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Universidade Federal da Grande Dourados.

Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais. Biotecnologia.

Prof. Dr. Gleison Casagrande.

Relatório de aula prática: Fenômenos Físicos e Químicos.

Dourados MS.

Junho de 2020.
Isabella Cristina Dias, Jaqueline Verconti e Mayara Limeira.

Relatório de aula prática: Fenômenos físicos e químicos.

Dourados MS.

Junho de 2010.
Introdução:

Toda vez que a matéria sofre algum tipo de transformação diz-se que ela sofreu um fenômeno,
que pode ser físico ou químico. Se este fenômeno não modificou a composição de sua matéria,
dizemos que ele é físico, mas se houver a modificação da matéria diz-se que ele é químico.

No fenômeno físico a composição da matéria é conservada, ou seja, permanece a mesma


antes e depois da ocorrência do fenômeno.

Exemplos de fenômenos físicos são:


· Um papel que é rasgado quando submetido a uma força.
· Um ímã que atrai a limalha de ferro devido á força magnética.
· O gelo que derrete se transformando em água liquida ao absorver calor do meio.
· Um bloco de cobre que é transformado em tubos, chapas e fios.

Obs: Em geral, os fenômenos físicos são reversíveis, ou seja, a matéria retorna a sua forma
original após a ocorrência do fenômeno. Mas nem sempre é assim. Quando rasgamos um
papel, por exemplo, os pedaços picados continuam sendo de papel, portando temos um
fenômeno físico, porém, não podemos obter novamente o papel original e intacto apenas
juntando os pedaços picados, o que nos leva a concluir que, em certos aspectos, os fenômenos
físicos podem ser irreversíveis.

Se o fenômeno modifica a composição da matéria, ou seja a matéria se transforma, de modo a


alterar completamente sua composição deixando de ser o que era para ser algo diferente
dizemos que ocorreu um fenômeno químico.

No fenômeno químico, a composição da matéria é alterada, sua composição antes de ocorrer


o fenômeno é totalmente diferente da que resulta no final, pois ocorre a quebra e a formação
de novas ligações químicas.
Exemplos de fenômenos químicos são:
· Um papel que é queimado.
· Uma palhinha de aço que enferruja.
· O vinho que é transformado em vinagre pela ação da bactéria Acetobacter aceti.
· O leite que é transformado em coalhada pela a ação dos microorganismos Lactobacillus
bulgaricus e Streptococcus themophilus.
Todo fenômeno químico ocorre acompanhado de uma variação de energia, ou melhor, a
transformação na composição da matéria implica necessariamente uma liberação ou absorção
de energia.
Fenômenos químicos que ocorrem com liberação de energia são denominados exotérmicos. A
matéria que resulta de uma transformação exotérmica em geral é mais estável que aquela que
lhe deu origem.
Procedimentos em sala:

 Sublimação de cristais de iodo:


 Primeiramente colocaram-se alguns cristais de iodo em um béquer.
 Este béquer foi posto em um aquecedor com um vidro de relógio por cima dele, e uma
pedra de gelo por cima do vidro de relógio.
 Esta pedra de gelo servia para quando o gás formado entrasse em contato com uma
fase gelada ele se resfriasse e gelasse cristais de iodo.
 Com o passar do tempo os cristais foram entrando em ebulição.
 Aumentou-se a temperatura, e os cristais passaram pelo estado de sublimação.
 Passaram do estado sólido para o gasoso sem passar pela fase líquida.
 Na parte inferior da tampa de relógio, observou-se a formação de finos cristais.
 Este então é um fenômeno físico, em que se ocorreu a quebra de ligações químicas,
mas estas foram formadas novamente.
 As ligações químicas quebradas foram as ligações covalentes entre os átomos de iodo.
 Ponto de Fusão do iodo é de 113 graus Celsius, e o ponto de ebulição são de 184 graus
Celsius.

