Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
__________________________________________
Erica dos Santos Rodrigues
Orientadora
CCEAD PUC-RIO
__________________________________________
Fernando César Ferreira Gouvêa
CCEAD PUC-RIO
__________________________________________
Tito Tortori
CCEAD PUC-RIO
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Sérgio Amaral
CCEAD PUC-RIO
__________________________________________
Ângela Martins
MEC
Agradecimentos
Às professoras Izabella e Keite, que nos acompanharam nesta viagem louca pelo
ciberespaço à cata de informações e conhecimento que nos fizessem sair do
mesmismo de uma prática pedagógica velha e incompetente.
A nossa orientadora Érica, por ter confiado que pilotaríamos esta nau por mares
nunca dantes navegados e aportaríamos com êxito nesse porto impreciso da
construção monográfica a distância.
As nossas famílias e amigos que acreditaram e nos apoiaram neste período tão
conturbado de nossas vidas quando trocamos suas presenças pela navegação, às
vezes incompreendida, pelo e-proinfo.
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Resumo
ABSTRACT
Sumário
1. Introdução 9
2. A Sociedade da Informação 11
5. Conclusão 44
6. Referências Bibliográficas 46
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Lista de Ilustrações
1.
Introdução
2.
A Sociedade da Informação
1
LEVY, P. A Emergência do Cyberspace e as Mutações Culturais. Disponível em
http://www.dhnet.org.br/direitos/direitosglobais/paradigmas/pierrelevy/emerg.html. Acesso em
stembro de 2007.
2
Dicionário Aurélio Eletrônico Século XXI. Versão 3.0. Novembro de 1999. Lexikon Informática
Ltda.
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13
2.1.
Mas, não basta colocar computadores na sala de aula para inserir a tecnologia
nas escolas, isto porque novas formas de ler e de escrever estão sendo introduzidas no
cotidiano das pessoas, fazendo da escola um lugar especial de ensino e aprendizagem
de novos gêneros textuais.
O fazer pedagógico precisa ser construído e reconstruído continuamente. Deve-
se adotar uma atitude crítica, que permita reconhecer as possibilidades e os limites,
das novas tecnologias, seus aspectos positivos e negativos, de modo a permitir a
estruturação de uma nova forma de pensar - o pensar hipertextual -, o qual estabelece
associações e conexões não lineares. Esta nova forma de pensar caracteriza-se pela
interatividade, possibilitando uma troca virtual com outros indivíduos, criando novos
espaços de aprendizagem, fazendo nascer uma Inteligência Coletiva construída
principalmente no ambiente de rede pela necessidade que o ser humano tem, através
do intercâmbio, de trocar e construir novos saberes.
O educador precisa encontrar formas adequadas de integração das variadas
tecnologias e dos procedimentos metodológicos, ampliando e dominando as
formas de comunicação interpessoal/grupal e as de comunicação
audiovisual/telemática, diversificando as formas de dar aula, de realizar
atividades, de avaliar, integrando as dinâmicas tradicionais com as inovadoras, a
escrita com o audiovisual, o texto seqüencial com o hipertexto, o encontro
presencial com o virtual.3 Com uma visão pedagógica inovadora e com a
participação dos alunos, o professor pode usar algumas ferramentas da Internet
para melhorar a interação presencial-virtual entre eles. É possível ensinar e
aprender através de programas que integrem a educação presencial com as novas
formas de educação virtual, valorizando o melhor de cada um deles.
A participação de pais, alunos, professores e comunidade é de grande
importância na organização, no gerenciamento e nos rumos de cada instituição
3
MORAN, José Manuel. Ensino e Aprendizagem inovadores com Tecnologia. Revista
Informática na Educação: Teoria & Prática. Porto Alegre, vol. 3, n.1 (set. 2000) UFRGS.
Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, pág. 137-144. Disponível: <
http://www.eca.usp.br/prof/moran/inov.htm >. Acesso em: agosto/2007.
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14
4
SAMPAIO, M. N. F. Um novo Sujeito para um novo Espaço. Conect@ - Revista on-line de
Educação a Distância - número 3 - novembro 2000, Disponível em: <<
http://www.eca.usp.br/prof/moran >>. Acesso em: setembro/2007.
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3.
5
MARCUSCHI, Luiz Antônio, XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e Gêneros digitais. 2ª
edição. Rio de Janeiro. p.14.
6
MORIN, E. et al. Educar na Era Planetária: O Pensamento Complexo como Método de
Aprendizagem pelo Erro e Incerteza Humana. São Paulo; Brasília: Cortez; UNESCO, 2003.
7
A palavra ebook é uma abreviação de "eletronic book" ou "livro eletrônico" numa tradução
literal. E realmente, ebooks são livros, com a única diferença de estarem no formato digital e não
em papel como no livro tradicional. Disponível em http://www.abc-commerce.com.br/ebook.htm.
|Acesso em: outubro de 2007.
