Vírgínia Heimann Rosa Candida Pinto Carina Frota Alves Gleicy D Lyzandra CIn -Centro de Informática Cin - Centro de Informática CIn -Centro de Informática CIn -Centro de Informática UFPE - Caixa Postal 7851 UFPE - Caixa Postal 7851 UFPE - Caixa Postal 7851 UFPE - Caixa Postal 7851 CEP 50732-970, Recife, PE CEP 50732-970,Recife, PE CEP 50732-970, Recife, PE CEP 50732-970, Recife, PE virginia@cin.ufpe.br rosapinto@gmail.com cga@cin.ufpe.br gdsn@cin.ufpe.br
RESUMO 2. ECOSISTEMA DE SOFTWARE
In this paper, we describe the formatting guidelines for ACM Na sociedade industrial cada unidade organizacional se SIG Proceedings. preocupava em aperfeiçoar suas próprias atividades internas, e não as cadeias de atividades como um todo, que criam os bens ABSTRACT ou serviços de interesse de seus clientes. Com a chegada da In this paper, we describe the formatting guidelines for ACM globalização do mercado, a competição ficou mais acirrada o SIG Proceedings. que ocasionou, juntamente com as evoluções tecnológicas, a mudança no foco principal das organizações que passou a serem Categorias e Descritores de Assunto prioritariamente os clientes, mais conscientes das suas escolhas exigentes por um tratamento individualizado. Nesse contexto as D.3.3 [Programming Languages]: Language Contructs and empresas vendedoras de software evoluíram de unidades Features – abstract data types, polymorphism, control independentes para uma rede dependente dos fornecedores de structures. This is just an example, please use the correct serviços e software, dos clientes proativos com os quais se category and subject descriptors for your submission. The ACM constrói customizações compartilhadas, entre outras. Assim, Computing Classification Scheme: vendedores de software devem considerar seus papéis http://www.acm.org/class/1998/ estratégicos num ecossistema de software para sobreviver [Jansen xxxx]. General Terms Organizações combinam seus negócios e componentes numa Your general terms must be any of the following 16 designated complexa rede de fornecimento de software (Software Supply terms: Algorithms, Management, Measurement, Documentation, Network - SSN). Companhias de sucesso do setor de tecnologia Performance, Design, Economics, Reliability, Experimentation, de informação aspiram por alianças e aquisições em negócios Security, Human Factors, Standardization, Languages, Theory, que sejam complementares ao seu próprio negócio como uma Legal Aspects, Verification. forma de competir e crescer (Gao 2009). Porém, vários desafios surgem ao longo dessa rede, entre eles a integração de sistemas Palavras-chave integrados de gestão (ERP) e componentes dos parceiros. Keywords are your own designated keywords. Oberhauser (2007) afirma que os conceitos clássicos de gerenciamento de cadeia de fornecimento não se aplicam as 1. INTRODUÇÃO cadeias de fornecimento de software. Existem quebras da cadeia Em grandes organizações, o ERP sozinho não consegue realizar de fornecimento do fluxo de informações entre o em plenitude a sua missão, ele precisa integrar-se a outros desenvolvimento do componente de software pelo vendedor e sistemas na própria empresa ou a sistemas de outras empresas sua operação pelo usuário. Como existem vários componentes e para que a informação flua em toda a cadeia produtiva. Esse várias aplicações do usuário a relação de problemas fica trabalho de integração entre sistemas não é trivial. Manter o 1:n[cfa5]. Além disso existem diversas plataformas ao longo da escopo de uma integração e implantá-lo no tempo desejado e no cadeia. Logo, é difícil acompanhar os fluxos de informação de custo estimado é uma missão que desafia não só a área de TI uma cadeia de fornecimento de software. O software ecosystem (tecnologia da informação) da empresa que adquire os sistemas se apresenta como uma solução para as dificuldades e necessita deles integrados, mas a cada equipe de implantação apresentadas. das empresas dos sistemas