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LEI COMPLEMENTAR Nº 59, DE 18 DE JANEIRO DE 2001.

(Com as alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 85, de 28 de dezembro de 2005,


e pela Lei Complementar nº 105, de 14 de agosto de 2008).

SUMÁRIO

LIVRO I – DAS CIRCUNSCRIÇÕES E DOS ÓRGÃOS DE JURISDIÇÃO (arts. 1º a 10)

TÍTULO I – DAS CIRCUNSCRIÇÕES (arts. 1º a 8º)


TÍTULO II – DOS ÓRGÃOS DE JURISDIÇÃO (arts. 9º e 10)

LIVRO II – DOS TRIBUNAIS E DOS JUÍZES COMUNS (arts. 11 a 86-F)

TÍTULO I – DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (arts. 11 a 46)


Capítulo I – Da Constituição (arts. 11 e 12)
Capítulo II – Da Direção (arts. 13 a 15)
Capítulo III – Da Organização (art. 16)
Capítulo IV – Do Tribunal Pleno (art. 17)
Capítulo V – Da Corte Superior do Tribunal de Justiça (arts. 18 a 22)
Capítulo VI – Da Corregedoria-Geral de Justiça (arts. 23 a 32)
Seção I – Das Atribuições do Corregedor-Geral de Justiça (arts. 27 e 28)
Seção II – Das Atribuições do Juiz Auxiliar da Corregedoria (art. 29)
Seção III – Das Correições (arts. 30 a 32)
Capítulo VII – Dos Grupos de Câmaras e das Câmaras Isoladas (art. 33)
Capítulo VIII – Da Câmara Especial de Férias (arts. 34 e 35)
Capítulo IX – Do Conselho da Magistratura (arts. 36 a 40)
Capítulo X – Das Comissões (arts. 41 a 44)
Capítulo XI – Da Substituição no Tribunal de Justiça (arts. 45 e 46)

TÍTULO II – DO TRIBUNAL DE ALÇADA (arts. 47 a 51)

TÍTULO III – DA JURISDIÇÃO DE PRIMEIRO GRAU (arts. 52 a 85-B)


Capítulo I – Disposição Geral (art. 52)
Capítulo II – Dos Órgãos da Jurisdição de Primeiro Grau (arts. 53 a 85-B)
Seção I – Do Juiz de Direito (arts. 53 a 73)
Subseção I – Da Investidura (arts. 53 e 54)
Subseção II – Da Competência (arts. 55 a 63)
Subseção III – Da Direção do Foro (arts. 64 e 65)
Subseção IV – Da Substituição do Juiz de Direito (arts. 66 a 73)
Seção II – Do Tribunal do Júri (arts. 74 a 81)
Subseção I – Da Organização e do Funcionamento (arts. 74 a 76)
Subseção II – Da Competência (arts. 77 e 78)
Subseção III – Do Juiz Sumariante e do Juiz Presidente (arts. 79 a 81)
Seção III – Dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (arts. 82 a 85-B)
Subseção I – Da Estrutura do Sistema dos Juizados Especiais (art. 82)
Subseção II – Do Conselho de Supervisão e Gestão dos Juizados Especiais (art. 83)
Subseção III – Das Turmas Recursais (arts. 84 a 84-B)
Subseção IV – Dos Juizados Especiais e suas Unidades Jurisdicionais (arts. 84-C a 84-G)
Subseção V – Do Funcionamento dos Juizados Especiais (arts. 85 a 85-B)

TÍTULO IV – DA JUSTIÇA DE PAZ (arts. 86 a 86-F)

LIVRO III – DA MAGISTRATURA (arts. 87 a 183)

TÍTULO I – DA MAGISTRATURA EM GERAL (arts. 87 a 162)


Capítulo I – Das Garantias e Prerrogativas da Magistratura (arts. 87 a 90)
Capítulo II – Da Posse e do Exercício do Magistrado (arts. 91 a 94)
Capítulo III – Da Matrícula, da Antigüidade e da Contagem de Tempo (arts. 95 a 106)
Capítulo IV – Da Incompatibilidade (arts. 107 a 111)
Capítulo V – Dos Subsídios e das Indenizações (arts. 112 a 116)
Seção I – Dos Subsídios (arts. 112 e 113)
Seção II – Das Indenizações e Outros Pagamentos (art. 114)
Seção III – Do Auxílio-Funeral e da Pensão (arts. 115 e 116)
Capítulo VI – Das Férias (arts. 117 a 127)
Seção I – Das Férias Anuais (arts. 117 a 123)
Subseção I – Das Férias nos Tribunais (arts. 118 e 119)
Subseção II – Das Férias na Primeira Instância (arts. 120 a 123)
Seção II – Das Férias-Prêmio (arts. 124 a 127)
Capítulo VII – Das Licenças e do Afastamento (arts. 128 a 135)
Seção I – Das Licenças (arts. 128 a 133)
Seção II – Do Afastamento (arts. 134 e 135)
Capítulo VIII – Da Aposentadoria (arts. 136 a 139)
Capítulo IX – Da Disponibilidade (arts. 140 a 142)
Capítulo X – Da Cessação do Exercício (arts. 143 e 144)
Capítulo XI – Da Disciplina Judiciária (arts. 145 a 162)
Seção I – Dos Deveres do Magistrado (arts. 145 e 146)
Seção II – Das Penalidades (arts. 147 a 155-B)
Seção III – Dos Procedimentos (arts. 156 a 162)
Subseção I – Dos Procedimentos para Apuração de Responsabilidade Disciplinar de Magistrado (arts. 157 a 161)
Subseção II – Da Extinção dos Efeitos da Punibilidade (art. 162)

TÍTULO II – DA MAGISTRATURA DA JUSTIÇA COMUM (arts. 163 a 183)


Capítulo I – Do Concurso para Ingresso na Magistratura (arts. 164 a 166)
Capítulo II – Da Nomeação e da Vitaliciedade (arts. 167 a 170-A)
Capítulo III – Da Promoção e da Remoção (arts. 171 a 181)
Seção I – Da Promoção (arts. 172 a 177)
Seção II – Da Remoção (arts. 178 a 181)
Capítulo IV – Da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (arts. 182 e 183)

LIVRO IV – DA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL (arts. 184 a 235)

TÍTULO I – DA COMPOSIÇÃO, DA SEDE E DA JURISDIÇÃO (arts. 184 a 191)


Capítulo I – Da Competência (art. 190)
Capítulo II – Das Atribuições do Presidente, do Vice-Presidente e do Corregedor (art. 191)

TÍTULO II – DOS ÓRGÃOS DE JURISDIÇÃO E DOS ÓRGÃOS AUXILIARES DE PRIMEIRA


INSTÂNCIA (arts. 192 a 214)
Capítulo I – Da Magistratura Civil da Justiça Militar Estadual (arts. 192 a 195)
Capítulo II – Da Constituição das Auditorias (arts. 196 e 197)
Capítulo III – Das Secretarias do Juízo Militar (art. 198)
Capítulo IV – Da Competência do Juiz de Direito do Juízo Militar (arts. 199 e 200)
Capítulo V – Do Defensor Público perante a Justiça Militar (art. 201)
Capítulo VI – Das Atribuições dos Servidores da Justiça Militar (art. 202)
Capítulo VII – Dos Conselhos de Justiça (arts. 203 a 214)
Seção I – Da Organização (arts. 203 a 212)
Seção II – Da Competência (arts. 213 e 214)

