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16/7/2010

Noções jurídicas
Cálculos Benefícios
Previdenciários
Prof. Hermes Arrais Alencar
Mestre em Direito Previdenciário pela PUC-
PUC-SP

Autor das obras:

Benefícios Previdenciários, 4ªed, Leud;

Cálculo de Benefícios Previdenciários, 2ª Ed,


Atlas.

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16/7/2010

R M I = SB x %

SB = m.a.s SC

SC = base cálculo tributo

Empregado; empregado doméstico e


trabalhador avulso.

Salário-de-contribuição (R$) (%)


até R$ 1.040,22 8%
de R$ 1.040,23 a R$ 1.733,70 9%
de R$ 1.733,71 até R$ 3.467,40
11%
4

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Art. 32. O salário-de-benefício do segurado que


contribuir em razão de atividades concomitantes
será calculado com base na soma dos salários-
de-contribuição das atividades exercidas na data
do requerimento ou do óbito, ou no período básico
de cálculo, observado o disposto no art. 29 e as
normas seguintes:
I - quando o segurado satisfizer, em relação a cada
atividade, as condições do benefício requerido, o
salário-de-benefício será calculado com base na
soma dos respectivos salários-de-contribuição
5

II - quando não se verificar a hipótese do inciso anterior, o


salário-de-benefício corresponde à soma das seguintes
parcelas:
a) o salário-de-benefício calculado com base nos salários-de-
contribuição das atividades em relação às quais são
atendidas as condições do benefício requerido;
b) um percentual da média do salário-de-contribuição de cada
uma das demais atividades, equivalente à relação entre o
número de meses completo de contribuição e os do
período de carência do benefício requerido;
III - quando se tratar de benefício por tempo de serviço, o
percentual da alínea "b" do inciso II será o resultante da
relação entre os anos completos de atividade e o
número de anos de serviço considerado para a
concessão do benefício. 6

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TRF-3 Região
Ap. 96.03.033582-7 JULGADO: 20/05/2008

3. A pretensão do autor de revisão do benefício consiste em


considerar como principal a atividade concomitante de maior
remuneração. O valor da remuneração não é o critério para
fixar atividades como principais ou acessórias.
4. No período de concomitância que interessa ao autor (fl. 04,
item 7) diz com a consideração da atividade desenvolvida no
Laboratório Werneck como secundária. Essa atividade foi
desenvolvida no período de 01/11/77 a 23/08/82, período
esse abrangido no interregno contínuo que a parte autora
trabalhou na Zanardo & Cia (19/11/75 a 30/09/82).
5. Assim, a atividade de maior tempo de contribuição, pois
abrange um período maior de vínculo, deve ser a
considerada principal, sem embargo de os salários-de-
contribuição serem menores. No caso, portanto, é a
atividade na Zanardo & Cia que deve ser considerada como
principal. 7

B/42 - modalidade integral - DIB jan/1995


Tempo de contribuição: 35 Anos 02 Meses 06
Dias
Há concomitância de atividades nos 36 últimos
meses integrantes do PBC ? SIM

Total de tempo de atividade laborativa como


empregado na empresa A : 22 anos

Total de tempo de atividade laborativa como


8
empregado na empresa B: 19 anos

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Salário de Benefício atividade Principal

Somatório dos SC corrigidos = 12.294,46


a) 12.294,46 : 36
Salário de Benefício (at. Princ.) = 341,51

Salário de Benefício Atividade Secundária


Somatório dos salários corrigidos = 3.318,12
a) 3.318,72 : 36 = 92,17
b) R$ 92,17 Multiplicado por ______
dividido por 35
SB (at. Sec) = R$ 50,04

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Salário-de-benefício Global
Soma dos salários de benefício = 391,55

Renda Mensal Inicial = SB Global X 100%


RMI = 391,55

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B/42 - modalidade integral - DIB jan/1995


Tempo de contribuição: 35 Anos 02 Meses 06 Dias
Há concomitância de atividades nos 36 últimos
meses integrantes do PBC ? SIM

Total de tempo de atividade laborativa como


empregado na empresa A : 22 anos

Total de tempo de atividade laborativa como


empregado na empresa B: 19 anos
12

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EXEMPLO 2
Salário de Benefício atividade Principal

Somatório dos salários corrigidos = 3.318,12

3.318,72 : 36 = 92,17
Salário de Benefício (at. Princ.) = 92,17

13

EXEMPLO 2
Salário de Benefício Atividade Secundária
Somatório dos SC corrigidos = 12.294,46
a) 12.294,46 : 36 = 341,51

b) R$ 341,51 multiplicado por 19 dividido


por 35
SB (at. Sec) = R$ 185,39

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EXEMPLO 2
Salário-de-benefício Global
SB 1 (R$ 92,17) + SB2 (R$ 185,39) = R$
277,56

Renda Mensal Inicial = SB Global X 100%


RMI = 277,56

15

• Renda Mensal Inicial = SB Global X


100%

Exemplo 1 = RMI R$ 391,55


Exemplo 2 = RMI R$ 277,56

(Ex1 é superior 41% Ex2)

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Exemplo 3
Somatório dos SC corrigidos “a” = 12.294,46
Somatório dos salários corrigidos ‘b” =
3.318,12
Somatória geral = R$ 15.612,58 : 36 =
433,68
Exemplo 3 = RMI R$ 433,68 (56% Ex 2)
Exemplo 1 = RMI R$ 391,55
Exemplo 2 = RMI R$ 277,56
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Contribuinte individual e facultativo

Salário-de-contribuição (R$) (%)

a) valor mínimo 11
%
(SEIPrev – LC 123/2006)

b) 1 SM até teto 20
% 18

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Segurado Especial

Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11


desta Lei, fica garantida a concessão:
I - de aposentadoria por idade ou por
invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-
reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um)
salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural,
ainda que de forma descontínua, no período, imediatamente anterior ao
requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à
carência do benefício requerido; ou
II – “omissis”.
Parágrafo único. Para a segurada especial fica
garantida a concessão do salário-maternidade
no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove
o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 12 (doze)
meses imediatamente anteriores ao do início do benefício. (Incluído pela Lei19nº
8.861, de 1994)

Art. 29 (...) § 6º. No caso de segurado especial, o


salário-de-benefício, que não será inferior ao salário
mínimo, consiste: (Incluído pela Lei nº 9.876, de
26.11.99)
I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c
do inciso I do art. 18, em um treze avos da média
aritmética simples dos maiores valores sobre os
quais incidiu a sua contribuição anual,
correspondentes a oitenta por cento de todo o período
contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário;
(Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e
e h do inciso I do art. 18, em um treze avos da média
aritmética simples dos maiores valores sobre os quais
incidiu a sua contribuição anual, correspondentes a
oitenta por cento de todo o período contributivo. 20
(Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

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CONTRIBUIÇÃO ANUAL - LEI 6.260,


de 1975

Art. 5º Para custeio dos benefícios previstos nesta Lei, fica


estabelecida uma contribuição anual obrigatória, a cargo do
empregador rural, pagável até 31 de março de cada ano e
correspondente a 12% (doze por cento):

I - de um décimo do valor da produção rural do ano anterior; já


vendida ou avaliada segundo as cotações do mercado; e

II - de um vigésimo do valor da parte da propriedade rural


porventura mantida sem cultivo, segundo a última avaliação
efetuada pelo INCRA.

Parágrafo único. O valor total que servirá de base de cálculo para a


contribuição anual, devida pelo empregador rural não será
inferior a 12 (doze) nem superior a 120 (cento e vinte)
salários-mínimos de maior valor vigente no País, arredondando-
21
se as frações para o milhar de cruzeiros imediatamente superior.

