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Introdução à Internet
Disciplina na modalidade a distância
Palhoça
UnisulVirtual
2008
Introdução à Internet
Livro didático
Design instrucional
Daniela Erani Monteiro Will
Palhoça
UnisulVirtual
2008
Design Instrucional
Daniela Erani Monteiro Will
Lívia da Cruz (3ª edição revista e atualizada)
Diagramação
Daniel Blass
Evandro Guedes Machado
(3ª edição revista e atualizada)
Revisão Ortográfica
B2B
004.65
B43 Bergamo, Rubem Toledo
Introdução à internet : livro didático / Rubem Toledo Bergamo ; design
instrucional Daniela Erani Menteiro Will, [Lívia da Cruz]. – 3. ed. rev. e atual. –
Palhoça : UnisulVirtual, 2008.
Inclui bibliografia.
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Palavras do professor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Plano de estudo da disciplina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
Objetivos
Cronograma de estudo
Utilize o cronograma a seguir para organizar seus períodos de
estudo. É muito importante que você crie um hábito de estudo
para que possa aproveitar a disciplina da melhor maneira possível.
Não esqueça de anotar as datas de realização das atividades de
avaliação.
Atividades
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Histórico da internet 1
Objetivos de aprendizagem
Conhecer a história da internet no mundo e no Brasil.
Compreender como a internet começou e o que a
levou a ser o que é hoje.
Entender porque a internet hoje é uns dos principais
meios de comunicação, negócios, entretenimento etc.
Seções de estudo
Seção 1 A idéia de criação de uma
rede de comunicação.
Seção 2 Os primeiros passos para a
criação de uma rede.
Seção 3 A linguagem da rede.
Seção 4 A internet.
Seção 5 A internet no Brasil.
SEÇÃO 1
A idéia de criação de uma rede de comunicação
No final da década de 50, o mundo estava em plena Guerra Fria.
O termo “Guerra Fria” passou Havia uma intensa rivalidade entre as duas superpotências:
a ser utilizado após a Segunda Estados Unidos da América () × União das Repúblicas Socia-
Guerra Mundial, quando o choque listas Soviéticas ().
militar, o confronto aberto entre
as nações cessou e estabeleceu-se Em 1957, a União
uma nova correlação de forças
no cenário internacional, tendo Soviética havia lançado
como protagonistas principais o primeiro satélite arti-
os Estados Unidos (EUA) e a ficial da Terra, o Sputnik
União Soviética (URSS). Com isso
surgiram os conflitos ideológicos, 1. Este fato teve grande
e a oposição do mundo capitalista repercussão nos Estados
com o mundo socialista. Unidos e representou um
duro golpe no orgulho dos
americanos. Os ameri-
canos imaginaram que, se Figura 1.1 Lançamento do Sputnik 1
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SEÇÃO 2
Os primeiros passos para a criação de uma rede
Em 1958, além de iniciar o desenvolvimento de projetos espaciais
por meio da NASA (National Aeronautics and Space Adminis-
tration), o Departamento de Defesa dos Estados Unidos criou Site NASA: www.nasa.gov
o ARPA (Advanced Research Projects Agency), com o objetivo de Site ARPA: www.arpa.mil
desenvolver pesquisas científica e tecnológica no campo militar.
Em 1962, a apresentava um grande projeto chefiado por
Joseph Carl Robnett Licklider (1915-1990), pesquisador do
MIT (Massachusetts Institute of Technology), que consistia na cons-
trução de uma ampla rede de comunicação. Licklider havia
publicado um trabalho com o nome de “Rede Intergalática”.
Na visão futurista de Licklider, o objetivo de seu trabalho era não
apenas conectar computadores, mas sim pessoas, para auxiliá-las
a trocar experiências entre si. Esta rede deveria permitir fácil
acesso a dados e programas, trabalho em grupo a distância e
compartilhamento de recursos, como grandes centros de compu-
tação, por exemplo. Era uma postura nova que encontrou dificul-
dades dentro da indústria de computadores da época, voltada à
produção de poderosas máquinas de cálculo.
Naquela época, um novo método de transmissão de informação
vinha sendo desenvolvido; era a “comutação por pacotes”.
Unidade 1 15
16
Unidade 1 17
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Unidade 1 19
SEÇÃO 3
A linguagem da rede
Numa rede, para que os computadores se comuniquem, é neces-
sário que “falem a mesma língua”. Essa língua é chamada de
protocolo. Em 1973, a funcionava com o protocolo
Você vai estudar este conceito na NCP (Network Control Protocol). A tinha crescido tanto
próxima unidade. que este protocolo de comutação de pacotes original estava
tornando-se inadequado. Naquele ano, Robert Kahn, pesquisador
da , propôs uma série de melhorias no . Para ajudá-lo
nesse trabalho, Kahn chamou Vinton Cerf, até então presidente
da International Network Working Group (Grupo de Trabalho
da Rede Internacional), que havia trabalhado na elaboração do
.
Você Sabia?
O Pai da internet
Vinton Cerf é conhecido hoje
como o pai da internet. Pesquisa-
dor da Universidade de Stanford,
Cerf esteve desde o início envol-
vido na construção da rede. Em
1973, juntamente com Kahn come-
çaram a trabalhar em um novo
protocolo para a rede ARPANET.
O desafio deles era criar um protocolo que atendesse
ao conceito de arquitetura aberta, isto é, o protocolo
deveria ser capaz de interligar diferentes tipos de redes,
não importando que tecnologia essas redes empre-
gassem em sua comunicação (ondas de rádio, satélite,
ARPANET etc.).
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Unidade 1 21
Você sabia?
A explosão da NSFNET
A NSFNET representou, sem dúvida, o empurrão que
faltava para o advento da internet, seu crescimento foi
espantoso. Em 1988, apenas no mês de janeiro, trafe-
garam pela NSFNET 85 milhões de pacotes. Sete anos
mais tarde, no mês de novembro de 1994, o tráfego na
rede chegou a 86 bilhões de pacotes, um aumento de
mil vezes! Considerando que um pacote tem aproxi-
madamente 200 bytes e um byte equivale a um carac-
tere, pode-se dizer que esses 86 bilhões de pacotes
equivalem a duas vezes o conteúdo da Biblioteca do
Congresso dos Estados Unidos (www.loc.gov), a maior
do mundo.
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SEÇÃO 4
A internet
A , que restringia o uso de sua estrutura exclusivamente
para fins de educação e pesquisa, anunciou, em 1991, a liberação
de seu uso também para fins comerciais. Iniciava-se aí a chamada
privatização da . Assim, a rede teve um crescimento expo-
nencial, dobrando de tamanho de tempos em tempos.
Unidade 1 23
SEÇÃO 5
A internet no Brasil
24
Unidade 1 25
26
Unidade 1 27
Você sabia?
Em maio de 1995, houve a criação do Comitê Gestor
internet, que contava com a participação do Ministé-
rio das Comunicações (MC), do Ministério da Ciência e
Tecnologia (MCT), de entidades operadoras e gestoras
de espinhas dorsais (backbones), de representantes de
provedores de acesso ou de informações, de represen-
tantes de usuários e da comunidade acadêmica.
Atribuições do Comitê Gestor:
fomentar o desenvolvimento de serviços internet no
Brasil;
recomendar padrões e procedimentos técnicos e ope-
racionais para a internet no Brasil;
coordenar a atribuição de endereços internet, o regis-
tro de nomes de domínios, e a interconexão de espi-
nhas dorsais;
coletar, organizar e disseminar informações sobre os
serviços internet.
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Unidade 1 29
Síntese da unidade
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Unidade 1 31
Atividades de auto-avaliação
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Unidade 1 33
Saiba mais
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Seções de estudo
Seção 1 Rede: o que significa?
Seção 2 Internet: a super rede.
Seção 3 A conexão com a internet.
Seção 4 World Wide Web.
SEÇÃO 1
Rede: o que significa?
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É para isso que serve a rede internet. Através dela você pode
acessar o computador do setor de vendas sem sair de sua sala, ou
seja, acessá-lo remotamente, à distância. A rede permite, portanto,
que se compartilhem informações. Terminado o trabalho, você
deseja imprimi-lo, mas não há uma impressora ligada direta-
mente ao seu computador. A rede possibilita que você utilize uma
impressora local/ligada remotamente ao seu computador, bem
como que compartilhe a mesma com vários usuários. Neste caso,
a rede possibilita que se compartilhem recursos. Podemos, então,
definir uma rede da seguinte maneira.
Unidade 2 37
SEÇÃO 2
Internet: a super rede
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A partir de agora, quando você ler “Rede” com letra maiúscula, saiba
que estarei me referindo à “Rede das redes”, ou melhor, à internet.
A administração da Rede
Unidade 2 39
Backbone
As redes que formam a internet são interligadas por outras
redes de alta capacidade, chamadas backbones (espinha dorsal).
Backbones são poderosos computadores conectados por linhas de
grande largura de banda como canais de fibra óptica, links de
Largura de banda: indica, satélite e de transmissão por rádio.
em bits por segundo, com que
velocidade os dados podem fluir
através de um determinado Servidor
canal de comunicação entre
computadores. Quanto maior Na internet, os computadores que disponibilizam informa-
a largura de banda, maior a ções, serviços ou outras facilidades são chamados de servidores
velocidade de comunicação.
(eles “servem dados”). Os servidores são, em geral, computadores
poderosos, permanentemente ligados à internet. Os usuários, por
sua vez, rodam em seus computadores aplicações que requisitam
dados dos servidores. Essas aplicações são chamadas de clientes.
Veja a seguir.
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Roteador
Muitos se referem à internet como a super auto-estrada de
dados, a superinfovia, a superinfohighway e outras comparações
com uma estrada. Na verdade, uma representação mais precisa
não seria uma estrada, mas todo um complexo viário, formado
por grandes auto-estradas, estradas secundárias, vicinais, e assim
sucessivamente, passando por avenidas até chegar às ruas onde
ficam nossas casas.
Nos cruzamentos desse complexo viário existem rotatórias
que permitem que o tráfego escolha uma entre várias direções
possíveis. Na internet, esses cruzamentos contêm computadores
capazes de direcionar o tráfego para as diferentes rotas dispo-
níveis.
Eles se chamam roteadores (do inglês router).
Os roteadores contêm informações, constantemente atuali-
zadas, que lhes permitem decidir em que direção devem enviar o
tráfego a cada instante.
