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‘CIRCULAR DE INFORMACAO AERONAUTICA @ PORTUGAL DIRECCAO-GERAL DA AVIACAO CIVIL TELEPORT SIT ATF INFORMACAO AERONAUTICA AFTN- LPPTYAYT. AEROPORTO DA PORTELA 03/90, ‘TELEX 12120- AERCIV P 1700 LISBOA 15 de JANEIRO FAX 07570 — ‘MARMONIZACRO DE REGULATENTACDES RELATIVAS AD EQUIPANENTO DE BORD SSR 1. GENERAL TOADES 1.1 Esta circular ten por finalidade a apresentacio de una infornagio global sobre 3 planifica- ‘So dos Estados monbros do EUROONTROL, @ de outros Estados da regio EUR da OACI, no que diz res- Peito as especificagdes para o trensporte de equipanento SSR pelas earonaves da aviag3o geral du- ante 0 actual decénio. 1.2 Foren §4 pubLicados diversos textos regulanentares nacionais que tornam obrigatério o trans- Porte de transponders SSR para determinados espacos aéreos designados para certas categories de UutiLizadores desses espagos. Essas disposigies continuam em vigor, mas sero progressivanente alar gadas om confornidade com © plano coordenads que a seguir se presenta. 115 Esta circular fornece una informacio inicial que poders ser revista @ anplificada, se neces Sério, em relagia com desenvelvimentos futuros. “t+4 Una infotmagio mais completa no que diz respeite aa assunto desta circular pode ser obtida Junto das entidades aeronéuticas ou entlo pedids ao seguinte enderes Qirector General EUROCONTROL, Agency (Att. Division a1) Rue de la Loi, 72 B ~ 1000 Brussels O © O 2 2. EVOLUGRO 00S SERVIGOS sR 2.1 Evolugio dos equipanentos de radar 2-1,1 Os servigos de controle de tréfego aéreo (ATS) na Europa Ocidental epoian-se cada vez mais no Tadar secundério de vigiléncia (SSR) e a maioria dos Estados exige o transporte de um transponder, @ Funcionar ne Modo A 4096 cédigos, ea assinalar a altitude de pressio um Modo C, para as eeronaves fem voo nos espagos aéreas controlades segundo as regras de voo por instrumentos (IFR) . 2.1.2 Em certas regides, 6 actualmente dispensivel a utilizaslo do rader prinirio. 0 SSR fornece ados sobre a posiclo, 0 identificagio © a altitude da aeronave, permitinds o aconpanhanento dos voos om txts dimnsies. A preciso en azinute & melhorada pele introdicdo de técnicas de radar de inpulso. 2.1.3. Os problemas associados ao sistema em flodo A/C slo principalnente: 'arbling" i.e, interferfncia devido 9 respostas sobrepostas de dues ou mais aeronaves pré- ximas em azimite e disténcia; ~ "Fruit? L.e., a8 interferéncias causades pelas enissdes de um transponder ou pela resposte 3s interrogagdes de uma outra antena; ~ @ disponibilidade de apenas 4096 cédigos em Modo A para a identificagio des aeronvest = © Nescudo" da entena devido & posigo relativa da seronave. 2:1.4 Para resolver estes problemas, a OACI definiu as normas © préticas reconendadss para o Modo Sy sistema de modo selectivo compativel com 0 Moda A/C e que 0 poderé substituir. 0 Modo S permite Pomeadamente @ vigiléncia selectiva dos vaos, utitizando mais de 16 milhdes de enderecos de aeron ves, sendo cade un deles atribuido definstivanente a um eparelho. 0 "escudo" da antena poderé ser Percialmente solucionade pele diversidade das antenas que fazem parte integrante do Plodo S. 2.2 Equipanento de bordo 2-2-1 & fim de manter a eficécia dos servigos de trStego aéreo nas rogides onde esses servigos so Prestados com base en infarmagdes SSR, & essencial que as seronaves em voo nesse espaco aéreo sejam etectéveis gracas ao transporte © so funcionanento de trensponders apropriados. 2.2.2 Além disso, certas aeronaves serdo proximanente equipados con dispositives destinados @ evi- ‘ar colisies en voo (ACAS - airborne collision avoidance systems). 0 funcionanento destes disposi- Hivos denenderé das respostes SSR transnitidas pelas eeronaves que se encontrom nas proximidsdes, e ol el ato independentenente da cobertura SSR disponfvel para assegurar 0s servicos de tréfego aéreo. 