|S i: Bernardo Kocher olgxelal retort) ime AVR Pe atores, COESGaSe icoCopyright © dos autores, 2011 Capa, projeto grafico preparagdo Contra Capa Tradugao Pablo Nehab Hess Revisao Leonardo Villa-Forte CIP-BRASIL: CATALOGAGAO.NA FONTE ‘SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ eae Globalizagao : atores, Ideias e instituigdes / Bernardo Kocher (organizagao). - Rio de Janeiro : Mauad X : Contra Capa, 2011. 3804p. ; 24cm. Incl bibliografia, ISBN 978-85-7478.361-4 (Mauad X) -978-85-7740.085-0 (Contra Capa) 1. Globalizago - Vocabulérios, glosséirios, eto. 2. Desenvolvimento econémico Vocabulérios, glossérios, etc. 3. Relagdes econdmicas internacionais - Vocabulérios, _lossérios, etc. 4. Mudanca social - Vocabulérios, glossérios, etc. |. Kocher, Bernardo. 1.25516. 2011 Todos os direitos desta edicdo reservados & Mauad Editora Ltda, Rua Joaquim Silva, 98 ~ 5® andar | Centro 20241-110 | Rio de Janeiro - RJ Tol.: (55 21) 3479-7422 Fax (55 21) 3479-7400 www.mauad.com.br cpp: 303.482 cou: 316.424 Contra Capa Livraria Ltda. 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Embora 0 vocdbulo kathalikos estivesse presente desde a mais remota tradigao crista (Ign. Ant. Ep. Phil. 8, 2, século 11 d.C), apenas no periodo da Reforma Protestante (séc. xv1) a palavra catolicismo passou a significar 0 conjunto de ensinamentos da Igreja Apostdlica Romana. Sua ligago com o primado do poder de Roma se estabeleceu logo no primeiro século de nossa era (Clem. Rom. Ep. Prop. Sub.), 0 que nao resguardou a Igreja crista, desde entio, de disputas ¢ questionamentos aquela prerrogativa. Ao longo de seus quase dois mil anos, a Igreja Catélica testemunhou distintas formas de se lidar com um mundo em movimento. Atravessando.os séculos, diferentes ordens religiosas ¢ comunidades de fiéis surgiram e multiplicaram sua obediéncia a uma autoridade comum, o Papa, que se acredita estar vinculada ao seu fundador, Cristo, o qual teria confiado a seu apdstolo Pedro ¢ a seus demais sucessores a missio de manter viva sua mensagem. E dificil conceber este cardter instavel em uma instituicdo que se legitima basicamente pela tradigio, tradigaio esta que oscilou de tempos em tempos entre o particularismo dos interesses papais mais imediatos ¢ o universalismo de- mandado pelas diversas comunidades de crentes ao redor do globo. Esses elementos universais e particulares combinaram-se com momentos de expansio ¢ retragiio da propria Igreja e de seu nimero de fiéis, principalmente a partir do fim da Idade ‘Média, quando a Igreja cedeu ao Estado-nagao nascente sua prerrogativa de prin- cipio unificador da sociedade. Foi com esse espirito universal ¢ particular que foi cunhada a expresso urbi et orbi (para a cidade e para o mundo), sem que fosse possivel tomar apenas um de seus termos em sua plenitude. Com isso, desde muito cedo, a Igreja possuiu a compreensio do carter transitério e peregrino, ainda assim histé- rico, da sociedade humana (Aug. De civ. Dei 18, 54, 2), teafirmando suas convicgdes na tradi¢ao e no costume. Sob essa Stica, para a Igreja, varios momentos da historia da humanidade em que se proclamou o “Fim dos Tempos” nao passaram de fases em que a certeza do momento derradeiro fracassou diante da permanéncia da Ecclesia Romana. A escatologia do Juizo Final tomada como a culminancia de um dado pro- cesso histérico foi um tema recorrente entre os séculos xvi e x1x. Mesmo no século xx, as duas grandes guerras e a ameaca nuclear nao deixaram de trazer @ baila o tema do eclipse da sociedade humana, 20 que a Igreja contestou com percepso passagei- ra de um estado interino da condigio humana. Com o fendmeno da globalizacdo e 0 ‘triunfo do mercado’ no tem sido diferente. Tanto no pontificado de Joao Paulo 1 quanto no de seu sucessor, o papa Bento xv1, o tema da globalizacao vem sendo tra~ tado de modo cauteloso e ambivalente, atendendo ao mesmo tempo A visao efémera que se Ihe ajusta. De um lado, a Igreja ¢ a mensagem catélica que ela representa encara o momento da globalizacao como a oportunidade de dividir e propagar valo~ tes éticos ¢ morais cristios em uma escala e com uma forga nunca antes imaginada; por outro lado, é da compreensio das autoridades tanto romanas quanto do clero em 7frrareatal Adilson de Oliveira Franceschini ‘Adrian Sotelo PT eg) ee nel eee Alice Andrés Ribeiro POEs eta nO Ou) Antonio Toledo Poso GOs) Cee Meo? Cerne Exe Tania Bruno Frederico Muller Camila de Souza Ferreira Camilo de Goes Monteiro David Claudio de Carvalho Silveira ferret ce Cleuton César Ripol de Freitas Corival Alves do Carmo Cristina Soreanu Pecequilo Pra eet Ere aes Gees r ig reso ec) Flavia Guerra Cavalcanti (eee Meee Me Tee Icy Cera rs CT ere Ue Giovanni Alves Gisalio Cerqueira Filho Cera rg eee eS Dele keenest en een Cc gee aT Hugo Figueira Corréa Coie et aa Crane oe een CSC ere Sa ay (Tae OAS José Alexandre Altahyde Hage José Carlos Lima de Souza Te Julian Corvaglia Julio. Gambina Karina L. Pasquariello Mariano Dee eet oh ei ee ee Leopoldo Nascimento Coutinho Lis Antonio Cardoso Marcela Dias Carcanholo eee Tey ey Marcos Aurélio da Silva Marcos Caldas Maria Graciana Espellet de Deus Vieira Marfa da Silveira Luedemann Mee-Joung Lee Werke ee} err eee Ul) Die Tesco Daeg aT) eg aricd Patricia Nasser de Carvalho, Pete eat soc un OAV UuC ITD} Paulo Nakatani PoMOMin orc} Monae eu ct reel Tes Coes RoR Ec icene ot eae Ror GS te Neto cee Teco mee ne tea Ricardo Petrillo Fici oe ete tec SIy ‘Sandro Martins de Almeida Santos SIV ice) EN ec Beery eteeeeeee M