contratados. Dificuldade em Jasen (xxxxx) define software ecosystem como um conjunto de coordenar equipes de empresas distintas, culturas diferentes negócios (atores) que funcionam como uma unidade interage onde o líder deste conjunto de equipes deve ser o próprio cliente com um mercado compartilhado para software e serviços, que muitas vezes não tem habilidade necessária para conduzir o considerando o relacionamento entre eles. Existem ainda vários projeto da integração desafios no que diz respeito ao software ecosystem, entre eles a integração de componentes legados e de plataformas diferentes. Isso também é uma realidade na integração de ERPs com outros componentes.[cfa6] Nos dias atuais as empresas de softwares necessitam trabalhar O processo de fazer diferentes pacotes de softwares trabalhar em conjunto para atender as necessidades do mercado atual. juntos, como um todo integrado, é chamado Gestão Integrada das Aplicações (EAI).[cfa14] De acordo com estimativas, as organizações utilizam em média 24% do orçamento de 3. DESAFIOS DE INTEGRAÇÕES DE tecnologia da informação com EAI [4]. SISTEMAS ERP Na década de 70[cfa9], surgiram os MRPs (Material Neste contexto, existem questões complexas para serem tratada, Requirement Planning ou Planejamento das Requisições de tais como: Como coordenar equipes de empresas distintas para Materiais) eram um conjunto de sistemas (pacotes) que um objetivo comum? Como delimitar o escopo de uma "conversavam" entre si e possibilitavam o planejamento dos integração? Como determinar as fronteiras de cada sistema insumos e o gerenciamento dos processos produtivos. Na integrante? Como definir qual sistema é o "dono" da década de 80, a evolução tecnológica e a expansão das redes de informação? Como uma empresa pode pensar em melhorar computadores provocaram a substituição dos mainframes pelos processos operacionais na sua Cadeia de Valor com os sistemas servidores, reduzindo drasticamente os custos, resultou na que possui? Como garantir que as evoluções dos sistemas evolução dos MRPs para MRP II (Manufacturing Resource integrados não afetarão a integração? Essas questões foram Plannig ou Planejamento dos Recursos de Manufatura) que investigadas durante o desenvolvimento do estudo de caso. Elas controlava outras atividades como mão-de-obra e equipamentos. solicitam uma nova visão sobre os sistemas de informações, a Ainda na década de 80 os MRPs evoluíram para os ERPs visão da integração com os processos de negócio. Para isto, as (Enterprise Resource Planning) que eram conhecidos como ferramentas de TI que apóiam o Gerenciamento de Processos de pacotes integrados de gestão, contemplando as áreas de Negócio (BPM) devem [2], [5], [6]: finanças, contabilidade, recursos humanos, compras e vendas, * Aumentar a agilidade do negócio e auxiliar no seu controle e mas foi na década de 90 que a nomenclatura ERP ganhou força. monitoramento. Neste ponto é importante eliminar as Um ERP além de manter todas as informações da empresa em redundâncias de informações e operações e automatizar o que um banco de dados único e centralizado, permite a consulta em for possível; tempo real dessas informações. Um estudo comparativo das * Visualizar um caminho mais direto para as informações, características dos ERPs realizada por Mendes & Filho [1] facilitando o projeto de integração; [VH10] destacou as quatro características mais fortes analisadas nos sistemas ERP: "Atende todas as áreas da empresa", "Permite * Envolver todas as pessoas ativas no processo de negócio, a integração das áreas da empresa", "Suporta a necessidade de considerando o fluxo das informações, os sistemas envolvidos e informação das áreas" e "Orientação a processos". [cfa11]Após os equipamentos já existentes. Desta forma, é necessário uma análise das características relacionas por Mendes & Filho suportar modelagens top-down e bottom-up através da cadeia de [1], é possível concluir [cfa12]que muitos ERPs existem no valor. mercado