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A.1 – Capacete
A.2 – Capuz
B.1 – Óculos
a) Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infravermelha;
e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.
a) Respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em
condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosos à Vida e à Saúde ou com
concentração de oxigênio menor que 18 % em volume.
3 - Máscara de Solda
a) Máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra impactos de
partículas volantes;
b) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação
ultravioleta;
c) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação
infravermelha;
d) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra luminosidade
intensa.
F.1 – Luva
a) Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
a) Creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes
químicos, de acordo com a Portaria SSST nº 26, de 29/12/1994.
F.3 – Manga
F.5 – Dedeira
a) Dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.
G.1 – Calçados.
G.2 – Meia.
a) Meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas
G.3 – Perneira
G.4 – Calça
a) Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;
c) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água.
H.1 – Macacão.
a) Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra chamas;
b) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra agentes térmicos;
c) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra respingos de produtos químicos;
d) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra umidade proveniente de operações com uso de água.
H.2 – Conjunto
I.2 – Cinturão
Nota: O presente Anexo poderá ser alterado por portaria específica a ser expedido pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, depois de
observado o disposto no subitem 6.4.1.
6.4.1 - As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I,
desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame
daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após
ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do
Trabalho e Emprego para aprovação.
6.5 - Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas
empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI
adequado ao risco existente em determinada atividade.
6.5.1 - Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante
orientação de profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à
proteção do trabalhador.
6.6 - Cabe ao empregador
6.6.1 - Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3)
b) exigir seu uso; (206.006-0 /I3)
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho; (206.007-8/I3)
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
(206.008-6 /I2)
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I2)
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1)
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1)
6.7 - Cabe ao empregado
6.7.1 - Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
6.8 - Cabe ao fabricante e ao importador.
6.8.1. - O fabricante nacional ou o importador deverá:
a) cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho; (206.012-4 /I1).
6.9 - Certificado de Aprovação - CA
6.9.1 - Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham
sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando
for o caso;
c) de 2 (dois) anos, para os EPI desenvolvidos até a data da publicação desta Norma,
quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente
reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, sendo que nesses
casos os EPI terão sua aprovação pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de
Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de fabricação, podendo ser
renovado até 2006, quando se expirarão os prazos concedidos; e,
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data
da publicação desta NR, quando não existirem normas técnicas nacionais ou
internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos
ensaios, caso em que os EPI serão aprovados pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de
Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de fabricação.
6.9.2 - O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho,
quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles
dispostos no subitem 6.9.1.
6.9.3 - Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome
comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de
EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA.
(206.022-1/I1)
6.9.3.1 - Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma
alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta
constar do CA.
6.10 - Restauração, lavagem e higienização de EPI
6.10.1 - Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão definidos pela
comissão tripartite constituída, na forma do disposto no item 6.4.1, desta NR, devendo
manter as características de proteção original.
6.11 - Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / MTE
6.11.1 - Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho:
a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;
c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;
d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;
e) fiscalizar a qualidade do EPI;
f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,
g) cancelar o CA.
6.11.1.1 - Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o
nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos.
6.11.2 - Cabe ao órgão regional do MTE:
a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;
b) recolher amostras de EPI; e,
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento
desta NR.
6.12 - Fiscalização para verificação do cumprimento das exigências legais relativas ao
EPI.
6.12.1 - Por ocasião da fiscalização poderão ser recolhidas amostras de EPI, no
fabricante ou importador e seus distribuidores ou revendedores, ou ainda, junto à
empresa utilizadora, em número mínimo a ser estabelecido nas normas técnicas de
ensaio, as quais serão encaminhadas, mediante ofício da autoridade regional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho, a um laboratório credenciado junto ao
MTE ou ao SINMETRO, capaz de realizar os respectivos laudos de ensaios, ensejando
comunicação posterior ao órgão nacional competente.
