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DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
Abstract: “It’s known that natural resources shown their first symptoms of finish. With
such an argument, it doesn’t mean that the amount o water is getting lower, as an
example, because the water cycle keeps the amount of the water almost the same as
always, the problem of this matter is that with water pollution, the amount of water for
human utility is reduced. The technological development started with no structured
environmental thought and things just happened with no worries about the natural
resources and its sources. On these days the debate between Environment Issues and
Technological development has coming often, and discussions about sustainable
development and conservation of the existent resources to the population of the future.
A way that was found to reduce the quantity of resources used it is recycling, that is a
group of techniques that reuse trash to reduce de amount of natural resources used as
raw material.”
Keyword: Development, Environmental, Sustainable.
Reciclagem – Uma apresentação deste processo de disposição de resíduos. 2
Categoria: Estudante Modalidade: Comunicação
Área de abrangência: Gestão Ambiental
1. INTRODUÇÃO
Cada brasileiro produz uma quantidade média de 800 gramas de lixo, caso esta
quantidade seja mantida, na haverá mais local onde depositar todo este lixo. A
reciclagem por si só não resolverá o problema, irá apenas minimizar as conseqüências
geradas.
Devido à quantidade de lixo jogada em aterros, estes se encontram cada vez mais
com seu tempo de vida útil reduzido, para que seja possível aumentar o tempo de vida
útil destes, deve-se aprender a reutilizar e a reciclar parte do nosso lixo.
Além do fator ambiental existente no ato da reciclagem, existem também: os
fatores econômicos, onde existem cooperativas de catadores de lixo que separam o lixo
em várias categorias para reciclagem e reutilização do material. A única atividade que
as cooperativas não praticam é a redução de formação de resíduo, onde podemos dizer
que esta responsabilidade não é apenas das cooperativas, mas sim de cada cidadão. O
fator educacional, onde, hoje em dia, as entidades educacionais de nível fundamental e
médio estão cada vez mais aumentando a difusão do conhecimento da educação
ambiental para seus estudantes, e as instituições de nível superior cada vez mais
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Categoria: Estudante Modalidade: Comunicação
Área de abrangência: Gestão Ambiental
acrescentando as cadeiras de engenharia ambiental e as diversas especializações na área
de meio ambiente, onde estas são cada vez mais freqüentes.
Em áreas industriais existe uma forte consciência para o meio ambiente, onde
podemos ver normas industriais, municipais, estaduais e federais sendo seguidas à risca
para que seja possível a conservação do meio ambiente, obtendo assim um
desenvolvimento sustentável. Vale salientar que existem leis e regras impostas ao ramo
industrial para que possa ser possível a produção em massa sem que exista uma
degradação ambiental tão grande quanto a produção.
Existem 3 (três) maneiras de limitar os efeitos do lixo e dos resíduos gerados no
meio ambiente: Reduzir, Reutilizar, Reciclar.
1.1 Reduzir
O primeiro passo a ser seguido para diminuir a quantidade de lixo é sem dúvida
reduzir a quantidade de lixo e resíduos gerados.
Muitas vezes são feitas compras de produtos, quaisquer que sejam, e estes estão
envoltos com bastantes embalagens, que no final acabam por ser jogadas fora sem poder
ao menos ser reutilizadas, ou até mesmos quando se compram produtos com
embalagens que não podem ser recicladas, como por exemplo o isopor. Existe um termo
que pode descrever uma forma de reduzir a compra destes utensílios com materiais que
não podem ser reciclados, este termo é a “pré-reciclagem” que nada mais é que a
seleção de produtos ecologicamente corretos, visando a menor geração de resíduos.
1.2 Reutilizar
Após reduzir o que é consumido, o segundo passo é reutilizar produtos que
normalmente são jogados fora. Existe uma infinidade de produtos usados pelas pessoas
que são jogados fora sem que estas saibam que poderiam estar reutilizando os mesmos.
Um bom exemplo que pode ser citado de reutilização são os recipientes utilizados para
armazenar sorvete, os quais são utilizados após o término do sorvete por donas de casa
como depósitos alimentícios.
Como a população estaria, em termos de geração de resíduos e lixo, se reutilizasse
pelo menos uma vez os produtos consumidos?