Lei 11.718, nova redação ao § 6º do art.29

§ 6º. O salário-de-benefício do segurado


especial consiste no valor equivalente
ao salário-mínimo, ressalvado o disposto
no inciso II do art. 39 e nos §§ 3o e 4o do
art. 48 desta Lei.
I – (revogado);
II – (revogado).
22

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Salário-família:

Art. 4º O valor da cota do salário-família por filho ou


equiparado de qualquer condição, até quatorze anos de
idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de
janeiro de 2010, é de:

I - R$ 27,64 (vinte e sete reais e sessenta e quatro centavos)


para o segurado com remuneração mensal não superior a
R$ 539,03 (quinhentos e trinta e nove reais e três centavos);

II - R$ 19,48 (dezenove reais e quarenta e oito centavos) para


o segurado com remuneração mensal superior a R$ 539,03
(quinhentos e trinta e nove reais e três centavos) e igual ou
inferior a R$ 810,18 (oitocentos e dez reais e dezoito
centavos).
23

Art. 201 CF/88

§ 2º Nenhum benefício que substitua o


salário de contribuição ou o rendimento do
trabalho do segurado terá valor mensal
inferior ao salário mínimo.

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AUXÍLIO-ACIDENTE

Ag RE 597.022

Julgamento: 27/10/2009
Órgão Julgador: Primeira Turma
Publicação 20-11-2009

25

DER (DIB)
SC CM SC atualizado
PBC SC +
SC +
SC +
SC +
m.a.s SC = SB

SB x % = RMI Reajuste anual


26

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• Auxílio-acidente
Lei 5.316/67 - não era vitalício (art 7º, §un)

Lei 6.367/76 – vitalício

Lei 9.032/95 - B/36 e B/94

10.nov.97 (MP 1596-14)

• MP 1.596-14, 10nov1997
Art. 18, §2º
Art. 31
Art. 34
Art. 86, §§ 1º, 2º e 3º.
Auxílio-acidente (B/94 e B/36) e
aposentadoria

14
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• Direito adquirido

1) Auxílio-acidente/aposentadoria

2) aposentado (retorno ou
mantém)/acidente

• Incidência da MP 1596-14, 10.nov.97

1) auxílio-acidente depois da MP
direito à aposentadoria após MP
(Arts. 31, 34, 86, §1º e §3º Lei 8.213/91)

2) auxílio-acidente antes da MP direito à


aposentadoria após MP

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AGU - SÚMULA Nº 44, 14.9.2009

AGU - SÚMULA Nº 44, 14.9.2009


"É permitida a cumulação do benefício de auxílio-
acidente com benefício de aposentadoria quando
a consolidação das lesões decorrentes de
acidentes de qualquer natureza, que resulte em
sequelas definitivas, nos termos do art. 86 da Lei
nº 8.213/91, tiver ocorrido até 10 de novembro de
1997, inclusive, dia imediatamente anterior à
entrada em vigor da Medida Provisória nº 1.596-
14, convertida na Lei nº 9.528/97, que passou a
vedar tal acumulação."

Auxílio-acidente 1998 / Ap 2009


• 1998 a 2000 – empregado

• 2001 a 2002 – desempregado

• 2003 a dez 2008 segurado facultativo

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Salário-maternidade

1. à remuneração integral para a segurada


empregada e para a segurada
trabalhadora avulsa ;
2. ao valor correspondente ao do último
salário-de-contribuição, para a segurada
empregada doméstica;
3. a um doze avo da soma dos doze últimos
salários-de-contribuição, apurados em um
período não superior a quinze meses,
seguradas contribuinte individual e
facultativa 33

Emenda Constitucional nº 20, esclareceu no artigo 14


que:
O limite máximo para o valor dos benefícios do
regime geral de previdência social de que trata o
art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$
1.200,00 (um mil e duzentos reais), devendo, a
partir da data da publicação desta Emenda, ser
reajustado de forma a preservar, em caráter
permanente, seu valor real, atualizado pelos
mesmos índices aplicados aos benefícios do
regime geral de previdência social.
34

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O Supremo Tribunal Federal, chamado a


apreciar a questão em sede Ação Direta
de Inconstitucionalidade proposta pelo
PSB – Partido Socialista Brasileiro, ADI
1946-DF, em decisão proferida pelo
Plenário da Corte, atribuiu interpretação
conforme à constituição ao artigo 14, no
sentido de que essa norma não abrange a
licença-gestante, prevista no art. 7º, inc.
XVIII, da CF/88.
35

Art. 248. Os benefícios pagos, a qualquer


título, pelo órgão responsável pelo regime
geral de previdência social, ainda que à
conta do Tesouro Nacional, e os não
sujeitos ao limite máximo de valor fixado
para os benefícios concedidos por esse
regime observarão os limites fixados no
art. 37, XI.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20,
de 1998) 36

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Benefício de prestação continuada


BPC da LOAS

Artigo 203, inciso V, da CF/88

Lei n° 8.742, de 7 de dezembro de 1993

37

DER (DIB)
SC CM SC atualizado
PBC SC +
SC +
SC +
SC +
m.a.s SC = SB

SB x % = RMI Reajuste anual


38

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- INPC de 01/2004 a 06/2010


Junho 2010 - 0,11%

Tabela da JF de CM índice julho = 0,9989

SC R$ 1.000,00 de junho CM julho = R$


998,90

39

DATA DE INÍCIO DO REAJUSTE (%)


BENEFÍCIO
Até fevereiro de 2009 7,72
em março de 2009 7,39
em abril de 2009 7,17
em maio de 2009 6,58
em junho de 2009 5,95
em julho de 2009 5,51
em agosto de 2009 5,26
em setembro de 2009 5,18
em outubro de 2009 5,01
em novembro de 2009 4,77
40
em dezembro de 2009 4,38

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• MEDIDA PROVISÓRIA Nº 475, DE 23 DE


DEZEMBRO DE 2009 - 6,14%

• LEI Nº 12.254, DE 15 DE JUNHO DE 2010 -


7,72%

Art 5º: Art.29.§ 10. A partir de 1º de janeiro de 2011, o


fator previdenciário não será mais aplicado ao cálculo
do salário de benefício.’ (NR)” Mensagem de veto
303
41

DER (DIB)
SC CM SC atualizado
PBC SC +
SC +
SC +
SC +
m.a.s SC = SB

SB x % = RMI Reajuste anual


42

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DIB dez/94
RMI (dez/94; jan/95; fev/95; mar/95; abr/95)

1º reajuste pro rata data: 1º maio de 1995


RMI x 1,195899 (=19,5899%)

RMreajustada até próximo reajuste


data: maio de 1996 : 15%
RMReaj x 1,15 43

Data de Início do Benefício Reajuste (%) (§§ 3º e 4º do Aumento Real (%) (§ 2º do Total
art. 29 da Lei nº 8.880/94) art. 1º da Lei nº 9.032195) (%)
até julho de 1994 29,5471 10,2743 42,8572
em agosto de 1994 22,1221 10,2743 34,6693
em setembro de 1994 15,7994 10,2743 27,6970
em outubro de 1994 14,0769 10,2743 25,7975
em novembro de 1994 11,9938 10,2743 23,5004
em dezembro de 1994 8,4476 10,2743 19,5899
em janeiro de 1995 6,1235 10,2743 17,0270
em fevereiro de 1995 4,3803 10,2743 15,1647
em março de 1995 3,3571 10,2743 13,9764
em abril de 1995 1,9200 10,2743 12,3916
44

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• Auxílio-doença

• Transformação aposentadoria invalidez

45

DIB dez/94
RMI (dez/94; jan/95; fev/95; mar/95; abr/95)

I – Ap.Idade; ap TS; ap Especial


PBC 48 meses 36 SC
II–Ap Invalidez; Aux.Doença;
Aux.Reclusão; Pensão por Morte
PBC 18 meses 12 SC
III – Acidente Trabalho
SC dia do Acidente, salvo se SB +
benéfico
46

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1) 08/84 761.260,08
2) 09/84 702.939,89
3) 10/84 1.077.568,71
4) 11/84 1.104.883,00
5) 12/84 1.114.818,00 Ben.Previd
6) 01/85 1.570.846,00 m.a.s =
7) 02/85 1.552.297,00 1.498.994,89
8) 03/85 1.512.812,00
9) 04/85 1.016.988,00
10)05/85 2.172.203,00
11)06/85 2.270.597,00
12)07/85 3.130.726,00 SC Acidente
47

DIB antes da CF/88


CLPS 76 (Decreto 77.077)
I – Ap.Idade; ap TS; ap Especial

II–Ap Invalidez; Aux.Doença;