TÍTULO III – DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS (arts. 215 a 235)


Capítulo I – Do Compromisso, da Posse e do Exercício (arts. 215 a 218)
Capítulo II – Das Incompatibilidades (art. 219)
Capítulo III – Das Substituições (art. 220)
Capítulo IV – Da Disciplina Judiciária Militar (arts. 221 a 232)
Capítulo V – Dos Direitos, das Garantias e da Aposentadoria (arts. 233 a 235)

LIVRO V – DOS ÓRGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA (arts. 236 a 300)

TÍTULO I – DA DISCRIMINAÇÃO DOS ÓRGÃOS AUXILIARES (arts. 236 a 238)

TÍTULO II – DOS ÓRGÃOS AUXILIARES DOS TRIBUNAIS (arts. 239 a 249)


Capítulo I – Da Secretaria do Tribunal de Justiça (arts. 239 a 241)
Capítulo II – Da Secretaria de Padronização, Suporte ao Planejamento e à Ação Correicional (arts. 242 e 243)
Capítulo III – Da Secretaria do Tribunal de Alçada (arts. 244 a 246)
Capítulo IV – Da Secretaria do Tribunal de Justiça Militar (arts. 247 a 249)

TÍTULO III – DOS ÓRGÃOS AUXILIARES DOS JUÍZOS (arts. 250 a 257)
Capítulo I – Disposição Geral (art. 250)
Capítulo II – Das Secretarias do Juízo (art. 251)
Capítulo III – Dos Serviços Auxiliares da Justiça (arts. 252 a 255)
Capítulo IV – Dos Auxiliares de Encargo (arts. 256 e 257)

TÍTULO IV – DISPOSIÇÕES ESPECIAIS (arts. 258 a 272)


Capítulo I – Dos Direitos do Servidor (arts. 258 a 266)
Seção I – Do Provimento de Cargos nas Secretarias do Juízo e nos Serviços Auxiliares da Justiça (arts. 258 e 259)
Seção II – Da Permuta e da Remoção dos Servidores do Foro Judicial (arts. 260 e 261)
Seção III – Das Férias (art. 262)
Seção IV – Das Licenças (arts. 263 a 265)
Seção V – Das Férias-Prêmio (art. 266)
Capítulo II – Da Incompatibilidade, do Impedimento e da Suspeição (arts. 267 a 269)
Capítulo III – Da Substituição (arts. 270 a 272)

TÍTULO V – DO REGIME DISCIPLINAR DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO (arts. 273 a 290)
Capítulo I – Dos Deveres (art. 273)
Capítulo II – Das Proibições (art. 274)
Capítulo III – Das Responsabilidades (arts. 275 a 280)
Capítulo IV – Das Penalidades (arts. 281 a 290)

TÍTULO VI – DA SINDICÂNCIA E DO PROCESSO DISCIPLINAR (arts. 291 a 300)


Capítulo I – Disposições Gerais (arts. 291 e 292)
Capítulo II – Da Sindicância (arts. 293 a 295)
Capítulo III – Do Afastamento Preventivo (art. 296)
Capítulo IV – Do Processo Disciplinar (arts. 297 a 300)

LIVRO VI – DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS (arts. 301 a 344)


TÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS (arts. 301 a 320)
TÍTULO II – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS (arts. 321 a 344)

ANEXO I – Justiça Comum: cargos previstos e classificação das comarcas


ANEXO II – Relação das comarcas com os municípios que as integram
ANEXO III – Justiça Militar: cargos previstos
L E I C O M PL E M EN T A R N º 5 9 , D E 1 8 D E J A N E IRO D E 2 0 0 1 .

(Com as alterações introduzidas pela Lei Complementar nº 85, de 28 de dezembro de 2005,


e pela Lei Complementar nº 105, de 14 de agosto de 2008 )

C o n té m a o r ga niz aç ão e a d i v is ã o j ud ic i ár ias do
Es ta do d e Minas G era is .

O Po vo d o Es ta do d e Minas G er ais , por se us re prese n tan tes , d ecre tou e


e u , em s eu n om e, s anc ion o a s eg ui n te L ei :

LIVRO I
DAS CIRCUNSCRIÇÕES E DOS ÓRGÃOS DE JURISDIÇÃO
TÍTULO I
DAS CIRCUNSCRIÇÕES
A r t .1 º O t er r i tó r i o do E s ta do , p ar a a a dm ini s tr aç ão d a j us t iça , em pr im eir a
ins tâ ncia , d i vide -se em c omarcas , co nforme as re laçõ es cons tan tes nos An e xos
d es ta L ei C o mp le men t ar .
§ 1 º A p r es taç ão ju r is d ic ion al no E s t ad o , e m s egu nda i ns tânc ia, c omp e te
a o Tr ib u n a l d e J u s t iça e a o T r i b u n a l d e J u s ti ç a Mi l i ta r .

§ 2º A fisca lizaçã o co n táb il, fina nce ira , orça men tár ia , o pe rac ion al e
p a tr imo nial d os tribuna is a que se re fere o § 1° será e xe rcida p e la Ass emb lé ia
L eg is l a ti v a, n a for ma d e fi ni da em s eu R eg im en t o I n ter no .

ƒ Parágrafo vetado pelo Governador do Estado e mantido pela Assembléia Legislativa em


19/11/2008.

§ 3º ( Ve tado )
§ 4º ( Ve tado ).
ƒ Artigo com a redação dada pelo art.1º da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 2 º A Co r te Supe rior do Tribu na l de Jus tiça , nas co nd ições e limite s


q ue es tab elece r , po de rá es tende r a jur is diçã o d os Juízes de pr ime iro grau p ara
co marc as , co n tígu as o u nã o , visa ndo aos se gu in tes ob je tivos :
I – s o luç ão par a ac úm u lo d e s e r viç o qu e n ão ense je c r i aç ão d e var a o u
comarc a; e
I I – prod uçã o m ín i ma q ue jus t i fi qu e o c a r go .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art.2º da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 3º A c omarca c ons titu i-se d e u m o u mais mu nic ípios , em ár ea


