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Resoluções do Conselho
Nacional de Cooperativismo
Legislação Cooperativista
Resoluções do Conselho
Nacional de Cooperativismo
7ª Edição
1998
2
Capítulo XIV Do Conselho Nacional de Cooperativismo 24
ÍNDICE SISTEMÁTICO Capítulo XV Dos Órgãos Governamentais 27
Capítulo XVI Da Representação do Sistema Cooperativista 27
Capítulo XVII Dos Estímulos Creditícios 29
Capítulo XVIII Das Disposições Gerais e Transitórias 29
3
17 Voto único dos associados individuais nas Centrais e Federações 50
18 Juros do capital só serão devidos havendo sobras 51
19 Suprime a alínea “b”, item V, da Resolução CNC nº 04 51
20 Extensão do FGTS aos Diretores não-empregados da cooperativa 52
21 Filiação de cooperativa singular a outra cooperativa singular 52
22 Contribuição Cooperativista 53
23 Cooperativas-Escola 54
24 Regulamenta os arts. 20 e 97, IV, da Lei 5.764, que tratam da
reforma dos estatutos e recursos para o CNC 56
26 Revoga as Resoluções 03 e 09 e o item XVII da Resolução 15 58
27 Correção monetária do balanço das cooperativas 58
28 Filiação de Cooperativa Central ou Federação de Cooperativas a
outra Central ou Federação 59
29 Contabilização dos resultados das aplicações no mercado
30
financeiro feitas pelas Cooperativas
Cancelamento da autorização para funcionar e do registro nos
60 Lei nº 5.764,
casos de dissolução das Cooperativas (art.63, § único, da Lei de 16 de dezembro de 1971
5.764) 60
31 Condições para o exercício de cargos eletivos da administração e
fiscalização das cooperativas 61
32 Altera o texto do item VI da Resolução nº 01 62
33 Cadastro Geral das Cooperativas 62
34 Filiação de Confederação de Cooperativas a outra Confederação 63
4
Lei Nº 5.764 de 16 de dezembro de 1971
CAPÍTULO I
DA POLÍTICA NACIONAL DE COOPERATIVISMO
5
VII retorno da sobras líquidas do exercício, proporcionalmente
CAPÍTULO II às operações realizadas pelo associado, salvo deliberação
DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS em contrário da Assembléia Geral;
Art. 4º As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e X prestação de assistência aos associados, e, quando prevista
natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a nos estatutos, aos empregados da cooperativa;
falência, constituídas para prestar serviços aos associados,
distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes XI área de admissão de associados limitada às possibilidades
características: de reunião, controle, operações e prestação de serviços.
V singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais, I singulares, as constituídas pelo número mínimo de 20
federações e confederações de cooperativas, com exceção (vinte) pessoas físicas, sendo excepcionalmente permitida
das que exerçam atividade de crédito, optar pelo critério da a admissão de pessoas jurídicas que tenham por objeto as
proporcionalidade; mesmas ou correlatas atividades econômicas das pessoas
físicas ou, ainda, aquelas sem fins lucrativos1;
VI “quorum” para o funcionamento e deliberação da
Assembléia Geral baseado no número de associados e não (1) Filiação de cooperativa singular a outra cooperativa singular: V.Resolução CNC nº
21
no capital;
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II cooperativas centrais ou federações de cooperativas, as Art. 9º As confederações de cooperativas têm por objetivo orientar e
constituídas de, no mínimo, 3 (três) singulares, podendo, coordenar as atividades das filiadas, nos casos em que o vulto
excepcionalmente, admitir associados individuais1; dos empreendimentos transcender o âmbito de capacidade ou
conveniência de atuação das centrais e federações.
III confederações de cooperativas as constituídas, pelo menos,
de 3 (três) federações de cooperativas ou cooperativas
centrais, da mesma ou de diferentes modalidades2; Art. 10 As cooperativas se classificam também de acordo com o objeto
ou pela natureza das atividades desenvolvidas por elas ou por
§ 1º Os associados individuais das cooperativas centrais e seus associados.
federações de cooperativas serão inscritos no Livro de
Matrícula da sociedade e classificados em grupos § 1º Além das modalidades de cooperativas já consagradas,
visando à transformação, no futuro, em cooperativas caberá ao respectivo órgão controlador apreciar e
singulares que a elas se filiarão. caracterizar outras que se apresentem.
§ 2º A exceção estabelecida no item II, in fine, do “caput” § 2º Serão consideradas mistas as cooperativas que
deste artigo não se aplica às centrais e federações que apresentarem mais de um objeto de atividades.
exerçam atividades de crédito.
§ 3º Somente as cooperativas agrícolas mistas poderão criar e
Art. 7º As cooperativas singulares se caracterizam pela prestação direta manter seção de crédito.
de serviços aos associados.
Art. 8º As cooperativas centrais e federações de cooperativas Art. 11 As sociedades cooperativas serão de responsabilidade limitada,
objetivam organizar, em comum e em maior escala, os serviços quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da
econômicos e assistenciais de interesse das filiadas, integrando sociedade se limitar ao valor do capital por ele subscrito.
e orientando suas atividades, bem como facilitando a utilização
recíproca dos serviços.
Art. 12 As sociedades cooperativas serão de responsabilidade ilimitada,
Parágrafo único - Para a prestação de serviços de interesse quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da
comum, é permitida a constituição de cooperativas centrais, às sociedade for pessoal, solidária e não tiver limite.
quais se associem outras cooperativas de objetivo e finalidades
diversas.
Art 13 A responsabilidade do associado para com terceiros, como
membro da sociedade, somente poderá ser invocada depois de
judicialmente exigida da cooperativa.
(1) Filiação entre si de cooperativas centrais ou federações de cooperativas:
V.Resolução CNC nº 28
(2) Filiação entre si de confederações de cooperativas: V.Resolução CNC nº 34.
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CAPÍTULO IV Art. 18 Verificada, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da
DA CONSTITUIÇÃO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS data de entrada em seu protocolo, pelo respectivo órgão
executivo federal de controle ou órgão local para isso
Art. 14 A sociedade cooperativa constitui-se por deliberação da
credenciado, a existência de condições de funcionamento da
Assembléia Geral dos fundadores, constantes da respectiva ata
cooperativa em constituição, bem como a regularidade da
ou por instrumento público.
documentação apresentada, o órgão controlador devolverá,
devidamente autenticadas, 2 (duas) vias à cooperativa
Art. 15 O ato constitutivo, sob pena de nulidade, deverá declarar:
acompanhadas de documento dirigido à Junta Comercial do
I a denominação da entidade, sede e objeto de
Estado, onde a entidade estiver sediada, comunicando a
funcionamento;
aprovação do ato constitutivo da requerente1.
II o nome, nacionalidade, idade, estado civil, profissão e
residência dos associados fundadores que o assinaram,
§ 1º Dentro desse prazo, o órgão controlador, quando julgar
bem como o valor e número da quota-parte de cada um;
conveniente, no interesse do fortalecimento do sistema,
poderá ouvir o Conselho Nacional de Cooperativismo,
III aprovação do estatuto da sociedade;
caso em que não se verificará a aprovação automática
prevista no parágrafo seguinte.
IV o nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência
dos associados eleitos para os órgãos de administração,
fiscalização e outros.
§ 2º A falta de manifestação do órgão controlador no prazo a
que se refere este artigo implicará a aprovação do ato
Art. 16 O ato constitutivo da sociedade e os estatutos, quando não
constitutivo e o seu subsequente arquivamento na Junta
transcritos naquele, serão assinados pelos fundadores.
Comercial respectiva.
SEÇÃO I
DA AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO
§ 3º Se qualquer das condições citadas neste artigo não for
atendida satisfatoriamente, o órgão ao qual compete
Art. 17 A cooperativa constituída da forma da legislação vigente
conceder a autorização dará ciência ao requerente,
apresentará ao respectivo órgão executivo federal de controle,
indicando as exigências a serem cumpridas no prazo de
no Distrito Federal, Estados ou Territórios, ou ao órgão local
60 (sessenta) dias, findos os quais, se não atendidas, o
para isso credenciado, dentro de 30 (trinta) dias da data da
pedido será automaticamente arquivado.
constituição, para fins de autorização, requerimento
acompanhado de 4 (quatro) vias do ato constitutivo, estatuto e
lista nominativa, além de outros documentos considerados
necessários1.
(1)V.Resolução CNC nº 15
(1)V.Resolução CNC nº 15.