O Protocolo TCP/IP
A interligação de todas essas redes foi possível graças ao uso
disseminado do protocolo TCP/IP. O / é a “língua” falada
por todos os computadores ligados à internet e usa a comutação Na disciplina “Redes de
de pacotes para transmitir informações. Esse método transmite computadores” você verá este
informações em pequenos pedaços, chamados de pacotes. assunto com mais profundidade.
Unidade 2 41
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Pacotes TCP/IP
Qualquer informação que trafegue pela internet, seja uma
mensagem de correio eletrônico, um arquivo de texto ou uma
imagem, é dividida em pequenas unidades de dados chamadas
pacotes.
Além de uma parte do conteúdo da mensagem original, cada
pacote recebe informações adicionais que incluem o endereço
de destino e o conteúdo do pacote. Esses pacotes são os “carros”
que circulam na malha viária que representa a internet.
Um detalhe interessante é que os pacotes de uma determinada
mensagem não seguem necessariamente o mesmo caminho
para chegar ao seu destino. Nos milhares de “cruzamentos” que
existem na internet, os pacotes são direcionados pelos roteadores,
de maneira a otimizar o fluxo de tráfego e, na medida do possível,
evitar congestionamentos.
A informação do endereço contido em cada pacote permite que
os vários roteadores pelos quais ele passa o direcionem ao longo
do caminho para seu destino final.
Ao receber um pacote, o computador de destino utiliza as infor-
mações sobre seu conteúdo para checar se ele está perfeito ou
se sofreu interferência no caminho. Caso o conteúdo do pacote
não esteja coerente com as informações que deve conter, ele
é rejeitado, e o computador de destino solicita novo envio ao
computador remetente. Somente o pacote corrompido precisa ser
reenviado.
Por causa desse conceito de roteamento do tráfego, é comum
que os pacotes de uma mensagem cheguem ao destino fora da
ordem que foram enviados. Depois que todos os pacotes que
formam uma determinada mensagem chegam ao seu destino, eles
são colocados na ordem certa e a mensagem é remontada. Veja
melhor esta questão na figura a seguir.
Unidade 2 43
44
SEÇÃO 3
A conexão com a internet
Unidade 2 45
Provedores de acesso
46
Figura 2.3
Unidade 2 47
Revisando...
Muitos usuários acessam a internet de suas casas,
ligando-se a um provedor por meio da linha telefônica.
Esse tipo de acesso é chamado de “acesso discado”, pois
você disca para seu provedor. O provedor, por sua vez,
pode estar conectado diretamente na internet ou pode
estar conectado a um provedor maior, geralmente uma
companhia de telefonia local, por exemplo. Essas com-
panhias mantêm as principais conexões da internet, os
chamados backbones, conexões de altíssima velocidade
que envolvem todo o globo. Empresas e universida-
des não se ligam à internet pela linha telefônica, elas
possuem conexões permanentes com seus provedores,
geralmente por meio de linhas dedicadas, ou linhas pri-
vativas de comunicação de dados (LPCD). Justamente
por isso o acesso é chamado de “acesso dedicado” ou
ainda, como vimos, acesso direto.
Intranets e extranets
Intranets são redes corporativas que usam os mesmos programas
e equipamentos usados na internet (protocolo /, servi-
dores web, browsers etc.). As intranets, contudo, não podem ser
acessadas por qualquer usuário da internet, apenas por empre-
gados da empresa.
As intranets servem para comunicação e trabalho de grupo
entre funcionários, compartilhamento de documentos e também
para divulgação de avisos e informes da empresa. As intranets
Intranet tornaram-se comuns em muitas companhias porque são mais
baratas e fáceis de gerenciar do que outros tipos de redes disponí-
veis comercialmente.
Quando as intranets de duas ou mais empresas são interligadas,
elas formas uma extranet.
Imagine uma confecção de roupas e um fabricante de botões.
Eles interliguam suas intranets, formando uma extranet. Compu-
tadores da confecção acompanham a linha de produção e a
demanda de acessórios (botões, zíperes etc..). Ao perceber que
mais botões serão necessários, um pedido é enviado ao fabricante
de botões através da extranet. O fabricante de botões providencia,
extranet então, o pedido. Esse procedimento agiliza a comunicação entre
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SEÇÃO 4
World Wide Web
A World Wide Web (teia de alcance mundial) conhecida como
ou web, foi criada em 1991, na Suíça, pelo físico Tim
Berners-Lee.
A web está em crescimento explosivo e tem registrado recordes
de crescimento por volumes de dados transmitidos por mês
e, ainda, tem sido responsável pelo aumento da capacidade de
tráfego em muitos canais de comunicação.
A World Wide Web é uma rede virtual (não-física) “sobre” a
internet, que torna os serviços disponíveis na internet total-
mente transparentes para o usuário e, ainda, possibilita a mani-
pulação multimídia da informação. Assim, qualquer usuário pode,
somente usando o mouse, ter acesso a uma quantidade enorme de
informações na forma de imagens, textos, sons, gráficos, vídeos
etc.; navegando através de palavras-chave e ícones. Nas páginas
da web, a informação está organizada de forma hipertextual, ou
seja, as páginas estão ligadas entre si, através de links (conexões).
A web popularizou a internet, tornando-a agradável e fácil de
usar. Muitas pessoas chegam a confundir a web com a própria
internet.
Unidade 2 49
Logo, quando foi criada por Berners-Lee, a web não era capaz de
exibir imagens, apenas texto. Também não possuía uma interface
“amigável”. Por isso, em 1993, Marc Andreessen e outros estu-
dantes do (National Center for Supercomputing Applica-
tions), da Universidade de Illinois, desenvolveram o .
Este foi o primeiro navegador (browser) que funcionava também
no modo gráfico, exibia imagens e podia operar em s, Macin-
toshs e em máquinas .
O primeiro browser gráfico, como você acabou de ver, foi o
. Porém, o browser mais conhecido hoje é o Microsoft
Internet Explorer.
Os browsers de última geração já são capazes de reproduzir sons,
música, vídeos e até cenários tridimensionais. As páginas web
ficam armazenadas em computadores poderosos permanen-
temente ligados à internet. Esses computadores, como você já
estudou, são conhecidos como servidores, por “servirem” informa-
ções. Já os browsers são chamados de “clientes”, pois requisitam e
recebem informações.
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Home Page
A porta de entrada de um site chama-se Home Page, ou
seja, página principal. Os sites são localizados através de seus
endereços. Esse sistema de endereços é também chamado de URL
(Uniform Resource Locator ou Localizador Uniforme de Recursos).
Com ele é possível localizar qualquer informação na internet.
http://www.nome.com.br
http
É como a informação deve ser buscada. No caso, http:// é o
método utilizado para buscar páginas na web. Você também vai
encontrar outras formas, como:
://
Esse separador é uma pontuação padrão utilizada em todos os s.
www
Costuma vir antes do nome da organização, mas não obrigatoria-
mente.
nome
É o nome da organização proprietária do site (da página web).
Pode ser uma empresa, uma universidade, um órgão do governo
etc.
Unidade 2 51
com
Tipo de organização. Aqui o “com” se refere a uma organização
comercial, uma empresa ou companhia. Algumas abreviações
estão consagradas e facilitam a compreensão, veja algumas:
edu: organização educacional
gov: entidade governamental
int: organização internacional
mil: instituição militar
net: operadora de rede
org: outros tipos de organizações
br
Código do país. Neste caso, “br” refere-se a Brasil. Cada país
possui seu código. Veja alguns exemplos:
de (Alemanha, ou Deutschland, em inglês)
pt (Portugal)
fr (França)
au (Austrália)
jp ( Japão)
us (Estados Unidos)
uk (Reino Unido)
A linguagem HTML
A linguagem HTML (HyperText Markup Language) é muito
utilizada para criar páginas web. Traduzindo ao pé da letra
significa uma “Linguagem de Marcação de HiperTextos”.
O conceito de hipertexto permite a introdução de links do
documento principal, com outros documentos ou outros tipos de
arquivos; ou até mesmo acionar aplicativos.
O não é uma linguagem de programação, mas um formato
de “script”, ou seja, permite especificar como o texto será visu-
alizado na tela do browser, que funciona conjuntamente com
o servidor de aplicações no formato . Logo, a troca de
telas entre cliente e servidor dar-se-á pela troca de mensagens
, transportando “scripts” , ou outros, o que definirá os
detalhes do documento a ser construído pelo micro cliente, com
sua própria capacidade de processamento local.
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Protocolo HTTP
Script HTML
' Script HTML
Figura 2.4
Unidade 2 53
A linguagem Java
Foi desenvolvida pela SUN Microsystems, em
Transformar código fonte de 1995. Programas escritos em Java podem rodar
um programa em um programa em diversas plataformas de hardware e software,
executável. sem que seja necessário compilar o programa
para cada uma delas.
54
Você Sabia?
Origem do Java
Em 1991, a SUN Microsystems patrocinou um projeto
de pesquisa interna com o codinome Green. O projeto
resultou no desenvolvimento, por James Gosling, de
uma linguagem baseada em C e C++ chamada Oak
(carvalho).
Descobriu-se, então, que já havia uma linguagem com
o nome Oak. Em uma visita a uma cafeteria local pela
equipe da SUN, foi sugerido o nome Java (Java é a
cidade de origem de um tipo de café importado).
Unidade 2 55
JavaScript
JavaScript é uma linguagem inventada pela Netscape que pouco
tem a ver com a linguagem Java da SUN. Os scripts escritos em
JavaScript são incluídos no meio do código das páginas
web e são interpretados pelo browser. A linguagem JavaScript é
incorporada nas páginas web, orientada a objetos e é executada
ao nível de browser e não do servidor, o que permite a construção
de páginas dinâmicas.
O JavaScript cria elementos interativos nas páginas web, como
Trata-se de janelas pop-up, que
você verá com mais detalhes na botões que mudam de cor, janelas que se abrem automaticamente,
Unidade . formulários que checam os campos de preenchimento etc.
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Síntese
Unidade 2 57
Atividades de auto-avaliação
58
Saiba mais
Unidade 2 59
A infra-estrutura da internet 3
Objetivos de aprendizagem
Compreender como funciona a infra-estrutura da
rede para conexão com a internet.
Conhecer os tipos de acessos físicos que podem ser
feitos à internet.
Seções de estudo
Seção 1 A rede internet.
Seção 2 A periferia da internet.
Seção 3 Serviços oferecidos pela
internet às aplicações.
Seção 4 Núcleo da internet.
Seção 5 Redes de acesso na internet e meios físicos.
Seção 6 Conectando-se à internet.
Seção 7 Formas de acesso à internet.
SEÇÃO 1
A rede internet
Como você viu nas unidades anteriores, a internet é a rede
mundial de computadores, que interliga milhões de dispositivos
computacionais espalhados ao redor do mundo, certo?
A maioria destes dispositivos é formada por computadores
Host: computador ligado pessoais, estações de trabalho, ou servidores, que armazenam
permanentemente à rede que,
entre outras coisas, armazena e transmitem informações, como por exemplo, páginas web,
arquivos e permite o acesso de arquivos de texto ou mensagens eletrônicas. Todos estes dispo-
usuários. Também chamado de nó. sitivos são chamados hospedeiros (hosts) ou sistemas terminais.
Veja na figura a seguir uma topologia da rede internet.
62
Unidade 3 63
Mas, não se preocupe em aprender tudo sobre isso agora. Você irá
estudar com mais detalhes esta questão na disciplina de Redes de
Computadores.
64
de rádio.
Unidade 3 65
SEÇÃO 2
A periferia da internet
Olhando-se a internet com um pouco mais de detalhe é possível
identificar a periferia da rede, local onde estão os computadores
que rodam as aplicações, assim como o núcleo da rede, formado
pela malha de roteadores que interligam as redes entre si.
Na periferia da rede estão os sistemas terminais ou hospe-
deiros (hosts). São referidos como hospedeiros porque hospedam
programas de aplicação.
66
SEÇÃO 3
Serviços oferecidos pela internet às aplicações
A internet, ou mais genericamente as redes /, provêem
um canal de comunicação lógico entre um processo cliente,
rodando em uma máquina cliente, e um processo servidor,
rodando em uma máquina servidora, para permitir que as apli-
cações cliente/servidor troquem informações entre si. Para usar
este canal de comunicação os programas de aplicação têm uma
porta cliente, através da qual o serviço é solicitado, e uma porta
servidora, que retorna o serviço requisitado.
Quanto ao tipo de serviço solicitado pelas aplicações à rede
podemos ter:
Unidade 3 67
68
Unidade 3 69
SEÇÃO 4
Núcleo da internet
70
Unidade 3 71
Diz-se que a internet faz o melhor esforço (best effort) para entregar os
dados num tempo apropriado, todavia não dá nenhuma garantia.
72
SEÇÃO 5
Redes de acesso à internet e meios físicos
Como você já viu, na periferia da internet estão os sistemas
terminais que rodam as aplicações e no núcleo da rede estão os
roteadores, responsáveis pela interconexão das redes. Nesta seção
você vai estudar as redes de acesso à internet, ou seja, quais são as
diferentes maneiras de conectar um computador à internet.
Assim, como já foi tratado na unidade 2, você sabe que podemos
fazer o acesso (conexão) à internet basicamente em três categorias:
Unidade 3 73
74
Meios físicos
Como meio físico podemos ter, por exemplo:
Unidade 3 75
SEÇÃO 6
Conectando-se à internet
Download × Streaming
76
Unidade 3 77
78
Largura de Banda
Trata-se de uma medida sobre a quantidade de dados que podem
ser enviada através de uma rede ou ligação à internet. Quanto
mais largura de banda você tiver disponível, mais informações
podem ser transmitidas e em menor intervalo de tempo.
Unidade 3 79
Cada vez mais a demanda por acesso de banda larga está sendo
requerida por pessoas e empresas para suporte a aplicações web
com facilidades de multimídia, tais como vídeo e voz.
SEÇÃO 7
Formas de acesso à internet
Você pode estar conectado à internet por diversas formas, com
diferentes larguras de banda (velocidades de transmissão). Veja
agora algumas formas de se acessar a internet.
80
Unidade 3 81
Satélite
A internet via satélite é um serviço que tem como principal
vantagem a abrangência. Por não usar cabos, a internet via
satélite está disponível em lugares em que não há nem mesmo
energia elétrica. Os equipamentos necessários para a internet via
satélite incluem uma antena parabólica, que é instalada do lado
de fora da casa do usuário, e também um modem especialmente
projetado para o acesso à internet via satélite.
O uso da tecnologia de satélite para tráfego de internet é reco-
mendado para localidades onde as tecnologias de banda larga,
como , e cable-modem não estão disponíveis. A trans-
missão por satélite impõe certos atrasos que podem girar em
torno de 0,6 segundos (ida e volta). A taxa de upload (usuário
– satélite) é de 128 kbps e de download (satélite-usuário) varia de
600 kbps, 800 kbps e 1 Mbps, dependendo do serviço contra-
tado. No Brasil, uma associação entre a Embratel e a Gilat criou
a empresa StarOne que opera o serviço de internet bidirecional
via satélite.
O nicho de mercado para os serviços de internet bidirecional
via satélite são as regiões aonde os serviços de banda larga não
cobrem, principalmente as regiões rurais.
82
Unidade 3 83
Ponto de acesso (access point): Figura 3.7 Conexão com a internet via rádio para uma rede metropolitana
é um equipamento (hardware)
dentro de um ambiente de rede
que distribui sinal de conexão Uma outra configuração para acesso em uma rede local () é a
sem necessidade de fio. de access point (ponto de acesso), como mostra a figura a seguir.
84
Figura 3.8 Conexão com a internet via rádio para uma rede local
Unidade 3 85
Síntese
86
Atividades de auto-avaliação
Unidade 3 87
Saiba mais
http://br-linux.org/artigos/tab_rede.htm
http://www.geocities.com/wagnerol/Tutorial.htm
http://www.teleco.com.br/internet.asp
http://www.wirelessbrasil.org/wirelessbr/secoes/sec_vsat.html
http://www.rnp.br/newsgen/9709/n4-3.html
http://www.revista.unicamp.br/infotec/artigos/marcal2.html
Importante
Esta unidade possui Atividade de Avaliação a Distância, veja as
orientações e os enunciados das questões no AVA!
88
Legislação 4
Objetivos de aprendizagem
Conhecer as regulamentações e legislações sobre a
internet no Brasil.
Aprender o que são crimes eletrônicos.
Conhecer a legislação e exemplos do direito autoral
aplicado à internet.
Definir os tipos de comércio eletrônico e seus princípios.
Seções de estudo
Seção 1 O Comitê Gestor da Internet no Brasil.
Seção 2 O que são crimes eletrônicos?
Seção 3 O direito autoral na internet.
Seção 4 Os contratos eletrônicos.
Seção 5 A ética na internet.
90
SEÇÃO 1
O Comitê Gestor da Internet no Brasil
Unidade 4 91
SEÇÃO 2
O que são crimes eletrônicos?
Milhões de brasileiros acessam a internet. Dentro de dois anos
esse número pode dobrar. Os benefícios da modernidade e
celeridade alcançados com a rede mundial trazem, na mesma
proporção, a prática de ilícitos penais, ou melhor dizendo, crimes
eletrônicos. Isso vem confundindo não só as vítimas, como
também os responsáveis pela execução penal.
Todavia, antes mesmo da criação da internet, o mundo empresa-
rial já sofria com a atuação de invasores que danificavam sistemas
ou praticavam espionagem industrial.
Os criminosos da internet
Nesta imensa rede também há criminosos. São pessoas que se
dedicam a burlar a segurança de um sistema para invadí-lo, adul-
terando e roubando informações confidenciais. A imprensa os
chama de hackers.
Pela definição original hacker é uma pessoa com grande conheci-
mento sobre computadores, sistemas operacionais, programação
etc. Aqueles que usam esse conhecimento para invadir sistemas,
praticar vandalismo cibernético ou roubar informações confiden-
ciais são chamados de crackers, e a internet está cheia deles.
Ao contrário do que se pensa, muitos crackers não exploram
apenas a fragilidade dos sistemas de segurança para invadir
computadores. Eles exploram também a fragilidade humana,
92
Unidade 4 93
94
Unidade 4 95
96
SEÇÃO 3
O direito autoral na internet
Bem, antes de começar a abordar o direito autoral na internet é
interessante que você saiba:
O direito moral: ter seu nome citado todas as vezes que a A lei específica do direito autoral
- / - nos seus artigos
obra for publicada, neste caso este direito é irrenunciável. a trata da questão moral e
nos artigos a , da questão
O direito patrimonial: é negociável, seria o caso do uso patrimonial.
por um determinado tempo ou para sempre.
Unidade 4 97
A pirataria
A internet cresce a cada dia e com ela as oportunidades de venda
de produtos e serviços, assim também aparecem novas oportu-
nidades para a pirataria. Até pouco tempo as cópias não auto-
rizadas de software se faziam por meio da troca de disquetes e
s. Mas, com o crescimento contínuo da internet, a pirataria de
software se difunde cada vez mais rapidamente.
A internet permite que produtos sejam transferidos de um
computador para outro sem transação de mídias físicas e com
pouco risco de detecção. Estas facilidades possibilitaram fazer
98
Unidade 4 99
Você sabia?
Microsoft rastreando softwares piratas
Um alerta para aqueles que não estão em dia com suas
obrigações de usuários e contribuintes: a Microsoft
está testando uma funcionalidade que verifica a auten-
ticidade do Windows antes de disponibilizar acesso a
produtos como o Internet Explorer, o MSN Messenger
ou o Media Player. Caso o mecanismo de verificação de
autenticidade acuse, durante o download, que aquele
sistema é pirata, o usuário recebe uma advertência que
pode tornar-se permanente após o período de testes.
Resta saber qual o principal efeito. Melhorar as vendas
da Microsoft ou empurrar os usuários para softwares
livres (como o Linux), que irão navegar com interfaces
mais amigáveis e compatíveis.
Fonte: Notícia publicada na revista B2B Magazine, n. 46, setembro
de 2004.
100
Unidade 4 101
102
Unidade 4 103
104
Aqui, fica claro que o setor tecnológico evolui dez vezes mais
rápido que a legislação. Também o website não é e nem pode ser
considerado uma invenção que possa ser patenteada no Brasil,
pois lhe falta um requisito fundamental que é a novidade.
A questão da proteção dos websites é provavelmente o mais novo
desafio da propriedade intelectual, até porque, além de poder
configurar uma criação intelectual protegida pelo direito autoral,
no caso o código-fonte, este pode ser considerado como um
programa de computador e obter a proteção da lei como tal.
Outra questão é a de saber quem é o titular dos direitos sobre
o website quando se trata de uma obra coletiva. De acordo com
a Lei Autoral: “cabe ao organizador a titularidade dos direitos
patrimoniais sobre o conjunto da obra coletiva”. Portanto, a
pessoa física ou jurídica que é responsável pelo desenvolvimento
e disponibilização do website é a titular dos direitos de explo-
ração econômica do conjunto da obra. Que fique claro que quem
é o organizador aqui é quem assume a responsabilidade da obra
coletiva e a publica em seu nome. O organizador de um projeto,
por outro lado, pode ser apenas um empregado da empresa.
Unidade 4 105
As penalidades aplicadas
O Código Penal (artigos 184, §§ 1º e 2º e 186, II, conforme nova
redação dada pela Lei nº 10.695/03) afirma que:
106
SEÇÃO 4
Os contratos eletrônicos
Antes de falarmos em contrato eletrônico vamos definir o que é
um contrato.
A palavra contrato vem do latim contractu e seria traduzido ao
pé da letra como trato com, o que significa a combinação de inte-
resses de indivíduos sobre determinada coisa.
O art. 81 do Código Civil brasileiro define contrato como: “o
acordo de vontades, entre duas ou mais pessoas, na conformi-
dade da lei, é ato lícito, com finalidade de adquirir, resguardar,
modificar, transferir, conservar ou extinguir direitos, configurando,
portanto, um ato jurídico”.
Unidade 4 107
No site http://www.portaldoscontratos.com.br/inter-
net.shtml, por exemplo, podemos encontrar vários
modelos de contratos, como: de acesso à internet, de
desenho e desenvolvimento de páginas web, de manu-
tenção de página web etc.
108
SEÇÃO 5
A ética na internet
A internet está mudando o comportamento ético das pessoas que
negociam pela rede, pois as pessoas não têm mais contato físico
e nem visual. Isso faz com que os relacionamentos sejam diferen-
ciados do mundo real. Você negociando na internet dificilmente
verá a pessoa com a qual negocia e, muitas vezes, não saberá o
nome dela. Isso leva a um risco maior de quebra de conduta ética,
que passa a ser maior do que na negociação de forma física, como
nas empresas tradicionais.
A internet é também um instrumento muito eficaz para trans-
mitir rapidamente as notícias e as informações às pessoas.
Contudo, podemos dizer que, na internet, temos muitas vezes
um jornalismo que contribui para o sensacionalismo e a intriga,
para a fusão de notícias, publicidades e divertimentos, bem como
para o aparente declínio das reportagens e dos comentários sérios.
O jornalismo honesto é essencial para o bem comum de todos
Unidade 4 109
110
CyberSitter - http://www.cybersitter.com
NetNanny - http://www.netnanny.com
Unidade 4 111
Síntese
112
Atividades de auto-avaliação
Unidade 4 113
Saiba mais
Livro
BARGALO, Erica Brandini. Contratos Eletrônicos. São Paulo:
Saraiva, 2001.
Sites na internet
http://sphere.rdc.puc-rio.br/direito/pet_jur/cafpatce.html
http://www.portaldoscontratos.com.br/internet.shtml
http://www.ambito-juridico.com.br/aj/internet.htm
http://www.direitoemdebate.net/mon_cdc.html
http://www.suigeneris.pro.br/direito_dci_marzochi.htm
114
Negócios na internet 5
Objetivos de aprendizagem
Conhecer as formas de marketing eletrônico na
internet.
Definir os tipos de comércio eletrônico e seus princípios.
Conhecer cases de empresas com o uso da internet
para o comercio eletrônico.
Seções de estudo
Seção 1 Marketing eletrônico.
Seção 2 Como criar um negócio na internet?
Seção 3 Técnicas e estratégias de marketing de um site.
Seção 4 Comércio eletrônico (e-commerce).
SEÇÃO 1
Marketing eletrônico
Antes de falar sobre marketing eletrônico é interessante abordar o
conceito de marketing.
Raimar Richers, professor de marketing da Escola de Adminis-
tração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas
(-), um dos introdutores da disciplina de marketing no
Brasil, em 1954, sintetiza marketing de uma forma muito simples:
Apesar de ser uma definição simples, ele sintetiza bem que vem
a ser o marketing. Atualmente, o marketing vem do consumidor,
ou seja, as empresas, por exemplo, procuram descobrir o quê o
116
Unidade 5 117
118
SEÇÃO 2
Como criar um negócio na internet?
Quando se deseja criar um site na internet, um dos erros mais
comuns é focar o negócio e não o mercado, isto é, apaixonar-se
pelo seu negócio e achá-lo “genial”, esquecendo-se de que quem
tem de achá-lo “genial” não é você, mas sim os internautas. Outro
erro comum é não ter objetivos bem definidos em relação a um
negócio na internet. Muitas pessoas montam um site, o colocam
no ar, mas nem sabem porque estão fazendo isso. Na maioria das
vezes estão na internet só porque todo mundo também está. Aí
acabam criando um site igual a milhares de outros.
Para se ter sucesso, não se deve ser igual a todos, mas sim
diferente. Outro erro grosseiro é montar um “site” e não um
“negócio”. Aí é que está toda a diferença entre os que conseguem
sucesso e ganham dinheiro e os que não. Há sites de vendas
que, por exemplo, não permitem que você faça pedidos ou paga-
mentos on-line, isto é, colocam simplesmente um catálogo on-line
e um número telefônico para que o internauta ligue fazendo suas
compras! Nem é preciso dizer que esse tipo de site está deixando
de ganhar muito dinheiro. E, por fim, ainda há aquelas pessoas
Unidade 5 119
120
Você sabia?
“8 em cada 10 pessoas que acessam a internet iniciam
sua navegação procurando por algo e utilizam sites de
busca para encontrar o que querem.”
Fonte: Forrester Research.
Unidade 5 121
1. Pay Per Click (PPC) - isto significa ‘pague por click’ . Esta
técnica visa colocar anúncios no topo das buscas, permi-
tindo que um site obtenha resultados desde o seu lança-
mento. Você escolhe o quanto quer pagar pelo click, isto
é, pela visita. O menor valor de um click é em torno de
R$ 0,15 (quinze centavos).
2. Otimização – cada site de busca tem regras específicas
usadas para classificar os resultados das buscas. A otimi-
zação consiste em adaptar suas páginas para atender a
essas regras e influenciar os resultados das buscas. Isso, é
claro, é feito de forma positiva e legal.
122
SEÇÃO 3
Técnicas e estratégias de marketing de um site
Conheça agora algumas formas que você pode utilizar para atrair
mais usuários para um site e, evidentemente, conseguir vender,
divulgar, negociar etc. Então, vamos lá!
Janelas pop-ups
Muitos anunciantes na internet usam janelas que surgem no
meio da tela para exibir uma mensagem. Certamente você já viu
uma destas e isso é o que chamamos de pop-ups. Elas também
podem-se abrir sobre ou sob a janela que você deseja exibir ou
quando você clica em um link ou botão de um site. Algumas
janelas são úteis, mas muitas vezes o usuário não gosta que elas
fiquem abrindo a todo o momento enquanto ele está no site.
Existem, na própria internet, vários programas para download que
Unidade 5 123
Banners
Os banners são imagens com conteúdo publicitário, posicionados
no topo de todas as seções do site. Aquelas faixas normalmente
retangulares que são colocadas em espaços criados conforme
interesse do anunciante. O banner tem uma ligação de hiper-
texto (link) para o site do anunciante que aparecerá em uma nova
janela do navegador (browser), ou seja, quando o internauta clica
em um banner ele é diretamente levado para o endereço do anun-
ciante na internet. Essa ligação entre o banner e o endereço do
anunciante na internet se chama “link”. Há muita controvérsia
quanto à efetividade dos banners. A média de retorno em nível
mundial é de apenas 0,2%.
Para usar este tipo mídia é interessante fazer o banner com, no
máximo, 10 Kbytes.
124
Unidade 5 125
Spam
Você já sabe que o spam é o envio de mensagem eletrônica não
autorizada. Sendo assim, esta não é uma forma inteligente de
se fazer marketing. De todas que você acabou de conhecer, esta
é uma que nunca deverá ser utilizada. Essas mensagens têm o
objetivo de vender ou fazer propaganda de determinado produto
ou serviço. Estima-se que mais da metade das mensagens eletrô-
nicas que trafegam na internet, atualmente, seja spam. Alguns
países vêm criando leis específicas para proteger os usuários
do spam e limitar a atividade de quem os produz. No caso do
Brasil, já há processos na justiça brasileira contestando o spam.
Sem dizer que existem programas de e-mail que fazem filtros
contra spams, ou seja, bloqueiam os endereços de e-mail. Se
você enviar um spam para este usuário, o seu endereço de e-mail
será bloqueado e o usuário não receberá a mensagem. Se você
quiser enviar uma mensagem individual para este usuário ela será
bloqueada, pois estará em uma lista de e-mails que devem ser
excluídos. Dessa forma este usuário nunca mais receberá qualquer
e-mail enviado por você.
126
Resumindo, aqui vão dez dicas para fazer um bom site e ser bem Estas dicas constam no livro
sucedido em um negócio. “Alavancando Negócios na
internet” de autoria de Gabriel
Torres e Alberto Cozer (Axcel
Books).
1. Defina metas e objetivos para o site. Seja capaz de
responder perguntas como “Por quê estou montando
um negócio?”, “Para quê quero esse negócio?”, “Aonde
quero chegar com ele?” etc.
2. Não existe fórmula milagrosa do tipo “durma pobre,
acorde rico”. Lembre-se sempre da máxima “1% de
inspiração, 99% de suor”.
3. 85% das pessoas descobrem sites por meio de
mecanismos de busca. A boa notícia é que nesses
mecanismos o cadastro do site é totalmente grátis. Ou
seja, você não gasta um centavo para usar a melhor
técnica de divulgação de sites na internet.
4. Não adianta só cadastrar o site em ferramentas de
busca. Se ele não aparecer listado entre os primeiros
resultados de uma pesquisa, provavelmente ninguém
irá visitá-lo.
