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Logo no incio de 2015, j era de se saber que as condies dos colgios

estavam precrias, os colgios apresentavam-se com carteiras destrudas,


quadros aos pedaos, televisores inutilizveis, materiais de limpeza,
alimentao e escolar escassos. Milhares de professores do estado no
receberam suas remuneraes, salrios e benefcios no incio do ano e uns
desde novembro de 2014. E como se j no bastasse, a situao piorou,
quando Beto Richa dispensou 30% dos funcionrios temporrios de todo o
estado, impossibilitando de vez a inicializao do ano letivo de 2015. De acordo
com o a APP-Sindicato, 29 mil profissionais temporrios como merendeiras,
faxineiras, bibliotecrias e professores temporrios foram dispensados. Richa
provocou o fechamento de milhares de turmas que resultariam na superlotao
nas classes remanescentes, impossibilitando qualquer professor de dar aula.
H aqui no Paran, uma instituio responsvel pelo sistema previdencirio
dos servidores do estado, nela o funcionrio pblico pode garantir sua
aposentadoria e no depender-se totalmente do INSS, porm, o Beto Richa
aprovou uma mudana na Paran-Previdncia, onde aqueles que no
ajudavam com este fundo, seriam pagos como os colaboradores dela, ou seja,
aqueles que no faziam parte do Paran-previdencia, tero sua aposentadoria
garantida por ela. Com este projeto aumentou de 14 mil para 47 mil o nmero
de beneficirios. O Paran-Previdncia foi criada pelo governador Jaime Lerner
em 1998, com o objetivo de eliminar o dficit da previdncia no estado.
A Associao dos Professores do Paran (APP-Sindicato) decretou greve da
categoria no dia 25 abril, de acordo com a lei da greve N. 7.783 de 28 de junho
de 1989 que dispe sobre o exerccio do direito de greve. A APP-Sindicato agiu
em seus protestos da maneira disposta no Artigo 2, exercendo a suspenso
total e pacfica da categoria, sendo assim, uma greve legtima.
A greve dos professores pblicos trouxe s ruas tambm pais e alunos com
cartazes e aos gritos: EU T NA LUTA!. A APP-Sindicato reivindicava a
retirada dos projetos PLC 06/2015 e 60/2015 de tramitao da Assembleia
Legislativa do Estado, estavam contra o novo projeto da Paran-Previdncia,
pediam o retorno do funcionrios temporrios, a entrega de materiais

essenciais aos colgios que careciam, o pagamento dos salrios e benefcios


atrasados e um aumento salarial de 8,15%.

NO FOI S PELO AUMENTO SALARIAL, FOI POR UM MELHOR ENSINO


E MELHORES CONDIES DE TRABALHO, FOI PARA UM BRASIL
MELHOR.

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