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Trabalho realizado por:

Helena Sofia Moreira Teixeira, n.º11, 5.º G

Patrícia Susana Ribeiro Teixeira, n.º 20, 5.ºG

QUEM FOI QUE INVENTOU O CARNAVAL?·


(por João Oliveira Souza)

A mistura da tradição europeia com os ritmos musicais dos africanos


criou no Brasil um dos maiores espectáculos populares do mundo. O carnaval
nasceu no Egipto, passou pela Grécia e por Roma, foi adaptado pela Igreja
Católica e desembarcou aqui no séc. XVII, trazido pelos portugueses.
Não se sabe ao certo qual a origem da palavra carnaval. Para alguma
etimologia essa palavra se aplicava à Terça-feira gorda, a partir de quando a
Igreja Católica proibia o consumo de carne. Outros apontam sua origem da
palavra latina carnelevamen, que significa "adeus carne". Essa palavra pode ser
interpretada também como carnes levedem, "prazer da carne", que marcam os
momentos prazeres que antecedem o período da quaresma, que é um período
de abstinência. A explicação sobre a origem do carnaval tem controvérsias, mas
tem sido atribuída às festas da antiguidade clássica e Idade Média.

Em Roma, comemoravam-se as Saturnais de 16 a 18 de Dezembro,


para a glória do deus Saturno. Tribunais e escolas fechavam as portas, escravos
eram alforriados e dançava-se pelas ruas. A abertura da festa era um cortejo
de carros imitando navios, com mulheres e homens nus dançando. No dia 15 de
Fevereiro, comemoravam-se as Lupercais, dedicados à fecundidade. "As
lupercais, sacerdotes de Pá, saiam pelados, banhados em sangue de cabra, e
perseguiam os transeuntes, batendo-lhes com uma correia" (Revista Super
interessante ano 9 n.º 2 p.22). Em Março, os Bacanais, deus grego Baco e
Dionísio deus romano, celebrando a primavera inspirados por Como e Momo.

Procurando assumir o controlo dessas festas, a Igreja Católica buscou


abolir a permissividade dos carnavais. Na Idade Média Tertúlias, são Cipriano,
são Clemente de Alexandria e o papa Inocêncio II foram grandes inimigos do
carnaval mas, no séc. XV, o papa Paulo II foi tolerante e chegou a autorizar as
corridas de cavalos, carros alegóricos, batalhas de confesses, corridas de
corcundas, lançamento de ovos, água e farinha e outras manifestações
populares, dando-lhe um sentido litúrgico religioso. Na Rússia, a Maslenitsa
festa que encerra o inverno, com corridas de esqui, patinação, muita vodka e
danças. "No carnaval de Colónia, na Alemanha, as mulheres armam-se com
tesouras e saem pelas ruas para cortar as gravas dos homens. Em Veneza, a
tradição consagrou os fogos de artifícios e foliões mascarados. Na Bolivianas
mineiros de Ouro veneram a mãe-terra, Achanava, dançando fantasiados de
demónios. Em New Orleans, nos EUA, pessoas invadem as ruas do French
Quarter, na Terça-feira atrás de músicos que tocam toda a noite" (Super
interessante ano 9 n.º 2 p.22).

No Brasil colonial, no séc. XVII o Entrudo português constituiu a forma


mais comum de brincar o carnaval. Os foliões se lambuzavam com caças de
farinha e bexigas d'água. O primeiro baile aconteceu em 1840, no Hotel Itália,
no Rio. Em 1845, os ricos aderiam à polca checa e os negros dançavam jongo.
Em 1848, o sapateiro português José Nogueira de Azevedo Prates, saiu pelas
ruas do rio tocando bombo. Deu origem aos primeiros blocos de rua.

Os cordões começaram com as sociedades carnavalescas, em 1866. Na


Bahia, em 1895, nascia o primeiro afoxé: estava inventada a batucada. Depois
da Guerra dos Canudos, em 1897, uma gentarada foi morar no Morro da
Saúde, criando a primeira favela do Rio. O primeiro samba, foi escrito em 1917:
pelo telefone, de Donga. O Rei Momo foi instituído pelo jornal carioca A Noite,
em 1933, como símbolo do Carnaval. O primeiro Rei Momo foi o compositor
Sílvio Caldas. Em 1935, o desfile das escolas de samba foi legalizado pela
prefeitura do Distrito Federal. Com o rádio, a festa difundiu-se e
profissionalizou-se. Com a televisão, virou indústria.
O antropólogo Roberto Da Marta, autor de Carnavais, Malandros e
Heróis (Rio, ed. Zahar, 1979) define a folia como um rito inversão, que
subverte as hierarquias quotidianas: transforma os pobre em faraó, ricos em
mascarados, homens em mulheres, recatos em luxúria. É uma compensação da
realidade.

A mistura da tradição europeia com os ritmos musicais dos africanos


criou no Brasil um dos maiores espectáculos populares do mundo. O carnaval
nasceu no Egipto, passou pela Grécia e por Roma, foi adaptado pela Igreja
Católica e desembarcou aqui no séc. XVII, trazido pelos portugueses.