Aux.Reclusão; Pensão por Morte
12 SC TODOS SEM CORREÇÃO
III – Acidente Trabalho
SC dia do Acidente 48

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DIB jan/84 36 SC

de jan a dez 1983

12 SC
PBC 48 m de jan a dez 1982 sem CM

de jan a dez 1981 24 SC


CM
de jan a dez 1980
49

1) Retroação critério CF/88


CM todos os 36 SC
Aplicação Lei + benéfica

Tempus Regit Actum

2) CM – art. 3º, § 1º, Lei 5.890/73


Coordenação Serviços Atuariais MTPS
Lei 6.423/77 - ORTN – OTN – BTN
(Súmula 7 TRF-3 Súmula 2 TRF-4)
50

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Benefícios abrangidos:
I – Ap.Idade; Ap TS; Ap Especial
PBC 48 m 36 SC 24 SC CM

Excluídos; Enunciado 9 TR/SP

aposentado
Obs. Pensão por morte
segurado
51

PERÍODO

termo “a quo”: 17.06.1977


DIB
termo “ad quem”: 05.10.88

52

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ARBITRAMENTO

03/1987 20,2569% 05/1987 16,2894%


06/1987 35,0330% 02/1988 25,8318%
03/1988 42,4885% 04/1988 31,2835%
05/1988 47,9340% 06/1988 62,5540%

53

Índices negativos Art. 194, IV, CF

01/1981 -19,7275% Art. 115. Podem ser


02/1981 -16,8133% descontados dos
benefícios:
03/1981 -13,0972% I – (...)
04/1981 -15,4359% II - pagamento de
benefício além do
05/1981 -11,9844% devido;

54

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Port. Interministerial AGU/MPS nº 28/2006

MP 2.180-35
Art. 12. Não estão sujeitas ao duplo grau de
jurisdição obrigatório as sentenças proferidas
contra a União, suas autarquias e fundações
públicas, quando a respeito da controvérsia o
Advogado-Geral da União ou outro órgão
administrativo competente houver editado
súmula ou instrução normativa determinando
a não-interposição de recurso voluntário. 55

CARTA DE CONCESSÃO INPS

DIB set/82 Coeficiente 95%

Espécie B/46 RMI: 95.523,89

56

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RMI = SB x %

SB = RMI : %

57

RMI = SB x %
95.523,89 = SB x 95%

SB = RMI : 95 x 100 SB = 100.551,46


(set/82 = Menor VT 141.450,00)
Tabela SC: 11,2509%
SB com revisão L 6423 = 111.864,40
Nova RMI = 106.271,18
RMI m.a.s SC real: 105.564,33 58

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16/7/2010

SC 08/82
VALOR 108.670,15
ORTN: 2.094,99
CM = ORTN na DIB ago/85 ( x 49.396,88 )

SC 09/82
VALOR: 108.949,22
ORTN: 2.241,64
CM = (x 49.396,88 = ORTN ago/85) 59

Art. 23. O valor do benefício de prestação continuada é calculado da forma


seguinte:
I - quando, o salário-de-benefício é igual ou inferior ao menor valor-teto,
são aplicados os coeficientes previstos nesta Consolidação;
II - quando é superior ao menor valor-teto, o salário-de-benefício é
dividido em duas parcelas, a primeira igual ao menor valor-teto e a
segunda correspondente ao que excede o valor da primeira, aplicando-
se:

a) à primeira parcela os coeficientes previstos nesta Consolidação;


b) à segunda um coeficiente igual a tantos 1/30 (um trinta avos) quantos
forem os grupos de 12 (doze) contribuições acima do menor valor-teto,
respeitado o limite máximo de 80% (oitenta por cento) do valor dessa
parcela;

III - na hipótese do item II o valor da renda mensal é a soma das parcelas


calculadas na forma das letras "a" e "b", não podendo ultrapassar 90%
60
(noventa por cento) do maior valor-teto.

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16/7/2010

INPS
DIB março/1987 B/46 Coef 95%

m.a.s. SC = 11.459,62 Menor VT 10.400,

a) Coef (95%) x Menor VT (10.400,)= 9.880,

b)10/30 x 1.059,62 (m.a.s SC–MVT)=353,21

RMI = a + b RMI = 10.233,21 61

Revisão Lei 6.423/77


DIB março/1987 B/46 Coef 95%
m.a.s. SC = 11.459,62 Menor VT 10.400,
Nova mas: 13.780,98 Tabela SC = 20,2569%

a) Coef (95%) x Menor VT (10.400,)= 9.880,


b)10/30 x 3.380,98 (m.a.s SC–MVT)=1.126,9

RMI = a + b Nova RMI = 11.006,99 (7,54%)


RMI mas SC real: 10.923,76 (6,74% ) 62

31
16/7/2010

INPS
DIB junho/1988 B/42 Coef 80%
m.a.s. SC = 91.011,26
Menor VT= 53.170, Maior VT 106.340,

a) 80% x Menor VT (53.170,) = 42.536,00


b)13/30 x 37.841,26 = 16.397,88

RMI = a + b RMI = 58.933,88 63

Revisão Lei 6.423/77


DIB junho/1988 B/42 Coef 80%
m.a.s. SC = 91.011,26 Tabela SC 62,554%
M.a.s real = 152.686,69 (anexo apostila)
Menor VT= 53.170, Maior VT 106.340,

a) 80% x Menor VT (53.170,) = 42.536,00


b)13/30 x 53.170 = 23.040,33

RMI = a + b Nova RMI = 65.576,33 64

32
16/7/2010

Comp RMI devida RMI paga

jun/88 65.576,33 58.933,88


: sm DIB : sm DIB
(10.368,) (10.368,)
= 6,32 sm = 5,68 sm

Set/91 x 42.000, x 42.000,


= 265.440, = 238.560,
x x
Jan/92 Índice 2,1982 65
Índice 2,1982

Art. 58. Os benefícios de prestação continuada,


mantidos pela previdência social na data da
promulgação da Constituição, terão seus
valores revistos, a fim de que seja
restabelecido o poder aquisitivo, expresso em
número de salários mínimos, que tinham na
data de sua concessão, obedecendo-se a
esse critério de atualização até a implantação
do plano de custeio e benefícios referidos no
artigo seguinte.
66

33
16/7/2010

Súmula 260 do hoje extinto TFR:


No primeiro reajuste do benefício previdenci
ário deve-se aplicar o índice integral do
aumento verificado, independentemente
do mês de concessão, considerando nos
reajustes subseqüentes, o salário-mínimo
então atualizado.

67

abr/89 412,79

6,46 x 63,90

Set/91 271.320,00

6,46 x 42.000 68

34
16/7/2010

Índices Reajuste

Índices Reajuste
01/94 1,7528
01/92 2,1982 02/94 1,3025
05/92 2,3036 05/95 1,4286
05/92 2,3036 05/96 1,1500
09/92 2,2479 06/97 1,0776
01/93 2,4121 06/98 1,0481
03/93 1,3667 06/99 1,0461
05/93 1,9171 06/00 1,0581
06/01 1,0766
07/93 1,4046
06/02 1,0920
08/93 1,1926 06/03 1,1971
09/93 1,7074 05/04 1,0453
10/93 1,2517 05/05 1,0636
11/93 1,2492 04/06 1,0510
12/93 1,2489 04/07 1,0330
03/08 1,0500
02/09 1,0592 69

Índice acumulado para 2009 = 226,1532


Ex: 6sm (art 58ADCT) em 2009 R$ 1.356,91

Em 2010 índice acumulado de 243,61


(extraído da singela equação = 226,1532 x
1,0772)
Ex 6sm em 2010 = R$ 1.461,66

70

35
16/7/2010

Juros englobados

5 Juros decrescentes
4,5
4
3,5
3
2,5
Colunas 3D 2
2
1,5
1
0,5
0
jan/05 mar/05 mai/05 jul/05 set/05

71

Súmula: 204
Os juros de mora nas ações relativas a
benefícios previdenciários incidem a partir
da citação válida.

72

36
16/7/2010

JUROS MORATÓRIOS

Incidem sobre as parcelas não prescritas


desde a DIB até a data do efetivo
pagamento ?

