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[editar]Energia eólica
Ver artigo principal: Energia eólica
Parque eólico de Osório no Rio Grande do Sul, a energia eólica responde por 0,2% da energia
produzida no país.[4]
[editar]Suporte do governo
O alto custo da produção de energia, juntamente com as vantagens da energia eólica como
uma fonte de energia renovável, amplamente disponível, tem levado vários países a
estabelecer incentivos regulamentando e dirigindo investimentos financeiros para estimular a
geração de energia eólica.
O desenvolvimento destas fontes de energia eólica no Brasil está ajudando o país a alcançar
seus objetivos estratégicos de aumentar a segurança energética, reduzir as emissões de gases
de efeito estufa e criando empregos. O potencial para este tipo de geração de energia no Brasil
poderia chegar a até 145.000 MW, segundo o Relatório de Potencial de Energia Eólica de 2001
do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel).
[editar]Custo
[editar]Energia hidroelétrica
[editar]Hidroelétrica de Itaipu
[editar]Hidroeletricidade
Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso, no Rio São Francisco, é algumas das usinas operadas
pela Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso(CHESF).
Usinas hidrelétricas produzem mais de 90% da energia elétrica consumida no Brasil. Eles
dependem das águas dos rios em níveis adequados em suas represas para gerar energia. A
falta de chuvas, de investimentos e aumento do consumo resultou em racionalização de
energia elétrica, conhecido como apagão, nos anos 2001 e 2002. A construção de novas usinas
hidrelétricas significa impactos ambientais como grandes áreas que são inundadas, alterando
o ecossistema.
Tentar não usar muita energia durante o horário de pico, entre 18 e 21 horas, é necessário
para evitar a necessidade de construir novas centrais de energia e linhas de transmissão só
para atender a demanda nesse período. Novas barragens causma elevados custos sociais e
ambientais devido à inundação da terra e pela destruição dos habitats de animais, plantas e
comunidades inteiras que, muitas vezes, não são compensadas (reassentamento ou
indenização). Grandes usinas hidrelétricas inundam imensas áreas de florestas e emitem
grandes quantidades de metano para a atmosfera. Só existe desenvolvimento sustentável com
energia vinda de novas fontes renováveis. Pequenas hidrelétricas podem produzir energia de
forma descentralizada, com impacto ambiental reduzido. Essa opção pode ser implementada
em várias regiões do país fazendo uso de cascatas naturais. Muitos agricultores brasileiros
escolheram esta forma de produção de energia hidrelétrica. [10]
[editar]Etanol
Ver artigos principais: Etanol como combustível no Brasil, Pró-álcool e Veículo flex.
A maioria dos carros em funcionamento hoje no Brasil funcionam com misturas de até 25% de
etanol e fabricantes de automóveis já produzem veículos concebidos para funcionar em
misturas de etanol muito mais elevadas. Várias empresas automobilísticas vendem
"automóveis flex", que podem usar gasolina e misturas de etanol variando de gasolina pura
até 85% de etanol (E85). Em 2009, 90% dos carros produzidos funcionavam com etanol.
[editar]Biomassa
A biomassa é uma fonte de energia limpa utilizada no Brasil. Ela reduz a poluição ambiental,
pois utiliza lixo orgânico, restos agrícolas, aparas de madeira ou óleo vegetal para
produzir energia. Restos de cana, com seu alto valor energético, têm sido utilizados para
produzir eletricidade.[13] Mais de 1 milhão de pessoas no país atuam na produção de biomassa
e esta energia representa 27% da matriz energética do Brasil. [14]
O recente interesse na conversão de biomassa em eletricidade vem não só do seu potencial
como do seu baixo custo, o fornecimento de energia para comunidades indígenas, mas
também por seu potencial de benefícios ambientais e de desenvolvimento. Por exemplo, a
biomassa pode ser uma opção de mitigação global importante para reduzir a taxa de acúmulo
de CO2 porsequestro de carbono e por permitir deixar de utilizar combustíveis fósseis. o
crescimento renovável de biomassa contribui com apenas uma pequena quantidade de
carbono para a atmosfera. Localmente, as plantações podem reduzir a erosão do solo,
fornecem um meio para restaurar áreas degradadas, a neutralização de emissões e os
impactos locais de geração de energia fóssil e, talvez, reduzir as exigências sobre as florestas
existentes. Além do poder direto e os benefícios ambientais, sistemas de energia de biomassa
oferecem vários outros benefícios, especialmente para os países em desenvolvimento, como
o Brasil. Alguns destes benefícios incluem emprego para mão-de-obra subutilizada e a
produção de co-produtos e subprodutos, por exemplo, lenha.
Quase todas as experiências com biomassa para geração de energia são baseadas na utilização
de resíduos e de resíduos de combustíveis (principalmente madeira/resíduos de madeira e
resíduos agrícolas). A produção de energia eléctrica a partir de madeira é
uma tecnologia emergente, com grandes chances de sucesso. No entanto, o uso comercial de
plantações para geração de energia é limitada a algumas experiências isoladas. Madeira
proveniente de plantações não é uma matéria-prima da energia barata e enquanto os preços
mundiais de carvão,petróleo e gás forem relativamente baixos, o estabelecimento de
plantações dedicadas ao fornecimento de energia elétrica ou outras formas superiores de
energia só ocorrerá quando ossubsídios financeiros ou incentivos existentes em outras fontes
de energia não estiverem mais disponíveis.
As plantações de biomassa são fornecedores de energia em uma base comercial, como ocorre
no Brasil, nas Filipinas e na Suécia, ela pode ser demonstrada que uma combinação de políticas
governamentais e/ou alta dos preços da energia convencional, têm estimulado o uso de
plantações de curta rotação para a energia. O Brasil utilizou incentivos fiscais a partir de
meados da década de 1960 para iniciar um programa de reflorestamento para fornecer a
energia de madeira industrial e produtos de madeira. Como consequência dos incentivos
fiscais favoráveis do Código Florestal Brasileiro, a área de florestas plantadas no Brasil
aumentou de 470.000 hectares para 6,5 milhões de hectares até 1993. Com a suspensão dos
incentivos fiscais em 1988, o estabelecimento de plantações no Brasil diminuiu, embora a
viabilidade comercial da utilização do eucalipto para a energia e outros produtos tem sido
demonstrada claramente.[15]
[editar]Desenvolvimento e incentivos