6.12.2 - O laboratório credenciado junto ao MTE ou ao SINMETRO, deverá elaborar
laudo técnico, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento das amostras,
ressalvados os casos em que o laboratório justificar a necessidade de dilatação deste
prazo, e encaminhá-lo ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde
no trabalho, ficando reservado a parte interessada acompanhar a realização dos ensaios.
6.12.2.1 - Se o laudo de ensaio concluir que o EPI analisado não atende aos requisitos
mínimos especificados em normas técnicas, o órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho expedirá ato suspendendo a comercialização e a
utilização do lote do equipamento referenciado, publicando a decisão no Diário Oficial
da União - DOU.
6.12.2.2 - A Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, quando julgar necessário, poderá
requisitar para analisar, outros lotes do EPI, antes de proferir a decisão final.
6.12.2.3 - Após a suspensão de que trata o subitem 6.12.2.1, a empresa terá o prazo de
10 (dez) dias para apresentar defesa escrita ao órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho.
6.12.2.4 - Esgotado o prazo de apresentação de defesa escrita, a autoridade competente
do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho - DSST, analisará o processo e
proferirá sua decisão, publicando-a no DOU.
6.12.2.5 - Da decisão da autoridade responsável pelo DSST, caberá recurso, em última
instância, ao Secretário de Inspeção do Trabalho, no prazo de 10 (dez) dias a contar da
data da publicação da decisão recorrida.
6.12.2.6 - Mantida a decisão recorrida, o Secretário de Inspeção do Trabalho poderá
determinar o recolhimento do(s) lote(s), com a conseqüente proibição de sua
comercialização ou ainda o cancelamento do CA.
6.12.3 - Nos casos de reincidência de cancelamento do CA, ficará a critério da
autoridade competente em matéria de segurança e saúde no trabalho a decisão pela
concessão, ou não, de um novo CA.
6.12.4 - As demais situações em que ocorra suspeição de irregularidade, ensejarão
comunicação imediata às empresas fabricantes ou importadoras, podendo a autoridade
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho suspender a validade dos
Certificados de Aprovação de EPI emitidos em favor das mesmas, adotando as
providências cabíveis.
VESTIMENTAS
10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou
em suas proximidades.
VESTUÁRIO
Todo empregado deve cuidar de sua higiene pessoal, e apresentar-se ao trabalho com
seu uniforme limpo e em ordem.
Não é permitido o uso de cabelos longos, roupas soltas, anéis, relógios, pulseiras,
correntes de metal, tamancos, sandálias, chinelos, tênis, celulares e outros objetos de
uso pessoal, inconvenientes e perigosos para o trabalho.
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Tensão de Segurança
Pode definir-se “Tensão de Segurança” como o valor máximo de tensão a que uma
pessoa pode estar sujeita, durante um período de tempo determinado, sem sofrer perigo
de eletrocussão:
DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO.
Chaves Fusíveis
Chaves Facas
São dispositivos que permitem a conexão e desconexão mecânica do circuito.
Geralmente estão instaladas em cruzetas e são usadas na distribuição e transmissão.
Religadoras
Têm de ser compatíveis com os níveis de tensão do serviço Normalmente são de cor
laranja.
Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar sujidade e umidade, que
possam
torná-los condutivos.
Exemplo
SINALIZAÇÃO
Placa de sinalização
BARREIRA, IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO, INVÓLUCRO,
ISOLAMENTO ELÉTRICO, OBSTÁCULO E TRAVAMENTO
Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas das
instalações elétricas.
Impedimento de Reenergização: condição que garante a não energização do circuito
através de recursos e procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores
envolvidos nos serviços.
Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer contato com
partes internas.
Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente elétrica, por
interposição de materiais isolantes.
Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto
por ação deliberada.
Travamento: ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra
fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma operação não autorizada.
Tudo que dificulta a aproximação a instalações elétricas, desde que construídas dentro
de um padrão e dentro das normas de segurança prevista, podemos dizer ser um
obstáculo ou barreiras.
Exemplos:
DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO
Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP (sistema elétrico de
potência) também consiste na ação de impedimento de religamento automático de
circuito, sistema ou equipamento elétrico.
