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de Ensino
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FICHA CATALOGRÁFICA
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E xemplares: 1500
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
de Ensino
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICO-CIENTÍFICOS
ITAJAÍ (SC
Julho/2006
Ano 2 - nº 4
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Em julho de 2006 o texto deste documento (páginas 56, 58, 81, 87,
89, 90, 91 e 92) foi atualizado para in corporação das alterações
referentes à apres entação de trabalhos acadêmicos contidas na
segunda edição da NBR 14.724, de dezembro de 2005.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 09
PARTE I - Elaboração de trabalhos acadêmico-científicos ......................................... 10
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 13
2 FICHAMENTO ......................................................................................... 15
2.1 Conceito ......................................................................................................... 15
2.2 Os propósitos do fichamento ............................................................................. 16
2.3 Procedimentos ................................................................................................. 17
2.3.1 Ficha bibliográfica ........................................................................................... 17
2.3.2 Ficha de leitura ................................................................................................ 18
2.4 Avaliação ....................................................................................................... 20
3 RESENHA CRÍTICA ................................................................................. 21
3.1 Conceito ......................................................................................................... 21
3.2 Propósitos ....................................................................................................... 21
3.3 Procedimentos ................................................................................................. 22
3.4 A apresentação da resenha ............................................................................... 23
3.5 Avaliação ....................................................................................................... 24
4 PAPER, POSITION PAPER OU POSICIONAMENTO PESSOAL ........................ 25
4.1 Conceito ......................................................................................................... 25
4.2 Propósitos ....................................................................................................... 25
4.3 Procedimentos ................................................................................................. 26
4.4 Avaliação ....................................................................................................... 26
5 ARTIGO CIENTÍFICO ................................................................................ 27
5.1 Conceito ......................................................................................................... 27
5.2 Propósitos ....................................................................................................... 27
5.3 Procedimentos quanto à elaboração ................................................................... 28
5.4 Procedimentos quanto à forma de apresentação .................................................. 29
5.4.1 Elementos pré-textuais ....................................................................................... 30
5.4.2 Elementos textuais ............................................................................................ 30
5.4.3 Elementos pós-textuais ...................................................................................... 30
5.4.4 Indicativos dos tópicos (seções) do artigo científico ............................................... 31
5.5 Avaliação ....................................................................................................... 31
6 RELATÓRIO ............................................................................................ 33
6.1 Conceito ......................................................................................................... 33
6.2 Propósitos ....................................................................................................... 34
6.3 Tipos de relatórios ............................................................................................ 34
6.4 Procedimentos ................................................................................................. 35
6.5 Avaliação ....................................................................................................... 37
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7 MEMORIAL ........................................................................................... 39
7.1 Conceito ........................................................................................................ 39
7.2 Propósitos ...................................................................................................... 39
7.3 Procedimentos ................................................................................................ 40
7.4 Avaliação ...................................................................................................... 41
APRESENTAÇÃO
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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Parte 1
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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
1 INTRODUÇÃO
A ê nfase qu e vem sen do col ocada nas [...] escrevam, redijam, coloquem no papel
atividades de pesquisa articuladas ao ensino o que querem dizer e fazer, sobretudo
alcancem a capacidade de formular.
e à extensão, com vistas à elevação do nivel Formular, elaborar são termos essenciais
de qualidade dos cursos superiores, requer da formação do sujeito, porque significam
que as atividades referentes à investigação, propriamente a competência, à medida
que se supera a recepção passiva do
sist em at ização e soci al ização do conhecimento, passando a participar como
conhecimento deixem de ter no professor seu sujeito capaz de propor e contrapor[...]
prin ci pal prot agoni st a e passem a ser Aprende a duvidar, a perguntar, a querer
saber sempre mais e melhor. A partir daí,
compartilhadas por professores e alunos. surge o desafio da elaboração própria, pela
qual o sujeito que desperta começa a
Por outro lado, um dos desafios que hoje se ganhar forma, expressão, contorno, perfil.
colocam para a universidade consiste na Deixa-se para trás a condição de objeto.
formação de um profissional capaz de pensar
e agir num contexto de alta complexidade – Esse processo contribui decisivamente para a
decorrente da natureza dos problemas com for mação de prof ission ais cu jo pe rfi l
os quais nos defrontamos – valendo-se para compreende as competências necessárias à
tanto da capacidade de analisar criticamente busca do conhecimento, à sua adequada
a realidade à luz de conhecimentos teóricos utilização para a solução dos problemas e à
e de atu ar com competência de modo elaboração de novos conhecimentos.
autônomo e conseqüente. Ao lado desse fato, A formação universitária, em todas as áreas
deve - se con siderar qu e a bu sca, a do conhecimento, se faz, portanto, mediante
apropriação e o uso do conhecimento técnico- a progressiva iniciação do aluno às práticas
científico são atividades permanentes na do trabalho intelectual, atividade central na
carreira do profissional de nível superior, dada vida acadêmica. Essa iniciação compreende
a necessidade de atualização em face aos a aquisição gradativa de um conjunto de
rápidos avanços da ciência. competências, de complexidade e sofisticação
Para tanto parece ser indispensável que os crescentes, assim identificadas:
acadêmicos se exercitem, desde os primeiros - compet
com petpe tên ci as rrefe
ências ref
eferrent
eren
enttes
es ao ttrato
rato da
dias de sua trajetória acadêmica, no uso de iinnff orm ação
ação:
um instrumental teórico-metodológico que
lhes possibilite o progressivo domínio das - ler e compreender textos teóricos, a
práticas do trabalho intelectual, de modo a competência de maior importância e suas
se tornarem não apenas consumidores como competências subsidiárias: identificar as
também produtores de conhecimento. Demo fontes bibliográficas mais relevantes da
(1996, p.28-29) diz ser fundamental que os área; buscar e adquirir a informação
acadêmicos: nece ssári a para a re al ização de
trabalhos; registrar a informação e as
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2 FICHAMENTO
2.1 Conceito
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Seja como técn ica au xiliar da pesqu isa r esu mo; di fer enci a- se apen as na su a
bibliográfica, seja como técnica auxiliar de apresen tação, qu e pode ser nu ma ficha
estudo de obras, artigos e textos teóricos, o manuscrita ou numa folha digitada, mas que,
fichamento será tanto mais eficiente quanto e m qualquer caso, deve apresen tar os
mais claros forem para o estudante ou para indispensáveis elementos de identificação, dos
o pesquisador os propósitos desse trabalho. quais se falará mais adiante.
Dependendo dos seus propósitos, podem ser No segundo caso – fichamento no contexto
considerados dois tipos de fichamento: da pesquisa ou da revisão bibliográfica –, o
fichamento está “a serviço” da pesquisa que
a) o fichamento que é solicitado ao estudante o estudante, o docente ou o pesquisador se
universitário como exercício acadêmico, com propôs. Ora, como toda e qualquer pesquisa
o propósito de desenvolver as habilidades está centrada num tema, a decisão sobre o
exigidas para o estudo e assimilação de textos que retirar de um texto ou de uma obra e
teóricos, ou assimilar o conteúdo ou parte do
registrar sob a forma de resumo ou de citação,
conteúdo de uma disciplina; nesse caso o terá como critério selecionador os “propósitos
fichamento consiste, em geral, no registro t emáticos” dados pelo próprio tema da
documentado do resumo do texto indicado pesquisa e suas ramif icações. São esses
pelo professor. propósit os tem áticos que ori ent am o
b) o fichamento que é feito pelo estudante, “fichador” quando seleciona idéias, conceitos
pelo docente ou pelo pesquisador, no contexto ou fatos que interessam resumir ou registrar
de um a pesquisa ou de u ma re visão n os f ichame nt os qu e f ará das obras
bibliográfica, com o propósito de registrar selecionadas.
sist emat icam en te e docu me nt ar as Dessa forma, no primeiro tipo de fichamento
informações teóricas e factuais necessárias à (a
a) é o raciocínio, a argumentação do autor
elaboração do seu trabalho, que tanto pode da obra ou do texto que “comanda” o trabalho
ser uma resenha, um artigo, uma monografia, de resumo do fichador. No segundo tipo (b),
um seminário ou um relatório de pesquisa. são os propósitos temáticos de quem estuda
No primeiro caso – fichamento como exercício as obras consultadas que “comandam” a
acadêmico –, o simples propósito de resumir seleção das idéias, conceitos, elementos
o texto é o propósito dominante. Assim, o teóricos ou factuais que integrarão o resumo.
critério organizador do fichamento será dado
pela própria lógica do texto; nesse caso, o
fichamento praticamente se identifica com o
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
2.3 Procedimentos
São variados os tipos de fichas que podem - referência: o segundo elemento da ficha será
ser criados, dependendo das necessidades de a referência completa da obra ou do texto
quem estuda ou pesquisa. Severino (2000, ao qual a ficha se refere, elaborada de
p. 35-45), Eco (1988, p. 87- 112), Leite acordo com a (NBR 6023:2002) da ABNT;
(1985, p. 42-55) e Pasold (1999, p. 105-
121) of erecem importan tes orientações - corpo da f ich a, ou seja, o con teú do
práticas sobre diferentes tipos de fichas e sua propriamente dito, que variará conforme o
organização. tipo de fichamento que o estudante ou
pesquisador pretenda fazer.