5. A maioria das pessoas volta a um site por causa de
seu conteúdo e facilidade de uso. Por isso, evite usar
recursos mirabolantes e sem sentido. Para quê utilizar
uma borboleta voando no site?
6. Mais importante do que se concentrar em aprender a
linguagem HTML ou a usa-la como um editor de páginas
é aprender sobre comunicação visual. Um site é uma
peça de comunicação e deve ser encarada como tal.
7. Não é necessário gastar rios de dinheiro para divul-
gar um negócio. Existem diversos métodos eficientes
de divulgação na internet e você não desembolsará
nenhum centavo.
8. O envio de e-mail não solicitado com propaganda
(spam) é o pior método de divulgação na internet.
Além de ter uma baixa taxa de retorno, cria-se uma
reação negativa do negócio junto às pessoas que rece-
berem esse tipo de e-mail.
Unidade 5 127
Você viu nesta seção várias formas de atrair tráfego para o site e
também algumas dicas sobre negócios na internet. Um conheci-
mento, mesmo que básico, sobre negócios na internet é impor-
tante, pois a grande maioria dos sites sempre tem algo a oferecer.
Não esqueça que técnicas adequadas de marketing se fazem
necessárias para quem for montar um site de negócios.
Há bem pouco tempo atrás, quando se falava em montar um
negócio no mercado de venda a varejo, uma das melhores
soluções era colocar este negócio em um shopping center para
onde milhares de clientes potenciais ocorrem. Agora, estão-se
montando muitos negócios na , em shoppings centers
eletrônicos, local onde também há milhares de clientes poten-
ciais, além do fato de se ter um custo bem menor para montar o
negócio.
Ainda há um enorme espaço para ser explorado na internet e
estamos no momento ideal para quem quer nele entrar. Partindo
desta premissa, na próxima seção iremos abordar o comércio
eletrônico. Você perceberá que este tipo de comércio está em
franco crescimento no mundo e no Brasil.
SEÇÃO 4
Comércio eletrônico (e-commerce)
O assunto na internet que atualmente mais tem tido destaque,
sem dúvida nenhuma, é a internet aplicada aos negócios, ou
seja, o comércio eletrônico. As inovações da era da informação
e das comunicações criaram uma revolução digital que está
modificando a maneira de se trabalhar, aprender, comunicar e
realizar transações comerciais. É inegável que isso está ajudando
o crescimento econômico e o desenvolvimento social em todo o
128
Pagamentos e segurança
Em relação aos meios de pagamento mais utilizados
pelos consumidores on-line, o cartão de crédito conti-
nuou na liderança, com 33% da preferência dos entre-
vistados, seguido pelo smart card (10%) e o e-check
(9%). O e-cash foi apontado por apenas 8% dos entre-
vistados.
A pesquisa foi realizada com 435 empresas de vários
setores econômicos, ramos e portes, que operam no
mercado brasileiro.
Fonte: IDG Now
Unidade 5 129
130
Unidade 5 131
132
Unidade 5 133
Síntese
134
Atividades de auto-avaliação
Unidade 5 135
Saiba mais
136
Mudança comportamental 6
Objetivos de aprendizagem
Aprender que regras de boa conduta também devem
ser praticadas na internet.
Conhecer algumas formas de comportamento e rela-
cionamentos interpessoais e sua interação com a
internet.
Conhecer as aplicações da internet como meio de
comunicação.
Perceber como algumas regras da sociedade atual
também são estabelecidas na internet, sendo muitas
destas regras universais.
Seções de estudo
Seção 1 Netiqueta na rede.
Seção 2 Aplicações da internet.
Seção 3 Correio eletrônico.
Seção 4 O Usenet.
Seção 5 Grupos de discussão (newsgroups).
Seção 6 Bate-papo on-line.
Seção 7 A netiqueta da World Wide Web.
138
SEÇÃO 1
Netiqueta na rede
Da mesma forma como nossa vida diária em comunidade, ou seja, A versão original em inglês,
nas ruas, em casa, no trabalho, é regulamentada pela Constituição extensa e bastante técnica,
abrangendo todos os aspectos da
Federal, há alguns anos foi elaborado um conjunto de normas internet, pode ser encontrada em
para se conviver em constante harmonia dentro da internet. A www.isoc.org/internet/conduct/.
este conjunto de normas deu-se o nome de Netiqueta.
Ao longo dos anos, os usuários da internet criaram, regras de
comportamento próprias para a comunicação on-line. Ignorar
essas regras pode causar confusão e discussões. É como furar uma
fila de cinema ou esquecer-se de pedir “com licença”, “obrigado”
ou “por favor”.
Essas regras refletem normas gerais de bom senso para a convi-
vência dos milhões de usuários na rede. É necessário que cada
usuário reconheça a sua responsabilidade no acesso aos diversos
serviços, servidores, sistemas e pessoas na internet. O usuário é
responsável pelas suas ações ao acessar estes serviços.
Unidade 6 139
Você já sabe que a internet não é uma única rede, ela é formada
por milhares de redes independentes conectadas que transferem
informações entre si. O tráfego de informação enviado pela
internet pode atravessar diferentes redes antes de chegar ao seu
destino.
140
SEÇÃO 2
Aplicações da internet
A World Wide Web tornou-se uma das aplicações mais
populares da internet. Mas, a “Rede das redes” – como é chamada
– possui muitos outros recursos.
Sérgio Chalab, ex-editor da revista Internet World costumava
dizer que a internet era algo semelhante a dominar um canivete
suíço: “No início, não sabemos nem sequer como fazer para abrir
as ferramentas do canivete. Mas a persistência se paga, e vamos
abrindo e contando várias ferramentas diferentes. Algumas delas
pareciam ter óbvia utilidade; outras, nem tanto.” (apud ,
2002).
De fato, a internet – como o canivete suíço – possui inúmeras
“ferramentas”, que chamaremos aqui de “aplicações”.
Unidade 6 141
SEÇÃO 3
Correio eletrônico
Enviar e receber mensagens eletrônicas é, certamente, uma das
ações mais utilizadas na internet, pois possibilita uma rápida
troca de informações entre usuários. Com o correio eletrônico,
indivíduos, grupos e empresas trocam mensagens todos os dias.
Para se ter um endereço eletrônico pessoal, ou melhor, um e-mail,
você nem precisa ter um computador.
142
Quero dizer que você pode entrar em alguns sites, tais como:
yahoo (www.yahoo.com), hotmail (www.hotmail.com), bol
(www.bol.com.br), e muitos outros, que oferecem este serviço
e se cadastrar para ter um endereço eletrônico. Neste sites você
escolherá um login (nome) e um password (senha) para poder
acessar sua caixa postal eletrônica.
Muitas vezes, o login que você deseja já está sendo utilizado por
outro usuário. Então, você receberá uma mensagem informando
que aquele login já está cadastrado para outra pessoa. Alguns
sites sugerem outros logins, normalmente baseado nos seus dados
cadastrais, para que fique mais fácil lembrá-lo. Após esse cadas-
tramento, você poderá acessar seu e-mail de qualquer compu-
tador, apenas entrando no site do serviço com seu login e senha,
podendo assim receber e enviar mensagens eletrônicas.
Se você ainda não possui um e-mail em algum destes sites
gratuitos, sugiro que faça um para ver como funciona. Caso você
já tenha, reflita sobre as questões a seguir.
Mas, se você acha que todos que você conhece têm e-mail, eu
diria que o seu mundo está muito pequeno.
Só para se ter uma idéia, segundo a revista Época Negócios, de
dezembro de 2004:
Unidade 6 143
144
a) Os emoticons
Emoticons (emotional icons). Na tradução direta do inglês a
expressão corresponde a “ícones de emoção”, ou seja, ícones que
expressam algum sentimento. Podem também ser chamados de
smiles (sorriso, em inglês). São símbolos criados para facilitar a
comunicação na internet, já que, na maioria das vezes, essa comu-
nicação é feita pelo teclado, sem que os interlocutores possam
gesticular, alterar a entonação da voz ou mudar suas expressões
faciais. A maior parte dos emoticons são “carinhas”. Para vê-las,
basta inclinar a cabeça para o lado esquerdo.
Unidade 6 145
:-)
b) Os acrônimos
É a abreviação de um conjunto de palavras tomando-se suas
iniciais para formar outra palavra. A internet está repleta de
acrônimos, como HTML (HyperText Markup Language), FTP
(File Transfer Protocol), IRC (Internet Relay Chat), RFC (Request
for Comments), e muitos outros. Estes acrônimos foram criados
para agilizar a comunicação on-line e isso resultou em expressões
abreviadas, que são muito usadas em grupos de discussão e bate-
papo. Alguns deles são:
Símbolo Significado
“” Asteriscos indicam ênfase na palavra
ABCDE Letras maiúsculas indicam que o interlocutor está gritando
AKA Also know as (também conhecido como)
BRB Be right back (já volto)
BTW By the way (por falar nisso)
CO Conferência on-line
D/I Download
146
Símbolo Significado
FYI For your information (para sua informação)
GMTA Great minds think alike (grandes mentes pensam iguais)
ILY I love you (eu te amo)
IMHO In my humble opinion (na minha humilde opinião)
IOW In other words (em outras palavras)
MOTD Message of the day (mensagem do dia)
MSG Mensagem
NRN No response necessary (não precisa responder)
OTOH On the other hand (por outro lado)
POV Point of view (ponto de vista)
RSN Real soon now (logo, logo)
RTM Read the manual (leia o manual)
TTYL Talk to you later (falo com você depois)
U/I Upload
WB Welcome back (bem-vindo de volta)
WTH What the hell (que diabos!)
Unidade 6 147
Os e-mails correntes
São aqueles que pedem para você repassar a mensagem para mais
pessoas. Alguns anos antes do surgimento da internet existiam
as Cartas de Santa Edwiges, com apelo religioso, que solicitavam
a quem as recebesse que fossem redistribuídas 20 cópias, senão
todo tipo de azar iria lhe acontecer. Isso era um tipo de carta-
corrente. E-mails correntes são a mesma coisa, só que utilizando
a internet.
Os boatos (Hoax)
Hoax vem do inglês e significa “boato”. Normalmente é o nome
dado às lendas urbanas que circulam na internet, via e-mail. São
histórias que trafegam na rede como verdades absolutas, mas
geralmente são falsas e alarmantes.