1.3 Reciclar
Após evitar o consumo de coisas desnecessárias, reaproveitar outras, o terceiro
passo é a reciclagem. Muitos materiais podem ser reciclados e cada um por uma técnica
diferente.
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A reciclagem permite uma diminuição da exploração dos recursos naturais e
muitas vezes é um processo mais barato do que a produção de um material a partir da
matéria-prima bruta. A reciclagem é feita para lixo orgânico e inorgânico.
2. RESÍDUO x LIXO
4. RECICLAGEM
Reciclável Não-Reciclável
Papel
Jornais e Revistas Etiqueta adesiva
Folha de caderno Papel carbono
Formulário de computador Fita crepe
Caixas em geral Papéis sanitários
Aparas de papel Papéis metalizados
Fotocópias Papéis parafinados
Envelopes Papéis plastificados
Provas Papéis sujos
Rascunhos Guardanapos
Cartazes velhos Bitucas de cigarro
Papel de Fax Fotografias
Metal
Lata de folha de flandres (lata de óleo,
salsicha, leite em pó etc).
Lata de alumínio Canos
Sucatas de reformas Esponjas de aço
Vidros
Embalagens Espelhos
Garrafas de vários formatos Vidros planos
Lâmpadas
Cerâmica
Copos
Porcelana
Tubos de TV - gesso
Plástico
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Embalagem de refrigerante Cabo de panela
Embalagem de material de limpeza Tomadas
Copinho de café Embalagem de biscoito
Embalagem de margarina
canos e tubos Misturas de papel, plásticos e metais.
sacos plásticos em geral
Tabela 1: Tabela de exemplos de materiais recicláveis x não-recicláveis
Sendo: G =V −C + E
• V = valor de venda dos materiais reciclados (resíduos
valorizados), se for o caso;
• C = custo do processo de reciclagem;
• E = o custo evitado pelo processo de reciclagem. (incluindo
custos de armazenamento, tratamentos diversos, transporte,
disposição em aterro, etc.).
De um modo geral, a maior ou menor viabilidade do reaproveitamento dos
resíduos dessa Indústria vai depender de fatores tais como:
• Proximidade da instalação de reprocessamento;
• Custo do transporte de resíduos;
• Volume de resíduos disponíveis para o reprocessamento;
• Custo de armazenagem do resíduo no ponto de geração ou fora do
local de origem;
• Utilidade para o produto reciclado;
• Mercado para o produto reciclado.
Em um segundo caso, para uma indústria que trabalha com insumos recicláveis,
o mesmo enfoque é dado para o estudo de viabilidade. Embora, em primeira instância,
para essa indústria só seja evidente o custo dos insumos, em comparação com o
emprego de materiais não reciclados (feitos a partir de matéria-prima virgem) esse custo
embute um ganho que pode ser expresso como:
G = −V + W + M + H + A + D
Onde:
V = valor da venda dos materiais recicláveis (que, para esta indústria, é despesa);
W = ganhos decorrentes da economia no consumo de energia;
M = ganhos decorrentes da economia de matérias-primas;
H = ganhos decorrentes da economia de recursos hídricos;
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A = ganhos com a economia de controle ambiental (poluição da água, do ar,
etc.);
D = demais ganhos econômicos (vida útil dos equipamentos, subsídios, etc.).
Em um terceiro caso que pode ser citado, vemos os possíveis ganhos de uma
prefeitura municipal.
Para a prefeitura de um município que encaminha seus resíduos para a
reciclagem (via de regra mediante coleta seletiva ou, pelo menos, postos de entrega
voluntária), o ganho (G) com a reciclagem deve ser computado como:
G =V −C + E
Onde:
V = valor da venda dos materiais recicláveis pela prefeitura;
C = custo do processo de reciclagem para a prefeitura (incluindo coleta, triagem,
beneficiamento, acondicionamento, estocagem, etc.);
E = custo evitado de coleta, transporte, transbordo e disposição final
(presumivelmente, aterro ou incineração, mas, eventualmente, também a disposição em
locais inadequados, como lixões, rios, terrenos públicos, etc.).
No quarto e último caso, vemos como a sociedade como um todo pode ganhar
com a reciclagem.
