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José Rodrigues de Ataíde

Hoje em dia

A prostituição no Brasil
A prostituição no Brasil é um dos problemas sociais mais vergonhosos pois
como já diz o nome afeta a classe mais “ingênua”da sociedade. Por incrível que pareça,
a prostituição infantil existe e não é pouca coisa. Isso acontece mais “isoladamente”, é
algo mais fechado. Segundo dados do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente há
denuncias de aproximadamente 10 casos por mês. A prostituição está em todas as
classes sociais , mas há uma incidência maior na classe menos favorecida, devido ao
fato de os pais não terem uma boa base para educar seus filhos e também por não
conseguirem dar uma boa assistência financeira para a família.

Traçar o perfil da prostituição feminina no Brasil constitui tarefa diretamente


associada a uma vasta gama de fatores.

A partir dessas prioridades, a prostituição feminina foi contextualizada no


cenário nacional. Certamente, é necessário considerar nesse quadro, o histórico dos
temas referendados para um maior para um maior entendimento sobre a inserção desse
segmento específico da população no País. Neste sentido, ressalta-se a estigmatização e
a discriminação sofridas, ao longo da história, pelas profissionais do sexo.

Tipos de Prostituição
O fator econômico é o determinante mais comum de ingresso na prostituição,
sendo seguido pelo fim do casamento e pelo abandono da família, associados à
dificuldade de integração no mercado de trabalho. Geralmente existe a expectativa por
parte das mulheres, de que a permanência na prostituição seja transitória, alimentada
pela esperança de conseguir outro tipo de trabalho, voltar a estudar, encontrar um
companheiro e casar.

A baixa escolaridade somada às dificuldades financeiras ou à pobreza absoluta,


integram os obstáculos, quase intransponíveis, para a integração das profissionais do
sexo no mercado oficial de trabalho.

A invisibilidade das profissionais do sexo no sistema oficial de saúde, em


relação às DST/HIV/Aids, se estabelece a partir da ausência de variável específica no
instrumento de coleta de dados de notificação. Essa prática muito utilizada, evita a
exposição pessoal ao possível preconceito dos profissionais de saúde. Na maioria das
vezes, as profissionais do sexo se auto-identificam como donas-de-casa, empregadas
domésticas ou comerciárias, na tentativa de garantir um atendimento mais digno.

A violência física é presença constante na vida das profissionais do sexo e se


expressa nas relações com clientes, cafetinas, taxistas e policiais. A intensidade e a
freqüência de práticas agressivas que permanecem impunes, contribuem para que a
violência seja considerada pelas próprias profissionais do sexo, como o maior perigo
enfrentado no cotidiano. Frente a esses fatores de vulnerabilidade imediatos e
cotidianos, as DST e a Aids passam a ser secundárias na percepção dos riscos
vinculados à profissão.

Mesmo considerando essa realidade, e embora não tenham muitas vezes um


conhecimento claro sobre todas as formas de transmissão das DST/HIV/Aids, as
profissionais do sexo estão bem informadas sobre a importância do preservativo no
exercício da atividade profissional.

Assim sendo, pode-se identificar como satisfatório o conhecimento das


profissionais do sexo quanto à necessidade de uso do preservativo com seus clientes,
apesar da baixa assimilação de informações mais amplas sobre a transmissão e a
prevenção das DST/HIV/Aids.

Prostituição em Roma

A prostituição sempre esteve ligada à história romana. A primeira informação


que se tem data antes mesmo da fundação de Roma. As mais antigas tradições romanas
nos contam que quando a vestal Rea Silvia abandonou seus filhos, Rômulo e Remo, no
rio Tibre, estes foram acolhidos e criados por uma “loba” (nome que era dado às
prostitutas) chamada Acca Larentia.

A prostituta não passava de um objeto que se poderia comprar, vender ou alugar


como qualquer outra mercadoria comerciável.

O que favoreceu a adesão das romanas neste comércio? Umas por terem a
prostituição como uma forma de sustento, a vida era difícil e a possibilidade de ganhar
dinheiro fácil era uma grande tentação.

Mas quem realmente lucrava com essa “comercialização do prazer” era o leno,
que ficava na porta de seu lupanar negociando os serviços de suas “funcionárias” com
os clientes. Eram verdadeiros “mercadores do sexo”.

Para que sua profissão fosse reconhecida e também para diferenciarem-se das
matronas, as prostitutas eram obrigadas a vestir uma toga curta e escura. As mais
luxuosas procuravam sempre inovar e, a cada ano, faziam surgir novos “modelos”.
Sedas e tecidos, com cores vivas e quase sempre transparentes, eram a predileção destas
“profissionais do prazer” que, sob a toga transparente, pintavam os mamilos de
vermelho e envolviam os seios em uma rede de fios dourados. Um bom corte de cabelo
era fundamental: comprido, liso, caído sobre os ombros e, quase sempre, pintados de
loiro. Jóias e maquiagens também marcavam presença na produção. Na maquiagem a
cor mais usada era o vermelho nas maças do rosto e na boca.

A vida no universo da prostituição era lastimável: sem direitos e sem proteção


legal, poucas se libertaram de seus leni e raras enriqueciam ou tiveram bons
casamentos.

Perguntas e Respostas
1- Quantos anos você se prostituiu e como você chegou a essa conclusão?

4 meses. Necessidade financeira.

2- Você estava passando por alguma situação quando você passou a fazer parte
desse trabalho?

Necessidade financeira.

3- Você já chegou a gostar de alguém?

Já.

4- Como você se sente em relação a esse trabalho?

Trabalho digno, como outro qualquer.

5- Qual a sua reação quando você está prestes a realizar seu trabalho?

Tranqüila.

6- Sua família apóia você quando decidiu fazer parte desse trabalho? Qual foi a
reação deles?

Não. Não gostou.

7- Você já pensou em largar esse trabalho de prostituição?

Já.

8- Como é fazer parte desse trabalho?

Nojo.

9- Você se previne?

Sim. Claro.

10- As quantias cobradas são a partir de quantos?

30 acima.

Depoimento de quem é da prostituição

Bruna

Liberdade de escolha de vida

Perguntas e respostas
1- Quantos anos você se prostituiu e como você chegou a essa conclusão?

12 nos de idade com a influência de uma amiga.

1- Você estava passando por alguma situação quando você passou a fazer parte
desse trabalho?

Sim. Com a morte de meu pai ficou difícil a situação na minha casa.

2- Você já chegou a gostar de alguém?

Sim. E até hoje estou com ele.

3- Como você se sente em relação a esse trabalho?

Vou ser sincera eu me sinto ótima apesar de tudo eu era solteira.

4- Qual a sua reação quando você está prestes a realizar seu trabalho?

Minha reação é normal.

5- Sua família apóia você quando decidiu fazer parte desse trabalho? Qual foi a
reação deles?

Não. Ficaram com desgosto mim expulsaram de casa.

6- Você já pensou em largar esse trabalho de prostituição?

Sim.

7- Como é fazer parte desse trabalho?

Foi uma experiência muito boa de tudo um pouco eu conheci.

8- Você se previne?

Consertesa. Sim eu achava melhor se prevenindo.

9- As quantias cobradas são a partir de quantos?

R$ 50,00 reais cada pessoa.

Depoimento de quem saiu da prostituição


Natália

Hoje estou feliz por ter deixado essa vida de prostituição, e


melhor ainda foi ter casado e ter tido meus dois tesouros que são
os meus filhos, foi a maior alegria que aconteceu em minha vida
depois de ter passado por essa vida. E o meu marido que tenho até
hoje e sempre.

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