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§ 4º À parte é facultado interpor da decisão proferida pelo § 9º A autorização para funcionamento das cooperativas de
órgão controlador, nos Estados, Distrito Federal ou habitação, das de crédito e das seções de crédito das
Territórios, recurso para a respectiva administração cooperativas agrícolas mistas subordina-se, ainda à
central, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contado da política dos respectivos órgãos normativos.
data do recebimento da comunicação e, em segunda e
última instância, ao Conselho Nacional de § 10º A criação de seções de crédito nas cooperativas agrícolas
Cooperativismo, também no prazo e 30 (trinta) dias, mistas será submetida à prévia autorização do Banco
exceção feita às cooperativas de crédito, às seções de Central do Brasil.
crédito das cooperativas agrícolas mistas e às
cooperativas habitacionais, hipótese em que o recurso Art. 19 A cooperativa escolar1 não estará sujeita ao arquivamento dos
será apreciado pelo Conselho Monetário Nacional, no documentos de constituição, bastando remetê-los ao Instituto
tocante às duas primeiras, e pelo Banco Nacional de Nacional de Colonização e Reforma Agrária2, ou respectivo
Habitação1 em relação às ultimas. órgão local de controle, devidamente autenticados pelo diretor
do estabelecimento de ensino ou a maior autoridade escolar do
§5º Cumpridas as exigências, deverá o despacho do município, quando a cooperativa congregar associados de mais
deferimento ou indeferimento da autorização ser exarado de um estabelecimento de ensino.
dentro de 60 (sessenta) dias, findos os quais, na ausência
de decisão, o requerimento será considerado deferido. Art. 20 A reforma de estatutos obedecerá, no que couber, ao disposto
Quando a autorização depender de dois ou mais órgãos nos artigos anteriores, observadas as prescrições dos órgãos
do poder público, cada um deles terá o prazo de 60 normativos3.
(sessenta) dias para se manifestar.
SEÇÃO II
§ 6º Arquivados os documentos na Junta Comercial e feita a DO ESTATUTO SOCIAL
respectiva publicação, a cooperativa adquire
personalidade jurídica, tornando-se apta a funcionar. Art. 21 O estatuto da cooperativa, além de atender ao disposto no art. 4º,
deverá indicar:
§ 7º A autorização caducará, independentemente de qualquer
despacho, se a cooperativa não entrar em atividade I a denominação, sede, prazo de duração, área de ação,
dentro do prazo de 90 (noventa) dias contados da data em objeto da sociedade, fixação do exercício social e da data
que foram arquivados os documentos na Junta do levantamento do balanço geral;
Comercial.
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CAPÍTULO V
II os direitos e deveres dos associados, natureza de suas DOS LIVROS
responsabilidades e as condições de admissão, demissão,
eliminação e exclusão e as normas para sua representação
nas assembléias gerais; Art. 22 A sociedade cooperativa deverá possuir os seguintes livros:
V o modo de administração e fiscalização, estabelecendo os Art. 23 No livro de Matrícula, os associados serão inscritos por ordem
respectivos órgãos, com definição de suas atribuições, cronológica de admissão, dele constando:
poderes e funcionamento, a representação ativa e passiva I o nome, idade, estado civil, nacionalidade, profissão e
da sociedade em juízo ou fora dele, o prazo do mandato, residência do associado;
bem como o processo de substituição dos administradores
e conselheiros fiscais; II a data de sua admissão e, quando for o caso, de sua
demissão a pedido, eliminação ou exclusão;
VI as formalidades de convocação das assembléias gerais e a
maioria requerida para a sua instalação e validade de suas III a conta corrente das respectivas quotas-partes do capital
deliberações, vedado o direito de voto aos que nelas social.
tiverem interesse paricular sem privá-los da participação
nos debates; CAPÍTULO VI
DO CAPITAL SOCIAL1
VII os casos de dissolução voluntária da sociedade;
Art. 24 O capital social será subdividido em quotas-partes, cujo valor
VIII o modo e o processo de alienação ou oneração de bens unitário não poderá ser superior ao maior salário mínimo vigente
imóveis da sociedade; no pais.
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Art.27 A integralização das quotas-partes e o aumento do capital social
§ 1º Nenhum associado poderá subscrever mais de 1/3 (um poderão ser feitos com bens avaliados previamente e após
terço) do total das quotas-partes, salvo nas sociedades em homologação em Assembléia Geral ou mediante retenção de
que a subscrição deva ser diretamente proporcional ao determinada porcentagem do valor do movimento financeiro de
movimento financeiro do cooperado ou ao quantitativo cada associado.
dos produtos a serem comercializados, beneficiados ou
transformados ou, ainda, em relação à área cultivada ou § 1º O disposto neste artigo não se aplica às cooperativas de
ao número de plantas e animais em exploração. crédito, às agrícolas mistas com seção de crédito e às
habitacionais.
§ 2º Não estão sujeitas ao limite estabelecido no parágrafo
anterior as pessoas jurídicas de direito público que § 2º Nas sociedades cooperativas em que a subscrição do
participem de cooperativas de eletrificação, irrigação e capital for diretamente proporcional ao movimento ou à
telecomunicações. expressão econômica de cada associado, o estatuto
deverá prever sua revisão periódica ajustamento às
§ 3º É vedado às cooperativas distribuírem qualquer espécie condições vigentes.
de benefício às quotas-partes do capital ou estabelecer
outras vantagens ou privilégios, financeiros ou não, em
CAPÍTULO VII
favor de quaisquer associados ou terceiros, excetuando-
se os juros até o máximo de 12% (doze por cento) ao ano DOS FUNDOS
que incidirão sobre a parte integralizada1.
Art. 28 As cooperativas são obrigadas a constituir:
I Fundo de Reserva destinado a reparar perdas e atender ao
Art. 25 Para a formação do capital social poder-se-á estipular que o desenvolvimento de suas atividades, constituído com 10%
pagamento das quotas-partes seja realizado mediante prestações (dez por cento), pelo menos, das sobras líquidas do
periódicas, independentemente de chamada, por meio de exercício;
contribuições ou outra forma estabelecida a critério dos
respectivos órgãos executivos federais. II Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social,
destinado à prestação de assistência aos associados, seus
familiares e, quando previsto nos estatutos, aos
Art. 26 A transferência de quotas-partes será averbada no Livro de empregados da cooperativa, constituído de 5% (cinco por
matrícula, mediante termo que conterá as assinaturas do cento), pelos menos, das sobras líquidas apuradas no
cedente, do cessionário e do diretor que o estatuto designar. exercício.
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Art. 31 O associado que aceitar e estabelecer relação empregatícia com
§ 2º Os serviços a serem atendidos pelo Fundo de Assistência a cooperativa perde o direito de votar e ser votado, até que
Técnica, Educacional e Social poderão ser executados sejam aprovadas as contas do exercício em que ele deixou o
mediante convênio com entidades públicas e privadas. emprego.
§ 1º A admissão dos associados poderá ser restrita, a critério Art. 34 A diretoria da cooperativa tem o prazo de 30 (trinta) dias para
do órgão normativo respectivo, às pessoas que exerçam comunicar ao interessado a sua eliminação.
determinada atividade ou profissão, ou estejam
vinculadas a determinada entidade.
§2º Poderão ingressar nas cooperativas de pesca e nas Parágrafo único - Da eliminação cabe recurso, com efeito
constituídas por produtores rurais ou extrativistas, as suspensivo, à primeira Assembléia Geral.
pessoas jurídicas que pratiquem as mesmas atividades
econômicas das pessoas físicas associadas.
§3º Nas cooperativas de eletrificação, irrigação e Art. 35 A exclusão do associado será feita:
telecomunicações, poderão ingressar as pessoas jurídicas
que se localizem na respectiva área de operações.
§4º Não poderão ingressar no quadro das cooperativas os I por dissolução da pessoa jurídica;
agentes de comércio e empresários que operem no II por morte da pessoa física;
mesmo campo econômico da sociedade. III por incapacidade civil não suprida;
IV por deixar de atender aos requisitos estatutários de
ingresso ou permanência na cooperativa.
Art. 30 À exceção das cooperativas de crédito e das agrícolas mistas
com seção de crédito, a admissão de associados, que se efetiva
mediante aprovação de seu pedido de ingresso pelo órgão de Art. 36 A responsabilidade do associado perante terceiros, por
administração, complementa-se com a subscrição das quotas- compromissos da sociedade, perdura para os demitidos,
partes de capital social e sua assinatura no Livro de Matrícula. eliminados ou excluídos até quando aprovadas as contas do
exercício em que se deu o desligamento.
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Parágrafo único - As obrigações dos associados falecidos, § 1º As Assembléias Gerais serão convocadas com
contraídas com a sociedade, e as oriundas de sua antecedência mínima de 10 (dez) dias, em primeira
responsabilidade como associado em face de terceiros, passam convocação, mediante editais afixados em locais
aos herdeiros, prescrevendo, porém, após um ano contado do apropriados das dependências comumente mais
dia da abertura da sucessão, ressalvados os aspectos peculiares frequentadas pelos associados, publicação em jornal e
das cooperativas de eletrificação rural e habitacionais. comunicação aos associados por intermédio de
circulares. Não havendo, no horário estabelecido, “
quorum “ de instalação, as assembléias poderão ser
Art. 37 A cooperativa assegurará a igualdade de direito dos associados, realizadas em segunda ou terceira convocações desde que
sendo-lhe defeso: assim permitam os estatutos e conste do respectivo edital,
quando então será observando o intervalo mínimo de 1
I remunerar a quem agencie novos associados; (uma) hora entre a realização por uma ou outra
convocação.
II cobrar prêmios ou ágio pela entrada de novos associados
ainda a título de compensação das reservas; § 2º A convocação será feita pelo Presidente, ou por qualquer
dos órgãos de administração, pelo Conselho Fiscal, ou
III estabelecer restrições de qualquer espécie ao livre após solicitação não atendida, por 1/5 (um quinto) dos
exercício dos direitos sociais. associados em pleno gozo dos seus direitos.
