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Michel Esparza
So poucos os que se atrevem a manifestar a verdade de modo total, sem atenuar nem
retocar nada, sem nenhum gnero de arranjo mais ou menos fraudulento (Julian Green,
Libertad Querida, p.103)
O orgulho competitivo. O fato de fulano ser o centro das atenes em uma festa s me
irrita porque eu que queria ser o centro das atenes. (...) O orgulhoso no sente prazer
em possuir isto ou aquilo, mas apenas em possuir mais do que o vizinho. (...) Se todos
nos tornssemos igualmente ricos, bonitos ou inteligentes j nenhum de ns teria nada
do que orgulhar-se. a comparao que nos torna orgulhosos: o prazer de nos sentirmos
acima dos outros (C S Lewis, Mero Cristianismo, p 127)
A perfeio moral consiste em que o homem no seja movido para o bem unicamente
pela sua vontade, mas tambm pelo seu corao (CIC, n. 1775). No homem virtuoso,
com a passagem do tempo, a bonde impregna a inteligncia, a vontade e o corao.
uma boa formao do carter aquela que consiste em que chegue a dar-me prazer o
que bom e a desagradar-me o que mau. Porque ento ser sinal de que a minha
liberdade se vai sedimentando no meu corpo, de que a sensibilidade reta se vai
entranhando na massa do meu sangue. Consigo assim superar a esquizofrenia, to
tpica dos dias de hoje, entre o frio racionalismo que domina de segunda a sexta-feira,
e a febre de disperso que campeia no fim de semana. Vou conseguindo uma vida
unitria, embora no unvoca nem monocrdica. Integro progressivamente na minha
vida os bens que se encontram na base da minha personalidade. A poesia do corao
vai penetrando na prosa da inteligncia (Llano, La vida Lograda, p 79)
Entendemos melhor o problema das pessoas sensveis: costumam dar mais importncia
a sentir-se queridas do que a saber-se queridas.