Um caso recente de hoax foi o de um e-mail que circulou na rede,
informando sobre um caso que acorreu nos postos de abasteci-
mento da multinacional Shell, e dizia que “o telefone celular do
cliente que estava abastecendo tocou e ocasionou uma faísca e
originou uma explosão”. Isso nunca foi confirmado pela Shell,
muito pelo contrário, foi desmentido.
Pegando carona nestes boatos, vereadores de algumas cidades
brasileiras fizeram leis proibindo o uso do celular em postos de
gasolina. Eles têm como forte argumento este hoax e o manual
de todo celular, que adverte sobre o uso do celular em ambientes
potencialmente explosivos, tais como postos de abastecimento.
Esta advertência, na minha opinião, é mais para a segurança
do fabricante do celular, ou seja, para se isentar de qualquer
culpa caso algo parecido possa ocorrer. É claro que a possibili-
dade existe, mais é muito remota. É mais provável que as faíscas
ocasionadas pela energia eletrostática do corpo do ser humano
ou até mesmo da lataria do carro ou então pelo motor do carro
possam ocasionar uma explosão por faiscamento do que aquela
originada de um telefone celular, principalmente se este estiver
em funcionamento.
Segundo o hoax, quando o celular gera um timbre, isso geraria
uma faísca. Os celulares geram um tom de áudio que não podem
gerar faísca, principalmente os mais recentes. A probabilidade
maior de ocorrer uma faísca no celular seria na troca de sua
bateria, ainda assim, muito pequena também.
148
Você Sabia?
História do e-mail
Ray Tomlinson, engenheiro do Mas-
sachutes Institute of Tecnology (MIT)
criou em 1971, pela primeira vez, um
programa capaz de enviar pequenas
mensagens eletrônicas, e poucos ima-
ginariam que por aí correria o futuro.
Ray e outros engenheiros utilizavam uma aplicação
específica para deixar mensagens dentro da ARPANET
(lembra dela?), que era uma rede militar que serviu
como protótipo para a nossa atual internet.
Com a tecnologia existente na época, Ray utilizou um
protocolo de transferência de arquivos para poder
enviar mensagens para toda a rede ARPANET. Ele ainda
não sabia como iria separar o username (nome do
usuário) do nome da máquina para a qual a mensagem
seria enviada. Ele pensou e escolheu o símbolo @ para
separar o nome do usuário, da máquina de destino.
Dizem que no texto do primeiro e-mail lia-se simples-
mente “QWERTYUIOP”, que é a primeira linha (superior)
de letras do teclado do micro.
Fonte: http://www.rit.edu/~jkg9634/imm/project2/
Unidade 6 149
SEÇÃO 4
O Usenet
150
Atualmente, existem quase 30.000 grupos. A Usenet é como Na próxima seção algumas
um mural eletrônico onde é divulgada uma mensagem que é categorias e exemplos de
repassada para outras máquinas no mundo todo pela internet. Na newsgroups serão apresentados.
Usenet, mensagens são enviadas pelos usuários a servidores de
news (notícias), que organizam a distribuição e o armazenamento
criterioso respeitando toda a hierarquia definida.
Periodicamente ocorrem trocas de mensagens entre os servidores,
o que faz com que uma informação postada em um servidor se
propague por toda a internet.
SEÇÃO 5
Grupos de discussão (newsgroups)
Unidade 6 151
152
Isso nos leva a pensar que seria muito difícil manter interes-
santes e úteis os grupos de notícias da Usenet, quando as pessoas
inundam os grupos com publicidade. Por isso é que se adota uma
netiqueta para os newsgroups.
Unidade 6 153
Você sabia?
O primero spam
O primeiro spam, no sentido atual da palavra, foi o
famoso Greencard Lottery, enviado pela firma de advo-
cacia Canter & Siegel em todos os grupos da Usenet,
em 12 de abril de 1994. A mensagem falava de uma
“loteria”, supostamente a última, que forneceria Green
Cards (vistos de permanência nos Estados Unidos) a
55.000 dos imigrantes que se inscrevessem. Os interes-
sados deveriam contatar a Canter & Siegel para maiores
informações.
Não é necessário dizer que a mensagem gerou revolta
por parte dos usuários da Usenet. Muitos responderam
com reclamações e insultos (na época 30 mil e-mails
em 18 horas), o que causou um colapso na Usenet,
congestionando conexões, derrubando servidores e
prejudicando milhares de usuários inocentes. Contudo,
Canter & Siegel não se esconderam. Estavam orgulho-
sos de seu feito, viraram notícia em jornais e até mesmo
escreveram um livro, chamado How to Make a Fortune
on the Information Superhighway (Como Fazer uma
Fortuna na Supervia da Informação), que foi um grande
fracasso.
Fonte: http://www.revistadolinux.com.br/ed/035/assinantes/capa.
php3
154
Unidade 6 155
As listas são mensagens que vêm pelo O newsgroups usa protocolos e servidores
correio eletrônico tradicional. Os protoco- específicos. Para consultar um newsgroups
los utilizados são os mesmos do e-mail. você precisa de um programa que se
comunique com o protocolo de news.
SEÇÃO 6
Bate-papo on-line
Todo dia, milhares de pessoas conectam-se à internet com um só
objetivo: conversar com outras pessoas por meio do computador.
Para isso, os internautas acessam alguns dos muitos bate-
papos existentes na rede e passam horas jogando conversa
fora ou envolvidos em uma discussão de grupo.
Para algumas pessoas, conversar com desconhecidos para
conhecer pessoas nesses sistemas de bate-papo on-line
tornou-se um vício. Para participar basta escolher um
“nick”, ou seja, um apelido qualquer. Não é preciso se
identificar. Anônimos e seguros, os internautas sentem-
se à vontade nestes bate-papos. E há de tudo! Muitos
casamentos já aconteceram entre pessoas que se conhe-
ceram nestes ambientes e também muitos outros já acabaram
por causa dessas salas de bate-papos, acredite!
156
Chat
Chat, traduzido para o português significa bate-papo, conversar,
palestra, prosear. Estas conversas podem ser desenvolvidas de
várias formas tanto na internet, quanto em sistemas de redes
locais.
Os chats permitem desenvolver uma conversa em tempo real,
com vários participantes, por meio do computador. São canais
onde dois ou mais usuários remotos podem conversar utilizando
mensagens escritas, áudio e imagem.
Na internet, este serviço pode ser feito de várias maneiras, sendo
que as principais são:
Unidade 6 157
158
Chatiqueta
Como parte integrante da web, os chats estão sujeitos às mesmas
regras de conduta que discutimos até agora. Neste caso, como
você irá comunicar-se com pessoas, independentemente de
conhecê-las ou não, você deve portar-se de maneira educada, ou
seja, as referências de conduta são as mesmas válidas na sua vida
real.
Mas, afinal de contas, você sabe que o mundo virtual não é o
real, logo, as mesmas regras de conduta, recomendadas não se
encaixam totalmente nesta forma de comunicação. Assim, é
necessário falar sobre o que aqui chamaremos de chatiqueta.
Bem, você já sabe o que é netiqueta, logo já deve imaginar o que
deva ser a chatiqueta. Chamamos de chatiqueta o comporta-
mento adequado nos bate-papos. Mais especificamente, funciona
como: “normas de etiqueta que devem reger as comunicações nos Fonte: http://www.geocities.
programas de comunicação interativa da internet”. com/Hollywood//chatt.htm
a) Respeito
Seja respeitoso com os outros participantes. Se algum partici-
pante lhe desrespeitar, ignore-o, ao invés de ficar argumentando
com ele. Evite usar linguagem de baixo nível, pois você pode
ofender os outros participantes da conversa.
Unidade 6 159
c) O anonimato
Os chats oferecem a todos a possibilidade de uma forma anônima
de participação, ou seja, você não será identificado, a menos que
deseje fazê-lo. Mas, cuidado! Você não é totalmente anônimo.
Muitas salas de chats possuem arquivos de programas que fazem
todo tipo de interação. Então, enquanto você está conectado
(logado) o servidor do chat tem como gravar o da sua máquina
e, em muitos chat, como o , seu aparece para os outros
participantes da sala. Por isso, mesmo com o anonimato, não
se deve usar linguajar agressivo ou ofender as pessoas. Atitudes
desse tipo somente mostram a sua falta de educação. Lembre-se,
você nunca está totalmente anônimo!
Você sabia?
Em muitos cybers – locais onde pessoas podem ter
acesso a computadores conectados à internet – espa-
lhados pelo mundo, para você conectar-se a internet, é
necessário fazer um cadastro com seus dados pessoais.
Este tipo de providência começou nos EUA, onde
crakers, no início da internet, utilizavam estes ambien-
tes para invadir sistemas sem serem descobertos, pois
invadiam e depois desapareciam. Como não havia um
cadastro ficava difícil saber quem utilizou o computa-
dor. Com o cadastro era possível rastrear e saber quem
era a pessoa (ou cracker) que utilizava aquele compu-
tador, naquele dia e hora, e chegar até o mesmo. Aqui
no Brasil, são poucos os cybers que adotam este tipo de
procedimento. Em muitas livrarias, por exemplo, você
pode usar computadores conectados à internet sem
sequer lhe perguntarem o nome. Em países como o
EUA e Japão em qualquer cyber com acesso à internet
que você vá, é preciso mostrar seus documentos e se
cadastrar. Pode ter certeza de que lá, você nunca será
um anônimo!
160
d) O nickname
É a mesma coisa que nick (apelido, em inglês). Apesar de toda a
liberdade na sua escolha, evite palavras de baixo nível ou de duplo
sentido, certamente isso poderá fazer com que você seja isolado
pelos demais. Uma vez escolhido um nick é interessante mantê-
lo, pois você acabará sendo reconhecido por ele. Pelo fato de você,
muitas vezes, não poder fazer contato visual com a pessoa com
quem conversa no chat, tome cuidado, pois há pessoas que enganam,
dizem coisas que não correspondem com a realidade/verdade.
