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O Mito
Aquecimento Global, O Mito
Área de Projecto 2
Índice
Introdução..………………..............................................................................................4
1. Aquecimento Global Antropogénico………………………………………………6
2. Posição Céptica……………………………………………………………………11
2.1. Papel do CO2………………………………………………………………….11
2.2. Variação da Temperatura……………………………………………...........16
2.2.1. Variação de temperatura nos últimos 10000 anos…………………..17
2.2.2. Hockey Stick…………………………………………………………...19
2.2.3. Cilindros de Gelo………………………………………………………22
2.2.4. Variação da Temperatura 1850-2000………………………………...25
2.2.5. Aquecimento Local……………………………………………………26
2.3. Modelos Climáticos…………………………………………………………..27
2.3.1. Debilidades dos Modelos Climáticos…………………………………30
2.3.1.1. Replicação de Períodos Passados……………………………..30
2.3.1.1.1. Shift Climático…………………………………………30
2.3.1.1.2. El Niño………………………………………………….31
2.3.1.1.3. Constância da Temperatura…………………………..32
2.3.1.2. Aquecimento de CO2…………………………………………..32
2.3.1.3. Papel das Nuvens………………………………………………34
2.3.1.4. Ciclos…………………………………………………………...35
3. Consequências Sociais e Económicas…………………………………………….38
3.1. O Sensacionalismo……………………………………………………………38
3.1.1. Inquéritos………………………………………………………………39
3.2. Medidas Políticas……………………………………………………………..47
3.2.1. Comércio de Carbono…………………………………………………48
3.2.2. Cimeira de Copenhaga………………………………………………. 49
3.2.3. Biocombustíveis………………………………………………………..50
3.2.4. Energias Renováveis…………………………………………………..52
3.2.4.1. Opções Energéticas……………………………………………54
3.2.4.1.1. Central Nuclear………………………………………..55
3.2.4.1.2. Centrais Termoeléctricas com captura de carbono…55
3.3. Interesses Instalados………………………………………………………… 57
Conclusão……………………………………………………………………………...59
Bibliografia…………………………………………………………………………….61
Anexos …………………………………………………………………………………67
Área de Projecto 3
Introdução
Área de Projecto 4
decisão, promovem medidas políticas tentando desta forma, ir de encontro à opinião dos
cidadãos. Inserem-se neste ponto a quantidade de incentivos ligados às energias
renováveis, tentando desta forma, promover o seu desenvolvimento. Aqui
desenvolvemos algumas das vantagens e desvantagens destas energias face mais
tradicionais.
O aquecimento global surge pois como um tema muito actual e polémico pois,
pode influenciar a vida quotidiana e os hábitos sociais. Assim, para além do interesse
pessoal, esta foi uma das razões que nos levou a abordar este tema, tentando
desmistificar o que é tomado por uma verdade indubitável.
Área de Projecto 5
Capítulo 1 - Aquecimento Global Antropogénico
Com este gráfico é possível visualizar a variação acima referida ao longo dos
anos e pode-se concluir que desde meados de 1900 a temperatura tem subido bastante e
que em 2004 atingiu o ponto mais alto desta variação. Mais abaixo será apresentado um
gráfico que mostra a variação de temperatura nos últimos anos onde podemos aperceber
a situação mais recente.
Área de Projecto 6
Fig. 2 – Variação da temperatura nos últimos anos.
Área de Projecto 7
Este gráfico também apresenta a relação entre a temperatura média global (dados
NASA/GISS) e a concentração de CO2 (ppm).
Para melhor entender as razões deste aquecimento do planeta tem que se ter em
conta o efeito de estufa. Este fenómeno é um processo que ocorre quando uma parte da
radiação solar que é reflectida pelo planeta é absorvida por gases existentes na
atmosfera desse. Desta forma o calor fica retido mantendo assim, uma temperatura ideal
à vida.
O problema deste efeito é quando este se torna demasiado, ou seja, quando a
presença de gases de efeito estufa é elevado, neste caso, o processo aumenta o poder de
retenção de raios infravermelhos. Esta ocorrência pode ser catastrófica para o ser
humano pois poderá aumentar demasiado a temperatura do planeta, originando então
alterações climáticas. O facto é que ultimamente as emissões de gases de efeito estufa
têm aumentado drasticamente e essa é, segundo os apoiantes da teoria do Aquecimento
Global Antropogénico, a causa do aquecimento do planeta.
Área de Projecto 8
Neste momento, existem modelos climáticos que utilizam métodos quantitativos
para simular interacções entre a atmosfera, os oceanos, os continentes e o gelo. Através
destes modelos, os cientistas fazem projecções do clima para o futuro relacionando a
concentração de CO2 e a temperatura. Estes modelos prevêem que a temperatura irá
continuar a aumentar e isso poderá trazer consequências nefastas para os seres vivos.
Este gráfico demonstra que estávamos a viver o maior aquecimento dos últimos
1000 anos e que seria indubitavelmente devido ao CO2 pois esse foi o único factor que
se alterou significativamente nestes anos.
Uma organização que está encarregue de organizar e agrupar a informação
existente sobre as causas e as consequências do aquecimento global é o IPCC (Painel
Intergovernamental das Mudanças Climáticas). Esta organização foi criada pela
Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente para fornecer informações científicas, técnicas e socioeconómicas relevantes
para o entendimento das alterações climáticas. O IPCC tem-se debruçado sobre o
momento actual do planeta e apoia a teoria do Aquecimento Global Antropogénico.
Caso este aquecimento continue a ocorrer as consequências serão inevitáveis
trazendo graves problemas como mudanças nos habitats de muitos seres vivos, extinção
de espécies e consequentemente diminuição da biodiversidade. Com este aquecimento,
as zonas geladas poderão derreter, fazendo com que a evaporação de água ao nível dos
Área de Projecto 9
oceanos aumente originando mais vapor de água na atmosfera o que poderá aumentar o
efeito estufa e, desta forma, a temperatura ainda aumenta mais. Com tudo isto, o nível
médio das águas do mar tem aumentado tal como já tem acontecido. De seguida está um
gráfico que evidencia o anteriormente referido.
Com este gráfico podemo-nos aperceber que desde meados de 1880, o nível
médio das águas do mar tem subido até à actualidade tendo subido cerca de 20 cm
(centímetros).
Esta é a visão do Aquecimento Global mais divulgada. Daqui em diante
apresentaremos evidências que invalidarão alguns dos argumentos da teoria do
Aquecimento Global Antropogénico.
Área de Projecto 10
Capítulo 2 – Posição Céptica
O Aquecimento Global é um tema que gera grandes discussões, pois tudo reside
no domínio da verosimilhança, mas o ponto fulcral desta polémica é, sem dúvida, qual o
principal responsável pelo Aquecimento Global e, por isso há muitos cientistas que
questionam a veracidade desta matéria. Ora, é um facto que existem grandes
argumentos que explicam os erros que a teoria antropogénica contêm. Começando pelo
papel do dióxido de carbono, passando pela variação da temperatura, pelo aquecimento
local e explicando os modelos climáticos, vão ser referidos todos os aspectos que
contrapõem com o AGA (Aquecimento Global Antropogénico). Prosseguiremos, então,
aos pontos acima referidos.
