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Ford via no consumismo uma chave para a paz, o que o levou certa vez a dizer: "o
dinheiro é a coisa mais inútil do mundo; não estou interessado nele, mas sim no que
posso fazer pelo mundo com ele".[7] Ele não confiava em contadores, tendo reunido
uma das maiores fortunas do mundo sem ao menos possuir auditoria em sua
companhia. A companhia teve sua primeira auditoria depois que Henry Ford II se
tornou seu diretor[carece de fontes?]. O intenso empenho de Henry Ford para baixar os custos
resultou em muitas inovações técnicas e de negócios, incluindo um sistema de
franquias que instalou uma concessionária em cada cidade da América do Norte, e nas
maiores cidades em seis continentes. Ford deixou a maior parte de sua grande riqueza
para a Fundação Ford, mas providenciou para que sua família pudesse controlar a
companhia permanentemente.
Primeiros anos
Ford iniciou sua trajetória com motores, digamos assim, na fazenda de seu pai. Ele era
responsável pelos reparos nas máquinas da fazenda, mostrava muita habilidade para
inovar e sua principal intenção era observar o funcionamento mecânico das máquinas
e equipamentos. A vida na fazenda era difícil, exigia serviços pesados feitos à mão. Por
causa disso, desde menino Ford já demonstrava o interesse em diminuir o trabalho
manual com o uso de máquinas. No ano de 1875, com doze anos, o contato com um
locomóvel a vapor o levou a estudar os carros automotores.[8]
Sua mãe morreu em 1876, o que veio como um golpe que destruiu o jovem Henry. Seu
pai desejava que Henry no futuro assumisse a fazenda, mas Henry não tinha gosto
pelos trabalhos agrícolas. Com o falecimento de sua mãe, muito pouco permaneceu
para o manter na fazenda. Mais tarde ele disse a seu pai: "Eu nunca tive qualquer
amor especial pela fazenda — era a mãe na fazenda que eu amava".[9]
Ford se casou com Clara Jane Bryant (1865-1950) em abril 1888, e se sustentava com a
exploração da fazenda e mantendo uma serraria.[12] Eles tiveram um único filho, Edsel
Bryant Ford (1893-1943) e adotaram um da China.[13]
Por volta do ano de 1890, Ford assumiu o lugar de engenheiro maquinista na cidade de
Detroit na Edison Illuminating Company. Em 1893, após sua promoção ao cargo de
Engenheiro Chefe, Ford passou a ter bastante tempo e dinheiro para dedicar-se às suas
experiências pessoais com motores a gasolina.[8] Estes experimentos culminaram em
1896 com a conclusão de seu próprio veículo automotor denominado Quadriciclo, que
ele dirigiu em teste em 4 de junho. Depois de vários testes, Henry Ford planejou
formas de melhorar o Quadriciclo.[14]
Ford maravilhou o mundo em 1914, oferecendo o pagamento de 5,00 dólares por dia,
o que mais do que duplicou o salário da maioria dos seus trabalhadores. O movimento
foi extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de empregados, os
melhores mecânicos de Detroit afluíram para a Ford, trazendo seu capital humano e
sua habilidade, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de treinamento.
Ford chamou isso de "salário de motivação" ("wage motive"). O uso da integração
vertical pela empresa também provou ser bem sucedido quando Ford construiu uma
fábrica gigantesca, onde entravam matérias primas e de onde saiam automóveis
acabados.