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16
verdadeira para o texto impresso, apesar deste ter conexões, porém conexão não é
necessariamente sinônimo de interatividade.8
3.1.
Do Analógico ao Digital
3.2.
9
SANTAELLA, L. Navegar no Ciberepaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo:
Contexto, 2003.
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18
10
SOARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação&
Sociedade. Campinas, dez2002. vol. 23, n.81. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php.
Acesso em: setembro/2007.
11
Op. cit.
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19
12
O termo “letramento”, de uso recente no campo da pedagogia e da educação, deriva do inglês
litteracy,referindo-se não à acepção de “condição de quem sabe ler e escrever”( ao que corresponde o termo
“alfabetismo”, mas à condição, capacidade de e disposição para, uma vez dominada a técnica de ler e
escrever, usá-la para assimilar e transmitir informação e conhecimento. Assim, o letramento é uma
continuação possível e desejável da alfabetização, e é através dele que o potencial do alfabetismo
pode se transformar em conhecimento e cultura. Mini Dicionário Caldas Aulete. Rio de Janeiro.
Ed. Nova Fronteira. 2004.
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como verdadeiros cidadãos em um mundo cada vez mais cercado por máquinas
eletrônicas e digitais.
Embora sempre presente nos diversos ambientes sociais, a tecnologia está,
cada vez mais, influenciando os meios educacionais, isto porque as ferramentas e
mídias digitais oferecem instrumentos que permitem a renovação de situações de
interação, expressão, criação, comunicação, informação, cooperação e
colaboração.
A aprendizagem precisa ser vista sob uma nova ótica. Isto é fundamental
para que não corra o risco de ser absorvida por essa tecnologia extremamente
encantadora para as novas gerações que, crescendo com fontes de mídia
multidimensional e interativa, têm perspectivas e visão de mundo diferente das
gerações que as precederam, levando os professores a olharem como um meio
para novos fins, novas formas de percepção e novas definições do que significa
produzir conhecimento. Portanto é de suma importância que se compreendam, em
profundidade, a mídia e os recursos tecnológicos para que se tornem caminhos
para a informação e construção do conhecimento. Com o uso da mídia descobre-
se uma gama de contextos que permitem mediar a formação da consciência
crítica, da opinião e da capacidade intelectual do jovem.
O ensino da leitura e da escrita são atribuições da escola que precisa ser um
ambiente inteligente, criado para a aprendizagem, rico em recursos, que
proporcione aos alunos as condições necessárias para se apropriarem do
conhecimento constituído e para se tornarem, também, produtores de
conhecimento. A escola, portanto, é o espaço social responsável pela
aprendizagem e cabe a ela capacitar o aluno para interagir em qualquer outro
espaço social e, assim, ela precisa, baseada nas formas como o aluno aprende,
transformar-se em espaço de experiência de aprendizagem, em que se priorizem
as relações interpessoais que levam à produção, ao compartilhamento e à
socialização do conhecimento.
Mas, ensinar não é apenas transmitir informações e, a simples existência da
Internet não trará o conhecimento entre as pessoas sem as habilidades e as
ferramentas necessárias para tal. Na sociedade da informação o processo
ensino/aprendizagem acontece quando se integram todas as tecnologias. Toda
atividade humana se realiza com a mediação de ferramentas que facilitam a ação e
alteram o fluxo e a estrutura das funções mentais.
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21
13
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 43 ed. São Paulo,
Cortez, 2002.
14
Grifo nosso.
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23
4.
15
BARBOSA, C. A. P. e SERRANO, C. A. O Blog como Ferramenta para Construção do
Conhecimento e Aprendizagem Colaborativa - Fundação Armando Álvares Penteado. Relatório de
Pesquisa. 2005. Disponível em http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/011tcc3.pdf.
Acesso em setembro de 2007.
16
REVISTA TECNOLOGIA. Internet. 25 de julho de 2007. Disponível em
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1784983-EI4802,00.html. Acesso em setembro/2007.
17
Palavra inglesa que significa correio, daí o neologismos “postar” que é deixar uma mensagem,
um comentário na linguagem dos blogueiros.
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25
...E esta febre começa a contagiar professores e educadores, que já vêem nos Blog
uma alternativa para comunicação na educação e um excelente meio para oferecer
uma formação descentralizada.
De acordo com educadores, não há limite para a utilização dos Blog na escola.