Área de Projecto 11
A maior parte desta radiação expelida está na banda visível centrada em 500 nm
(1 nm = 10-9 metros) embora, o Sol também emite energia significativa no ultravioleta e
infravermelho, e pequenas quantidades de energia na rádio, microondas, raios-X e raios
gama. A quantidade total de energia emitida pela superfície do Sol é de cerca de
63.000.000 watts por metro quadrado (w/m2 ou wm-2). Então, a radiação solar é emitida
através do espaço e intercepta com os planetas e outros objectos celestes. Parte desta
radiação que chega à superfície terrestre é reflectida e outra parte é absorvida pelos
continentes e oceanos. Por outro lado, alguma da radiação absorvida é reenviada para a
atmosfera, que absorve mais um pouco dessa radiação. A restante é enviada novamente
para o espaço.
Área de Projecto 12
Fig. 3 - Radiação absorvida pela atmosfera e radiação transmitida para a
superfície terrestre.
Por outro lado, a energia solar pode ser, também, absorvida. A absorção é o
processo pelo qual a energia radiante incidente é retida por uma substância. Neste caso,
a “substância” são os gases da atmosfera. Quando a atmosfera absorve a energia, o
resultado é uma transformação irreversível de radiação numa outra forma de energia. A
atmosfera, devido a diversos gases e partículas nela contidos, absorve e transmite
diferentes comprimentos de onda da radiação electromagnética. A absorção é causada
principalmente por três diferentes gases atmosféricos. Ao contrário do que é
vulgarmente dito o vapor de água é gás que retêm mais radiação solar, seguido de
dióxido de carbono e ozono. Este processo de retenção de radiação por gases
atmosféricos é conhecido por Efeito de Estufa. O efeito de estufa é, então, o processo
natural que ocorre quando uma parte da radiação solar reflectida pela superfície terrestre
é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequência disso,
o calor fica retido, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma
determinada quantidade é de vital importância, visto que serve para manter o planeta
aquecido, e assim, garantir a manutenção da vida. Porém, quando este processo ocorre
em demasia as consequências não são desejáveis. Os gases de estufa (dióxido de
carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s) absorvem radiação
infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam, por sua vez, alguma da energia
absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro
Área de Projecto 13
de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30 °C
mais quente do que estaria sem a presença dos gases de estufa. Vários cientistas
acreditam que são os gases de efeito de estufa que provocam o Aquecimento Global,
referindo principalmente um desses gases: o dióxido de carbono (CO2). Segundo estes,
a radiação infravermelha que é a radiação térmica é absorvida pelo dióxido de carbono,
sendo nefasta para o planeta. Este é o fundamento dos que acreditam e defendem a
hipótese de que este composto nos causa danos no sistema terrestre.
Mas terá assim um efeito tão maléfico? Será o dióxido de carbono o composto
que causa o aumento da temperatura?
Os espectros são um instrumento importantíssimo para análise nestes casos.
Estes indicam-nos o intervalo completo da radiação electromagnética, que contém desde
as ondas de rádio, as microondas, o infravermelho, a luz visível, os raios ultravioleta, os
raios X, até à radiação gama. As radiações luminosas visíveis dão um espectro de
bandas coloridas quando a luz branca passa através de um prisma ou rede de difracção.
As cores deste espectro, segundo os comprimentos de onda decrescentes são vermelho,
laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Quando algumas das radiações forem absorvidas no trajecto entre a fonte
luminosa e a entrada do detector (electroscópio), obtêm-se um espectro de absorção.
Este pode ser considerado um espectro de bandas de absorção quando, a radiação
transmitida por um filtro ou solução puder ser decomposta. Em algumas situações é
possível observar outro tipo de espectros: os chamados espectros de absorção de riscas,
e como exemplo temos o espectro da radiação solar.
Por outro lado, os espectros resultantes da emissão de luz, por corpos
incandescentes, denominam-se espectros de emissão. Estes espectros podem ser
contínuos (constituídos por uma gama contínua de energias de radiações) e
descontínuos (ou de riscas), quando apresentam somente certos valores de energia.
Para melhor compreensão temos o exemplo do átomo de hidrogénio. O
hidrogénio é o elemento mais leve e o que tem o espectro mais simples. O espectro
deste tem quatro riscas, mais ou menos intensas, sendo somente uma delas visível.
A observação pormenorizada da decomposição da luz, isto é, do espectro de
emissão do átomo de hidrogénio, fornece informações preciosas sobre a sua estrutura
atómica.
Área de Projecto 14
Fig. 4 - Espectro de emissão e absorção do hidrogénio.
Área de Projecto 15
Na tabela seguinte mostra-se o que acontece quando o efeito do vapor de água
seja tido em conta, juntamente com todos os gases com efeito de estufa, em relação ao
efeito estufa total.
Percentagem
ajustada para
Concentrações ajustadas para Percentagem com influência
características de retenção de Total do Vapor de
calor Água
Vapor de Água ----- 95.000%
Dióxido de Carbono (CO2) 72.369% 3.618%
Metano (CH4) 7.100% 0.360%
Óxidos Nitrosos (N2O) 19.000% 0.950%
CFC's 1.432% 0.072%
Total 100.000% 100.000%
Área de Projecto 16
No entanto, não nos podemos esquecer que o Sistema Climático é um sistema
não linear, ou seja, é um sistema que possui inúmeras variáveis, sendo algumas delas
pouco estudadas ou mesmo desconhecidas. Portanto, a sua imprevisibilidade não nos
permite afirmar com tanta certeza que o aumento da concentração de CO 2 verificado
desde a revolução industrial seja o impulsionador deste aquecimento global.
Na climatologia, o estudo do passado constitui uma forte ajuda para
compreendermos o presente. Olhando para o passado da Terra podemos afirmar que
esta sempre apresentou uma variabilidade climática bastante significativa, oscilando
entre períodos de secas prolongadas e períodos gelados.
Área de Projecto 17
Neste ultimo gráfico, publicado pelo IPCC no seu relatório de 1990, destacam-se
dois períodos: o Período Quente Medieval (Medieval Warming Period) e a Pequena
Idade do Gelo (Little Ice Age). No que toca à temperatura, estes dois períodos revelam
valores completamente opostos. O Período Quente Medieval durou aproximadamente
entre o século IX e o século XIII e foi invulgarmente quente, muito especialmente na
parte ocidental da Europa, na Islândia e na Gronelândia.
De acordo com o próprio IPCC (The IPCC Scientific Assessment, 1990, Chap. 7,
p. 201-238), este período de calor, disperso por muitas regiões do globo, foi notável
porque não foi acompanhado de qualquer aumento de GEE (na altura a indústria mais
avançada era a da olaria com utilização da energia muscular do Homem).
São inúmeros os registos históricos que comprovam este aquecimento invulgar
do planeta nessa época, desde a colonização da Gronelândia e da Islândia, a abundância
de cereais na Europa, a expansão dos terrenos vitícolas na Inglaterra e na Escócia, etc.