c o n t ínu a , s e mpr e q ue poss í v el , e t e m p or s ede a do mu nic í p io qu e lhe d er o
n om e .
§ 1º As c o mar c as p ode r ão s u bd i vi di r - s e em dis tr i tos e s ub dis t r i t os
j ud ic iár ios .
§ 2º A relaçã o das co marc as e d os mu nic ípios q ue as in te gra m é a
c o ns tan t e n o Ane x o II d es ta le i .
Ar t. 4 º O d is tr i to e o su bd is trito ju dic iá rios co ns tituem-se d e um ou ma is
d is tr i tos ou su bd is tr itos a dmin is tra tivos , assim cr ia dos e m le i.
P ar ágr a fo ú nic o . O J u iz p ode r á p r a t icar a tos ju dic ia is n os d is tr itos .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art.3º da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 5 º São re qu is itos :
I – para a c r iaç ão d e c o mar c a :
a ) po pu laçã o mín i ma d e dez oito mil h ab i tantes na co ma rca ;
b ) nú mer o d e e le i tor es s u per ior a tr eze mi l n a c o mar c a ;
c) mo vimen to for ense an ua l, nos mu n icípios que compõ em a co marc a , d e,
n o mín imo, qu a trocen tos feitos jud iciais , con forme es ta be lece r r eso luçã o da
C o r te Sup er ior do T r i bu na l de J us t iça ;
I I – para a i ns ta laç ão d e c o mar c a :
a ) ed i f íc io p úb lic o d e d om í ni o do E s ta do c om c ap ac i dad e e c ond içõ es p ar a
a ins ta laçã o de fór u m , de le gac ia d e po l íc ia , c ade ia p úb l ica e q uar te l do
d es taca men to po licial;
b ) conc urso pú blico h omologa do , para p ro vimento dos ca rgos qu e
c o mp orão a S ec r e ta r ia do J u íz o .
P ar ágr a fo ú nic o . O p r ee nch ime n to d os r e qu isi t os a que s e r ef er e es te
a rtigo s erá co mpr o va do por me io de ce rtidões exp ed idas p elas r epar tiçõ es
p úb lic as co mp e ten tes o u , co nfo rme o caso , por insp eção local pe lo Corre ged or-
G er a l d e J us t iça .
Ar t. 6º En tr egu e a docu me n tação a q ue se re fere o ar t. 5 º , o Co rreg edo r-
G era l de Jus tiça fará ins peção loc al e a pres en tará r ela tór io c ircuns tanc ia do ,
d ir ig id o à C o m is s ão d e Org an iz aç ão e D i v is ão J u dic iár ias , o pi na ndo s ob r e a
c r iaç ão o u a ins t al ação da c o mar c a .
§ 1º Se a C o r te Supe r i or do Tri bu na l de J us t iça dec id ir p el a c r iaç ão d a
co marc a , elab orar á pro je to d e lei co mp le me n tar e o e nca minhar á à Assemb lé ia
L eg is l a ti v a o u , s e d ec i d ir p el a i ns ta laç ão , exp ed ir á r es o luç ão , d e te r m ina ndo - a .
§ 2 º P ub l ica da a r es ol uç ã o , o Pres id en te do Tri bun al d e J us tiç a d es i gna r á
d a ta pa r a a a ud iê nc ia s o le ne de ins ta l ação , q ue s er á p r es id ida p or e le o u por
Des embarga dor especia lmen te des ig nad o .
§ 3 º Ser á l a vr ada a ta d a au di ênc ia , e m l iv r o pró pr i o, e d el a s e r ão fe i tas
có pias a u te n tic adas p ara r emessa ao Tr ib una l de Jus tiça , à Co rreg edo ria -Ger al
d e J us t iça, a o Tr ibu na l R e g io na l E le i to r a l , a o G o ver nad or do Es t ad o e à
Asse mb lé ia Leg is la tiva , des tinan do-s e o livr o à la vratur a d e termos d e e xe rcíc i o
d e m ag is tr a dos d a c om ar c a .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 4 º Ins t ala da a c oma r c a e es pec i f icad os s e us d is tr i tos j ud ic iár ios , f ic ar ã o


a u to ma t icam en t e c r i ad os os s eus s er v iços n o tar ia is e d e r eg is tr o, c u ja d el eg aç ão
s e r á f ei t a n os t er m os d o ar t . 277 d a C o ns ti t u ição d o E s ta do e das n or m as l eg ais
e r eg ul amen t ares ap licá v eis à ma t ér ia .
§ 5º H a verá , no d is tr ito s ede da co marc a ins talada , os se gu in tes ser viç os
n o tar ia is e d e r e gis tr os :
I – d ois Se r viç os de T abe lion ato d e No tas nas c oma rcas de pr imeira e
se gun da en tr ânc ia , e, n as d e en tr ânc ia esp ecial, ma is um Tab eliona to d e No tas
p or var a aci m a de dez, a t é o m á xi m o de dez T ab el io na tos de N o t as n a c om ar c a ;
ƒ Inciso com redação dada pelo art. 4º da L.C. nº 105, de 2008, vetado pelo Governador do
Estado e mantido pela Assembléia Legislativa em 19/11/2008.

I I – um Ser v i ç o d e R eg is tr o de Im ó ve is ;
III – um Serviço de Regis tro das Pessoas Naturais , In te rdições e Tute las ;
I V – u m Ser v iço de Pro t es tos d e T í t ul os ;
V – u m Ser v i ç o d e T í tu los e D oc u me n tos e d as Pes s oas J ur íd ic as .
Ar t. 7º A Co r te Supe rior do Tribu na l de Jus tiça susp end erá as a tividad es
jur isd ic iona is da co ma rca que , p or tr ês anos co nsecutivos , s egun do ve r i ficaç ão
d os ass en ta me n tos da Cor reg ed or ia-G era l d e Jus tiça , de ixar d e aten der a os
r equ is i tos m í n imos qu e j us ti f icar am a s ua c r iaç ão , a ne x and o-s e s e u ter r i tó r i o a o
d e s ua c om ar c a de or ig em .
Par ágr a fo ú nic o . Após a s uspe nsã o de que tra ta o “ca pu t” des te ar tigo , o
T r i bun al d e J us t iça e nc am in har á a o P o de r L eg is l a ti v o p r o je t o d e l ei
co mp le mentar qu e es ta be leça a e xtinç ão da c omarca .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art.5º da L.C. nº 105, de 2008 .

Art. 8º As comarc as class i fic am-se c omo:


I – de en tr ânc ia es pec ia l as qu e tê m cinc o o u ma is varas ins ta la das ,
n elas compre end idas as dos J uiz ados Es pec ia is , e p op ulação igu al ou
s u per ior a c e n to e tr in t a m i l ha bi t an t es ;
I I – de pr im e ir a e n tr â nci a as qu e têm ap en as u ma va r a ins ta lad a ; e
III – de s egunda entrância as que nã o s e enquadram nos inc isos I e II
d es te a r t i go .
Par ágr a fo ú nic o . Para fins de c lass i fic açã o da c oma rca , nos ter mos do
i nc is o I do “ c a pu t” , a c om pr o v aç ão d o nú mer o d e hab i ta nt es s e d ar á p or
es tima tiva an ua l, pub licad a pela F und açã o Ins titu to Bras ile iro d e Geo gr afia e
Es ta tís tica - IBG E, n os termos do ar t. 10 2 d a Le i Fede ra l n º 8 .44 3 , de 16 de ju lho
d e 19 92 .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art.6º da L.C. nº 105, de 2008.
ƒ De acordo com o art. 6º da L.C. 105, de 2008, ficam mantidas como de entrância especial
as comarcas de Coronel Fabriciano, Santa Luzia e Timóteo, embora não preencham os
requisitos previstos no inciso I do art. 8º da L.C. nº 59, de 2001.

Ar t. 8º- A. Sã o ins titu íd as nas c omarcas do Es ta do as Ce n tra is de


Co nciliaç ão , às qu a is co mp e tir á , a c ritério d o Ju iz d e D ire ito da Var a , pr omo ver a
p ré via c onc iliaç ão entre as p ar tes , n as c aus as que ve rsem sob re dire itos qu e
a dm i ta m tra ns aç ã o .
§ 1º C omp e te à C o r t e Sup er ior do Tri bu na l d e J us t iça , m ed ia n te
r eso luçã o , reg u lamen tar o func io na mento d as Ce n tra is d e C onc iliaç ão e
a u tor izar a su a ins ta laç ão .
§ 2º As Ce n tra is d e Co nciliaç ão func io nar ão so b a co ord enaçã o d e Ju iz
d e Dire ito d esigna do p elo Pres id en te do T ribun al de J us tiç a .
§ 3º Atuar ão n as Ce n tra is d e Conc iliaç ão co nc ilia dor es , esc olhidos
e n tre p esso as d e r eco nhec id a ca pac ida de e r e pu taç ão iliba da , fac ultad a a
esc olha entre es tag iár ios dos c ursos de D ire ito , d e Ps ico log ia , d e Ser viço
Soc ia l e de Re laç ões Pú blicas .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 57 da L.C. nº 105, de 2008 .

T Í TUL O I I
DOS ÓR GÃOS D E JUR ISD IÇÃO
Ar t. 9 º O Po der J ud iciá rio é e xerc ido pe los se gu in tes ó rgã os :
I – Tr ibu nal de J us tiça ;
I I – Tr ibu na l d e J us t iça M il i tar ;
III – Turmas Rec ursais ;
I V – J u íz es d e D i r e i to ;
V – Tri bu na is d o J úr i ;
VI – Conselhos e Juízes de D ir e ito d o J u íz o M i l i ta r ;
VII – Ju izad os Espec ia is .
ƒ Incisos I a VII com a redação dada pelo art. 4º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1 º Os ju lg amen tos d os órgã os d o Pod er Ju dic iá rio se rão pú blicos , e as


su as d ecisõ es se rão fu nda me n ta das , s ob p ena de nu lida de , pod end o a lei, se o
in te resse pú blico o e xig ir , limitar a p rese nça , e m d e ter minad os atos , às próp rias
p ar tes e a se us ad voga dos , o u so me n te a es tes .
§ 2º As dec isõ es a dminis tr a tivas dos Tr ib una is s erã o mo tivad as , e as
d isc ip linares , to madas p elo voto d a ma ior ia a bso lu ta d e s eus me mbr os o u do
r es pec t i vo ó r gã o esp ec ia l .
§ 3º Ressalvad o o d isp os to no ar t. 10 des ta lei, em ca da c oma rca ha verá
u m J u iz d e D ir e i to , Tri bu na l do J ú r i e ou tr os ór gã os qu e a le i i ns t i t u ir .
§ 4 º A Co rte Sup er ior do T ribuna l de Jus tiça d e ter min ará a ins ta laç ão , na
Ca pital e no in ter ior do Es ta do , d os ór gãos jur isd ic iona is ins titu íd os po r lei.
§ 5 º F ica ass egu rada sus te n taçã o o ra l aos ad vogad os n as sess ões de
j u lga me n to, n os ter mos d o R eg i me n to In t er no .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 4º da L.C. nº 85, de 2005 .

A r t . 1 0 . S er v irã o nas c o mar c as d o Est ad o :


ƒ O art. 7º da L.C. nº 105, de 2008, deu nova redação ao “caput” do art. 10 da L.C. nº 59, de
2001, para suprimir a referência às circunscrições judiciárias, extintas pelo art. 54 da L.C.
105, de 2008. Foi mantido o número de juízes de direito previsto na L.C. nº 59, de 2001,
em sua redação original. Ocorre que, no art. 51, a L.C. nº 105, de 2008, foram criados
cargos de juiz de direito em diversas comarcas. Por essa razão, o número atual de cargos
por comarca é o constante de observação inserida após os incisos deste artigo. O número
atual de cargos consta, também, do Anexo I, em que foi feita a consolidação das normas
contidas nos arts. 7º e 51 acima citados.

I – e m Be lo H or iz o n te , c en t o e d ez J u ízes de D ir ei to t i t ul ar es d e v ar as ,
q uar en ta dos Ju izad os Esp eciais C íveis e Cr imina is , tr in ta e cinco Ju ízes de
D ir e i to A ux i l ia r es , c o m f unçã o d e s ubs t it u içã o e c o ope r aç ã o , e s eis J u íz es-
Corregedores ;
ƒ Os cargos de Juiz-Corregedor referidos nesse inciso I foram transformados em cargos de
Juiz de Direito Auxiliar, por força do disposto no art. 25 da L.C. nº 85, de 2005.
ƒ Considerando, ainda, os cargos criados pelo art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, o número
atual de cargos de Juiz de Direito previsto para a Comarca de Belo Horizonte é de 264,
sendo 206 Juízes de Direito titulares e 58 Juízes de Direito Auxiliares.
ƒ O art. 55 da L.C. nº 105, de 2008, instituiu, na Comarca de Belo Horizonte, o Juizado de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

I I – em Be ti m , d oz e J u íz es de D ir ei t o , s en do tr ês do J u iza do Espec ia l ;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 25 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Betim.

III – em Contagem, tr inta Juízes de D ir eito, s endo quatr o do J uiz ado


Especial;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 43 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Contagem.

I V – e m U b er lân di a, v i n t e e o i to J u ízes de D ir eito , s en do q ua tr o d o


J u iza do Esp ec i al ;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 38 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Uberlândia.
ƒ O art. 55 da L.C. nº 105, de 2008, instituiu, na Comarca de Uberlândia, o Juizado de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

V – e m J u iz de For a , v i n te e s e te J u ízes de D i r ei t o , s end o q ua tr o d o


J u iza do Esp ec i al ;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 37 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Juiz de Fora.
ƒ O art. 55 da L.C. nº 105, de 2008, instituiu, na Comarca de Juiz de Fora, o Juizado de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

V I – e m U be r ab a , vi n te J u ízes de D ir ei t o , s e ndo s eis d o J u izad o E s p ec i al ;


ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 28 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Uberaba.

VII – em Mo n tes Claros , d ezo ito Ju ízes d e Dire ito , se ndo d o is d o J uiz ad o
Especial;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 22 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Montes Claros.
ƒ O art. 55 da L.C. nº 105, de 2008, instituiu, na Comarca de Montes Claros, o Juizado de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

VIII – em Divinópolis e Governador Valadar es , dez esseis Juíz es de


D ir e i to , s en do tr ês do J u iza do Esp ec i al ;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 18 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Divinópolis e 20 em Governador Valadares.
ƒ O art. 55 da L.C. nº 105, de 2008, instituiu, na Comarca de Governador Valadares, o
Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

IX – em Araguari, onze J u ízes de D ir eito , se ndo três do J uiz ado Esp ecial;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 12 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Araguari.

X – e m Pous o Alegr e e Se te Lag oas , dez Ju íz es d e D ire ito , s en do tr ês do


J u iza do Esp ec i al ;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 12 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Pouso Alegre e 14 em Sete Lagoas.
ƒ O art. 55 da L.C. nº 105, de 2008, instituiu, na Comarca de Pouso Alegre, o Juizado de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

X I – e m Ipa t in ga , d ez J u íz es de D ir e i to , s en do d ois do J uiz ado E s p ec i al ;


ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 18 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Ipatinga.
ƒ O art. 55 da L.C. nº 105, de 2008, instituiu, na Comarca de Ipatinga, o Juizado de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher.

X I I – em C o nse lhe iro La fa ie t e , T eó f i lo O tô ni e R ibe ir ão d as N e v es , no v e


Ju íz es de D ire ito , s en do d ois do J uiz ado Esp ecial;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 11 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Conselheiro Lafaiete, 12 em Teófilo Otôni e 14 em Ribeirão
das Neves.
ƒ O art. 55 da L.C. nº 105, de 2008, instituiu, na Comarca de Ribeirão das Neves, o Juizado
de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

XIII – em Barbacena, Passos , Poç os de Caldas e Varginha, oito J u ízes de


D ir e i to , s en do d ois do J uiz ado E s p ec i al ;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 10 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Barbacena, 9 em Passos, 11 em Poços de Caldas e 10 em
Varginha.

