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CURITIBA
2010
AGRADECIMENTOS
PRIGOL, Aldo Cesar. Characterization of tiny aggregate of field from the region of
São Luiz do Purunã substituiting the tiny natural agregate used in a concret dosed in
the central company. 2010. 78p Completion of course work for graduation submitted
to the discipline of graduation work, the Advanced Course in Concrete Technology,
Department of Civil Engineering - DACOC - Federal Technological University of
Parana - UTFPR
The study of aggregates involves many aspects, such as, the geological
process of its formation, the growth of its production and its consume, the
environmental and economical impacts where its exploration is done, are very
important points that bring us to understanding the importance of looking new
alternatives to substitute the aggregate used nowadays in construction, since 70% to
80% of the concrete volume is consisting in aggregates and the study of this
component is necessary to the Concrete Technology. In this paper, it was meant to
research, characterize and evaluate the partial and total substitution of the natural
aggregate used in a concrete trace of conventional standard, with fck equal to 25
MPa, by an artificial aggregate of a field on the region of São Luiz do Purunã –
Paraná, verifying the resistance to the axial compression of the resultant concrete.
Since the granulometric composition of the tiny aggregates and the big aggregates,
used in the formulation of the conventional standard concrete trace, as well as the
content of powder material, unit mass in loose and compressed state, specific mass,
impurities, swelling of this aggregates, it was obtained plenty of tables and graphics
to the comparison and analysis of the results. The properties of the fresh and hard
concrete were evaluated. It was concluded that it is possible to use the artificial
aggregate both partial and totally, within the studied conditions, and, it also was
identified that there was a gain on the resistance to the axial compression on the
concretes where the substitution was of 100% and the plasticizer polyfunctional
additive was added with percentage of 0.8% and 1.0%.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 11
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .............................................................. 11
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................ 13
1.2.1 Objetivo Geral ..................................................................................... 13
1.2.2 Objetivo Específico ............................................................................. 14
1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................. 14
1.4 ESTRUTURA DA PESQUISA ............................................................ 15
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................... 16
2.1 TECNOLOGIA DO CONCRETO ........................................................ 16
2.1.1 Características do Agregado .............................................................. 16
2.1.2 Composição Granulométrica .............................................................. 18
2.1.3 Massa Unitária em Estado Solto e Compactada ................................ 19
2.1.4 Massa Específica, Aparente e Absorção do Agregado ...................... 20
2.1.5 Determinação do Inchamento do Agregado Miúdo para Concreto .... 21
2.1.6 Pé de Pedra ........................................................................................ 22
2.2 PROPRIEDADES DO CONCRETO ................................................... 22
2.2.1 Propriedades do Concreto Fresco ...................................................... 22
2.2.2 Propriedades do Concreto Endurecido .............................................. 23
3 MATERIAIS E METODOLOGIA ......................................................... 25
3.1 METODOLOGIA................................................................................... 25
3.1.1 Composição Granulométrica do Agregado Graúdo .......................... 26
3.1.2 Teor de Material Pulverulento ........................................................... 26
3.1.3 Massa Unitária .................................................................................. 27
3.1.4 Massa Específica e Absorção do Agregado e Graúdo....................... 27
3.2 MATERIAIS ......................................................................................... 27
3.2.1 Cimento Portland ............................................................................... 27
3.2.2 Aditivos ................................................................................................ 28
3.2.3 Água .................................................................................................... 28
3.2.4 Traço do Concreto ............................................................................... 29
3.2.5 Parâmetros e Percentual de Substituições no Concreto
Convencional de Referência ............................................................... 30
3.2.6 Betoneira de Eixo Inclinado com Capacidade de 400 Litros .............. 31
3.2.7 Preparo do Concreto .......................................................................... 32
3.2.8 Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone. 33
3.2.9 Corpos de Prova ................................................................................ 33
3.2.10 Capeamento ....................................................................................... 34
3.2.11 Desvio Padrão, Desvio Relativo e Desvio Relativo Máximo ............... 36
4 RESULTADO E ANÁLISES ............................................................... 38
5 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................. 59
5.1 CONCLUSÕES DO ESTUDO ............................................................. 59
5.2 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ....................... 62
5.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................ 62
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 63
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Mehta e Monteiro (2008), citam a “Massa Específica Real” e informa que para
efeitos de dosagem, é necessário que se conheça o espaço ocupado pelas
partículas do agregado, incluindo os poros existentes dentro das partículas. Para
efeitos da dosagem é suficiente determinar a “Massa Específica”, que é definida
como a massa do material, incluindo os poros internos, por unidade de volume.