As fichas, sejam elas de cartolina ou de papel
A-4 (que substituíram as de cartolina pelas Embora muitos tipos de fichas possam ser
facilidades oferecidas pelos micros), devem elaborados no contexto de uma pesquisa ou
conter três elementos: de uma revisão bibliográfica, como já foi dito,
apenas dois tipos de fichas serão a seguir
- cabeçalho: no alto da ficha ou da folha, à apresentados, por serem considerados os
direita, um título que indica o assunto ao qual mais essenciais.
a ficha se refere; pode ser adotado o uso,
após o título geral, de um subtítulo;
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Esse tipo de fich a destina-se ao registro a página da obra onde se localiza esse ou
sinté tico do cont eúdo (ou de parte do aquele conceito, idéia ou argumento, bem
con t eúdo) das obras lidas. Para sua como distinguir as expressões ou palavras do
elaboração, deverão ser seguidos os passos autor da obra – isto é, as citações, que deverão
recomendados por Severino (2000, p. 47-61) estar sempre entre aspas – das expressões
para a leitura e resumo de textos teóricos que ou palavras próprias do fichador. É importante
o leitor encontrará sintetizados à página 21 salien tar que a inclusão de citações no
deste documento. fichamento não significa que este se confunda
O corpo da ficha consistirá no resumo com um mero exercício de “recorte e colagem”
resumo da
de trechos da obra.
obra ou da parte da obra que interessa ao
fichador. Assim sendo, deverá apresentar as Pode ficar a critério do professor, ao solicitar
características de um resumo de qualidade, dos alu nos um fichamento, a decisão de
ou seja: incluir, ou não, ao seu final, um comentário
sobre o te xto f ichado, qu e e xpre sse a
– ser sucinto, seletivo e objetivo;
interpretação crítica do aluno sobre o
– respeitar a ordem das idéias e fatos conteúdo do texto. Nesse caso, dev e o
apresentados; professor ter claro que, para fazer a crítica de
– utilizar linguagem clara, objetiva e um texto – ainda mais quando se trata de um
econômica; texto teórico – é necessário que o aluno já
disponha de um certo repertório, sem o que
– apresentar uma seqüência corrente essa crítica não passará de mera opinião,
de f rases con cisas, dir etas e juízo de valor destituído de fundamento.
interligadas.
Para o estudante ou docente que faz um
O corpo da f icha de leit ur a pode ser f ich amen to no con tex to da pesqu isa
organ izado de diferentes maneiras. Pode bibliográfica, pode ser útil a inclusão no texto
conter, por exemplo, apenas o resumo das das novas idéias que foram surgindo durante
idéi as do au tor e n enhu ma citação ou a leitura, como sugere Hühne (1992, p. 64-
comentário pessoal do fichador, ou então 65).
pode apresentar o resumo
resumo que sintetiza o
resumo,
A seguir se encontra um exemplo de ficha de
conteúdo, e as citações ou seja, transcrições
as citações,
citações
leitura, contendo apenas resumo e citação (no
mais significativas de trechos do conteúdo,
exemplo, optou-se por colocar na margem
sempre entre aspas e com indicação da
esqu erda da folha o núm ero da página
respectiva página, o que tornaria a ficha mais
correspondente ao trecho resumido para
completa.
i dent ificar su a localização na obra; no
A organização da ficha deve ser feita de tal entanto, outras formas podem ser adotadas.
modo que permita identificar posteriormente Atenção: o exemplo ilustra uma “ficha” de
leitura em folha A-4).
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
16 Esclare cer o debate e ntre a sociolo gia pos itivista e a sociolo gia co mpree nsiva é útil
para s ituar a que stão da utilização de mé todos e té cnicas qualitativos nas C iências
Sociais. O s adeptos da abordage m qualitativa e nte ndem que o m ode lo de e studos
das C iê ncias N aturais, bas eado e m proce ssos quantificáve is que se transform am e m
le is e explicações ge rais, não são ade quados à e specificidade das C iências S ociais,
que pre ssupõe um a m etodologia própria.
17 Com te defe ndia a unidade de todas as ciê ncias. Ass im , se gundo ele, a pesquis a nas
Ciências Sociais "é um a atividade ne utra e o bje tiva, que busca de scobrir
regularidades ou le is , em que o pes quisador não pode faze r julgam e ntos ne m permitir
que se us preconce itos e crenças co ntam inem a pesquisa".
Para D urkheim, o fato social, ex te rno ao indivíduo, inde pende da consciência
hum ana e deve s er tom ado com o c oisa. Via a ciência social com o ne utra e
obje tiva, pois, para e le , suje ito e objeto do conhe cime nto es tão radicalm e nte
separados.
18 A socio logia com pree nsiva, cujas raízes estão no historicism o ale mão, distingue
natureza e cultura e de fende proce dim entos m e todo lógicos dis tinto s para se us
e studos . Dilthey , um de se us repres entantes , entende que os fatos so ciais não são
quantificáveis, po is cada qual tem um sentido próprio, ne cessitando ser com pre endido
e m s ua singularidade . S egundo ele, o m étodo das C iências Naturais– e rklär en –
19 "busca generalizaçõe s e a descobe rta de re gularidade s" e o das C iê ncias Sociais –
ve rsteh e n – "vis a à com pre ensão inte rpretativa das e xpe riências dos indivíduos dentro
do conte xto em que foram vive nciadas".
(... )
Exem pl o de fic ha de l ei tu ra
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2.4 Avaliação
3 RESENHA CRÍTICA
3.1 Conceito
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3.3 Procedimentos
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3.5 Avaliação
As seguintes perguntas poderão orientar o - O posici onamen to (te ór ico, polí tico,
professor na avaliação da resenha: econômico, social) do autor é discutido?
- a resenha apresenta as idéias principais da - A crítica do resenh ist a é pertin ente e
obra? fundamentada ou justificada?
4.1 Conceito
4.2 Propósitos
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4.3 Procedimentos
Para avaliar um trabalho do tipo paper pode- - A análise das idéias é coerente/consistente?
se buscar respostas para questões como:
- As conclusões são apresentadas de forma
- as principais idéias dos autores que serviram clara e objetiva?
de base para o paper (quando for o caso)
são apresentadas no texto? - Há lógica na organização geral do texto?