Fluem durante o interregno de satisfação do


precatório ?

RE 298.616 julgado 1º nov 2002 73

JUROS MORATÓRIOS

Parcelas não prescritas desde a DIB até a


data da conta de liquidação

AI no AgR nº 492.779-1 Rel Min Gilmar


Mendes, j. 13/12/2005

74

37
16/7/2010

LEI Nº 11.960, DE 29 DE JUNHO DE 2009.


Art. 5º O art. 1o-F da Lei no 9.494, de 10 de setembro de
1997, introduzido pelo art. 4o da Medida Provisória no
2.180-35, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar
com a seguinte redação:

“Art. 1º-F. Nas condenações impostas à Fazenda


Pública, independentemente de sua natureza e para
fins de atualização monetária, remuneração do capital
e compensação da mora, haverá a incidência uma
única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais
de remuneração básica e juros aplicados à caderneta
de poupança.” (NR)
75

IMPOSTO DE RENDA
O INSS deverá deixar de proceder ao desconto do
IRRF, no caso de pagamentos acumulados ou
atrasados, por responsabilidade da Previdência
Social, oriundos de concessão, reativação ou
revisão de benefícios previdenciários e
assistenciais, ou seja, relativos a decisão
administrativa ou pagamento administrativo
decorrente de ações judiciais, cujas rendas
mensais originárias sejam inferiores ao limite de
isenção do tributo, sendo reconhecido por
rubrica própria (Art. 390 da IN n. 118/2005).
• Ver REsp 617081/PR
76

38
16/7/2010

Por força do PARECER PGFN/CRJ/Nº 287/2009, de


12 de fevereiro de 2009, da Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional, no cálculo do imposto
renda incidente sobre rendimentos pagos
acumuladamente, devem ser levadas em
consideração as tabelas e alíquotas das épocas
próprias a que se referem tais rendimentos,
devendo o cálculo ser mensal e não global.
Ressaltamos que referido Parecer foi aprovado pelo
Ministro de Estado da Fazenda, conforme
despacho publicado no DOU de 13/05/2009.
77

DER (DIB)
1 SC x CM = SC atualizado
PBC 2 SC x CM = +
48m 3 SC x CM = +
(...) x (...) = +
36 SC x CM = +
m.a.s SC = SB
SB x % = RMI

78

39
16/7/2010

No caso de aposentadoria por idade, tempo de serviço


e especial e do abono de permanência em serviço,
contando o segurado com menos de 24 (vinte e
quatro) salários-de-contribuição no período básico de
cálculo, o salário-de-benefício corresponderá a 1/24
(um vinte e quatro avos) dos salários-de-contribuição
apurados.

Nos casos de auxílio-doença e da aposentadoria por


invalidez, contando o segurado com menos de 36
(trinta e seis) contribuições no período básico de
cálculo o salário-de-benefício corresponderá à soma
dos salários-de-contribuição dividida pelo seu
número apurado. 79

DER (DIB)
1 SC (teto) = SC atualizado
PBC 2 SC x CM = +
48m 3 SC x CM = +
(...) x (...) = +
36 SC x CM = +
m.a.s SC = SB (teto)
SB x % = RMI (teto) Reajuste RMr (teto)

80

40
16/7/2010

Art. 135. Os salários-de-contribuição


utilizados no cálculo do valor de benefício
serão considerados respeitando-se os
limites mínimo e máximo vigentes nos
meses a que se referirem.

81

DER (DIB)
1 SC (teto) = SC atualizado
PBC 2 SC x CM = +
48m 3 SC x CM = +
(...) x (...) = +
36 SC x CM = +
m.a.s SC = SB (teto)
SB x % = RMI (teto) Reajuste RMr (teto)

82

41
16/7/2010

Art. 29 (...)
§ 2º O valor do salário-de-benefício não
será inferior ao de um salário mínimo,
nem superior ao do limite máximo do
salário-de-contribuição na data de início
do benefício.

83

DER (DIB)
1 SC (teto) = SC atualizado
PBC 2 SC x CM = +
48m 3 SC x CM = +
(...) x (...) = +
36 SC x CM = +
m.a.s SC = SB (teto)
SB x % = RMI (teto) Reajuste RMr (teto)

84

42
16/7/2010

Art. 33. A renda mensal do benefício de


prestação continuada que substituir o
salário-de-contribuição ou o rendimento
do trabalho do segurado não terá valor
inferior ao do salário-mínimo, nem
superior ao do limite máximo do salário-
de-contribuição, ressalvado o disposto no
art. 45 desta Lei.

85

DER (DIB)
1 SC (teto) = SC atualizado
PBC 2 SC x CM = +
48m 3 SC x CM = +
(...) x (...) = +
36 SC x CM = +
m.a.s SC = SB (teto)
SB x % = RMI (teto) Reajuste RMr (teto)

86

43
16/7/2010

Art. 41 (...)
§ 3º Nenhum benefício reajustado poderá
exceder o limite máximo do salário-de-
benefício na data do reajustamento,
respeitados os direitos adquiridos.

87

Revisão art. 26 L 8.870/94

Período: DIB 05.abr.91 a 31.dez.93


Requisito: SB limitado ao teto
Efeitos financeiros: abril/94
Vedação: Não pode a revisão superar o
valor-teto de abril de 1994: R$ 582,86

44
16/7/2010

Revisão art. 26 Lei 8.870/94


DIB: agosto/93 Valor-teto 50.613,12
m.a.s dos SC = 70.000
SB = teto (50.613,12)
RMI = SB x % (50.613,12 x 70%)
RMI = CR$ 35.429,18
Índice-teto = (m.a.s dos SC) / teto
Índice-teto = 1,3830 89

09/1993 35.429,18 x 1,3222 46.844,46


10/1993 46.844,46 x 1,2517 58.635,21
11/1993 58.635,21 x 1,2492 73.247,10
12/1993 73.247,10 x 1,2489 91.478,30
01/1994 91.478,30 x 1,752841 160.346,91
02/1994 160.346,91 x 1,3025 208.851,85
03/1994 208.851,85 / (*) URV 315,96
05/1995 315,96 x 1,428572 451,37
05/1996 451,37 x 1,150000 519,07
06/1997 519,07 x 1,077600 559,34

*conversão da moeda: dividir 661,0052 90

45
16/7/2010

Reajuste em setembro de 1993:

DIB ÍND. REAJUSTE

Até 05/93 1.7073

06/93 1.3298

07/93 1.4330

08/93 1.3222
91

Índices Reajuste

10/93 1,2517
11/93 1,2492
12/93 1,2489
01/94 1,7528
02/94 1,3025
05/95 1,4286
05/96 1,1500
06/97 1,0776 92

46
16/7/2010

Revisão art. 26 Lei 8.870/94

DIB: agosto/93 RMI CR$ 35.719,69


reajuste Índice Renda Mensal
Set/93 1,3222 CR$ 46.844,46
out/931,2517 CR$ 58.635,21
nov/93 1,2492 CR$ 73.247,10
dez/93 1,2489 CR$ 91.478,30
jan/94 1,7528 CR$ 160.346,91
fev/94 1,3025 CR$ 208.851,85
Mar/94 (*) URV 315,96
Mês de abril de 1994 (R$ 315,96 x 1,3830 )
Nova RM 436,97(Limite-teto: R$ 582,86)
(*)divisor 661,0052:URV 93

05/1995 436,97 x 1,428572 624,24


( sem índice-teto 451,37)
05/1996 624,24 x 1,150000 717,87
06/1997 717,87 x 1,077600 773,57
06/1998 773,57 x 1,048100 810,77
06/1999 810,77 x 1,046100 848,14
06/2000 848,14 x 1,058100 897,41
06/2001 897,41 x 1,076600 966,15
06/2002 966,15 x 1,092000 1.055,03
( sem índice-teto 762,86)
94

47
16/7/2010

Revisão art. 21, § 3º, L 8.880/94

Período: DIB a partir de março 1994


Requisito: SB limitado ao teto
Efeitos financeiros: 1º reajuste
Vedação: Não pode a revisão superar o
valor-teto no mês do 1º reajuste

Revisão art. 21 Lei 8.880/94


DIB: julho/94 Valor-teto R$ 582,86
m.a.s dos SC = R$ 600,00
SB = teto (R$ 582,86)
RMI = SB x % (582,86 x 80%)
RMI = R$ 466,28
Índice-teto = (m.a.s dos SC) / teto
Índice-teto = 1,0294 96

48
16/7/2010

Revisão art. 21, §3º, Lei 8.880/94


DIB: julho/94 RMI R$ 466,28

reajuste Índice Renda Mensal


Maio/95 1,4286 R$ 666,12
Índice-teto: 1,0294: R$ 685,71

Novo teto em maio/95: R$ 832,66


Nova Renda mensal: R$ 685,71 97

Revisão IRSM

Período: DIB a partir 1º março 1994


Requisito: SC anteriores a mar/94 no
PBC
Vedação: SB deve respeitar limite-teto

49
16/7/2010

Revisão IRSM
DIB: julho/94 Valor-teto R$ 582,86
Cálculo adm INSS Cálculo Judicial
m.a.s dos SC = m.a.s dos SC =
R$ 600,00 R$ 808,02
SB = teto (R$ SB = teto (R$
582,86) 582,86)
RMI = SB x % RMI = SB x %
(582,86 x 80%) (582,86 x 80%)
RMI = R$ 466,28 RMI = R$ 466,28 99

Comp. INSS Judicial teto


set/94 466,28 466,28 582,86
out/94 466,28 466,28 582,86
nov/94 466,28 466,28 582,86
dez/94 466,28 466,28 582,86
jan/95 466,28 466,28 582,86
fev/95 466,28 466,28 582,86
mar/95 466,28 466,28 582,86
abr/95 466,28 466,28 582,86 100

50
16/7/2010

Maio 95 – 1º Reajuste + Índice-teto

INSS Judicial
R$ 600 / 582,86 = R$ 808,02 / 582,86 =
Índice-teto = 1,0294 Índice-teto = 1,3863

Reajuste maio/95 Reajuste maio/95


466,28 x 1,4286 x 1,0294 = 466,28 x 1,4286 x 1,3863
R$ 685,45 = R$ 923,45
Nova Renda = R$ 685,45 Nova Renda = R$ 832,66
(Teto em 05/95 R$ 832,66)
101

Reajuste Faria jus Pago Teto


mai/95 923,45 832,66832,66
mai/96 (15%) 1.061,97 957,56957,56
jun/97 (7,76%) 1.144,38 1031,87
1031,87
jun/98 (4,81%) 1.199,42 1081,50
1081,50
dez/98 (nihil) 1.199,42 1081,50
1200,00
(majoração teto
1,1096)
06/99 (4,61%) 1.254,72 1.131,33
1.255,32
102

51
16/7/2010

Lei 8.212/91
Capítulo IX
DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição
§ 5º O limite máximo do salário-de-contribuição
é de Cr$ 170.000,00 (cento e setenta mil
cruzeiros), reajustado a partir da data da
entrada em vigor desta Lei, na mesma época e
com os mesmos índices que os do
reajustamento dos benefícios de prestação
continuada da Previdência Social. 103

Lei 8.212
Capítulo III
DA CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO
Seção I
Da Contribuição dos Segurados Empregado,
Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso
• Art. 20 (...)
§ 1º Os valores do salário-de-contribuição serão
reajustados, a partir da data de entrada em
vigor desta Lei, na mesma época e com os
mesmos índices que os do reajustamento
dos benefícios de prestação continuada da
Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº
8.620, de 5.1.93) 104

52
16/7/2010

Seção II
Da Contribuição dos Segurados Contribuinte
Individual e Facultativo

Art. 21. (...)


Parágrafo único. Os valores do salário-de-
contribuição serão reajustados, a partir da
data de entrada em vigor desta Lei, na mesma
época e com os mesmos índices que os do
reajustamento dos benefícios de prestação
continuada da Previdência Social. (Redação
dada pela Lei nº 9.711, de 20.11.98) 105

EC 20 Art. 14 - O limite máximo para o valor


dos benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201
da Constituição Federal é fixado em R$
1.200,00 (um mil e duzentos reais),
devendo, a partir da data da publicação
desta Emenda, ser reajustado de forma a
preservar, em caráter permanente, seu
valor real, atualizado pelos mesmos
índices aplicados aos benefícios do
regime geral de previdência social. 106

53
16/7/2010

EC 41 – 19.dez.2003
Art. 5º O limite máximo para o valor dos benefícios
do regime geral de previdência social de que trata
o art. 201 da Constituição Federal é fixado em R$
2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), devendo,
a partir da data de publicação desta Emenda, ser
reajustado de forma a preservar, em caráter
permanente, seu valor real, atualizado pelos
mesmos índices aplicados aos benefícios do
regime geral de previdência social.
(teto anterior R$ 1.886,46)
107

Art. 41 (...)
§ 3º Nenhum benefício reajustado poderá
exceder o limite máximo do salário-de-
benefício na data do reajustamento,
respeitados os direitos adquiridos.

108

54
16/7/2010

Art. 201. A previdência social será


organizada sob a forma de regime geral,
de caráter contributivo e de filiação
obrigatória, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

(Redação dada pela Emenda Constitucional


nº 20, de 1998)
109

Art. 201
§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a
qualquer título, serão incorporados ao
salário para efeito de contribuição
previdenciária e conseqüente repercussão
em benefícios, nos casos e na forma da
lei.
(Incluído dada pela Emenda Constitucional
nº 20, de 1998)
110

55
16/7/2010

STF
Ag REg RE 499.091 – Min Marco Aurélio
RE 458.891 - Min Eros Grau
RE 455.466 - Min Cezar Peluzo
RE 531.441 - Min Ricardo Lewandowski

111

RE-AgR 458891 / SC - SANTA CATARINA


Relator(a): Min. EROS GRAU
Julgamento: 29/04/2008

EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO


EXTRAORDINÁRIO. PREVIDENCIÁRIO.
BENEFÍCIO. TETO. EC 20/98.
O teto previsto no artigo 14 da Emenda
Constitucional n. 20/98 é aplicado aos
benefícios concedidos anteriormente à sua
vigência.
Precedentes. Agravo regimental a que se nega
provimento.
112

56
16/7/2010

RE-AgR 499091 / SC - SANTA CATARINA

Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO


Julgamento: 26/04/2007
Ementa
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - TETO -
ALTERAÇÃO.
Uma vez alterado o teto relativo a benefício
previdenciário, como foi feito mediante a Emenda
Constitucional nº 20/98, cumpre ter presente o
novo parâmetro fixado, observados os cálculos
primitivos. 113

RE/564354 - RECURSO
EXTRAORDINÁRIO

Relator: MIN. CÁRMEN LÚCIA

• Repercussão Geral

57
16/7/2010

DECADENCIA - Art. 519 – IN 20

§ 3º Nas revisões por iniciativa do beneficiário deverá ser


observado o seguinte: Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA
INSS/PRES Nº 29, DE 04 DE JUNHO DE 2008

I - para os benefícios em manutenção em 23 de outubro de


1998 (data da publicação da Medida Provisória nº 1663-15), o
prazo decadencial de dez anos para revisão (Medida Provisória
n° 138/2003), começa a contar a partir de 1º de dezembro de
1998, não importando a data de sua concessão;

II - para os benefícios concedidos com Data do Início do Benefício -


DIB, a partir de 24 de outubro de 1998, o prazo decadencial de
dez anos inicia a contar do dia primeiro do mês seguinte ao115do
recebimento da primeira prestação .

Art. 103. É de dez anos o prazo de


decadência de todo e qualquer direito ou
ação do segurado ou beneficiário para a
revisão do ato de concessão de
benefício, a contar do dia primeiro do mês
seguinte ao do recebimento da primeira
prestação ou, quando for o caso, do dia em
que tomar conhecimento da decisão
indeferitória definitiva no âmbito
administrativo. 116

58
16/7/2010

BURACO NEGRO

DIB – termo “a quo” : 06/outubro/1988

DIB – termo “ad quem”: 04/abril/1991

117

• DIB Antes CF/88


Menor Valor Teto (10 sm) Maior VT (20 sm)
Sem correção monetária 12 SC
Direito Equivalência Salarial – Art 58 ADCT

• DIB após 05.abril/91 – Lei 8.213/91


1 limite-Teto (inicialmente 10sm)
36 SC todos corrigidos monetariamente
118

59
16/7/2010

SÚMULA Nº 687 STF


A revisão de que trata o art. 58 do ADCT
não se aplica aos benefícios
previdenciários concedidos após a
promulgação da constituição de 1988.

