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PARA ENTENDER A ÁRVORE DA VIDA ASSÍRIA

Lishtar

Nota de Lishtar: Este artigo tem fundamentação no trabalho excepcional do grande Assiriologista
finlandês, Professor Simo Parpola.

O conceito geral da Árvore da Vida talvez seja familiar para alguns leitores, que provavelmente já
devem tê-la encontrado no Gênesis do Velho Testamento da Bíblia ou como uma figura presente
em tapetes orientais e antigos manuscritos medievais.

Na Bíblia cristã, a Árvore ocupa lugar de destaque, aparecendo não apenas na história da
expulsão do homem do paraíso, mas também ao fim da Bíblia, no último capítulo do Livro do
Apocalipse, onde uma árvore que cresce no centro da Jerusalém celestial é apresentada como o
sinal da salvação da humanidade. Estes dois exemplos fazem com que a Árvore seja uma espécie
de Alfa e Ômega na doutrina crista da salvação em seus primeiros tempos. No início do
Cristianismo, a Árvore da Vida está associada com a cruz de Cristo, e até o final da Idade Média,
representações de Cristo freqüentemente tomam a forma da Arvore da Vida. O estudioso cristão
Tertuliano, que viveu no final do Segundo século, começo do Terceiro, escreveu um poema
chamado De ligno vitae, onde a cruz do Gólgata se transforma numa árvore magnífica que dá
frutos deliciosos e néctar divino para todas as nações. A noção da cruz como a Árvore da Vida é
também um conceito Gnóstico, também presente em textos siríacos. Só depois do século IX é que
esta noção foi gradualmente substituída pelo símbolo de martírio e execução.

Na Bíblia e na literatura cristã dos primeiros tempos, assim como na arte, uma certa aura de
mistério envolve a Arvore. Em geral, esta pode ser descrita e representada graficamente com
muitos detalhes, mas raramente explicada. Esta atitude é mais pronunciada dentro do misticismo
judaico, onde o conhecimento místico relacionado com a Árvore é visto como um segredo, a ser
divulgado apenas àqueles que "temam o Nome Divino". Tais cuidados e votos de segredo lembram
o final da expulsão de Adão e Eva do paraíso, onde uma espada resplandecente é colocada à
entrada do céu, para guardar a Árvore da Vida.

Mas a Árvore da Vida é mais do que uma invenção bíblica ou judaico-cristã. Ela é encontrada sob
diversas representações visuais e nomes (Árvore Celete, Árvore do Mundo, Árvore Cósmica,
Árvore do Esclarecimento) em todo mundo, do antigo Oriente Próximo, Egito, Grécia e Índia, até o
mundo islâmico, Escandinávia medieval, Ásia Central, China, América do Norte e Central e até
mesmo na Indonésia (1). Na maior parte das culturas do mundo, a Árvore está relacionada com a
psique e o espírito divino. De fato, esta associação é tão pervasiva, que o psicanalista Carl Jung
considera a Árvore como um arquétipo e símbolo da alma, ou da psique integrada, produzida pelo
inconsciente. Por milhares de anos, a Árvore tem sido uma fonte de inspiração para artistas e
pensadores, o seu apelo intelectual não sendo apenas um dos caprichos da história. Ainda existem
muitos que pensam seriamente estar contido na Árvore uma série de ensinamentos que podem
levar ao esclarecimento e à vida eterna.

Neste ensaio, tentaremos explicar o que era para os Assírios a Árvore da Vida e como era
interpretada dentro de seu contexto. Veremos, antes de mais nada, o que era a Árvore da Vida
mesopotâmica.
A ÁRVORE DA VIDA MESOPOTÂMICA

Uma árvore estilizada aparece pela primeira vez como motivo em arte de sentido claramente
religioso aparece pela primeira vez na Antiga Mesopotâmia. Ela ocorre nos grafites pré-históricos e
nas cerâmicas, torna-se um motivo favorito nos selos cilíndricos, e mais tarde torna-se num motivo
preferido em selos, principalmente os glifos e selos reais. Nos tempos do Império Neo-Assírio (930-
607 AC), o tema da Árvore é encontrado em quase todos os lugares: em selos, jóias, painéis,
esculturas, pinturas de parede e colunas de palácios reais, em vestimentas reais, móveis,
implementos, elmos, armas, etc.

Portanto, em termos de história da arte, a árvore Mesopotâmica em suas formas variadas,


pertence a mesma tradição das Árvores Judaica, Cristã, Islâmica e Indiana, sem sombra de dúvida.
A abundante evidência não deixa dúvidas de que como tema de arte, a Árvore se espalhou a partir
da Mesopotâmia para outras partes do Antigo Oriente Próximo, e que por exemplo, a árvore
israelita do primeiro milênio e que se transforma na lamparina de sete velas (menorah) são ambas
derivadas do modelo Mesopotâmico. Da mesma forma, historiadores da arte faz muito se referem à
àrvore Mesopotâmica como A Árvore da Vida, deixando bem clara a relação entre a Árvore
Mesopotâmica e a Árvore da Vida de grande significado esotérico.

Entretanto, enquanto que os textos mesopotâmicos contém ocasionais referências místicas sobre
todos os tipos possíveis de árvores místicas, o termo Árvore da Vida não pode ser encontrado de
forma tão evidente na Mesopotâmia. Além disso, nenhum mito mesopotâmico conhecido fala de
uma árvore miraculosa. Portanto, Assiriologistas em geral referem-se a ela através de termos mais
neutros desde a década de 1950, preferindo o termo "Árvore Sagrada" para se referir a ela, (Nota1)

A ÁRVORE DA CABALA

Figura 1 - Configuração da Árvore da Vida Judaica - Cabala. Da esfera em cor branca,


temos em ordem descendente:

KETHER - COROA - 1
BINAH - ENTENDIMENTO -3 CHOKMA - SABEDORIA - 2

DAATH - GNOSIS

GEBURAH - SEVERIDADE - 5 CHESED - MISERICÓRDIA - 4

TIFARETH - BELEZA - 6

HOD - GLÓRIA - 8 NETZACH - VITÓRIA - 7

YESOD - FUNDAÇÃO - 9

MALKUTH - O REINO - 10

Acima, temos a configuração clássica da Árvore da Vida da tradição mística judaica., apresentada
no Velho Testamento em Crônicas I:29:11 e Provérbios 3:19.

Os círculos representam as emanações da Divindade, poderes divinos ou atributos através dos


quais a natureza transcendente do(a) Divino(a) é transmitida para o mundo físico, obviamente
influenciado por uma variedade de doutrinas gnósticas de emanação. Como uma imagem da
criação macrocósmica, ou o transbordar de energia divina nos veículos inferiores da criação
manifesta, a Árvore da Vida demonstra também as fases da criação como um processo de três
patamares, o mais elevado sendo o mais sublime e o menos elevado o mais tangível. Esta forma é
freqüentemente imaginada como o corpo de um indivíduo no qual são assinalados locais
particulares ao longo deste corpo para representar a identificação divina com o Macrocosmo.