nacional e internacional, mas poucos são aqueles que * Apoiar processos que herdam integrações e colaboração, sem possuem todas as características necessárias para atender levar em conta sua origem e infra-estrutura. plenamente a necessidade de uma organização, principalmente, se ela for de grande porte, sempre existe a necessidade de ter Diante da necessidade da TI auxiliar cada vez mais a estratégia outros sistemas com regras inerentes ao negócio. O ERP por ser organizacional, uma empresa desenvolvedora de software um sistema genérico não trata particularidades de negócio e é precisa entender os requisitos de seus clientes e esse desafio neste momento que surge a necessidade de integrar um ERP a parece ser maior para uma empresa desenvolvedora de produtos outros sistemas de informação. de software, pois o objetivo principal dessas empresas é desenvolver e vender software para um mercado amplo, com A implantação de uma integração [cfa13]de sistemas de clientes de vários segmentos e distribuídos geograficamente [7]. informação exige que a empresa tenha como foco o processo do Com a globalização e a necessidade de integrar sistemas esse negócio como um todo, e não mais os limites departamentais. desafio fica cada vez maior. Neste momento, surge claramente a necessidade do mapeamento dos processos para dar visibilidade de todas as informações que precisam ser integradas. A necessidade de mapear os processos 4. MODELAGEM DE NEGÓCIOS surge devido a importância de gerenciá-los e para melhor A gestão e melhoria de processos tem sido apontado como controlá-los e otimizá-los. Segundo Smith & Finger [2] e prioridade número [cfa16]um entre os Chiefs Informations Siqueira [3] o que liga negócio e TI é como funcionam os Officers (CIOs) nos últimos anos [8]. E como citado na seção processos. A habilidade de mudar o processo passa a ser mais anterior, desenvolver um ambiente de comunicação, que permita relevante do que a habilidade de criá-lo, pois ele gera as aos diversos sistemas de informação (SIs) da organização trocar condições para que toda a cadeia de valor possa ser monitorada, dados de forma eficaz, atendendo à crescente demanda dos continuamente melhorada e otimizada [3]. processos de negócio por comunicação instantânea, ou seja, em tempo-real, representa grande desafio da agenda do gestor de TI Atualmente, as empresas ainda permanecem muito insatisfeitas [cfa17][9]. Em conseqüência desses desafios e para uma melhor com os seus sistemas de informações seja porque, na sua grande análise e compreensão da complexidade da organização, a maioria, são softwares velhos, muitos deles construídos há mais Modelagem de Negócios torna-se um pré-requisito para de dez anos, cheios de conceitos que agora parecem um tanto integração de sistemas [10]. Com isso, modelar os processos de ultrapassados, seja porque estão cada vez mais distantes das negócio de uma empresa em um contexto global significa não necessidades atuais, quando se confronta as exigências de um apenas estabelecer regras de comportamento, mas também mercado globalizado que nos impõe, no cotidiano, padrões de expressar a forma como os processos poderão ser acionados e excelência renovada à alta competitividade. interagir com sistemas de informação diferentes. Um modelo de processos de negocio pode ser definido como entre outras. Aliada a todas essas características, a PROCENGE uma representação ou conjunto de representações que explicita a é uma das empresas âncora do Porto Digital, parque tecnológico forma de como as organizações realizam seus negócios com o localizado no antigo porto do Recife. Um dos maiores projetos objetivo de entender, escolher, mudar, ou gerenciar seus da PROCENGE é o Pirâmide, um ERP (Enterprise Resources negócios. A modelagem de processos de negócio é um conceito Plannig ou Solução de Gestão Empresarial), para o mercado que disponibiliza ou explicita o negócio para análise e mostra privado, utilizado hoje por mais de 