Unidade 6 161
162
SEÇÃO 7
A netiqueta da World Wide Web
Também existe uma netiqueta para as ’. Veja a seguir
algumas dicas de “webiqueta” para as páginas web que você
estiver fazendo:
Unidade 6 163
164
Síntese
Unidade 6 165
Atividades de auto-avaliação
166
Saiba mais
http://www.tche.br/indice.html
http://www.fau.edu/netiquette/net/
http://www.mail-archive.com/justransito@grupos.com.br/
msg00001.html
http://profitpart.com.br/virinfo/correio.htm
http://pesquisaescolar.com.br/profissao/discussao.htm
Unidade 6 167
Tendências tecnológicas 7
Objetivos de aprendizagem
Conhecer as diversas formas de acesso à internet e
suas taxas de transmissão.
Conhecer as tendências tecnológicas da internet.
Seções de estudo
Seção 1 Internet pelo celular.
Seção 2 Internet móvel.
Seção 3 Redes locais (WLAN).
Seção 4 Redes sem fio (WMAN).
Seção 5 Um futuro de novas aplicações wireless.
170
Seção 1
Internet pelo celular
As empresas de conteúdo em ambientes de internet passaram por
uma crise há alguns anos atrás e agora começam a se recuperar
financeiramente. Daquelas empresas que conseguiram sobreviver
à crise, quase que a totalidade, reconhecem a importância de
aumentar a integração da internet com a telefonia celular.
Unidade 7 171
172
O que é um mini-browser?
O que é o WML?
Unidade 7 173
Figura 7.1 Topologia de uma rede celular acessando servidor de aplicações mobile-web
SEÇÃO 2
Internet Móvel
174
PDA
Os dispositivos conhecidos como PDA (Personal Digital
Assistant) – traduzindo seria assistente pessoal digital – ou,
ainda, conhecido como handheld, são unidades portáteis que
se assemelham a sofisticadas agendas pessoais. Mas, possuem
diversas outras aplicações, como suporte à comunicação por
infravermelho, suporte e periféricos diversos processamento de
programas, reconhecimento de escrita, o que permite a interação
homem-máquina sem digitação, podendo fazer interconexão
com um computador pessoal e uma rede sem fios – Wi-Fi – para
acesso a correio eletrônico e internet. Os s mais modernos
possuem uma grande quantidade de memória e diversos
softwares para várias áreas de interesse. Os modelos mais sofis-
ticados possuem modem (para acesso à internet), câmera digital
acoplada, tela colorida, rede sem fio embutida etc.
Atualmente, duas famílias principais de têm destaque no
mercado: os Palms e os Pockets PC.
Unidade 7 175
Redes Wireless
A história da tecnologia Ethernet se inicia a partir de um projeto
desenvolvido pela universidade do Hawai, no início dos anos
70, que ficou conhecido como “Aloha”. Este projeto nada mais
era que uma rede sem fio operando a 4,8 Kbps, com transmissão
em pacotes via rádio. Esta rede permitia a comunicação de um
número limitado de estações dispersas em diferentes ilhas do
Hawai. O termo rede wireless se refere à comunicação sem cabos
ou fios e utiliza freqüências de rádio.
Mais adiante, nesta unidade, você poderá saber mais sobre este tipo
de rede.
176
Bluetooth
É uma tecnologia destinada a servir como padrão universal de
conexão entre equipamentos, ou entre equipamentos e seus peri-
féricos por meio de freqüências de rádio.
Foi desenvolvida inicialmente pela Ericsson (www.ericsson.com)
e mais tarde foi criado o Bluetooth Special Interest Group (SIG), um
consórcio estabelecido pela Sony Ericsson, , Intel, Toshiba e
Nokia.
Os periféricos interconectados podem ser desde terminais móveis
a impressoras, laptops, computadores pessoais, s, aparelhos de
som doméstico de alta fidelidade. A grande maioria dos celulares
atualmente já possui bluetooth embutido no telefone
Unidade 7 177
Figura 7.2 Rede PAN. Laptop com bluetooth conectando-se com vários outros dispositivos.
Você sabia?
O nome Bluetooth foi escolhido para este padrão em
homenagem ao rei medieval dinamarquês Harald
Blaatand II ou Bluetooth (1940-1981). Esse rei se tornou
notável por sua luta para unificar a Dinamarca e a
Suécia, da mesma forma que engenheiros que idealiza-
ram a tecnologia lutaram pela padronização internacio-
nal do Bluetooth.
SEÇÃO 3
Redes locais sem fio (WLAN)
Nas redes locais sem fio temos o padrão 802.11 que é uma
“família” de especificações desenvolvidas pelo Institute of Eletrical
and Eletronics Engineers () para redes wireless . A Sigla
significa “Local Area Network”.Trata-se de uma rede que
se destina a locais pequenos, como um escritório de um edifício,
onde a conexão entre as estações é feita por meio de ondas de
rádio.
Dentre as famílias 802.11, para conexões locais, destacaremos a
seguir, três delas:
178
Unidade 7 179
Redes 802.11g
O padrão 802.11g funciona na mesma faixa de 2,4 GHz do
802.11b e cobre a mesma área (até 120 metros), mas oferece
taxa de transmissão cinco vezes maior, de 54 Mbps. Além disso,
o 802.11g usa tecnologia de modulação mais avançada, que
melhora a qualidade dos sinais.
Baseia-se na compatibilidade com os dispositivos 802.11b
e oferece uma velocidade de 54 Mbps. Funciona na faixa de
freqüência de 2,4 GHz, a mesma do 802.11 b (Wi-Fi). A
cobertura da área é a mesma, mas como já dito, oferece taxa de
transmissão cinco vezes maior, de 54 Mbps. Dispõe dos mesmos
inconvenientes do padrão 802.11b (incompatibilidades com
dispositivos de diferentes fabricantes). As vantagens também são
as mesmas do 802.11b, no entanto, há maior velocidade.
Redes 802.11a
Chega a alcançar velocidades de 54 Mbps dentro dos padrões
da e de 72 a 108 Mbps por fabricantes não padronizados.
Esta rede opera na faixa de freqüência de 5 GHz e, inicialmente,
suporta 64 usuários por ponto de acesso (). Suas principais
vantagens são a velocidade, a gratuidade da freqüência que é
usada e a ausência de interferências, pois a faixa de 2,4 GHz já
está muito “poluída”. Sua maior desvantagem é a incompatibili-
dade com os padrões 802.11b e g.
180
Cartão PCMCIA
Unidade 7 181
SEÇÃO 3
Redes metropolitanas sem fio (W-MAN)
Agora temos uma outra família de tecnologias que atende como
WMAN (Wireless - Metropolitan Area Network) ou Rede sem fio
de Área Metropolitana, que é também conhecida como o padrão
Wireless . A área de abrangência é maior que a , neste
caso a área poderia ser, por exemplo, uma cidade.
802.16a
A extensão 802.16a, ratificada em janeiro de 2003, usa uma
freqüência baixa de 2 a 11 GHz, possibilitando assim as conexões
sem contato direto. Este é um grande avanço no que se refere
ao acesso à banda larga sem fio porque o contato direto entre o
ponto de transmissão e a antena receptora não é mais necessário.
Com o 802.16a, mais clientes serão conectados a uma torre única
e o custo do serviço será substancialmente reduzido, podendo
atingir uma taxa de 75 Mbps.
182
802.16e
O grupo de trabalho mais recente do 802.16e está usando as
novas capacidades desta tecnologia para desenvolver uma espe-
cificação para clientes 802.16 móveis. Estes clientes poderão
passar dados entre estações base 802.16, habilitando os usuários
se deslocarem da sua área de serviço para uma outra (roaming).
Num futuro próximo recursos do 802.16e estarão embutidos nos
s e laptops.
O que é o WiMax?
WiMax Fórum (Worldwide Interoperability for Microwave Access) é
uma corporação sem fins lucrativos que tem como objetivo ajudar
a promover e certificar a compatibilidade e a interoperabilidade
de produtos de banda larga sem fio, em que os mesmos deverão
estar em conformidade com os padrões 802.16.
A família 802.16a utiliza a faixa de freqüência de operação de
2 - 11 Ghz e o a 802.16e a faixa de 2 - 6 Ghz, sendo que
(www.wimaxforum.org).
a 802.16a pode atingir taxas de até 75 Mbps e 802.16e até
15 Mbps. Nas duas famílias 802.16a e 802.16e a transmissão é do
tipo ponto-multiponto.
Então, você deve estar se perguntando, e as redes celulares não vão fazer isso
também, ou melhor, já não fazem isso?
Sim, já fazem e ficarão mais velozes com o passar dos anos.
Então, estas redes WMAN serão fortes concorrentes das redes celulares?
Eu penso que sim!
Unidade 7 183
SEÇÃO 5
Um futuro de novas aplicações wireless
Dispositivos interativos
Com o intuito de atender aos anseios dos consumidores pessoas
físicas, os fabricantes de dispositivos de acesso móvel têm
procurado desenvolver produtos destinados a atrair a atenção de
um público cada vez mais amplo, que atendam às exigências mais
particulares de cada tipo de consumidor.
Desta forma, os produtos e aplicações para suportar o acesso e a
interação das redes móveis, os chamados terminais, são diversi-
ficados em suas finalidades, formatos e capacidades. São desen-
volvidos terminais móveis e pessoais para suportar: uso múltiplo
com terminal multimídia móvel e máquina fotográfica digital,
ou suporte a opções de execução de música digital, como 3 e
rádio on-line pela internet. E oferecem aos adolescentes a chance
para “baixar” jogos e executá-los no terminal, bem como parti-
cipar de jogos on-line.
184
E no futuro....
Imagine um cenário em uma praia paradisíaca e uma mulher
deitada sobre a areia tomando sol. Aparentemente dorme.
Repentinamente, um ruído estridente sai de sua bolsa que está
ao lado. A mulher acorda e logo pega um pequeno terminal do
tamanho de um maço de cigarros e lê mensagens sinalizadas por
um servidor da companhia de serviços da qual ela é usuária.
Uma das mensagens avisa sobre o recebimento em sua “caixa
postal” eletrônica de novas mensagens de áudio/texto/vídeo, que
antigamente eram conhecidas como e-mail. A outra mensagem
que ela recebe é sobre o preço das ações de uma companhia de
mineração que atingiu o chamado “ponto de venda”, previamente
especificado pela nossa empresária.
A mulher pensa por dois minutos e aperta
um botão que responde à mensagem com a
afirmação de realização da operação de venda
das ações. Passados 15 minutos, a mulher
agora está-se refrescando no mar e aprovei-
tando suas merecidas férias, e o melhor ainda,
está alguns milhares de reais mais rica, graças
àquela operação de realização de lucro, efetivada
na hora certa.