Em 1986, o grande assiriologista finlandês, Professor Simo Parpola, enquanto trabalhava no


Museu Britânico, estabeleceu o traço de união entre a Árvore da Vida Assíria e a Cabala Judaica.
Em primeiro lugar, Professor Parpola concluiu que a falta de referências explícitas relativas à
Árvore da Vida e seu simbolismo na Mesopotâmia não significava necessariamente que a Árvore
fosse desconhecida pelos mesopotâmicos. Muito antes pelo contrário. A falta de referências
indicava, isto sim, que o conhecimento era secreto, e que não poderia, desta forma, ser
escrito, conforme a tradição Cabalística. Em segundo lugar, ao estudar a história das
doutrinas cabalísticas, o Professor Parpola descobriu que a Cabala havia sido trazida para a
Europa a partir das escolas rabínicas da Babilônia, e portanto poderia muito bem Ter a sua
base nas antigas tradições esotéricas mesopotâmicas.

Em 1989, enquanto trabalhava no Chicago Assyrian Dictionary, Professor Parpola surpreendeu-se


ao analisar diagramas da Árvore da Vida Cabalística e ver que esta, na sua esfera superior em
geral apresenta um círculo, representando o deus transcendente da Cabala, En Sof, assim como
em muitas representações assírias, a Árvore é encabeçada por um disco solar alado simbolizando
Assur, o Deus Supremo da Assíria. A árvore Cabalística é composta de dez atributos divinos, que
são emanações do Deus transcendente. Estes atributos, chamados sefirot (literalmente,
contagens) todos têm lugar definido na Árvore, nos galhos à direita ou a esquerda, no tronco ou
base. Além do mais, cada sefirot tem nome ou nomes refletindo sua natureza (Sabedoria,
Misericórdia, etc), e um número místico refletindo sua posição na Árvore. O número da Coroa (a
primeira sefirot , é 1 , o da Sabedoria, que é a Segunda sefirah, é 2, e assim por diante. Todos os
estes números trouxeram ao Professor Parpola a lembrança dos Grandes Deuses Mesopotâmicos,
cujos epítetos e atributes são semelhantes àqueles da Sefirot e que também têm números místicos
ligados a seus nomes, de forma que cada Grande Deus ou Deusa poderia ser indicado
simplesmente por seu número nos textos assírios. Nos diagramas da árvore cabalística, as sefirot
e são ligadas umas às outras através de linhas que se interceptam, interpretadas como canais para
as bênçãos divinas, conectando com as esferas ou frutos da Árvore Assíria.
Estas semelhanças entre as sefirot e os grandes deuses por um lado, e entre as estruturas da
Árvores Assírias e Cabalísticas por outro lado pareciam ser específicas demais para serem
acidentais. Se a Árvore da Vida dos israelitas fosse derivada do protótipo mesopotâmico, por que
não poderia a Árvore Cabalística então Ter-se baseado no modelo mesopotâmico? Ao adotar o
esquema para o pensamento judaico, os nomes mesopotâmicos dos grandes deuses teriam,
naturalmente, de ser eliminados. Mas de outra forma o sistema da Árvore teria continuado a ser o
mesmo.

TESTANDO A TEORIA

No outono de 1991, o Professor Parpola decidiu testar suas idéias. Ele decidiu que se seu
raciocínio estivesse correto, seria possível reconstruir o modelo mesopotâmico da árvore
cabalística pela simples substituição dos nomes da Sefirot pelos nomes dos grandes deuses e
deusas mesopotâmicos que compartilhavam os atributos de cada esfera. Havia algumas
incongruências entre os nomes hebreus das sefirot: os nomes das sefirot nem todos expressam
qualidades ou atributos de Deus (veja o nome da sefirah mais alta, Coroa, ou das sefirah mais
inferiores, Fundação e Reino), bem como algumas sefirot chamadas de Julgamento e Heroísmo,
ou Misericórdia e Grandeza, nomes que não parecem Ter algo em comum. Se estes aspectos
tivessem sido tomados do modelo mesopotâmico da Árvore, o trabalho de reconstrução da mesma
deveria solucionar estas estranhezas. E foi o que ocorreu.

Primeiramente, o Professor Parpola substituiu Coroa por Anu, o deus do firmamento, cujo símbolo
principal era a Coroa. Ele substituiu Sabedoria por Ea, o deus da Sabedoria; Julgamento por
Shamash, o deus da Justiça; Beleza por Ishtar, a deusa do amor e da beleza, e assim por diante.
Encontrar equivalentes mesopotâmicos para as sefirot não foi difícil. A maior parte poderia ser
encontrada imediatamente e com grande certeza. Outras equivalências, como Explendor=Adad,
deus do trovão) não eram óbvias, mas finalmente, em menos de 1 hora, conforme palavras do
Professor Parpola, todos os grandes deuses cujos nomes poderiam ser escritos com números
místicos foram colocados em seus lugares específicos no diagrama de Árvore. A única exceção foi
a sefirah Reino, a sefirah mais inferior no diagrama. Como ela quebrava a estrutura triádica da
Árvore e não possuía um contraponto na Árvore Assíria. o Professor Parpola concluiu que o Reino
foi uma adição posterior à Àrvore, e portanto poderia ser deixado de lado.

Ao escrever em baixo do nome de cada deus ou deusa o número místico correspondente,


Professor Parpola chegou a outras conclusões Todos os números quando arranjados no diagrama
de Árvore variavam de 1 a 60, os dois números básicos do sistema sexagesimal da Mesopotâmia.
Seis destes números eram dezenas completas, e estas dezenas estavam distribuidas em ordem
descendente nos ramos da árvore, os números 60-40 à esquerda, 3-1 à direita. Os remanescentes
três, 1, 15 e 14 (o número do deus do Submundo) estavam distribuídos no tronco, com o 1 (o
número do deus do firmamento) ao final. O número 30 é a soma de 1+15+14, ou seja, o número
médio do sistema sexagesimal. Além do mais, subtraindo-se os números do lado esquerdo por
aqueles do lado direito produziu para cada ramo o mesmo número médio 30 (60 - 30 = 30, 50 - 20
= 30, 40 - 10 = 30). Isto foi possível porque, contrário ao lado positivo da direita, o lado esquerdo
da Árvore era considerado negativo, não apenas na Cabala, mas na Mespotâmia também.
Portanto, os aparentes "desequilibrados" lados esquerdo e direito se equilibram um ao outro
numericamente e estão em equilíbrio em relação ao tronco, que na Cabala é chamado de Pilar do
Equilíbrio.

