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SUPLEMENTO 04 TOPICO4 AVANGADOS OY Nur une 10 ig 12 as 14 15 16 17 18 19 20 #0A,T,S,1,C,AneA *INDICE* CAPETULO IV CINEMATICA RELATIVESTICA SINEMATICA RELATIVESTICA UoleeedioUparavondas (Ver quadro para dedu- ga0) ; v Entdo ty - ty = aay Em 1887 Michelson e Morley realizaram uma experiencia para medir (ty - ti) para a luz. Bles compararam o tempo que gasta um sinal luminoso para ir e voltar ao longo da 1i nha de movimento do éter relativo a Terra, com o tempo que ela gasta para completar a ida e volta na diregao perpendi- cular, Em sua experiéncia a luz caminhou a distancia de L = 11 metros em cada diregao. Como vimos na secgao 3, ¥=1,0 x 107%, Portanto a diferenca de tempo esperada foi: —4 4, — 1,0 x 1074)? = 3,7 x 10728 3.00 x 10°m/seg seg. Este é um tempo extremamente pequeno. Como puderam é- 8 P peq P te = th = ( les medi-lo? Medir tempos pequenos requer um relogio com pe riodo pequeno, Michelson e Morley usaram o periodo das on- das de luz monocromaticas como periodo de seu relogio.MFig 3 mostra um diagrama esquematico de seus aparelhos. A Luz da fonte S atinge uma placa de vidro (P), inclinada de 450, A superficie de tras da placa de vidro é semi~prate ada de tal modo que aproximadamente metade da luz é refleti |} da e metade transmitida. A luz transmitida percorre uma dis t@ncia L = lim para o espélho Ae @ refletida para a super- ficie semi-prateada. Ali, parte dela é refletida para o ocu lar 0. A luz originalmente refletida pela superficie semi- prateada, também percorre uma distancia de lim, & refletida pelo espelho B, e parte dela é transmitida pela superficie ae - EEE I as Esta contragao cancela o efeito causado pela dependén- cia da velocidade da luz com a direcao . ¢ entao justifica © resultado nulo da experiéncia de Michelson e Morley, Tao ousado quanto esta idéia possa ter parecido na época, ain- da parece menos revolucionaria que a queda da mogao do é~ ter. Veremos depois, néste capitulo, que a contragdo de Lo rentz resulta de uma aproximagao mais geral na questao da Propagagao da luz. Apesar disso, como uma suposigao basicay nao @ suficiente; enquanto explica a experiéncia de Michel son - Morley, falha para explicar outras. Na proxima sec- g80 discutiremos uma experiéncia tal que envolva o efeito do movimento da Terra na figura de interferéncia de fenda dupla. INTERFERENCIA DE FONTE DUPLA NUM MEIO MOVEL Para aclarar o efeito do movimento da Terra através do éter numa figura de interferéncia de fenda dupla, vamos es tudar primeiro uma situacao similar numa cuba de ondas. A fig 4 mostra uma figura familiar de interferéncia produzi- da por duas fontes pontuais em fase, A figura 5 mostra a figura produzida por fontes idénticas, quando a agua se mo ve para a direita, em relacao as fontes. Note como téda a figura é distorcida e se recurva para a direcao do escoa~ mento da agua. Nessa figura, a velocidade da agua v, era uma fragao grande da velocidade das ondas, u; de fato, Z= 0,7. Tendo em mente que queremos aplicar os resultados u do presente estudo so movimento da Terra através do éter, Podemos nos limitar a valores muito pequenos de 2 C Figura 6 most a figura de interferéncia para =: 0,2 Aqui, quase nao ha a distorgao; ha somente um desvio moderado da figura como um todo, semelhante 20 desvio pro- duzido pelo atraso de fase entre as fontes. Para expressar @ste deslocamento quantitativamente, sera suficiente encon- trar o deslocamento do maximo central, 0 maximo central é@ & Fé 8 9A ¥) feet $ delineado pelos pontos de intercessao de cristas que se pro gam (ou vales) as quais sao emitidas simultaneamente. A fig 7 ilustra a posigao de tal crista dupla, num tempo t depois da emissao, como vistas num sistema de referéncia no qual as fontes estado fixas., Nésse referencial a agua se move para a direita com velocidade v, No instante mostrado, as du- as cristas sao circunferéncias de radio u.t. cujos centros sao deslocados, corrente abaixo, de uma distancia vt. A fig 8 mos tra a mesma situacao para um tempo decorrido, duas véezes mai- or que a da fig 7. Os dois segmentos de cristas individuais estao, agora se movendo na mesma diregdo e a figura de interferéncia das duas cristas se tornou uma linha reta formando um Angulo © com a di regdo normal & das fontes.Assim, o efeito resultante é formar uma linha de maximo desviada de um @ngulo 6 em.relagao a 1i- nha central anterior. Certamente, tg © =~ ; para pequenos va lores de os) © angulo 6 é pequeno também e simplesmente escre- vemos 6 = 7 , onde © é medido em radianos. Agora imagine que as duas fontes estado no meio do rio que esta fluindo uniformemente com velocidade v, na diregao para- lela 4 linha que liga as duas fontes. Seguramos uma placa de vidro sébre a agua, tragamos uma linha de referéncia nela, e desenhamos a figura de interferéncia marcando especialmente o maximo central. Se 4 agua flui para a direita, o maximo cen- tral é deslocado para a direita. Agora, giramos a placa de 180° de modo que a Agua flua agora para a nossa esquerda com a mesma velocidade, e novamente desenhamos o maximo central. As diregdes do maximo central, assim marcadas no vidro, formam um angulo 2 6 = 2 Sh Assim, nessa experiéncia de interferéncia e que é propor- cional aX. fsse é um efeito de primeira orden. == UMA EXPERIENCIA DE PRIMEIRA ORDEM COM A LUZ Se quizermos realizar uma experiéncia com ondas lumi- Rosas que seja exatamente analoga a experiencia que acaba mos de descrever, caimos numa dificuldade: nao temos duas fontes de luz que permanecam em fase (cf cap 19, sec 23) Vencemos esta dificuldade iluminando duas fendas e u- sando-as como duas fontes mantidas em fase. Assim, para ob servar o desvio esperado, da figura de interferéncia de fenda dupla, podemos usar um instrumento como o ilustrado ma figura 9. A fenda simples esta no foco da lente. A luz que passa através da fenda sai da lente como um feixe para lelo e incide na fenda dupla. Observamos a Figura de in- terferéncia através da luneta & direita. 0 reticulo na lu- neta toma olugar da linha de referencia da placa de vidro da experiéncia de agua, mencionada atras, Mas, com éste ar ranjo, as ondas de luz que se interferem efetivamente par- tem de uma simples fonte e nao de duas fontes independen- tes, e elas passam através do éter, em todo o percurso. As consequéncias desta situacao podem ser vistas na fig 10 (pagecss.). Durante o tempo que uma certa crista circular emitida em A, atinge a fenda S), o centro désse circulo ter-se-a movido para A' devido o movimento do éter. Para chegar a@ fenda S,, a crista tem de percorrer uma distancia ae adicional @ = a's, - A'S, = d sen 0 & a =: Isto requer um tempo adicional At = t = a 55. Assim, ag duas fen : é das atuam como duas fontes defasadas (com S; retardado em relagao & Sj) com um atraso de fase de p = AL onde T= 2k anal @ 0 perfodo da onda luminosa, Substituindo as expres- soes para At eT, temos p = Sf. = gy + Se nao houvesse oT éter fluindo além da fenda dupla, entao ésse atraso de fa- se causaria um desvio da figura de interferéncia para a es querda de um Gngulo 6 = p 3 = Y Aveja pssc cap 17 sec 5). Desde que svpvzemos © mesmo escoamento de éter em am- bos os lados da fenda dupla, esperamos um desvio na figura a flucode ator Sees MA de interferencia para a direita, de um angulo 6 = z como vimos anteriormente,Assim o desvio, na figura, para a es- querda, devido a diferenca na fase cancelara o desvio angu lar para a direita devido ao fluxo do éter além da dupla fenda. Assim, nao haveria efeito; a figura de interferén- cia seria idéntica se o meio nao estivesse se movendo de modo algum, Podemos esperar um efeito, entretanto, se inserirmos um material transparente - agua, por exemplo - entre a fen da simples e a fenda dupla, Na agua a velocidade da luz é £ onde n é 0 pad de refragao da agua. Portanto, na a- 1 @ Sy estara atrasado em relagao a Sy por uma defasagem de P 4 - & » Bee 86 desan andaaeerere gua At- 23 ¢ Passassem para o éter em repouso, a figura de ingerferén- cia se desviaria para a esquerda de um angulo “2 . 