O Homem sempre esteve à mercê de variações rápidas do clima, porém este
soube adaptar-se aos ciclos irregulares de frio e de calor. O Período Quente Medieval
permitiu que os escandinavos que sobrepovoavam a costa da Noruega no século IX
conseguissem colonizar a Islândia. Antes deste período tal não era possível uma vez que
a Islândia estava completamente gelada, daí o seu nome Iceland (terra do gelo).
Aproximadamente um século depois os vikings chegam à Gronelândia e iniciam a sua
colonização. Os vikings deram o nome de Greenland a essa terra, devido ao facto de
nessa altura esta ser fértil e verdejante. Estes trouxeram com eles o cristianismo, e
construíram uma igreja (Igreja de Herolfsnes) cujas ruínas ainda existem. No fim deste
período quente, o gelo voltou a repovoar a Gronelândia. As populações que aí moravam
acabaram por desaparecer. A Era dos vikings correspondeu ao período mais quente dos
últimos mil anos.
O clima quente permitiu aumentar a produção agrícola na Europa, havendo
assim alimento necessário para toda a população. Este excesso de alimento fez com que
surgisse uma libertação da mão-de-obra dos campos, que acabou por ser um dos
factores que impulsionou à construção de várias pontes e catedrais (como é o caso da
catedral de Notre Dame em 1159).
Tempos depois o clima começava a indiciar uma nova glaciação. A Pequena
Idade do Gelo estendeu-se à Europa congelando vários rios e canais. Este período além
do frio também trouxe consigo a fome. A Europa sofreu várias crises alimentares
Área de Projecto 18
devido às inundações dos campos agrícolas. Morreram dezenas de milhares de
europeus.
Recentemente no Peru foram retirados cilindros de gelo do glaciar de Quelccaya
que comprovam as baixas temperaturas sentidas nesse período (1560 até 1830). Outro
estudo igualmente importante que, identifica a Pequena Idade do Gelo, foi a análise de
corais de recifes de Mayotte (arquipélago das Comores) e de Madagáscar. O registo de
dados mais longo de Madagáscar, que remonta a 1640, revelou claramente o impacto da
Pequena Era do Gelo. Em 1565 o pintor Peter Breughels pintou um quadro que retrata
bem o Inverno rigoroso sentido na Inglaterra. O pintor apelidou o quadro de “Caçadores
na Neve”.
Área de Projecto 19
Fig. 10 - "Hockey stick".
Área de Projecto 20
existem várias evidências históricas e estudos que comprovam a existência destes dois
períodos, logo este gráfico não coincide com a realidade.
Em 2003, o matemático Steven McIntye e Ross McKitrick (professor de
economia ambiental na Universidade de Guelph, Canadá), ambos canadianos,
utilizaram os dados obtidos pela equipa de Michael Mann de modo a confirmar o
gráfico do “Hockey stick”. McIntyre e McKitrick, ambos com larga experiência no
domínio da estatística, mostraram que a base de dados usada por Mann, Bradley e
Hughs continha cálculos incorrectos, erros geográficos de localização e extrapolações
da base de dados.
O gráfico anterior contêm dois gráficos, o “Hockey Stick” publicado pelo IPCC
e um segundo gráfico que é o resultado do trabalho de Steven McIntyre e Ross
McKitrick. Os dois canadianos apresentaram o resultado do seu trabalho, que originou o
gráfico a azul. Este gráfico surge como uma rectificação do gráfico do “Hockey stick”,
apresentando o Período Quente Medieval de forma bastante evidente e refutando a ideia
de que o século XX foi o século mais quente do último milénio. Cai assim por terra
um dos pilares fundamentais da tese do IPCC, uma vez que no Período Quente
Medieval as temperaturas excederam as actuais sem qualquer influência dos gases de
efeito estufa de origem antropogénica.
Área de Projecto 21
2.2.3 – Cilindros de Gelo
Área de Projecto 22
Apesar disto, os cilindros de gelo permitem-nos ver as variações da concentração de
CO2 na atmosfera, ou seja, ainda que as concentrações de CO2 indicadas pelos cilindros
estejam erradas estes transparecem com certo rigor os períodos onde ocorreram
variações da concentração de CO2. É a partir desta condição, e devido a vários estudos
na área, que foi possível concluir que a temperatura comanda a concentração de CO2, e
não o inverso.
Com base em estudos anteriores de Jouzel et al., Petit et al., Barkov, Kotlyakov,
etc., a australiana Joanne Nova traçou as evoluções da temperatura e da concentração de
CO2 com grande detalhe. Joanne elaborou inúmeros gráficos para vários intervalos de
tempo. Através da análise destes, verificámos que existe um aumento da temperatura
que antecede o aumento da concentração de CO2 em algumas centenas de anos.
Existe portanto um desfasamento entre a variação da temperatura e da
concentração de CO2. Este desfasamento é já aceite pela comunidade internacional de
climatologistas como um facto real e indesmentível.
Este é um dos gráficos elaborados por Joanne Nova e que vem sustentar a teoria
de que é a temperatura que faz oscilar a concentração do CO 2. A partir da análise do
gráfico podemos observar o desfasamento da ordem dos 800 anos entre o crescimento
(ou o decrescimento) da temperatura e da concentração.
Área de Projecto 23
Fig. 13 – Variação da temperatura e da concentração nos últimos 50 mil anos.
Área de Projecto 24
2.2.4 - Variação da Temperatura 1850-2000
Área de Projecto 25
obtida. Apesar disso, é necessário ter a devida precaução em relação a esta média, os
termómetros eram muitas vezes pouco precisos e colocados no meio de cidades onde o
calor urbano poderia falsear as medidas, aliás, ainda hoje estas imprecisões científicas
acontecem. Só a partir da década de 80 do século passado é que as medições se
tornaram verdadeiramente precisas com o recurso a satélites.
Analisando a figura, é perceptível que a temperatura média do planeta subiu
desde 1880 até 1900, aí sofreu um pequeno decréscimo até meados da década de 10. A
partir daí sofreu uma subida acentuada até 1940. Nos 35 anos seguintes a temperatura
assumiu uma tendência descendente, o que na época despoletou os receios por uma
nova idade do gelo. Porém, em 1975 a temperatura voltou a subir a um ritmo acelerado
até final do século, criando novos receios na humanidade, desta vez devido a um
aquecimento global. Na última década a temperatura permaneceu aproximadamente
constante.
O aumento da temperatura durante o período de 1850 a 2000 ronda os 0,8 ºC
segundo os dados do último relatório do IPCC, sendo que esse aquecimento se deu
essencialmente em dois períodos: de 1910 a 1940 e 1975 a 2000.
Este gráfico apresenta alguma correlação com o gráfico da concentração de
dióxido de carbono no ar atmosférico, sendo essa correlação apontada como prova da
causa antropogénica do aquecimento global.
Área de Projecto 26
radiação que nelas incide. A agravar este facto, temos que as altas e vastas edificações
de uma cidade dificultam a circulação do ar, pelo que o ar quente permanece mais
tempo numa cidade do que numa zona que não sofreu a intervenção humana. Assim, as
cidades e toda área circundante funcionam como autênticas estufas, nas quais a
temperatura é alguns graus maior que a média da região circundante, sendo por vezes
designadas por ilhas de calor.