Olhando esta reconstrução como um todo, podemos ver a posição dos deuses do Submundo na
parte mais inferior e o deus do firmamento ao topo, o que concorda com a iconografia assíria, onde
muitas vezes a árvore era grafada em cima de uma montanha, palavra que também significa
Submundo na Mesopotâmia. Além do mais, a mitologia mesopotâmica conhecia uma Árvore (mes)
cósmica, cujas raízes estavam no Submundo e cujo topo projetava-se para os céus. A ordem dos
deuses e deusas nos galhos e tronco da Árvore correspondia à imagem e relações dos grandes
deuses conforme detalhado nas listas de deuses da Mesopotâmia e outros textos. Como um todo,
a árvore era composta de três gerações de deuses e deusas, correspondendo ao conceito de três
céus superpostos, atestados em textos místicos da Mesopotâmia. No meio, estava Ishtar, a Deusa
do Amor e da Guerra, que unia toda família dos deuses, pois Ela estava relacionada com todos
Eles. Ishtar era filha de Anu, Ea e Sin, a mãe de Adad, Nergal e Nabu ( os Deuses abaixo Dela) e
irmã de Shamash e Marduk (Deuses ao lado Dela) e era a Esposa (sob diferentes nomes) de todos
os grandes deuses.

Mais ainda, os epitetos e símbolos dos grandes deuses facilmente explicava as estranhas
designações duplas das sefirot. Shamash, o Deus da Justica, ao longo da história da
Mesopotâmia, é chamado de Herói, portanto os dois nomes da sefirat correspondente, Julgamento
ou Heroísmo. Marduk, o rei misericordioso dos deuses, era em geral chamado de Grande Senhor,
portanto os dois nomes da sefirah correspondente, Misericórdia e Grandeza. Ishtar, a deusa da
beleza e a mãe do Espírito dos Deuses, concorda perfeitamente com os atributos Amor e Beleza.
No pensamento judaico, estes pares de atributos não fazem muito sentido; na Antiga
Mesopotâmia, entretanto, estes atributos foram "construídos" (ou eram parte intínseca) do
diagrama da árvore.

Entretanto, os cabalistas judeus, em cuja filosofia e teosofia a Árvore da vida ocupa papel central,
eram ardentes monoteístas que nunca pararam de enfatizar a unidade com Deus. Professor
Parpola deduz de sua árvore da vida reconstruída que os mesopotâmicos eram monoteístas
também, pois se os judeus monoteístas tinham sido capazes de fazer seus o conceito de deus dos
mesopotâmicos, transportando-o para o judaismo a partir dos Mesopotâmicos politeistas pelo fato
de terem copiado o diagrama da Árvore quase que de forma integral, os deuses da Assíria devem
Ter sido idênticos ao deus judeu. Colocando esta afirmação de uma forma diferente, os grandes
deuses assírios devem Ter sido (pelo menos em alguns círculos) concebidos como meros poderes
e aspectos de um único e transcendente Deus, como a sefirot. Portanto, a religião politeísta assíria
numa análise final era tão monoteísta como o Judaismo - e mais do que isto, a fonte de inspiração
para esta última!

EXAMINANDO A EVIDÊNCIA

Muitos fatos adicionais apóiam esta teoria, de acordo com as descobertas do Professor Parpola.
Ele, por exemplo, desvobriu que havia dois conjuntos de números divinos, os babilônicos e os
assírios, e que apenas os assírios apresentavam uma distribuição coerente na árvore. Apenas na
Assíria estes números eram freqüentemente utilizados para escrever os nomes dos grandes
deuses, e que o sistema de números divinos apareceu na Ássíria ali pelo século XII Antes da
Nossa Era. A emergência dos números divinos assírios e da Árvore Assíria podem estar ligadas ao
fenômeno da criação do império Assírio no meio do século XIV Antes da Nossa Era.

Este fato explicava a espetacular combinação entre a hierarquia dos deuses e os números divinos
no diagrama reconstruído da Árvore. Não constituia um acidente a Árvore ser um símbolo central
da ideologia real assiria. Por exemplo, alguns dos números atribuídos aos deuses eram muito
antigos, como o número do Deus da Lua (30) que já é atestado desde o terceiro milênio antes da
nossa era. Outros números e deuses eram novos, tendo sido criados precisamente para a versão
esotérica da Árvore, para expressar a hierarquia dos deuses em termos numéricos.

Ideologicamente, o rei era a personificação da árvore, a imagem de Deus, que incorporava os


diferentes aspectos do deus transcendente em sua pessoa. Autoridade, sabedoria, prudência,
justiça, misericórdia, justiça, amor, brilhantismo, valor e força física eram qualidades dos grandes
deuses, que o rei deveria refletir em sua pessoa.
A Árvore era ocasionalmente representada antropomorficamente, na forma de um homem coroado,
espécie de junção do rei e da Árvore. Esta árvore-homem não era retratada de perfil, como de
costume na Mesopotâmia, mas de frente, de forma que a imagem era estruturalmente idêntica com
a árvore sagrada.

Na Cabala também, o diagrama da Árvore é interpretado em termos do homem. A configuração


das sefirot representa a perfeição espiritual do primeiro homem criado à imagem de deus, sendo
que este perdeu esta imagem como resultado de suas ações. A morte então tornou-se o destino do
homem neste estado imperfeito. Mas havia uma forma de escapar a este destino: para restaurar o
estado original da perfeição, e esta forma estava encerrada no diagrama da árvore. Muito da
doutrina cabalística lida com técnicas e métodos que detalham o que fazer para atingir tal meta. As
pessoas que ganhavam perfeição quase divina por seguir o caminho mostrado pela Árvore
ganhava acesso ao conselho celestial dos deuses, onde podiam obter conhecimento divino e
eventualmente, ser agraciados com a vida eterna após a morte..

No Épico da Criação dos Babilônicos, a emergência da pluralidade dos deuses de um estado de


unidade indiferenciada é apresentada como um processo matemático ligado à estrutura numérica
do diagrama da Árvore. No Épico de Etana, a Árvore aparece como o local dos dois aspectos
conflitantes da alma, a águia e a cobra. A águia comete uma falta, prova o proibido (os filhotes da
serpente), e, deprivada de suas penas, é amaldiçoada a perecer no poço da armadilha. A águia se
arrepende, e então é resgatada pela intervenção divina. Ganhando de volta as suas penas, ela
finalmente ascende aos céus junto com seu redentor, o rei Etana. No mito da Descida de Ishtar,
temos uma variante sobre o mesmo tema: a deusa, que aqui simboliza a alma universal, deixa
seus domínios a fim de conquistar o Submundo, perde seus poderes divinos, morre, mas é
restaurada à vida, reavendo todos os seus poderes ao subir novamente às Alturas. Como no Épico
de Gilgamesh, o número e a ordem dos poderes correspondem à hierarquia dos deuses na Árvore.

