft ou parca. por quaiser mens, sem ‘Tinulo do original Projeto grafico © eapa BBtore Bottns thastragdo da capa os embalxadores de Agasnenoe” (tie), 1801, dleo sobre tea, s-Aviguste-Dominique In Revisio Maria Go Rodegues Editoragdo eletrdnica Coordenaeio editorial (© Guardador de Rebwnhos COnanizagio da Biblioteca Folha - Clssios da Literatura Universal Publifolta~ Divisio de Publicagdes do Grupo Folha Homero, c.séeulo Xac lads (em forma de narrates) / Homer; raducio e adaptagio de Fernando C. de Arwojo Gomes; texto sobre futore obra por H. Perdigio — Wio de Janeiro: Ediouro Sto Paulo: Publ, 1998 — Csioceca Flha,Clssicos la Teritura Universal 21) ISBN 85.00-70470-5 Ediouro ISBN 657402-0478 Publiolh 1. Literatura greg. I.Gomes, Femande C. de Arai. Th Sen cpp 883 PUBLIFOLHA Al. trio de timer, 401, 5* anda ‘CEP 01202-90030 Palo — SP ik publolhauct.com br internet: sw pla on br EDIOURO PUBLICAGOES S.A 1, Nova Jerusalem, 315 ‘cer 21042230 te de anc Canta, 6 Musa, a ira de Aquiles, filho de Peleu, que incontaveis males trouxe as hostes dos aqueus, Muitas almas de herdis desceram a casa de Hades e seus corpos foram pre sa dos cies ¢ das aves de rapina, enquanto se fazia a vontade de Zeus, a partir do dia em que se desavieram o filho de Atreu’, tei dos homens, e Aquiles, semelhante aos deuses. Que deus provocou a desavenca entre eles? O filho de Leto € de Zeus", que fora ofendido pelo rei. Assim, ele mandou sobre o acampamento a peste cruel, € muita gente morreu. O rei ofendera seu sacerdote, Crises, quando este chegara até os navios dos aqueus, levando consigo ricos presentes para resgatar sua filha. Empunhava um bastio de ‘o1iro, enfeitado com as guirlandas de Apolo, o arqueiro in- falivel, e dirigiu sua stiplica a todos os aqueus, mas espe Gialmente aos dois principes filhos de Atreu — Filhos de Atreu € v6s, aqueus seus stiditos, possam ‘05 deuses que moram no Olimpo permitir que tomels a ci dade de Priamo™ © que regresseis sem percalgos a vossa atrial Libertai, porém, minha amada filha, eu vos imploro, €respeitai Apolo, o arqueiro infalivel, filho de Zeus! Todos os aqueus gritaram, dando 0 seu consentimen- to, para que se respeitasse 0 sacerdote € se aceitasse 0 va ioso resgate, mas isso no agradou ao corago de Agame * Agamenon, chefe dos gregos — também referidos na Wada como Aqueus ou argivos — na expedicdo contra Trota. (N. do E.) ** Apolo, (N. do E) *** Trota, também referidaa na Wists, como Htion. (N. do E:) non, fiho de Atreu, que despediu rudemente 0 sacerdote, ‘com palavras dsperas: PinNdo quero ver-te mais aqui. Nao fiques aqui nem voltes, pois, do contririo, teu bastdo e tuas guisdandas sa- pradas nio te protegerio, Nao a libertarei! Ela ha de viver eré.a velhice em nossa casa, em Argos, trabalhando na roca © compartilhando meu leito. Retia-te, no me irrites, pois do contririo, te arrependeris! “assim falou, ¢ o velho amedrontou-se. Em silencio, ca- minhou ao longo da praia do ressonante mar, e, chegando no seu destino, ergueu muitas preces a Apolo, 0 louro filho de Leto: ~~ Ouve-me, dono do arco de prata, que proteges Cri ses e és dono de Cila, senhor de Ténedos, simitiano! Se ja- ais ergui em tua honra um belo templo, se jamais queimei para ti gordas postas de touros ou de bodes, concede-me esta graga: faze com que 05 gregos me paguem por minhas Higrimas sob as tuas setas! Febo Apolo ouviu sua prece. Desceu do Olimpo, com a ira no coragio, carregando 0 arco ¢ a aljava. As setas reti- ‘hiam em seus ombros, enquanto 0 irado deus movia-se, ne gro como a noite. Firmou os pés a pequena distincia dos Savios e disparou uma seta. Terrivel foi o zunido de seu arco de prata, Primeiro, ele atacou as