Esta característica da cidade tem efeitos nefastos. Qualquer onda de calor, por
mais pequena que seja, é exacerbada pela ilha de calor dando a falsa sensação que o
planeta está mais quente. Apesar deste efeito se fazer sentir apenas a nível regional, está
a influenciar as temperaturas médias global, porém, essa influência é puramente
estatística não se estendendo ao mundo real.
As estações para medição de temperatura são preferencialmente instaladas em
locais isolados. Mas devido à densidade elevada de cidades e outras povoações
humanas, as estações estão muitas vezes sob a influência das ilhas de calor das cidades,
pelo que as temperaturas obtidas não correspondem à realidade, sendo inúteis para fins
estatísticos. Este facto põe em causa mais de 160 anos de medições globais da
temperatura e põe também em causa todas as asserções formuladas até agora. Os
cientistas clamam usar algoritmos que eliminam os efeitos ilha de calor dos dados da
temperatura, porém, fica por saber até que ponto serão efectivas essas mudanças e
permitirão a análise da realidade.
Área de Projecto 27
interpretadas no contexto do sistema.
Área de Projecto 28
negativos.
A radiação absorvida provoca aumentos de temperatura nas massas de ar que
levam seu deslocamento. Para descrever esse deslocamento, os modelos climáticos
utilizam as equações de Navier-Stokes para o movimento de substâncias fluidas. Estas
permitem obter a pressão e velocidade numa determinada zona de uma massa de ar. Ao
nível dos oceanos existe também toda uma dinâmica que influencia de modo
preponderante o sistema climático. Assim, os cientistas uma vez mais utilizam as
equações de Navier-Stokes, para descrever as correntes oceânicas e movimentos
convectivos consequentes de transferências de calor quer entre o oceano e atmosfera,
quer entre o oceano e radiação.
Os modelos incrementam ainda fundamentos da teoria do Caos, devido ao
elevado número de variáveis e a sensibilidade das equações às mais ligeiras mudanças,
que tratadas impropriamente produziriam resultados praticamente aleatórios.
Por motivos de ordem logística, os supercomputadores actuais não conseguem
modelar o sistema climático para todos os pontos da atmosfera, pois o tempo de cálculo
tornaria qualquer tentativa infrutífera. Para contornar este problema os cientistas
dividem atmosfera em paralelepípedos, nos quais o seu interior possui as mesmas
propriedades químicas e físicas, sendo modelado apenas como um ponto. Os modelos
climáticos globais mais avançados utilizam paralelepípedos de base quadrada, de lado
41 kms (Quilómetros) e altura variável. Modelos locais para previsão meteorológica
utilizam uma resolução maior, por exemplo o modelo criado pelo IST para a previsão
meteorológica em Portugal utiliza paralelepípedos na ordem dos 10 kms de lado.
Actualmente o objectivo principal dos modelos é estudar e prever o efeito dos
gases de efeito estufa no sistema climático. Os cientistas usualmente optam por
introduzir condições iniciais de uma determinada época passada, correr os modelos e
comparar os seus resultados com os dados observacionais. Caso os dados não
coincidam, significa que existem processos físicos mal implementados no modelo ou
factores e processos que são de todo desconhecidos pelos cientistas, mas têm influência
mensurável no sistema climático. Os modelos têm reproduzido com relativa fiabilidade
o comportamento do clima no período 1975-2000 e os cientistas, confiantes, optaram
por correr os modelos de modo a projectar o clima para os próximos 100 anos. A
maioria deles estipula uma aquecimento de 1 a 3 ºC até ao final deste século, no sistema
climático.
Área de Projecto 29
2.3.1 – Debilidades dos modelos climáticos
Área de Projecto 30
Este shift marcou o ponto de viragem na evolução das temperaturas. Até 1975 a
temperatura global seguia uma tendência descendente, principalmente no hemisfério
norte. Dessa data em diante a temperatura assumiu tendência ascendente. O motivo para
tal alteração continua por esclarecer, mas é evidente que se conseguiu sobrepor a
qualquer influência antropogénica.
Os modelos provavelmente por não incorporarem o motivo causador, não
conseguem replicar tal variação de temperatura e mesmo à luz dos conhecimentos
actuais não conseguem produzir qualquer evidência que explique o shift climático.
2.3.1.1.2 - El Niño
Área de Projecto 31
2.3.1.1.3- Constância da Temperatura
Área de Projecto 32
Fig.16- Previsão da variação da temperatura ao longo da latitude e altitude.
Área de Projecto 33
A imagem anterior é contundente, na zona prevista pelos modelos não existe
qualquer sinal de aquecimento, a temperatura têm-se mantido aproximadamente
constante, sem grandes desvios nos anos recentes.
Esta discrepância entre dados, revela mais uma vez a inabilidade dos modelos
em prever correctamente o clima. Há postulados sobre o dióxido de carbono que terão
de ser obrigatoriamente revistos de modo aos modelos produzirem dados mais próximos
com a realidade.
Área de Projecto 34
No que respeita aos modelos, o papel das nuvens foi descurado por motivos
logísticos. Como foi referido os modelos de previsão a nível global utilizam
paralelepípedos de 41x41 km. Porém, as nuvens formam-se a uma escala muito inferior,
pelo que o forçamento associado à dinâmica das nuvens não é integrado nas simulações
executadas pelos modelos, apesar de ser compreender a sua fulcral influência no sistema
climático.
2.3.1.4 - Ciclos
Área de Projecto 35
O ciclo biológico do Carbono é relativamente rápido: estima-se que a renovação
do carbono atmosférico ocorre a cada 20 anos.
Na ausência da influência antropogênica, no ciclo biológico existem três
reservatórios ou "stocks": terrestre (20.000 Gt - Gigatoneladas), atmosfera (750 Gt),
oceanos (40.000 Gt). Este ciclo desempenha um papel importante nos fluxos de carbono
entre os diversos stocks, através dos processos da fotossíntese e da respiração.
Através do processo da fotossíntese, as plantas absorvem a energia solar e CO 2
da atmosfera, produzindo oxigénio e hidratos de carbono, que servem de base para o
crescimento das plantas. Os animais e as plantas utilizam os hidratos de carbono pelo
processo de respiração, utilizando a energia contida nos hidratos de carbono e emitindo
CO2. Juntamente com a decomposição orgânica, a respiração devolve o carbono,
biologicamente fixado nos stocks terrestres, para a atmosfera.
É possível verificar que a maior parte da troca entre o stock terrestre e stock
atmosférico resulta dos processos da fotossíntese e da respiração. Nos dias de Primavera
e Verão as plantas absorvem a luz solar e o CO2 da atmosfera e, paralelamente, os
animais, plantas e micróbios, através da respiração devolvem o CO 2. Quando a
temperatura ou humidade é muito baixa, por exemplo no Inverno ou em desertos, a
fotossíntese e a respiração reduz-se ou cessa, assim como o fluxo de carbono entre a
superfície terrestre e a atmosfera.
Apesar do stock atmosférico de carbono ser o menor dos três (com cerca de 750
Gt de carbono), determina a concentração de CO2 na atmosfera, cuja concentração pode
influenciar o clima terrestre. Ainda mais, os fluxos anuais entre o stock atmosférico e os
outros dois stocks (oceanos e terrestre) são cerca de um quarto da dimensão do stock
atmosférico, o que representa uma grande sensibilidade às mudanças nos fluxos.