0 movi- mento do éter para a direita reduzira o desvio por < exata mente como antes. Assim, o desvio liquido esperado 0 = 2 (n= 1) para a eequerda, Pela rotagao do apare- Ihe de 1800, dobraremos o efeito:20 = 2 ¥ (n* - 1), £ bem simples escolher a distancia entre as fendas e o comprimento de onda de luz de tal modo que o Angulo corres ponda a uma fragao bastante grande do Angulo subentendido pelas franjas vizinhas e seja facilmente detectavel. Esta experiencia foi feita, mas nenhum deslocamento foi observa do. Vocé mesmo pode fazer isto com o aparélho mostrado na fig ll. A VELOCIDADE DA LUZ: UMA CONSTANTE UNIVERSAL Vamos resumir o que fizemos nas duas Gltinas seccoes. Discutimos uma experiéncia na cuba de ondas, que reve- 1a o movimento da agua em relagao a fonte e observador. NOs, entao, projetamos vcs experiéncia similar com luz para detectar o movimento da Terra relativamente ao eter. Devido & dificuldade de providenciar duas fontes de wide luz independentes que permanecam em fase, usamos um arran- jo mais complicado em que colocamos um material refringen- te numa‘parte da trajetoria da luz. Nao houve efeito com a &gua como material refringente. £ dificil acreditar que en contraremos um efeito com, digamos, o 6leo mineral. Isto sugere fortemente que o material refringente nao é realmen te parte essencial da nossa experiéncia basica, e que se £Sssemos capazes de produzir duas fonter de luz em fase (sem recorrer a uma fenda simples), nos também nao encon- trariamos nehhum efeito, Se ha um éter, nos de qualquer mo do falhamos novamente para detectar nosso movimento relati vo a éle. 0 resultado nulo da experiéncia de Michelson - Morley e da experiéncia de primeira ordem descrita na fltima sec- gao demonstram claramente que o tempo que a luz leva para caminhar uma dada distancia @ a mesma em todas as direcoes Portanto, a velocidade da luz no vacuo @ também a me ma em tédas @ direcgoes e nao ha relagao com o movimento da Terra ao redor do Sol. (Dizemos que a velocidade da luz é@ isotrépica no sistema de referéncia da Terra), Partimos su pondo que isto poderia ocorrer soémente no sistema de refe- réncia do Sol, isto @, no sistema ao qual consideramos o & ter em repouso, e acabamos por descobrir ser também o caso no sistema de referéncia da Terra. Dificilmente se pode ter algo de especial no sistema de referéncia da Terra. As sim, a velocidade da luz é provavelmente independente da direcao em todos os sistemas de referencia, Nos somos leva dos, portanto, a concluir que o éter esta em repouso em to dos os sistemas e isto nao € uma idéia muito atil. Assim, deixaremos o éter e nos concentraremos na velo- cidade da luz, Provamos experimentalmente que a velocidade da luz @ isotrépica no sistema de referéncia da Terra e a- presentamos razoes para crer que o mesmo ocorre em ou- tros sistemas que se movem relativamente a Terra. Mas o que ha ac@rca do valor numérico da velocidade da luz no va cuo? £ a mesma em todos os sistemas de referencia, ou pode ae ter valores numéricos diferentes, quando medidos pelo mes- mo processo em diferentes sistemas de referencia? Ha, tal- vez, um sistema de referéncia no qual a velocidade da luz € maior? Naturalmente nao temos medidas diretas da veloci~ dade da luz em outros sistemas de referencia, exceto o nos so proprio. Mas a evidéncia de que a velocidade da luz é antedrue*eaPtodad *itvagedd ww Wardos Yelacanas de Seemann cia torna plausivel que a propria velocidade @ tambem a mesma em todos os sistemas, A conjectura de que a velocidade da luz @ a mesma em todos os sistemas de referencia, que foi feita por Albert Eistein em 1905, @ realmente algo muito impressionante. Nao temos conhecimento de nenhuma outra velocidade que tenha esta propriedade. Todas as outras velocidades como a velocidade do som ou de foguetes sao diferentes em dife= rentes sistemas de referéncia que se movem um em relagao ao outro.Por exemplo, ym trem movendo-se com velocidade v em relagao aos trilhos, parecera avancar com velocidade v + u em relacado a um outro trem movendo-se com velocida- de u em sentido contrario, Ha uma grande abundancia de ex- periéncias para apoiar esta simples adigao de velocidades. Entretanto, esta simples adicgao parece falhar quando se aproxima de velocidade da luz, A EXPERIENCIA DE FIZEAU Pensando em evidéncia experimental temos uma confirma- gao da simples regra de adigao de velocidade vetoriais. To das as velocidades sao realmente bem pequenas comparadas com a velocidade da luz no vacuo. A velocidade dos mais ve loses projéteis, por exemplo, sao da ordem de 10°m/seg, me mos 107) "vexed atvelocidade'da*lus’nd yacud.*O que aconte- ce com a regra quando uma das velocidades envolvidas @ pro xima da luz no vacuo? Uma resposta a esta questao @ encon= trada na experiéncia realizada um século atris pelo fisico francés Fizeau; foi mais tarde repetida independent emente ave por Michelson e Morley e por Zeeman. A velocidade proxima aquela‘da luz (no vacuo) foi a velo idade da luz na agua; a outra velocidade foi a velocidade da propria agua em relagao ao observador. Um desenho esquematico do aparélho é mostrado na Fig 12. Luz da fonte S incide no a- parélho semi-prateado H. A parte transmitida prossegue nd sen tido anti-hordrio até incidir no espélho semi-prateado nova- mente, entao, metade dela continua até o observador 0, A par- te refletida prossegue no sentido horario até ser refletida novamente em H na diregao do observador, onde interfere com a parte que veio no sentido anti-horario. A figura de interfe réncia resultante é idéntica aquela obtida com o interferome- tro de Michelson. Se nds agora colocamos dois tubos cheios - d'agua, com extremidades de vidro, no trajeto dos feixes de luz, como mostrada na figura, a figura de interferéncia nao se ra afetada; ambos os feixes, o de sentido hordrio e o de sen- tido anti-horario, sao igualmente defasados pela Agua. Mas o que aconteceré a figura de interferéncia se ligarmos os tubos um ao outro com uma bomba que fara circular a agua? Se a agua circula no sentido anti-hordrio, entao as ondas que caminham na sentido .anti-horario chegarao ao espée- lho semi-prateado antes das ondas que caminham no sentido ho- rario. Isto ocasionarad um desvio na figura de interferéncia. Vamos calcular éste desvio, admitindo que a simples adicao de velocidade, que sabemos valida para velocidades baixas, valha taubém néste caso. Seja L, o comprimento de cada tubo e u, a velocidade da luz na agua. Entao, o tempo requerido para a luz passar a- través de ambos os tubos quando a agua esté em repouso, é 24, Se a agua flui no sentido anti-horario com velocidade v, entao a velocidade da luz que caminha com a corrente aumen tara para u + ve a que caminha contra a corrrente decrescera Para u- v. Assim, as partes da crista que se separaram no es pélho semi-prateado, chegardo 1. yamente ao espélho semi-prate ado com atraso de tempo; Sie! A5A 10 2L 2u oer a ee Desde que u = &, ue ay onde n @ o indice de refragao da agua, e como v <¢ u, pode mos escrever para At: thy. $s “ya BR At = =~ in". No apar€lho original de Fi- eee tite me zeau os tubo# tinham 1,49m de comprimento e a velocidade da agua era de 7,1 m/s. Com n = 1,33, isto da At = 0,83 x 107? seg. A cor predominante Sie experiéncia correspon— de ao perfodo de T = 1,75 x 107 seg. Entao o atraso de fase entre as duas metades de feixe é p = $5 0,47. Nosso calculo prediz, pois, que como a Saat daa gua @ aumentada de zero para 7,1 m/s, a figura de interfe- réncia se deslocaria de 0,47 de uma franja, Fizeau obser - vou um desvio de 0,23; somente cérca de metade do valor es Perado. Esta observacao foi confirmada por Michelson e Morley e por Zeeman. Vemos, pois, que a luz que se move no sentido da corrente de agua & acelerada e a luz que se mo- ve contra @ retardada, mas por uma quantidade significati= vamente menor do que o nosso calculo simples prediz, a ADIGAO RELATIVISTICA DAS VELOCIDADES Vamos recaptular o que aprendemos até agora néste capi tulo. Se um observador mede a velocidade do som como sendo w= 340m/s no ar parado, entao outro observador movendo-se com velocidade de 20m/s medira a velocidade do som: w= u+v = 360m/s se le se move para a fonte do som, e ws u- v= 320m/s se Gle se afasta da fonte. Contudo, a experiéneia de Michelson - Morley sugere fortemente que u- ma experiéncia similar, com luz no vacuo produzira a mesma velocidade c para ambos os observadores. 