A ÁRVORE DA VIDA ASSÍRIA

Professor Parpola atualmente vê a Árvore não como uma Árvore propriamente dita, mas como um
símbolo visual de múltiplas camadas, um instrumento de auxílio para a memória, que contém não
apenas um, mas uma infinidade de significados. A forma da Árvore com sua oposição vertical céu-
terra e direita-esquerda fornecia uma estrutura pela qual era possível expressar várias doutrinas
interrelacionadas da religião Mesopotâmica e da ideologia real. A Árvore podia ser tomada para
refletir a estrutura psíquica do homem perfeito como um equilíbrio de virtudes cardeais; ao mesmo
tempo, ela também representava deus e a soma total de seus atributos. Ela podia simbolizar o rei
como mediador entre o céu e a terra, mas também a alma como uma entidade que transcendia os
limites do céu e da terra. Ela podia ser contemplada como uma imagem do cosmo que consistia do
céu, da terra e um mesocosmo de estrelas e dos grandes deuses situados entre eles. Ela podia
refletir o conselho divino, tal qual o gabinete assírio, cujos ministros ideologicamente eram imagens
dos grandes deuses. A árvore delineava a ascensão da alma pura até os céus.

Todas estas diferentes interpretações têm algo em comum: a crença na habilidade da alma pura de
transcender as fronteiras entre os reinos diametralmente opostos do céu e da terra. Esta crença
fazia possível, por outro lado, apresentar o rei como o homem perfeito, enviado pelos céus para
guiar a humanidade, bem como para manter a esperança de uma ressurreição dos mortos.

Ao representar o rei como o homem perfeito e a imagem de deus, a tornou-se no símbolo principal
do império Assírio. No culto de Ishtar, a Árvore deve Ter em principio funcionado como objeto de
meditação, como espécie de mandala. Como a personificação humana da Árvore - o homem
perfeito - o rei tinha papel importante nos rituais. Ele era o salvador enviado para resgatar os
justos, o redentor para aqueles que acreditavam nele. Podemos, portanto, de certa forma entender
por que os antigos mespotâmicos escolheram-na como objeto de reverência, conhecimento
secreto e contemplação. Palavra escrita alguma pode expressar de forma adequada as idéias
complexas sugeridas pelo poderoso símbolo visual. Muito antes pelo contrário, estas tendem a
obscurecer e distorcer a mensagem fundamental que pode ser intuitivamente obtida através da
contemplação, meditação e estudo da iconografia sagrada, baseados nas fontes do cuneiforme
que temos disponíveis.

Naturalmente, a Árvore era apenas um dos símbolos visuais entre muitos outros no mundo antigo.
Mas era um símbolo importante na Assíria, comparável à cruz no Cristianismo. Evidentemente,
deve-se frisar que qualquer tentativa de se entender a Árvore da Vida Assíria deve estar
firmemente fundamentada por evidências assírias. Uma vez que as doutrinas relativas à Árvore
eram também secretas, sendo escritas quando muito em linguagem alegórica e velada, deve-se
também estudar doutrinas relacionadas como a Cabala, que são melhores conhecidas e sobre as
quais encontramos material disponível. Somente com a ajuda de tal abordagem comparativa é que
poderemos melhor entender e organizar nossas descobertas de forma coerente e tão fiel aos fatos
quanto possível.

O Fascinante Árvore Sagrada assíria da Vida


2010/05/24 21:09:00

Dedicado à nobre Prof Simo


Parpola , cuja contribuição
para os assírios não é nada
menos do que o rei
Assurbanipal . Maio de
Ashur Bless -lo sempre.

Por Benjamin Daniali


admin@assyriatimes.com

Tudo começou em 17 de
janeiro de 2009 , quando
Shamiram , minha irmã me mostrou o artigo, "A Alma da Mesopotâmia
da cultura ocidental pelo Prof Simo Parpola". Os nove anos de espera
para ver os números da Assíria , de repente acabou. Eu tinha vindo
através dos números judaica no ano de 2000 , mas nunca tive a chance
de encontrar os números assírio. Finalmente, os números associados
com o Ilani rabûti ( grandes deuses ) da Sagrada Árvore da Vida Assíria
estavam na frente dos meus próprios olhos , mostrado na Figura 4 do
artigo mencionado obra-prima .

Olhando para esses números , notei alguns padrões , por isso a viagem
de cálculo pré-planejado de longo iniciada. Aprofundando nos cálculos
levaram-me a mais espanto, e os resultados demonstraram padrões
momento real, que estava na hora de informar o Prof Simo Parpola dos
resultados possíveis. No dia seguinte , o Prof Parpola respondeu e
escreveu as seguintes palavras encorajadoras :

"Caro Benjamin,

Muito obrigado pela sua mensagem. Eu acho que você pode ter
descoberto algo de significativo . Seus cálculos numerológicos se
assemelham aos encontrados nos trabalhos do segundo milênio aC
esotérico I.nam.giš.hur.an.ki.a editados e discutidos por Alasdair
Livingstone (a.livingstone @ bham.ac.uk), Em sua mística e mitológica
Works explicativas dos Eruditos assírios e babilônicos (https: / /
www.eisenbrauns.com/ECOM/_2KA0D7D1V.HTM) , pp. 17-52 , pelo que
é inteiramente possível que eles já estavam inerentes a numerologia
antiga da Árvore. Talvez você possa ter um olhar para este texto e
publicar seus resultados na forma de um artigo curto , seja na Internet
ou em uma revista acadêmica ( JAAS ? SAAB ?) .

Os melhores cumprimentos,

Parpola Simo "

E agora, depois de um ano de desafios e meio de investigação, de


meditação, e rever o meu trabalho , os cálculos estão prontos para
serem publicados no AssyriaTimes enquanto eu falar que eu não sou um
estudioso , mas um profissional de TI assírio com grande paixão para o
conhecimento secreto do meu amado antepassados assírio.
Para facilitar a compreensão da abordagem nos cálculos, a Árvore da
Vida e Ashur devem primeiro ser brevemente descritos como são os
aspectos mais importantes da doutrina assíria. Afinal, O Rei
Ashurnasirpal II ele e sua imagem no espelho que passou através da
Árvore apontam claramente a estes aspectos. [Figura 1]

A Árvore Sagrada assíria de vida:


A Sagrada Árvore da Vida assíria é o conhecimento divino. A árvore é a
sabedoria antiga. "É um caminho para o ser humano a se tornar um"
homem perfeito "(Insan kamil)" [1].
A árvore é uma ponte entre o mundo e o Deus do céu. É uma escada
para ser escalado ao longo da vida ascética e um dispositivo para
receber poderes divinos e conhecimento.
A "Árvore" geralmente representa a natureza das forças por trás da
criação em todos os níveis , de microscópico a macroscópico . [2]
O significado da Árvore é visto no mundo antigo entre os assírios e
egípcios. Os Judeus , mais tarde, herdaram o conceito da árvore ,
aparentemente da Babilônia , ligeiramente a modificaram e formaram o
Sagrado Magistério da Cabala , a mística judaica que significa " Ghabel
Alahah ", em Inglês, " aceitar Deus / Receber ".