Agora, um senhor já bastante moreno pelo sol está sentado numa
mesa de um barzinho, à beira da praia, e começa a administrar
sua companhia a partir de um notebook com 30 cm de largura e
tela colorida. O teclado é tão pequeno que a interação homem-
máquina é feita por comandos de voz.
Esse senhor comanda a leitura de mensagens multimídia
depositadas em sua caixa postal eletrônica, dispara ordens de
pagamento de funcionários e fornecedores. Em dez minutos suas
tarefas estão concluídas e ele toma um novo copo de chopp.
Unidade 7 185
186
Síntese
Unidade 7 187
Atividades de auto-avaliação
2) O que é wi-fi?
188
Unidade 7 189
Saiba mais
www.bluetooth.com
www.ericsson.com.br/bluetooth/index.asp
www.wimaxforum.org/
www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialwimax/default.asp
www.teleco.com.br/wifi.asp
www.wi-fi.org/
Importante
Esta unidade possui Atividade de Avaliação a Distância, veja as
orientações e os enunciados das questões no AVA!
190
Sites consultados
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u17285.
shtml
http://www.let.leidenuniv.nl/history/ivh/chap2.htm
http://kplus.cosmo.com.br
http://www.cybergeography.org/ atlas/geographic.html
http://www.rnp.br/newsgen/9806/inter-br.html
http://www.educarede.org.br/educa/internet_e_cia/historia.cfm
http://www.opiceblum.com.br/
http://www.mct.gov.br/legis/prop_intelec.htm
http://www.cnbb.org.br/setores/comsocial/eticaNaInternet.doc
http://www.silveiro.com
http://www.sebrae.com.br
http://www.mct.gov.br/Temas/info/Imprensa/Comercio_Eletro-
nico.htm
http://www.isoc.org/internet/conduct/index.shtml
http://www.netpesquisa.com/tcc
http://www.mail-archive.com/justransito@grupos.com.br/
msg00001.html
http://www.uff.br/mestcii/adilson1.htm
http://profitpart.com.br/virinfo/correio.htm
http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/8970.pdf
http://www.mhavila.com.br/link/internet/xml.html
http://www.globalservers.com.br/sup_wap.html
www.wapforum.org - [WAPArch] WAPForum, Wireless Appli-
cation Protocol Architecture Specification. USA, WAPForum,
1998.
http://www.albion.com/netiquette/book/index.html
http://www.fau.edu/netiquette/net/
http://www.webteacher.org/windows.html
http://www.icmc.usp.br/ensino/material/html/
http://www.apostilando.com/sessao.php?cod=15
http://www.w3schools.com/html/default.asp
196
Unidade 1
1) Surgiu através da ARPA, que era uma rede militar do EUA que tinha
como objetivo principal o desenvolvimento de pesquisa científica e tec-
nológica no campo militar. Nela foram testadas as teorias e o software no
qual a INTERNET se apóia atualmente.
2) O protocolo TCP/IP, porque ele permitia a interligação de diferentes
tipos de redes.
3) Esta comutação consiste em dividir a informação em partes menores
(pacotes), enviar essas partes ao seu destino e então reagrupá-las, recu-
perando a informação na recepção. Uma das principais vantagens é que
permite que vários usuários compartilhem o mesmo canal de informação
ao mesmo tempo. Um exemplo de comutação de pacotes é a própria
internet, as redes celulares atuais também transmitem em pacotes. A
comutação por circuitos seria quando você aloca um canal fim-a-fim,
durante uma comunicação, ou seja, trata-se de uma ligação ponto-a-
ponto. O canal de transmissão utilizado é exclusivamente para a ligação,
por exemplo: entre dois telefones fixos.
4) O comitê atualmente no Brasil é responsável por fomentar o desenvol-
vimento de serviços de internet no Brasil, recomendando padrões e proce-
dimentos técnicos e operacionais para a internet e coordenar a atribuição
de endereços, registro de nomes e de domínios.
5) Foi liberada a partir de 1995. Para saber o número de domínios “.com”
atualmente, consulte em http://registro.br/estatisticas.html
6) Para saber o número de domínios você pode consultar: http://registro.
br/estatisticas.html
Unidade 2
1) A internet é a cooperação de muitos sistemas de computadores e
milhões de usuários no mundo inteiro, fato este que a levou a receber
o título de “Rede das redes”. Uma determinada rede pode estar ligada a
diversas outras redes, permitindo que usuários de várias redes existentes
no mundo se interconectem.
Unidade 3
1) Os pontos terminais, que seriam os computadores, por exemplo, são
sempre conectados a provedores locais que, por sua vez, são conectados
a provedores regionais, e estes últimos a provedores nacionais ou interna-
cionais. Por isso chamamos esta topologia de hierarquica.
2)
Serviço garantido e orientado à conexão (protocolo TCP). Exemplo:
Usando a internet para enviar uma mensagem.
Serviço não garantido e não orientado à conexão (protocolo UDP).
Exemplo: Usando a internet para transmitir voz em tempo real (VOIP) ou
um programa ao vivo.
3) O modem basicamente converte o sinal digital do computador num
formato analógico para ser transmitido mais facilmente. É um vocábulo
formado com as iniciais das palavras Modulador e Demodulador. Pode ser
interno ou externo. Pode ter a função fax-modem e comunicar dados e
voz (voice modem).
4) Sim. Através de um modem ADSL conseguem-se taxas de transmissão
que chegam na ordem de Mbps.
5) As taxas de transmissão estão associadas também com as distâncias
entre os pontos. No entanto, o sistema que pode transmitir em maiores
taxas de transmissão seria a fibra óptica e em menores taxas, para distân-
cias proporcionais, seria o par trançado.
198
Unidade 4
1) Hacker é uma pessoa com grande conhecimento sobre computadores,
sistemas operacionais, programação etc. Aqueles que usam esse conhe-
cimento para invadir sistemas, praticar vandalismo cibernético ou roubar
informações confidenciais são chamados de crackers.
2) Ele adquire dois tipos de direito: o direito moral e o direito patrimonial.
3) A Lei 9609/98 trata da propriedade intelectual dos programas de com-
putador. Esta lei também trata da pirataria de software e a lei específica do
direito autoral é 9.610/98.
4) É a conexão conhecida como peer-to-peer. Nesta configuração, todos
os usuários são cliente e servidor ao mesmo tempo. Portanto, não há um
servidor central.
5) Na minha opinião sim, pois na internet o fato de os relacionamentos
entre as pessoas serem, muitas vezes, virtual, isto é, sem contato físico, as
pessoas estão mais propensas a enganar e a serem enganadas.
Unidade 5
1) Para publicidade existem na internet diversas opções:
como banner (imagem com propaganda), que pode ser pago ou
feito por meio de intercâmbio entre sites correlatos;
mala direta via e-mail (E-Mail Marketing) com autorização;
Janelas pop-ups;
Programa de Afiliados;
técnicas para posicionar o site da empresa nos primeiros resulta-
dos em sites de pesquisa.
2) As newsletters somente serão enviadas para o usuário que fez o cadas-
tro em um site que possui este serviço e consentiu o envio de mensagens,
assim ele receberá, por e-mail, mensagens com seu consentimento. O
spam, ao contrário, é a mensagem enviada sem a autorização do usuário e
é considerada uma invasão de privacidade.
3) Uma das principais é a redução do tempo e do custo dispendido na
procura e escolha do produto desejado. Permite realizar um serviço per-
sonalizado, de acordo com o perfil de cada cliente, além do que, se com-
pararmos um vendedor tradicional com um digital, temos que o vendedor
digital trabalha o dia todo sem interrupção; trabalha todos os dias da
semana; não necessita de férias; não tem décimo terceiro salário etc.
4) A criptografia é uma forma de manipular dados e codificar seu conte-
údo, tornando o dado original ininteligível. É uma ferramenta importante
e faz parte de alguns serviços fundamentais de segurança na internet. O
Secure Sockets Layer (SSL) e o Secure Eletronic Transaction (SET) são os mais
utilizados.
199
Unidade 6
1) Seriam regras de comportamento que se devem obedecer para o uso
da internet. Essas regras refletem normas gerais de bom senso para a con-
vivência com os milhões de usuários na rede.
2) São programas obtidos na internet para se ter aplicações como multi-
mídia, bate-papos (IRC), player de músicas etc. Estes programas podem ser
do tipo:
Shareware: você copia o programa para seu computador e pode
usá-lo por um determinado período de tempo. Depois você paga
por um registro.
Freeware: são aqueles programas que você pode copiar e usar
livremente, sem pagar nada, mas não é possível acessar o
código-fonte.
3) São os e-mails conhecidos como boatos, nem sempre são desmentidos
e por muito tempo acabam se tornando uma “verdade”. A rigor, o intuito
desses e-mails, na maioria das vezes, é alarmar as pessoas com notícias
falsas, ou lendas urbanas.
4) A principal diferença entre o newsgroup e a mail list é que no news-
group todas as mensagens são arquivadas no servidor de newsgroups
e você terá que acessá-lo se quiser ler as mensagens. No mail list você
recebe apenas uma cópia das mensagens que vão chegando no seu
correio eletrônico, enviadas pelos membros da lista. Uma outra diferença
é que apenas um servidor distribui as mensagens no mail list e no news-
group esta mensagem pode ser copiada para outros servidores e poderá
ser consultada.
5) Resposta subjetiva.
Unidade 7
1) Resposta subjetiva.
2) Popularmente é o termo que designa uma WLAN (wireless local area
network ) para o padrão IEEE802.11b. Mas, na realidade, Wi-Fi é uma cer-
tificação dada aos equipamentos da WLAN com o propósito de garantir a
interoperabilidade dos produtos 802.11b dos diversos fabricantes. Assim,
os produtos passam por testes de interoperabilidade para obter certifica-
ção Wi-Fi.
3) Principalmente pela baixa velocidade, custo elevado (pagava-se por
minuto) e os browsers, ou seja, as interfaces homem-máquina eram muito
complicadas e isso, às vezes, inibia o uso para múltiplos usuários.
4) Um Access Point (Ponto de Acesso), um cartão de acesso e uma antena,
se quiserem um alcance maior.
5) O padrão 802.16e ainda não está em uso, apenas em teste. Este padrão
poderá alcançar taxas de transmissão que podem variar de 2 a 15 Mbps.
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