0 "v" nem se adi-~ ciona nem se subtrai de "c ° A experiéncia de Fizeau nos prepara para uma importan- te ligacdo entre a simples adicgio algébrica de velocidades baixas e a constancia da velocidade da luz no vacuo. 0 a= =ies traso de tempo observado entre os feixes @ de cerca da me-~ tade do atraso esperado na suposigao de que a luz caminha com velocidade é + v num sentido e = = v no outro. Assim, @1e se manifesta como se apenas cérca de 3 v seja adiciona da a (ou subtraida de) £, Em outras palavras, 4 experién- cia de Fizeau mostra que quando a luz se move com a corren te da agua, sua velocidade em relacao ao observador se tor na sdmente da ordem de £ + 3 ve quando se move contra a corrente sua velocidade se torna da orden de £ - 5 v. Agora comegamos a distinguir um rumo: a simples adicao de velocidade torna-se falsa quando uma delas aproxima-se da velocidade de luz. A velocidade da luz, a adigao falha completamente, Vamos tentar advinhar a lei geral da adigao das veloci dades que se mantém para altas, tao bem quanto para as bai xas velocidades, Faremos isto, ampliando a relagao simples w= u + v por um fator de corregao que representaremos por g. Assim, queremos tentar escrever a lei geral da adigao na forma w = g (u + v). O que sabemos acérca do valor de g? Antes de mais nada, seu valor precisa depender de u e v ou em outras palavras, g @ fungao de u e v. Quando ambos, ue v, sao muito pequenos comparados com a velocidade da luz, g € muito proximo de 1. Este é justamente, o dominio o qual a adigao simples de velocidades se mantém. Quando u = c, encontramos w = c, Introduzindo c em lugar de u @w na lei geral da adigao, encontramos: c= g(e + v) oug = ave quando u = c. Agora, se um ménino corre com velocidade v num trem que se move com velocidade u, ou se @le corre com velocida de u num trem com velocidade v, em ambos os casos, sua ve- locidade em relagao ao sdlo € w = u + v. Esperamos que es— ta simetria se mantenha também para velocidades altas, quando a adigao simples falha. Isto significa que o fator de correcao g precisa depender da mesma maneira de ambos, ue v. Esta exigencia, mais a forma especial que g preci- =11= 11 sa ter quando ou v = c ou u = c, e quando ambos, ue v Go muito pequenos, sugerem fortemente a seguinte expres- 8&0 para g: g = i Esta expressao depende da mesma 1+ 2 c maneira de ue v e toma a forma desejada nos casos especd ais mencionados antes, Assim, s¢ a nossa conjectura esta Correta, o modo geral de adicionar velocidades na mesma uty, p+a8 2 c tada como adigao relativistica de velocidades. Historica- mente a adigdo relativistica de velocidades foi deduzida diferentemente. Todavia, o método que usamos aqui ilustra diregao éw = o Esta relagao @ frequentemente ci- um uso grandemente aproximado; quando nao conhecemos uma lei geral, examinamos casos especiais e procuramos uma ex Pressdo que se ajuste a éles todos, e assim tem igualmen- te geral validade. Essa expressao precisa entao ser testa da experimentalmente. Usaremos uma aproximagao semelhante na sec 13, UMA VERIFICACAO EXPERIMENTAL A experiéncia de Fizeau (sec 9) oferece um teste natu tal para a adicao relativistica de velocidades que acaba. mos de desenvolver. A analise da experiéncia permanece a qQuase inalterada exceto que substituimos u + v por Y+¥ uy 1+ ome Para a velocidade da luz que caminha com a agua, e substi tudndo u - v por et para velocidade da luz que cami, Es 3 2 c nha contra a agua (Fig 12), A diferenca no tempo de per- curso dos dois feixes é@ entao dada Pe 2b @ - M¥) 2L a + BY) 4ts——s— -— ge u ut v 2 2: w - ov aL (c* = uv) (ut, - (c+ uv) (u - v) aaa ———— eee |e =iee 12 - ay 2 ey =), Como antes, v & muito pequeno compa- rado a u = £, assim, novamente desprezamos v? no denomina- dor e daf: 4 Ly =o Sh LL (n? - c cS ae- Ae. Sete” Vamos comparar éste"resultado com o encontrado na sec~ gao 9% 4 ty 2 At ange De acdrdo com nosso noyo cAlculo, a diferenga de,tenpo & diminuido de um fator => que para agua é eed 0,44 Gees- Assim a adigdo relativistica de velocidade prediz um desvio de 0,44 x 0,47 = 0,21 franjasemvez de 0,47, pre dita pelo nosso calculo prévio. Isto comparase bem com o desvio observado de 0,23 franjas, e d4-nos confianca de que encontramos a adigao relativistica de velocidades. Agora, contudo, precisamos examinar um problema profun do. Velocidade @ por definigao, deslocamento dividido pelo tempo. Se altas velocidades nao se comportam do mesmo modo que baixas velocidades, entao suspeitamos que nossas no~ gdes sobre comprimento e tempo podem nao ser adequadas. Te remos de examinar, cuidadosamente o que nos realmente pre- tendemos quando medimos intervalos de comprimento e de tem po num sistema de referéncia que esta-se movendo em rela- gao a nos. TEMPO PARA OBSERVADORES DIFERENTES Vamos considerar o movimento de um corpo num ponto P como vistos nos dois sistemas de referencia que se movem - + um em relagao ao outro com ve.>cidade V. Para sermos espe- cificos, nos nos referimos a um sistema como sistema fixo, no qual cada ponto tem coordenadas x, y, 2, € a outro sis- ibe tema como sistema movel com coordenadas x’, y' z. Alem dis- so, € conveniente ter os eixos dos dois sistemas paralelos entre si, e ter a diregao do movimento relativo ao longo do eixo x (Fig 13). £ evidente na Fig 13, que as coordena- das do ponto P no eixo x nos dois sistemas de referéncia sao relacionadas pela seguinte equacao: x = x' + L. Para conveniencia ulterior, escolhemos o instante em que os dois sistemas de coordenadas coincidem como sendo o ponto de partida para nossa escala de tempo; isto é t = 0. 0 que pretendemos @ que observadores na origem em am- bos os sistemas de referencia, equipados com cronometros idénticos, ponham-se em marcha (iniciem a contagem do tem- po) no instante em que os eixos dos dois sistemas coinci- dem. Entao, a distancia entre as origens dos dois sistemas é expressa por L = vt, e para um tempo t qualquer, as coor denadas de P nos dois sistemas sao relacionadas por x = x' + vt. Em particular para tempos t, e t, temos: x)= x} tvty x)" x3 + Vv toe Subtraindo a 1*. equagao da 2", e dividindo por to= ty, dara: x) - x, Bea mec! i CRC Te dere roca aal) Podemos escreve-lo como » que para At suficientemente pequeno se tornau=sv+u Ora, is- to é@ precisamente a adicao simples de velocidades que veri ficou-se falha a altas velocidades, Precisamos examinar al go fundamental neste simples argumento. Olhando para a Figura 13, @ dificil encontrar falha com relagao a x = x' + L, mas estamos nos seguros de que o tempo € o mesmo em ambos os sistemas de referencia? Como a contece frequentemente em ciéncia, fazer a pergunta certa @ que requer grande discernimento. Uma vez feita a pergun- ta certa, a resposta pode ser simples. A questao que acaba mos de levantar foi perguntada por Albert Einstein em 1905 Vamos estuda-lo detalhadamente. ——= > Nedir tempo requer um reldgio, Ler tempos simultanea- 20 mente em dois lugares requer dois relogios sincronizados,is- to €, dois relégios que concordam num dado instante e cujos Ponteiros caminham com a mesma velocidade. Vimos na segao 3 que podemos usar um sinal luminoso Para sincronizar dois reldgios que estejam em locais diferen tes sdmente se admitirmos que a velocidade da luz é a mesma em tédas as diregdes. Por enquanto temos apresentado uma boa quantidade de evidéncias de que no vacuo ésse é de fato o ca so. Assim, podemos sincronizar dois reldgios separados de uma distancia d, acendendo um flash a meia distancia entre €les de modo que dois observadores ponham a funcionar os ci- tados reldgios no momento em que vém o flash. Um proce- = er [Sie tl Fig 17 =o dimento equanime mais simples é o seguinte: Colocamos a lampada de "flash" em A como na fig 14, em vez de a meio caminho entre A e B. 0 observador A acerta o seu relogio a t= 0 enquanto o observador B acerta o seu at = -& para ,considerar o tempo requerido pelo lampejo ao caminhar de A ‘para B. 0 lampejo dispara o relégio de Ae apés chegar a B dispara o relégio do iltimo. Ja que a velocidade da luz @ uma constante universal o mesmo procedimento pode ser usa- do para dois outros observadores em qualquer outro sistema de referencia, movendo-sesm relacao ao primeiro com uma ve- locidade constante v. Agora, nao ha razao porque dois pa- res de observadores em diferentes sistemas de referencias nao possam usar o mesmo lampejo para sincronizar seus reld gios. Vocé pode imaginar a seguinte situacgao (Fig 15). 