400 empresas e com mais de caminhos para sua melhoria [11]. O modelo especifica as ações quatro mil usuários no que ocorrem na cadeia de valor da organização e respectivos Brasil.XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX produtos que viabilizam a consecução da estratégia. Interfaces XXXXXXXXXX XXXXXX XXXX XXX XXXA como informações, produtos e serviços entre processos e partes PROCENGE[cfa19] é uma empresa com larga experiência na da organização devem ser facilmente identificados no modelo, área de Tecnologia da Informação (TI). Fundada em 1972, permitindo a análise da estrutura organizacional frente aos dedica-se ao desenvolvimento de sistemas de gestão em diversas processos realizados. O modelo também contém as regras do áreas de atuação. A empresa tem como parceiros estratégicos de negócio e os documentos básicos utilizados pelos processos. tecnologia e negócios empresas de atuação nacional e Do ponto de vista da tecnologia da informação, projetos de internacional, como Oracle, IBM, Microsoft, Imgram, CESAR, implementação de soluções de sistema de gestão integrada entre outras. Aliada a todas essas características, a PROCENGE (ERP), de gerenciamento do relacionamento com os clientes é uma das empresas âncora do Porto Digital, parque tecnológico (CRM), de gerenciamento do ciclo de vida do produto (PLM) e localizado no antigo porto do Recife. Um dos maiores projetos de gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM) são alguns da PROCENGE é o Pirâmide, um ERP (Enterprise Resources exemplos de projetos organizacionais com potencial para Plannig ou Solução de Gestão Empresarial), para o mercado instaurar processos de negócios na organização [12]. privado, utilizado hoje por mais de 400 empresas e com mais de quatro mil usuários no Com o desenvolvimento de novas tecnologias orientadas a Brasil.XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX serviços (SOA), novas aplicações desenvolvidas para implementar sistemas de gestão por processos (BPMS) vem sendo pesquisada. O desafio maior está em como organizar e 5.2 Contexto da Empresa A PROCENGE[cfa19] é uma empresa com larga experiência na utilizar estas tecnologias de forma coerente para o apoio da área de Tecnologia da Informação (TI). Fundada em 1972, gestão por processos de negócios. A combinação da gestão por dedica-se ao desenvolvimento de sistemas de gestão em diversas processos de negócio e da arquitetura orientada a serviços áreas de atuação. A empresa tem como parceiros estratégicos de (SOA) beneficiarão os profissionais de TI e de negócios [13]. A tecnologia e negócios empresas de atuação nacional e arquitetura orientada a serviços (SOA) pode ser implementado internacional, como Oracle, IBM, Microsoft, Imgram, CESAR, sozinho, mas não terá todo o seu potencial utilizado sem a infra- entre outras. Aliada a todas essas características, a PROCENGE estrutura de Gerenciamento de processos de negócios. BPM é o é uma das empresas âncora do Porto Digital, parque tecnológico elemento principal do desenvolvimento de aplicações orientada localizado no antigo porto do Recife. Um dos maiores projetos a serviços. É frequentemente utilizado para montar novas da PROCENGE é o Pirâmide, um ERP (Enterprise Resources aplicações, pois SOA e BPM trabalham juntos nesta situação Plannig ou Solução de Gestão Empresarial), para o mercado como parceiros naturais. privado, utilizado hoje por mais de 400 empresas e com mais de quatro mil usuários no Brasil. 