Os oceanos representam o maior stock dos três, cinquenta vezes maior que o
stock atmosférico. Existem transferências entre estes dois stocks através de processos
químicos que estabelecem um equilíbrio entre as camadas superficiais dos oceanos e as
concentrações no ar acima da superfície. A quantidade de CO 2 que o oceano absorve
depende da temperatura do mesmo e da concentração já presente. Temperaturas baixas
da superfície do oceano potenciam uma maior absorção do CO 2 atmosférico, enquanto
temperaturas mais quentes podem causar a emissão de CO2.
Os fluxos, sem interferências antropogénicas, são aproximadamente
equivalentes, variando lentamente – escala geológica. Porém, existem as ditas
interferências antropogénicas. A humanidade, pela queima de combustíveis fósseis, tem
Área de Projecto 36
transferido grandes quantidades do stock de carbono do ciclo geológico para o stock
atmosférico do ciclo biológico.
Os cientistas esforçam-se para compreender de que maneira o carbono adicional
influenciará o ciclo e conseguiram determinar com relativa segurança que das 6.4 Gt de
dióxido de carbono emitidas, apenas 3,2 permanecem realmente na atmosfera. As
restantes passaram a integrar o stock oceânico e terrestre. A incerteza reside no modo
como ciclo biológico lidará com o CO2 no futuro, o que condiciona os cálculos para a
obtenção da sua concentração nos modelos climáticos.
Tende-se a considerar que no futuro o CO2 será cada vez mais retido na
atmosfera o que aumentaria o efeito estufa e consequentemente a temperatura. Por sua
vez, a superfície dos oceanos também aqueceria, diminuindo a sua capacidade de reter
CO2, pelo que teríamos ainda mais CO2 na atmosfera. A este efeito dominó chama-se
retro-alimentação, devido ao facto de uma pequena alteração, induzir uma série de
alterações cada vez maiores. Apesar da existência e magnitude desta retro-alimentação
ainda não estarem completamente aferidas, os modelos utilizam-na e exacerbam a sua
influência. Além disso, apesar do valor dos fluxos estar determinado, os fenómenos aí
envolvidos permanecem no domínio da verosimilhança, pelo que qualquer exercício de
extrapolação será infrutífero.
O ciclo da água sofre um problema semelhante. O valor das transferências de
água entre os oceanos, atmosfera e continentes é conhecido, tal como os fenómenos
nelas envolvidos. No entanto, quando esses fenómenos são exportados para o sistema
climático global incoerências e discrepâncias surgem. Tais discrepâncias vão, por
conseguinte, influenciar o cálculo fluxos energéticos, comprometendo todas as
projecções.
Os modelos climáticos são ferramentas de pesquisa de grande valia científica,
mas são ainda representações redutoras e demasiado simplistas de um sistema complexo
com um número espantoso de variáveis e uma panóplia de fenómenos ainda
desconhecidos dos cientistas. Assim, é contraproducentes instituir o carácter de verdade
universal em previsões ainda rudimentares e de fiabilidade questionável.
Área de Projecto 37
Capítulo 3 – Consequências sociais e económicas
3.1 - O Sensacionalismo
Todos os dias, os media tem a “preocupação” de trazer até nós as mais recentes notícias
da nossa sociedade, seja por rádio, jornais ou televisão. Assim como a imprensa procura
vender o maior número de jornais, também as estações televisivas buscam maiores
audiências. As altas audiências e as elevadas vendas de jornais transparecem de facto
um propósito, o lucro. Para atingirem tal objectivo, os media utilizam métodos que
captem a atenção do consumidor para o seu produto. É aqui que surge o
sensacionalismo, ou seja, os media servem-se da susceptibilidade das pessoas e
procuram explora-la descrevendo as noticias de forma exagerada apelando assim para as
sensações. Por exemplo, quando nos é apresentado uma notícia na qual se revela uma
grande catástrofe, é quase que impossível ficar-se indiferente à situação, pois isso fere
as nossas susceptibilidades como seres humanos. Ou seja, sabemos bem que o
sensacionalismo joga com os nossos sentimentos. É com grandes alaridos que se fazem
grandes notícias.
3.1.1 – Inquéritos
Área de Projecto 39
simplificar e a termos uma ideia mais clara da opinião de cada faixa etária decidimos
organizar a informação recolhida em cinco grupos de indivíduos: “14 anos”, “15 anos”,
“16 anos”, “17 anos” e “Maiores de 18 anos”. Depois do tratamento dos dados
adquiridos procederemos agora à sua análise.
Área de Projecto 40
2- Acha que existe Aquecimento
Global?
30
25
20
15
10
5
0
sim não sim não sim não sim não sim não
Área de Projecto 41
2.1- Qual a causa do Aquecimento Global?
30
25
20
15
10
5
0
Vulcanismo
Vulcanismo
Vulcanismo
Vulcanismo
Vulcanismo
CO2
CO2
CO2
CO2
CO2
Mecanismos desconhecidos
Mecanismos desconhecidos
Mecanismos desconhecidos
Mecanismos desconhecidos
Mecanismos desconhecidos
Sol
Sol
Sol
Sol
Sol
14 anos 15 anos 16 anos 17 anos Maiores de 18
anos
Como era de esperar a maior parte dos indivíduos inquiridos desconhece a teoria
que contesta o Aquecimento Global. Mais uma falha cometida por parte dos meios de
comunicação social, uma vez que só transmitem aquilo que lhes convém e não ousam
expor outras teorias ou pontos de vista que possam comprometer o alarido causado e
consequente descida dos lucros.
Apenas cerca de 44% dos inquiridos estão informados acerca da teoria que
contesta o Aquecimento Global. Este valor é bastante baixo tendo em conta a
importância do assunto em questão.
Área de Projecto 42
4- Tem conhecimento da teoria que
contesta o Aquecimento Global?
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
sim não sim não sim não sim não sim não
Área de Projecto 43
6- A teoria do Aquecimento Global é
movida por interesses políticos?
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
sim não sim não sim não sim não sim não
Área de Projecto 44
8- Formas de combate ao Aquecimento
Global
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
Biocombustíveis
Biocombustíveis
Biocombustíveis
Biocombustíveis
Biocombustíveis
Energias Renováveis
Energias Renováveis
Energias Renováveis
Energias Renováveis
Energias Renováveis
Não fazer nada
Área de Projecto 45
Apesar de não ser renovável, a energia nuclear é o tipo de energia com maior
rendimento. Como já aqui foi referido, a produção de energia numa central nuclear é
feita através da evaporação da água que por sua vez fazem movimentar uma turbina.
Embora o seu combustível (plutónio ou urânio) não seja inesgotável como o sol ou o
vento, basta uma pequeníssima porção deste combustível para produzir uma grande
quantidade de energia. Por outro lado, tanto a energia eólica como a solar são energias
renováveis, contudo a energia eólica possui um maior rendimento que a solar.