A árvore é vista no segundo capítulo do Velho Testamento, e em toda a


Bíblia. "E fora do chão o Senhor Deus fez brotar toda árvore que é
agradável à vista e boas para alimento; a árvore da vida também no
meio do jardim , e da árvore do conhecimento do bem e do mal.
"(Gênesis 2:9)
E, surpreendentemente, até mesmo o último versículo da Bíblia
referem-se à Árvore da Vida.
"Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para
que tenham direito à a árvore da vida, e podem entrar pelas portas na
cidade. "(Apocalipse 22:14)
Trata-se de descobrir os segredos porque as doutrinas dos assírios eram
guardadas como os segredos do céu e da terra " que foram entregues a
um número limitado de iniciados. [3] O uso de termos como , Mudu
likallim muda la Mudu aj īmur" Deixe o aprendiz se instruir a aprender ,
o ignorante não é meu ver. "E, pirištu Krsna Ilani rabûti" segredo dos
grandes deuses "assemelham-se a confidencialidade dos seus
conhecimentos mesmo que a Árvore da Vida no cristianismo e no
judaísmo. Por exemplo, a Cabala foi mantida em segredo durante
séculos , e só judeus homens casados com idade superior a 40 foram
autorizados a aprender os ensinamentos .

O corpo da Árvore Assíria é construído por nove grandes deuses , os


quais são os poderes de Ashur . E Ashur , o criador de si mesmo e do
universo é o Deus Todo-Poderoso, invisível , mas existente, Ashur é a
fonte de todos os poderes divinos manifesto.(aqui já está evidente a
mentalidade masculina patriarcal como um deus gerador da vida) Ashur
não poderia ser conhecido nem diretamente pelo ser humano , nem
mesmo pelos deuses , os quais ele criou. Sua natureza não é totalmente
compreensível , mas Ashur é a total " soma " de todos os deuses .

A ortografia do Aš em nome de Ashur poderia ser analisado não só como


" o único Deus ", mas também como " Deus é Um "e" O Deus Escondido
". O disco alado , símbolo do sol, ele simbolizou como o oceano infinito
de luz que envolve o mundo visível e irradiando seu brilho nele. [1]
Ashur está rodeado pelas chamas na sua insígnia.
Curiosamente , o Êxodo narra como Moisés vê Deus como chamas de
fogo e pergunta seu nome:
"E o anjo do Senhor apareceu-lhe numa chama de fogo do meio duma
sarça e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se
consumia . "(Êxodo 03:02 )

"E Moisés disse a Deus : Eis que , quando eu vier aos filhos de Israel, e
lhes disser : O Deus de vossos pais me enviou a vós , e eles devem
dizer-me : Qual é seu nome? o que devo dizer -lhes ? "(Êxodo 3:13)
Eo Senhor responde que seu nome é Ehyeh Asher Ehyeh (hebraico: ‫היהא‬
‫) רשא היהא‬. Como fechar o nome foneticamente poderia ser entre Ashur e
" Asher "? Eu acredito fortemente as três letras hebraicas " Aleph ","
Shin "," Resh "( ‫ ) רשא‬também pode ser pronunciado como " Ashur
"como o mesmo processo implica a linguagem moderna assíria.

Ele é o mesmo Deus , o Deus da Assíria, de Abraão, de Isaac e de


Jacob. Seu nome é Ashur , e, portanto, a religião monoteísta da
Assíria. " Os assírios eram monoteístas antes de Cristo e os
cristãos , depois dele , e os últimos , portanto foi levado para o
presente, sem uma pausa. " [4]
Os nove poderes de Ashur ( os grandes deuses ), cada um tem um
nome , número e função.
E se alguém está curioso para perguntar porque nove, a resposta seria ,
os assírios acreditavam que o nove era o número ideal . Os sistemas
construídos com base no nove, misterioso e mágico eram muito
melhores. E para apoiar a idéia, alguns traços do nove devem ser
mencionados , por exemplo, nove planetas do nosso sistema solar, nove
níveis de anjos, o maior número de um dígito , nove ministros do antigo
" assírio gabinete ", nove níveis de sacerdócio da Igreja assíria , e nove
meses de gravidez natural para o ser humano.

A árvore tem três pilares. Notavelmente similar ao cristianismo a


Trindade é a base da doutrina assíria. Assírios acreditavam em Ashur
ser o pai , Mullissue / Istar a mãe, e o filho, que era o rei da Assíria
enviado ao homem para sua salvação.(e era isso que o rei sacerdote
queria que as massas pensassem, que ele era o “filho eleito dos deuses”
para governá-los) Não é nenhuma maravilha os assírios terem se
convertido ao cristianismo como uma nação , nos primeiros anos do
primeiro século dC, e congratulou-se com Jesus em seus corações tão
rapidamente, e não admira Taciano , os assírios ensinaram a Santíssima
Trindade , no século II aC para os gregos.

O disco alado exibido na [Figura 4] é semelhante a Ashur , mas ela é


Istar , a mãe que representa o amor , espírito e energia.
"O papel da Palavra de Deus como uma entidade feminina no Judaísmo (
Shekhinah ) tem um paralelo na Mesopotâmia : Istar como a Palavra de
Deus. Nos oráculos da Assíria, chamado de " palavras de Istar , "a
deusa fala como o aspecto mãe do Deus supremo , mas também pode
ser visto como o Espírito de Deus 'ou' fôlego ', que reside no coração do
profeta , inspira-lhe , e fala através de seus lábios , sendo o equivalente
funcional da bíblia " Espírito de Deus '(o 'Espírito Santo' ). Note-se que o
Espírito Santo bíblico também foi originalmente do sexo feminino e do
sexo masculino do Santo Espírito Cristão ( a terceira pessoa da Trindade
) é apenas o resultado de um relativamente tardia (século 4 ) para o
desenvolvimento. Assim, em ambos os casos , a palavra de Deus é
visto como uma entidade feminina que se une com um ser
humano: o profeta na Assíria, e com o Zaddiq no misticismo judaico. O
Espírito Santo Cristão foi comparado com o Espírito profético do Antigo
Testamento desde o início do segundo século e é explicitada na
formulação do Credo de Nicéia (século 4 ): "Nós acreditamos no Espírito
Santo, Senhor que dá a vida, ... que falou através dos profetas '". [5]
Na nossa linguagem moderna assíria , o Espírito Santo " Rookha d '
Ghoodcha " é feminino no gênero.

