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Ana Barbosa

Novembro 2010
Sumário
 A estrutura do Modelo e as Metodologias de
operacionalização;

 O papel e as mais valias da auto-avaliação da BE;

 O processo de implementação e o necessário


envolvimento da escola/agrupamento;

 Elaboração do relatório;

 A relação com o processo de planeamento;

 A integração dos resultados na auto-avaliação da


escola;

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A Biblioteca

“A biblioteca escolar proporciona informação


e ideias fundamentais para sermos bem
sucedidos na sociedade actual, baseada na
informação e no conhecimento. A biblioteca
escolar desenvolve nos alunos
competências para a aprendizagem ao
longo da vida e estimula a imaginação,
permitindo - lhes tornarem-se cidadãos
responsáveis.”
IFLA (2002)- Missão da Biblioteca Escolar
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«É neste contexto que surge o presente
modelo para a auto-avaliação das bibliotecas
escolares integradas na RBE. Torna-se de
facto relevante objectivar a forma como se
está a concretizar o trabalho das bibliotecas
escolares,…”
in Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar.

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MAABE

O currículo e a forma como está organizado,


bem
como os valores, modelos e as práticas de
transmissão/
apropriação do conhecimento são factores que
condicionam o sucesso da BE.

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O Modelo de auto-avaliação é um
contributo essencial para o sucesso
Educativo.

Factores decisivos para o sucesso da


Colabora
missão:
ção entre
o Adequaç
Acessibilid ão da
professor ade e a
bibliotecá colecção
qualidade e dos
rio e toda dos
a recursos
serviços tecnológi
Comunid prestados;
ade cos.
educativa
;
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Objectivos da Auto-
Avaliação
v Ter acesso a um instrumento pedagógico
que permita aos órgãos directivos avaliar
o trabalho das biblioteca;

v Conhecer o impacto das actividades


realizadas pela e com a Biblioteca Escolar
no processo de ensino/aprendizagem;
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Objectivos da Auto-
Avaliação
v Recolher evidências e repensar as práticas;

v Mobilizar toda a escola no sentido de melhorar o seu


desempenho;

v Contribuir para o reconhecimento do valor da BE no sucesso


e na aprendizagem dos alunos ;

v Identificar práticas de sucesso que deverão continuar.

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O papel e as mais valias da auto-
avaliação

A auto-avaliação
da BE permite:

Melhor
Melhorar as
conheciment Mudanças
práticas
o
Plano de
Reflexão melhoria Recolher
e e novas
mudança mudança evidencia
de s s para
práticas necessár avaliação
ias 2010
Ana Barbosa - Novembro
O papel e as mais valias da auto-
avaliação
“The development and use of human knowing,
the construction of understanding and meaning
is what learning is all about, and that defines
the central role of the school librarian.”

Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers:learning outcomes and evidence-


based practice “.68th IFLA Council and General Conference August

Ana Barbosa - novembro de 2010


Domínios a avaliar

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

A1. Articulação curricular da BE com as Estruturas


Pedagógicas e os Docentes
A2. Desenvolvimento da literacia da informação

( A BE coopera com os docentes, integra as


planificações dos PCT, apoia as AC e ACND…)

ra e Literacia
entiva a leitura, realiza actividades de promoção de leitura [P
lizadores, coopera com os departamentos e as famílias na p
a)

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C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de
Abertura à Comunidade

C1. Apoio as Actividades livres, Extracurriculares e de enriquecimento


Curricular.

C2. Projectos e parcerias

( A BE cria parcerias com a comunidade interna/externa, dinamiza


actividades, participa em projectos…)

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D. Gestão da BE

D1. Articulação da BE com a Escola / Agrupamento. Acesso e


Serviços prestados pela BE.

D2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços.

D3. Gestão da Colecção

(A BE apoia as necessidades da escola, promove a circulação dos


livros do PNL, actualiza o acervo documental… )

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Cada Domínio incluí:

Indicadores Factores Recolha de Acções para


críticos de evidências melhoria
sucesso

Apontam as Apresentam Dão exemplos de Dão sugestões


zonas de exemplos de instrumento de com vista à
intervenção em situações e recolha de melhoria
cada domínio acções que evidências para o
operacionalizam indicador
o indicador (guia
orientador para a
recolha de
evidências)

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Níveis de Desempenho
Nível Descrição
4 A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho
Excelente desenvolvido é de grande
qualidade e com um impacto bastante positivo.
3 A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio
Bom mas pode melhorar
alguns aspectos.
2 A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio,
Satisfatóriosendo necessário
melhorar o desempenho para que o seu impacto seja
mais efectivo.
1 A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste
Fraco domínio, o seu impacto é
bastante reduzido, sendo necessário intervir com
urgência.