Em função do agregado geralmente ter poros permeáveis e impermeáveis, o
significado da expressão “Massa Específica” deve ser cuidadosamente definido, e
que existem, diversos tipos de massa específica (NEVILLE, 1923).
Basílio (1995), no Estudo Técnico da ABCP refere-se somente a “Massa
Específica Real” como sendo uma propriedade absoluta e independente do material.
O entendimento do fenômeno da absorção é fundamental para a
compreensão da característica da massa específica, e é determinada medindo-se o
aumento de peso de uma amostra, seca previamente em estufa, e imersa
posteriormente em água.
Após estes procedimentos descritos na norma de execução do ensaio
remoção da umidade superficial tem-se o agregado na condição saturado superfície
seca NBR 9778 (2005). A relação entre esse acréscimo e a massa da amostra seca,
demonstra o quanto de água foi absorvido, ou seja, a absorção que é expressa em
percentual.
A massa específica para muitas rochas comumente utilizadas varia entre
2.600 e 2.700 kg/ m³; valores típicos para granito, arenito e calcário denso são de
2.690, 2.650, e 2.600 Kg/m³, respectivamente (METHA e MONTEIRO, 2008)
Segundo Scandiuzzi e Andriolo (1986), alertam que a presença de poros
internos em suas partículas tem grande influência nas propriedades dos agregados
e, conseqüentemente nas propriedades dos concretos. Assim se o agregado estiver
completamente seco no momento de ser misturado, absorve uma parte de água de
mistura o que acarreta, entre outros efeitos, a sua perda da trabalhabilidade. Tendo
em vista essa situação, é comum na tecnologia do concreto, trabalhar com a massa
específica na condição saturada superfície seca.
21
2.1.6 Pó de pedra
3 MATERIAIS E METODOLOGIA
3.1 METODOLOGIA
Figura 01 – Agregado Miúdo Artificial - Jazida Figura 02 – Agregado Miúdo Artificial – Pó de Pedra
Fonte: do autor Fonte: do autor
3.2 MATERIAIS
O cimento Portland utilizado foi o CPV ARI – Marca cauê Apiaí, é um cimento
utilizado para concretos com resistência inicial acima de 28 MPa, superando valores
mínimos normatizados pela NBR 5733 (1991), para cimentos Portland de alta
resistência inicial, Tabela 01.
Disponível em sacos de 50 kg e, também podendo ser fornecido à granel,
sendo indicado pela empresa par uso em situações que exigem rápida desforma e
alta resistência, tendo assim as seguintes características:
28
3.2.2 Aditivos
A norma NBR 11.768 (1992), define aditivo como sendo, “Os produtos que
adicionados em pequenas quantidades a concretos e argamassas de Cimento
Portland modificam algumas das suas propriedades, no sentido de melhor adequá-
las a determinadas condições.”
Denomina-se aditivo os materiais adicionados aos ingredientes normais do
concreto, durante a mistura, para obter propriedades desejáveis, tais como: aumento
da plasticidade, controle do tempo de pega, controle do aumento da resistência,
redução do calor de hidratação, etc. Os aditivos plastificantes têm efeitos benéficos,
pois permitem reduzir a quantidade de água necessária para se obter a plasticidade
desejada (ANDOLFATO, 2002).
