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Instituto de Tecnologia
Programa de Pós-Graduação de Engenharia Mecânica
Transformações de Fases
Luciano Moreira Seabra
Nucleação e Crescimento
Belém
Junho/2009
Sumário
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO ESPECÍFICOS
3. CONCEITOS BÁSICOS SOBRE NUCLEAÇÃO E
CRESCIMENTO
4. INTERFACES ENTRE FASES
5. NUCLEAÇÃO
5.1 NUCLEAÇÃO HOMOGÊNEA
5.2 NUCLEAÇÃO HETEROGÊNEA
6. VELOCIDADE DE NUCLEAÇÃO
7. CRESCIMENTO
8. VELOCIDADE DE CRESCIMENTO
9. CRESCIMENTO CONTROLADO POR DIFUSÃO OU PELA
INTERFACE
10. CONCLUSÃO
11. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
• As transformações de fases podem envolver mudanças de estado, como é
o caso da solidificação, ou podem envolver um rearranjo dos átomos no
estado sólido, resultando em outra fase sólida com diferente estrutura
cristalina.
Raio crítico r* - É o raio mínimo que uma partícula da nova fase deve
apresentar a fim de evoluir para a condição de núcleo.
Figura 1.2 – Representação de uma partícula líquida que: (a) molha totalmente uma superfície sólida (θ = 0°)
e (b) não molha a superfície sólida (θ = 180°)
• Se, por outro lado, o líquido não apresentar nenhuma afinidade com o
sólido, o molhamento é nulo e o ângulo θ é igual a 180°. Neste caso, o
líquido forma uma partícula esférica sobre a superfície sólida. A
Figura 1.2 (b) apresenta essa situação.
5. NUCLEAÇÃO
• Quando as condições termodinâmicas de um sistema material são
alteradas, uma nova fase pode, por apresentar menor energia livre
nessa nova condição, tornar-se mais estável que a fase existente,
havendo então a tendência de transformação da fase existente nessa
nova fase, com conseqüente diminuição da energia livre do sistema.
Mas surge uma interface entre essa partícula e a fase na qual ela
surge.
Figura 3 – Variação total da energia livre do sistema material devido ao aparecimento da partícula da nova fase
, juntamente com os termos devido às energias de superfície e volume
• Observa-se que o termo relativo à energia de volume, que é negativo,
cai mais rapidamente com o aumento do raio do que aumenta o termo
relativo à energia de superfície, que é positivo. A variação total de
energia cresce inicialmente com o raio, mas passa a decrescer a partir
de um certo valor, devido às influências dos termos em virtude das
energias de superfície e de volume.
Figura 4 – Representação esquemática da formação de uma partícula da nova fase sobre um agente nucleante
• Da mesma forma que para o caso da nucleação homogênea, para
determinar a equação para o raio crítico: