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A RVORE QUE CHORAVA

Certa vez, quando um dos anjos de Deus saa para iniciar mais um dia
de ajuda aos filhos de Deus, escutou um choro sentido vindo de um
campo.
Pensou tratar-se de algum ser humano, mas, ficou surpreso ao ver que
quem chorava era uma rvore.
Por que choras, dona rvore? perguntou-lhe o anjo.
Choro porque mais um dia vai comear, e o meu sofrimento tambm.
E o que a faz sofrer, minha amiga? Ser, porventura, o calor do sol?
No, seu anjo, o sol me faz bem. O que me faz sofrer so as
pessoas. Tanto as grandes quanto as pequenas. Elas jogam pedras em
mim o dia inteiro. No consigo entender, seu anjo. Eu fao de tudo
para agrad-las, mas, elas continuam me maltratando. A rvore a ao
lado, , no produz nada, e ningum maltrata ela. Mas, eu, que me
esforo tanto para produzir frutos deliciosos, s levo cacetada. Por que
ser que elas no gostam de mim?
Ah ento isso. Voc est enganada, dona rvore. As crianas
gostam demais de voc e dos seus frutos, por isso elas jogam pedras
em voc: para pegar seus frutos.
Ser, seu anjo?
Tenho certeza, minha amiga, preste bem ateno, pois esta frase no
minha, deles, dos prprios seres humanos e to antiga quanto a
prpria humanidade. Sabe o que eles dizem sobre isso? Eles dizem o
seguinte:

Ningum joga pedra em rvore que no d fruto


Alegre-se minha amiga, se esto jogando pedra em voc, porque
voc est produzindo alguma coisa boa.

Melhor sofrerdes fazendo o bem, se a vontade


de Deus assim o quer, do que fazendo o mal.
I Pedro 3.17
A rvore que chorava,A rvore que chorava,A rvore que chorava,A rvore que
chorava,A rvore que chorava.

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