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§ 3º O estatuto determinará o número de delegados, a época e
I 2/3 (dois terços) do número de associados, em primeira forma de sua escolha por grupos seccionais de associados
convocação; de igual número e o tempo de duração da delegação.
II metade mais 1 (um) dos associados em segunda
convocação; § 4º Admitir-se-á, também, a delegação definida no parágrafo
III mínimo de 10 (dez) associados na terceira convocação, anterior nas cooperativas singulares cujo número de
ressalvado o caso de cooperativas centrais e federações e associados seja inferior a 3.000 (três mil), desde que
confederações de cooperativas, que se instalarão com haja filiados residindo a mais de 50 km (cinquenta
qualquer número. quilômetros) da sede.
Art. 41 Nas Assembléias Gerais das cooperativas centrais, federações e § 5º Os associados, integrantes de grupos seccionais, que não
confederações de cooperativas, a representação será feita por sejam delegados, poderão comparecer às Assembléias
delegados indicados na forma dos seus estatutos e credenciados Gerais, privados, contudo, de voz e voto.
pela diretoria das respectivas filiadas1.
Parágrafo único - Os grupos de associados individuais das § 6º As Assembléias Gerais compostas por delegados decidem
cooperativas centrais e federações de cooperativas serão sobre todas as matérias que, nos termos da lei ou dos
representados por 1 (um) delegado, escolhido entre seus estatutos, constituem objeto de decisão da Assembléia
membros e credenciado pela respectiva administração. Geral dos associados.
Art. 42 Nas cooperativas singulares, cada associado presente não terá Art. 43 Prescreve em 4 (quatro) anos a ação para anular as deliberações
direito a mais de um voto, qualquer que seja o número de suas da Assembléia Geral viciadas de erro, dolo, fraude ou
quotas-partes2 3. simulação, ou tomadas com violação da lei ou do estatuto,
contando o prazo da data em que a Assembléia foi realizada.
§ 1º Não será permitida a representação por meio de
mandatário.
SEÇAO II
§ 2º Quando o número de associados, nas cooperativas DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIAS
singulares, exceder a 3.000 (três mil), pode o estatuto
estabelecer que os mesmos sejam representados, nas Art. 44 A Assembléia Geral Ordinária, que se realizará, anualmente nos
Assembléias Gerais, por delegados que tenham a 3 (três) primeiros meses após o término do exercício social,
qualidade de associados no gozo de seus direitos e não deliberará sobre os seguintes assuntos que deverão constar da
exerçam cargos eletivos na sociedade. ordem do dia:
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a) relatório da gestão;
SEÇÃO III
b) balanço; DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS EXTRAORDINÁRIAS
c) demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas Art. 45 A Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que
decorrentes da insuficiência das contribuições para necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de
cobertura das despesas da sociedade e o parecer do interesse da sociedade, desde que mencionado no edital de
Conselho Fiscal; convocação.
II destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas Art. 46 É da competência exclusiva da Assembléia Geral Extraordinária
decorrentes da insuficiência das contribuições para deliberar sobre os seguintes assuntos:
cobertura das despesas da sociedade, deduzindo-se, no
primeiro caso, as parcelas para os Fundos Obrigatórios; I reforma do estatuto;
II fusão, incorporação ou desmembramento;
III eleição dos componentes dos órgãos de administração, do III mudança do objeto da sociedade;
Conselho Fiscal e de outros, quando for o caso; IV dissolução voluntária da sociedade e nomeação de
liquidantes;
IV quando previsto, a fixação do valor dos honorários, V contas do liquidante.
gratificações e cédula de presença dos membros do
Conselho de Administração ou da Diretoria e do Conselho Parágrafo único - São necessários os votos de 2/3 (dois terços)
Fiscal; dos associados presentes, para tornar válidas as deliberações de
que trata este artigo.
V quaisquer assuntos de interesse social, excluídos os
enumerados no art. 46.
SEÇÃO IV
DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
§ 1º Os membros dos órgãos de administração e fiscalização
não poderão participar da votação das matérias referidas Art. 47 A sociedade será administrada por uma Diretoria1 ou Conselho
nos itens I e IV deste artigo. de Administração, composto exclusivamente de associados
eleitos pela Assembléia Geral, com mandato nunca superior a 4
§ 2º À exceção das cooperativas de crédito e das agrícolas (quatro) anos, sendo obrigatória a renovação de, no mínimo, 1/3
mistas com seção de crédito, a aprovação do relatório, (um terço) do Conselho de Administração2.
balanço e contas dos órgãos de administração, desonera
seus componentes de responsabilidade, ressalvados os
casos de erro, dolo, fraude ou simulação, bem como a
infração da lei ou do estatuto. (1) Diretores de Cooperativas e FGTS: V. Resolução CNC nº 20.
(2) V.Resolução CNC nº 12.
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Parágrafo único - Não podem compor uma mesma Diretoria
§ 1º O estatuto poderá criar outros órgãos necessários à ou Conselho de Administração os parentes entre si até 2º
administração. (segundo) grau, em linha reta ou colateral.
§ 2º A posse dos administradores e conselheiros fiscais das Art. 52 O diretor ou associado que, em qualquer operação, tenha
cooperativas de crédito e das agrícolas mistas com seção interesse oposto ao da sociedade, não pode participar das
de crédito e habitacionais fica sujeita à prévia deliberações referentes a essa operação, cumprindo-lhe acusar o
homologação dos respectivos órgãos normativos. seu impedimento.
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§ 1º Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dos Art. 58 A fusão determina a extinção das sociedades que se unem para
inelegíveis enumerados no art. 51, os parentes dos formar a nova sociedade que lhes sucederá nos direitos e
diretores até 2º (segundo) grau, em linha reta ou obrigações.
colateral, bem como os parentes entre si até esse grau.
§ 2º O associado não pode exercer cumulativamente cargos Art. 59 Pela incorporação, uma sociedade cooperativa absorve o
nos órgãos de administração e de fiscalização. patrimônio, recebe os associados, assume as obrigações e se
investe nos direitos de outra ou outras cooperativas.
CAPÍTULO X
FUSÃO, INCORPORAÇÃO E DESMEMBRAMENTO Parágrafo único - Na hipótese prevista neste artigo, serão
obedecidas as mesmas formalidades estabelecidas para a fusão,
limitadas as avaliações ao patrimônio da ou das sociedades
Art. 57 Pela fusão, duas ou mais cooperativas formam nova sociedade.
incorporadas.
§ 1º Deliberada a fusão, cada cooperativa interessada indicará
nomes para nomes para comporem comissão mista que
Art. 60 As sociedades cooperativas poderão desmembrar-se em tantas
procederá aos estudos necessários à constituição da nova
quantas forem necessárias para atender aos interesses dos seus
sociedade, tais como o levantamento patrimonial,
associados, podendo uma das novas entidades ser constituída
balanço geral, plano de distribuição de quotas-partes,
como cooperativa central ou federação de cooperativas, cujas
destino dos fundos de reserva e outros e o projeto de
autorizações de funcionamento e os arquivamentos serão
estatuto.
requeridos conforme o disposto nos arts. 17 e seguintes.
§ 2º Aprovado o relatório da comissão mista e constituída a
nova sociedade em Assembléia Geral conjunta, os
Art. 61 Deliberado o desmembramento, a Assembléia designará uma
respectivos documentos serão arquivados, para aquisição
comissão para estudar as providências necessárias à efetivação
de personalidade jurídica, na Junta Comercial
da medida.
competente, e duas vias dos mesmos, com a publicação
do arquivamento, serão encaminhadas ao órgão
§ 1º O relatório apresentado pela comissão, acompanhado dos
executivo de controle ou ao órgão local credenciado.
projetos de estatutos das novas cooperativas, será
apreciado em nova Assembléia especialmente convocada
§ 3º Exclui-se do disposto no parágrafo anterior a fusão que
para esse fim.
envolver cooperativas que exerçam atividades de crédito.
Nesse caso, aprovado o relatório da comissão mista e
§ 2º O plano de desmembramento preverá o rateio, entre as
constituída a nova sociedade em Assembléia Geral
novas cooperativas, do ativo e passivo da sociedade
conjunta, a autorização para funcionar e o registro
desmembrada.
dependerão de prévia anuência do Banco Central do
Brasil.
17
§ 3º No rateio previsto no parágrafo anterior atribuir-se-á a
cada nova cooperativa parte do capital social da V pela redução do número mínimo de associados ou do
sociedade desmembrada em quota correspondente à capital social mínimo se, até a Assembléia Geral
participação dos associados que passam a integrá-la. subsequente, realizada em prazo não inferior a 6 (seis)
meses, eles não forem restabelecidos;
§ 4º Quando uma das cooperativas for constituída como
cooperativa central ou federação de cooperativas, prever- VI pelo cancelamento da autorização para funcionar;
se-á montante das quotas-partes que as associadas terão
no capital social. VII pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento
e vinte) dias.
Art. 62 Constituídas as sociedades e observando o disposto nos art. 17
e seguintes, proceder-se-á às transferências contábeis e Parágrafo único - A dissolução da sociedade importará no
patrimoniais necessárias à concretização das medidas adotadas. cancelamento da autorização para funcionar e do registro2.