Analisando agora os dados obtidos, podemos observar que 41 dos 110
indivíduos consideram a energia nuclear a mais rentável. Por outro lado, 36 inquiridos
consideram a energia solar a energia com maior rendimento. A energia eólica e o carvão
foram as que contabilizaram menos votos. Desta análise, podemos concluir que mais de
metade dos inquiridos não está devidamente informado em relação aos vários tipos de
energia e que os meios de comunicação falham de certa forma uma vez que a energia
nuclear é pouco divulgada em relação às outras.
10
0
Carvão
Carvão
Carvão
Carvão
Carvão
Energia Eólica
Energia Eólica
Energia Eólica
Energia Eólica
Energia Eólica
Energia Solar
Energia Solar
Energia Solar
Energia Solar
Energia Solar
Energia Nuclear
Energia Nuclear
Energia Nuclear
Energia Nuclear
Energia Nuclear
Área de Projecto 46
Na décima terceira pergunta abordou-se o tópico “Energia mais adequada a
Portugal”, face a esta questão as opiniões estiveram mais centradas na energia solar. A
energia solar teve mais de metade dos votos. Na verdade Portugal reúne condições
bastante favoráveis para a implementação de painéis solares, uma vez que é um país
bastante solarengo ao contrário da maior parte dos países da Europa. A energia
maremotriz também poderia ser um bom investimento para aproveitar a longa costa
portuguesa. Já a energia nuclear, embora seja bastante rentável tem algumas
necessidades aderentes, como é o caso dos lixos radioactivos.
Área de Projecto 47
exprimem. No entanto, o que se assiste é o atropelo do método científico e a completa
deturpação de conclusões de estudos sóbrios e coerentes. Os sumários de decisores dos
relatórios do IPCC são disso um bom exemplo.
O IPCC em intervalos periódicos publica um relatório científico onde sintetiza
os avanços feitos na ciência climática nesse período. A par disso é publicado um
sumário onde se condensa os pontos fundamentais do relatório, numa linguagem
simples e acessível a qualquer político sem instrução científica. Porém, o sumário de
2007 foi publicado 9 meses antes da publicação do relatório que pretendia resumir,
manipulando os dados e conclusões apresentadas nele.
É sob este clima de ignorância e desrespeito pelo trabalho científico que os
políticos decidem o futuro das gerações vindouras. A incerteza quanto à
responsabilidade humana no que respeita ao aquecimento global foi transformada numa
indubitável verdade, que a pôs no topo das preocupações ambientais. Com esta
impostura em mente analisemos o que está a ser feito para reverter as hipotéticas
alterações climáticas antropogénicas.
Área de Projecto 48
com um lucro considerável. Por outro lado, era suposto assistir-se à transferência
monetária dos países desenvolvidos, mais poluidores, para os em desenvolvimento,
financiando a criação de um tecido industrial mais limpo.
Porém, a realidade é bastante menos agradável. As empresas preferem comprar
créditos de carbono do que reconverter as suas unidades produtivas, o mesmo aplicando
aos países desenvolvidos. Quanto aos países em desenvolvimento que supostamente
seriam os mais beneficiados, estão na realidade a ser financiados para ficarem inertes
tecnologicamente.
Muitos dos países em desenvolvimento estão agora a chegar à revolução
industrial, aquela que se deu à mais de 100 anos nos países ocidentais, e começam a
utilizar aquelas tecnologias rudimentares bastante poluidoras, à semelhança dos seus
predecessores. É, aliás, este o natural rumo do desenvolvimento. Porém, os países
desenvolvidos estão a pedir-lhes que passem de um tecido industrial nulo para um ultra
desenvolvido e amigo do Ambiente em apenas 20 a 30 anos. Só que este salto
tecnológico é tecnicamente impossível e mesmo que não o fosse seriam necessárias
quantidades exorbitantes de dinheiro.
Assim, o comércio carbono, além de não ter qualquer resultado mensurável na
redução das emissões de dióxido de carbono, poderá perpetuar a pobreza e dependência
dos países em desenvolvimento.
Área de Projecto 49
Foi também proposto a criação de uma fundo a partir de 2020, no qual os países
desenvolvidos depositariam 100 mil milhões de euros anualmente para ajudar os países
em desenvolvimento a ultrapassar os efeitos das alterações climáticas e criar uma
indústria amiga do ambiente. Esta medida sobre do mesmo problema do comércio de
carbono, apenas iria hipotecar o desenvolvimento da economia dos países em
desenvolvimento. E outro facto é necessário realçar, 100 mil milhões de euros é uma
quantidade absurda de dinheiro, os estados não têm propriamente esses fundos
disponíveis para uma emergência. Para que esse dinheiro fosse canalizado para as
hipotéticas alterações climáticas seria necessário retirá-lo de outras aplicações,
provavelmente mais urgentes que o clima.
3.2.3 – Biocombustíveis
Área de Projecto 50
produção de cereais para produção de biocombustíveis, retirou espaço à produção de
cereal para a alimentação humana e animal. A matéria-prima do pão, bolos, está por
isso, cada vez mais cara - fazendo jus à Lei da Oferta e da Procura. Sabemos que as
rações dos animais, principalmente de suínos, bovinos e também de aves, são
produzidas quase exclusivamente de cereais, por conseguinte os custos de produção
destas fileiras estão cada vez mais altos. O preço do milho aumentou. O preço do trigo
atingiu o máximo dos últimos dez anos, enquanto que, as reservas globais dos dois
cereais desceram para o valor mais baixo dos últimos 25 anos. Segundo relatórios da
ONU (Organização das Nações Unidas), desde há 40 anos que as reservas alimentares
do planeta não estavam tão desprovidas e acrescentou que, embora proporcionassem
vantagens potenciais, o crescimento explosivo dos biocombustíveis poderá enfraquecer
a segurança alimentar e aumentar preços dos alimentos num mundo onde 25 mil pessoas
morrem de fome todos os dias.
Além desta crise cerealífera há uma outra desvantagem que é muito danosa para
o planeta Terra. A tentativa de se substituir o uso exclusivo do petróleo por
biocombustíveis, com o intuito de diminuir as emissões de gases com efeito de estufa,
teve efeitos inversos aos previstos. A desflorestação aumentou muito mais e o impacto
ambiental não se ficou pela perda de largas zonas de floresta cheia de biodiversidade.
Quando as florestas são queimadas, quer as árvores quer a turfa em que assentam, são
transformadas em dióxido de carbono. O milho, por exemplo, exige elevadas doses de
herbicida e de adubo azotados e pode causar mais erosão no solo do que qualquer outra
cultura. A produção de etanol a partir de milho consome tanto combustível fóssil quanto
o que é substituído pelo etanol. Segundo alguns estudos sobre o balanço energético do
etanol de milho – a quantidade de energia fóssil necessária para produzir etanol, face à
energia que este produz – o etanol é um caso que exige maior quantidade de
combustível fóssil emissor de carbono do que a que permite substituir. Vemos aqui um
ponto controverso à utilização de biocombustíveis, pois o objectivo era não emitir CO2.
Ou seja, o objectivo conjecturado não foi alcançado, visto que a emissão do
composto é por vezes maior do que o que o petróleo produz.