5 ARTIGO CIENTÍFICO
5.1 Conceito
5.2 Propósitos
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também auxilia como recurso pedagógico - na conclusão, o autor apresenta uma síntese
para reflexão e organização lógica das das principais idéias trabalhadas no corpo
idéias a serem abordadas; do artigo, relacionando-as com os objetivos
previamente estabelecidos. Pode, também,
- ao apresentar o artigo – na introdução –, mencionar eventuais implicações ou efeitos
além de descre ver os objet ivos e os a partir do conteúdo apresentado, sugerindo
fundamentos que orientam o trabalho, é a continuidade das discussões a respeito.
conveniente que o autor contextualize o
tema, destacando sua importância teórica O artigo científ ico deve ser redigido com
ou prática, as expectativas em relação a ele, objetividade, precisão, coerência e estrita
bem como os limites do artigo quanto à observân cia das regras da norm a cu lta.
extensão e à profundidade (LEAL, 2001, Devem ser evitadas as gírias, expressões
p.103). Ao f in al da int rodu ção dev e coloquiais e que contenham juízos de valor
apresentar, ainda, a forma como o artigo ou adjetiv os desn ecessários. Também é
está organizado; preciso evitar explicações repetitiv as ou
- no desenvolvimento do artigo, deve o autor supérfluas, ao mesmo tempo em que se deve
dividir o tema em discussão, para uma maior cuidar para que o texto não seja compacto
clareza e compreensão por parte do leitor. É em demasia, o que pode prejudicar a sua
pre ci so ev it ar, porém , o e xce sso de compreensão. A definição do título do artigo
subdivisões, cujos títulos devem ser curtos e deve corresponder, de forma adequada, ao
adequados aos aspectos mais relevantes do conteúdo desenvolvido.
conteúdo, motivando para a leitura. Vale
ressaltar que as divisões, subdivisões e títulos
do artigo não garantem a sua consistência
ou i mportância. É n ecessário qu e as
referidas partes e respectivas idéias estejam
articuladas de forma lógica, conferindo “ao
con ju nt o a in di spensáv el u nidade e
homogeneidade.” (LEAL, 2001, p.106);
A apresentação do artigo científico para editores, pois, caso isso não aconteça, corre-
publicação científica impressa deve seguir as se o risco de comprometer a aprovação do
orientações da NBR 6022:2003. Caso se artigo. A estrutu ra de artigos cien tíficos
trate de artigo a ser apresentado em eventos compreende elementos pré-textuais, textuais
(congressos, se min ários, et c.), convém e pós-textuais.
observar também os critérios e modelos
estabelecidos por seus organizadores e/ou
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- Título e subtítulo (se houver) figuram na pós-textuais, onde também são colocados
página de abertura do artigo, diferenciados os agradecimentos do(s) autor(es) (caso
tipograficamente ou separados por dois sejam necessários) e a data de entrega dos
pontos e na língua do texto. originais.
- Nome do(s) autor(es) acompanhado(s) por - Resumo na língua do texto, elaborado de
breve currículo qualificando-o(s) na área de acordo com a NBR 6028:2003 (seção 2
conhecimento do artigo. Segundo a NBR da Parte II deste documento).
6022:2003, o currículo, assim como os
endereços postal e eletrônico, podem ser - Palavras-chave na língua do texto, cuja
dispostos em rodapé indicado por asterisco apresentação também deve observar a NBR
na página de abertura (vide modelo do 6028:2003 (seção 2 da Parte II deste
Apêndice E), ou, então, após os elementos documento).
- Título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira (vide seção 2 da Parte II deste
estrangeira, diferenciados tipograficamente documento).
ou separados por dois pontos, precedendo
o resumo em língua estrangeira. - Nota(s) explicativa(s) (elemento opcional):
caso existam, são apresentadas em relação
- Resumo em língua estrangeira (obrigatório): única e consecutiva e numeradas com
consiste na versão do resumo na língua do algarismos arábicos.
t ext o para idi om a de di vu lgação
internacional (vide seção 2 da Parte II deste - Referências (obrigatório): elaboradas de
documento). acordo com a NBR 6023:2002 (vide seção
3 da Parte II deste documento).
- Palavras-chave em língua estran geira
(obri gatório): consist e n a versão das - Glossário (opcional): deve ser organizado
palavras-chave na língua do texto para a em ordem alfabética.
m esma lín gu a do re sum o em lí ngua
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Os títulos das partes ou seções que dividem o Observação: na Parte II deste documento, o
texto de um artigo cient ífico devem ser lei tor encon trará ori ent açõe s sobre
alin hados à esqu erda, precedi dos por elaboração/emprego de citações (seção 1),
numeração progressiva, conforme a NBR siglas, equações e f órmulas, ilustrações e
6024:2003 (vide seção 5.4 da Parte II deste tabelas (seção 5).
documento).
5.5 Avaliação
1 American
O artigo científico pode ser avaliado segundo - clareza na especificação das unidades de
Management
inúmeros critérios, decorrentes dos objetivos análise (como por exemplo: indivídu o, Review
propostos pelo professor. Normalmente, os organização, sociedade); (periódico
artigos científicos são elaborados por alunos americano que
que se encontram em fase final do curso de - demonstração de conhecimento suficiente apresenta
graduação, muito embora nada impeça que sobre o assunto; diretrizes
básicas para
o professor os solicite em etapas anteriores, revisão de
- referencial teórico claramente identificado,
adequando-o às possibilidades e recursos já artigo s
coerente e adequado aos propósitos do
desenvolvidos por seus alunos. científicos).
artigo;
Para a avaliação de artigos científicos, então,
- ausência de dispersão ou de redundância
podem ser descritos vários critérios (AMR1 ,
das informações/conteúdos;
1999; FEITOSA, 2001; SEVERINO, 2000);
tais como: - apresentação de suposições (hipóteses)
su ste nt adas em t eori as e cr enças
a) Quanto ao conteúdo:
consideradas verdadeiras a part ir do
- clareza na apresentação dos objetivos, paradi gm a do qual se ori gi nam; as
justificativa e importância do artigo; suposições devem ser claras e justificadas;
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32...
passagem de um parágrafo para outro, ou - uso fiel das fontes mencionadas no artigo,
de um conceito para outro; com a corr eta r elação com os f atos
analisados;
- elaboração de análise e síntese diante de
concei tos teór icos sem elh an te s e/ ou - uso/seleção de literatura pertinente à análise;
divergentes;
- linguagem acessível;
- uso adequado de exemplos complementares
para clarificar o significado do texto; - un idade e art icu lação do t ext o
(encadeamento lógico);
- demonstração de argumentos ou provas
suficientes para apoiar as conclusões; - elementos de transição entre parágrafos
adequ ados ao sentido e à lógica dos
-\ ar ticu lação e nt re su gestõe s ou conteúdos;
r ecomen dações e as di scu ssões
apresentadas no texto; - afirmativas unívocas, sem duplo sentido;
- ori gin ali dade e i novação do assun to - coerência e padronização dos termos
abordado; técnicos;
6 RELATÓRIO
Incluiu -se o rel atório en tre os t ipos de negligenciada, seja no seu conteúdo, na sua
trabalhos acadêmico-científicos por ser uma organização ou apresentação, talvez por ser
modalidade de trabalho escrito solicitada com con siderado um t rabalho “ pequen o” ou
alguma regularidade ao aluno de graduação, “rápido”, de menor importância, ou mesmo
em diversas disciplinas, com vistas a um por não serem muito difundidas orientações
conjunto bastante v ariado de propósitos para sua elaboração.
pedagógicos, geralmente relacionados a
atividades práticas – visitas, viagens de estudo, O relat ório de que se trata aqu i é uma
exper imen tos ou testes de laboratório, modalidade de trabalho escrito que não se
observação de eventos, aplicação de uma confunde com o relatório de pesquisa – esse
determinada técnica, realização de uma destinado exclusivamente à comunicação dos
intervenção ou procedimento especializado, resultados de uma pesquisa científica –, o
etc. – as quais, após terem sido desenvolvidas, qual, embora seja um dos principais trabalhos
são complementadas ou concluídas pelo acadêmico-científicos comumente realizados
relato de sua realização. Embora seja utilizado n a un iversidade, n ão é abordado n este
com fr eqü ência, esse t ipo de tr abal ho documento.
acadêmico por vezes tem sua elaboração
6.1 Conceito
... 33
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6.2 Propósitos
Rel at ór ios podem te r os m ais di versos Considerando o largo uso de relatórios nos
propósitos: descrever ampla variedade de diversos campos de atividades profissionais,
atividades realizadas, tais como, observações é importante que o acadêmico aprenda,
de campo, procedimentos técnicos, visitas, durante a sua formação, a elaborá-los, pois
viagens, inspeções, verificações, medições, como profissional certamente será solicitado
auditorias, avaliações, vistorias, etc.; informar a fazê-lo, em diferentes situações. A esse
sobre o andamento de um projeto, de uma respeito, Barrass (1986, p.20) aconselha:
obr a ou sobre as ativ idade s de u ma “ Não bast a term os u ma boa idéia ou
administração; of erecer informações e executarmos um bom trabalho; é preciso
análises sobre empresas, mercados, produtos também sermos capazes de fazer com que
ou tecnologias; sobre áreas promissoras do outras pessoas entendam o que estamos
mercado e tecnologias emergentes; expor f azendo, porqu e o fazemos e com que
conhecimentos aprofu ndados sobre uma resultados”.
determinada instituição, ou ainda descrever
atividades realizadas em laboratório, em
campo, etc. (MARCONI; LAKATOS, 1999;
SEVERINO, 2000).