18
Art. 67 Os liquidantes terão todos os poderes normais de administração,
podendo praticar atos e operações necessários à realização do ativo VIII fornecer aos credores a relação dos associados, se a
e pagamento do passivo. sociedade for de responsabilidade ilimitada e se os
recursos apurados forem insuficientes para o pagamento
Art. 68 São obrigações dos liquidantes: das dívidas;
V proceder nos 15 (quinze) dias seguintes ao de sua Art. 70 Sem autorização da Assembléia não poderá o liquidante gravar
investidura e com a assistência, sempre que possível, dos de ônus os móveis e imóveis, contrair empréstimos, salvo
administradores, ao levantamento do inventário e balanço quando indispensáveis para o pagamento de obrigações
geral do ativo e passivo; inadiáveis, nem prosseguir, embora para facilitar a liquidação,
na atividade social.
VI realizar o ativo social para saldar o passivo e reembolsar os
associados de suas quotas-partes, destinando o Art. 71 Respeitados os direitos dos credores preferenciais, pagará o
remanescente, inclusive o dos fundos indivisíveis, ao liquidante as dívidas sociais proporcionalmente e sem distinção
Banco Nacional de Crédito Cooperativo S.A.; entre vencidas ou não.
VII exigir dos associados a integralização das respectivas Art. 72 A Assembléia Geral poderá resolver, antes de ultimada a
quotas- partes do capital social não realizadas, quando o liquidação, mas depois de pagos os credores, que o liquidante
ativo não bastar para a solução do passivo; faça rateios por antecipação da partilha, à medida em que se
apurem os haveres sociais.
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Art. 73 Solucionado o passivo, reembolsados os cooperados até o valor Parágrafo único - Decorrido o prazo previsto neste artigo,
de suas quotas-partes e encaminhado o remanescente conforme sem que, por motivo relevante, esteja encerrada a liquidação,
o estatuído convocará o liquidante Assembléia Geral para poderá ser o mesmo prorrogado, no máximo por mais 1 (um)
prestação final de contas. ano, mediante decisão do órgão citado no artigo, publicada,
com os mesmos efeitos, no Diário Oficial.
Art. 74 Aprovadas as contas, encerra-se a liquidação e a sociedade se
extingue, devendo a Ata da Assembléia ser arquivada na Junta Art. 77 Na realização do ativo da sociedade, o liquidante deverá:
Comercial e publicada.
I mandar avaliar, por avaliadores judicias ou de instituições
Parágrafo único - O associado discordante terá o prazo de 30 Financeiras Públicas, os bens da sociedade;
(trinta) dias, a contar da publicação da Ata, para promover a
ação que couber. II proceder à venda dos bens necessários ao pagamento do
passivo da sociedade, observadas, no que couber, as
Art. 75 A liquidação extrajudicial das cooperativas poderá ser normas constantes dos arts. 117 e 118 do Decreto-lei nº
promovida por iniciativa do respectivo órgão executivo federal, 7.661, de 21 de junho de 1945.
que designará o liquidante, e será processada de acordo com a
legislação específica e demais disposições regulamentares, Art. 78 A liquidação das cooperativas de crédito e da seção de crédito
desde que a sociedade deixe de oferecer condições das cooperativas agrícolas mistas reger-se-á pelas normas
operacionais, principalmente por constatada insolvência. próprias legais e regulamentares.
20
Parágrafo único - O ato cooperativo não implica operação de SEÇÃO III
mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou DAS OPERAÇÕES DA COOPERATIVA
mercadoria.
21
Art. 84 As cooperativas de crédito rural e as seções de crédito das Art. 87 Os resultados das operações das cooperativas com não
cooperativas agrícolas mistas só poderão operar com associados, mencionados nos arts. 85 e 86, serão levados à
associados, pessoas físicas, que de forma efetiva e conta do “ Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social“
predominante: e serão contabilizados em separado, de molde a permitir
cálculo para incidência de tributos.
I desenvolvam, na área de ação da cooperativa, atividades
agrícolas, pecuárias, ou extrativas; Art. 88 Mediante prévia e expressa autorização concedida pelo
respectivo órgão executivo federal, consoante as normas e
II se dediquem a operações de captura e transformação do limites instituídos pelo Conselho Nacional de Cooperativismo,
pescado. poderão as cooperativas participar de sociedades não
cooperativas, públicas ou privadas, em caráter excepcional,
Parágrafo único - As operações de que trata este artigo só para atendimento de objetivos acessórios ou complementares1.
poderão ser praticadas com pessoas jurídicas, associadas, desde
que exerçam exclusivamente atividades agrícolas, pecuárias ou Parágrafo único - As inversões decorrentes dessa participação
extrativas na área de ação da cooperativa ou atividades de serão contabilizadas em títulos específicos e seus eventuais
captura ou transformação do pescado. resultados positivos levados ao “ Fundo de Assistência Técnica,
Educacional e Social”.
Art. 85 As cooperativas agropecuárias e de pesca poderão adquirir
produtos de não associados, agricultores, pecuaristas ou
pescadores, para completar lotes destinados ao cumprimento
de contratos ou suprir capacidade ociosa de instalações SEÇÃO IV
industriais das cooperativas que as possuem1. DOS PREJUÍZOS
22
SEÇÃO V
DO SISTEMA TRABALHISTA § 1º Mediante autorização do Conselho Nacional de
Cooperativismo, os órgãos controladores federais
Art. 90 Qualquer que seja o tipo de cooperativa, não existe vínculo poderão solicitar, quando julgarem necessário, a
empregático entre ela e seus associados. colaboração de outros órgãos administrativos, na
execução das atribuições previstas neste artigo.
Art. 91 As cooperativas igualam-se às demais empresas em relação aos
seus empregados para os fins da legislação trabalhista e
previdenciária. § 2º As sociedades cooperativas permitirão quaisquer
verificações determinadas pelos respectivos órgãos de
controle, prestando os esclarecimentos que lhes forem
solicitados, além de serem obrigadas a remeter-lhes
anualmente a relação dos associados admitidos,
CAPÍTULO XIII demitidos, eliminados e excluídos no período, cópias de
atas, de balanços e dos relatórios do exercício social e
DA FISCALIZAÇÃO E CONTROLE
parecer do Conselho Fiscal.
23
Art. 94 Observa-se-á, no processo de intervenção, a disposição
constante do § 2º do art. 75. Parágrafo único - A entidade referida no inciso V (quinto)
deste artigo contará com 3 (três) elementos para fazer-se
representar no Conselho.
CAPÍTULO XIV
Art. 96 O Conselho, que deverá reunir-se ordinariamente uma vez por
DO CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO
mês, será presidido pelo Ministro da Agricultura, a quem
caberá o voto de qualidade, sendo suas resoluções votadas por
Art. 95 A orientação geral da política cooperativista nacional caberá ao maioria simples, com a presença, no mínimo, de 3 (três)
Conselho Nacional de Cooperativismo - CNC, que passará a representantes dos órgãos oficiais mencionados nos itens I a IV
funcionar junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma do artigo anterior.
Agrária - INCRA1, com plena autonomia administrativa e
financeira, na forma do art. 172 do Decreto-lei nº 200, de 25 de Parágrafo único - Nos seus impedimentos eventuais, o
fevereiro de 1967, sob a presidência do Ministro da substituto do Presidente será o Presidente do Instituto Nacional
Agricultura e composto de 8 (oito) membros indicados pelos de Colonização e Reforma Agrária1.
seguintes órgãos representados2:
(1) Em lugar do INCRA, a SENACOOP. (1) Secretário Executivo da SENACOOP (Lei 7.231/84, art. 4º, 3º)
(2) Ver Lei 7.231/84, art. 4 e Decreto 90.393/84, art. 3. (2) V.Resolução CNC nº 33.
(3) Sucedido pela Caixa Econômica Federal (Dec.lei 2.291, de 21.11.86, art. 1º § 1º). (3) V.Resoluções CNC nº 15 e 24.
(4) V. Decreto 90.393/84 art.3º , I.
24
V apreciar os anteprojetos que objetivam a revisão da Art. 98 O Conselho Nacional de Cooperativismo - CNC contará com
legislação cooperativista; uma Secretaria Executiva que se incumbirá de seus encargos
administrativos, podendo seu Secretário Executivo requisitar
funcionários de qualquer órgão da Administração Pública.
VI estabelecer condições para o exercício de quaisquer cargos
eletivos de administração ou fiscalização de cooperativas1;
§ 1º O Secretário Executivo do Conselho Nacional de
Cooperativismo será o Diretor do Departamento de
VII definir as condições de funcionamento do empreendimento Desenvolvimento Rural do Instituto Nacional de
cooperativo a que se refere o art. 18; Colonização e Reforma Agrária - INCRA, devendo o
Departamento referido incumbir-se dos encargos
administrativos do Conselho Nacional de
VIII votar o seu próprio regimento; Cooperativismo1.