mulas € 08 velozes cies, de pois disparou suas penetrantes setas contra os homens, penhuma errou o alvo. AS piras dos mortos comesaram a ardet, incessantemente. Durante nove dias, as setas do deus cairam sobre 0 acampamento, No décimo dia, Aquiles convocou as hostes para uma reuniao, A deusa Hera, dos alvos bragos, pusera Rosa idéia em seu coracio, pois se apiedava de ver os gre gos morrerem. ‘Quando se reuniram, Aquiles dirigiu-Ihes a palavra: = Filho de Atreu, creio que seremos rechacados ¢ fu ‘giremos para a patria, se conseguirmos escapar da morte, j {que a peste se alia a guerra contra nés. Indaguemos de al- gum profeta, sacerdote ou decifrador de sonhos (pols 0s so hos também vém de Zeus), que possa nos dizer por que Febo Apolo tdo irado se encontra, se acha que faltamos a al: 6 ‘gum voto ou sacrificio, ou se estar querendo receber a gor- ‘dura de cameiros ou de bodes sem mancha paca que afaste de nés esta praga. Disse essas palavras € sentou-se. Levantou-se, entio, Calchas, filho de Testor, o melhor de todos os intérpretes de sonhos, que sabia as coisas do presente, do passado ¢ do futuro © que guiara os navios dos aqueus até lion, gragas a0 poder de previsto que Febo Apolo Ihe dera. De pensa- mento puro e sensato, assim falou: — Aquiles, caro de Zeus, queres que eu explique a ira de Apolo, 0 arqueiro infalivel. Falarei, portanto. Atenta para © que eu disser e jura-me lealmente proteger-me com o bra~ go € com a palavra, pois penso que irei provocar a ira do homem poderoso que governa todos os argivos € a quem 8 aqueus obedecem, pois um rei, em sua ira, & mais peri- ‘goso que um homem comum. Mesmo quando ele guarda 2 ira durante um dia em seu coragio, poderi satisfaz Dize-me se me protegerits. Aquiles, 0 de pés ligeiros, respondeu-Ihe: — Nada receies € dize as profecias que sabes. Por Apolo, caro Zeus, a quem diriges tuas preces, 6 Calchas, quando revelares 20s gregos 05 ordculos dos deuses, ne- hum deles levantari a mao contra ti nesta frota, enquanto eu viver ¢ olhar sobre a terra, nem mesmo se nomeares ‘Agamenon, que se proclama o primeiro de nds todos. © impoluto adivinho encorajou-se, entio, ¢ disse: — Ele nio encontra falta em n6s por voto ou sacrificio, mas por causa de seu sacerdote, a quem Agamenon ultrajou 0 deixar de aceitar 0 resgate e libertar sua filha. Por sua cau- 4, 0 arqueiro infalivel nos mandou ¢ nos mandaré tribula ‘cées. Endo afastari a terrivel peste cle nosso povo enquanto nao devolvermos a seu pai a donzela de olhos brilhantes, sem prego ou resgate, ¢ fizermos a Crises uma oferenda sa- ‘grada, Entdo, poderemos apazigu-to ¢ convencé-to. Ditas essas palavras sentou-se. Entdo, ergueu-se, furio- 50, diante deles, 0 herdico filho de Atreu, 0 poderoso As menon; tinha o negro coragio repleto de irx € seus olhos flamejavam como 0 fogo. Dirigiu-se, primeiro, a Calchas, com uum olhar sombrio: —Profeta do mal, jamais tiveste uma boa palavra para mim, Sempre te deleit nada de bom disseste ou fizeste. Agora, profetizando entre 08 gr ‘90s, afirmas que & por aquele motivo que o arqueiro infali vel lanca a maldigo sobre eles: porque me recuso a rece ber um magnifico resgate pela donzela filha de Crises, pois & meu desejo conservi-la em minha casa, Prefiro-a, na ver: dade, a Glitenestra, minha esposa legitima, pois nao é infe rior a ela, nem pela forma, nem pela estatura, nem pelo es pitito € pela habilidade para trabalhar, No entanto, mesmo assim estou disposto a devolvé-a, se for necessirio. Prefiro que os homens se salvem a que morram, Preparai, contudo, sem demora uma presa para mim, ou, do contririo, serei no exército 0 tinico homem entre os argivos sem uma presa de ‘guerra, Olhai, vés todos, a minha vai para longe. Aquiles, 0 de pés velozes, semelhante a um deus, re- trucou: — Mui nobre filho de Atreu, mais ambicioso dos ho- mens, como podem 0s corajosos aqueus te darem uma pre sa? Nao sabemos de grande acimulo de bens comuns: 0 {que tomamos no saque das cidades foi dividido e nao € lick to que os homens o ajuntem de novo. Entrega-a agora ao deus: entio nés, os aqueus, te pagaremos ts € quatro ve~ zes mais, se Zeus jamais nos permitir 0 saque de Troia das altas muralhas. © poderoso Agamenon respondeu-lhe: — Nao busques em teu coragio enganar-me, por mais bravo que sejas, Aquiles, semelhante a um deus, pois no terds artimanhas que me persuadam. f teu desejo 0 de con- servares tua presa de guerra, ¢ que eu, a0 mesmo tempo, centregue a minha, e queres que eu a devolva? Contudo, se (0 corajosos aqueus derem-me uma presa de guerra que sa tisfaga meu coragao, uma presa que me nao da- Ho, entio eu proprio tomarei uma presa de ti, ou de Ajax, ou de Ulisses, ¢ a levarei comigo. F irado ficari, entio, aquele a quem cu me dirigit. Pensaremos nisso mais tarde porém. Lancemos, agora, um negto nayio sobre o mar bri- Ihante, ¢ tripulemo-lo, sem demora, com remadores € nele coloquemos uma oferenda, e levemos para bordo a bela Criseis em pessoa. Que um guerreiro participante do conse- Iho seja seu comandante, Ajax, ou Idomeneu, ou Ulisses se methante a um deus, ou ty, filho de Peleu, mais terrivel dos homens, para que possas oferecer sacrificios ¢ apaziguar por nés 0 guardiio. “Aquiles, 0 dos pés ligeiros, olhou-o com dk plicou: — Homem voraz, vestido de vergonha, como iri qual- quer um dos aqueus obedecer de boa vontade tuas ordens, quer partindo para uma viagem, quer lutando valentemente contra outros homens? Nao vim para aqui lutar contra os anceiros troianos, que, aos meus olhos, nao eram, de modo algum, culpados. Jamais tinham eles roubado meus bois ou meus cavalos, jamais haviam devastado as plantagdes na fértl Fria, a nutriz. dos homens, eis que se estendem entre és muitas montanhas sombrias € 0 ressonante mar. Nao, foi a ti, homem desavergonhado, foi a ti que seguimes até aqui, para nos vingarmos dos troianos, por causa de Menelau ¢ por tua causa, cara de cio! Jamais, porém, levas fem consideragio tais coisas. Chegas, mesmo, a ameagar tomar-me tu mesmo minha presa de guerra, a presa pela qual tanto labutei e que os filhos dos aqueus me deram. Ja- mais ganho uma presa igual a tua, quando os aqueus s queiam alguma bela cidade dos troianos. Minhas maos sus- tentam os pesados encargos da furiosa guerra, no entanto, quando se faz a divisdo dos despojos, tua presa € sempre a maior € eu regresso ao navio com pouca coisa, mas que bem mereco, para retemperar-me das fadigas. Agora, irei para Ftia, pois € muito preferivel voltar a patria nos recurvados navios, e ndo tenciono aqui ficar, sem honras, acumulando riquezas para ti Entio Agamenon, rei dos homens, replicou: — Foge, se teu coragio a isso te impele: ndo te implo: fei para ficar comigo. ‘Tenho outros para me honrar: acima de todos, Zeus, 0 conselheiro. £5 para mim © mais odioso dos homens nutridos por Zeus, pois s6 cuidas de lui guerras ¢ batalhas. Se és muito forte, certamente foi um deus que assim te fez. Volta para a patria, com 0s teus na vios ¢ 0s teus companheiros, ¢ reina sobre os mirmidoes: ndo me preocupo contigo nem tua ira. Uma adver téncia te faco: como Febo Apolo me arrebata Criseis eu enviarei em meu navio, com meus companheiros, mas lev linda Briseis, a fim de que fiques sabendo quanto si Ihor do que tu € que nenhum hi pode falar-me filho veria s s e matar o filho Atreu, ou se dev F Sua ira e curvar o espitito, En: quanto assim desembainhava a forte espa Atenéia desceu 1. Hera, a das alvos bragos, a enviar ela que amava ia no coragio ambos os homens. Fi cou de pé atras do filho de Peleu e agarrou-o pelos louro: cabelos, aparecendo somente a ele, sem que nenhum do: outros a visse. Aquiles, at6nito, volton-se e logo reconhe Palas Atenéia, pois seus olhos brilhavam terrivelmente. Dirt disse ele estas palavras ue aqui estis, filha de Zeus, 0 portador da égi de? Tu, poderosa, vieste ouvir os insultos de Agamenon, fi ho de Atreu? Vou dizer-te algo que estou certo hii de acon tecer: ele em breve ha de destruir-se a si proprio, pelo seu nsuportvel orgulho. Entio, a deusa Atenéia dos olhos brilhantes assim Ihe Vim do céu para dominar tua ira, se podes obe cer; Hera, a deusa dos alvos bragos, enviou-me, ela que v ima € OS quer no coragao, vs ambos, Vamos, domina tua ira, nao empunhes a espada; censura-o com pala ni de a 85 vezes 1 Jos bens p léncia. Don Assim falou, € segurou com a forte mio o punho de prata da grande espada e p6-la na bainha: nao desobede ceu A ordem de Atenéia. E ela voltou para 0 Olimpo, a fim de juntar-se aos outros deuses, na casa de Zeus, o portador da égid ( filho de Peleu, todavia, de nove dirigiu-se ao filho de ‘Atreu com palavras dsperas, ¢ sua ira ainda no se abatera: — Bébedo, de olhos de cio ¢ coragio de gamo, jamais teu espirito ousou armar-se para a batalha com as nossas hostes ou sai uma emboscada com os melhores dos \queus, Achas que isso seria a tua morte. Sem divida, é muito preferivel, no vasto acampamento dos aqueus, arre: batar a presa de guerra Je que se atreve a contrariar te, Um rei devorador de homens tu és, pois reinas sobre ho mens sem valor: de outro modo, filho de Atreu, esta seria Ikima insoléncia, Dir-te-ei, porém, e farei um juramento solene: por este cetro, que jamais teri de novo folhas ou vergénteas, ji que deixou outrora seu cepo na montanha, nem ha de florescer de novo, ¢ 0 bronze o despojou das fo- Ihas © do casco, e agora os filhos dos aqueus o empunham, os juizes, guardies das leis em de Zeus... ¢ este sera para ti um juramento solenc le chegara ‘em que sera lamentada a falta de Aquiles por todos os filhos dos aqueus; ¢ entdo, embora ansioso, nao poderis, do algum, ser dtil, quando muitos cairem mortos dia Heitor, © matador de homens, e tua alma ha de irar-se tro de ti, porque ndo honraste devidamente © melhor dos Assim falou o filho de Peleu, ¢ atirou ao chao o cetro dourado ¢ sentou-se, O filho de Atreu enfrentou-0, furioso, into levantou-se Nestor, orador dos homens, de Pilos, de voz suave, de cujos labios as palavras saiam mais doces que > mel. Jé duas geragdes de homens mortais haviam passado bor ele, nascidas e envelhecidas com ele na sagrada Pilos, ¢ gora ele reinava sobre a terceira. Tendo para eles pensa mentos claros e nobres, assim falot Ah! Grande pesar caiu sobre a terra de Acaia! Sem Jiivida, Priamo € os filhos de Priamo ¢ os outros tro n Tendo, assim, outro palavras hos tis, os ant assembléia junt dos navios s le Peleu foi para suas ten: das e seus belos n Menoécio > fil e fizeram elevor er s Enqu: pondeu-lh com que Ide a ten Aquiles, filho de Peleu. Tomai pela mem, porém, pret linda Briseis ¢ trazei-a aqui, Se ele ndo a der, irei eu — sede bem-vindos, aautos, mensagetros de Ze dos homens, Aproria-ves Nio soi v6s que merecels ce sora, e sim Agamenon, que aqui vos enviou em procura da donzela Brisls. Vem, Pitroco, nutido por Zeus, tnze donacla e déthes para que a lever. E vos dois sede tex munhas, perants os deuses ber-aventurados e os homens e perante aquele desumano rel, se jamais eu me trnar ne ceesiro part proteger os demas contra a implacével