O aditivo utilizado no traço do concreto convencional padrão de referência foi
o Mira RT 65 – Segundo as informações da GRACE Construction Products, o
MIRA™ RT 65 é um aditivo redutor de água polifuncional contendo polímeros
modificados de compostos hidroxicarboxílicos, com excelentes resultados em
concretos feitos com areia industrial, pois dispersa os aglomerados de cimento com
maior eficácia.
Pode ser utilizado com uma ampla gama de dosificações, e para se para
conseguir importantes reduções da água de mistura resultando assim relações
água/cimento muito baixas. As dosificações podem variar de acordo com a redução
de água desejada e tempo de pega. normalmente as dosificações se encontram
dentro da faixa de 0,3 a 1,0% em peso de cimento.
29
3.2.3 Água
.
Figura 05 – Materiais e Forma de Determinação do Ensaio Tronco e Cone
Fonte – NBR NM 67 (1998)
3.2.9 Corpos de Prova
Para cada betonada, foi confeccionado 10 corpos de prova (Figura 06), sendo
que 08 desses foram utilizados para os ensaios de Resistência a Compressão Axial,
(4 - para cada idade) de 7 e 28 dias, e 02 serão utilizados para determinação de
Absorção de água por imersão, Índices de Vazios, e Massa Específica aos 28 Dias.
Considerando a quantidade de corpos de prova por ensaio e com base na
NBR 5738 (2003), Moldagem e Cura de Corpos de Prova de Concreto, onde a
dimensão básica dos corpos-de-prova deve ser de 100 mm, 150 mm, 250 mm, ou
450 mm, de forma que obedeça à relação:
• d ≥ 3D
• d = dimensão básica;
• DMC = dimensão máxima característica do agregado, NBR 7211 (2009).
Assim o corpo-de-prova utilizado foi o cilíndrico com diâmetro de 10 cm
levando-se em conta o atendimento à norma e, apresenta ainda, a vantagem
economia de material, facilidade de capeamento, transporte e estocagem.
3.2.10 Capeamento
A NBR 5738 (2003), cita que deve ser utilizado um dispositivo auxiliar,
denominado capeador, que garanta a perpendicularidade da superfície obtida com a
geratriz do corpo-de-prova e que esta superfície deve ser lisa, isenta de riscos ou
vazios e não ter falhas de planicidade superiores a 0,05mm em qualquer ponto, com
o objetivo de garantir uma distribuição uniforme de tensões no que se referem as
faces a serem comprimidas.
A norma destaca ainda que outros processos podem ser empregados, desde
que sejam submetidos à avaliação prévia por comparação estatística com corpos-
de-prova capeados pelo processo tradicional porém a superfície resultante deve ser
lisa, isenta de riscos ou vazios e não ter falhas de planicidade superiores a 0,05 mm
em qualquer ponto, e para a presente pesquisa foi utilizado o capeamento com
enxofre (Figura 07).
35
Atendendo a NBR 05739 (2007), foi identificado, (Figura 10), o tipo de ruptura
do corpo de prova foram de forma colunar para todos os traços.
( 01 )
Desvio Relativo
Resistência do Corpo de Prova
Resistência Média da Série
.
Define-se a durabilidade como a capacidade do concreto em resistir à ação
intempéries, ataque químico, abrasão, ou qualquer outro processo de deterioração
(MEHTA e MONTEIRO, 2008)
A maior compacidade do concreto poderá proporcionar uma maior
durabilidade, pois esta propriedade está ligada intimamente a impermeabilidade. A
água enquanto agente deteriorante é veículo de transporte de substâncias
agressivas. Foi utilizada a NBR 9778:2006 para determinação da massa específica,
índices de vazios e absorção de água por imersão do concreto endurecido.
