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Luiz Antonio Pagot defende quebra de

monopólio no setor ferroviárioOlhar Direto -


Cuiabá/MT - POLÍTICA MT - 19/08/2010 - 12:10:00
De Brasília - Vinícius Tavares

O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Luiz Antonio Pagot, ao participar do IV Brasil nos Trilhos, evento organizado pela Associação Nacional de
Transportes Ferroviários em Brasília, defendeu a modificação da matriz de transportes, destacou a importância da atuação conjunta entre os Poderes Executivo e Legislativo da
União e a iniciativa privada, além da quebra de monopólios que foram instituídos no setor no passado, quando a situação de crescimento econômico do país não era favorável
como na atualidade.

“Compartilhar tarefas é a frase-chave, porque o Governo não pode tudo”, disse Pagot ao cobrar mais empenho das empresas concessionárias de ferrovias presentes ao evento. O
objetivo fdo evento foi fomentar o debate entre Governo Federal e empresários no sentido de implantar ações para aumentar a participação do modal ferroviário na matriz de
transportes do país.

A edição deste ano teve como tema “A importância das ferrovias para o futuro do país”. Os 500 participantes do evento discutiram estratégias para utilizar as ferrovias como
impulso para o crescimento da economia do país. O transporte por meio de ferrovias é mais eficiente, mais barato e polui menos.

Enquanto o custo do frete rodoviário gira em torno de R$ 95 por tonelada transportada a cada mil quilômetros, a mesma carga pode ser transportada pela mesma distância de
trem, a um valor médio de R$ 40, ou seja, 58% menos. Na mesma linha de raciocínio, enquanto um caminhão gasta um litro de combustível para transporta uma tonelada de
carga pela distância de 25 quilômetros, com os mesmos consumo e carga o trem percorre 85 quilômetros, quer dizer, a eficiência energética da ferrovia é 71% superior.

Para modificar a matriz de transportes, o diretor destacou a importância da atuação conjunta entre os Poderes Executivo e Legislativo da União e a iniciativa orivada.
“Compartilhar tarefas é a frase-chave, porque o Governo não pode tudo”. Nesse sentido, Pagot cobrou empenho das empresas concessionárias de ferrovias presentes ao evento, e
defendeu a quebra de monopólios que foram instituídos no setor no passado, quando a situação de crescimento econômico do país não era favorável como na atualidade.

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