0s observadores A e B estao numa plataforma,enquanto que os observadores A' e B' estao numa outra plataforma que se mo ve relativamente a primeira com veloc. v. Quando A’ ultrapassa A um lampejo @ provocado e ambos os pares, obser vadores,utilizam-no para sincronizar seus relogios. Os ob- servadores A e B ficarao satisfeitos porque seus relogios estao sincronizados, e assim como A’ e B’, mas o que dira cada par sobre os relogios do outro par? Calculemos coma experiéncia de sincronizacao no siste ma movel de referencia aparecera para os observadores no sistema imovel. Ja que a plataforma do sistema movel se mo ve para a direita relativa ao sistema imovel, gastara mais tempo para a luz atingir B’ do que para atingir B (Fig 16) Chamemos t o tempo necessario para a luz ir de A para B'; entao durante esse tempo a plataforma movel moveu~se de uma distancia vt e o lampejo luminoso dé uma distancia ct. Sua diferenca é ct - yt =de a primeira ofdem em z isso Assim os observadores na plataforma imovel argumenta- rao que seus colegas na plataforma movel acertarao o relo $F 2 Sy gio de B' para t' = (~) (1 + ¥) se eles querem ter seus dois relérios propriamente sincronizados., Por outro lado, os observadores na plataforma movel insistirao que sua prefixacgao do relogio para t' = 2 é porque tanto quanto €le@f estao atentos éles nao se moveram. Além do mais os observadores na plataforma movel, justamente sus- tentarao que a plataforma imovel e seus observadores estao se movendo para a esquerda com velocidade ~ e que por es 8a razdo éles deveriam prefixar o relogio de Bopara toa = G@-%) ec nao t = 4 como dies fizeran Essa discordancia tem consequéncias de longo alcance NOs usamos reldgios sincronizados para registrar o tem po quando um determinado evento ocorre. Por exemplo, com dois relogios sincronizados podemos dizer quando duas pe- dras sao lancadas em dois pontos ao longo de um trilho de estrada de ferro, Se os dois tempos lidos sao idénticos di zemos que os dois eventos ocorreram simultaneamente. De Nossa discussdo precedente segue que se os observadores em repouso na terra declararem que as duas pedras foram lanca das simultaneamente, entao as pessoas num trem em passagem objetarao essa conclusao porque, de acordo com seus relo- gios, os relogios na terra nao estao sincronizados. Assim, em dois sistemas de referencia movendo-se um com relagao ao outro, a escala de tempo difere. Como podemos relata-lo? Voltemos para a Fig 15. Os observadores A e A' prefi- xam seus relogios para zero, enquanto os relogios de Be B’ sao prefixados para ¢ De acordo com B o observador B° deve ter prefixado seu relégio (para a primeira ordem em =) para (d/c) (1 + v/c). Bese @ o tempo para que um ter- ceiro observador C localizado numa distancia x = a(1+ ¥) de A no sistema imovel, teria prefixado seu relogio a fim de t@-lo sincronizado pelo mesmo lampejo de luz que foi u- sado por Be B’ (Fig 17), Q 40 B' e C recebem o lampejo luminosd (flash ligth) e disparam seus relogios, aquele de 4, 2 aquéle de Cc, det ¢ + 4 -23 B! disparara de t* = Se ambos os reldgios sao feitos da mesma maneira, espe ramos entao que mantenham a mesma diferenga desde entao.As sim os tempos nésses dois relégios sempre serao relaciona- dos port =t! + 45. c 0 observador B' pode ser localizado a qualquer distan- cia de A', cuja localizagao pode servir como origem do sis tema movel de coordenadas. Assim, a distancia A é completa mente arbitraria. Para*acentuar isso devemos substituir d por x’. Além disso, come os relégios de A, B e C estao vx sincronizados, a relagao t = t' + estabelece a rela- c a0 entre todos os relogios sincronizados no sistema im vel de referencia e um reldgio localizado a uma distancia x' da origem no sistema movel de referencia. Da fig 17 segue-se que x = x' + vt. Para expressar x em térmos de coordenadas e tempo no sistema movel de refe- réncia, podemos substituir t da equacao anterior: 2 ce Desde que levamos nossos calculos somente até térmos de primeira ordem em z, podemos desprezar o ultimo termo e escrever x = x' + vt". Essa relacgao é@ evidente do ponto de vista de um obser- vador no sistema movel de referencia: Relativamente a ele, o sistema imovel moveu-se de uma distancia vt' para a es- querda; por conseguinte, a coordenada imovel @ muito maior que sua coordenada movel, Assim aprendemos a descrever eventos em termos de dois conjuntos de coordenadas (x,t) d (x',t'), pertencentes a dois sistemas de referén- cia moveis com velocidade relativa v. Elas sao relaciona- das pelas equacoes de transformagao: x=x'+ve! Be eS Podemos agora testar se essas equacoes valem para a a- digao relativistica de velocidades. A velocidadedaumobjeto movendo-se ao longo do eixo do x e medida no sistema imo- Ax! vel €u= Ax/ At. No sistema movel é u' = 5%, Mas aye At’ a as? bx = Ax’ + vdt' e Bt = At’ + vax” my Dividindo a primeira equagao pela segunda, resulta: nie oe A eu ul ty At At'+ v Ax! p+ ee 2 2 ce fe Essa ¢ a adicao relativistica de velocidades que 4a tem sido verificada experimentalmente. Note que antes de observarmos a questao da simultaned dade, nos, intuitivamente, consideramos t = t' , e, portanto nado nos preocupamos em introduzir t' de qualquer modo. Isso, por outro lado, vale, somente, para a adigao nao relativistica de velocidades. 2): A TRANSFORMACAO DE LORENTZ Nossa deducao da equagao t = t' +~>— era restrita ao caso onde v é muito menor que c, 4@ que conduzimos nossos cal- culos sOmente para térmos de primeira ordem em x. Para verificar se nossos resultados se mantem também quan. do esta condigao nao é satisfeita, examinaremos a consisténcia do nosso conjunto de equagdes expressando x e t em térmos de x" e t', e aquelas que expressdom x' e t' em termos de x e t. Des~ de que o sistema mével de referéncia se move com velocidade v em relagao ao sistema nao movel, éste se move com velocidade-v em relacao aquele. Assim, substituindo v por -v, @ x por xtet por t', obtemos o conjunto de equagoes que expressan x' e t'em térmos de x e ti ei x' = x- vt {eet aS 2 Se éstes dois conjuntos de equagoes sao consistentes um com outro, entao, substituindo as expressoes para x' e t’ do segundo conjunto no primeiro conjunto, terminarfamos certamen- te com a identidade x = xe t = t. Assim: y2x Bota a re eigen ivet ahee eee Cat ea 2 Cie: += cs wet z ee sae te 2 © © fator (1 - v4) contém um térmos de 22 ordem em % mas 2 c nado um térno de primeira ordem. Isso é encorajador. éle mos tra que transformagses x = x' + ve et = t'! + “2 podem 2 © ser aplicadas contanto que 1 - “> *1. Isso inclui situagoes onde as relacoes nao iat viecieee x=x'+vt'et = t! falham completamente. Precisamos agora encontrar um meio de estender nossa transformacao para maiores valores de z sem destruir sua validade na regiao dos mencres valores de = a Podemos proceder como segue. Ja que terminamos com o fator a- e ) depois de aplicar nossa formula aproximada duas . vézes, podemos eliminar inteiramente ésse fator,multiplican do o segundo membro