25
Art. 102 Fica mantido, junto ao Banco Nacional de Crédito Cooperativo
II comunicar às decisões do Conselho ao respectivo órgão S.A., o “Fundo Nacional de Cooperativismo”, criado pelo
executivo federal; Decreto-lei nº 59, de 21 de novembro de 1966, destinado a
prover recursos de apoio ao movimento cooperativista
III manter relações com os órgãos executivos federais, bem nacional1.
assim com quaisquer outros órgãos públicos ou privados,
nacionais ou estrangeiros, que possam influir no
aperfeiçoamento do cooperativismo; § 1º O Fundo de que trata este artigo será suprido por:
V organizar e manter atualizado o cadastro geral das II juros e amortizações dos financiamentos realizados com
cooperativas nacionais e expedir as respectivas certidões; seus recursos;
VI apresentar ao Conselho, em tempo hábil, a proposta III doações, legados e outras rendas eventuais;
orçamentária do órgão, bem como o relatório anual de suas
atividades; IV dotações consignadas pelo Fundo Federal Agropecuário e
pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
VII providenciar todos os meios que assegurem o regular - INCRA2.
funcionamento do Conselho;
VIII executar quaisquer outras atividades necessárias ao pleno § 2º Os recursos do Fundo, deduzido o necessário ao custeio
exercício das atribuições do Conselho. de sua administração, serão aplicados pelo Banco
Nacional de Crédito Cooperativo, obrigatoriamente, em
Art. 101 O Ministério da Agricultura incluirá, em sua proposta financiamento de atividades que interessem de maneira
orçamentária anual, os recursos financeiros solicitados pelo relevante o abastecimento das populações, a critério do
Conselho Nacional de Cooperativismo - CNC, para custear seu Conselho Nacional de Cooperativismo.
funcionamento.
26
§ 3º O Conselho Nacional de Cooperativismo poderá, por CAPÍTULO XVI
conta do Fundo, autorizar a concessão de estímulos ou DA REPRESENTAÇÃO DO SISTEMA COOPERATIVISTA
auxílios para execução de atividades que, pela sua
relevância sócio-econômica, concorram para o
desenvolvimento do sistema cooperativista nacional. Art. 105 A representação do sistema cooperativista nacional cabe à
Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, sociedade
civil, com sede na Capital Federal, órgão técnico-consultivo do
CAPÍTULO XV governo, estruturada nos termos desta lei, sem finalidade
DOS ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS lucrativa, competindo-lhe precipuamente:
Parágrafo único - Os órgãos executivos federais, visando à d) manter serviços de assistência geral ao sistema
execução descentralizada de seus serviços, poderão delegar sua cooperativista, seja quanto à estrutura social, seja quanto
competência, total ou parcialmente, a órgãos e entidades da aos métodos operacionais e orientação jurídica, mediante
administração estadual e municipal, bem como, pareceres e recomendações, sujeitas, quando for o caso, à
excepcionalmente, a outros órgãos e entidades da administração aprovação do Conselho Nacional de Cooperativismo -
federal. CNC;
Art. 104 Os órgãos executivos federais comunicarão todas as alterações e) denunciar ao Conselho Nacional de Cooperativismo
havidas nas cooperativas sob a sua jurisdição ao Conselho práticas nocivas ao desenvolvimento cooperativista;
Nacional de Cooperativismo, para fins de atualização do
cadastro geral das cooperativas nacionais. f) opinar nos processos que lhe sejam encaminhados pelo
Conselho Nacional de Cooperativismo;
27
h) fixar a política da organização com base nas proposições
emanadas de seus órgãos técnicos; Art. 107 As cooperativas são obrigadas, para seu funcionamento, a
registrar-se na Organização das Cooperativas Brasileiras ou na
i) exercer outras atividades inerentes à sua condição de órgão entidade estadual, se houver, mediante apresentação dos
de representação e defesa do sistema cooperativista; estatutos sociais e suas alterações posteriores.
j) manter relações de integração com as entidades congêneres Parágrafo único - Por ocasião do registro, a cooperativa
do exterior e suas cooperativas. pagará 10% (dez por cento) do maior salário mínimo vigente,
se a soma do respectivo capital integralizado e fundos não
§ 1º A Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB será exceder de 250 (duzentos e cinquenta) salários mínimos, e 50%
constituída de entidades, uma para cada Estado, (cinquenta por cento) se aquele montante for superior.
Território e Distrito Federal, criadas com as mesmas
características da organização nacional. Art. 108 Fica instituída, além do pagamento previsto no parágrafo único
do artigo anterior, a Contribuição Cooperativista, que será
§ 2º A Assembléias Gerais do órgão central serão formadas recolhida anualmente pela cooperativa após o encerramento de
pelos representantes credenciados das filiadas, 1 (um) seu exercício social, a favor da Organização das Cooperativas
por entidade, admitindo-se proporcionalidade de voto. Brasileiras de que trata o art. 105 desta lei1.
28
CAPÍTULO XVII CAPÍTULO XVIII
DOS ESTÍMULOS CREDITÍCIOS DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
29
Art. 116 A presente lei não altera o disposto nos sistemas próprios
instituídos para as cooperativas de habitação e cooperativas de
crédito, aplicando-se ainda, no que couber, o regime instituído
para essas últimas às seções de crédito das agrícolas mistas.
Art. 117 Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário e especificamente o Decreto-lei nº
59, de 21 de novembro de 1966, bem como o Decreto nº
60.597, de 19 de abril de 1967.
30
Lei nº 7.231, de 23 de outubro de 1984.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
31
Art. 4º O Conselho Nacional de Cooperativismo passa a funcionar
junto ao Ministério da Agricultura, com plena autonomia
administrativa e financeira, sob a presidência do Ministro de
Estado da Agricultura, composto de representantes de
Ministérios e de representantes da Organização das
Cooperativas Brasileiras.
Art. 5º .. (*)
Art. 6º .. (*)
Art. 7º .. (*)
Art. 8º .. (*)
Art. 9º .. (*)
Art. 10 .. (*)
32
DECRETO Nº 90.393, DE 30 DE OUTUBRO DE 1984.
33
III Colaborar com os órgãos do Ministério da Educação e VIII quatro das Cooperativas Centrais ou Federações de
Cultura, incumbidos do ensino rural, visando ao Cooperativas.
desenvolvimento do cooperativismo e, por intermédio
dele, da assistência técnica, capacitação e treinamento de
mão-de-obra rural, através de cooperativas-escola e § 1º O Conselho Nacional de Cooperativismo terá um
universidades; Secretário Executivo que substituirá o Presidente nos
seus impedimentos eventuais.
IV Autorizar o funcionamento, promover a fiscalização, o
controle, a intervenção e a liquidação de entidades
cooperativas brasileiras, com exceção das de crédito e § 2º O Secretário Executivo do CNC é o Titular da Secretaria
seções de crédito das agrícolas mistas e das de habitação, Nacional de Cooperativismo - SENACOOP, cabendo a
de conformidade com as diretrizes do Conselho Nacional esta Secretaria os encargos Administrativos do Conselho.
de Cooperativismo - CNC;
V Promover sistemas estruturais e funcionais que contribuam Art. 4º Das contribuições de que trata o artigo 1º, item I, números 1 e
para o aperfeiçoamento dos métodos operacionais das 2, do Decreto-lei nº 1.146, de 31 de dezembro de 1970, devidas,
cooperativas, nos diversos segmentos que compõem as de acordo com o artigo 6º do Decreto-lei nº 582, de 15 de maio
suas atividades. de 1969, e com o artigo 2º do Decreto-lei nº 1.110, de 9 de
julho de 1970, ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Art. 3º O Conselho Nacional de Cooperativismo - CNC, que passa a Agrária - INCRA, será destacado o percentual de 15% (quinze
funcionar junto ao Ministério da Agricultura, sob a presidência por cento), anualmente, ao Ministério da Agricultura, para
do respectivo Ministro de Estado, será composto de 14 atender às despesas decorrentes de transferência de encargos,
(quatorze) membros, representantes dos seguintes órgãos ou nos termos dos artigos 1º e 2º da Lei nº 7.231, de 23 de outubro
entidades: de 1984, e deste Decreto.
(1) Sucedido pela Caixa Econômica Federal (Dec.lei 2.291 de 21.11.86, art. 1º § 1º)
34
Art. 6º Fica incluída a Secretaria Nacional de Cooperativismo no
regime de autonomia limitada de que trata o Decreto nº 86.212, Art. 7º Fica a Secretaria Nacional de Cooperativismo - SENACOOP
de 15 de julho de 1981. autorizada a estabelecer convênios com qualquer órgão ou
entidade da administração pública ou privada, visando ao
cumprimento da suas finalidades e, com o INCRA, para
Parágrafo único - A autonomia a que se refere este artigo prestação, sem ônus, de serviços administrativos.
abrange a competência para a prática dos seguintes atos:
Art. 8º A organização, o funcionamento e as atividades da
SENACOOP serão definidas em Regimento Interno, a ser
I Contratar especialistas, de nível médio ou superior, e de aprovado pelo Ministro de Estado da Agricultura, nos termos
consultores técnicos, nos termos e sob as limitações do do Decreto nº 68.885, de 6 de julho de 1971.
Decreto nº 86.549, de 6 de novembro de 1981, conforme
Tabela a ser submetida à aprovação do Presidente da Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,
República pelo Ministro de Estado da Agricultura; revogadas as disposições em contrário.
35
Conselho Nacional
de Cooperativismo - CNC
Resoluções vigentes em
julho de 1987.
36
RESOLUÇÃO CNC Nº 01 - de 04 de setembro de 19721 c) cópia da comunicação expedida à Delegacia da Receita
Federal, assinalando a decisão de operar com terceiros,
nos termos da Lei nº 5.764/71 e desta Resolução.