38
4 RESULTADO E ANÁLISES
JAZIDA
a) massa inicial seca (gr) = 1.000,0 (Vr) (Mrm) (Mra) Faixas - % retidas acumuladas
Abertura
da malha b) massa inicial seca (gr) = 1.000,0 % retido % retido % retido Limites Inferiores Limites Superiores
das Massa
peneiras retida (gr) retida (%) Variações acumulada Zona Zona Zona Zona
Fundo 88,41 87,60 8,8% 8,8% 0,1% 8,8% 100,0% 100 100 100 100
Total S 999,15 999,75 Módulo de Finu ra = 2,08 D i â m e t r o m á x. = 4,75
Fonte: do autor
39
P e rc e n tu a is
64,24%
60,00%
P e rc e n tu a is
63,10%
60,00%
40,00%
40,00% 33,26%
32,10%
20,00% 5,96% 20,00% 6,25%
1,88% 2,25%
0,00% 0,54% 12,53% 0,00% 0,93% 13,01%
0,00% 0,00%
o
m
m
m
m
o
m
m
m
m
mm
mm
m
m
nd
nd
0µ
0µ
0µ
m
m
m
0µ
0µ
0µ
0m
m
m
Fu
Fu
50
50
30
75
36
18
60
30
15
5
36
18
60
30
15
6,3
4,7
9,
9,
6,
4,
2,
1,
2,
1,
Peneiras Peneiras
Figura 11: Gráfico Amostra 01 – Distribuição Figura 12: Gráfico Amostra 01 – Distribuição
Granulometrica Agregado Miúdo da Jazida Granulometrica Agregado Miúdo da Jazida
Fonte Própria Fonte Própria
a) massa inicial seca (gr) = 1.000,0 (Vr) (Mrm) (Mra) Faixas - % retidas acumuladas
Abertura da % Limites Limites
malha das b) massa inicial seca (gr) = 1.000,0 % retida retida % retida Inferiores Superiores
peneiras Massa retida
(mm) (gr) retida (%) Variações acumulada Zona Zona Zona Zona
Ensaio a Ensaio b Ensaio a Ensaio b + 4% (%) (%) Utilizável Ótima Utilizável Ótima
9,5 0,00 0,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0 0 0 0
Fundo 130,02 128,72 13,1% 12,9% 0,2% 13,0% 100,0% 100 100 100 100
Figura 13: Gráfico Amostra 01 – Distribuição Figura 14: Gráfico Amostra 01 – Distribuição
Granulometrica Agregado Miúdo Pó de Pedra Granulometrica Agregado Miúdo Pó de Pedra
Fonte Própria Fonte Própria
AREIA
a) massa inicial seca (gr) = 1.000,0 (Vr) (Mrm) (Mra) Faixas - % retidas acumuladas
Abertura da % % Limites Limites
malha das b) massa inicial seca (gr) = 1.000,0 retido retido % retido Inferiores Superiores
peneiras Massa retida Variaçõe
(mm) (gr) retida (%) s média acumulada Zona Zona Zona Zona
Ensaio a Ensaio b Ensaio a Ensaio b + 4% (%) (%) Utilizável Ótima Utilizável Ótima
Fundo 55,21 53,26 5,5% 5,3% 0,2% 5,4% 100,0% 100 100 100 100
Total S 999,95 999,90 Módulo de Finu ra = 2,51 D i â m e t r o m á x. = 4,75
Fonte: do autor
41
P ercentuais
60,00% 60,00%
48,16% 49,77%
40,00% 40,00%
8,36% 8,14% 24,81%
20,00% 23,04% 20,00%
0,00% 0,69% 1,40% 0,00% 0,60% 1,33%
0,00% 0,00%
o
m
µm
m
m
m
o
m
m
m
nd
nd
0µ
0µ
m
m
0µ
0µ
0µ
m
m
m
m
Fu
0
50
Fu
30
75
36
18
50
60
30
15
30
75
36
18
60
30
15
9,
6,
4,
2,
1,
9,
6,
4,
2,
1,
Peneiras Peneiras
Figura 15: Gráfico Amostra 01 – Distribuição Figura 16: Gráfico Amostra 01 – Distribuição
Granulometrica Agregado Miúdo Areia Granulometrica Agregado Miúdo Areia
Fonte Própria Fonte Própria
No entanto, verifica-se que, a areia artificial da Jazida tem grãos bem mais
finos que a areia natural utilizada pela concreteira, podendo induzir, neste caso, a
um aumento de água de amassamento ou de aditivos, pela maior quantidade de
finos presentes encontrados no ensaio granulométrico (Tabela 09).