Um olhar mais atento mostra Istar com os braços em forma de


cruz, e as mãos perfuradas por pregos . Quem mais tem os
braços em forma de uma cruz e as mãos perfuradas durante a
história , senão Jesus, o filho de Deus masculino e feminino do
Espírito Santo ?
Istar , sendo toda a energia tem sido associada com o arco-íris , e ela
era a arma de Deus contra o pecado e a morte. [1] Sem dúvida, Ashur
segura um arco na sua insígnia, e termina o arco em chamas de
energia.

Cerca de duas semanas atrás, enquanto estudava Istar e o arco-íris


como sua arma , essa idéia veio de repente para mim que, até este dia,
nós , os assírios modernos chamávamos o arco-íris ", Gheeshti Maran ",
que traduziria a Bow " Deus "ou" Meu Bow , " Deus. O termo "Maran" na
linguagem moderna assíria é usado para se referir a Jesus e a Deus.

Agora também podemos celebrar o nome de Al-Ghoosh, a atual cidade


assíria localizada no coração da Assíria (Nínive) , também foi expulso de
duas palavras, " Alaha ", que significa Deus, e " Gheeshta ", que
significa "arco" .

Na reconstrução numérica assíria da árvore, Istar está centralizada e ela


é a única pessoa que interage com todos os outros deuses /
competências. Provavelmente devido à sua natureza , ela é a médiadora
entre todas as interações que ocorrem entre os poderes. [Figura 2]

Não é interessante que o símbolo do "amor" está no centro da árvore(ou


melhor ela é o coração da árvore, não é no coração que vive a nossa
essência espiritual?) , e é o "amor" que desempenha o papel da mídia ?
"Deus é amor "(1 João 4:8)
Voltar para a nossa breve descrição da Árvore , o pecado, Samas , e
Adad são colocados no pilar esquerdo, o Anu, Istar, Nergal e no meio, e
Ea, Marduk, e Ninorta para a direita. Morando no topo da Árvore, Ashur
está sendo visto como o Deus . Nergal, o rei da terra , a raiz da árvore
representa o mundo físico em que vivemos. Os outros deuses são os
poderes celestiais.

A árvore numérica:
Prof Parpola em " Monoteísmo no Antigo Assíria ", escreve :
Um estudo mais próximo da "árvore numérica" revela que as
considerações da harmonia e do equilíbrio também desempenharam um
papel no seu planejamento. Os números da coluna do meio, quando
somadas , o rendimento de 30, o número médio do sistema sexagesimal
, que maravilhosamente concorda com a posição da coluna entre as
duas filas de dezenas diminuindo simetricamente à direita e à esquerda.
À primeira vista, as colunas da esquerda e da direita parecem perturbar
o equilíbrio numérico da 'árvore ', os números do lado esquerdo sendo
consistentemente menores do que os do lado direito. No entanto, tendo
o número da mão esquerda como negativo, cada par de dezenas oposto
produz o mesmo " número de equilíbrio " (30), a coluna do meio : 60 -
30 = 30, 50 - 20 = 30, 40 - 10 = 30 ! A direita e a esquerda dos
"ramos" da "árvore" , assim, equilibrar-se mutuamente. A soma dos
ramos " e do " tronco "( 4 x 30 = 120) adicionado ao total dos números
individuais (1 + 10 + 14 + 15 + 20 + 30 + 40 + 50 + 60 = 240 ) rende
360 , Um número significativo na ideologia real assíria.
O 360 foi um número sagrado na Assíria, e os assírios basearam o seu
calendário em 12 x 30 dias = 360 dias. Fato ou ficção , desde que os
assírios deixaram de usar o calendário antigo de 360 dias, não viveram
a vida de uma nação soberana feliz .

root Digital:
A maioria dos seguintes cálculos estão sendo feitos com base nas raízes
digital dos números. O método consiste em somar os dígitos em um
número até obter o dígito , por exemplo, a raiz digital do 360 é o
número nove como 3 + 6 + 0 = 9 e a raiz digital de 6760 é um deles.
6 + 7 + 6 + 0 = 19
1 + 9 = 10
1+0=1
A raiz digital também pode ser alcançada com base no número de
associados a cada um alfabeto, por exemplo, a raiz da palavra " digital "
Ashur ", na linguagem moderna assírio é igual a três.

O número três representa a Trindade na numerologia bíblica.


Mais uma vez, uma outra idéia de apoio ao fato de que Deus é
Ashur .

Fascinante Saldo na Árvore :

O padrão principal revelado através do cálculo das raízes digitais dos


números da Árvore fortemente demonstram o simples fato da existência
de equilíbrio e harmonia . Como você pode ver nas figuras abaixo , eu
tentei aproximar a árvore a partir de ângulos diferentes. Cada vez , o
resultado foi misteriosamente equilibrado, o que não me deixou outra
escolha , exceto para concluir pela admissão à concepção de gênio ,
algo muito além de uma árvore mera coincidência ! A seguir são as
minhas conclusões.
Mas por que as pessoas do mundo antigo deveriam ter enfatizado no
equilíbrio e harmonia? Muito provavelmente, a resposta baseia-se na
perfeição absoluta " de que só poderia ser alcançada no mundo físico e
metafísico todo o equilíbrio.
"A equação com a árvore era um sinal de perfeição: Gilgamesh , o « rei
perfeito, era um homem que de acordo com a grafia de seu nome
assírio " igualou a árvore de equilíbrio. " [1]
Ilani rabûti, os grandes deuses , desempenhou um grande papel na vida
dos assírios , os deuses , enquanto potências Ashur foram apresentadas
como números, como um corpo celestial, como a família, como gabinete
do governo , e as cores . Assim, os assírios viviam literalmente entre as
ondas e radiações de Ashur que rodeiam a sua vida diária, em
matemática, arte, religião , literatura e música ao tentar alcançar a
perfeição de Ashur .

No nível físico , hoje, humano e moderno goza a vida mais quando o


equilíbrio é estabelecido em cada aspecto da vida, e que é a perfeição ,
e falta de equilíbrio , desequilíbrio, deve terminar em rejeição ,
destruição e caos.

Para além da valiosa mensagem de equilíbrio , eu fortemente ousam


acreditar a sagrada Árvore da sabedoria e da vida assíria tem mais a
oferecer . A forma como o gênio que os números são dispostos , a
árvore deve ter uma aplicação real físico que tem sido escondido
durante milênios . As questões inundação em minha mente esses dias
são, é a árvore a matriz ideal ? É a árvore uma fórmula de descobrir na
ciência como matemática, física, química, ou mesmo a astronomia? O
caminho à frente seria de procurar respostas para estas perguntas.
Talvez, um dia , se houver aplicação inteligente descoberto na árvore,
seria a maneira de trazer a perfeição ao mundo , a perfeição e a paz que
vem de ninguém, exceto de Deus, Ashur.