 Reação entre carbonato de sódio e ácido clorídrico, formando cloreto de cálcio e ácido
carbônico:
 Reação:
 Colocou-se um pouco de carbonato de cálcio em um béquer.
 Adicionou-se com uma pipeta ácido clorídrico.
 Observou-se a formação de precipitado e de bolhas.
 Estas bolhas e fervilhavam eram decorrentes do ácido carbônico.
 O ácido carbônico é um ácido muito instável e rapidamente de depõem em água e gás
carbônico.
 Então essas bolhas eram gás carbônico
 Como pode-se ver, a reação quebrou ligações químicas e ocorreu a formação de novas
ligações químicas, sendo este então um fenômeno químico.

 Oxidação de magnésio:
 Pegou-se uma fita pequena de aproximadamente um centímetro de magnésio, com a
ajuda de uma pinça.
 Levou-se esta á chama em um bico de Busen.
 Ocorreu a oxidação do magnésio, pois este virou pó e liberou luz.
 Devido ter virado pó, este processo é considerado um fenômeno químico.
 Na queima do magnésio obtivemos o óxido de magnésio, que é uma base.
 Para se testar a sua característica básica, juntamos as cinzas formadas, adicionamos
água e seria pressuposto que obtivéssemos hidróxido de magnésio.
 Para a confirmação, adicionamos algumas gotinhas de fenolftaleína, que é um
indicador ácido base, e obtivemos a cor rosa, confirmando a característica base deste.
Conclusão:

Em laboratório concluímos e aprendemos como analisar se quando ocorre um


fenômeno ele é físico ou químico.
Um fenômeno físico ocorre quando a estrutura química da matéria não é alterada
e o processo pode ser revertido. Mas quando os átomos de uma molécula são
rearranjados de forma diferente da original, alterando a estrutura química da
matéria, ai temos um fenômeno químico e então o processo não pode mais ser
revertido. Por isso quando se opta por tratamento químico sobre a obra, deve-se
estar muito seguro do procedimento e ter domínio das reações químicas que vão
ocorrer para evitar danos irreversíveis.
Logo uma maneira bem simples de reconhecermos a ocorrência de um fenômeno
químico é a observação visual de alterações que ocorrem no sistema. A formação
de uma nova substância está associada a:
1. Mudança de cor. Exemplos: queima de papel; cândida ou água sanitária em
tecido colorido; queima de fogos de artifício.
2. Liberação de um gás (efervescência). Exemplos: antiácido estomacal em água;
bicarbonato de sódio (fermento de bolo) em vinagre.
Às vezes, uma única substância, ao ser aquecida, transforma-se em outras, antes
de atingir uma temperatura que possibilite sua mudança de estado. Assim, o
aquecimento do carbonato de cálcio, existentes nas rochas calcárias, não leva à
fusão, mas à sua decomposição, na qual se obtém um gás:

CaCO3 ----------------> CaO + CO2

Carbonato de cálcio Óxido de cálcio ou Gás carbônico


cal

(sólido) (sólido) (gás)

3. Formação de um sólido (formação de precipitado). Ao misturar dois sistemas


líquidos ou um sistema líquido e um gás, poderá ocorrer a formação de uma nova
substância sólida, que chamamos de precipitado. Com o tempo o sólido formado
se deposita no fundo do recipiente, isto é, sofre decantação. Exemplos: líquido de
bateria de automóvel + cal de pedreiro dissolvida em água; água de cal + ar
expirado pelo pulmão (gás carbônico).
4. Outra forma de reconhecermos se ocorreu uma reação química é a alteração da
quantidade de energia na reação.
Quando colocamos magnésio metálico em ácido clorídrico, além de observarmos a
saída de gases, notamos que o recipiente em que eles foram misturados fica
aquecido, isto é, há liberação de calor para o ambiente. As combustões são
reações que liberam calor.
Efeitos térmico acompanham as reações químicas; quanto a eles as reações
podem ser:
- Exotérmicas: liberam calor para o ambiente.
- Endotérmicas: absorvem calor do ambiente.
Referencias Bibliográficas:

 RUSSEL, J.B. Química Geral; 2 edição; Makron Books;


 USBERCO E SALVADOR; Química Geral; 7 edição; Saraiva
 NASCIMENTO, A. B.; Química Geral; 1 edição; Editora UFPB;
 FELTRE, R.; Química Geral; 5 edição; Ed. Moderna;
 SCHAUN; Química Geral; 8 edição; Bookman;

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