Fonte: do Autor
Percentual Material
7,08% 8,90% 10,73% 10,73% 10,73%
Pulverulento
Fonte: do autor
44
1% 0,5%
1% 0,5%
Amostra
Amostra
Figura 18: Comparativo Impurezas Orgânicas Figura 19: Comparativo Impurezas Orgânicas entre
entre Amostra e Padrões do Agregado Miúdo Amostra e Padrões do Agregado Miúdo Areia
da Jazida Fonte: do autor
Fonte: do Autor
Tabela 11: Massas Unitárias, Massas Específicas e Absorção dos Agregados Miúdos
Agregado da Agregado Agregado
Jazida Pó de Pedra Areia
Massa Unitária em Estado Solto 1.582,00 Kg/m³ 1.612,00 Kg/m³ 1.441,67 Kg/m³
Massa Específica Aparente (d1) 2,52 g/cm³ 2,79 g/cm³ 2,49 g/cm³
Massa Específica Saturada Superfície 2,58 g/cm³ 2,66 g/cm³ 2,51 g/cm³
Seca (d2)
Massa Específica Real (d3) 2,68 g/cm³ 2,60 g/cm³ 2,54 g/cm³
Fonte: do autor
Fonte: do autor
46
a) massa inicial seca (gr) = 5.000,0 (Vr) (Mrm) (Mra) Faixas - % retidas acumuladas
Abertura
%
da malha
b) massa inicial seca (gr) = 5.000,0 % retiro retiro % retiro
das
Massa retida Massa retida
peneiras
(gr) (%) Variações média acumulada BRITA 0 BRITA 1 BRITA 2 BRITA 3 BRITA 4
(mm)
Ensaio a Ensaio b Ensaio a Ensaio b + 4% (%) (%) 4,75 -12,5 9,5 - 25 19 - 31,5 25 - 50 37,5 - 75
37,5 mm 0,00 0,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0-5 5 - 30 95 - 100
25,0 mm 0,00 0,00 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0-5 5 - 25 87 - 100
12,5 mm 3.794,51 3.821,00 75,9% 76,4% 0,5% 76,2% 87,1% 0-5 40 - 65 92 -100
9,5 mm 573,96 565,74 11,5% 11,3% 0,2% 11,4% 98,5% 2 - 15 80 - 100 92 - 100
4,75 mm 74,18 69,24 1,5% 1,4% 0,1% 1,4% 99,9% 40 - 100 92 - 100
< 4,75 mm 2,93 2,21 0,1% 0,0% 0,0% 0,1% 100,0% 80 - 100
Fonte: do autor
Dist. Granulometrica - Amostra 01 - Agregado Graúdo Dist. Granulometrica - Amostra 01 - Agregado Graúdo
100,00%
100,00% 98,46%
99,94%
100,00%
98,57% 86,98%
100,00% 99,96% 80,00%
87,26%
80,00%
Percentuais
60,00%
Percentuais
60,00%
40,00%
40,00%
20,00% 0,00%
20,00% 0,00% 0,00%
0,00% 0,00% 0,00% 11,09%
0,00% 0,00% 10,84%
0,00% 0,00%
> 50 50 37,5 25,0 19,0 12,5 9,5 4,75 < 4,75 > 50 50 37,5 25,0 19,0 12,5 9,5 4,75 < 4,75
mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm
Peneiras
Peneiras
Figura 22: Gráfico Amostra 01 – Distribuição Figura 23: Gráfico Amostra 02 – Distribuição
Granulometrica Agregado Graúdo Brita Granulometrica Agregado Graúdo Brita
Fonte: do auto Fonte: do autor
Figura 24: Agregado Graúdo - Brita Figura 25: Ensaio Agregado Graúdo - Brita
Fonte: do autor Fonte: do autor
Figura 30: Comparativo das Resistências dos Corpos de Prova dos Traços aos 07 dias
Fonte: do autor
35,00 32,72
29,35
30,00 25,95 25,20 25,37
Resistência (MPa)
%
6%
0
0,
0,
0,
1,
0%
0%
0%
%
50
10
10
10
S
S
TR
TR
TR
TR
Traços
Figura 31 – Média das Resistências dos Corpos de Prova dos Traços aos 07 dias
Fonte: do autor
53
A primeira idade a ser rompida dos corpos de prova foi aos 07 dias. Na
substituição de 50% e 100% do agregado miúdo, as resistências praticamente
mantiveram-se no mesmo patamar do traço de referência.