Nota de Agradecimento :
- Para a minha irmã, Shamriam ( Shammuramat ) Daniali ; nenhuma
das opções acima seria possível sem o seu conhecimento e apoio.
- Bet- Nahrain Organização e Dr. Sargon Dadisho para fornecer
plataforma extremamente fértil e defendendo a verdade sobre os
assírios Sagrada Árvore da Vida
- Anabell São Vicente de Assírios Universal Alliance ( Capítulo Austrália )
por sua ajuda e apoio
- A sociedade Assyriology ao redor do mundo , todos os quais os
esforços devem ser profundamente apreciada e não esquecida pelos
assírios moderna

Recursos:
[1] monoteísmo na Assíria Antiga Parpola por Simo Professor
[2] A Árvore da Vida Formação Crop Circle por Joseph E. Mason
[3] A Alma da Mesopotâmia da cultura ocidental por Parpola Simo
Professor
[ Crone 4] Patricia e Michael Cook Hagarism : The Making of the World
Islamic (Cambridge : Cambridge University Press , 1977) , p. 57. Na
conversão da Síria e da Mesopotâmia ao cristianismo
[5] Lapinkivi 2004, 228Lapinkivi Pirjo . O Casamento sumério sagrado, à
luz das evidências comparativas . Arquivos do Estado de Estudos Assíria
15. Helsinki: O Projeto Coprus Texto Neo -Assírio 2004.

http://www.assyriatimes.com/engine/modules/news/article.php?storyid=3426

Simo Parpola

Simo Parpola é professor de Assyriology no Universidade de Helsínquia localizado na


Helsinque, Finlândia. Ele se especializou em epigrafia da língua acádia, E tem vindo a
trabalhar sobre o Neo -Assírio Projeto Corpus Texto desde 1987. Ele também é membro
honorário da American Society Oriental [1].
Fragmento de um capacete de bronze de Urartu , com a "Árvore da Vida " retratada .

Dr. Simo Parpola sugeriu que as versões mais antigas do Sephirot estendem-se desde
Assírio teologia e misticismo. Notando a semelhança geral entre as Sephirot da Cabala ea
árvore da vida, do misticismo assírio, ele reconstruiu o que é um antecedente para a Assíria
Sephirot pareceria[1]. Correspondência das características de Ein Sof nos nós do Sephirot
aos deuses da Assíria, que encontrou semelhanças textuais entre os deuses assírios e as
características do Deus judaico.

Os assírios atribuído um número específico para os seus deuses , similar à maneira que o
Kabbalah atribui números aos nós do Sephirot . No entanto, os assírios usavam uma fração
sexagesimal sistema numérico , enquanto que o Sephirot usar um decimal do sistema.
Usando os números assíria, camadas adicionais de significado e relevância mística aparecer
no Sephirot . Normalmente, flutuando acima da árvore da vida assírio era o deus Assur- o
que corresponde a Ein Sof , que é também , através de uma série de transformações ,
supostamente derivado da palavra assírio Assur .

Dr. Parpola re- interpretados vários tabletes assírios nos termos destes Sephirot primitivos,
como o Epopéia de Gilgamesh, E concluiu que os escribas tinham sido escrita setores
filosófico- místico ao invés de simples histórias de aventura . Traços deste modo Assíria do
pensamento e filosofia eventualmente reapareceu em Filosofia Grega e Cabala.

Parpola é também o presidente da A Associação Assíria Finlândia ( Suomi , Assíria


Yhdistys ).[2]

O Calendário True assírio


2010/03/17 02:22:00
Por Benjamin
Daniali

Os pioneiros dos
cálculos , o nosso
amado antepassados
assírios, por exemplo,
estabeleceu as
ciências , a
astronomia, mas eu
achei insultuoso para
os assírios moderna a
ter um calendário
absolutamente errado
assírio pendurar em
suas paredes. Eu
sempre acredito que
as coisas simples deve
durar para sempre, mas a simplicidade tem um limite e nunca deve
comprometer a dignidade de um assunto ou objeto. Hoje, o problema é
que alguns optaram simplicidade , facilidade e compromisso sobre o
património valioso, portanto, por conseguinte, a dignidade da sua
nação.

O que nós penduramos nas paredes em vistas das nossas crianças não é
um calendário assírio , é uma " versão traduzida " do calendário
gregoriano para o idioma Assírio. Se o mês gregoriano tem 30 dias , o
mês correspondente assírio tem 30 dias , se o mês gregoriano tem 29 ,
o mês assírio tem 29 dias , e assim por diante. Nenhum sentimento de
respeito e preservação das raízes de todos os calendários , o calendário
assírio , está sendo visto aqui.

Alguma vez você já se perguntou se a 21 de março é o começo do ano


novo assíria , então por 10 dias mais tarde está marcado para ser o
primeiro de Nisan ? O que acontece aos 10 dias entre os dois? Eles
pertencem a Nisan ? Porque eu não sei , afinal de contas acabamos de
passar o primeiro de Nisan , mas se é assim, por que não vamos marcá-
las como pertencentes dias do mês de Nisan ? Olhe para o calendário.
Mark 21 de março como o " Rish Nisanu ", então tente continuar
contando , agora , naturalmente, 22 de março , supostamente, é o
segundo de Nisan, e 23 de março é o terceiro , mas não, com o
calendário falacioso, 01 de abril é o primeiro de Nisan, e 02 de abril é o
dia em segundo lugar, e assim por diante . Essa bagunça continua às
margens do infinito.

Nós todos sabemos que um ano é 365.2422 dias. Leva tempo para esta
terra em órbita seu sol. As nações ocidentais usam 365 dias em seu
calendário a cair 0,25 = ( quarto dia), tempo restante. Depois de quatro
anos , quatro vezes deste 0,2422 é equivalente a um dia (1 / 4 dias X 4)
= 04/04 = dia 1

Calendário Gregoriano :
No calendário gregoriano, que adicionar este um dia para o final do 4 º
ano, e que eles chamam de ano bissexto , que apresenta o ano como
tendo 366 dias. Aqui é quando o mês de fevereiro fica 29 dias em vez
dos habituais período de 28 dias . A última vez que isso aconteceu foi no
ano de 2008, que foi o ano bissexto e o próximo vai ser 2012.
(Jan : 31 de fevereiro : 28, Mar: 31 de Abril: 30 de Maio: 31 de junho :
30 de julho : 31 de agosto : 31 de setembro : 30 de outubro : 31 de
novembro : 30 , Dec , 31) = 365 dias