5. ESTUDO DE CASO Os principais módulos do ERP são Contabilidade, Financeiro, Estoque, Compras,Vendas, Escrita Fiscal, Ativo Fixo, Recursos 5.1 Metodologia Humanos e Industrial. O Pirâmide atende a clientes de diversos XXXXXXXXXX XXXXXX XXXX XXX XXXA segmentos de negócios, tais como sucroalcooleiro, saneamento, PROCENGE[cfa19] é uma empresa com larga experiência na planos de saúde, hospitais, logística, indústria, atacadista, área de Tecnologia da Informação (TI). Fundada em 1972, shopping centers, construtoras, empresa de serviços e dedica-se ao desenvolvimento de sistemas de gestão em diversas organizações do terceiro setor. A estrutura do produto Pirâmide áreas de atuação. A empresa tem como parceiros estratégicos de conta com uma fábrica de software, uma operação comercial de tecnologia e negócios empresas de atuação nacional e marketing e vendas e um grupo de consultoria de negócios e internacional, como Oracle, IBM, Microsoft, Imgram, CESAR, implantação de sistemas distribuídos em várias localidades do entre outras. Aliada a todas essas características, a PROCENGE País. Esse ambiente tem certificação ISO 9001, MPS.BR nível F é uma das empresas âncora do Porto Digital, parque tecnológico e CMMI-nível 2. localizado no antigo porto do Recife. Um dos maiores projetos da PROCENGE é o Pirâmide, um ERP (Enterprise Resources O produto ERP-Pirâmide é um software em constante evolução, Plannig ou Solução de Gestão Empresarial), para o mercado para o qual periodicamente são liberadas novas versões com privado, utilizado hoje por mais de 400 empresas e com mais de manutenções evolutivas e corretivas que agregam novas quatro mil usuários no funcionalidades e melhorias ao sistema. Estas manutenções são Brasil.XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX provenientes de solicitações de mudanças (ocorrências), feitas por clientes externos ou internos, registradas no sistema de XXXXXXXXXX XXXXXX XXXX XXX XXXA Workflow, que são implementadas através de projetos de PROCENGE[cfa19] é uma empresa com larga experiência na desenvolvimento das novas versões. É importante destacar essa área de Tecnologia da Informação (TI). Fundada em 1972, forma de trabalho, existente projetos de implantação do ERP, dedica-se ao desenvolvimento de sistemas de gestão em diversas coordenados pela área de implantação e existe o projeto de áreas de atuação. A empresa tem como parceiros estratégicos de desenvolvimento evolutivo do ERP, coordenado pela área de tecnologia e negócios empresas de atuação nacional e produto. Os projetos de implantação geram demandas de novas internacional, como Oracle, IBM, Microsoft, Imgram, CESAR, funcionalidades ao projeto de desenvolvimento da versão. Essas desenvolvimento da integração, que corresponde a novas funcionalidades podem ser tanto uma nova informação em implementação da integração e a sua implantação, e manter a um relatório já existente até uma nova integração com um solução integrada funcionando independente de novas sistema de informação que um determinado cliente que está em atualizações liberadas dos sistemas de informação que compõem implantação necessita. a solução. Era necessário um processo que torna-se mais ágil as O mercado que o Pirâmide atua exige cada vez mais uma implementações sem perder a segurança do levantamento de resposta rápida as suas necessidades, fazendo com que o ciclo da requisitos e da análise dos riscos envolvidos que são versão tenha um curto intervalo de tempo para a realização de características importantíssimas do EPIC. Desta forma, o novo todas as etapas do projeto. É necessário fazer estimativas cada processo foi criado com três fases: Planejamento, Execução e vez mais precisas, ter uma grande capacidade de negociar o Controle. Além das influências do do SEI e do RUP, que escopo da versão junto aos clientes, priorizando requisitos que naturalmente, foram herdadas do EPIC, o novo processo, realmente irão aumentar a sua satisfação e agregar valor ao também teve forte influência das metodologias de projetos do produto. A cada projeto de desenvolvimento de versão surgem PMI (Project Management Institute) utilizando o gerenciamento mais integrações a serem implementadas. Só que o desafio de de projetos como base fundamental para coordenar as atividades uma integração não se resumi a desenvolvê-la e implantá-la, o da integração, além da análise de risco, controle sobre as maior desafio está em mantê-la funcionando. Garantir