XIV – e m Ca tagu ases , Ituiu taba , Muriaé , Pa tos d e Minas e São Joã o del-
Re i, se is Ju íz es de D ire ito , se ndo um d o Ju izado Es pec ia l;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 8 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Cataguases, 10 em Ituiutaba, 8 em Muriaé, 10 em Patos de
Minas e 7 em São João del-Rei.
ƒ O art. 55 da L.C. nº 105, de 2008, instituiu, na Comarca de Cataguases, o Juizado de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

XV – em Alfen as , Ar a xá , C oron el F abr ic ia no , Fo rmig a , Itajubá, Itaú na ,


Par á de Minas , Pa tr ocín io , Pe dro L eopo ld o , San ta L uzia , Sã o Se bas tião d o
P ar a íso e T r ês C or aç õ es , c i nco J u íz es de D ir e i to , s en do u m d o J u iza do Esp ec i al ;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 8 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Alfenas, 8 em Araxá, 6 em Coronel Fabriciano, 6 em
Formiga, 8 em Itajubá, 7 em Itaúna, 8 em Pará de Minas, 7 em Patrocínio, 12 em Santa
Luzia, 7 em São Sebastião do Paraíso e 7 em Três Corações.

X V I – e m C a mp o Be lo , C ar a ti ng a , C u r ve lo , I t ab ir a , L a vr as , Le opo ld i na,
Man huaç u , Nan uqu e , No va L ima , O uro Pre to , Pa raca tu , Pira po ra , Pon te No va ,
Sã o Lo urenç o , T i mó te o , Ub á , Un a í, Vesp asiano e Viçosa , q ua tr o Ju ízes de
D ir e i to , s en do u m d o J u iza do Esp ec i al ;
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 6 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Campo Belo, 7 em Caratinga, 6 em Curvelo,6 em Itabira, 7
em Lavras, 7 em Manhuaçu, 5 em Nova Lima, 5 em Paracatu, 5 em Ponte Nova, 7 em São
Lourenço, 5 em Timóteo, 6 em Ubá, 6 em Unai, 6 em Vespasiano e 6 em Viçosa.

XVII – em Além Pa raíba, Alm en ar a , B oc a iú v a , C a r a ngo la , D ia ma n ti na,


F r u ta l , G uaxu pé , I bir i té , J an aú ba , J an uár ia , J oã o M on le v ade , Ma n ten a , O l ive ir a,
S a n ta R i ta d o Sap uc a í , Sa n tos D u mo n t e V i s c on de d o R i o Bra nc o , tr ês J u íz es
d e D i r e i to , s e ndo um d o J u izad o E s p ec i al ; e
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 4 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Almenara, 4 em Diamantina, 5 em Frutal, 4 em Guaxupé, 8
em Ibirité, 4 em Janaúba, 4 em Januária, 4 em João Monlevade, 4 em Oliveira, 4 em
Santos Dumont e 4 em Visconde do Rio Branco.

XVIII – em Andradas , Araç uaí, Arcos , Ba ependi, Boa Es peranç a, Bom


D es pach o , B r as í l ia d e M i nas , Br uma di nho , C a e té , C a mb u í , C ás s ia , C a xa mb u ,
Co ngo nh as, C ons elhe ir o Pe na, Es mer ald as , G uan hães , Inh ap im, Itab ir i to ,
Ita mbac ur i, Ita pec erica , Itura ma , J oã o Pinh eir o , L ag oa da Pra ta , L ago a
Sa n ta , Mach ado , Ma nga , Manh umir im, Mar ian a , Ma te us Le me , Ma toz in hos,
M on t e C ar me lo , Muz a mb in ho , O ur o B r anc o , O ur o F i no , P ar a isó po lis , P e dra
Azu l , Pita ng ui, Piumhi, Por te ir in ha , Sa bará , Sacr amen to , Sa linas , San ta Bá rb ara ,
Sã o Fr ancisco , Sã o G onça lo d o Sap uca í, Sã o Jo ão d a Po n te , São J oão
N e po muc en o , Tr ês Po n tas e V ár z ea d a P al m a , do is J u íz es de D ir ei t o .
ƒ Considerando o disposto no art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, estão previstos 3 cargos de
Juiz de Direito na Comarca de Andradas, 3 em Boa Esperança, 3 em Caeté, 4 em Cambuí,
4 em Iturama, 4 em João Pinheiro, 4 em Lagoa Santa, 3 em Mariana, 3 em Matozinhos,
3 em Monte Carmelo, 3 em Ouro Fino, 3 em Paraisópolis, 6 em Sabará, 3 em São Gonçalo
do Sapucaí e 4 em Três Pontas.
ƒ O art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, criou mais 1 cargo de Juiz de Direito em diversas
comarcas, além das relacionadas no inciso XVIII deste artigo. Com isso, estão previstos 2
cargos de Juiz de Direito também nas seguintes comarcas: Abaeté, Abre-Campo, Aiuruoca,
Alpinópolis, Arinos, Barão de Cocais, Buritis, Camanducaia, Campos Gerais,Capelinha,
Carmo do Paranaíba, Carmo do Rio Claro, Cláudio, Conceição das Alagoas, Corinto,
Coromandel, Dores do Indaiá, Elói Mendes, Extrema, Francisco Sá, Ibiá, Itamarandiba,
Jacutinga, Lambari, Matias Barbosa, Medina, Minas Novas, Monte Santo de Minas,
Nepomuceno, Nova Ponte, Paraguaçu, Paraopeba, Pompéu, Prata, Rio Pardo de Minas,
São Gotardo, Três Marias, Tupaciguara e Vazante.
ƒ O art. 51 da L.C. nº 105, de 2008, criou mais 3 cargos de Juiz de Direito nas comarcas de
Igarapé e Nova Serrana. Assim, em cada uma delas estão previstos 4 cargos de Juiz de
Direito.
ƒ Está previsto 1 cargo de Juiz de Direito nas seguintes comarcas: Açucena, Água
Boa, Águas Formosas, Aimorés, Alto Rio Doce, Alvinópolis, Andrelândia, Areado,
Bambui, Barroso, Belo Oriente, Belo Vale, Bicas, Bom Jesus do Galho, Bom
Sucesso, Bonfim, Bonfinólis de Minas, Borda da Mata, Botelhos, Brasópolis,
Bueno Brandão, Buenópolis, Cabo Verde, Cachoeira de Minas, Caldas,
Cambuquira, Campanha, Campestre, Campina Verde, Campos Altos, Canápolis,
Candeias, Capinópolis, Carandai, Carlos Chagas, Carmo da Mata, Carmo de
Minas, Carmo do Cajuru, Carmópolis de Minas, Carneirinho, Conceição do Rio
Verde, Conceição do Mato Dentro, Conquista, Coração de Jesus, Coroaci,
Cristina, Cruzília, Divino, Entre-Rios de Minas, Ervália, Espera Feli z, Espinosa,
Estrela do Sul, Eugenópolis, Ferros, Fronteira, Galiléia, Grão-Mogol, Guapé,
Guaranésia, Guarani, Ibiraci, Iguatama, Ipanema, Itabirinha de Mantena,
Itaguara, Itamoji, Itamonte, Itanhandu, Itanhomi, Itaobim, Itapajipe, Itumirim,
Jabuticatubas, Jacinto, Jacui, Jaiba, Jequeri, Jequitinhonha, Joaíma, Juatuba,
L a g o a D o u r a d a , L a j i n h a , L i m a D u a r t e , L u z, M a l a c a c h e t a , M a r d e E s p a n h a ,
Martinho Campos, Mato Verde, Mercês, Mesquita, Mirabela, Miradouro, Mirai,
Montalvânia, Monte Alegre de Minas, Monte A zu l, Monte Belo, Monte Sião,
Morada Nova de Minas, Mutum, Natércia, Nova Era, Nova Resende, Novo
Cru zeiro, Padre Paraíso, Pains, Palma, Papagaios, Passa-Quatro, Passa-Tempo,
Peçanha, Pedralva, Perdi zes, Perdões, Piranga, Pirapetinga, Poço Fundo,
Prados, Pratápolis, Presidente Olegário, Raul Soares, Resende Costa,
Resplendor, Rio Casca, Rio Novo, Rio Paranaíba, Rio Piracicaba, Rio Pomba, Rio
Preto, Rio Vermelho, Rubim, Sabinópolis, Santa Maria de Itabira, Santa Maria do
Suaçui, Santa Rita de Caldas, Santa Vitória, Santo Antônio do Amparo, Santo
Antônio do Monte, São Domingos do Prata, São Gonçalo do Abaeté, São Gonçalo
do Pará, São João do Paraíso, São João Evangelista, São Romão, São Roque de
Minas, São Tomás de Aquino, Senador Firmino, Serro, Silvianópolis, Taiobeiras,
Tarumirim, Teixeiras, Tiros, Tocantins, Tombos, Turmalina e Virginópolis.

