2 11 Julho 2008

ENTRE NÓS
The European Challenge de parabéns Fados apadrinham estreia do CDRT
O TEC esteve fechado, voltando ao ritmo normal já hoje. Susana
Forte Vaz deu à luz uma menina, a Maria do Rosário que é, por
certo, as delícias do pai, nosso director, que tem mais três filhos,
todos rapazes. O parto ocorreu no Hospital de Bury St. Edmunds,
que, como sempre, prestou um serviço de grande qualidade e as
8500
euros foi o montante total
que a Liga Portuguesa
O Clube Desportivo e Recreativo de Thetford (CDRT) tem a
sua primeira reunião/festa privada este sábado. Para esta
ocasião estão convidados todos os sócios do clube, assim
como todos os interessados em fazerem parte desta nova
agremiação. A noite será abrilhantada por um leque de fadistas
roupas da bebé, vindas de Portugal, fizeram furor entre locais e é servido um jantar à portuguesa, pelo que as bebidas
enfermeiras e parturientes. Um mercado a explorar por estas
Contra o Cancro angariou deverão ser trazidas pelos próprios convidados. Todos os
bandas... Os pais (babados) agradecem as centenas de em Londres e que será sócios interessados em participar devem contactar a direcção
telefonemas e e-mails recebidos. enviado para o Porto. do clube, pelo telefone 01842 821806.

Por
DANIEL SANTOS
Caro leitor, por absoluta falta de
e s pa ç o n ã o p u b l i c a m o s e s ta
secção habitual, mas aguardamos
CARTAZ DE EVENTOS
12 Julho - Festa de Aniversário - Associação Recreativa
Portuguesa
19 de Julho - Clube a Família - Despedida para férias

Somos assim a sua correspondência. Contacte-

nos para “As Notícias” – Ashley
House, Stephenson Way, Thetford,
Aos fins-de-semana - Música ao vivo - Restaurante “O Galo”
Sexta-feira, Sábado e Domingo - Música ao vivo - “Duke
of York”
O incêndio que se registou, domingo passado, na Avenida IP25 3RU, ou para o e-mail Todos os Sábados - Karaoke - Restaurante “Galo D´Ouro”
da Liberdade, teve como principal consequência proporcionar geral@portuguesemedia.co.uk Fim-de-semana - Karaoke no “Martins Expresso”, Thetford.
aos jornais, televisões e proprietários de prédios devolutos,
pano para mangas, assunto mediático para mais alguns dias.
Num país todo ele devoluto, o velho prédio, ao qual ninguém
passava cartão, viu-se de repente nas bocas do mundo, nos
ecrãs das televisões. Horas antes de se ter registado o fogo,
Quem semeia ventos colhe tempestades
o anónimo e degradado edifício era apenas mais um no vasto AFINIDADE; (Dicionário Porto Editora) etc., etc., etc. – e os dias da Madeira, de 2006 e 2007...
universo dos 4600 prédios abandonados que povoam a capi- Analogia; semelhança; coincidência de gostos ou ideias. Deixemo-nos, então, de mariquices... e falemos claro!
tal. Ninguém sabia, até à altura de deflagrar o incêndio, que Nem o jornal é o porta-voz dos interesses do clube
Lisboa tinha tanto lixo à espera de ser recolhido. Até às 23 Para já, não é um defeito ser-se ignorante. Apenas “O Cultural”, nem este clube tem qualquer influência
horas daquele domingo de Julho a Câmara dormia tranquila, que uns, por privilégio, capacidade ou educação, na linha editorial do jornal! Tal como “O cultural”, nós
as televisões desconheciam o assunto, os jornais não faziam conseguiram desenvolver e ter acesso à informação não ganhámos o estatuto de um jornal respeitado por
ideia. Mas, de repente, todos ficaram acordados. Faiscaram necessária para se elevarem a patamares de cultura e de sermos obrigados a fazer favores a torto e a direito. O
cérebros, iluminaram-se ideias, aqueceram-se opiniões, conhecimento superiores a outros. Problema é quando nosso estatuto, tal como o de “O Cultural”, tem a ver
queimaram-se críticas - havia fogo na avenida principal da a raiva nos cega, nos limita a capacidade de raciocínio com o serviço que prestamos à comunidade portuguesa
capital, as labaredas consomiam um prédio devoluto, as e nos bloqueia a memória. Abraçamos, então, o vazio e radicada no Reino Unido – daí, a afinidade!!!!
chamas ameaçavam outro que o não era. Bombeiros, polícia, atingimos um estado de embriaguez compulsivo e a Agora, nem “O Cultural” tem de concordar com a
protecção civil, transeuntes, rádios, televisões, jornais, todos estupidez crónica. linha editorial do jornal, nem este tem, por obrigação
acorreram à avenida com a mesma admiração estampada no Ora isto não acontece, nem acontecerá, com a equipa que aceitar todas as posições que “O Cultural”
rosto, os olhos abertos pela incredulidade do ocorrido. do jornal “As notícias”. Que está muito agradecida ao defende, muito menos nas “brigas” em que o seu
Mas, afinal, ninguém sabia que aquele edifício estava aban- clube “O Cultural”, porque este lhe cedeu as presidente se mete. E a Igreja e o Dia de Portugalsão
donado? É claro que os bombeiros o sabiam, é verdade que a instalações da direcção da colectividade para algumas assuntos que todos deveríamos respeitar e ajudar
polícia o sabia, é certo que a Câmara o sabia, é garantido que reuniões, no arranque do jornal. Que convidou, por amelhorar – e não destruir, já que representam a nossa
os seus proprietários o sabiam, é verdade que os sem-abrigo duas vezes, o seu actual director para refeições no imagem e a nossa tradicional devoção. Muito menos
que ali se acoitavam o sabiam, é indesmentível que os mi- restaurante da colectividade. Que convidou, por muitas quando existem órgãos próprios onde as discórdias
lhares de pessoas que por ali passam o sabiam. Mesmo vezes, as suas equipas de reportagem para as mais podem ser discutidas e esclarecidas. De uma forma
assim, com toda esta gente a saber, o prédio ardeu. Para variadas festas e eventos que o clube tão bem organizou democrática. Adulta. E, sobretudo, com elevação.
espanto de todos eles! Vá lá saber-se porquê... e o jornal reportou. Para não falar da entrevista do seu A não ser assim, é sabido que “quem semeia ventos
Infelizmente, estamos habituados a só reagir depois dos presidente, José Manuel Sousa, e a festa dos 25 anos, colhe tempestades”. (vox populis).
acontecimentos. A nossa rica língua está repleta de ditados
que o corroboram e que espelham o nosso desleixo quanto às PUB.

medidas de prevenção. Preferimos consertar a prevenir, prefe-

rimos remediar a precaver. Depois, acontecida a desgraça,
pomos o nosso ar pensativo e constrangido e titubeamos:
mais vale prevenir do que remediar...
Somos assim, o que havemos de fazer?...

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