que as mudanças do escopo e a coleta das lições aprendidas. alterações evolutivas, que naturalmente ocorrem tanto no ERP O novo processo foi desenvolvido para resolver as questões quanto nos sistemas integrados, não irão afetar a integração é citadas no item dos desafios das integrações de sistemas ERP uma missão que o processo proposto no estudo de caso visa deste artigo. Conforme figura 1, na atividade de realizar o cumprir. levantamento de requisitos da integração é a atividade responsável em delimitar o escopo da integração através do 5.3 Resultados documento de visão que deve ter um fluxo macro da integração. O resultado desse estudo de caso foi a elaboração de um Na atividade de realizar modelagem dos processos que serão processo de integração de COTS [cfa20]com uso da modelagem integrados, o documento de visão é atualizado, acrescentando a de negócio como principal ferramenta. O novo processo foi seção dos cenários com os processos de negócios que serão elaborado baseado em um estudo do EPIC (Evolutionary Process contemplados na integração, dando visibilidade das fronteiras de for Integrating COTS-based Systems) que foi desenvolvido para cada sistema e definindo quem é "dono" de cada informação. ajudar as organizações a construir, registrar e dar suporte a Essa atividade pode ser realizada antes ou depois da aprovação soluções baseadas em COTS e outros componentes pré- da proposta comercial. É uma atividade que agrega valor a existentes. O termo componente é utilizado em EPIC[cfa21], integração, permitindo que seja feita uma análise sobre os incluindo componentes de hardware e software chamados "de processos de negócio de todos os sistemas de informações que prateleira", parte de sistemas legados, reutilização de bibliotecas compõem a cadeia de valor do cliente que está adquirindo a ou outros tipos de reuso. São estimados de 6 à 12 meses para a solução integrada e não apenas adquirindo dois ou mais sistemas implementação de uma integração de COTS. O EPIC surgiu de informações. Seguindo o fluxo da fase de planejamento, a [cfa22]baseado nas necessidades da Força Aérea dos Estados proposta é feita com base na estimativa de tamanho e esforço Unidos e foi construído integrando as formas de trabalhar do realizada pelo analista de sistemas. Após aprovação da proposta, Software Engineering Institute (SEI) e o Rational Unified a atividade de criar o plano do projeto de integração é a etapa Process (RUP). O SEI foi escolhido por já ter uma extensa que mais foi influenciada pelo EPIC e pelo PMBOK (Project pesquisa sobre gerenciamento de COTS baseado em sistemas e Management Body of Knowledge) na construção das etapas do técnicas de engenharia de software especificas para COTS, já o projeto, várias atividades do EPIC são executadas. A criação de RUP auxiliou na escolha das fases, dos marcos, dos principais um projeto único de integração para todos os sistemas de artefatos, termos e descrições, além do RUP considerar essencial informações envolvidos, tem como o objetivo auxiliar a o gerenciamento de projetos e as atividades de planejamento, coordenação de equipes distintas. garantia de qualidade, gerenciamento de requisitos e gerência de configuração.[cfa23] No EPIC, as decisões vão convergindo 6. DISCUSSÃO iterativamente e o conhecimento vai se acumulando e a solução XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXXXXX começa a se formar, cada parte da solução é submetida a XXXXXXX XXXXXX XX XXXXX. aprovação dos stakeholders que vão se comprometendo nas definições propostas para a solução. A evolução vai ocorrendo XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXX XXXX através das iterações, a medida que o conhecimento evolui, que XX XXXXXX XXXXXXXXXX. xxxxxXXXXXX X a solução vai sendo formada e validada pelos stakeholders, os XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX riscos do projeto são identificados e são planejadas as ações de mitigação [14]. XX XXXXXXXX. Xxxxx xXXX XXXXXXX XXXX XXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX. A proposta do novo processo foi ter um processo voltado para a XxxxxxxXXXXXXXX XXXXXX XXXXX XX X XXXX empresa do produto de software, planejar, executar o XXXXX XXXX XXXXXX. Figura 1 – Fase de planejamento do processo de integração