6.3 Tipos de relatórios
Flôres, Olímpio e Cancelier (1992, p.168- destina a grandes audiências, como, por
193) apresent am uma ú til t ipologia de exemplo, o relatório de uma Secretaria de
relatório, cuja síntese, elaborada segundo os informal que trata
Estado – até o relatório informal,
propósitos deste documento, apresenta-se a de um único assunto, têm poucas páginas
seguir. Inicialmente, as autoras classificam os (às vezes uma única) e uma apresentação
relatórios quanto à estrutura e à função. breve; entre esses dois extremos estariam os
relatórios
relatórios ssemi-informa
emi-informais
emi-informais, is de alguma
Quanto à estrutura (partes componentes), extensão (5 a 15 páginas ou pouco mais),
podem apre sent ar difer ent es n ívei s de que já requerem uma apresentação técnica,
formal –
formalidade, desde o relatório formal tratam de assunto de certa complexidade e
aquele que segue todas as normas de um apresentam conclusões ou recomendações
trabalho técnico, tem forma de apresentação fundamentadas em dados.
rigorosa, trata de assunto complexo e se
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Quanto à função, os relatórios podem ser previamente estabelecida (ex.: relatório sobre
informativos e analíticos. a situação dos estoques de uma empresa);
Os relatórios informativ os transmitem
relatórios informativos - relatório
relatório informativo
relatório narrativo faz o
informativo narrativo:
in f or mações sem an al isá-l as ou f azer registro de ocorrências ou eventos; nessa
recomen dações; são pouco extensos e, modalidade encontram-se os relatórios de
portant o, inf ormais ou semi -in form ais. v iagem, de v isit a e os relat órios
Subdividem-se em: administrativos.
- relatório informativo
informativo de progresso trata
de progresso:
progresso Os relatórios analíticos
analíticos são aqueles cujo
do andamento de uma atividade ou ação; propósito consiste em an alisar f atos ou
pode ser periódico (mensal, semestral, anual) inf orm açõe s e apresent ar conclusões e
ou abranger um período de tempo maior, recomendações como dedução da análise
demarcado, por exemplo, pelo início e realizada.
término de uma determinada ação ou
projeto;
- relatório
relatório informativo
informativo dede posição ou ou
ou de
de
status: descreve ocorrências ou fatos relativos
status
a um determinado momento, ou em data
6.4 Procedimentos
2° Roteiro
1 Dados de identificação
2 Descrição do problema
3 Aparelhagem ou equipamento
4 Procedimento(s)
5 Resultado dos testes
6 Análise dos resultados
7 Conclusões
Referências
Apêndices / Anexos
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6.5 Avaliação
Para assegurar que nada tenha sido esquecido - É escrito em um estilo simples e preciso?
na versão final do relatório, Laville e Dionne
(1999) sugerem a seguinte verificação, que - O leitor encontra nele todas as informações
tanto pode ser usada pelo acadêmico para e referências de que precisa para assegurar-
verificar se seu trabalho está bem feito, antes se da boa condução da testagem ou da
de entregá-lo ao professor, como pode ser um atividade realizada?
roteiro adequado para que este avalie os - As regras de apresentação (citações, notas
relatórios elaborados por seus alunos. e referências, etc.) são aplicadas de forma
- O título do relatório diz explicitamente do metódica e homogênea?
que ele trata?
- As t abel as e f iguras, se hou ver, são
- O plano do relatório permite conduzir o leitor apresentadas de maneira uniforme, com
por meio de uma demonstração eficaz, e seus títulos e legendas?
seu sumário reflete isso?
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38...
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
7 MEMORIAL
7.1 Conceito
... 39
40...
No entanto, além de servir a tais finalidades, analítico e autocrítico. É com vistas a atender
o memorial pode con stitu ir uma v aliosa a esse duplo propósito que as orientações a
pr odu ção acadê mica como t rabalh o seguir foram elaboradas.
conclusivo de curso, pelo seu caráter reflexivo,
7.3 Procedimentos
em sua trajetória profissional e acadêmica, Além dos aspectos referentes ao conteúdo que
a parti r da qu al elabora u m rel ato já foram apontados, deve-se cuidar que o
contextualizado, que reflita as condições e memorial tenha uma apresentação esmerada,
situações em que se desenrolou sua história atraente, o qu e requer, quant o aos seus
profissional. No entanto, o autor precisa se aspectos físicos, um projeto gráfico de bom
mant er at en to par a o t om do rel ato, gost o, um a im pressão cu idadosa,
lembrando que tanto a falsa modéstia como encadernação sóbria, etc. Por outro lado, o
o excessivo elogio comprometem a qualidade memorial pode se destacar, principalmente,
do memorial, que deve se destacar por uma pelo esmero na redação do texto, como
auto-avaliação equilibrada. observa França (1999, p.34):
A boa organização de um mem ori al é Alguns memoriais vão muito além da
simples apresentação das habilitações
essencial para o julgamento das atividades pessoais e profissionais do candidato, com
do autor, pois ele é a justificativa documental textos tão ricamente elaborados que os
do seu desempenho profissional e acadêmico. trans formam em verdadeiras o bras
literárias.
A avaliação deve ser feita em cada etapa do
Por fim, convém salientar que, apesar de sua
relato, expressando as contribuições e perdas
crescente utilização, nota-se ainda uma certa
de cada momento, atribuindo diferentes pesos
aos distintos eventos do passado. O autor confusão entre memorial e curriculum vitae.
precisa estar atento para Enquanto este consiste em um conjunto de
informações sobre as habilitações do autor,
retratar, com maior segurança possível,
com fidelidade e tranqüilidade, a trajetória apresentado de f orma seqü encial e sem
real que foi seguida (...). Relatada com comentários, o memorial é um relato da
autenticidade e criticamente assumida, trajetória de uma pessoa, abrangendo sua
nossa história de vida é nossa melhor
referência. (SEVERINO, 2000, p.176).
formação e atuação profissional, apresentado
de forma crítica.
7.4 Avaliação
A seguir relaciona-se uma série de perguntas - O conjunto das informações sobre o autor
que poderão orientar o professor na avaliação e sua apreciação crítica oferecem elementos
do memorial (caso este tenha sido solicitado suf icientes para a apreciação de sua
aos alunos como trabalho acadêmico), como trajetória?
também auxiliar o próprio autor do memorial
- O t exto evidencia o equilíbrio entre o
na avaliação do seu relato.
adequado destaque aos êxitos obtidos e a
- O relato destaca os aspectos mais relevantes menção aos eventuais insucessos?
da t rajet ór ia do aut or? A r elev ân ci a
- O autor descreve sua trajetória de modo
atribuída a esses aspectos é justificada/
aprofu ndado, cont extu alizando-a e m
fundamentada?
relação a aspectos teóricos, políticos,
econômicos e/ou sociais?
... 41
42...
Parte 2
Orientações e normas para
apresentação de trabalhos
acadêmico-científicos
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44...
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
1 CITAÇÕES
São as descrições ou menções (conteúdos ou estão sendo expostas. Assim, as citações tanto
informações) contidas em um texto extraídas podem ser usadas com o objetivo de reforçar
de um a ou tra fonte. São utilizadas para argum entos com o para expor posições
sustentar, teórica e empiricamente, o trabalho cont rárias àqu el as qu e est ão sendo
apresentado. As citações podem ser diretas, defendidas.
in diret as ou citação de cit ação; su a
elaboração deve seguir as orientações da Em trabalhos técnico-científicos exige-se rigor
norma NBR 10520:2002 – Informação e na apli cação das praxes de cit ação,
Documentação; Citações em Documentos; diferentemente de textos literários, nos quais
Apresentação, da ABNT. é permitida uma apresentação mais livre.