Conceitos
CARTÃO DE TRAVAMENTO:
Documentos individuais, nominativos, que identifica a energia bloqueada e o
responsável pelo bloqueio.
c) Dispositivo para múltiplos cadeados, quando mais de uma pessoa estiver envolvida
no trabalho.
TESTE DE ENERGIA:
Após bloqueadas as energias, deve-se fazer o teste de “ENERGIA ZERO”, para garantir
a segurança do bloqueio. Os procedimentos e instrumentos para este teste serão
definidos pelas áreas de manutenção de acordo com o tipo de energia.
Após efetuado o reparo deverá ser verificado se todos os sistemas de proteção estão em
funcionamento e o equipamento esta seguro para voltar a operar. Em seguida serão
retirados os dispositivos de bloqueio e cartões de travamento.
OBSERVAÇÕES:
RESPONSABILIDADES
EMPREGADOS HABILITADOS:
Nas trocas de turno, onde deva permanecer o bloqueio, a equipe que esta saindo
deverá manter seus cadeados no local até que o responsável pelo setor (encarregado,
líder, etc.) se dirija ao local onde esta aplicado o bloqueio e libere os mesmos com
auxílio de chave mestra sob sua responsabilidade, para em seguida ser aplicado os
cadeados da equipe que esta assumindo o serviço.
LEMBRE-SE
SEMPRE CUMPRA OS PROCEDIMENTOS
DE SEGURANÇA, QUEM FAZ SUA
SEGURANÇA
É VOCÊ MESMO.
DISPOSITIVOS CONTRA QUEDA DE ALTURA
• Esporas:
Duplo T: utilizados para escalar postes duplo T. É de aço redondo com diâmetro de 16
mm ou mais, com correias de couro.
Ferro Meia Lua (redonda): utilizada para postes de madeira. É de aço, com estribo para
apoio total do pé, correias de couro, e três pontas de aço para fixação ao poste.
Escadas
Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois é mais leve e mais isolante que a de
madeira.
viva.
Pode ser individual ou duplo.
Utilizado principalmente nas atividades em linha viva, pelas suas características
isolantes e devido a melhor condição de conforto em relação à escada.
Os movimentos do cesto possuem duplo comando (no veículo e no cesto) e são
normalmente comandados no cesto. Tanto as hastes de levantamento como os cestos
devem sofrer ensaios de isolamento elétrico periódico e possuir relatório das avaliações
realizadas.
Equipamento em testes de isolação
Plataformas
Plataformas e gaiolas
www.ritzbrasil.com.br/
www.ritzbrasil.com.br/port/04_04_04_01.htm
http://www.ritzbrasil.com.br/animation/tutor_01.swf
DISPOSITIVOS DE MANOBRA
http://www.ritzbrasil.com.br/port/04_04_02_03.htm
São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações
em equipamentos e instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade
de energização acidental, tais como:
Poda de árvores;
Limpeza de rede.
Varas de manobras
As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro.
Sujidades (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de
serem usadas devem ser limpas de acordo com procedimento.
Bastões
São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que serve
para verificar se existe tensão no condutor.
ATERRAMENTOS
Por outro lado, no caso da linha MONOFILAR COM RETORNO POR TERRA - MRT
-, na qual o solo é o “condutor” de retorno da corrente, o sistema de aterramento
instalado conduz a corrente de carga do circuito tanto quanto qualquer corrente de curto
na linha, o que leva à necessidade de atenção especial para o aterramento das linhas
MRT.
Pode vir a acontecer que, em algumas regiões, em que os solos apresentem alta
resistividade, sejam necessários complexos sistemas de aterramento, os que aumentarão
consideravelmente os seus custos e poderá vir a inviabilizá-los economicamente.
No caso de linhas com fase(s) e neutro físico, garantir a eficiência dos mesmos,
limitando em valores adequados os deslocamentos do neutro, por ocasião de ocorrência
de faltas a terra.
