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Êxodo 18:13: No dia seguinte, assentou-se Moisés para julgar o povo; e o povo estava
em pé diante de Moisés desde a manhã até ao pôr-do-sol.
Êxodo 27:21: Na tenda da congregação fora do véu, que está diante do Testemunho,
Arão e seus filhos as porão em ordem, desde a tarde até pela manhã, perante o
SENHOR; um estatuto perpétuo será este, pelas suas gerações, aos filhos de Israel.
R. L. Dabney argumenta que apenas esta evidência já deveria compelir a adoção de uma
visão de dia literal: “O autor sagrado parece estabelecer a interpretação literal,
descrevendo o dia composto de partes naturais, ‘manhã e tarde'... É difícil ver o que um
escritor pode querer dizer, ao chamar tarde e manhã o primeiro ou o segundo ‘dia'; a não
ser que ele queira que entendamos o tempo que inclui justamente cada um desses
períodos sucessivos: — um princípio de noite, e um princípio de dia. Estes cavalheiros
não podem explicar de forma alguma a expressão. O leitor sincero não tem problema
com o relato. Quando tivermos uma tarde e uma manhã, saberemos ter um dia civil;
porque as horas passadas compuseram este tempo” (Dabney, Lectures in Systematic
Theology, 255).
(3) Argumento a partir do prefixo ordinário. Nos 119 casos nos escritos de Moisés onde
a palavra hebraica yom (“dia”) permanece em conjunção com um adjetivo numérico
(primeiro, segundo, terceiro, etc.), ela nunca significa outra coisa que não um dia literal.
O mesmo é verdadeiro dos 357 exemplos fora do Pentateuco, onde o adjetivo numérico
ocorre.
Exemplos incluem:
Êxodo 12:15: Sete dias comereis pães asmos; ao primeiro dia, tirareis o fermento das
vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo
dia, aquela alma será cortada de Israel.
Êxodo 24:16: E habitava a glória do SENHOR sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu
por seis dias; e, ao sétimo dia, chamou o SENHOR a Moisés do meio da nuvem.
(4) Argumento a partir do uso coerente. A palavra yom é usada do quarto, quinto e
sexto dias criativos, que ocorrem após a criação do sol, que foi expressamente
designado para “governar” o padrão dia/noite (Gênesis 1:14). A palavra (yom) e
fraseologia (“tarde e manhã”, adjetivos numéricos) idêntica associada com o quarto dia
até o sexto são empregadas do primeiro dia até o terceiro, o que nos compele a entender
aqueles dias como dias terrenos normais.
Êxodo 20:11: Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que
neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o SENHOR o dia do sábado e o
santificou.
Êxodo 31:15-17: Seis dias se fará obra, porém o sétimo dia é o sábado do descanso,
santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer obra, certamente morrerá.
Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por
concerto perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em
seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e restaurou-se.
Os comentários de Dabney são úteis: “Em Gênesis 2:2,3; Êxodo 2:11, Deus criando o
mundo e suas criaturas em seis dias, e descansando no sétimo, é dado como o
fundamento de Sua santificação do dia de descanso. O último é o dia natural; por que
não o primeiro? As evasões disto parecem peculiarmente fracas” (Dabney, Lectures in
Systematic Theology , 255).
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