§ 1º N as c o mar c as o nde ho u ve r m ais de um J u iz d e D ir e i to , a C o r te


S u per ior do Tri bun a l de J us t iça f i xar á , m ed ia n te r es ol uç ão , a d is tr ib uiçã o de
co mp e tênc ia d as var as e das un id ades jur isd ic ion ais do Sis tema dos J uizad os
E s p ec i ais e x is te n tes .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 7º da L.C. nº 105, de 2008.
ƒ O art. 59 da L.C. nº 105, de 2008, determina a existência, na Comarca de Belo Horizonte,
de 1 uma vara criminal especializada em crimes contra o idoso, 2 varas de atos
infracionais da infância e da juventude e 1 vara criminal especializada em crimes contra a
criança e o adolescente.
§ 2º As var as de m es m a c o mpe tê nc i a s ão n um er ad as or d ina lm en t e .
§ 3 º É obr ig a tór ia a ins talação d e va ra de e xecuç ão cr imin al n as c omarcas
o nde hou ve r pe nitenciár ias .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 7º da L.C. nº 105, de 2008.

§ 4º A insta laç ão das co marc as, d as var as e das un id ades jurisd ic ion ais
d o Sis te ma d os J uiza dos Espec ia is c riadas p or esta L ei Comp lemen tar ser á
d e ter minada pe la Cor te Su per io r d o Tr ib unal de Jus tiça , por me io de res oluç ão ,
d e acor do co m a necess id ade da p res taç ão jur isd ic io na l e ap ós a ver i ficaç ão,
p ela Corre ged or ia-Ge ra l de Jus tiça , das c ond içõ es de fu nciona men to e ,
p ela Pres id ênc ia do T ribu na l d e Jus tiça , da disp on ib ilidad e d e recu rsos
fina nce iros.
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 7º da L.C. nº 105, de 2008.

§ 5 º Os J u íz es d e D ir e i to S ubs t i tu t os , e m nú mer o d e d uz en t os e d ez ,
sess en ta dos qua is des tin am-s e a os Ju izad os Es pec ia is , tê m se de n a Comarca
d e Be lo H or iz o n te .
§ 6 º A C orte Sup er ior d o Tr ib una l de Jus tiça p oder á , me dian te r eso luçã o,
d e ter minar a r ed is tr ib uiç ão d os fe itos em curs o n as co marc as , o bser vadas as
n ormas pr ocess ua is .
§ 7 º Em c om ar c a c o m m a is de duz en tos m il h ab i tan t es , r es o luç ão da C or te
Su per ior do Tr ib una l d e J us tiça po der á es tabe lec er a loca lizaç ão de va ras
r eg ion ais , co m ár ea de limita da .
§ 8 º A Co marc a de Belo H orizon te c onta se is var as n o D is tr i to do
Bar re iro , se ndo duas cr imin ais , e qua tro no D is tr i to de Ve nd a No va .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 7º da L.C. nº 105, de 2008.

§ 9º Fu nc ion ar á na C o mar c a d e Be lo H o r iz on te o C en tr o d e Apo io


Ju ris dic io na l, co mp osto por J u ízes de Dire ito Au xilia res , com compe tê ncia
p ara s ubs titu ição e coo per açã o , co m es tru tu ra d e ter mina da pe la Cor te
S u per ior do Tr ibu na l d e J us t iça , m ed ia n te r es o luç ã o .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 7º da L.C. nº 105, de 2008.

§ 10 . O s J u ízes do Sis tema d os Ju iza dos Es pec ia is e xerce rão suas


fu nções nas un ida des jur is dic ion ais pre vis tas no ar t. 8 4-C d esta Le i
Co mp le men tar .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 7º da L.C. nº 105, de 2008 .

§ 11 . Para e xpe dir a r eso luçã o p re vis ta n o § 4º des te ar tig o, a Cor te


Su per ior exig irá a es tima tiva justific ada de d is tr ib uiç ão mé dia , po r mês , de :
I – c em p rocess os , par a ins ta laçã o de vara ; e
II – ce nto e sess enta proc essos par a ca da J uiz , e m se trata ndo de
u ni dad e j ur is d ic ion al d o S is te ma dos J u iza dos Espec ia is .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 7º da L.C. nº 105, de 2008.

§ 12. As comarc as de primeira entrância são as c onstantes no item III do


A n e xo I d es ta Le i C om p lem en tar .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 7º da L.C. nº 105, de 2008 .

LIVRO II
DOS TRIBUNAIS E DOS JUÍZES COMUNS
T Í TUL O I
DO TR IBUNA L DE JU STIÇA
C a p ít u l o I
Da C onst ituição
A r t . 11 . O T r ibu na l d e J us t iça, ó r g ão s up r em o d o P o der J ud ic iár io do
E s ta do d e M i nas G er a is , te m s ed e na C ap it a l e ju r is di ç ão em t od o o ter r i t ór io do
Es ta do.
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1 º Sã o c en to e q uar en ta os carg os d e Des emba rga dor do Tr ib una l


d e J us tiç a , dos qua is u m s erá o de Pr eside n te ; três , os d e Vice -Pres ide ntes ; e
u m , o d e C o r r eg edo r - G era l d e J us t iça .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 8º da L.C. nº 105, de 2008 .

§ 2 º U m qu in to d os lu gar es d o T ribun al de Jus tiça se rá pree nch id o p or


a d vog ados e me mbr os do Min is té rio Pú blico , e m c on fo rmida de co m o dis pos to n a
Co ns tituiç ão Fe dera l .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 12 . O acess o a o cargo de Dese mb arga dor dar -se-á me dian te


p romoção p or an tigü id ade e po r mer ec imen to , a l te rna da men te , a pur ados en tr e os
Ju íz es de D ire ito in teg ran tes da e n trâ ncia esp ecial.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

C a p ít u l o I I
Da D ire ção
A r t . 1 3 . São c ar g os de di r eç ã o o d e Pres ide n te , os de V i c e- Presi de n te e o
d e Corr eged or-G era l d e Jus tiça .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1 º O Pres id en te , os Vic e- Pres id en tes e o Corr ege dor- Ger al d e Jus tiça
ter ão ma nd a to de do is anos , ve dad a a r ee le ição , e ser ão ele i tos en tre os
Des embarga dor es ma is a n tigos do Tr ibu na l , p ela maioria d e seus membros .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005 .

§ 2º É ob r i ga t ór ia a ac ei t aç ão d o c ar go , s a l vo r ec us a ma ni f es t a da an tes
d a e le iç ão .
§ 3 º N ão po der á co nco rrer aos ca rgos de Pr esiden te , d e Vice- Pres id en te e
d e C orre ged or-G era l d e J us tiç a n em ao d e membro do Tr ib una l Re giona l Eleitor al
o Des emba rga dor que n ão es tive r c om o ser viço em d i a , e, se vo tado , o vo to
s e r á c o nsid era do n ulo .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005 .

§ 4º O Dese mb arga dor que tive r e xerc ido ca rgo de direç ão por qu a tro anos
n ão figu rará en tr e os e le g íve is até que s e esg o te m todos dos n omes n a orde m d e
a n ti gü ida de .
§ 5 º H a ven do r en únc ia de c ar g o ou as s u nção n ão e v e n tua l d o t i tu lar a
o u tro cargo de d ireçã o n o c urso do manda to , co nsid erar -se-ão , pa ra tod os os
e feitos , co mo c omp le tados os ma ndatos par a o s qu ais foi eleito o
Des embarga dor .
§ 6º R e voga do .
ƒ Parágrafo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t.1 4 . O Pres id en te , os Vice -Pres iden tes e o Co rreg edo r-G era l de
Jus tiça n ão in te grar ão as Câ mar as, mas fica rão vincu la dos ao julga men to d os
p r ocess os q ue lh es ten ha m s i do d is tr ib u ídos a té o d ia d a e le iç ã o , p ar tic ipa ndo ,
ta mb ém, da vo taçã o n as qu es tões ad ministra tivas.
ƒ “ Caput” com a redação dada pelo art. 9º da L.C. nº 105, de 2008 .

P ar ágr a fo ú nic o . R e vo gad o .


ƒ Parágrafo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.
Ar t. 15 . A c ompe tê ncia e as a tr ib uiçõ es do Pr esiden te , dos Vice -
Pres id en tes e do Co rr ege dor- Ger al d e J us tiça se rão es ta be lec idas n o R eg imen to
In tern o do T ribun al de Jus tiça .
Par ágr a fo ú nic o . O Pres id en te d o Tr ibu na l de J us tiça po der á c on voc ar ,
m ed ia n te s o r t e io , J u iz d e D ir e i to de En t r ânc ia Es peci a l p ar a c o mp le t ar , c o mo
vo ga l, o qu oru m de julga men to , q uan do , po r s uspe içã o ou impe dimen to d e
Des embarga dor , não fo r poss ível a s ubs titu içã o po r ou tr o Dese mba rga dor .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 3º da L.C. nº 85, de 2005.

C a p ít u l o I II
Da Organização
A r t . 1 6 . S ão órg ãos do Tr ibu na l d e J us t iça :
I – o Tr ib un al P le no ;
II – a Cor te Super io r ;
III – a Corregedoria-Geral de J ustiça;
I V – o C onse lh o da Ma gis t r a tur a;
V – o C onse lh o de Sup er visão e G es tão dos Ju iza dos Esp eciais ;
ƒ Inciso acrescentado pelo art.10 da L.C. nº 105, de 2008.

VI – as C omiss ões ;
ƒ Inciso renumerado pelo art.10 da L.C. nº 105, de 2008.

VII – as Câ mar as e os de ma is ór gãos q ue for em pre vis tos e m seu


R e gi me n to I n t er n o.
ƒ Inciso renumerado e com a redação dada pelo art. 10 da L.C. nº 105, de 2008.

P ar ágr a fo ú nic o . Os ó r gã os d o T r i bun al de J us t iça te r ão s ua c o mp osiç ão ,


a tr i bu ições e c omp e tênc ias es tab el ec i das n o R eg i men t o In ter no.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

C a p ít u l o IV
Do Tribunal Pleno
A r t . 1 7 . R ev o gad o .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

C a p ít u l o V
Da C or te Su pe r io r Do T r ib un a l De Ju st iça
A r t . 18 . A C o r te Su pe r i or d o T r i bu na l d e J us t iça é c o mp os ta de v i n te e
c inco Desembar gad ores , resp eita da a re pres en taç ão d e ad vo ga dos e membros
d o M in is téri o Púb l ico p r e v is ta no ar t . 94 d a C ons t i tu içã o Fed er a l , par a o
e x erc íc io d as a tr ib uiç ões ju r i s d ici ona is e a d min is tr a ti v as d e le gad as da
co mp e tênc ia d o Tr ibun al Pleno , p ro vend o-s e trez e das vag as po r a n tigü id ade ,
e doze por e le içã o pe lo Tr ibu nal Pleno , à med id a que ocorr erem.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 11 da L.C. nº 105, de 2008 .

A r t . 1 9 . R ev o gad o .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 2 0 . R ev o gad o .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 2 1 . R ev o gad o .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.
A r t . 2 2 . R ev o gad o .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

C a p ít u l o VI
Da C or re ge do r ia- Gera l D e Ju st iç a
Ar t. 23 . A Co rreg edo ria- Gera l de Jus tiça te m funçõ es ad minis tra tivas , de
o rien taç ão , de fisca lizaç ão e d isc ip linar es , a se rem e xe rcidas em sua sec re ta ria ,
n os ór gãos d e jur isd içã o d e pr ime iro grau, n os ó rgãos au xiliares da J us tiça de
Pr imeir a Ins tâ ncia e nos s er viços n o tar ia is e d e re gis tro do Es ta do .
Ar t. 24 . O Cor reg ed or-G era l d e J us tiç a fic a dis pe nsad o das funç ões
jur isd ic iona is , e xc e to e m dec laraç ão d e inco ns titucion alid ad e.
A r t . 2 5 . S ão au x il ia r es d o C or r eg edo r - Ge r al de J us tiça :
I – os Ju ízes Auxiliares da Co rre ged or ia ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005 .

II – os Ju ízes de D ire ito .


Ar t. 26 . Os J u ízes Au xiliares da Corr eg ed or ia e xerce rão , por d e le gaçã o,
as a tr ib u içõ es do Co rreg edo r-G era l de Jus tiça re la tiva me n te aos Ju ízes de
D ire ito e aos s er vidores da Jus tiça .
§ 1 º O C o r r eg edo r - G era l de J us t iça p od er á ind ic a r a té o i to J u íz es de
D ir e i to t i tul ar es de v a r as o u Au x i li ares da C om ar c a d e Be lo H o r iz on te p ar a
e xercer em a funçã o de J uiz Au xiliar d a Corr ege dor ia , os qua is se rão des ign ados
p el o Pres ide n te d o Tr ib una l d e J us t iça .
§ 2 º A des ig naçã o s er á fe i ta p ar a p er ío do c o r r es p onde n te , no má x i mo , ao
m an da to do C or r e ged or - G era l d e J us t iça qu e fiz er a in dic aç ão , p er m i t ida n o va
i nd ic aç ão .
§ 3 º A vara d e q ue o Ju iz design ado for titu lar ou o c arg o de Ju iz de
D ire ito Au xilia r por e le oc upa do pe rma nece rão va gos du ran te o pe r íod o de se u
e xerc íc io na funçã o de J uiz Au xiliar d a Corr ege dor ia .
§ 4 º C essa do o e xerc íc io da funç ão de Ju iz Au xiliar da Corr eg edo ria , o
J u iz d e D ir e i to r eas s um ir á , i med ia t am en te , o e xerc íc io n a v ar a de que é t i tu la r , e
o J uiz Au xiliar re torn ar á à su a funç ão a n ter io r.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005 .