Pode-se afirmar que todo trabalho acadêmico Quanto à quantidade de citações a serem
ou t écnico de caráter cient ífico sem pre usadas em um trabalho, mesmo Umberto Eco
apresenta citações. (1988, p.121) considera difícil determinar
“[...] se se deve citar com profusão ou com
“De fato, é da própria natureza da pesquisa parcimônia. Depende do tipo de tese”. Em
situar-se em relação a outras, inspirando- todo o caso, observa que a citação não pode
se nelas, nelas buscando apoio para seus
pontos de vista, ne las encontrando ser uma “manifestação de preguiça” de quem
ilustrações, exemplos e modelos.” (LAVILLE; está elaborando uma dissertação ou uma tese,
DIONNE, 1999, p. 259). que deixa para os outros a apresentação de
Usam-se citações quando se transcrevem idéias ou de informações.
trechos de alguma obr a ou se util izam
informações já publicadas, com o propósito
de esclarecer ou complementar as idéias que
... 45
46...
É aquela em que se reproduz no texto a idéia original da obra que está sendo consultada.
Quando se trata de citações curtas (até três linhas), são inseridas no texto, como nos exemplos
seguintes:
ou
Obs. 1: de acordo com a NBR 10520:2002, As citações diretas longas (aquelas com mais
a indicação da página é obrigatória para de três linhas) devem constituir um parágrafo
citação direta. independente, com recuo de 4cm da margem
esquerda, fonte e espaçamento interlinear
Obs. 2: no primeiro exemplo, a entrada – no menores, sem emprego de aspas, como nos
caso, o nome do autor – deve ser grafado exemplos que seguem:
com letras maiúsculas; no segundo exemplo,
o nome do autor faz parte da frase, sendo
grafado com maiúscula e minúsculas (NBR
10520:2002). Vale ressaltar, também, que o
uso do ponto final após as citações deve
atender às regras gramaticais.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Uma tese deve revelar o domínio dos conceitos utilizados e um certo conhecimento
da literatura técnica. O assunto não deve estar solto no espaço, mas colocado
no seu contexto. Todavia, o domínio dos conceitos se revela no seu uso ao
longo da análise e não na infindável seqüência de definições de diferentes autores.
(CASTRO, 1978, p. 319).
... 47
48...
Um outro modo de escrever a citação indireta maior articulação de leitura por parte do autor
é a condensação, em que se faz uma síntese do trabalho, já qu e, para qu e con siga
do texto que se quer citar, sem alterar o seu sintetizar as idéias do texto original, deverá
significado, porém apresentando apenas as dese nv olve r um a l eit ur a si gn if icativ a
principais idéias do autor. Esta forma de uso (compreensiva/ interpretativa).
de citação é interessante, pois pressupõe
Texto original:
Obs.: no exemplo acima, Patton é o autor da idéia original a que não se teve acesso, e Alves-
Mazzotti e Gewandsznajder são os autores da obra consultada.
“Educar não é uma arte de introduzir idéias na cabeça das pessoas, mas de
fazer brotar idéias.” (WERNER; BOWER, 1987 apud GIL, 1997, p.31).
Obs.: no exemplo acima, Werner e Bower são os autores da idéia original a que não se teve
acesso e Gil é o autor da obra consultada.
... 49
50...
A citação de citação, também chamada de não estão acessíveis (o que não é o caso dos
segunda mão, dev e ser usada de modo exemplos acima), por se tratar de obra rara
bastante restrito, pois preferencialmente se ou, então, somente disponível em língua que
deve consultar a obra ou documento original. se desconhece. Nesses casos, é admissível o
No entanto, muitas vezes determinados textos uso da citação da citação.
a) Em citação com supressão de uma parte inicial ou final, usam-se reticências entre colchetes:
Beaud (1997, p.45) faz um alerta para o mestrando levar a bom termo a
f orm ulação da qu estão principal da pesqu isa, cru ci al para o bom
desenvolvimento da pesquisa:
E é preciso ler os livros mais importantes, tomando notas; [...] é preciso fazer
escolhas, triagens, decidir sobre os eixos em que irá concentrar sua pesquisa,
em que terrenos irá concentrar seus esforços, em que materiais irá se aprofundar.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
“O trabalho de pesquisa deve ser instigante, mesmo que o objeto não pareça
ser tão interessante. O que o verdadeiro pesquisador busca é o jogo criativo
de aprender como pensar e olhar cientificamente.” (GOLDENBERG, 1997,
p.68, grifo nosso).
d) Quando são feitas adaptações na citação para adequá-la à sintaxe do período, ou então,
quando algo é acrescentado para esclarecer o leitor, os acréscimos devem ser colocados
entre colchetes:
“Dois passos são necessários para o início da tarefa [de realizar um pesquisa]:
a formulação do problema e a elaboração do projeto de pesquisa.”
(GOLDENBERG, 1997, p. 70).
... 51
52...
a) Quando os dados a serem citados são obtidos por informação verbal, em palestras e
debates, deve-se indicar a expressão ‘informação verbal’ entre parênteses, apresentando
as explicações disponíveis em nota de rodapé:
No texto:
No rodapé da página:
1
Informação fornecida pelo Gerente de Desenvolvimento Organizacional da Empresa
Época, em 25 de julho de 2002.
b) Quando a citação for um trecho traduzido pelo autor do trabalho, após a chamada da
citação deve-se incluir a expressão ‘tradução livre’, entre parênteses:
Yin (1993) has identified some specific types of cases studies: Exploratory,
Explanatory, and Descriptive. Stake (1995) included three others: Intrinsic –
when the researcher has an interest in the case; Instrumental – when the case
is used to understand more than what is obvious to the observer; Collective –
when a group of cases is studied. (TELLIS, 1997, p.1).
(CHIAVENATO, 1999b)
A citação pressupõe que a idéia do autor para ev itar erros ou omi ssões. D ev e-se
citado seja compartilhada, isto é, que se respeitar even tual erro do autor cit ado,
concorde com ela. Quando não for este o assinalando-o ao leitor e usando a expressão
caso, o trecho citado deverá ser precedido sic entre colchetes.
ou seguido de alguma crítica ou contestação
(ECO,1988). O autor e a fonte de todas as Umberto Eco (1988, p.126) diz claramente:
citações devem ser claramente reconhecíveis, “Citar é como testemunhar num processo”.
Por isso, a referência deve ser exata e precisa,
assim como as citações devem ser fiéis ao
texto. Nesse sentido, após apresentar a bem como averiguável por todos.
citação, deve-se confrontá-la com o original
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54...
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
2 RESUMOS DE TRABALHOS
ACADÊMICO-CIENTÍFICOS
Quanto ao estilo da redação e conteúdo, diz: Sobre a extensão do resumo, essa norma
define:
O resumo deve constituir-se num texto - para t rabal hos acadêm icos (t eses,
re digido de forma cursiva, concisa e dissertações e outros) e relatórios técnico-
objetiva, respeitando a estrutura do original
e reproduzindo apenas as informações científicos: de 150 a 500 palavras;
mais significativas , como: objetivos , - para artigos de periódicos: de 100 a 250
técnicas de abordage m, descobertas, palavras;
valores numéricos e conclusões. Limita-se
a um parágrafo, devendo incluir palavras - para notas e comunicações breves: de 50
represe ntativas do assunto. (FRA NÇA , a 100 palavras.
2000, p. 69).
As palavras-chave devem figurar logo abaixo
O uso de abreviaturas, símbolos, fórmulas,
do resu mo, an tecedidas da expre ssão
equações e diagramas devem ser evitados, a
Palavras- ch ave. As palavras-chave são
menos que sejam absolutamente necessários
separadas entre si por ponto e finalizadas por
à compreensão do conteúdo. Também não ponto.
cabem num resumo citações, comentários,
críticas e julgamento pessoal do autor. Como
a redação deve se caracterizar pela máxima Ex .: Palavras- chave : Narrativa. Leitura.
concisão, expressões como: ‘O presente Produção textual.
trabalho trata de...’, ‘O autor do trabalho
descreve...’ são supérfluas (FRANÇA, 2000,
p. 69-70).
... 55
56...