Já nos traços onde a substituição foi de 100% com alteração no percentual do
aditivo, houve um aumento da resistência em relação ao traço de referência, sendo
o traço “TR S 100% - 0,8%” aquele que apresentou uma resistência maior (Tabela
17) e (figura 30). Esse mesmo padrão pode ser verificado no gráfico das médias das
resistências (Figura 31).
Resistência 28
dias CP 1 32,15 32,58 30,13 36,62 35,82
Resistência 28
dias CP 2 31,15 31,10 35,56 37,92 34,12
Resistência 28
dias CP 3 32,67 33,74 30,08 39,83 34,28
Resistência 28
dias CP 4 33,38 32,49 32,14 39,06 33,45
Fonte: do autor
Figura 32: Comparativo das Resistência dos Corpos de Prova dos Traços aos 28 dias
Fonte: do autor
54
45,00
38,36
40,00 34,42
35,00 32,34 32,48 31,98
Resistência (MPa)
30,00 Média das
Resistências
25,00
(Mpa)
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
TR
6%
8%
0%
6%
0,
0,
1,
0,
0%
0%
0%
%
50
10
10
10
S
S
TR
TR
TR
TR
Traços
Figura 33 - Média das Resistências dos Corpos de Prova dos Traços aos 28 dias
Fonte: do autor
Tabela 19 – Média das Resistências a Compressão Axial dos Corpos de Prova aos 07 e aos 28 dias.
TR TR S 50% TR S 100% TR S 100% TR S 100%
0,6% 0,6% 0,8% 1,0%
Média das
Resistência 25,95 25,2 25,37 32,72 29,35
aos 7 dias
Média das
Resistência 32,34 32,48 31,98 38,36 34,42
aos 28 dias
Fonte Própria
55
Tabela 20 – Validação dos Resultados das Resistências a Compressão Axial dos Corpos de Prova aos 07 Dias.
TR TR S 50% 0,6% TR S 100% 0,6% TR S 100% 0,8% TR S 100% 1,0%
Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio
MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo
Res. 7 dias
CP 1
25,04 -3,51% 24,88 -1,27% 24,60 -3,02% 32,78 0,18% 30,24 3,04%
Res. 7 dias
CP 2
27,21 4,86% 25,50 1,19% 26,01 2,54% 32,98 0,79% 28,92 -1,46%
Res. 7 dias
CP 3
24,84 -4,28% 23,83 -5,44% 23,37 -7,87% 34,67 5,95% 28,46 -3,02%
Res. 7 dias
CP 4
26,71 2,93% 26,59 5,52% 27,48 8,34% 30,46 -6,91% 29,77 1,44%
Desvio
Padrão
1,187 1,155 1,775 1,730 0,805
Fonte: do autor
Tabela 21 – Validação Excluindo Resultados com Desvio Relativo Máximo acima de 6% das Resistências a
Compressão Axial dos Corpos de Prova aos 07 Dias.