2.3 Compatibilidade dos equiparentos no solo e a bordo 2.31 Deve ser assegurada una grande coerfncia entre a natureze des instalagdes utilizadas om terra € a dos equipanentos a bordos essa coerfncia deverd manter-se no decurso dos seus desenvolvinentos respectives. 2.5.2 Deste modo, & necessério definir de maneira precisa, © sobre uma base comm, © equipamento SSR de bordo exigido para as diferentes categorias de utilizadores do espago aéreo. 2.33 do interesse geral dos servigos de tréfage aéreo, dos utilizadores do espaco aéreo © dos fe bricantes de equipanentos, que as dieposicies planificades para os préxinos snos seem conhecidas com ( ) a mator antecedincia. Esta é razio porque, nos parSgrafos sequintes, para além dos aspectos respet tentes 20 transporte obrigatério e operacio de transponders em Modo A eC, sio expostos os prineiros elementos de planificagio sobre 0 transporte de equipanentos Modo S. 3. OBJECTIVOS LIGAODS R EVOLUGRO DA REGULAMENTAGRO 3.1 O objective final & a capacidade de Identificer e seguir no radar secundésio de vigilfincia todas as aeronaves que se encontren dentro de tm volune de espaco aéreo definido. Tendo isto en vis- ta, 9 regulonentagio evoluiré progressivanente de mado a tomar obrigatério 0 transporte de transpon er Modo S, em bom estado de funcionanento. 3.2 Es previstas as seguintes etapas intermediaries: 4) definir, de modo mais geral e conpreensivel, as regides onde o transporte © a operagio trensponder so obrigatérios. Li) impor, de forms sistenstica, a transnissio de altitude de pressio em Modo C. 45) definir as etapas de trensigio para o Modo S. 3.3 No que diz respeite de seronaves con motor voando em IFR (ou quando a requlanentagio 0 per~ mitir, em UFR nocturna) a regulenentegdo tornaré obrigatério 0 uso de transponder dispondo, pelo me nes, do Moda A cam 4096 cédigos e da transmissio da altitude de pressio em Modo C nos espacos aéreos controlados onde exista una cobertura SSR. A regulanentacdo evoluiré rapidamente, independentenen- te do tipo de espace agree, tal como J6 acontece om alguns Estados. evoluiré 3.4 No que diz respeito as aeronaves com motor voando en VFR diurno, a reguianentec ae "9 sentido da obrigatoriedade da uso do transponder (dispondo, pelo menos, do flodo A com 098 cédigos © a transmissio da altitude de pressio em Modo C) em todss as regies onde existem riscos de interfe réncia entre os voos VFR © os voos IFR. Esses tenides deven ser definidas’ da sequinte maneira: @) cima ou @ um nfvel de voo ou altitude publicadoss Mota 1: Nas reg es montanhosas acina desse nivel ou altitude, a obrigatoriedade po- eré ser anulada na canada de espaco aérao entre 0 solo e o nfvel minimo de oo om rote. Nota 98 nfveis 100, 120 Foran publicados por certas Estados, estando outros a es tudar a possibilidade de descer esse nivel para SO, mos © objectivo seria estabelecer um nfvel comm 0 mais baixo possivel.. ©) sbaixo desse nivel de voo ou altitude publicados: para penetrar certas partes designadas © espace aéreo, e en particular para a operaco na vizinhanga de aerédromés inportentes. TRANSPONDERS 000 4-1 Os transponders Modo $ so capazes de funcioner em Modo A e em Modo C coms transnissia euto- nética de altitude de pre: + Podem, assim, ser instalados, no caso de future obrigatoriedede, & medida que se tornam dispon{veis no mercado. 4.2 Niveis dos transponders flodo $ A ORCI estipula no Anexo 10, 18 Parte, pardgrato 2. +54 que os transponders Modo $ deverio estar em conformidade com um dos nfveis seguintes: 4.2.1 Myer 4 0 transponder de base. 0 nfvel 1 permite @ vigildncia com base no Modo A/C e no ado $- Dotado de um enderezo Modo S, compreende os aspectos mininos compativeis con as interrogegdes se- ectivas. NGo Ihe & possf{vel uno Ligagio de dadoss este nivel no seré utilizede nos voos inter clonais, 4.2.2, Nivel 2 © nivel 2 ton as mesnes possibilidedes que o nivel 1 © permite, além disso, as Ligagdes ve Gedos Limitades 3s mensagens de conprinento standard ar/solo, solo/ar. Pernite a trenaniasio ou wl 8 ‘tomitica da identificagio da sezonave. Este é 0 nivel minimo exigide para os voos internactonais. 