Dispõe sobre as operações das Cooperativas com não-
associados, nos termos dos artigos 85 e 86 da Lei nº 5.764, de
III Na segunda hipótese, a Cooperativa, para pôr em prática a
16 de dezembro de 1971.
opção, deverá obter prévia e expressa autorização da
Secretaria Executiva do Conselho Nacional de
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em
Cooperativismo, que examinará o requerimento com vistas
sessão realizada em 4 de setembro de 1972, com base no que
às normas legais e regulamentares vigentes.
dispõem os artigos 95 e 97, item XI, da Lei nº 5.764, de
16.12.71,
IV O requerimento a que se refere o item anterior, além dos
documentos mencionados no item II, supra, deverá conter
RESOLVEU: prova da existência de capacidade ociosa das instalações
da Cooperativa ou necessidade de cumprimento de
I A Cooperativa interessada na execução das operações
contratos (artigo 85 na Lei nº 5.764/71) ou prova de que as
previstas nos artigos 85 e 86 da Lei nº 5.764, de 16.12.71,
operações em mira contribuirão para o atendimento dos
deverá optar entre realizá-las em bases que não superem
seus objetivos sociais (artigo 86 da mesma Lei).
30% (trinta por cento) ou 100% (cem por cento) do maior
montante das transações realizadas nos três últimos
V Cumpre à Secretaria Executiva do Conselho Nacional de
exercícios.
Cooperativismo levar ao imediato conhecimento dos
órgãos Fazendários competentes e à Cooperativa
II Na primeira hipótese, a opção deverá ser comunicada à
interessada o documento comprobatório do recebimento da
Secretaria Executiva do Conselho Nacional de
comunicação ou da concessão da autorização previstas nos
Cooperativismo, juntando-se, na oportunidade, a seguinte
itens I e III desta Resolução.
documentação:
VI Fica dispensada do disposto nesta Resolução a cooperativa
a) cópia da Ata da Assembléia Geral em que foi tomada a
cujas operações com não associados decorrerem de
decisão ou cópia do Estatuto, caso nele já haja a
transação com órgão oficial de abastecimento, de
necessária autorização;
solicitação governamental ou forem efetuadas com
b) declaração fornecida pela Organização das
entidade governamental ou empresa concessionária de
Cooperativas Brasileiras - OCB, de que a Cooperativa
serviço de utilidade pública1.
está registrada no seu quadro associativo2;
37
VII Nos termos do parágrafo único do artigo 86, da Lei nº RESOLUÇÃO CNC Nº 02 - de 04 de novembro de 19721
5.764/71, o oferecimento de bens e serviços a não
associados, nos casos de Cooperativas de Crédito e das
Seções de Crédito das Cooperativas Agrícolas Mistas e das
Cooperativas Habitacionais, constitui matéria que não se Dispõe sobre os grupos seccionais de associados, nos termos
submete à disciplina traçada nesta Resolução e que será do artigo 42, parágrafos 3º e 6º, da Lei nº 5.764, de 16 de
regida pelas normas que vierem a ser baixadas pelo órgão dezembro de 1971.
Normativo competente.
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em
VIII Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. sessão realizada em 04 de novembro de 1972, com base no que
dispõe o artigo 42, parágrafos 3º e 6º da Lei nº 5.764, de
16.12.71,
Walter Ramos da Costa Porto
Presidente em exercício RESOLVEU:
38
III É lícito ao estatuto dispor a respeito de suplente de RESOLUÇÃO CNC Nº 04 - de 16 de janeiro de 19731
delegado.
Dispõe sobre a participação de Cooperativas em sociedades
IV Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. não-cooperativas, nos termos do artigo 88, da Lei nº 5.764, de
16 de dezembro de 1971.
Walter Ramos da Costa Porto O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em
Presidente em exercício sessão realizada em 16 de janeiro de 1973, com base no que
dispõe o artigo 88 da Lei nº 5.764, de 16.12.71,
RESOLVEU:
39
c) estatuto da sociedade não cooperativa, balanço d) a participação visar apenas a obter dividendo sobre o
patrimonial e demonstrativo das contas de Lucros e capital empregado;
Perdas, dos três (3) últimos exercícios, se houver, e e) a participação em sociedade sem fins lucrativos se faça
balancetes dos dois (2) últimos meses; apenas por benemerência e não para usufruir serviços
desta;
d) certidão negativa de títulos protestados da empresa não
cooperativa e seus diretores;
f) existir, na localidade, cooperativa que possa atender aos
e) certidão de que a Cooperativa está registrada na mesmos objetivos acessórios e complementares;
Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB.
IV Independe de autorização prévia e expressa a participação VI A participação das cooperativas nas sociedades não
de cooperativas em empresas que explorem serviços de cooperativas, públicas ou privadas, deve ser,
necessidade ou utilidade pública, por obrigação legal ou preferencialmente, através de subscrição de ações
como condição para usufruir os seus serviços. ordinárias.
40
VIII A falta de pronunciamento do Instituto Nacional de RESOLUÇÃO CNC Nº 05 - de 13 de fevereiro de 19731
Colonização e reforma Agrária - INCRA, no prazo de 60
(sessenta) dias, a contar da data da entrada do
requerimento, importará na autorização solicitada. Na Modifica o texto da alínea “b” do item II, da Resolução CNC nº
hipótese em sejam formuladas exigências, por parte do 01, de 04.09.72.
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em
INCRA, o prazo aqui fixado somente começará a ser sessão realizada em 13 de fevereiro de 1973, com base no que
contado quando do atendimento, pela cooperativa, das dispõem os artigos 95 e 97, item XI, da Lei 5.764, de 16 de
novas exigências1. dezembro de 1971,
IX Do indeferimento, caberá recurso ao Conselho Nacional de
Cooperativismo - CNC, dentro do prazo de 30 (trinta) dias RESOLVEU:
a contar da data do recebimento da notificação da decisão.
X Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. I A alínea “b” do item II da Resolução CNC nº 01, de 04 de
setembro de 1971, passa a ter a seguinte redação:
(1) Em lugar do INCRA, a SENACOOP (Lei 7.231/84 e Decreto 90.393/84). (1) Publicada no D.O. de 26.02.73
41
RESOLUÇÃO CNC Nº 07 - de 03 de abril de 19731 RESOLUÇÃO CNC Nº 10 - de 22 de janeiro de 19741
Dispõe sobre a dissolução e liquidação das Cooperativas. Dispõe sobre a criação do capital rotativo nas Cooperativas.
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em
sessão realizada em 03 de abril de 1973, com base no que sessão realizada em 22 de janeiro de 1974, com base no que
dispõe o artigo 97, item II, da Lei nº 5.764, de 16.12.71, dispõe o artigo 97, item II, da Lei nº 5.764, de 16.12.71.
RESOLVEU:
RESOLVEU:
I Os estatutos da Cooperativa poderão admitir a criação do
I A dissolução da sociedade em todos os casos enumerados capital rotativo, fixando o modo de sua formação e as
no artigo 63, da Lei nº 5.764/71, será sempre condições de sua retirada no prazo estabelecido ou nos
complementada pela liquidação. casos de demissão, eliminação ou exclusão do associado;
II Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. II A Assembléia Geral, desde que o assunto conste
expressamente do edital de convocação, poderá criar o
capital rotativo, observado o disposto no item anterior;
42
RESOLUÇÃO CNC Nº 11 - de 05 de março de 19741 II O órgão executivo federal de controle ou órgão local para
isso credenciado, dentro no prazo de 60 (sessenta) dias, a
contar da data de entrada em seu protocolo, uma vez
constatada a existência de condições de funcionamento e
Dispõe sobre a organização e funcionamento das Cooperativas
regularidade da documentação apresentada, devolverá,
Escolares, nos termos do artigo 19 da Lei 5.764, de 16.12.71.
devidamente autenticadas, (duas) vias da documentação à
cooperativa, acompanhadas do certificado de autorização
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em
para funcionamento.
sessão realizada em 05.03.74, com base no que dispõem os
artigos 95 e 97, item XI, da Lei 5.764, de 16.12.71,
III A falta de manifestação do órgão controlador, no prazo a
que se refere o item anterior, implicará na aprovação do
ato constitutivo.
RESOLVEU:
43
VII A cooperativa escolar deverá entrar em atividade dentro do b) à mais alta autoridade do ensino no município, quando a
prazo de 90 (noventa) dias, contados da data do cooperativa congregar alunos de mais de um
recebimento dos documentos mencionados no item II. estabelecimento;
VIII No caso de cooperativa escolar constituída por mais de um c) à pessoa maior de idade, designada por essas autoridades.
estabelecimento de ensino, poderão os estatutos determinar
o número de delegados, a época e a forma de sua escolha, XI O orientador deverá ainda receber do Tesouro numerário
por estabelecimento de ensino, e o tempo de duração da pertencente à cooperativa e responder por ela perante
delegação, cujo máximo será de 1 (um) ano: terceiros, assumindo compromissos de compra e
pagamentos.
a) as cooperativas deverão organizar assembléias
seccionais que escolherão os respectivos delegados, os XII Aplicam-se às cooperativas escolares, no que couber, os
quais terão tantos votos quantos os dos associados que dispositivos da legislação vigente.
os escolheram, com exclusão dos que, posteriormente,
forem demitidos, excluídos ou eliminados da XIIIEsta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
cooperativa;
44
RESOLUÇÃO CNC Nº 12 - de 23 de abril de 19741 RESOLUÇÃO CNC Nº 15 - DE 27 DE OUTUBRO DE 1976
Renato Pimentel
Secretário Executivo-Substituto (1) Publicada no D.O.U. de 26.01.77.