des truigdo, fm verdade, cle et insano de ira endo pode olhar para dlante para tris, para que os aqueus possam lute favo junto dos navios ‘Assim falou,¢ Pliroclo obedeceu a0 caro companhe! core'tomar darn lls ¢ wcregowra 20s mens, que a levaram, Os dois voltaram a08 eu navios es mulher segiu com ele, conta a sua vontade, Eno, Aqu sepaou-se des compantetosesenfou-se chorando to 2 praia do cinzento\mar, com os olhos postos pélago sem limites. H estendendo os brags, dig Mle, f que me tveste, por mais breve que a minha poss se, pelo menos a honra Zeus tonante deve me ter concedido. Agora, porém nio me esté honrando, de modo slgum, pols 0 filho de. Atrey, 0 rei dos homens Ultjoume Tomou minha presa de guerra © a conser tendo sc apoderado dela : do, € sua majestos uviu-c sensada 0 fan ro lad de seu velho pai, Sem de mor, ela be erguew do cinzento mat, como uina névos,« Semou'se 20 lado ‘dele, em seu pranto, © acarciowo © falou-lhe, dizend srpor que chores, meu flho? Que dor te atormenta 0 coracio? Fala, nada eacondas em feu espinto, afm de i anil, o dos és igelrs, deu um suspiro profundoe disse Tw sabes. Por que havela eu de dize-te nado iso, do sabes? Foros Tebas, a cidade santa dos écios, Jeamos ¢ wouxemos para ci todas as pesas, Os ihe Jos aqueus dividiram 0 resto entre si, equitativamente, e se pararam para o filho de Atreu a linda Criseis. Entio, C ade Apolo, arquetoinfalivel, velo 208 ve aero aqueus coberos de bronze pars liber 5 Free endolumn valoso tesouro pars o Tesgae, © eps Ire ip cm basto de ouro com as guslandas de Apo, ie nflve, Diglu'se a todos os aquevs, mas expe ante 208 dos fos de Ate, os chefes do povo. En Saimesios os ouros aqueus manifesaram, gitando, 5 Se ordain, para honraro sacerdote © receber valine resgate ie 9 ndo agradou o coras Agamenon, fi- Tee Ge Atco contro, ele cespedo scerdote con dora 0 veho reirouse ado Apolo o ovo, quando el The dingls wma prec, pols Ihe ers muito quero, elango tebe argivor 0 rato maligno. As pessoas moreram en téplds sucesso: a5 seta do devs caram por oda pat, 0 ato seampamemio dos aqueus. Um profes insprado reve fears acampan crepiisculo, eles navio. Ao aparece propicia. Ergueram > vento fortemente: s¢ nto dos aqueus, colocaram sob ele compridos suportes e se dispersaram pe las tendas e pelos navios. Aquiles, 0 dos pés ligeiros, o filho de Peleu, descen: dente de Zeus, deixou-se, porém, ficar sentado, cheio de ra, junto dos velozes navios. Nao mais participou do cons: Iho ou da guerra, e ali ficou, com a ira devorando-Ihe 0 co aco e saudoso do grito ra e das batalhas. Quando surgi o décimo dia depois daquele, os deuses que viver para sen aram todlos juntos ao Ol tende fre no esqueceu o pedido do fi ho: e Jo mar e, cedo, pela manha, ergueu-se ao alto céu e a0 Olimpo. Encontrou o troante filhc de Cronos separado dos outros, no pico mais alto do aleanti lado Olimpo. Sentou-se ao seu lado, apertou-lhe os joel com a mio esquerda e, tocando-lhe embaixo do queixc iu uma sdplica a Zeus, filho de Crone s, pela palavra ou pela agio, aju 0s imi ide meu desejo: honra meu fi ino é urto. Agamenon, o tei dos he ois tomou a sua presa de guerra e con a arrebatado. Vinga-o, Zeus olimpico, con: heiro, Torna os troianos poderosos até que os aqueus re verenciem meu filho e Ihe tributem as honra: fespondeu, ¢ guardou siléncio durante tornou a apertar-Ihe os joelhos, torn Promete-me isso ¢ Pn lina neg e que andemente cc s, 0 ajunta sse-lhe Em verdade, é um caso calamitoso, pois me empur ras para uma disputa com Hera, quando ela me censurar com palavras acres, Mesmo agora, ela sempre me censur entre os imortais € diz que apdio os troianos na batally Afastate, agora, para