A maioria dos periódicos acadêm ico- Em artigos científicos, de acordo com a NBR
científicos exige, além do resumo na língua 6022:2003, o resumo (acompanhado das
do público a que este se destina, resumo em palavras-chave) na língua original faz parte
pelo menos uma outra língu a. Usam-se, dos elementos pré-textuais, enquanto que o
conforme o caso, os seguintes cabeçalhos: resumo (e correspondentes palavras-chaves)
Abst rac t ou S umm ary (inglê s), Rés umé em língua estrangeira deve ser colocado após
(fran cê s), Res ume n (espan h ol ), o texto.
Zusa mmen fa ssun g (alem ão), R ia ssunt o
(italiano). Em trabalhos acadêmicos (teses, dissertações,
TC Cs e TGIs de cu rsos de graduação,
As palavras-chave em língua estrangeira aperfeiçoamento e/ou especialização), de
acompanham obrigatoriamente o resumo em acordo com a NBR 14724:2005, os resumos
3 JAPIASSU,
R.O.V. A s artes e
língua estrangeira: Keywords (inglês), Mots- (acom pan hados das palavras-ch ave) na
o clés (francês), Palabras clave (espanhol), língua original e em língua estrangeira fazem
desenvolvimento
cultural do ser
Sch lüsselwörter (al emão), Parole c hia vi parte dos elementos pré-textuais.
humano. (italiano).
Educação e
Sociedade , v.20,
Sociedade
O resumo em língua estrangeira é digitado
n.69, p. 34-59, em folha separada (NBR 14724:2005).
dez. 1999.
4 RATTNER, H.
Globalizaç ão: em 2.1 Exemplos de resumos
direç ão a um
mundo só?
E studos
Est
Estudos
udos
ançados, v.9,
Avvançados
A
n.25, p. 65-76 ,
set./dez. 19 95.
O artigo situa historicamente a produção e a publicação do estudo vigotskiano
sobre a psicologia das artes. Identifica nele as origens do pensamento psicológico
de L.S. Vigotsky sobre o qual se estrutura a elaboração da teoria histórico-cultural
do funcionamento mental superior. Expõe a teoria da reação estética e o conceito
de catarsis vigotskyanos.3
3 ELABORAÇÃO DE
REFERÊNCIAS
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58...
- quando há dois ou três autores, mencionam-se todos eles na ordem em que aparecem na
obra, separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.
FREIRE, Paulo et al. Vivendo e aprendendo. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.
... 59
60...
- quando os aut ores tê m sobr enom es c) quando um dos nomes é adjetivo: CASTELO
compostos, estes devem ser escritos na BRANCO, Carlos.
ordem em que aparecem, como segue:
d) o nome do autor é conhecido de forma
a) quando ligados por hífen: composta: MACHADO DE ASSIS.
SCHERER-WARREN, Ilse.
e) o nome é espanhol: GARCÍA MARQUES,
b) quando o segundo nome indica parentesco: Gabriel.
PRADO JR., Caio.
- quando o autor for conhecido pelo pseudônimo, este deve constar na referência, desde que
seja a forma adotada pelo autor.
- quando a autoria for desconhecida (por pelo título. O termo anônimo não deve ser
exemplo: artigos de jornal sem autoria usado para substituir o nome do autor
explícita, editoriais, etc.), a entrada é feita desconhecido.
PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira. Gerência da vida: reflexões filosóficas.
3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. p. 212-213.
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
- quando se referenciam várias obras do subseqüen tes por u m t raço su bli near
mesmo au tor em uma mesma página, equivalente a seis espaços, seguido de
substitui-se o nome do autor das referências ponto.
- o título e subtítulo (se for usado) devem ser caso do uso do subtítulo, apenas o título
apre sent ados tal com o f iguram no principal é grifado (negrito ou itálico), sem
documento, separados por dois pontos. Em chegar aos dois pontos.
- quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o conteúdo
do documento, entre colchetes.
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62...
YIN, Robert K. Estudo de caso : planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2000.
ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.
- em caso de haver duas editoras, indicam-se ambas com os respectivos locais (cidades). Já
se forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque.
- quando não se tem o nome da editora, indica-se a expressão sine nomine abreviada e entre
colchetes [s.n.].
- quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais
destacado.
Obs.: No documento de que trata a referência acima, são indicados como locais: São Paulo
– Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Porto – Buenos Aires – Guatemala – Madrid, dentre
outros.
- quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, deve ser indicada
entre colchetes.
LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994.
- quando o local é desconhecido, deve-se utilizar a expressão sine loco, abreviada e entre
colchetes [S.l.].
... 63
64...
maio/dez. 1996.
mar. 1995.
Aug./Sept. 2002.
- quando a publicação indicar, no lugar dos meses, divisões por bimestres, trimestres, semestres
ou estações do ano, estas informações devem ser transcritas da seguinte forma: os bimestres,
trimestre e semestres abreviados; as estações do ano tal como figuram na publicação.
3.4.1 Monografias
Observações:
a) os elementos essenciais são os de descrição edit ores, tr adu tore s, i nf ormações
obrigatória na elaboração da referência, descr iti vas sobre o docu men to (por
poden do variar conf orme o ti po de exemplo: a) em caso de jornal, menção à
documento. Assim, quando necessário e edição exclusiva para assinante, ao final
de acordo com o docu me nto a ser da referência; b) indicação de apoio de
5 Para fins de
referenciado, são acrescentados elementos entidade governamental à publicação elaboração de
complementares para melhor identificá-lo; referenciada, ao final da referência); referências, a
NBR 6023: 2002
da A BN T, define
b) alguns dos elementos complementares c) o elemento ‘tradução’ e a indicação de monografia como
o doc umento
considerados na NBR 6023:2002 da subtítulo da obra são opcionais. Caso seja constituído de
A BNT são: n úm ero de págin as do indicado, o subtítulo não é grafado em uma só parte ou
de um número
docu men to, IS BN, indicação de co- negrito ou itálico. pré-estabelecido
de partes que se
Livros complementam,
como livros,
trabalhos
acadêmicos (teses,
dissertações,
GRAMSCI, Antônio. Maquiavel,
Maquiavel, a política
política e o Estado moderno Tradutor:
Estado moderno. monografias),
manuais,
Luiz Mário Gazzaneo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988. enciclopédias,
dicionário,
RODRIGUES, A. B.. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento catálogo, etc.
interdisciplinar. São Paulo: Hucitec, 1997.
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66...
Dicionário
Enciclopédia
Bíblia
Normas Técnicas
Dissertações e Teses
Documentos em CD-ROM
KOOGAN, A.; HOUASSIS, A. (Ed). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo:
Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
recomenda
referenciar
Deve-se apresentar o endereço eletrônico entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível material eletr ônico
de curta dur aç ão
em: e a data do acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:. nas redes. (ABNT,
N BR 6023:2002).
O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo . São Paulo, 1997. Disponível
em: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.
Inclui as referências de capítulos, volumes, artigos de coletâneas com autor e/ou título próprios.
O padrão da referência é:
Obs.: Nos casos em que o autor do capítulo ou do artigo é o mesmo da obra, o nome após
a expressão In: é substituído por 6 traços sublineares, seguidos de ponto.
... 67
68...
7 Coletâneas são
publicações
Parte de uma obra
compostas por
artigos ou textos
de vários autores MOSCA, G.; BOUTHOUL, G. Os primeiros agregados humanos. In: ______. História
em uma única
obra. N as
das doutrinas políticas. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. p.14-16.
coletâneas,
geralmente há a
indicação de um
ou mais autores
como
Capítulo de livro
responsáveis pela
obra LAKATOS, Eva Maria. Cultura e poder organizacional e novas formas de gestão
(Coordenador,
Organizador, empresarial. In: ______. Sociologia da administração . São Paulo: Atlas, 1997. cap. 5,
Editor, etc.). p. 122-143.
Artigo de coletânea7
AMADO, Gilles. Coesão organizacional e ilusão coletiva. In: MOTTA, Fernando C. Prestes;
FREITAS, Maria Ester de (Org.). Vida psíquica e organização. Rio de Janeiro: FGV, 2000.
p. 103-115.
SOUZA, A.; MACEDO, B. Viagem astral aos domingos. In: TOLEDO, S. (Org.). Reflexões
para o silêncio. Curitiba, 1988. Disponível em: <http://www.refletindo.com.br/
livrosonline/leitura_32>. Acesso em: 25 jul.1990.