Figura 2 – Fase de execução do processo de integração
XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXXXXX 7. REFERÊNCIAS XXXXXXX XXXXXX XX XXXXX. [1] Mendes, J.V; Filho E.E. Gestão & Produção. Capitulo: XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXX XXXX Sistemas Integrados de Gestão ERP em pequenas empresas: XX XXXXXX XXXXXXXXXX. xxxxxXXXXXX X um confronto entre o referencial teórico e a prática XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX empresarial. Volume 9, p 277-296. 2002. [2] Smith, H.; FINGAR, P. Business Process Management: the XX XXXXXXXX. Xxxxx xXXX XXXXXXX XXXX third wave. 1 ed. Tampa: Meghan Kiffer Press, 2003. XXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX. XxxxxxxXXXXXXXX XXXXXX XXXXX XX X XXXX [3] Siqueira, l.g.p. Modelo de governo de processos da Área XXXXX XXXX XXXXXX. Internacional da Petrobras. In: 2º. Seminário Brasileiro de gestão de Processos, Rio de Janeiro, Anais. Rio de Janeiro: XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXXXXX SAGE-COPPE-UFRJ. Volume único, p. 1-41. 2006. CD- XXXXXXX XXXXXX XX XXXXX. ROM. XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXX XXXX [4] Yeager, Tom. 2002. The Future of Application Integration. XX XXXXXX XXXXXXXXXX. xxxxxXXXXXX X InfoWorld Online, 25 Fevereiro 2002, 1, 42-43. XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX [5] Daveport, T.H. The Coming Commodization of Process. XX XXXXXXXX. Xxxxx xXXX XXXXXXX XXXX XXXX Cambrige: Harvard Business Review.2005. XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXX XXXX [6] Khan, R.N. Business Process Management: pratical XX XXXXXX XXXXXXXXXX. xxxxxXXXXXX X guidelines to successful implementation. Oxford: Elsevier, XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX 2006. P.299 a 315. XX XXXXXXXX. Xxxxx xXXX XXXXXXX XXXX [7] SAWYER, S.: A Market-Based Perspective on Information XXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX. Systems Development. Communications of the ACM, XxxxxxxXXXXXXXX XXXXXX XXXXX XX X XXXX volume 44, issue 11, pp97-102. (2001). XXXXX XXXX XXXXXX. [8] GARTNER. Going beyond IT ROI - Estimating the XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXXXXX business value of process integration solutions. Stanford: XXXXXXX XXXXXX XX XXXXX. Gartner Group, 2005 a 2008. XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXX XXXX [9] MURPHY, C. Tying it all together. Information Week, XX XXXXXX XXXXXXXXXX. xxxxxXXXXXX X Manhasset, n. 931, p. 34-38, mar. 2003. XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX [10] VERNADAT, F.B. Enterprise Modelling and Integration: Principles and Applications. London:Chapman & Hall, XX XXXXXXXX. Xxxxx xXXX XXXXXXX XXXX XXXX 1996. XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXX XXXX [11] DAVENPORT, T. H. Process Inovation. Boston: Harvard XX XXXXXX XXXXXXXXXX. xxxxxXXXXXX X Business School Press, 1993. XXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX [12] DE SORDI, J. O. Gestão por Processos: uma Abordagem XX XXXXXXXX. Xxxxx xXXX XXXXXXX XXXX da Moderna Administração. São Paulo: Saraiva, 2005. XXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX. XxxxxxxXXXXXXXX XXXXXX XXXXX XX X XXXX [13] BEHARA, G. K. BPM and SOA: A Strategic Alliance. XXXXX XXXX XXXXXX. Bptrends, 2006. Disponível em www.bptrends.com Acesso em: 14/05/09. XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXXX XXXXXX XX XXXXX. [14] Albert, C.; Brownsword, L. Evolutionary Process for Integrating COTS-Based Systems (EPIC). Software XxxxxxxXXXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXX XXXX Engineering Institute. Nov-2002. XX XXXXXX XXXXXXXXXX. xxxxxXXXXXX X