119

Art. 144. Até 1º de junho de 1992, todos os benefícios


de prestação continuada concedidos pela Previdência
Social, entre 5 de outubro de 1988 e 5 de abril de 1991,
devem ter sua renda mensal inicial recalculada e
reajustada, de acordo com as regras estabelecidas nesta
Lei. (Revogado pela Medida Provisória nº 2.187-13, de
2001)

Parágrafo único. A renda mensal recalculada de


acordo com o disposto no caput deste artigo, substituirá
para todos os efeitos a que prevalecia até então, não sendo
devido, entretanto, o pagamento de quaisquer diferenças
decorrentes da aplicação deste artigo referentes às
competências de outubro de 1988 a maio de 1992.
(Revogado pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)
120

60
16/7/2010

RECURSO ESPECIAL Nº 1.055.247 - SC

1. Não é possível garantir ao segurado o regime misto que


pretende, com a aplicação da Lei vigente à época do
implemento das condições para a concessão do
benefício, no que diz respeito ao limite do salário-de-
contribuição (Lei 6.950/81), e da aplicação do art. 144 da
Lei 8.213/91, quanto ao critério de atualização dos
salários-de-contribuição.
2. Nesse caso ou se assegura a concessão do benefício
com base na legislação anterior (CLPS), inclusive com a
aplicação da Lei 6.951/81, que determina a limitação do
salário-de-contribuição em 20 salários mínimos; ou se
garante o benefício com base nas regras da Lei 8.213/91,
editada quando em vigor a limitação do teto a 10 salários
mínimos (Lei 7.787/89). 121

Buraco Negro

1) Cálculo cf CLPS/84
DIB após Lei nº 7.787 - de 30 de junho de 1989 –
SC limite 10 sm

2) A partir de junho de 1992 – art. 144


Recálculo nos termos Lei 8.213/91
Sem direito a receber diferenças entre DIB e
maio/1992.
122

61
16/7/2010

Pensão por morte DIB 30.09.1990

Coeficiente de cálculo 60% (50% + 10%)

A partir de junho de 1992: coeficiente 90%


(80% + 10%)
123

Vide PORTARIA MTPS Nº 3.004,


DE 02 DE JANEIRO DE 1992

124

62
16/7/2010

Revisão IRSM

Período: DIB a partir 1º março 1994


Requisito: SC anteriores a mar/94 no
PBC
Vedação: SB deve respeitar limite-teto

Revisão IRSM

•Lei 10.999/2004 – acordo


•Acidente trabalho – Lei 9.032/95
•ACP TRF-3 nº 2003.61.83.0011237-8
(DIP 1º nov 2007)
•Enunciado 12 JEF SP : índice-teto
•Tabela JEF

63
16/7/2010

Mês/Ano 1994 1995 1996 1997

Jan Nihil 28,25% 15,55% 2,43%

Fev Nihil 27,15% 14,33% 1,17%

Mar 39,67% 26,14% 13,30%

Abril 38,36% 25,20% 12,22%

Maio 37,09% 24,34% 11,30%

Jun 35,86% 23,00% 10,04%

Jul 34,67% 21,80% 9,00%

Ago 33,53% 20,72% 7,92%

set 32,47% 19,74% 6,91%

Out 31,33% 18,49% 5,67%

Nov 30,23% 17,38% 4,51%

dez 29,20% 16,40% 3,43%

Calculo Auxílio-doença

DIB: agosto/93 SB= 44.649,61 x 80%


Teto: 50.613,12 RMI CR$ 35.719,69
reajuste Índice Renda Mensal
Set/93 1,3222 CR$ 47.228,57
out/931,2517 CR$ 59.116,00
nov/93 1,2492 CR$ 73.847,71
dez/93 1,2489 CR$ 92.228,41
jan/94 1,7528 CR$ 161.657,95
fev/94 1,3025(*) URV 318,54
Mês de abril de 1994 (não há Índice-teto)
(Limite-teto: R$ 582,86)
(*)divisor 661,0052:URV 128

64
16/7/2010

Cálculo ap Invalidez

RM Reajuste maio 95: 42,8572

= R$ 318,54 X 1,4286 = R$ 455,05

Concessão de aposentadoria por Invalidez


DIB jan/96:
Calculo INSS R$ 455,05 : 80 x 100

= RMI ap invalidez ( 100% SB): R$ 568,82 129

Artigo 36, § 7º, do Decreto 3.048,


§ 7º A renda mensal inicial da aposentadoria
por invalidez concedida por transformação
de auxílio-doença será de cem por cento
do salário-de-benefício que serviu de base
para o cálculo da renda mensal inicial do
auxílio doença, reajustado pelos mesmos
índices de correção dos benefícios em
geral.
130

65
16/7/2010

Súmula 9 da Turma Recursal de Santa Catarina:


“Na fixação da renda mensal inicial da aposentadoria por
invalidez precedida de auxílio-doença deve-se apurar o
salário-de-benefício na forma do artigo 29, §5°, da Lei n°
8.213/91”

Artigo 29, § 5º, da Lei de Benefícios:


§ 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido
benefícios por incapacidade, sua duração será contada,
considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o
salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da
renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos
benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1
(um) salário mínimo. 131

Comp SB aux-doença
Ago/93 SB= 44.649,61* (35.719,68)
Set/93 CR$ 59.035,71* (47.228,57)
out/93 CR$ 73.895,00* (59.116,00)
nov/93 CR$ 92.309,63* (73.847,71)
dez/93 CR$ 115.285,51* (92.228,41)
jan/94 CR$ 202.072,43* (161.657,95)
fev/94 URV 398,17* (318,54)
Mar/94 URV 398,17 (318,54)
(*)Correção monetária IRSM fev/94: 39,67% 132

66
16/7/2010

Comp SC CM *
Ago/93 SB= 44.649,61 908,35
Set/93 CR$ 59.035,71 908,34
out/93 CR$ 73.895,00 841,14
nov/93 CR$ 92.309,63 778,79
dez/93 CR$ 115.285,51 721,07
jan/94 CR$ 202.072,43 920,18
fev/94 URV 398,17 824,34
Mar/94 URV 398,17 590,20

(*) PORTARIA MPAS Nº 2.973, DE 17 DE JANEIRO DE 1996 133

abril/94 URV 398,17 (318,54)


maio/94 URV 398,17 (318,54)
junho/94 URV 398,17 (318,54)
julho/94 R$ 398,17 (318,54)
ago/94 R$ 398,17 (318,54)
set/94 R$ 398,17 (318,54)
out/94 R$ 398,17 (318,54)
nov/94 R$ 398,17 (318,54)
Dez/94 R$ 398,17 (318,54) 134

67
16/7/2010

Fev/95 R$ 398,17 (318,54)


Mar/95 R$ 568,81 (455,05)
Abr/95 R$ 568,81 (455,05)
Mai/95 R$ 568,81 (455,05)
Jun/95 R$ 568,81 (455,05)
Jul/95 R$ 568,81 (455,05)
Ago/95 R$ 568,81 (455,05)
Set/95 R$ 568,81 (455,05)
Out/95 R$ 568,81 (455,05)
Nov/95 R$ 568,81 (455,05)
Dez/95 R$ 568,81 (455,05) 135

Superior Tribunal de Justiça

Recurso Especial nº 1.024.748 e no AgRg


no Resp nº 1.017.520/SC,

ratifica o proceder do INSS

136

68
16/7/2010

Supremo Tribunal Federal


Repercussão geral da questão
constitucional suscitada no Recurso
Extraordinário nº 583.834.
Subsume a matéria à incidência do artigo
543-B do CPC, introduzido pela Lei nº
11.418/2006 (suspensão dos recursos
com fundamento em idêntica
controvérsia).

