Ano Lectivo 2010/2011

Curso EFA
STC
Professora: Ana Apolinário

Disciplina: Biologia

Área de Competência – Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC)

Núcleo gerador 7: Saberes Fundamentais

Domínio de Referência: DR1 – Contexto Privado
Tema: O Elemento
Competência: Mobilizar o saber formal para o reconhecimento do elemento como
uma unidade estrutural e organizativa
Recursos/materiais: Computador, impressora, papel A4, Livros para pesquisa,
Internet.
Duração: 12,5 horas
 ALGUNS FUNDAMENTOS TEÓRICOS

A célula é a unidade básica constituinte de todos os seres vivos. De facto, é a sua

unidade estrutural (assemelhando-se aos tijolos que constroem uma casa) e a sua
unidade funcional (assemelhando-se aos electrodomésticos que fazem a casa
funcionar).

Na história das ciências biológicas, a célula representa uma descoberta

relativamente recente. A sua descoberta surgiu após a construção do
primeiro microscópio. Com efeito, em 1665, Robert Hooke, ao examinar
uma amostra de cortiça observou estruturas que se
assemelhavam a cavidades, as quais designou por cella
(emm latim, sinónimo de pequena cavidade). Nesta altura,
pensou que as células não possuíam qualquer conteúdo, resumindo-se a
“cavidades vazias”.

Mais tarde, foi estabelecida a Teoria Celular, a qual atribui à célula uma importância vital no
contexto da vida. Com o avanço dos conhecimentos, percebeu-se que as células funcionavam
como “micro sistemas” e que assumiam um papel fundamental na manutenção e transmissão da
vida.

As células podem distinguir-se de acordo com as suas

características, podendo ser estabelecidos diferentes
tipos, os quais estão presentes em diferentes seres vivos.
 O microscópio óptico composto (M.O.C.) é um instrumento usado para ampliar, com
uma série de lentes, estruturas pequenas impossíveis de visualizar a olho nu.

O M.O.C. é constituído por uma componente mecânica que suporta/estabiliza e

permite controlar uma componente óptica que amplia as imagens. Cada parte
engloba uma série de componentes constituintes do microscópio. A imagem
obtida possui características bastante particulares.

A observação de materiais no MOC implica a utilização de preparações, as quais

podem ser temporárias ou definitivas.

Manipulação genética consiste numa prática interventiva ao nível celular, mais

propriamente ao nível do DNA de uma espécie. Assim, procede-se à inserção ou
remoção de genes de modo definir as características pretendidas.
 Então, o objectivo da manipulação genética consiste na introdução de novas
características num ser vivo para, por exemplo, aumentar a sua utilidade, resistência a
pragas, resistência à seca…

Exemplos são a produção de insulina humana através do uso modificado de bactérias e

a produção de novos tipos de ratos como o OncoMouse (rato cancro) para pesquisa, através de re-
estruturamento genético.

A clonagem de genes é uma outra técnica largamente utilizada em microbiologia celular na identificação e
na cópia de um determinado gene no interior de um organismo simples empregado como
receptor, uma bactéria, por exemplo. Este processo é muito importante na síntese de
alguns sub-produtos utilizados para o tratamento de diversas enfermidades.

Os organismos geneticamente modificados (O.G.M.) resultam do transplante de

propriedades de uma espécie – planta, animal ou ser humano – para uma outra espécie,
como resultado de uma actividade de manipulação genética. Esta modificação genética
é, essencialmente, aplicada no sector da saúde, por exemplo, na indústria farmacêutica,
e na produção alimentar, de natureza vegetal ou animal.

À semelhança do que acontece nos países vizinhos, também

em Portugal a cultura de OGM destinados à alimentação não é admitida senão a título
experimental. Mas têm sido encontrados à venda no nosso país alimentos com
ingredientes geneticamente modificados importados.
Esta nova técnica está na origem de um interessante debate entre
aqueles que a defendem e os que a criticam. A polémica mais
acesa em torno da possibilidade das modificações genéticas tem
que ver com a agricultura e a alimentação.

GUIÃO DE TRABALHO
 O “Elemento” proposto para o desenvolvimento de competências em SF é a “Célula”.
Assim, este tema deve ser desenvolvido sob a forma de um trabalho escrito em WORD, que utilize imagens e
que responda às questões/explicações de seguida apresentadas.

NOTA - Tenha em atenção que no seu trabalho tem de responder obrigatoriamente a uma questão do Tipo III.
Para as restantes duas dimensões pode seleccionar qualquer tipo de questão para desenvolver e evidenciar as
suas competências.

“CÉLULA”

SOCIEDADE:

Tipo I – Refira o que entende por manipulação genética e OGM (Organismos Geneticamente Modificados).
Tipo II – Apresente vantagens associadas à manipulação genética, nomeadamente ao nível da produção de
OGM.
Tipo III – Problematize o recurso a OGM, tendo em conta o contexto actual da Humanidade, vantagens e
desvantagens da sua produção, exploração, utilização e comercialização.

TECNOLOGIA:

Tipo I – Identifique o instrumento que permite a observação/estudo das células e explique as principais
características da imagem obtida com o referido instrumento.
Tipo II – Distinga os principais tipos de instrumentos que permitem a observação e o estudo das células.
Tipo III – Explore a importância do desenvolvimento e aperfeiçoamento dos instrumentos de observação celular.

CIÊNCIA:

Tipo I – Identifique a unidade básica de constituição e de funcionamento de todos os seres vivos e refira-se à
Teoria Celular.
Tipo II – Distinga células eucarióticas e procarióticas, apresentando exemplos de seres vivos em que se
encontram.
Tipo III – Diferencie os diferentes tipos de células eucaróticas e refira-se à função desempenhada pelos seus
organelos.

Bom Trabalho!