de cada conjunto de equagées pelo fator » entdo realizando a substituigao no teste de con sisténcia teremos um fator: Se a ) que.cancelara o indesejavel (1 - y Zz ec As relacoes entdo se tornam: xs ve") y ae c t= (er + Essa transformagdo de coordenadas é conhecida como a tranu formagao de Lorentz. Ela fornece o pilar central da teoria es- pecial da relatividade, mas antes acreditamos que devemos en- contrar uma comprovagao experimental para a validade do novo fator as yi = v2 ic? 14 a Quais sao as relagées entre y, ze y', z'? A fig 13 si ' gere que ambos y = y' e 2 = z' independem de x', t' e v. Além disso, todas as nossas consideragoes que precedcram “a transformagao de Lorentz permaneceriam inalteradas se os ei xos x e x' fossem deslocados paralelamente a si mesmos. Portanto, as relagoes y = y' e z = z' permanecem validas também quando os efeitos relativisticos sao levados em con= ta. DILATAGAO DE TEMPO 0 fator » que distingue a transformacao de Lorentz das equagoes desenvolvidas na secgao 12, tem con sequéncia muito intrigante. Imagine dois eventos que ocor- rem no mesmo local, digamos, em x' no sistema de referéncia mével, um no tempo tj e outro no tempo ti = ty + At'.0s tem pos correspondentes para um observador no siutema de refe— réncia fixo ( nao movel) sao t; e tp = t, + At. Como es td a diferenga tempo At' relacionada a At? Da transformagao de Lorentz, encontramos: = Je » @ portanto, Assim, o observador do sistema fixo, comparando nota~ goes com o observador no sistema movel declarara que o tempo entre os dois eventos é maior por um fator ——+—— a A natureza dos eventos é absolutamente irrelevante. Biles podem ser emissao de dois pulsos, desintegracao radioativa de dois atomos, ou chegadas sucessivas de um péndulo a uma extremidade de sua oscilacao. 0 intervalo de tempo entre qualquer déstes pares de eventos, num mesmo lu gar no sistema de referencia que se move, parecera maior a um observador num sistema fixo, mesmo que ambos os observa dores usem relogios idénticos, 0 relégio que se move pare- ce a @le, andar mais lento; éste efeito € chamado dilata- gao de tempo. Néste ponto, precisamos lembrar que nossa designacao de um sistema como fixo e um como movel foi feita por con- veniéncia de expressao. Ambos os sistemas se movem um em relagao ao outro com velocidade v. Podiamos igualmente bem referir-nos aos sistema movel como sistema"fixo" e ao nao movel como sistema “movel". Entao, seguindo o mesmo argu~ mento anterior, encontramos que o intervalo de tempo At, entre dois eventos que ocorrem no mesmo lugar no sistema i 2 movel parece ao observador 1. sistema movel como At', o de agora, At' = Cee as relacgoes aia ser corretas, ou poderia um déles lér: SS eee ee 2 c Para responder esta questao, vamos ver onde os dois eventos em questao ocorrem. No primeiro caso, éles ocorrem no mesmo ponto, x", no sistema movel, e em pontos diferen tes, separados pela distancia x, - x, = vAt ~ — a eo no sistema nao mével, Por outro lado, no segundo caso, * os dois eventos ocorreram no mesmo ponto no sistema nao mo vel e, portanto, para diferentes posigoes quando vistas por um observador no sistema movel. Os dois casos represen tam situagoes diferentes, Em cada um, o intervalo de tempo é menor para o observador ao qual o evento ocorre no mes— mo lugar. Em outras palavras, entre todos os relogios iden ticos, um na sua mao andara mais depresea que aquéles que se movem em relacao a vocé. 0 tempo medido pelo relogio em repouso em relagao ao observador é chamado tempo proprio. Na nossa primeira situagao,At' @ o intervalo de tempo proprio; no segundo, é At. Ambas as equacoes sao portanto corretas, porque se referem a situacoes diferentes. Mas podemos, realmente, observar a dilatacao de tempo? Um grafico de —_+— como funcao de z é mos- z y Sue trado na fig 18. Vocé pode ver do grafico que mesmo para velocidades de foguetes ———-_ & ainda praticamente 1. 1 - x Isto sugere qué“devemos experimentar particulas atdmi- cas que podem ser aceleradas a grandes velocidades. Mas ha particulas atémicas com "relogios embutidos", cuja opera- ¢a0 podemos comparar com particulas idénticas em repouso? 229= 15 Ha tais particulas, e nao teremos mesmo de acelera-las elas vem através da atmosfera como parte da radiagao césmi cae 2 UMA EXPERIENCIA COM MONS Mesons - mi, ou mions para abreviar, sao particulas de cérca de 200 vézes a massa do eletron em repouso, e que sao produzidas na atmosfera superior pela entrada de raios césmicos. Os mions sao particulas instaveis que decaem de- pois de um curto tempo em um eletron e duas particulas neu tras. Nao podemos predizer quanto um mion individual " ive ra" "antes" de decair, mas podemos medir o tempo de vida de um grande numero de mions e achar quanto tempo toma uma qualquer dada fracgao déles para decair. Em particular, po- demos determinar muito acuradamente o tempo durante o qual uma metade de um grande numero de mions decairia. Esse tem po, chamado a media vida, é T = 1,5 x 107 seg. Qualquer nu mero grande de mions revela o mesmo valor para a meia vi- da. £ a existéncia da meia vida de uma grande colecao de mions que nos fornece o registrador de tempo. A meia vida de 1,5 x 10° seg foi obtida de medidas feitas em mions em repouso ou quase em repouso, Baseados na transformagao de Lorentz, esperamos encontrar uma meia vida maior para mions movendo-se a velocidades proximas da velocidade da luz. Uma experiéncia executada por D.H.Frisc e J. H. Smith mostra que @sse @ realmente o caso, fles conta ram o numero de mions dentro de um certo intervalo de va- riagao de energia em duas localizacoes; A, no topo de uma alta montanha, e B, 4 distancia h abaixo, ao nivel do mar (Fig 19). 0 aparelho de contagem @ mostrado na Fig 20 e 22. Todos os mions selecionados pelo contador tem muito a~ proximadamente a mesma velocidade. Se medirmos suas veloci dades diretamente, encontrareu-l&s como quase iguais 4 da luz (Veja cap 5). Em consequencia, os mions gastam um tem- po © para caminhar do tépo da montanha (A) para o nivel do =3t- FIG 24 SER mar‘ (B). Que fracao depmfons que chegama A atingirio B? A Fig 23 mostra essa fracao.como uma fungao do tempo, expressada em meia-vidas, Frisch e Smith escolheram o pon "to! A no tépo do Monte Washington e B em Cambridge, Massa- chussets, de modo que h = 1,9 x 10° metros e o tempo de vo é: Bie aves orc eet laaee 3,0 x 10 Se as meia-vidas do mfons eram a mesma a alta veloci- dade e em repouso, entao o tempo de voo atingiria: n= i - S.3 x 107% = 4,2 meia-vidas. 1,5 x 10 Da fig 23 esperarfamos somente 0,05 , dos mfons pre- sentes no Monte Washington, ao atingor o nivel do mar. Por outro lado, se existe realmente uma dilatacao do tempo, a - - . meia vida dos mions aparecera para nés como T = ——lL—— z y eer] €, portanto o tempo requerido da altitude do Monte Washing ton para baixo, até o nivel do mar soma a somente: = a2 meia vidas. sek -DayVi- & eT A presente fracao observada com os aparelhos mostrados nas Figs 20 a 22 foi de 0,68. Isso corresponde an = 0,46 meia vidas na Fig 23 . Entdo, 0,46 = 4,2 1-% o —tL:=? c Spetaez 2 Interpretamos @sse resultado como indicagao que “os re- ldgios mions que se movem z altas velocidades em relagao a nos, funcionam a razao de 3 dos relogios mions em repouso no nosso sistema de referencia. Essa experiéncia certamente demonstra a dilatacao de tempo, contudo nao pode verificar a relagao T = T quantitativamente sem alguma independente determinacdo de v. A fig 18 sugere sdmente que ——-__._ ¢ grande. fe Saks | 2 16 £ excessivamente dificil medir v diretamente com sufi ciente acuidade. Contudo, medicoes indiretas envolvendo a relagao entre a energia de uma particula e o fator ay yt 1 2 = 8,8 + 0,8, que indica que nessa experiéncia corresponde a : = 0,994 + 0,002. Isso confirma a predigao da dilatagdo de tempo que @ baseada na transformacao de Lo rentz. © COMPRIMENTO DOS OBJETOS MOVEIS Para nos,a meia vida dos mions que sao lancados para baixo na atucsters, aparece prolongada. Como parecera a um observador que se move com os mions? Como justificara a fracao grande de mions que consegue fazer a viagem do alto do Monte Washington ao nivel do mar? Desde que o observador em repouso em relacao aos mions eo observador na Terra contem o mesmé numero de particu- las, @les concordarao no valor de n = Gav! - % aes concordarao também na sua velocidade eave ve fa observa a v2 Poe? © outro observador afirmara que @ T'. Como, entao, podem & dor na Terra, dira que a vida média dos mions @ les concordar no valor de n? Ha somente uma possibilidade. © observador que se move com os mions afirmara que a altura do Monte Washington nao é h mas h' = »\f - 3. 