Não se sabe ao certo qual a origem da palavra carnaval. Para alguma


etimologia essa palavra se aplicava à Terça-feira gorda, a partir de quando a
Igreja Católica proibia o consumo de carne. Outros apontam sua origem da
palavra latina carnelevamen, que significa "adeus carne". Essa palavra pode ser
interpretada também como carnes levedem, "prazer da carne", que marcam os
momentos prazeres que antecedem o período da quaresma, que é um período
de abstinência. A explicação sobre a origem do carnaval tem controvérsias, mas
tem sido atribuída às festas da antiguidade clássica e Idade Média.

Em Roma, comemoravam-se as Saturnais de 16 a 18 de Dezembro,


para a glória do deus Saturno. Tribunais e escolas fechavam as portas, escravos
eram alforriados e dançava-se pelas ruas. A abertura da festa era um cortejo
de carros imitando navios, com mulheres e homens nus dançando. No dia 15 de
Fevereiro, comemoravam-se as Lupercais, dedicados à fecundidade. "As
lupercais, sacerdotes de Pá, saiam pelados, banhados em sangue de cabra, e
perseguiam os transeuntes, batendo-lhes com uma correia" (Revista Super
interessante ano 9 n.º 2 p.22). Em Março, os Bacanais, deus grego Baco e
Dionísio deus romano, celebrando a primavera inspirados por Como e Momo.

Procurando assumir o controlo dessas festas, a Igreja Católica buscou


abolir a permissividade dos carnavais. Na Idade Média Tertúlias, são Cipriano,
são Clemente de Alexandria e o papa Inocêncio II foram grandes inimigos do
carnaval mas, no séc. XV, o papa Paulo II foi tolerante e chegou a autorizar as
corridas de cavalos, carros alegóricos, batalhas de confesses, corridas de
corcundas, lançamento de ovos, água e farinha e outras manifestações
populares, dando-lhe um sentido litúrgico religioso.

Na Rússia, a Maslenitsa festa que encerra o inverno, com corridas de


esqui, patinação, muita vodka e danças. "No carnaval de Colónia, na Alemanha,
as mulheres armam-se com tesouras e saem pelas ruas para cortar as gravas
dos homens. Em Veneza, a tradição consagrou os fogos de artifícios e foliões
mascarados. Na Bolivianas mineiros de Ouro veneram a mãe-terra, Achanava,
dançando fantasiados de demónios. Em New Orleans, nos EUA, pessoas
invadem as ruas do French Quarter, na Terça-feira atrás de músicos que tocam
toda a noite" (Super interessante ano 9 n.º 2 p.22).

No Brasil colonial, no séc. XVII o Entrudo português constituiu a forma


mais comum de brincar o carnaval. Os foliões se lambuzavam com caças de
farinha e bexigas d'água. O primeiro baile aconteceu em 1840, no Hotel Itália,
no Rio. Em 1845, os ricos aderiam à polca checa e os negros dançavam jongo.
Em 1848, o sapateiro português José Nogueira de Azevedo Prates, saiu pelas
ruas do rio tocando bombo. Deu origem aos primeiros blocos de rua.
Os cordões começaram com as sociedades carnavalescas, em 1866. Na
Bahia, em 1895, nascia o primeiro afoxé: estava inventada a batucada. Depois
da Guerra dos Canudos, em 1897, uma gentarada foi morar no Morro da
Saúde, criando a primeira favela do Rio. O primeiro samba, foi escrito em 1917:
pelo telefone, de Donga. O Rei Momo foi instituído pelo jornal carioca A Noite,
em 1933, como símbolo do Carnaval. O primeiro Rei Momo foi o compositor
Sílvio Caldas. Em 1935, o desfile das escolas de samba foi legalizado pela
prefeitura do Distrito Federal. Com o rádio, a festa difundiu-se e
profissionalizou-se. Com a televisão, virou indústria.

O presidente da escola de samba paulista na Tom Maior, Março António


da Silva, exibiu na última segunda-feira o samba-enredo "Salve Salve São
Bernardo, Pedaço do meu Brasil - Terra Mãe dos Paulistas!" ao prefeito em
exercício de São Bernardo, Frank Aguiar.

Durante a visita, Silva aproveitou para mostrar as fantasias que estarão


na avenida, fez a entrega do convite oficial do ex-presidente Luís Inácio Lula
da Silva e convidou Aguiar a visitar o barracão para acompanhar a confecção
dos carros alegóricos e fantasias.

O desfile contará com 3,2 mil componentes distribuídos em 23 alas e


cinco carros alegóricos, trazendo a descoberta da Serra do Mar, a fundação de
São Bernardo, indústria move leira, dando ênfase aos mananciais e a Represa
Billings, a Cidade da Criança, rota do Frango com Polenta e a produção
cinematográfica da Companhia Vera Cruz, homenageando Mazzaropi. Além
disso, haverá um carro, todo robotizado, com carcaças de automóveis, que
mostrará a cidade como berço sindical e terá todos os convidados vestidos de
vermelho, como Frank Aguiar, o prefeito Luiz Marinho e possivelmente Lula.

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