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1
As paredes
que nos aprisionam
so mentais,
no reais.
2
Nossos inimigos no so os que nos odeiam,
mas aqueles que ns odiamos...
Um ex-prisioneiro de guerra
foi visitar un amigo que havia compartilhado com
ele to penosa experincia.
J esqueceste a priso durante a guerra?
perguntou ao seu amigo.
Sim, disse o outro.
Pois eu ainda no. Ainda continuo a odiar todos
aqueles que nos aprisionaram com toda a minha alma.
Seu amigo disse-lhe calmamente:
Ento
3
A maior parte das vezes,
os defeitos que vemos nos outros
so os nossos prprios defeitos.
-Perdoe-me, senhor,
disse o tmido estudante,
mas eu no fui capaz de decifrar
o que me escreveu na margem
do meu ltimo exame...
4
O poder do medo
A Peste dirigia-se para Damasco e passou velozmente junto
tenda do chefe de uma caravana no deserto.
-Aonde vais com tanta pressa? Perguntou-lhe o chefe.
-A Damasco. Penso cobrar um milhar de vidas.
No regresso de Damasco, a Peste passou de novo junto caravana.
Ento, o chefe disse-lhe:
-Eu j sei que cobraste 50.000 vidas,
no o milhar que havias dito!.
-No, respondeu-lhe a Peste.
-Eu s cobrei mil vidas.
5
Felicidade
Dizia um velho que s se havia queixado uma vez,
em toda a sua vida:
Foi quando ia com os ps descalos
e no tinha dinheiro para comprar sapatos.
Ento, viu um homem feliz que no tinha ps.
6
Digenes
Estava o filsofo Digenes comendo lentilhas quando viu o filsofo Aristipo,
que vivia, confortavelmente, com base em lisonjear o rei.
E Aristipo disse-lhe:
Se aprendesses a ser submisso ao rei,
no terias que comer esse lixo de lentilhas".
Ao que Digenes replicou:
Adaptao: IAS