(3) Em lugar do INCRA, a SENACOOP (Lei 7.231/84 e Decreto 90.393/84).
(1) Publicado no D.O. de 23.04.74, Seção I, Parte II.
45
II Verificada, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a V Se qualquer da condições citadas nesta Resolução não for
contar da data da entrega dos documentos pela atendida satisfatoriamente, o Departamento de
Cooperativa, a existência de condições de funcionamento, 1
Desenvolvimento Rural do INCRA , por intermédio do
bem como a regularidade da documentação apresentada, o órgão regional remetente, dará ciência à requerente,
Departamento de Desenvolvimento Rural no INCRA, por mediante Aviso de Recepção (AR) ou outro comprovante
intermédio do respectivo órgão remetente, devolverá, de recebimento emitido pela interessada, indicando as
devidamente autenticadas, duas vias à Cooperativa, exigências a serem cumpridas no prazo de 60 (sessenta)
acompanhadas do documento dirigido à Junta Comercial dias, contados do recebimento da comunicação pela
da Unidade Federativa, onde a entidade estiver sediada, interessada, findo os quais, se não atendidas, o pedido será
comunicando a aprovação do ato constitutivo da automaticamente arquivado.
requerente.
§ 1º A Cooperativa receberá cópia de todo documento que,
juntado aos autos de seu requerimento, possa influir na
decisão final, sobre o mesmo se manifestando dentro do
III Dentro do prazo mencionado no item anterior, o prazo improrrogável de 10 (dez) dias, contados na forma
Departamento de Desenvolvimento Rural do INCRA, da parte final do item VIII.
quando julgar conveniente, no interesse do fortalecimento
do sistema, poderá ouvir o Conselho Nacional de § 2º Ocorrendo a hipótese do parágrafo anterior, será
Cooperativismo, caso em que não de verificará a interrompido, 10 (dez) dias, o prazo a que se refere o
aprovação automática prevista no item seguinte. item seguinte.
46
§ 1º A autoridade competente para o recebimento do recurso
VII Enquanto perdurar a situação prevista no parágrafo único não mais se manifestará sobre o mérito da questão,
do ítem I, a comunicação à requerente do indeferimento de pondo em relevo apenas a sua intempestividade, se for o
seu pedido será sempre acompanhada da informação de caso, a fim de ser apreciada, como preliminar, no
que a decisão foi do Departamento de Desenvolvimento julgamento final.
Rural do INCRA1.
§ 2º A petição do recurso será anexada aos autos, que serão
VIII Quando os órgãos mencionados no item I já estiverem remetidos à autoridade “ad quem” competente para o seu
devidamente aparelhados e autorizados pela administração julgamento, no prazo de 20 (vinte) dias contados da data
central do INCRA para a aprovação dos atos constitutivos de sua entrada no protocolo da repartição da autoridade
das Cooperativas, da decisão denegatória por eles recorrida.
proferida caberá recurso para o Departamento de
Desenvolvimento Rural da mencionada Autarquia, dentro § 3º A autoridade competente terá o prazo de 30 (trinta) dias
do prazo de 30 (trinta) dias contados da data do para a apreciação e julgamento do recurso, cuja decisão
recebimento da comunicação pela Cooperativa, o que se será comunicada à recorrente dentro de 10 (dez) dias a
verificará da juntada ao processo do Aviso de Recepção contar de sua prolação.
Postal (AR) ou outro comprovante de recebimento emitido
pelo representante da interessada. § 4º O Conselho Nacional de Cooperativismo apreciará e
julgará os recursos na forma e nos prazos estabelecidos
IX Das decisões denegatórias proferidas pelo Departamento em seu Regimento Interno.
de Desenvolvimento Rural do INCRA em primeira
instância (item VII), ou em grau de recurso (item VIII), XI Arquivados os documentos na Junta Comercial e feita a
caberá, em última instância, recurso para o Conselho respectiva publicação, a Cooperativa adquire
Nacional de Cooperativismo, dentro do prazo de 30 (trinta) personalidade jurídica, tornando-se apta a funcionar.
dias contados na forma do item anterior.
XII Quando o despacho do deferimento ou indeferimento não
X O recurso, interposto por petição dirigida à autoridade que for exarado, nos prazos estabelecidos nos itens II e VI, o
indeferiu o pedido de aprovação do ato constitutivo da órgão do INCRA1 expedirá “ex-ofício” ou por solicitação
cooperativa, conterá o nome da recorrente, o órgão da interessada e dentro de 20 (vinte) dias contados da
competente para sua apreciação, os fundamentos de fato e expiração do prazo ou do protocolo do requerimento,
de direito e o pedido de nova decisão. certidão de que, na ausência de decisão, o pedido de
Autorização de Funcionamento foi considerado deferido,
certidão essa que será o documento hábil para a Junta
Comercial arquivar os documentos de constituição da
Cooperativa.
47
XIIIA autorização caducará, independentemente de qualquer RESOLUÇÃO CNC Nº 16 -de 27 de abril de 19771
despacho, se a Cooperativa não entrar em atividade dentro
do prazo de 90 (noventa) dias contados da data em que Estabelece normas operacionais do Fundo Nacional de
forem arquivados os documentos na Junta Comercial. Cooperativismo, nos termos do art. 102, da Lei nº 5.764/71.
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO - CNC,
XIV Cancelada a autorização, o órgão do INCRA1, que a em sessão realizada em 27 de abril de 1977, com base no que
concedeu expedirá comunicação à respectiva Junta dispõe o art. 97, item X, da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de
Comercial, que dará baixa nos documentos arquivados. 1971,
XV A criação de seções de crédito nas Cooperativas RESOLVEU:
Agrícolas Mistas, após a prévia autorização do Banco
Central do Brasil, obedecerá ao disposto nesta I O Fundo Nacional de Cooperativismo, mantido no BNCC,
Resolução. de acordo com o art. 102 da Lei nº 5.764, de 16.12.71,
rege-se pelas normas estabelecidas nesta Resolução.
XVI Revogado pelo nº XIII da Resolução nº 24, de 25.01.83, II A política geral de aplicação dos recursos do Funacoop
publicada no D.O. de 05.12.83, Seção I, pag. 20.489. emana do CNC, na conformidade da origem dos mesmos
e das recomendações ou objetivos específicos dos
XVII Revogado pela Resolução nº 26, de 08.05.84, publicada doadores, respeitadas as atividades básicas e a doutrina do
no D.O. de 22.05.84, Seção 1, pág. 7.221. cooperativismo.
XVIII Esta Resolução entrará em vigor no dia 1º de janeiro de III Compete ao BNCC administrar o Funacoop em todos os
1977. detalhes e modalidades de aplicação e controle, podendo
fazê-lo através de convênios, contratos e outros
instrumentos que permitam o acompanhamento,
fiscalização, avaliações e prestações de contas mensais ao
CNC.
Alysson Paulinelli
Presidente IV Os custos da gestão do Funacoop são cobertos pelas
receitas oriundas das dotações específicas e pelas rendas
dos recursos aplicados, na conformidade de orçamentos
anuais apresentados pelo BNCC ao CNC.
48
V O Funacoop é suprido por: VIII Têm prioridade, atendidos os requisitos do item anterior:
d) dotações consignadas pelo Fundo Federal Agropecuário IX Afora os financiamentos, os recursos do Funacoop são
e pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma utilizados na concessão de estímulos e auxílios para a
Agrária - INCRA1. execução de atividades que, pela sua relevância sócio-
econômica, concorram para o desenvolvimento do sistema
cooperativista nacional.
(1) Em lugar do INCRA, a SENACOOP (Lei 7.231/84 e Decreto 90.393/84). c) de fomentar a produção intelectual sobre a doutrina e
prática do cooperativismo;
49
RESOLUÇÃO CNC Nº 17 - de 30 de janeiro de 19781
d) de subsidiar a elaboração de projetos agroindustriais e
outros para cooperativas.
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em
XI Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. sessão realizada em 30 de janeiro de 1978, com base no
disposto no parágrafo único do artigo 41 e artigo 97, item II,
da Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971,
RESOLVEU:
Alysson Paulinelli
Presidente I Na Assembléias Gerais das Cooperativas Centrais e
Federações de Cooperativas, os associados individuais,
qualquer que seja o seu número e dos Grupos ou Núcleos,
aos quais estejam classificados, serão representados apenas
por um Delegado, com direito a um só voto.
Alysson Paulinelli
Presidente
50
RESOLUÇÃO CNC Nº 18 - de 13 de dezembro de 19781 RESOLUÇÃO CNC Nº 19 - de 22 de fevereiro de 19791
Dispõe sobre o pagamento dos juros referidos no artigo 24, § Supressão de alínea de Resolução.