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Etapas do Processo
(1ª.Fase)
Ø Formação /sensibilização da comunidade educativa;
Ø Selecção do domínio a avaliar mais profundamente (um
por ano) 2010/2011 Domínio B ;
Ø Adequação do modelo à realidade do agrupamento
Ø Calendarização do processo;
Ø Definição da amostra;
Ø Recolha de evidências através de instrumentos de recolha
de informação;

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Etapas do Processo (2ª.
Fase)
Ø Tratamento da informação recolhida;
Ø Definição de perfis de desempenho;
Ø Elaboração de um relatório final (indicando os pontos
fortes e os pontos fracos);
Ø Elaboração de um plano de melhoria;
Ø Apresentação do relatório final ao Conselho Pedagógico;
Ø Integração no Relatório de Avaliação Interna da escola; •
Divulgação dos resultados à comunidade educativa;
Ø Envio do Relatório final para a RBE.

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Estruturas envolvidas no
processo
Ø Professor Bibliotecário / Equipa BE-CRE: devem estar
bem informados para saberem gerir o processo e reorientar
práticas.
Ø Director: deve envolver-se e ser líder coadjuvante no
processo e aglutinar de vontades e acções.
Ø Conselho Pedagógico: deve analisar os resultados do
relatório de auto-avaliação e propor acções de melhoria.
Ø Professores, alunos e encarregados de educação devem
participar e colaborar em várias acções e no preenchi-
mento dos questionários.

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O Professor Bibliotecário (learning
specialist, segundo Todd) deve:

ü Ter capacidade de intervenção face aos problemas


identificados.
ü Reconhecer a oportunidade na abordagem dos
problemas e na apresentação de propostas e
estratégias junto do Director;
ü Articular prioridades e objectivos com a escola, os
programas e projectos em desenvolvimento.
ü Desenvolver uma cultura de avaliação. Gerir as
evidências recolhidas no sentido de comunicar o valor
da BE;
ü Articular, colaborar e comunicar em permanência na
escola ;
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Impacto esperado Clique para editar os estilo
Segundo nível
● Terceiro nível

● Quarto nível

● Quinto nível

Melhoria dos Melhor rentabilização


resultados dos recursos da BE
escolares

Melhor articulação
Valorização da BE Dos docentes com a BE

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Integração dos resultados na
auto-avaliação da Escola
v O Relatório de Auto-Avaliação da BE deve ser
apresentados, analisado e aprovado em Conselho
Pedagógico e este deverá propor Acções para a
melhoria.

v A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a


avaliação do Agrupamento. Do relatório de avaliação
da BE deve transitar uma síntese que venha a
integrar o relatório do Agrupamento.

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v A avaliação externa da escola pela IGE poderá,
assim, avaliar o impacto da BE no Agrupamento,
mencionando-a no relatório final de avaliação do
Agrupamento.

v Publicação dos resultados na página da escola e/ou


no blog da BE.

Comunicação à RBE – Envio do relatório de Auto-


Avaliação à RBE.

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Conclusões

A Avaliação:

 Não é uma ameaça, mas sim uma oportunidade


Instrumento de regulação e de melhoria
contínua
Aponta para uma reflexão orientada para a
mudança – envolvimento colectivo
Processo de auto-responsabilização BE/Escola

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A avaliação é também fundamental no processo de
gestão da biblioteca porque permite:

 Aferir a eficácia dos serviços, identificando


sucessos e insucessos..

 Aferir o impacto que tem nas atitudes,


comportamento e competências dos utilizadores.

 Tomar decisões baseadas em evidências .

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Referências Bibliográficas

• Modelo de auto avaliação da BE (2010)

• Texto da sessão

• Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers:learning


outcomes and evidence-based practice “.68th IFLA
Council and General Conference August

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