Primeiro, pela facilidade de publicação, que não exige nenhum tipo de
conhecimento tecnológico dos usuários, e segundo, pelo grande atrativo que estas
páginas exercem sobre os jovens. ‘É preciso apenas que os professores se
apropriem dessa linguagem e explorem com seus alunos as várias possibilidades
deste novo ambiente de aprendizagem. O professor não pode ficar fora desse
contexto, deste mundo virtual que seus alunos dominam. Mas cabe a ele direcionar
suas aulas, aproveitando o que a internet pode oferecer de melhor’, afirma a
educadora Gládis Leal dos Santos.19
Acreditamos que o Blog seja uma ferramenta com vocação pedagógica. Ele
é um espaço privilegiado de interação com os alunos - uma ou mais turmas -, pois
se pode participar enviando e-mail, através do livro de visitas ou ainda abrindo
autorização para que os alunos possam apresentar seus trabalhos, comentários,
frutos de pesquisa, indicações, links. Há algo muito importante que não pode
18
Op cit. 2005.
19
UNIVERSO EAD. Blogs como ferramentas pedagógicas. Destaque. Disponível em:
http://www.ead.sp.senac.br/newsletter/agosto05/destaque/destaque.htm. Acesso em:
setembro/2007.
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26
20
VICÁRIA. L. Blogs indiscretos. Intimidades reveladas em diários virtuais começam a causar
constrangimentos na rede. Internet. Sociedade. Revista Época. Disponível em
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT546252-1664,00.html. Acesso em:
setembro/2007.
21
FELIS, C. C. G. e NASCIMENTO, E. L. Blog: um gênero textual a ser desconstruído e
descrito na abordagem do interacionismo sócio-discursivo. Disponível em
http://www.faccar.com.br/desletras/hist/2005_g/2005/textos/013.html. Acesso em: setembro/2007.
22
BRONCKART, J. P. Atividades de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-
discursivo. A. Rachel Machado; P. Cunha (trad.). São Paulo: EDUC, 1999.
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27
23
COSTA, S. R. Gêneros Discursivos e Textuais: uma pequena síntese teórica. RECORTE -
REVISTA DE LINGUAGEM, CULTURA E DISCURSO. Ano 3 - Número 5 - Julho a
Dezembro de 2006. Disponível em
http://www.unincor.br/recorte/artigos/edicao5/5_artigo_sergio.htm. Acesso em: setembro/2007.
24
ECO, Umberto. O Pêndulo de Foucault. Tradução de Ivo Barroso. 2 ed. Rio de Janeiro:
Record, 1988.
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28
25
Mestre em Lingüística pela UFMG, Fátima Franco é escritora de Literatura Infantil e consultora
pedagógica. Pode-se inferir traços de sua personalidade a partir da imagem que postou em seu
perfil - “Mulher em frente ao Sol" de Juan Miró.
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Neste blog - Lousa Digital: Espaço para reflexão coletiva sobre o uso
pedagógico da Internet -, cuja autora é a professora Sônia Bertocchi26, a leitura é
o foco. Nele as apresentações e os comentários podem ser feitos por gravação de
voz - uma novidade. O blog é atualíssimo, os comentários demonstram isso. Há
um software - Sing Generator - para a criação de histórias em que o visitante pode
usar os personagens do “Snoopy” para inventar textos e personalizar seu próprio
blog ou sítio.
26
A professora, apesar de postar sua fotografia no perfil, não disponibilizou maiores informações
biográficas, mas diz ter interesse por “uso pedagógico das novas tecnologias da informação e
comunicação”. O blog foi criado em dezembro de 2005 e é constantemente atualizado.
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27
Acrônimo para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que significa Linguagem de
Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de marcação utilizada para produzir páginas na Web.
http://pt.wikipedia.org/wiki/HTML. Acesso em outubro de 2007.
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31
28
Disponível em http://www.ciadeitaperuna.weblogger.terra.com.br/index.htm. Acesso em
outubro de 2007.
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Há razões para se crer que, um espírito narcísico povoa o mundo dos blogs.
A professora Flavia Di Luccio 29 pontua, em sua pesquisa de dissertação de
Mestrado, que a maioria dos blogueiros entrevistados confessa sentir prazer em
publicar posts nos blogs. Este é um dado indispensável para entender o porquê da
popularidade desta ferramenta. A grande questão é que, segundo o mesmo
documento, “publicar é ter o que dizer, é ter opinião e atitude.” Assim,
acreditamos que a oportunidade oferecida ao educando de ter suas idéias
disseminadas na web é algo que se revela muito atrativo, sobretudo para os
adolescentes. E, ainda, em busca do “ter o que dizer”, o jovem poderá sentir-se
impulsionado à pesquisa.
Entretanto, somente a tecnologia não irá resolver as grandes questões
educacionais; ao contrário, o uso das TICs sem uma renovação pedagógica só irá
ampliar o desencontro que pode haver mesmo em uma pequena sala de aula.
