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PICC

Cateter Central de Implantação Periférica


Parcialmente implantado
Totalmente implantado
Poth-o-cath
Agulhas pot-o-cath
Locais de instalação port-o-cath
BIA - Balão Intra Aórtico
Swan Gans ou Cateter de termodiluição
O procedimento se inicia com a assepsia e anti-sepsia da área a ser puncionada, na
situação aqui representada, a veia subclávia esquerda, colocação de campo estéril e
anestesia do sítio de punção.
Inicia-se então, a punção venosa profunda, lembrando-se que se o paciente estiver sobre suporte ventilatório deve-se mantê-lo em pausa
expiratória ou naqueles respiradores sem este recurso, desconectar o paciente do respirador durante a introdução da agulha através do sítio de

punção .
Uma vez puncionada a veia, introduz-se o fio guia metálico cuidadosamente
para que este não se perca no meio intravascular ou induza arritmias
cardíacas.
Com o fio guia posicionado no meio intra-vascular, retira-se a agulha e faz-se uma pequena
incisão na pele com o bisturi, para se facilitar a instalação do introdutor
O próximo passo, será a introdução do dilatador acoplado ao introdutor através do guia
metálico, com movimentos circulares para facilitar a sua progressão.
Instalado o introdutor, retira-se o guia metálico e posteriormente o dilatador
Introduz-se o cateter através do introdutor até o 25º cm (veia cava superior) a partir do qual
insufla-se o balonete observando-se as curvas de pressão no monitor durante a progressão do
cateter.
A curva em lilás representa a pressão venosa central caracterizada pale presença das ondas a
e v definidas pela contração e enchimento atriais, respectivamente
Uma vez o cateter na artéria pulmonar, progride-se cuidadosamente até a
obtenção da curva de pressão de oclusão da artéria pulmonar caracterizada
também pela presença das ondas a e v, já que trata-se de uma curva de pressão
venosa cuja a diferença é puramente temporal em relação à pressão venosa
central. Uma vez o cateter na posição de oclusão, desensufla-se o balonete de
forma passiva para que o cateter se mantenha em artéria pulmonar.
Obs: A onda a na curva venosa central encontra-se no intervalo PR do
eletrocardiograma, enquanto na curva de pressão de oclusão da artéria
pulmonar, encontra-se no complexo QRS.
A onda v na curva venosa central encontra-se próxima a onda T do
eletrocardiograma, enquanto na curva de pressão de oclusão da artéria
pulmonar encontra-se no intervalo TP, e à esse fenômeno dá-se o nome "v
moves away".
Pode-se explicar esta diferença temporal pela distância entre as vias proximal e
distal em relação ao transdutor.
Uma vez o cateter posicionado acopla-se a camisa protetora estéril ao introdutor, fixa-se o
mesmo com fio mononylon 3,0 na pele e adapta-se a seringa adequada para mensuração do
débito cardíaco (pela técnica de termodiluição), que será realizada a partir da conexão do
termistor do cateter (via com extremidade quadrada e protetor vermelho) com o cabo próprio
do monitor para mensuração da temperatura do sangue do paciente.
o término do procedimento, deve-se realizar o curativo asséptico e a radiografia de tórax de
controle, na qual pode-se observar o posicionamento adequado do cateter e a ausência de
complicações como: pneumotórax, hemotórax, hematoma mediastinal e etc....

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