137

EC nº 20, 15.12.98
I) Aposentadoria proporcional
Direito adquirido
INSS: CM dos SC até dez/98
SB reajustado até DER

Tese: CM dos SC até DER

138

69
16/7/2010

JEF - PU Regional 4 Região


Nº 2006.72.95.007875-7/SC (12/12/2007 )
1. A EC 20/98 (art. 3º) assegura a concessão de
aposentadoria proporcional aos que tenham cumprido
os requisitos até a data de sua publicação, em
16/12/98, com base nos critérios da legislação então
vigente, em respeito ao direito adquirido.
2. O período básico de cálculo conterá os trinta e seis
salários-de-contribuição anteriores a 12/98, corrigidos
monetariamente até a data da entrada do requerimento
administrativo.
Incidente de Uniformização de Jurisprudência conhecido
e provido.
139

EC nº 20, 15.12.98
• 36 SC

• CM dos SC

• § 11 art 201

• Preservação equilíbrio financeiro e atuarial


140

70
16/7/2010

Lei 9.876/99
PBC – todo período contributivo (jul/94)

80% > SC

141

Lei 9.876, nov/1999


Novo PBC

• Art. 29, § 4º, LB

• Art. 32

• Salário-base
142

71
16/7/2010

§ 4º Não será considerado, para o cálculo do


salário-de-benefício, o aumento dos salários-de-
contribuição que exceder o limite legal, inclusive
o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e
seis) meses imediatamente anteriores ao início
do benefício, salvo se homologado pela Justiça
do Trabalho, resultante de promoção regulada
por normas gerais da empresa, admitida pela
legislação do trabalho, de sentença normativa
ou de reajustamento salarial obtido pela
categoria respectiva.
143

Art. 32. O salário-de-benefício do segurado que


contribuir em razão de atividades concomitantes
será calculado com base na soma dos salários-
de-contribuição das atividades exercidas na
data do requerimento ou do óbito, ou no período
básico de cálculo, observado o disposto no art.
29 e as normas seguintes:
I - quando o segurado satisfizer, em relação a
cada atividade, as condições do benefício
requerido, o salário-de-benefício será calculado
com base na soma dos respectivos salários-de-
contribuição 144

72
16/7/2010

II - quando não se verificar a hipótese do inciso anterior, o


salário-de-benefício corresponde à soma das seguintes
parcelas:
a) o salário-de-benefício calculado com base nos salários-
de-contribuição das atividades em relação às quais são
atendidas as condições do benefício requerido;
b) um percentual da média do salário-de-contribuição de
cada uma das demais atividades, equivalente à relação
entre o número de meses completo de contribuição
e os do período de carência do benefício requerido;
III - quando se tratar de benefício por tempo de serviço, o
percentual da alínea "b" do inciso II será o resultante da
relação entre os anos completos de atividade e o
número de anos de serviço considerado para a
145
concessão do benefício.

TRF-3 Região
Ap. 96.03.033582-7 JULGADO: 20/05/2008
3. A pretensão do autor de revisão do benefício consiste em
considerar como principal a atividade concomitante de maior
remuneração. O valor da remuneração não é o critério para
fixar atividades como principais ou acessórias.
4. No período de concomitância que interessa ao autor (fl. 04,
item 7) diz com a consideração da atividade desenvolvida no
Laboratório Werneck como secundária. Essa atividade foi
desenvolvida no período de 01/11/77 a 23/08/82, período esse
abrangido no interregno contínuo que a parte autora trabalhou
na Zanardo & Cia (19/11/75 a 30/09/82).
5. Assim, a atividade de maior tempo de contribuição, pois
abrange um período maior de vínculo, deve ser a considerada
principal, sem embargo de os salários-de-contribuição serem
menores. No caso, portanto, é a atividade na Zanardo & Cia
que deve ser considerada como principal. 146

73
16/7/2010

ESCALA DE SALÁRIOS-BASE
CLASSE SALÁRIO-BASE NÚMERO MÍNIMO DE MESES DE
PERMANÊNCIA EM CADA CLASSE
(INTERSTÍCIOS)
1 R$ 120,00 12
2 R$ 206,37 12
3 R$ 309,56 24
4 R$ 412,74 24
5 R$ 515,93 36
6 R$ 619,12 48
7 R$ 722,30 48
8 R$ 825,50 60
9 R$ 928,68 60
10 R$ 1.031,87
147

Art. 4º Considera-se salário-de-contribuição, para os


segurados contribuinte individual e facultativo filiados ao
Regime Geral de Previdência Social até o dia anterior à data
de publicação desta Lei, o salário-base, determinado
conforme o art. 29 da Lei no 8.212, de 1991, com a redação
vigente naquela data. (Vide Lei 10.666/2003)
§ 1º O número mínimo de meses de permanência em cada
classe da escala de salários-base de que trata o art. 29 da
Lei no 8.212, de 1991, com a redação anterior à data de
publicação desta Lei, será reduzido, gradativamente, em
doze meses a cada ano, até a extinção da referida escala.
§ 2º Havendo a extinção de uma determinada classe em
face do disposto no § 1º, a classe subseqüente será
considerada como classe inicial, cujo salário-base variará
entre o valor correspondente ao da classe extinta e o da nova
classe inicial. 148

74
16/7/2010

Lei 10.666/2003
Art. 9º Fica extinta a escala transitória de
salário-base, utilizada para fins de
enquadramento e fixação do salário-de-
contribuição dos contribuintes individual e
facultativo filiados ao Regime Geral de
Previdência Social, estabelecida pela Lei
no 9.876, de 26 de novembro de 1999.

149

ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPS/SPS nº 5, de 23.12.2004


Considerando que a análise contributiva realizada pelo INSS, para
verificação do correto enquadramento desses segurados na
escala de salários-base, bem como o cumprimento dos
interstícios mínimos de permanência nas classes de
contribuição, deixou de representar diferença significativa no
valor dos salários-de-benefício respectivos;

Considerando o número elevado de processos represados


aguardando análise contributiva, gerando pagamento pelo INSS
de correção monetária em face da demora na análise do
requerimento do beneficio;

Considerando que o procedimento adotado é manual e, portanto,


incompatível em relação às medidas que vêm sendo adotadas
150
para agilizar a concessão dos benefícios;

75
16/7/2010

ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPS/SPS


Nº 5, de 23.12.2004

Art. 1º Dispensar o INSS da realização de análise


contributiva para a concessão de benefícios aos
segurados contribuinte individual e facultativo, tomando
como válidos os valores dos salários-de-contribuição
sobre os quais foram efetuadas as contribuições,
observados os limites mínimo e máximo mensais.
(a)HELMUT SCHWARZER
151

• Lei 9.876/99 - Direito adquirido

152

76
16/7/2010

Regra Transição – Lei 9.876


Art. 3º Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior
à data de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições
exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será
considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento
de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho
de 1994, observado o disposto nos incisos I e II do caput do art. 29
da Lei no 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.
§ 1º omissis
§ 2º No caso das aposentadorias de que tratam as alíneas b, c e
d do inciso I do art. 18, o divisor considerado no cálculo da média
a que se refere o caput e o § 1º não poderá ser inferior a
sessenta por cento do período decorrido da competência julho
de 1994 até a data de início do benefício, limitado a cem por
cento de todo o período contributivo. 153

Art.188-A.Para o segurado filiado à previdência social até 28 de


novembro de 1999, inclusive o oriundo de regime próprio de
previdência social, que vier a cumprir as condições exigidas
para a concessão dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social, no cálculo do salário-de-benefício será
considerada a média aritmética simples dos maiores salários-
de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por
cento de todo o período contributivo decorrido desde a
competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I
e II do caput e §14 do art. 32. (Artigo e parágrafos
acrescentados pelo Decreto nº 3.265, de 29/11/99)

§1ºNo caso das aposentadorias por idade, tempo de


contribuição e especial, o divisor considerado no cálculo da
média a que se refere o caput não poderá ser inferior a
sessenta por cento do período decorrido da competência
julho de 1994 até a data de início do benefício, limitado a cem
por cento de todo o período contributivo. 154