Obs.: quando a publicação está em vigor, apresenta-se o ano de início, acrescido de hífen e
sem ponto final.
Abrange volume, fascículo, números especiais e suplementos, sem título próprio. A referência
padrão é:
... 69
70...
GUIA Exame 2002: as 100 melhores empresas para você trabalhar. Exame, São Paulo, set.
2002. Edição especial.
NUNES, Clarice. História da educação brasileira: novas abordagens de velhos objetos. Teoria
& Educação , Porto Alegre, n.6, p.151-182, 1992.
LEAL, Elisabeth J. M. Pesquisa e produção escrita. Turismo: visão e ação, Itajaí, v. 4, n.8, p.99-
109, abr./set. 2001.
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n.2,
inverno 1994. 1 CD-ROM.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
SOBRENOME, Prenome do Autor (se houver). Título da matéria. Título do Jornal, Local de
publicação, data de publicação. Seção, caderno ou parte do jornal, página da matéria.
Obs.: quando não houver caderno, seção ou parte, a página da matéria ou do artigo precede
a data.
BEVILACQUA, Viviane. A fome dói, diz José, um brasileiro. Diário Catarinense , Florianópolis,
3 nov. 2002. Página Quatro, p.4.
LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr.
1999.
HISTÓRIA, razão e fé. Folha de S. Paulo Online , São Paulo, 3 nov. 2002. Folha Opinião.
Disponível em: <http://www.uol.com.br/fsp/opiniao/inde03112002.htm>. Acesso em: 3 nov.
2002.
... 71
72...
NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, local (cidade) de realização. Título... do
documento (anais, atas, proceedings, etc.) Local de publicação: editora, data da publicação.
São os artigos, comunicações, projetos, dentre té cn ico- ci ent íf icos. A re fer ênci a dev e
outros trabalhos apresentados em eventos apresentar os seguintes elementos e forma:
Segue a norma de referência indicada no item anterior, acrescida das informações do meio
eletrônico utilizado.
... 73
74...
3.4.4.1 Legislação
Estão incluídos nesse tipo de documento: a comunicado, instrução normativa, circular,
Constituição, emendas constitucionais, textos dentre outros). A referência é elaborada com
legais (leis ordinárias, medidas provisórias, base n a n orma padr ão, podendo ser
decretos, resoluções do Senado Federal); acrescentados elementos complementares,
normas de instituições públicas e privadas caso sejam necessários.
(resolu ções, portarias, ordem de serviço,
Obs.: quando a referência for de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição
e o título acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre
parênteses.
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação
e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p.217-220, 1998.
BRASIL. Decreto-lei nº5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho.
Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.
3.4.4.2 Jurisprudência
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associação
dos Advogados do Brasil, 1994. p.16.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
3.4.4.3 Doutrina
BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do
Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139,
p. 53-72, ago. 1995.
Para este tipo de documento, o padrão de referência segue a norma indicada para documentos
jurídicos (itens anteriores), acrescentando-se as informações sobre o meio eletrônico utilizado.
BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: Sislex: Sistema de Legislação,
Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]: DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível, por ato administrativo,
restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível em: <http://
www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov.1998.
3.4.5 Patente
ENTIDADE RESPONSÁVEL e/ou autor. Título. Número da patente, datas do período de registro.
... 75
76...
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas.
Escalas variam.
8 ABNT, NBR
O documento cartográfico segue os padrões indicados anteriormente, porém com as devidas
6023:2002, p.11. informações referentes ao meio eletrônico em que é apresentado.
ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration. 1999071318. GIF. Itajaí:
UNIVALI, 1999. 1 imagem de satélite. 557 Kb. GOES-08: SE. 13 jul. 1999, 17:45Z, IR04. 1
disquete, 3 ½ pol.
Quando não existir título para o documento, deve-se atribuir uma denominação ou indicar
[Sem título] entre colchetes. Também podem ser acrescentados elementos complementares
do documento à referência, caso seja necessário.
NOVAS descobertas para o terceiro milênio. São Paulo: UMIBO, 1982. 19 transparências, color., 25
cm x 20 cm.
GEDDES, Anne. Geddes 135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb. Formato
JPEG. 1 disquete, 5 ¼ pol.
... 77
78...
Envolvem as referências de filmes, DVD, videocassetes, dentre outros. Deve-se seguir o seguinte
padrão:
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur
Cohn. Rio de Janeiro: Riofilme, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm.
Compreende discos, CDs (compact disc), fitas cassete, etc. No caso de entrevistas gravadas
que necessitam ser referenciadas, também deve ser seguido o seguinte padrão:
COMPOSITOR (ou intérprete, entrevistado, conforme o caso). Título. Local: Gravadora (ou
equivalente), data. Especificação do documento.
SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores:
V. Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 cassetes sonoros.
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
AUTOR (criador artístico do objeto, quando identificado). Título (caso não exista, atribuir
denominação ou indicar [Sem título] entre colchetes). Data. Especificação do objeto.
As mensagens
9
de correio
3.4.11 Documento de acesso exclusivo em e le trônico
“devem ser
meio eletrônico 9 referen ciadas
s omen te quando
não se dispuser
de nenhuma
outra fonte para
abordar o
Abrange os documentos do tipo base de dados, listas de discussão, arquivos em disco rígido, assunto em
programas de computador, mensagens eletrônicas, etc. O padrão para referência é: discussão.
Mensagens
trocadas por e-
mail têm caráter
informal,
AUTOR(es)se for o caso. Título (do serviço ou produto). Versão (se houver). Descrição física do in terpes soal e
meio eletrônico. efêmero, e
desaparecem
rapidamen te,
não sendo
recomendável
seu uso como
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba, 1998. 5 fonte científica
ou técnica de
disquetes. pesquisa.”
(ABNT, NBR
6023:2002, p.
13).
MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.
... 79
80...
RESPRIN: comprimidos. Responsável técnico Delosmar R. Bastos. São José dos Campos: Johnson
& Johnson, 1997. Bula de remédio.
Nesses tipos de publicações, ao final da referência, podem ser acrescentados, entre parênteses,
os títulos das séries e/ou coleções e a respectiva numeração, se houver.
HINDLE, Tim. Como fazer apresentações. 2.ed. São Paulo: Publifolha, 1999. (Série Sucesso
Profissional: seu guia de estratégia pessoal).
MARTINS, Carlos B. O que é sociologia? 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. (Primeiros Passos,
57).
3.4.14 Notas
Como notas podem ser incluídos os seguintes documentos: publicações no prelo, textos não
publicados, apostilas, documentos mimeografados e digitados. Estas informações devem ser
apresentadas ao final da referência, sem destaque.
MARQUES, Italvino. Modelos matemáticos: exercícios didáticos. Tubarão, SC, 1978. Apostila.
4 ESTRUTURA DE TRABALHOS
ACADÊMICO-CIENTÍFICOS
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... 83
84...
e)os títu los e su btítulos (se h ouver), que O sumário é o último dos elementos pré-
seguem os indicativos das seções, são t extu ais; está localizado, portanto, n a(s)
ali nh ados pela m ar ge m do tí tu lo página(s) que antecede(m) imediatamente o
correspondente ao indicativo mais extenso; texto. Se o trabalho compreender mais de um
f) para a paginação pode-se utilizar o número volume, o sumário de toda a obra deve ser
da pr imei ra página (ex.: 32); ou os incluído em todos os volumes, de modo que
n úme ros das págin as ini cial e f inal, a consulta a qualquer dos volumes permita o
separados por hífen (ex.: 32-49). conhecimento do conteúdo todo.
... 85
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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
5 APRESENTAÇÃO GRÁFICA
DE TRABALHOS ACADÊMICO-
CIENTÍFICOS
O projeto gráfico de um trabalho acadêmico
é de responsabilidade do seu autor. Entretanto,
algumas normas gerais devem ser seguidas,
como prescreve a NBR 14724:2005 da
ABNT.