Calendário iraniano :
Agora, algumas outras nações lidar com esse tempo restante de forma
diferente. Por exemplo , os iranianos em seu calendário moderno
lunisolar tem 6 primeiros meses contados de 31 dias (6 x 31 = 186 ),
mais cinco meses de 30 dias (5 x 30 = 150 ), mais 29 dias para o 12 º
mês.
( Farvardin : 31, Ordibehesht : 31, Khordad : 31, Tir : 31, Mordar : 31,
Shahrivar : 31, Mehr : 30, Aban : 30 de Azar : 30, Dei: 30 de Bahman :
30, Esfand : 29) = 365 dias

No 4 º ano ( ano bissexto ) , os iranianos acrescentar um dia ao seu


último mês e como o gregoriano , fazem um ano com 366 dias.
Calendários assírio :
Ancient assírios utilizados três algoritmos diferentes para calcular os
dias em um ano. São eles:
1 - Lunar ( dia < 365) : Com base nos ciclos da lua . Ele tinha 12
meses contendo de 28, 29 ou 30 dias, e cada 2-3 anos, eles tinham de
acrescentar um mês ( 13 ) a sua agenda para equilibrar as datas com as
estações.
"A razão para isto é que um ano não é divisível por um número exato de
lunações , assim, sem a adição de meses intercalados as estações
seriam levados a cada ano. Isso resulta em um ano de treze meses a
cada dois ou três anos. "[1]
2 - lunisolar (364 dias) : Algum tipo de dias no ano lunissolar , com
12 a 13 meses , mas de meses com 29, 30 ou 31 dias , totalizando em
364 dias. Não encontrei muita informação sobre esse método . [2]

3 - Esquema ano de 360 dias (360 + 5 = 365 dias) : O ano começa


com o Equinócio da Primavera , tem 12 meses de 30 dias que compõem
um total de 360 dias. Mais tarde, os assírios tiveram que alterar e
adicionar 5 dias ainda é desconhecida a sua agenda para equilibrar com
365 reais. [3]

Os antigos Maias, independentemente dos assírios , mas ,


misteriosamente, usaram o ano civil de 360 dias, o mesmo que os
assírios . Eles também tiveram que adicionar 5 dias adicionais no futuro.
O que aconteceu? Por que eles escolheram 360? Será que eles não
sabem que o mundo tem 365.2422 dias, e não 360 dias para viajar ao
redor do sol? A resposta é sim, eles sabiam disso. Eles conseguiram e
resolveram cálculos muito mais difíceis. Ninguém sabe porquê, mas
talvez , a razão é , no momento eles começaram a estabelecer os seus
calendários , o mundo estava girando ao redor do Sol em 360 dias, mas
algo mudou. [4]

Para o leitor secular, um bom exemplo para que a mudança foi


publicada recentemente pela NASA em que annouced , "O 27 de
fevereiro de magnitude 8,8 terremoto no Chile pode ter encurtado a
duração de cada dia na Terra. " [5]

E por um leitor crente, a Bíblia menciona especificamente que Deus fez


uma alteração no tempo. Esses adicionais 5,2422 dia são obra de Deus ,
e é para ser lembrado entre nós. [6]
"Eis que eu trarei a sombra no relógio de Acaz, dez graus para trás. "
(Isaías 38:8 ) e ( 2 Reis 20:1-11 )
Data do Tempo Assírio :
Ambos os assírios e os maias utilizaram a base 60 em matemática. Cada
relógio ao redor do mundo de hoje baseia-se na base 60 . O número 60
era um número sagrado na Assíria . O 360 refere-se à perfeição
( Kameeloota ).
" 360 divisores são 1, 2 , 3, 4 , 5, 6 , 8, 9 , 10, 12 , 15, 18 , 20, 24 , 30,
36 , 40, 45 , 60, 72 , 90, 120, 180 e 360. ( Um total de 24 divisores. )

360 faz com que um número altamente composto. Não só é de 360


altamente composto, mas também um número não inferior a duas vezes
tanto quanto tem mais divisores . 360 é também um número muito
superior composto e um número colossal abundante. 360 é o menor
número divisível por cada número 1-10 , exceto 7(os assírios achavam o
7 o número do azar). Um círculo é dividido em 360 graus com a
finalidade de medição angular. "

A função da data da Assíria , que foi adicionado à primeira página do


fórum AssyriaTimes ' é baseado no original assírio calendário de 360
dias. A data está sendo calculado com a exactidão de segundo com
base no exato Equinócio da Primavera fornecidos pelo portal E.U.
Oceanografia Naval , que é o único ponto de acesso de dados para todos
os públicos enfrentam Meteorologia e Oceanografia produtos e serviços,
de acordo com o Departamento de Defesa ( DoD) e orientação da
Marinha.

Os 12 dias x 30 meses irá restaurar a vida 360 dias do calendário


sagrado , mais uma vez na história assíria. E 5 dias de bônus pode ser
sempre considerados como feriados no final do ano assíria para aqueles
de nós hardworkers .

Especificações:
Meses: ( Nisannu : 30, Iyaru Yaar () : 30, Simanu Khzeeran ( ): 30
Tamuzu : 30, Abu Tabbakh () : 30, Ululu Elul () : 30, Tashritu ( Tishrin
I) : 30, Arahsamnu ( Tishrin II) : 30 Kissilimu ( Kanoon I) : 30, Tebetu (
Kanoon II) : 30, Shabatu : 30, Addaru : 30) = 360

Limitação: Como o algoritmo baseia-se o Equinócio da Primavera , e os


únicos dados disponíveis no momento é para os anos 2000-2020 , a
função irá funcionar até 2020, quando seria necessário novo Equinócio
da Primavera a ser introduzidos no sistema .

Time: Greenwich Mean Time (GMT)


Qual seria a função de mostrar para os 5 dias?
Atualmente, ele irá mostrar " intercalação dia D [ AAAA ] ", onde D é
para o número de dias e YYYY é o número do ano para 4 dígitos até
encontrar o que chamou os assírios cinco dias .

No dia 20 de março, os assírios irão comemorar o ano novo 6760 . O


ano novo é chamado de " Rish Nissanu "em assírio. Assíria Feliz Ano
Novo!

Referências:
[ calendário 1] Babilônia :
http://en.wikipedia.org/wiki/Babylonian_calendar
[ calendário 2] assírio : http://en.wikipedia.org/wiki/Assyrian_calendar
[ 3] O Ano da Profecia Bíblica 360 dias :
http://www.360calendar.com/bible-prophecy-360-days-calendar-2a.htm
[4] Fazer 360 dias em um ano:
http://users.hartwick.edu/hartleyc/yeardays.htm
[ Quake 5] chileno pode ter encurtado Dias Terra:
http://www.nasa.gov/topics/earth/features/earth-20100301.html
[6] 360 x 365: http://www.direct.ca/trinity/360vs365.html

Descrição da imagem:
Reconstrução Astrolábio assírio Circular
Mesopotâmia Geografia Cosmic
Autor: Horowitz Wayne
ISBN-10: 0931464994
ISBN-13: 978-0931464997

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