4.2.3 Nivel 3 Este nivel ten as mesmas possibilidades que o nivel 2, mas permite 25 Ligagdes de dados com mmensagens de conprimento extensfvel no sentido do solo para 2 aeronave. 4.2.4 Nivel 4 O nlvel 4, alén das possibilidades do nivel 3, permite as Ligagdes de dsdos com mensagens de comprimento extens{vel ne sentido da Aeronave para 0 solo. 4.2.8 Para se obteren melhories significatives on natéria de eficécia e de copacidade dos sistenas ATC, seré cada vez mais necessério © inprescindfvel 0 auxfiio de computedores. Para se conseguiren as performances exigides pelas fungies autonatizadas, os dados relevantes deverdo ser trocados entre 28 aeronaves @ 0 solo, @ vice-versa, via una Ligaglo codificada. Enbora o nfvel 2 dos transponders satisfaga 8 a8 normas internecionais, as possibilidades de troca de dados oferecides por este nivel so Limitadas e no perniten 2 utilizagio plena do sistene Modo S. 4.3 Qs endereges Modo $ 4.3.1 A ORCI desenvolveu um sistena mundial para 2 atribuigdo de enderegos Mado S, tendo en vista uum endereso (nico para cads aeronave equipads com 0 Modo S. 4.3.2. Foram atribuidos aos Estados blacos de enderecos de acordo com @ lista da tabele C.1, Aan dice C 3 18 Parte do Anexo 10. Os pedidos de enderego Nodo S necessérios cada aeronave deven ser feitos pelo operador da aeronave 3 autoridade competente en cada Estado de matrfcula. 5. CALENDARIO INDICATIVO 5.1 tha data onterior # 1 de Julho de 1990, que seré fixada pelos diferentes Estados # publica ron esta circular, todes es seronsves deverio estar equipadas com transponders a operar com 4085 igos em fodo A e a transnitir a altitude de pressio en Modo C, nas partes de espaco aéreo defini- das nos pardgrafos 3.4 a) e b). 5.2 Poderdo ser concedidas isengdes tenporérias pelas autoridades cometentes 3s acronaves jé equi- padas com Modo A, a voarem om VFR em certas partes de espaco aéreo designadas om 3.4 b). 8 5.3 Dorigagtes futures en matécia de Modo § 5.31 No finexo 10, 19 Parte, a OACT estipula o pré-auiso © as caracterfaticas exigidas pore a ins- ‘stegio de um transponder Modo S, bem cono pars os equipanentos associades, tais como @ diversidade de entenas que fazem parte integrante do Modo 5. 5-32 Os transponders Wado $ instalades = bordo das aeronaves cuja masse bruta & superior a S700 9s ou cujo mixino de velocidade verdadeira possa exceder os 324 Kn/h (175 nds), funcionerSo con an tonas de flexibilidade se 0 certificade individvel de navigabilidade f8r detado de 1 de Jeneiro de 1890, ov se 0 transporte FOr exigide na base de un acordo regicnel de navegacio adrea. 5:5:5, Deve notar-se que certas categorias de aeronaves que tencionen operar no espace aézeo dos Es ‘atos Unidos deverdo dispar de um sistema de anti-colisio » borde, isto significa un trenponder de, 0 minim, nivel 2, dentro dos proximos anos. 8-3: © actual planeanento dos Estados menbros do EUROCONTROL provavelnente conduziré @ que antes © Final do decénio as aeronaves da aviagio geral, o voaren en IFR, sejam obrigedas » estar equips ades com tmapander Modo S. As especificacdes respeitantes ao nfvel dos transponders © obs equi Ponentos destinades 3s conunicactes codificades ar/solo serio definidas posteriormente, No entan- ‘or avisan-se todos os operadores de linhas aéreas para se equiparen com 0 nivel 4, de mado a esta Fem en posico de obter 0 méxino praveito da operagio em Modo $. SUBSTITUI A CIRCULAR We. 02/90.

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