5.1 Formato
As páginas devem ser configuradas nas As ref erên cias apresent adas ao final do
seguintes dimensões: margens esquerda e trabalho devem ser separadas entre si por dois
superior: 3 cm; margens direita e inferior: 2 espaço simples.
cm. Os títulos das seções devem começar na parte
O texto deve ser digitado com espaço 1,5 superior da folha e ser separados do texto que
entre linhas, com exceção das citações longas os sucede por dois espaços de 1,5. Também
(com mais de três linhas), notas de rodapé, os títulos das subseções são separados do
referências, legendas de ilu strações e de texto que os precede e que os sucede por dois
t abelas, f icha catalogr áf ica e nota de espaços de 1,5.
identificação do trabalho apresentada na Na folha de rosto, a nota de identificação do
folha de rosto (indicando a natureza do trabalho deve ser alinhada do meio da página
trabalho, objetivo, nome da instituição a que para a margem direita (Apêndice B). Já na
é submetido e área de concentração) que
folha de aprovação, as informações sobre o
devem ser digitadas em espaço simples.
trabalho, data de aprovação e identificação
da ban ca exami nador a deve m ser
centralizadas (Apêndice C).
... 87
88...
5.3 Paginação
Todas as folhas do trabalho são contadas superior. Havendo apêndice(s) e anexo(s), suas
seqüencialmente, a partir da folha de rosto, folhas são numeradas de maneira contínua e
embora as páginas preliminares (pré-texto) sua paginação deve dar seguimento à do texto
não sejam n umeradas. A nu meração é principal.
colocada a partir da primeira folha da parte
textual, em algarismos arábicos, no canto
superior direito da folha, a 2 cm da borda
São denominadas seções as partes em que é "O indicativo de uma seção secundária é
dividido o texto de um documento, contendo constituído pelo indicativo da seção primária
a exposição ordenada do assunto. A principal a que pertence, seguido do número que lhe
di vi são do te xto de u m docum ent o é f or atribu ído na seqüência do assunto e
denominada seção primária, a qual, por sua separado por ponto. Repete-se o mesmo
vez, pode se dividir em seção secundária, processo em relação às demais seções." (NBR
terciária, quaternária, etc. 6024:2003).
Empregam -se algarismos arábicos para
numerar as seções de um texto. Esse indicativo
numérico, alinhado à margem esquerda,
pre cede o títu lo da seção, sendo de le
separado por um espaço.
Exemplo:
Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária
1 1.1 1.1.1 1.1.1.1
2 2.1 2.1.1 2.1.1.1
2.1.2 2.1.2.1
2.1.2.2
2.1.3
3 3.1
3.2
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Ponto, hífen ou travessão não são usados d) a segunda e demais linhas do texto da
após o indicativo da seção ou de seu título. alínea começam abaixo da primeira letra
da primeira linha.
Os tí tu los das se ções são destacados
gradativamente, usando-se de forma racional Quando for necessário dividir a alínea em
os seguintes recursos: negrito, itálico ou grifo, subalíneas, estas devem começar com um
e redondo, caixa alta ou versal. hífen, colocado sob a primeira letra do texto
da alínea e dele separadas por um espaço;
O título das seções é colocado após seu as dem ais linh as da subalínea i niciam
indicativo numérico, dele separado por um igualmente abaixo da primeira letra.
espaço. O texto, qu e obri gatoriamen te
corresponde ao título da seção, se inicia em A citação de indicativos de seções no texto é
ou tra li nh a. Hav endo ne cessidade de feita conforme os exemplos seguintes:
enumerar diversos assuntos ou itens, no
in te rior de um a seção, se m que h aj a ... na seção 3 relatou-se...; ... ver 1.2...; ... em
necessidade de intitulá-los, usam-se alíneas.
2.1.1
As alíneas, com exceção da última, terminam
em ponto-e-vírgula. Dispõem-se as alíneas na
Os títulos de errata, agradecimentos, listas,
seqüência de um texto (que termina em dois
resumos, sumário, referências, glossário,
pontos) do seguinte modo:
apêndice(s), anexo(s) e índices não recebem
a) ordenam-se as alíneas alfabeticamente; in di cat iv os n um éri cos e dev em ser
centralizados (NBR 14724:2005).
b) as letras indicativas das alín eas são
re en tradas em r elação à margem Atenção! Em relação ao itálico, ressalta-se que
esquerda; este recurso deve ser usado para grafar
palavras estrangeiras.
c) o texto de cada alínea inicia com letra
minúscula e termina com ponto e vírgula,
exceto a última que termina em ponto;
5.5 Parágrafo
5.6 Ilustrações
5.7 Tabelas
a) não se deve deixar “casas” vazias em uma siglas são separados por vírgula;
t abel a; para tant o exi stem sím bolos
estabelecidos por convenção internacional: c) em caso da fonte tratar-se de pessoa física,
responsáv el pelos dados levantados e
Símbolo Significado correspondente apresentados, utiliza-se como fonte o autor;
- - quan do, pela natureza do fen ômeno, quando as tabelas são elaboradas com
o dado não existir
base em fontes que constituem documentos
Z -quan do o dado for rigor osamente zero
... -quan do não se dispu ser do dado do próprio autor do trabalho (apresentação
/ ou – -quan do os dados anterior es ao símbolo dos dados, por exemplo), a partir de
não forem comparáv eis aos posteriores pesqui sa de campo (com o uso de
X -quan do o dado for omitido para evitar questionários, entrevistas ou observação),
a in dividualização da infor mação podem ser u til izadas como f ont e as
seguintes expressões: ‘pesquisa de campo’,
b) a fonte da tabela indica a origem ou a ‘formulários preenchidos’, ‘en trevist as
instituição responsável pelo fornecimento realizadas’, ‘questionários aplicados’,
ou elaboração dos dados e informações ‘observação direta’, conforme o caso.
nela contidos; a palavra ‘fonte’ deve ser
colocada após o traço inferior da tabela, As tabelas de um a publi cação deve m
alinh ando- se à margem esqu erda da apresentar uniformidade gráfica nos corpos
primeira coluna; quan do os dados se e tipos de let ras e nú meros, no uso de
originarem de diversas fontes, os nomes ou maiúsculas e nos sinais gráficos utilizados.
Exemplo:
x 2 + y2 = z2 (1)
(x + y )/5 = n
2 2 (2)
... 91
92...
REFERÊNCIAS
... 93
94...
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
APÊNDICES
... 95
96...
Apêndice A
Capa de trabalhos acadêmico-
científicos
Modelo
NOME DA INSTITUIÇÃO
[Identificação centrada em letras
maiúsculas]
NOME COMPLE
CO MPL
CO MPLETTO DO (A) AAUT
ETO AUTORR(A)
UTO
O (A)
R(A)
3cm T ÍTUL
TÍ TUL O : 2 cm [No centro da folha, título em
subtítul o (se houver)
subtítulo maiúsculas e sub-título em minúsculas]
Local
Ano
[Letras minúsculas, excetuando-se a 1ª letra]
2 cm
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Exemplo
TURISMO ECOLÓGICO:
opções para o desenvolvimento sustentável
em Santa Catarina
Balneário Camboriú
2003
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98...
Apêndice B
Folha de rosto de trabalhos
acadêmico-científicos
Modelo
3cm
[Identificação centrada em letras
NOME COMPLETO DO(A) AUTOR(A)
maiúsculas]
3 cm TÍ TUL
TÍT UL OO:: 2 cm [No centro da folha, título em maiúsculas
subtí tul
subtítulo
tuloo (se houver) e subtítulo em minúsculas]
Exemplo
TURISMO ECOLÓGICO:
opções para o desenvolvimento sustentável
em Santa Catarina
Balneário Camboriú
2003
... 99
100...
Apêndice C
Folha de aprovação de trabalhos
acadêmico-científicos
Modelo
3 cm
2 cm
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Exemplo
TURISMO ECOLÓGICO:
opções para o desenvol vimento sustentável
em Santa Catarina
... 101
102...
Apêndice D
Exemplo de Sumário
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 10
4 RESULTADOS .................................................................................................................... 49
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 77
APÊNDICES ...................................................................................................................... 80
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
Apêndice E
Modelo de página de abertura
(artigo científico)
TÍTULO
su btítu lo (se houver)
subtítulo
Palavras-chave:
(na língua do texto)
* Currículo
(e endereços postal e eletrônico)
** Currículo
(e endereços postal e eletrônico)
... 103