Fazer com que os equipamentos de proteção sejam mais sensibilizados e isolem o mais
rapidamente possível as faltas a terra.
ATERRAMENTO ELÉTRICO
O aterramento elétrico cumpre a finalidade principal de:
Quando o neutro está disponível estará ligado ao circuito de aterramento. Neste caso
(freqüente) o condutor neutro é aterrado a cada 300 m, de modo que nenhum ponto da
rede ou linha fica a mais de 200 m de um ponto de aterramento.
Os estais de âncora e contra poste são sempre aterrados e conectados ao neutro da rede
se estiver disponível. O condutor de aterramento é instalado internamente ou
externamente ao poste, sempre que possível.
Aterramento de veículos.
Nas atividades com linha viva de distribuição, o veículo sempre deve ser aterrado com
grampo de conexão no veículo, grampo no trado e cabo flexível que liga ambos.
Como normalmente as residências (95%) não possuem o fio terra o indicado para a
instalação de um computador a solução é utilizar estabilizador de carcaça plástica, pois
para ser um isolante evita 100% dos choques elétricos sendo essencial para o
funcionamento dos computadores. Normalmente são colocados no chão onde o perigo
torna-se de alto risco, pois os adultos e principalmente as crianças poderão tomar um
choque, porque os caixas dos estabilizadores normalmente são metálicos e na instalação
não se usa o terra, correndo um constante perigo.
Os usuários que estão nesta situação devem trocar urgentemente o estabilizador por um
de gabinete plástico ou regularizar a sua instalação.
Esquemas de Aterramento
A NB-3 fixa os seguintes esquemas de aterramento:
Obs: Para classificar os esquemas de aterramento é utilizada a seguinte simbologia:
A primeira letra representa a situação da alimentação em relação a terra
o T = um ponto diretamente aterrado.
o I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto
através de uma impedância.
A segunda letra representa a situação das massas da instalação elétrica em relação a
terra.
o T = massas diretamente aterradas, independente do aterramento eventual de um ponto
da alimentação.
o N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado ( em CA o ponto
aterrada é normalmente o neutro );
Outras letras indicam a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção.
o S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos.
o C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor.(condutor
PEN)
Esquema TN
Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado, sendo as massas
ligadas a esse ponto através de condutor de proteção, são considerados 3 tipos de
esquemas TN :
o TN-S, o condutor neutro e o de proteção são distintos.
Finalidade
CONCEITOS BÁSICOS
O aterramento do neutro da rede, pára-raios, reguladores, religadores, chaves a óleo,
transformadores, etc., destina-se à proteção de pessoas e do próprio equipamento contra
descargas atmosféricas e vazamentos de corrente, conduzindo à terra as correntes e
assegurando o bom funcionamento dos equipamentos de proteção do sistema elétrico.
Alimentadores – desde a S/E (o neutro é interligado ao sistema de terra da S/E) até a
área urbana onde é interligado ao neutro da rede.
Nos locais onde existe o neutro contínuo e multiaterrado, os aterramentos estão todos
interligados e se auxiliam mutuamente.
Nos casos onde não existe neutro, contínuo e multiaterrado, o aterramento local deve ser
auto-suficiente.
ATERRAMENTO SIMPLES
O aterramento simples deve ser instalado nos seguintes pontos da rede de distribuição
urbana:
A cada 300m, aproximadamente, de modo que nenhum ponto da rede fique a mais de
200m de um ponto de aterramento, seja este aterramento simples ou especial.
1. O condutor neutro da rede deverá ser interligado ao terra com grampo paralelo
( ponto1).
1. O condutor neutro da rede deverá ser interligado ao terra com grampo paralelo
( ponto 1 ).
O aterramento especial deve ser executado nos seguintes pontos da rede de distribuição
urbana:
Chaves à óleo.
.Bancos de capacitores.
Religadores Seccionalizadores.
Medições Primárias.
Haste cobreada.