A abordagem apresentada sugere que, para a sociedade como um todo, a
reciclagem de resíduos sólidos poderá resultar em um ganho líquido, expresso por:
G = (V − V ) − C + E + E + M + H + A + D
Onde:
V = valor da venda dos materiais recicláveis;
C = custo do processo de reciclagem;
E = custos das prefeituras e das indústrias com a disposição final dos resíduos
sólidos, evitados em função do processo de reciclagem;
W = economia no consumo de energia;
M = economia de matérias-primas;
H = economia de recursos hídricos;
A = economia devida à redução dos custos de controle ambiental;
D = demais ganhos econômicos – não só da indústria, mas também ganhos para
os governos federal e estadual: redução de dispêndios com saúde pública; divisas (por
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exemplo, petróleo, insumos para produção de materiais como vidros, metais, etc.);
geração líquida de empregos.
8. COMO RECICLAR O LIXO EM CASA
É certo o fato de que quase 99% do resíduo gerado nas residências pode ser
aproveitado de alguma maneira. Antes de iniciar o processo de reciclagem, é necessário
separar o lixo residencial para um melhor aproveitamento dos resíduos.
Inicialmente deve-se separar todo o material orgânico do material inorgânico.
Com o material orgânico pode ser feito composto orgânico utilizado como adubo, como
o processo de compostagem pode ser feito de maneiras bem simples, o lixo orgânico
residencial pode ser disposto em um processo de compostagem caseira. A compostagem
consiste na transformação de sobras de comida, restos de podas de árvores e esterco de
animais em adubo e/ou composto.
Com o material inorgânico, pode-se separá-los em sacos. Normalmente em todos
os locais só existe um cesto de lixo. Em resumo, separam-se vários sacos plásticos e
coloca-se cada tipo de lixo em cada um destes sacos.
Este processo é simples e consiste apenas em "guardar" os sacos de embalagens
que são adquiridos nos supermercados. Depois se fixa um painel de uns dois metros na
parede do quintal ou da área de serviços e penduram-se os sacos com um prego, e vai
substituindo-os conforme eles encherem. É possível também escrever no painel, um
nome para o destino de cada saco. Nas empresas os funcionários são orientados e
colocam-se tambores grandes com os respectivos nomes, logo terão muitas pessoas de
olho naquele lixo.
É recomendável a utilização de sacos plásticos biodegradáveis para separar seu
lixo doméstico.
Então na separação dos sacos plásticos podemos fazer a seguinte distribuição:
1. Papeis: neste saco serão jogados revistas papéis, jornais e seus derivados,
vale salientar que papel higiênico ou algum similar não pode ser disposto
neste saco.
2. Vidro: neste saco serão jogadas lâmpadas queimadas, garrafas, copos
dentre outros utensílios de vidro.
3. Plásticos: neste saco serão colocados os brinquedos e garrafas plásticas
além dos recipientes reutilizados que são provenientes de sorvetes dentre
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outros. Não serão dispostas garrafas PET neste saco devido à disposição
de óleo de cozinha que será explicada em tópicos posteriores.
4. Artigos de borracha: Caso tenha pneus velhos para jogar, devem-se
tomar cuidados para deixá-los sempre secos, devido ao risco da Dengue.
Fura-se ou corta-se em pedaços. Ou também é possível levá-los em lojas
de vendas de pneus.
5. Entulhos: neste saco serão depositados os entulhos de construção civil e
restos de sujeiras de faxina.
6. Objetos perigosos: Estes objetos não podem ser dispostos em lixo
comum devido à presença de produtos que são altamente contaminantes
como baterias em geral, pilhas ou lâmpadas fluorescentes.
7. Metais diversos: neste saco serão dispostos as latas diversas, arames,
pregos, alumínio etc.
8. Orgânicos: a disposição final deste saco foi citada logo mais acima.
9. Papel usado: Papel higiênico, por exemplo, guardanapos, fotografias, fita
crepe, tocos de cigarros, esponjas de aço usadas, panos sujos
dentre outros.
10. Óleo de cozinha: neste caso em especial não se deve utilizar os sacos
plásticos, o óleo de fritura deve ser disposto em garrafas PET, que não
deverão ser jogadas em lixo comum, o óleo de cozinha é utilizado na
produção do Biodiesel, e também pode virar sabão.
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9. CONCLUSÃO