77
16/7/2010

Art. 83 - Para o segurado filiado à Previdência Social até 28


de novembro de 1999
III –aposentadoria por idade, por tempo de contribuição e
aposentadoria especial,
a) contando o segurado com menos de sessenta por cento
de contribuições no período decorrido de julho de 1994
até a DIB, o divisor não poderá ser inferior a sessenta
por cento desse mesmo período;
b) contando o segurado com sessenta por cento a oitenta
por cento de contribuições no período decorrido de julho
de 1994 até a DIB, aplicar-se-á a média aritmética
simples.
155

Desde jul/94 60% exemplo


jul/00 72m 43,2 70SC 80%=56
jul/01 84m 50,4 70SC 80%=56
jul/02 96m 57,6
jul/03 108m 64,8 70SC m.a.s
jul/04 120m 72 70SC / 72
jul/05 132m 79,2
jul/06 144m 86,4
jul/07 156m 93,6
jul/08 168m 100,8 70SC /100,8 156

78
16/7/2010

DIB out 2003 meses desde julho/94 : 111

SC no PBC = 95
60% de 111 = 66
80% de 95 = 76
portanto M A S dos > 76 SC

157

DIB out 2003 meses desde julho/94 : 111

SC no PBC = 65
60% de 111 = 66

portanto soma de todos SC


resultado dividido por 66

158

79
16/7/2010

Art. 188 –A § 4º Nos casos de auxílio-doença e de


aposentadoria por invalidez, contando o
segurado com salários-de-contribuição em
número inferior a sessenta por cento do número
de meses decorridos desde a competência julho
de 1994 até a data do início do benefício, o
salário-de-benefício corresponderá à soma dos
salários-de-contribuição dividido pelo número de
contribuições mensais apurado.
(Incluído pelo Decreto nº 5.545, de 22/9/ 2005 -
DOU DE 23/9/2005)
159

• DECRETO 3048/99
Art.32 (...)
§ 20. Nos casos de auxílio-doença e de
aposentadoria por invalidez, contando o
segurado com menos de cento e quarenta e
quatro contribuições mensais no período
contributivo, o salário-de-benefício
corresponderá à soma dos salários-de-
contribuição dividido pelo número de
contribuições apurado.
(Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 5.545,
de 22/9/ 2005 - DOU DE 23/9/2005) 160

80
16/7/2010

DECRETO Nº 6.939, de 18 de agosto de 2009.


Altera Decreto no 3.048
“Art. 188-A.
§ 4º Nos casos de auxílio-doença e de
aposentadoria por invalidez, o salário-de-
benefício consiste na média aritmética simples
dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a oitenta por cento do período
contributivo decorrido desde a competência julho
de 1994 até a data do início do benefício.”

DECRETO Nº 6.939, de 18 de agosto de


2009.

“Art. 3º Ficam revogados:


I - o § 20 do art. 32 do Regulamento da
Previdência Social, aprovado pelo Decreto
no 3.048, de 6 de maio de 1999;”

81
16/7/2010

AUXILIO DOENCA PREVIDENCIARIO (31) DIB


13/12/2004
Cálculo de Benefícios segundo a Lei 9876, de
29/11/1999
Seq Data Salário Índice Sal.Corrigido

001 09/2004 2.508,70 1,0078 2.528,31


002 08/2004 2.508,70 1,0128 2.540,95
003 07/2004 2.508,70 1,0202 2.559,50
004 06/2004 2.508,70 1,0253 2.572,30

Somatório dos salários corrigidos = 10.201,06


SB = 10.201,06 / 4 = 2.550,26 (LIMITADO NO TETO)
Renda Mensal Inicial = 2.508,72 X coeficiente = 2.282,93.
Onde, coeficiente = 0.91
Portaria utilizada para correção dos Salários de Contribuição: 001376 de 10/12/2004

163

FATOR PREVIDENCIÁRIO

Tc x a x 1+ (id + TC x a)
ES 100

Espécies 41 42 57

Adin 2.111
164

82
16/7/2010

FATOR PREVIDENCIÁRIO

Tc x a x 1+ (id + TC x a)
ES 100

165

Tc x a x 1 + (id + TC x a)
ES 100

48 idade 35 TC ES 30

1ªparte: 35 x 0,31 / 30 = 0,361


2ªparte: 1+ (48 + 10,85 / 100) = 1,5885

FP = 1ª parte x 2ª parte = 0,573


Se SB R$ 1.000,00 x FP = R$ 573,00
166

83
16/7/2010

Tc x a x 1 + (id + TC x a)
ES 100
78 idade 64 TC ES 10,2

1ª) 64 x 0,31 / 10,2 = 1,945


2ª) 1 + (78 + 19,84 / 100) = 1,9784
FP = 1ª x 2ª = 3,847

Se SB R$ 1.000,00 x FP = ? 167

Aplicação gradual – Regra transição

Nov/99 nov/2004

168

84
16/7/2010

Expectativa de
Idades Vida
Mulheres Idades Expectativa de Vida
IBGE Homens
2006 IBGE
0 76,1 2006
1 76,8 0 68,5
1 69,5
2 76,0
2 68,8
3 75,0
3 67,9
4 74,1 4 66,9
5 73,1 5 65,9
6 72,1 6 65,0

7 71,1 7 64,0
8 63,0
8 70,2
9 62,0
9 69,2
10 61,1
10 68,2 169

Idades Expectativa de Vida

Tabela Expectativa Sobrevida IBGE - 2006


0 72,3
1 73,1
2 72,3
3 71,4
4 70,5
5 69,5
6 68,5
7 67,6
8 66,6
9 65,6
170
10 64,6

85
16/7/2010

171

MP nº 242/2005
Benefícios não programáveis – 36 SC

Teto: remuneração

Adins 3.467; 3.473; 3.505

Ato declaratório do Senado nº 1


172

86
16/7/2010

Art. 72. Para a aposentadoria requerida ou com direito adquirido a partir de 11 de


novembro de 1997, data da publicação da MP nº 1.596-14, convertida na Lei nº
9.528, de 10 de dezembro de 1997, o valor mensal do auxílio-acidente integra o
salário-de-contribuição, para fins de cálculo de salário-de-benefício de qualquer
aposentadoria, cujo valor será somado ao salário-de-contribuição existente no PBC,
limitado ao teto máximo de contribuição.

§ 1º Para o segurado especial que não contribui facultativamente, será somada ao valor
da aposentadoria a renda mensal do auxílio-acidente vigente na data de início da
referida aposentadoria, não sendo, neste caso, aplicada à limitação de um salário
mínimo.
§ 2º Se, dentro do PBC, o segurado tiver recebido auxílio-doença, inclusive decorrente
de acidente de qualquer natureza, concomitantemente com auxílio-acidente de
outra origem, a renda mensal desse será somada, mês a mês, ao salário-de-
benefício daquele, observado o teto máximo, para fins de apuração do salário-de-
benefício da aposentadoria.
§ 3º No caso de transformação de auxílio-doença em aposentadoria por invalidez,
inclusive decorrente de acidente de qualquer natureza, quando o segurado estiver
recebendo auxílio-acidente de outra origem, a renda mensal desse benefício será
somada à Renda Mensal Inicial–RMI, da aposentadoria, observado o limite máximo
do salário-de-contribuição.
§ 4º Inexistindo período de atividade ou gozo de benefício por incapacidade dentro do
PBC, o valor do auxílio-acidente não supre a falta do salário-de-contribuição. 173

Pensão por morte


auxílio-acidente
Lei 8.213/91 até 27.04.95

a) Mesmo acidente - não soma


b) Óbito não ligado ao acidente – soma ½
c) Óbito acidente diverso – soma à pensão

174

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Pensão por morte


auxílio-acidente
Lei 9.032/95 até 10 nov 97 (MP 1596-14)

Auxílio-acidente não é somado à pensão

Pensão = 100 % do SB

175

Pensão por morte


auxílio-acidente
Desde 10 nov 97 (MP 1596-14)

Falecido não aposentado:


Auxílio-acidente é somado aos SC
Ex. aux.acid desde jan/1994;
desempregado: 95 e 96; empregado 97 e
98; segurado facultativo em 99 e 00;
avulso de 01 a 06. 176

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