Isso reforça a idéia de que no ambiente virtual, professores e alunos terão
que formar uma comunidade de colaboração, pois, segundo Moran30, aprendemos
melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos, quando relacionamos,
estabelecemos vínculos, laços, entre o que estava solto, caótico, disperso,
integrando-se em um novo contexto, dando-lhe significado, encontrando um novo
sentido. Aprendemos pelo pensamento, pelo encontro com o significado, quando
interagimos com o mundo, pelo interesse, pela necessidade, pelo desejo de
conhecer, de interagir com o meio social e cultural diverso.
4.1.
Análise do Discurso de Blogs Educacionais
29
DI LUCCIO, F. As múltiplas faces dos blogs: um estudo sobre as relações entre escritores,
leitores e textos. 2005. 113 f. Monografia (Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro, Departamento de Psicologia. Rio de Janeiro, 2005. Disponível em http://www2.dbd.puc-
rio.br/pergamum/biblioteca/php/mostrateses.php?open=1&arqtese=0410562_05_Indice.html".
Acesso em: setembro/2007.
30
http://br.geocities.com/tecno_educ2003/Ensino1.pdf. Acesso em setembro de 2007.
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31
Op.cit.
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Figura 6 Reprodução da tela inicial do blog Amor pela Educação disponível em http://aparecida-
paulo.weblogger.terra.com.br/200705_aparecida-paulo_arquivo.htm /. Acesso em setembro de
2007.
32
Imagens animadas.
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Criado pela professora Fátima que adora “escrever para crianças”, o blog já
fez um ano de rede e parece longevo. A proposta é a contação de histórias e a
criação de histórias com a participação dos visitantes. Segundo a criadora, até a
presente data, foram desenvolvidas 7 histórias, mais de 5800 visitas, 702
comentários, 52 recadinhos no mural. Com orgulho, a professora Fátima fala que
para o objetivo do blog - incentivar a leitura - os números são muito bons e que,
“ao contrário do que dizem por aí, as pessoas gostam de ler.”
A proposta do blog é realmente muito interessante. É um espaço interativo
de escrita colaborativa. Os visitantes postam contribuições à história que está
sendo contada de modo que esta pode tomar outros rumos e mesmo mudar
completamente o enredo. Por isso é um bom exemplo de incentivo à leitura e à
escrita.
No decorrer das visitações a blogs, constatamos que, sob o tema
“educação”, o Weblogger se assemelha a um grande museu de blogs. E, também,
observamos que uma sintonia fina na pesquisa sobre “educação e blogs” revelava
outros sítios hospedeiros como, por exemplo, o Yahoo e o Google que, além de
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máquinas de busca, têm evoluído para a prestação de outros serviços como sítios
hospedeiros. Por isso, foi um passo curto descobrir que muitos blogueiros se
juntaram em grandes comunidades de interesse tais como Educação, Música,
Fotografia etc. Particularmente no Yahoo há até mesmo um grupo dedicado a
blogs educacionais: blogs_educativos (“Este grupo destina-se à troca de
experiências entre professores, do ensino fundamental e médio, sobre o uso da
Internet e da Web como ferramentas de aprendizagem colaborativas, além de
discutir as inúmeras possibilidades educacionais dos weblogs”) que já tem 352
associados desde fevereiro de 2005. Neste grupo pudemos apreciar blogs feitos
por educadores que têm experimentado esta ferramenta em sua prática
pedagógica. Aqui, de fato, as páginas estão sempre atualizadas e os comentários
são em profusão. Um bom exemplo é o blog, bastante interativo, da professora
Gládis.
Figura 8 Reprodução da tela inicial do blog Palavra Aberta: intercâmbio de idéias no ciberespaçõ
disponível em http://palavraaberta.blogspot.com/. Acesso em setembro de 2007.
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O blog pode ser uma ferramenta pedagógica para um professor quando interferir
direta ou indiretamente no aprendizado do aluno. Ou seja, diretamente quando os
próprios alunos o manuseiam, e indiretamente quando o professor, fora do horário
de aula, troca informações e/ou experiências com demais profissionais da
educação, norteando-o para um bom desempenho em sala de aula. 33
Figura 9 Reprodução da tela inicial do blog Espanglês: Sugestões de atividades para trabalhar nas
aulas de língua estrangeira. Disponível em http://blogspangles.blogspot.com/. Acesso em outubro
de 2007.
33
MORAN, J. M. Educação e Tecnologias: Mudar para valer! Disponível em
http://www.eca.usp.br/prof/moran/educatec.htm. Acesso em: agosto/2007.
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34
PENNAC, D. Como um romance. Tradução de Leny Werneck. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
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5.
Conclusão
35
Acolhimento e Redes de Conversações: O desempenho dos serviços de saúde da perspectiva da
Inteligência Coletiva. Comunidade Virtual. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em
http://cv-acolhimento.bvs.br/tiki-index.php? Acesso em: outubro/2007
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45
6.
Referências Bibliográficas