0 que aparece a um observador co: are- ce a outro como contragao de comprimento. Voce se lembrara que exatamente esta contracao de com- primento foi proposta por Lorentz como um modo de explicar © resultado nulo da experiencia de Michelson - Morley (cf Sec 5), Naquela ocasiao, pode ter parecido a voce ser uma hipdtese isolada destinada a explicar uma inica experién- cia. Agora, vemos que @ parte de uma cinematica consisten- te, o que é expressa conci samente pela transformacao de 32. Lorentz. Realmente, podemos obter a contracao de comprimen to diretamente da transformacao de Lorentz; mas para fazer isto, precisamos primeiro dar uma olhada cuidadosa no pro- cesso de medida de comprimento. Por conveniéncia, vamos chamar o sistema de referencia no qual estamos em repouso, como sistema fixo. Quando dize mos que o comprimento de um bastao, medido ao longo do ei-~ xo x do nosso sistema de coordenadas é L, queremos dizer que num certo momento, t, digamos, as duas extremidades do bastao tinham coordenadas x, e x, = x; + L. Como irie um observador no sistema movel medir o comprimento do mesmo bastao? Usando a mesma maneira que a nossa, éle dira que o comprimento L', da vara é@ a diferenca x} - Xjes entre as coordenadas das extremidades do bastao no seu eixo x' num certo instante indicado pelos relégios, isto é, no instan- te t'. Ora, sabemos que o mesmo instante t' para dois lu- gares x] e x) = x] + L corresponde a instantes diferentes t. Assim, text - xt = . = a = L x) - xy (xy vty) (xy + vty) = fees = 2 2 a - (4-1 - ve - ep} z A we 2 A diferenga, t, - ty, é obtida da equacgao de transformacao para t aa vx tts (,-sp- (ty - SH). Daqul, yp eee A. we e2 c2 v eaemaey -()¢ eee are Substituindo esta expressao na equagao para L', e lem- brando que x, - x, = L, encontramos: le : yw - ae 2 = - que @ a contragao de comprimento que estavamos procu- eARLIOTECA rando, 4 ROCKERT ERNEST de que a frequencia recebida difere da frequencia emitida, devi- do ao movimento da fonte e observados. Um fenomeno chamado 0 "ER feito Doppler". Igualmente para as ondas sonoras e€ aquaticas, esse fenome- no ocorre, De fato, o efeito Doppler no som @ intedramente fami- liar em experiéncias diarias. Se a fonte e 0 observador estao se separando, a frequencia & menor que a frequencia verdadeira; Se @les estao se aproximando um do outro, a frequencia aparente é maior. (cf HDL problemas 2 e 3). Para sinais luminosos (ou de ra dio) os efeitos sao similares. Desde que frequencias menores correspondem a comprimentos de ond: maiores, e maiores frequen- cias correspondem a menores comprimentos de onda, torna-se usual a terminologia para referir a @sses dois casos."Como o desvio pa rao vermelho "e desvio para © azul", respectivamente. Porque a velocidade da luz é a mesma para todos os observa dores que se movem relativamente um ao outro, as expressoes quan titativas para as frequencias Doppler desviadas nao sao as mes~ mas como para as ondas sonoras e aquaticas. Ao em vez de, como voc viu noe problemas 39 e 40, as frequéncias vermelho-deavia- das e azul~ Beers cetseshenass se transformaram em: Te a velocidade relativa entre a fonte e o observador. 1+ joie e f azul =f onde v é is ole Durante a jornada de afastamento, B recebe um_sinal verme- ' oo Be lho-desviada de A durante um tempo t'verm =—> 1-2. Ne instante em que Sle inverte o sentido, o desvio para o vermelho se torna um desvio para o azul. Durante a, viagem de aproximagao, 3B recebe um ginal azul-desviada por um intervalo t’ - a a azul = a2 0 gemeo A tambem recebe um sinal vermelho-desviada de B du rante a viagem de afastamento. Quando B inverte o sentido, A con tinua a receber o sinal vermelho-desviado durante um tempo adi~ cional g, o tempo gasto para atingi-lo quando B esta em maximo a €astamento. Assim A recebera um sinal vermelho-desviado durante um tempo total: <3 d a a v ees ic + ed 7 a+ 2 e um sinal azul-desviada du- rante o tempo remanescente, da d a v. eeu G ~ o) ™ %) OCteeedae f£ Ssse atrazo no tempo que constitui a assimetria essenci-~ al do problema. © nimero total dos batimentos cardfacos de B contados por £ verm, ‘verm + £ azul “azul = £ y 2a y m + - 2) = 4, Vr - 5 que é exatamente 0 que B contou em si. © namero de batimentos total de A contados por B rt. 2 meres a v £ verm ‘'verm + £ azul ‘azul = £ a es voy 2 v i+ = c Aare ora 24 30% +f. s ¢ 22 que exatamente o que A con- ee ® v c tou em si, Assim, ambos os gémeos estao em completo acérdo no niu mero total de batimentos cardiacos que tiveram durante a excur- sao de B e ambos concluem que B, tendo tido menos batimentos car diacos, @ mais jovem. Nao @ realmente um paradoxo. PARA CASA, CLASSE E LABORATORIO 1 = Na situagao mostrada na fig 1, para que valores, t a ap © "BA se aproximam quando a velocidade da agua se aproxima da ve- locidade das ondas? (Sec 2). 2 = Um gerador de onda reta numa piscina emite ondas de periodo T e velocidade u. a) qual @ 0 comprimento de onda das ondas? b) estas ondas sao detectadac vor um nadador que se move com velocidade v, em direcao & fonte. Qual € o intervalo de tempo T' entre cristas sucessivas que passam pelo nadador? -39- | - A fonte do Problema 2 agora se move na Agua com velocidade vem diregao ao nadador, que se mantém a tona d'agua. a) qual @ o comprimento de onda A das ondas, observadas pelo nadador estacionario? b) qual é 0 perfodo T’ observado pelo nadador estacionario? - ambos, fonte e nadador no problema 2 ¢ 3 movem-se no mesmo sentido, a mesma velocidade v, com relagao 4 agua, enquanto um segundo nadador proximo do primeiro nao se move em rela~ gio & agua. Admita que a fonte se move dirigindo-se para am bos os nadadores. a) qual é@o perfodo T' para 0 nadador em repouso na agua? b) Qual @ o tempo T'' entre sucessivas cristas observadas pelo nadador em movimento? = Galileu féz uma tentativa para medir a velocidade da luz destampando uma lanterna no tdpo de uma montanha enquanto um ascistente destampava uma seguada lanterns em outra mon- tanha, 1 milha distante, quando Gie via a luz de Galileu. Considerando o tempo de reagao do assistente, o que poude Galileu concluir de sua experiencia? - Na Fig 2, suponha x = 0,5. A que Angulo em rela a margem pode voce remeter um pulso de A a fim de que Ele chegue a c? (Sec 4). = Expanda Gee até a segunda ordem em x. (sec 4). x - Use a expansao em poténcias até segunda ordem para encontrar um valor numérico aproximado para 4 quantidade —— correspondente acs seguintes valores de vi 1l- 4 a) Oj2e= why end phe ri repOySe od) O48 e) 1,0¢ Compare seus valdres com 0s exatos mostrados na Fig 18. - a) Expanda a expressao cs incluindo o térmo de 5* or- dem. i eee Ne eee eee eee 10 1 12 13 14 15 b) Se x = 0,0200 quantos térmos precisam ser incluidos na expressao que voce encontrou? c) Se x = 0,200, quantos térmos precisam ser incluidos? Compare a expansao de T' em térmos de T nos problemas 2 e 3 para a primeira e segunda ordem em 3 Se o éter esta em repouso em relagao ao Sol, com que velo- cidade, aproximadamente, deveria a Terra se mover em torno do Sol para ser observavel um desvio na figura de interfe- réncia, vista com o inhterferémetro descrito no guia de la- boratorio? Considere um interferometro de Michelson com bracos de com primento diferentes mantidos numa posigdo fixa.. A figura de interferencia depende do