que Hera nao te veja, Tratarei de levai avante tais coisas, Vem, inclinarei a cabega, a fim de qui que assumo mesmo entre os imortais, Nao posso recuar nem trair, nem deixar de cumprir 0 compromisso que con: firmo desse modo. Tendo dito essas palavras, o filho de Cronos inclinou cabeca, 0 cheiro de ambrosia espalhou-se, as escuras ma. deixas penderam da cabeca imortal ¢ ele fez 0 grande Olimpo tremer. Separaramse, entio. Tétis mergulhou no profundo mar vinda do brilhante Olimpo, e Zeus clirigiu-se & sua casa. To dos os deuses levantaram-se de seus assentos, diante de seu pai, e nenhum se atreveu a permanecer onde estava, indo to dos ao seu encontro. Assim, sentou-se ele em seu trono, € Hera ndo tardou a perceber, quando 0 viu, que Tétis, a de és argénteos, filha do velho do mar, conversara com ele. E sem demora, digiu-se a Zeus, filho de Cronos, censurando-¢ — Qual dos deuses conversava. contigo, traigoeiro? Sempre te comprazes em ficar separado de mim, discutir « tomar resolugdes em segredo, Jamais te atreveste espont. neamente a revelar-me que planos discutist © pai dos deuses e dos homens respondeu-lhe — Hera, nio esperes conhecer todas as minhas pala vras, pois elas te seriam duras, muito embora sejas minha es posi, © que deve ser ouvido por ti ndo sera ouvido antes por nenitum deus ou homem. Nao deves indagar-me, contudo, a respeito daquilo que nio acho conveniente revelar aos deuses. Entdo a rainha Hera, dos olhos de boi, respondew-lhe — Mui terrivel filho de Cronos, que palavras foram es tas que disseste? Jamais antes indaguei ou quis conhecer de mais, pois sempre és tu que, sem seres molestado, resolves © que faris, Sabes que receio terrivelmente em meu corag:ic que Tétis, a cle pés argénteos, filha do velho do mar, tent te iludido, pois hoje bem cedo ela se sentou a teu lado € apertou teus joelhos. Crcio que Ihe fizeste a promessa sole ne, por um aceno, de honrar Aquiles € destruir muitos he mens a0 lado dos navios dos aqueus Zeus, 0 ajuntador de nuvens, respondew zendo: Louca, és sempre desconfiada, nem eu € Nada poderis, no entanto, fazer: estaris ainda mais longe conigio e sera pior para ti, Se € como dizes, Assim, durante tod ‘eu me aproximar para langar s; min a ‘Quando, porém, Assim falou ele, € a rainha He s olhos bovinos, fexda ‘um’ deles foi dc medo, Sentou-se em siléncio, dominando 0 coragac mado, fizera, para ¢ s deuses celestiais da casa de Zeus ficaram perturbado: | artesao, a eles se di a favor de su: > oF doce sono 0 tom este seri um caso ruinoso, que est eaNiiéts;do'tron tornando insuportivel, se estes dois lutarem desse mo or cauusa dos mortais ¢ langarem a desavenga entre os deu: ses, Nao havera prazer em nosso nobre banquet se seguiré 0 pior curso. Aconselho minha mie ela propria 0 mesmo, Zeus, de modo que ¢ festim. Se 0 olimpicc sar de nossos lugares (p% mas abranda-o com palavras doces. Dlimpo se mostrar tranqilo para nds. Assim falou e, levantando-se, colocou nas maos de sua nie a dnfora de duas asas e disse-lhi Anima-te, minha mie, € si isso, ainda que contrariada, para que, por mais querida que sejas, eu nao te ja ferida diante de meus olhos: entic 2 angustiade serei impotente para ajudar-te, pois € dificil conter Olimpico. J4 uma vez antes, quando tentei salvar-te, ele me agarrou pelo pé e atirou-me para fora da soleira de sua por 1. Cai durante todo 0 dia ¢, quando o sol s« ‘ui tombar pouca era a vida in -a.em min sintianos, porém, cuidaram de mi mninha alou, Hera, a deusa dos alvos bragos 1 taga das maos de seu filho. Entac nhando jerda para a dire Joce stivel gargalhada irrompeu ent faltox impico d

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