TR TR S 50% 0,6% TR S 100% 0,6% TR S 100% 0,8% TR S 100% 1,0%
Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio
MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo
Res.7 dias
CP 1
25,04 -3,51% 24,88 -1,27% 24,60 -0,24% 32,78 -2,08% 30,24 3,04%
Res. 7 dias
CP 2
27,21 4,86% 25,50 1,19% 26,01 5,47% 32,98 -1,48% 28,92 -1,46%
Res. 7 dias
CP 3
24,84 -4,28% 23,83 -5,44% 23,37 -5,23% 34,67 3,56% 28,46 -3,02%
CP -
Excluído
26,71 2,93% 26,59 5,52% 27,48 30,46 29,77 1,44%
Desvio
Padrão
1,31 1,15 1,32 1,04 0,81
Fonte: do autor
57
Para validação dos resultados foi retirado os dois CPs com o maior valor
absoluto de cada traço acima dos 6% (Tabela 21). Verifica-se agora que não há
percentual de desvio relativo acima dos 6%, inclusive o CP 3 do traço (TR S 100%
0,6%) que apresentava anteriormente um desvio relativo de 7,87% teve seu
percentual de desvio relativo definido em 5,23%.
Tabela 22 – Validação dos Resultados das Resistências a Compressão Axial dos Corpos de Prova aos 28 Dias.
Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio
MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo
Resi. 28
32,15 -0,58% 32,58 0,32% 30,13 -5,78% 36,62 -4,53% 35,82 4,07%
dias CP 1
Res. 28
31,15 -3,67% 31,10 -4,24% 35,56 11,20% 37,92 -1,14% 34,12 -0,86%
dias CP 2
Res. 28
32,67 1,03% 33,74 3,89% 30,08 -5,93% 39,83 3,84% 34,28 -0,40%
dias CP 3
Res. 28
33,38 3,22% 32,49 0,04% 32,14 0,51% 39,06 1,83% 33,45 -2,81%
dias CP 4
Desvio
0,94 1,08 2,57 1,40 1,00
Padrão
Fonte Própria
Nos resultados do rompimento dos corpos de prova com 28 dias (Tabela 22),
verifica-se que o CP de nº 2 do traço (TR S 100% 0,6%), apresentou o desvio
relativo de 11,2, percentual está acima do parâmetro de 6%. Todos os outros CPs
mantiveram o desvio relativo abaixo do percentual de 6%.
Para validação dos resultados foi retirado o CP com o maior valor absoluto do
traço acima dos 6%. Verifica-se agora que não há percentual de desvio relativo
acima dos 6% (Tabela 23).
58
Tabela 23 – Validação Excluindo Resultados com Desvio Relativo Máximo acima de 6% das Resistências a
Compressão Axial dos Corpos de Prova aos 28 Dias.
Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio Resist. Desvio
MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo MPa Relativo
Resistência
28 dias CP 32,15 -0,58% 32,58 0,32% 30,13 -2,12% 36,62 -4,53% 35,82 4,07%
1
Resistência
28 dias CP 31,15 -3,67% 31,10 -4,24% 30,08 -2,28% 37,92 -1,14% 34,12 -0,86%
2
Resistência
28 dias CP 32,67 1,03% 33,74 3,89% 32,14 4,41% 39,83 3,84% 34,28 -0,40%
3
CP -
33,38 3,22% 32,49 0,04% 35,56 39,06 1,83% 33,45 -2,81%
Excluído
Desvio
0,94 1,32 1,18 1,61 1,00
Padrão
Fonte Própria
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MACHADO, F. B. Disponível em
http://www.rc.unesp.br/museudpm/rochas/sedimentares/arenitos.html, disponível em
17/11/2010.
SAMPAIO, J. A.; ALMEIDA, S. L. M.; Obtenção de areia artificial com base em finos
de pedreiras, Contribuição técnica elaborada para Revista Areia e Brita, Rio de
Janeiro, 2002,
SANTOS, A. OLIVEIRA L. Venda de areia cresce em 2008. AREIA & BRITA, São
Paulo Julho/Agosto/Setembro, 2008.