3º, da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971. O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em Sessão realizada em 22 de fevereiro de 1979.
sessão realizada em 13 de dezembro de 1978, com base no
disposto no artigo 97, item II, da Lei nº 5.764, de 16 de
dezembro de 1971. RESOLVEU:
Alysson Paulinelli
Presidente
Alysson Paulinelli
Presidente
51
1
RESOLUÇÃO CNC Nº 21 - de 20 de outubro de 19811
RESOLUÇÃO CNC Nº 20 - de 20 de outubro de 1981
Dispõe sobre a extensão do Fundo de Garantia por Tempo de Dispõe sobre a filiação de Cooperativa singular a outra
Serviço aos Diretores não-empregados de sociedade Cooperativa singular.
cooperativa. O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em sessão realizada em 20 de outubro de 1981, com base no
sessão realizada em 20 de outubro de 1981, com base no disposto no art. 97, itens I e II da Lei nº 5.764, de 16 de
disposto no art. 97, itens I e II, da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971 e tendo em vista o parecer da Organização
dezembro de 1971 e tendo em vista o parecer da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), de 19.08.81, aprovado na
das Cooperativas Brasileiras (OCB), de 27/08/81, aprovado na forma do art. 105, alínea “d” da referida Lei,
forma do art. 105, alínea “d”, da referida Lei,
RESOLVEU: RESOLVEU:
52
RESOLUÇÃO CNC Nº 22 - de 20 de outubro de 1981 IV Em qualquer das hipóteses previstas nos itens anteriores,
(com as modificações da RESOLUÇÃO Nº 35, será observado o teto estabelecido pela Organização das
de 14 de fevereiro de 1990) Cooperativas Brasileiras - OCB.
(1) Sucedido pela Caixa Econômica Federal (Decreto-lei 2.291, de 21.11.86, Art. 1º §
(1) (2) Redação dada pela Resolução Nº 35, de 14.02.90, publicada no D.O. de
1.)
19.02.90, Pág. 3.320
(2) Em lugar do INCRA, a SENACOOP (Lei 7.231/84 e Decreto 90.393/84).
53
VII Fica revogada a Resolução CNC nº 08, de 06 de julho de RESOLUÇÃO CNC Nº 23 - de 09 de fevereiro de 19821
1973.
VIII Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Dispõe sobre a organização e funcionamento de Cooperativas-
Escola.
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO - CNC,
em Sessão realizada em 09 de fevereiro de 1982, com base no
que dispõem os incisos I,II e VIII2, do art.97, da Lei nº 5.764,
de 16 de dezembro de 1971,
Ângelo Amaury Stábile
Presidente
RESOLVEU:
54
IV A Cooperativa-Escola terá como objetivos básicos: IX A Cooperativa-Escola será sempre de responsabilidade
limitada.
a) Educar os alunos dentro dos princípios do X Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
Cooperativismo e servir de instrumento operacional do
processo de aprendizagem;
55
RESOLUÇÃO CNC Nº 24 - de 25 de janeiro de 19831
II Vencido o prazo de 30 (trinta) dias, o INCRA1 só
conhecerá do pedido de aprovação da reforma estatutária
quando o atraso for justificado pelo órgão de
Regulamenta os artigos 20 e 97, item IV, da Lei nº 5.764, de 16
Administração ou pelo Conselho Fiscal da cooperativa.
de dezembro de 1971, que tratam da REFORMA DOS
ESTATUTOS E DE RECURSOS AO CNC.
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO - CNC,
III A reforma estatutária somente não será aprovada se tiver
tendo em vista o que foi deliberado em sessão realizada no dia
havido falta de observância das prescrições legais quanto
25 de janeiro de 1983, com base no que dispõe o artigo 97, item
à convocação, instalação e deliberação da Assembléia,
II, da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971,
defeito formal na documentação apresentada ou se as
modificações, supressões ou acréscimos de dispositivos
estatutários infringirem preceitos legais.
RESOLVEU:
56
VI Havendo infringência de dispositivos legais ou defeito XII Para todos os efeitos, os estatutos reformados entrarão em
formal na documentação apresentada, o INCRA1 fará a vigor a partir da publicação de seu arquivamento na Junta
devida comunicação à cooperativa, indicando as Comercial.
exigências a serem cumpridas, no prazo máximo de 60
(sessenta) dias, findo o qual, se não atendidas o pedido XIII Fica revogado o item XVI da Resolução CNC nº 15, de 27
será arquivado. de outubro de 1976.
VII Cumpridas as exigências, o despacho do deferimento ou XIV Esta Resolução entrará em vigor no primeiro dia do mês
indeferimento será exarado dentro de 60 (sessenta) dias, subsequente ao de sua publicação.
decorridos os quais, aplicar-se-á o disposto no item V.
57
RESOLUÇAO CNC Nº 26 - de 08 de maio de 19841 RESOLUÇÃO CNC Nº 27 - de 22 de agosto de 19841
Revoga as Resoluções CNC nºs 03 e 09 e o item XVII da Dispõe sobre a correção monetária do balanço das
Resolução CNC nº 15. cooperativas.
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO, em O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO - CNC,
sessão realizada em 08 de maio de 1984, com base no que em sessão realizada em 22 de agosto de 1984, com base no
dispõe o artigo 97, item II, da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro disposto no artigo 97, item I, da Lei nº 5.764, de 16 de
de 1971, dezembro de 1971,
RESOLVEU:
RESOLVEU :
I As Cooperativas sujeitas à correção monetária do balanço
na forma do Decreto-lei nº 1.598, de 26 de dezembro de
I Ficam revogadas as Resoluções CNC nºs 03, de 16 de 1977 e legislação posterior, deverão proceder da seguinte
janeiro de 1973, e 09, de 4 de dezembro de 1973, e o item forma:
XVII da Resolução CNC nº 15, de 27 de outubro de 1976.
a) contabilizar em uma conta de “Reserva de
II Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Equalização”, indivisível para fins de distribuição, os
resultados da correção realizada nos termos dos artigos
55 a 57 do Decreto-lei nº 1.598, de 26 de dezembro de
1977, bem como a de outros saldos remanescentes de
correções ou reavaliações feitas de acordo com a
legislação anterior ao referido Decreto-lei;
(1) Publicada no D.O. de 22.05.84 - Seção I - Pág. 7221 (1) Publicada no D.O. de 24.09.84, Seção II, pág. 13.863
58
c) transferir o saldo da conta de correção monetária, se RESOLUÇÃO CNC Nº 28 - de 13 de fevereiro de 19861
credor, para uma conta de “Reserva de Sobras
Inflacionárias”, igualmente indivisível para fins de
Dispõe sobre a filiação de Cooperativa Central ou Federação
distribuição;
de Cooperativas a outra Cooperativa Central ou Federação de
Cooperativas.
d) transferir o saldo da conta de correção monetária, se
O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO - CNC,
devedor, para a de “Reserva de Sobras Inflacionárias” e,
em sessão realizada em 29 de janeiro de 1986, com base no
não existindo esta ou sendo ela insuficiente, efetuar o
disposto no artigo 97, itens I e II da Lei nº 5.764, de 16 de
lançamento do total ou da diferença, conforme o caso, na
dezembro de 1971,
conta de “Reserva de “Equalização” ou de “Sobras e
Perdas”.
RESOLVEU:
II Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,
I É permitida a associação de Cooperativa Central ou
revogadas a Instrução CNC nº 1, de 22 de fevereiro de
Federação de Cooperativas a outra Cooperativa Central ou
1979 e a Resolução CNC nº 25, de 22 de novembro de
Federação de Cooperativas independentemente de suas
1983.
modalidades, objetos sociais, atividades e áreas de ação ou
admissão serem iguais ou diferentes.
59
RESOLUÇÃO CNC Nº 29 - de 13 de fevereiro de 19861 RESOLUÇÃO CNC Nº 30 - de 22 de julho de 19861
RESOLVEU:
RESOLVEU:
Adair Mazzotti
Secretário Executivo
(1) Publicada no D.O. de 19.02.86, Seção I, pág. 2.674 (1) Publicada no D.O. de 28.08.86 Seção I, pág. 12.919
60
RESOLUÇÃO CNC Nº 31 - de 20 de agosto de 19861 IV A presente Resolução não se aplicará às cooperativas de
crédito e às de habitação.
RESOLVEU:
61
RESOLUÇÃO CNC Nº 32 - de 22 de novembro de 19861 RESOLUÇÃO CNC Nº 33 - de 25 de março de 19871
RESOLVEU:
RESOLVEU:
(1) Publicada no D.O. de 27.11.86, Seção I, pág. 17.809 (1) Publicada no D.O. de 02.04.87, Seção I, pág. 4.750
62
RESOLUÇÃO Nº 34 - de 03 de junho de 19871
III Para o atendimento desta Resolução, as cooperativas
deverão atualizar anualmente o seu cadastro, preenchendo Dispõe sobre a filiação de Confederação de Cooperativas a outra
e devolvendo os formulários enviados pela entidade Confederação de Cooperativas.
incumbida de sua execução, bem como prestar os O CONSELHO NACIONAL DE COOPERATIVISMO - CNC,
esclarecimentos que lhe forem solicitados. em sessão realizada em 03 de junho de 1987, com base no disposto
no artigo 97, itens I e II, da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de
IV Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, 1971.
revogada a Resolução CNC nº 14, de 03 de junho de 1976.
RESOLVEU:
Adair Mazotti
Secretário Executivo
63
RESOLUÇÃO Nº 35 - de 14 de fevereiro de 1990 RESOLUÇÕES CNC REVOGADAS ATÉ JULHO DE 1987
ADAIR MAZZOTTI
Secretário Nacional de Cooperativismo
64