Área de Projecto 51
3.2.4 - Energias Renováveis
As energias renováveis são energias que têm origem de fontes naturais tais como
o Sol, as marés, a chuva, vento e a temperatura interna do nosso planeta. Existem vários
exemplos deste tipo de energias, tais como a energia hídrica, a solar, a eólica,
geotérmica, a biomassa, a das ondas, dos biocombustíveis e a do hidrogénio. No
entanto, nem todos estes tipos de energias são utilizados no mesmo número. As energias
renováveis que se encontram em voga, neste momento, são a energia solar e a eólica.
A energia solar é aquela que é obtida através da luz emitida pelo Sol e que é
recebida por painéis fotovoltaicos. Este tipo de energia tem como grande vantagem o
facto de ser possível o consumo de energia no mesmo local em que esta foi produzida,
reduzindo muito a percentagem de energia dissipada. A energia eólica é a energia obtida
pela da acção do vento através da energia cinética criada pelo vento nas pás dos
aerogeradores. O fluxo de ar, neste caso, é utilizado para rodar as turbinas eólicas e a
partir daí criar energia eléctrica.
Uma das maiores vantagens das energias renováveis em relação às não
renováveis é que as fontes destas são muito mais abundantes, têm uma maior
diversidade e também porque estas energias não emitem gases de efeitos estufa. Para
além disso, a instalação destas energias tem criado variadíssimos postos de emprego.
Apesar disto, estas energias provocam problemas ecológicos, as turbinas eólicas podem
matar aves e as centrais hídricas podem matar peixes, por exemplo. Para além disso,
estas energias têm também um grande impacto visual nas paisagens onde se inserem e
também emitem gases de efeito estufa na sua construção, transporte e instalação, ao
contrário do que falado nos meios de comunicação social e do que é de senso comum.
Neste momento, diz-se que de todas as energias renováveis existentes, apenas a energia
de biomassa é que é poluente mas, como disse anteriormente, isto não é bem verdade.
Neste momento existem custos enormes e emissões de CO2 também são enormes.
Actualmente é desconhecido o facto de a produção, transporte e instalação emitirem
bastante CO2 e tendo em conta a energia produzida talvez não compense.
A produção de energia eléctrica exige uma fonte de energia confiável,
necessitamos que esta não falhe, e para isso é necessário que existam baterias ou
bombas de armazenamento de energia mas estas são extremamente dispendiosas, para
além disso, as energias solar e eólica não produzem uma energia constante, têm picos de
produção e na maioria dos casos não coincide com a hora em que o consumo é o maior,
Área de Projecto 52
por exemplo, na energia eólica estes ocorrem durante a noite e a essa hora o gasto de
energia não é o maior, são necessárias as baterias referidas anteriormente. No caso da
energia solar, durante a noite não produz energia e tem como pico de produção a hora
onde há uma maior exposição solar, cerca das 13 horas, no entanto, o pico de consumo é
à noite, cerca das 21 horas, a essa altura a produção de energia solar é já bastante
reduzida ou mesmo nula. A produção de energia também varia consoante as estações do
ano. No caso da energia eólica a produção é maior no inverno e durante o Verão esta
produção é diminuta. No caso da energia solar a maior produção dá-se na Primavera e
sobretudo no Verão, e no Inverno esta produção é muito reduzida. Esta situação é um
grande problema das energias renováveis porque não são constantes nem fiáveis.
Apesar de nos casos da energia ser renovável e os combustíveis serem grátis, ou
seja, são-nos oferecidos pelo planeta ou Sol (água, radiação solar ou vento), os
investimentos para a implantação deste tipo de energia são enormes. Qualquer central
de produção de energia vai custar dinheiro. Devido a isso é necessário que a energia
produzida “pague” o investimento feito.
Como é de nosso conhecimento, os rendimentos das energias renováveis são
bastante baixos quando comparados aos rendimentos de energias cujas fontes são
combustíveis fósseis (carvão, petróleo). Tendo em conta os investimentos nestas
energias, talvez a aposta nas energias renováveis não seja o mais certo.
O custo da energia eléctrica produzida tem como base quatro pontos
fundamentais: o investimento, a manutenção, o combustível e os lucros. Segundo uma
previsão da Administração dos EUA, por cada kw (kilowatt) de potência instalada numa
central de produção de energia, considerando os prazos de construção, para as centrais
estarem prontas em 2015, uma central fotovoltaica custava 4000€, uma central eólica
em terra ficava por 1355€. Estes investimentos são muito variáveis de central para
central pois as centrais têm tempos de vida diferentes. As centrais eólicas e as solares
têm geralmente 20 anos de vida, as centrais de carvão geralmente duram 30 anos e as
centrais nucleares têm uma vida, em média, de 40 anos.
O custo de capital por unidade de energia a vender (kwh, energia gerada ou
consumida ao fim de uma hora ao ritmo de 1 kw) numa central fotovoltaica ficaria por
cerca de 24,4 cêntimos e numa central eólica em terra seria cerca de 7,3 cêntimos. Tudo
ponderado e fazendo as contas, para a unidade de energia (kwh) numa central
fotovoltaica ficaria por 25 cêntimos e no caso de uma central eólica em terra ficaria por
8,65 cêntimos.
Área de Projecto 53
Neste momento, as centrais fotovoltaicas têm uma potência real de 15% tendo
em conta a potência instalada, se estas seguirem a trajectória feita pelo Sol, como a que
existe em Moura no Alentejo, a potência ficará entre 21-23%, no caso das centrais
eólicas a potência real é apenas 20 a 26%, ou seja um quarto da potência instalada. Esta
potência instalada é denominada de potência nominal, ou seja, é a potência máxima que
cada central é capaz de produzir. Nestes casos, podemos perceber perfeitamente que a
potência nominal é um pouco para mostrar o que é possível produzir mas na verdade,
essas produções são neste momento irreais, por isso podem induzir em erro as pessoas
que não conhecem a potência real destas centrais. Desta forma, a potência nominal pode
ser apresentada como uma propaganda enganadora às centrais eólicas ou fotovoltaicas.
Área de Projecto 54
3.2.4.1.1 - Central Nuclear
Área de Projecto 55
Nas centrais convencionais, os gases resultantes da combustão eram libertados
para a atmosfera, sendo, por isso, grandes emissores de gases de efeito estufa. No
entanto, um novo processo em estudo possibilita a construção de centrais onde não haja
emissão de gases de efeito estufa. Após a combustão do carvão ou gás natural o dióxido
de carbono emitido é capturado de entre os gases de exaustão, por meio de uma série de
reacções químicas. O dióxido de carbono é depois liquefeito, podendo ser injectado no
subsolo.
A captura de carbono implica um consumo adicional de energia, razão pela qual
uma central com este processo implementado apresenta um rendimento 30 % menor em
relação às centrais tradicionais.
E assim, com este processo, dispomos de centrais com as vantagens de
usabilidade e confiança das centrais tradicionais e a não emissão de gases de efeito
estufa das energias renováveis.
O custo de cada kwh produzido numa central termoeléctrica a carvão sem
castração de carbono ronda os 3,9 ç, a este valor acrescem 1,9 ç correspondentes ao
imposto de carbono, sendo o custo final cerca de 5,9 ç. Já as centrais com castração de
carbono, apesar de não implementadas comercialmente, supõe-se que terão um custo
por kwh a rondarem os 6,2 ç.