Haste Zincada
NOTAS
1 - Tomar cuidados especiais para evitar que os eletrodos de terra fiquem encostados ou
muitos próximos de encanamentos enterrados na calçadas.
2 - O anel que circunda o poste, destina –se a reduzir a tensão de passo e de toque em
ocasiões de defeito.
NOTA:
A bitola entre parênteses é recomendável ser usadas nas saídas de subestações até 50m
para dentro da cidade.
Nos casos em que for necessário fincar em cada ponto mais de uma haste emendada,
deverá ser reduzido proporcionalmente o número de pontos de fincamento de modo a
não ultrapassar os números máximos de 20 hastes, executando sempre, no mínimo o
aterramento básico.
Nos casos em que o projeto indique que não será possível obter a resistência máxima
admissível com 20 hastes, deverá ser verificada a possibilidade de utilizar o aterramento
em profundidade.
ATERRAMENTO DE TRANSFORMADORES RURAIS.
Além do módulo básico deverão ser utilizados tantos módulos adicionais (máximo de 8
que totaliza 20 hastes) quantos forem necessários para obter o valor de resistência de
aterramento indicado na tabela.
É recomendável que o neutro da rede secundária rural seja aterrado um vão antes das
residências ou de outros pontos de consumo de energia elétrica.
ATERRAMENTO EM PROFUNDIDADE
Quando a camada mais profunda for de resistividade maior que a das camadas
superiores esse aterramento não será vantajoso.
3) As bandagens devem ser feitas com 5 (cinco) voltas de arame zincado 12 BWG, de 2
(dois) em 2 (dois) metros e no mínimo 3 (três) bandagens ou com fita de fixão.
3) As bandagens devem ser feitas com 5 (cinco) voltas de arame zincado 12 BWG, de 2
(dois) em 2 (dois) metros e no mínimo 3 (três) bandagens.
Erros na manobra;
Trapézio tipo sela, para instalação do ponto intermediário de terra na estrutura
(poste, torre), propiciando o jumpeamento da área de trabalho e eliminando,
praticamente, a diferença de potencial em que o homem estaria exposto;
Grampos de terra – para conexão dos demais itens do conjunto com o ponto de terra,
estrutura ou trado;
PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO.
Cuidados especiais devem ser tomadas em linha desligadas, paralelas ou cruzando com
linhas de transmissão, ou mesmo de distribuição, onde ocorrem os fenômenos da
indução.
Nesse caso, o detector de tensão é ineficaz, sendo necessário medir a tensão do circuito
fase por fase, através de aparelho adequado, a fim de verificar se a tensão é a nominal
do circuito, revelando que a linha não foi desligada ou se é resultante da indução,
quando a linha deve ser aterrada, para a realização dos serviços e ainda mesmo o
pessoal deve trabalhar munido de luvas de borracha e proteção.
Quando, na estrutura a ser aterrada, houver estai ou outros pontos ligados `a terra, deve-
ser feito um “jumper” interligando todos os pontos aterrados, para equipotencialização
do circuito.
A inobservância destes requisitos considerada falta grave, pois podem ocasionar graves
acidentes.
Só devem ser usados equipamentos de aterramento aprovado por sua empresa, sendo
proibido qualquer improvisação.
Nota:
Quando houver consumidor com geração própria, interligado à rede onde será
executado algum trabalho, o ramal do consumidor deve ser desligado e aterrado.
Detectores de Tensão
Detectores de Tensão por Contato
É um instrumento detector de tensão CA por contato que deve ser utilizado em conjunto
com Vara ou Bastão de Manobra. Seu circuito eletrônico de concepção atualizada
permite uma resposta segura e precisa, através de indicações luminosas e sonoras.
Sua utilização é indispensável nas operações de manutenção em instalações de corrente
alternada (linhas de transmissão, distribuição, subestações, cubículos, etc), para permitir
ao eletricista certificar-se que o local de trabalho está desenergizado, possibilitando
assim a instalação do conjunto de aterramento temporário, que garantirá a segurança
necessária à execução das tarefas.