movimento da Terra, mesmo se a contragao de Lorentz estiver envolvida? Na fig 5, onde @ maior velocidade das ondas 1elativa a tanque? Duas cristas partem simultaneamente dos pontos $, eS), se paradas de uma distancia de 10cm, A velocidade das ondas é “Se , € 0 meio se move de S, para S, com a velocidade de 0,25 22. a) quando as cristas se tocam primeiro? b) desenhe um diagrama em escala que mostre o local da crista dupla a intervalos de 1 seg durante os 5 seg de- pois que as cristas se tocaram pela primeira vez. ¢) qual _@ a velocidade média da dupla crista durante cada um désses intervalos de 1 seg? Duas pedras sao abandonadas simultaneamente, separadas de um metro, num rio muito largo que flui a 0,5m/s (Fig 24). A velocidade das ondas na agua 3 2 hz: 2 3 4 4 g & ; 3 8 3. é nynédamaias vides FIG 25 treed’ de mavimanta dakercs am vader do FIG 25 para © problema 22 | : 398 16 - 17 - 18 - 19 - 20 - a) desenhe em escala a crista simples em expansao de cada pedra como visto por um observador na margem, nos instan tes 1 seg, 2 seg...5 seg. Una os pontos que marcam as in terseccoes das cristas. ' b) qual seria a linha que une as duplas cristas vista como se a agua estivesse em repouso? Dois vibradores separados de 4 cm estao gerando ondas com frequéncia de 10 ana 1 Num tanque onde a velocidade das ondas na agua tranquila é de 30 cat + Desenhe a linha nodal se: a) um vibrador merguiha na agua 545 seg. depois que o outro e a agua esta em repouso, b) os vibradores estado em fase e a Agua flui a 10833 parale lamente a linha que une os vibradores. a) Na figura 10, onde esta a fenda simples, em A ou A'? b) Qual € o significado do outro désses dois pontos? (Sec 7) Localize os pontos S), S,, Ae A' (da fig 10) no diagrama esquematico do aparelho na fig 9 (sec 7). Se nao ha fluxo do éter, o maximo central na fig 10 locali- zar-se-ia no bissetor ee Benen oe da linha S) S). a) como seria desviado se 0 vacuo existisse em ambos os la- dos, mas o éter fluisse somente entre a simples e a du- pla fenda? b) Como seria desviado se o vacuo existisse em ambos os la- dos, mas o éter fluisse somente além da dupla fenda? ¢) Como seria desviado se o vacuo existisse e o éter fluis- se em ambos os lados? 4) Como seria desviado se o vacuo existisse além da dupla fenda, mas existisse agua entre a simples e a dupla fen- da (e éter fluisse em ambos os lados) ? (sec 7) Um feixe paralelo de luz chega a duas fendas, formando um @ngulo o& comanormaldlinha que une as fendas e é difratado. Qual @ a diferenca de fase entre a luz das duas fenda » se elas estao separadas por uma distancia d e o comprimento de onda de luz € X 2? (Sec 7) 60 - 21 - Em sua experiencia original, Fizeau, também enviou a luz a- 22 23 24 eo 26 27 ~ Qual é a adicgao relativistica de duas velocidades Te través seu aparelho quando os tubos estavam cheios com flu- xo de ar e nao com agua, Se o ar fluia a nee » que atra- so de fase vocé calcularia? (sec 9). Como indicado na fig 25, a luz da fonte é dividida pelo es~ pélho semi-prateado A e vai em ambos os sentidos horario e anti-horario, por A, B, Ce D. Entre Ae B ha um tubo de 4~ gua de comprimento L. Qual é a diferenga, At, no tempo que tomam os dois feixes para percorrer o circuito? Admita que o éter esta em repouso com relagao ao Sol, o tubo de agua a ponta na direcao do movimento da Terra ao redor do Sol, es as velocidades somadas por simples adigao. v que estao em sentidos opostos? (sec 10). = Suponha que a agua no aparelho de Fizeau (sec 9) esta se mo vendo a 30 want . Calcule o desvio nas franjas usando (a) A simples adigao de vélocidades e (b) a adicao relativistica de velocidades. Um pulso esférico de luz propaga-se de uma fonte pontual. a) qual é a diferenga nas velocidades das duas partes dos pulsos que caminham em sentidos opostos quando vistas por um observador parado na fonte? b) qual é a velocidade relativa de uma parte com relagao a outra parte? * py Poderia a expressio wv = uty) CA GrEwye Ser usada para uma adicgao relativistica de velocidades? Verifique-a para v ou u = c, @ para ambos ue v pequenos comparados Com ¢. Uma mudanca no sinal de u ou de v faz alguma diferenca? = Considere trés galaxias, A, B © C. Suponha que um observa- dor na galaxia A vé B e C movendo-se em sent*dos opostos,ca da um com uma velocidade de 0,7 ¢ relati¥a @ A (veja sec26) — Qual @ a velocidade de C quando medido por um observador na galaxia B? 28 - De acdrdo com a adigao relativistica de velocidades, 0 que deve ter visto Fizeau quando @le substituiu os fluxos de ar por fluxo de agua em seu aparelho? (veja problema 21 - sec it). 29 = Suponha que o observador A na fig 14 ajusta seu reldgio pa- ra T ao em vez de zero, Os observadores A e B querem usar Pa um lampejo disparado em A para sincronizar seus relogio ra que tempo deve B ajustar o seu relogio? (sec 12)- 30 - Um observador localizado numa distancia d %& esquerda de A quer sincronizar seu reldgio com aquéle de A usando um lam- pejo dado em A, Se A acerta seu relogio para ZERO, como de- ve €sse observador acertar seu relégio? (sec 12). 31 - A distancia AA' na fig 17 @ vt visto num sistema imovel. a) de quanto @ essa distancia vista num sistema movel? b) calcule a diferencga entre os dois aspectos da distancia AA’, Para que ordem en Y @les diferem? (sec 12) ' = + 4 vx! ' 32 - Se x' = 0 na expressao t = t' + Y¥, entao t = t'. que re- ldgio (s) no sistema imével assinafa tal como que relogios no sistema movel? (sec 12) 33 - Pode a transformacao de Lorentz predizer a correta expres- sao para a adicao relativistica de velocidades, como £éz a transformacao de primeira ordem na sec 12? (sec 13). 34 - Na fig 17, 0 reldgio de B' esta numa distancia d de A', e é 1ido t = 4 no momento em que o lampejo chega. Para a primed ra ordem, o observador C foi colocado a x = d (1 + D com seu relégio acertado para t = © (2 + 2). qual teria sido a posigao e o tempo de acerto para C, de acérdo com a trans formagao de Lorentz? 35 - Dois trens relativisticos estao viajando em trilhos parale~ los, o movel movendo-se para a direita relativo ao imovel, com v = 0,6 c. Um lampejo parte de 0 no trem imovel, exata- mente quando 0’ no trem mével passa por 0. fsse lampejo é u sado por todos os observadores no trem imovel para sincroni zar seus relogios com 0. £ também usado por todos os obsser vadores moveis, para sincronizar seus reldgios com 0'. Os pontos de 0 e 0' sao escolhidos como origem para seus res~ pectivos sistemas de referéncia (fig 27 (a)). 0 ponto P es~ ta 300 metros para a direita de 0¥; Q esta 450 metros para a direita de 0. Quando um ponto R' no trem movel @ oposto a P, o relogio de P 1€ 1x 107® seg. como na fig 27 (b) (cha- me @sse evento 1). Quando um outro ponto no trem movel S'é oposto a Q, 0 relégio de Q 18 2 x 107° seg. como na figura 27 (c) chame @sse evento de 2). a) qual é a distancia entre as localizacdes dos 2 eventos em cada sistema de referencia? b) qual & 0 tempo escoado entre eventos em cada sistema de referencia? - 36 - a) H4 um outro sistema de referéncia (chame-o de sistema du plo-movel) em que os 2 eventos no problema 35 ocorrem no mesmo lugar? b) Qual @ 0 tempo decorrido entre os dois eventos nesse sis tema duplamente assinalado? i 37 - O lampejo sincronizador, disparado em Ae A' na fig 15, che ga a B' e C num‘tempo posterior (fig 17). & ésse intervalo um tempo proprio no sistema imovel, no sistema movel, ou em B= FIG 26 — paraaprablema 27 FAG 2B acckkma 4t FIG 27 Probleme 35 43A 38 39 40 nenhum déles? (sec 14). Se o evento A num ponto x precede o evento B no mesmo ponto quando vistos num sistema de referencia, @ a ordem dos tem— pos de eventos preservada em qualquer outro sistema de refe réncia que se move com velocidade constante com relagao ao primeiro? Um transmissor na Terra emite dois pulsos de luz separados de um tempo T. Esse sao recebidos por um astronauta afastan do-se da Terra com velocidade v. a) suponha que o astronauta esteja a uma distancia L da Ter ra quando o primeiro sinal é@ emitido, Nesse instante to- dos os relogios no sistema da Terra assinalam zero. 0 que assinalam @sses relogios quando o primeiro sinal é recebido pelo astronauta? (sugestao: imagine um relogio em repouso no sistema da Terra, mas felizmente localiza- do perto do astronauta quando ele recebe o primeiro si- nal). b) qual @ a distancia do astronauta & Terra quando o segun- do sinal @ emitido? c) 0 que acusam os relogios do sistema terrestre quando éle recebe o segundo sinal? a) qual é entdo a diferenga At de tempo entre as chegadas dos 2 sinais_quando medidas pelos observadores em repou- so com relacao a Terra? £ ésse um tempo proprio? e) qual é a diferenga At' de tempo de acérdo com o relogio fixado na nave espacial? £) qual é o comprimento da onda de tais sinais de comprimen to de onda A na Terra, quando detectada pelo astro- nauta? g) quao depressa uma estréla precisa estar se movendo, dis- tanciando-se da Terra, para que a linha espectral de 4000 AC seja vista na Terra, como uma linha de 6000A0? Um astronauta que se afastg da Terra com velocidade de 0,2¢ esta comendo um alimento e televisiomo procedimento para 4 Terra. Sobre a mesa com os alimentos esta um relogio. Um tele-espectador na Terra observa, no video de seu televisor o relégio do astronauta assinalando 12H(meio dia) quando a refeigao é iniciada. Quando @le vé isso, o tele-espectador aig —————————— coloca o seu proprio relégio a indicar 12H. Algum tempo de- pois o astronauta @ visto terminando a refeigao e o relégio na mesa é@ visto na TV indicando 12h30 min. 0 que indica o reldgio do tele-observador quando éle vé isso no video de seu TV? Um lampejo que @ usado por todos os observadores para sin- cronizar relégios parte de 0, a origem do sistema imovel de coordenadas, como na fig 28 (a). Um segundo lampejo parte de P, num tempo T depois (fig 28(b). Assumamos que isso ocorre depois da chegada a P do primeiro lampejo; isto é TS g. Os dois lampejos désse modo ocorrem no sistema imo vel em diferentes lugares separados por uma distancia d; o intervalo de tempo entre os dois eventos é T. a) a que velocidade precisa um sistema de coordenadas mover- @ relativamente ao sistema imdvel para que os dois lampe- jos ocorram no mesmo local no sistema movel? b) qual 0 intervalo de tempo entre os dois eventos no sis tema movel? a) A que velocidade precisa um sistema movel se movimentar para que os dois eventos no problema 41 ocorram simulta- neamente néles? b) Qual @ a distancia entre os dois eventos nésse sistema de coordenadas? A distancia da Terra a Sirius, considerado estar em repouso em 16, (1 ano luz = 9,48 x 10)>n), Suponha que no instante t = 0, um astronomo vé um astronau- relagao 4 Terra, é 8,8 x 10 ta numa espaconave passando a Terra e indo em diregao a Si- rius 4 velocidade v = 0,995c. a) qudo mais _idoso sera o astrénomo quando o astronauta pas sar por Sirius? b) qudo mais idoso sera_o astrdnomo quando @le vé o astro~ nauta passando por Sirius? c) quao mais idogo calculara o astronomo, que o astronauta sera, quando este passar por Sirius? -45- Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig 10 1. 12 LEGENDA DAS FIGURAS DO CAPTTULO iV Com a agua fluindo para a direita, toma-se menos tempo para um puleo ir de A para B do que de B para A. Para o pulso de A chegar a C, tem de ser dirigido algo corrente acima. Um desenho esquematico do interferometro usado por Mi- chelson e Morley A figura de interferéncia de duas fontes em fase. As mesmas fontes como na fig 4, mas com a agua se moven- do para a direita a uma velocidade que é uma grande fra- gao da velocidade das proprias ondas. As mesmas fontes como nas figs 4 e 6, mas_com a velocida de da Agua sendo somente uma pequena fracao da velocida- de das ondas.. Pulsos circulares emitidos simultaneamente por S$ sao conduzidos para a direita pelo fluxo de agua Um tempo t depois da emissao, os centros das crist yeram-se para S} e S$}, respectivamente. As{cristas se interseptam para formar uma dupla crista para a direita do bissetor perpendicular de S, Sj. A acentuada linha curva mostra a forma da crista dupla. A interseccao das mesmas duas cristas mostram em dois instantes, separados de At, muito depois do momento descrito na fig 7 Esbéco esquematico do aparelho para observar o desvio de uma figura de interferencia devido ao movimento da Terra relativamente ao éter. f A luz passando realmente atraves a fenda estreita (A) do aparelho na fig 9, aparece como vindo de A', devido ao fluxo de_éter, Ela chega a fenda dupla fora de fase. Se o éter nao estiver presente no outro lado, o »maximo cen tral sera desviado para a esquerda, Contudo, porque o _ eter esta presente em ambos os lados da fenda dupla, nao ha efeito liquido. Uma modificagao do aparelho mostrado na fig 9, 0 tubo co limadox entre a fonte de luz e a dupla fendaé cheioc com agua, Todo aparélho pode ser girado em torno de um eixo vertical. 0 aparélho dptico de Fizeau. Os encanamentos que permi- tem_o rapido fluxo de agua sem borrar a figura de inter feréncia, ainda que por expediente nao sem importancia, nao é@ mostrado. © movimento de um corpo em P pode ser observado ou por um sistema imovel de referencias (eixos pretos) ou por um sistema movel (eixos brancos), que se movempara a direi- -46- Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fig Fg 14 ta. No instante mostrado as origens dos dois sistemas es tao separados de uma distancia L. Sincronizando dois reldgios pelo uso de uma lampada de flash. Os relégios sao prefixados como mostrado. 0 relo- gio em A comega a funcionar quando o lampejo parte; O re ldgio B comega a funcionar quando o lampejo o atinge. 15 -0s observadores A e B usam o lampejo para sincronizar 16 17 18 19 20 21 22 seus reldgios exatamente como na fig 14. 0s observadores A' e B' usam o mesmo lampejo e o mesmo método para sin= cronizar seus relogios. Como é obseryado no sistema imével, o lampejo chega a B' num tempo t>z. 0 relégio do observador ¢ foi prefixado para t = >) a+ ». © lampejo chega a B' e C e comeca a. funcionar ambos os relogios no instante mostrado. Um grafico de 4 x ¥. A velocidade do mais ra wz mates: ido foguete &, praticamente, © = 0 nésse grafico. P P i 8 Mions vindo da atmosfera superior e decaindo em yoo. Me- nos mions chegam ao nivel do mar (B) do que no topo da montanha (A). 0 contador coberto com papel opaco e rodeado por _uma blindagem de placas de ferro. A maior parte dos mions atingem a blindagem ou sao freiados no ferro antes de chegar ao contador, ou passam atraves de ambos e conti- naam ate a Terra, Somente os mions dentro de uma estrei~ ta faixa de'energia sao freiados no contador e decaen- Um mion freiado, @ por essa razao, identificado por dois pulsos em rapida sucessao: o primeiro feito pelo mion e © segundo pelo decaimento em elétron. Um mion que atra- vessa o contador faz somente um pulso. Detalhes do contador. fle consiste de duas partes: Um cristal cintilante (esquerda) e um fotomultiplicador (di reita). Quando em operacgao, o cristal @ colocado em cima do fotomultiplicador. Uma particula carregada, entrando no cristal, produz um lampejo fraco. Q fotomultiplicador converte o sinal luminoso em pulso elétrico relativamente grande. Viste geral do_aparelho. 0 equipamento registrador no painel conta somente os mions que sao parados no cris— tal cintilante. 0s pulsos sao selecionados pelo oscilosco pio e fornecidos para a esc. 1a por um segundo fotomulti~ plicador. —4i= Fig 23 A curva caracteristica de decaimento (y =e“). Aqui ela representa a fragao de mions que nao tem decaido como uma fungao do tempo expressando em térmos do numero de meia vidas dos mfons. ann ao eursla/ als = | wz] | | li [ax ie ea _ {a} bel seric lela RU) ee es “Wa/alal al? 2 Ri Ne 1 ald 3 S| a feala ee SS lax 4 | ate A 4 Pad WB) 23 sais e 2 : Qe é Sle aR ee fe) A | | a : : | legal S| gl] 3 | >| 2) _ 3 3 BA Z| ~§| g 3 & 3 uw | 3 | | 4] 3) Sie e 3 sz 3 3 a g = Cee ae (4) omelet rans : ei =

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