Área de Projecto 56
3.3 - Interesses instalados
Área de Projecto 57
pertenceriam a quem providenciou a tecnologia e know-how, ou seja, pertenceriam a
capitais estrangeiros e na prática os países em desenvolvimento estariam tanto ou mais
dependentes dos países desenvolvidos como no inicio. Assim, nenhum sentimento
nobre move os cofres dos países desenvolvidos, mas sim o desejo de domínio e riqueza.
O investimento em biocombustíveis e energias renováveis, rege-se por um
imperativo semelhante. O mercado energético é um mercado adulto competitivo e bem
regulado. Os investimentos neste mercado são avultados, mas distanciados entre cada
um. Por exemplo, a construção de uma central termoeléctrica para suprir as
necessidades energéticas de uma cidade é um investimento impressionante, mas em
condições normais, será o único investimento no sector da energia naquela zona durante
os 20 a 30 anos seguintes. Deste modo, é extremamente difícil a um novo tipo de
energia ou tecnologia entrar no mercado da energia e mesmo que o consiga para ter uma
posição relevante necessita de pelo menos 20 anos. Este processo só se interrompe na
presença de uma nova condicionante, uma nova necessidade.
Este alarmismo climático pode ser isso mesmo. Ao incutir a ideia, ainda que
falsa, que o dióxido de carbono deve ser erradicado no mercado energético, está-se a
criar uma nova necessidade – reconversão das centrais existentes produtoras de dióxido
de carbono. Mas mesmo a nova necessidade poderia ser sanada pelas soluções já
existentes no mercado, porém, há mais quem queira lucrar com o rentável mercado
energético. Com um pouco suborno ao mais alto nível e manipulação da comunicação
social, transmite-se a ideia que as energias renováveis são a solução para todos os
nossos problemas.
É certo que isto não passam de suposições, contudo seria interessante aferir até
que ponto serão estas afirmações infundadas. O futuro nos reserva a resposta e, até lá,
os jogos pelo poder continuarão.
Área de Projecto 58
Conclusão
Área de Projecto 59
domínio da verosimilhança não pode ser usada com tamanha leviandade.
Se a classe política pretende cuidar, aliás, tem o dever de cuidar do Planeta que
comece por problemas com causas bem definidas e muito mais urgentes que o
Aquecimento Global, seja o consumo insustentável de recursos, a desertificação de
solos, a poluição das águas, a desflorestação, a destruição de habitats ou extinção de
seres vivos.
Área de Projecto 60
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Área de Projecto 66
Anexos
Área de Projecto 67
Colégio Didálvi Área de Projecto 2009/2010
Idade: ___
Sim
Não
2. Acha que existe Aquecimento Global?
Sim
Não
Mecanismos Vulcanismo
desconhecidos do
sistema climático
2.2 Acha que o Aquecimento Global é prejudicial para a Humanidade?
Sim
Não
2.3 Já sentiu os efeitos do Aquecimento Global na sua vida quotidiana?
Sim
Não
Área de Projecto 68
3. Já se questionou sobre a veracidade da Teoria do Aquecimento Global?
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
7. Quanto considera que a União Europeia irá gastar, anualmente, para combater as
alterações climáticas?
Área de Projecto 69
9. Os biocombustíveis:
Sim
Não
0 a 20% 20 a 40%
40 a 60% + 60%
13. Qual pensa ser o tipo de energia mais adequada à realidade portuguesa?
Área de Projecto 70
Tratamento de dados
Área de Projecto 71
Qual a causa do Aquecimento
Global?
30
25
20
15
10
5
0
Mecanismos…
Mecanismos…
Mecanismos…
Mecanismos…
Mecanismos…
Vulcanismo
Vulcanismo
Vulcanismo
Vulcanismo
Vulcanismo
CO2
CO2
CO2
CO2
CO2
Sol
Sol
Sol
Sol
Sol
14 anos 15 anos 16 anos 17 anos Maiores de 18
anos
Área de Projecto 72
Já sentiu os efeitos do Aquecimento
Global na sua vida quotidiana?
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
sim não sim não sim não sim não sim não
15
10
0
sim não sim não sim não sim não sim não
Área de Projecto 73
Tem conhecimento da teoria que
contesta o Aquecimento Global?
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
sim não sim não sim não sim não sim não
Área de Projecto 74
0
2
4
6
8
10
12
10
12
14
16
18
20
0
4
6
8
2
Cerca de cem milhões
Energias Renováveis
Cerca de mil milhões
Biocombustíveis
Área de Projecto
Cerca de dez mil milhões
14 anos
Fim à produção de CO2
14 anos
Cerca de cem mil milhões
Não fazer nada
Energias Renováveis Cerca de cem milhões
15 anos
Fim à produção de CO2
15 anos
Não fazer nada Cerca de cem mil milhões
Energias Renováveis Cerca de cem milhões
Biocombustíveis Cerca de mil milhões
Global
Fim à produção de CO2
16 anos
Cerca de dez mil milhões
16 anos
Não fazer nada Cerca de cem mil milhões
Energias Renováveis Cerca de cem milhões
Biocombustíveis Cerca de mil milhões
Fim à produção de CO2
17 anos
Cerca de dez mil milhões
17 anos
anos
Fim à produção de CO2
anos
Maiores de 18
Não fazer nada
Maiores de 18
75
0
2
4
8
6
10
12
14
16
18
20
Poluem os ambientes
0
5
10
15
20
25
30
Promovem a desflorestação
Área de Projecto
sim
Reduzem a poluição…
14 anos
São mais eficientes
14 anos
não
Poluem os ambientes
Promovem a desflorestação
sim
Reduzem a poluição…
15 anos
15 anos
São mais eficientes
não
Poluem os ambientes
sim
Promovem a desflorestação
16 anos
Reduzem a poluição…
16 anos
não
rentáveis?
São mais eficientes
sim
Poluem os ambientes
Os Biocombustíveis
Promovem a desflorestação
17 anos
não
Reduzem a poluição…
17 anos
sim
Poluem os ambientes
anos
não
Promovem a desflorestação
Maiores de 18
anos
Reduzem a poluição…
Maiores de 18
76
12
10
0
2
4
6
8
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Energia Solar 0 a 20%
Energia Eólica 20 a 40 %
Área de Projecto
Energia Nuclear
14 anos
40 a 60%
14 anos
Carvão mais de 60%
Energia Solar 0 a 20%
Energia Eólica 20 a 40 %
Energia Nuclear
15 anos
40 a 60%
15 anos
Carvão mais de 60%
Energia Solar 0 a 20%
Energia Eólica 20 a 40 %
Energia Nuclear 40 a 60%
16 anos
16 anos
Carvão mais de 60%
Energia Solar 0 a 20%
Energia Eólica 20 a 40 %
Energia Nuclear
17 anos 40 a 60%
17 anos
Carvão mais de 60%
anos
Energia Nuclear 40 a 60%
Maiores de 18
Maiores de 18
Carvão mais de 60%
77
Energia mais adequada a Portugal
70
60
50
40
30
20
10
0
Área de Projecto 78