Se ção I
D a s A t r i buiç õe s do C o r reg ed or- G er a l de Ju st iç a
Art. 27. Revogado .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Art. 28. Revogado .


ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Seção II
Das Atribuições do Juiz Auxiliar da Corregedoria
ƒ Sessão com a denominação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 2 9 . São a tr ibu ições do Ju iz Au xiliar da Co rreg edor ia :


ƒ “ Caput” com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005 .

I – e xercer, qu an do des ig nad o pe lo C orre ge dor- Ger al de J us tiç a, a d ireç ão


d o for o da C o mar c a de B el o H or iz o n te ;
I I – f az e r a s s ind icâ nc i as e c o r r e ições q ue l he f or em espec ia l men t e
cometidas ;
III – auxiliar em inspeção e correição;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

IV – e xerce r a d elegaçã o qu e o Co rreg edo r-G era l d e Jus tiça lh e fizer .

Seção III
D a s C o rr e iç õe s
Ar t. 30. A correição será:
I - e xtraor diná ria , qu an do r ea liz ad a pe lo C orr ege dor- Ge ra l de J ustiça ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

II - ord in ár ia , qua ndo rea l izada por Ju iz d e D ire ito , no limite de s ua


c o mp e tênc ia .
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 3 1 . A co rre ição co nsis te n a fisca liz ação dos s er viços do foro jud icial,
d os s er v iços n o tar ia is e de r egi s tr o , d os s e r viç os da J us t iça de Paz , d a p ol íc ia
j ud ic iár ia e d os pres íd ios , pa r a v e r i f ic ar - l hes a r eg ula r i dad e e p ar a c on hece r d e
r eclamaç ão ou d enú nc ia a pres en tada .
§ 1º O pr oced i men t o d a c or r e iç ã o s er á e s tab el ec i do p el a
Co rreg edo ria- Gera l d e Jus tiça e oc orre rá an ua lmen te .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 12 da L.C. nº 105, de 2008 .

§ 2 º O Ju iz de D ir eito da co marc a fisca liz ará o cu mpr i me n to das


d e ter mi naçõ es d o C o r r eg edo r - G era l o u d o J u iz A u x i li ar d a C or r ege dor ia ,
p res ta ndo- lh es as in for maçõ es de vid as .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005 .

A r t . 32 . Me nsa lm en te , a té o déc i mo di a ú t i l d o mês s egu in t e , o J u iz de


D ire ito , o d e J uiz ado Es pec ia l inc lus ive , re me terá à Secr e tar ia d e Plan e jamen to
e C oor denaç ão do T ribu na l d e Jus tiça , em impresso pr ópr io , map a d o mo vimen to
for ens e de se u Juízo , cu jos d a dos se rão pr ocess ados e r ep assados à
Corregedoria- Geral de Jus tiça.
ƒ A denominação atual do órgão citado neste artigo é Secretaria Executiva de Planejamento
e Qualidade na Gestão Institucional.

§ 1º N as co marc as inte gra das a s is temas d e in for ma tizaçã o , fica o Ju iz de


D ire ito d isp ensa do da re mess a de mapas pre vis ta n es te ar tigo , co mpe tin do à
D ire toria do Sis te ma d e Con tro le de Proc essos - SISCON - o fo rnec imen to dos
d ados a e las r e fer en tes , no mesmo pr azo es ta be lec ido no “c apu t” d es te a r tig o .
ƒ A denominação atual do órgão citado neste artigo é Gerência de Orientação dos Serviços
Judiciais Informatizados.

§ 2º Ve rificad a pe la Co rreg edo ri a-Ge ra l d e Jus tiça irr egu la ridad e no


d esen volvimen to d os s er viç os ju dic iá rios , s erão d e ter minadas pr o vidê ncias
co rre tó rias, a ser em e xecu ta das sob a fisc alizaç ão de Ju iz Auxilia r da
Corregedoria.
§ 3 º O a tr as o o u a o mi s s ão na r em es s a d o m ap a a que s e r e fer e o “ c a pu t”
d es te ar tigo imp l icar á a ap lic ação a o Ju iz , p elo C orreg edo r-Ge ral de J us tiça , d e
p ena de a dve rtênc ia e, n a re inc idê ncia , de pe na d e censu ra .

C a p ít u l o VI I
D o s G ru pos de C â m ar as e da s C â m ara s Is o la das
A r t . 3 3 . R ev o gad o .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.
C a p ít u l o VI I I
D a C â mar a E s pec i a l d e F ér ia s
A r t . 3 4 . R ev o gad o .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 3 5 . R ev o gad o .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005 .

C a p ít u l o IX
D o C on se lh o d a M agist ra t u ra
Ar t. 3 6 . O Co nse lho da Ma gis tr a tu ra é c onstitu íd o pe lo Pr esidente e pe los
Vice- Pres id en tes do T ribun al de J us tiç a , p elo Corr eg edo r-Ge ral de Jus tiça e por
c inco Desembar gad ores nã o in teg ran tes da Co r te Su pe rior , e s erá pres id id o p e lo
Pres id en te d o Tr ib una l.
ƒ “ Caput” com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1º É irrecus á ve l a fu nção de Co nse lhe iro , que s erá e xerc id a p or d ois


a nos , p ro ibido o seu exe rcíc i o por ma is de do is b iê nios co nsecu tivos .
§ 2º N o impe dimen to de memb ro d o Cons elho d a Mag is tra tu ra , ser á
c o n voca do p ar a s ubs t i tu í- lo o D es em barga dor m ais a n t ig o q ue n ão in t eg r ar a
C o r te Sup er ior .
Ar t. 37 . A con vocaçã o de Co nse lh eiro pa ra subs titu ir membro d a Cor te
Su per ior nã o imp l ica se u a fas tamen to do Co nse lho da Ma gis tr a tu ra .
Art. 38. Revogado .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005 .

A r t . 3 9 . R ev o gad o .
ƒ Artigo revogado pelo art. 71 da L.C. nº 105, de 2008.

Art. 40. Revogado .


ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

C a p ít u l o X
D a s C o m iss õe s
A r t . 4 1 . R ev o gad o .
ƒ A rtigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005 .

Art. 42. Revogado .


ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 4 3 . R ev o gad o .
ƒ A rtigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 4 4 . R ev o gad o .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

C a p ít u l o XI
Da substituição no Tribunal de Justiça
A r t . 4 5 . O P r es id en te d o Tr ib una l d e J us t iça s er á s ubs t i tu í do pe los V ic e-
Pres id en tes , suc essiva me n te , e , se necess ár io , pe lo dec ano .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 4 6 . Em suas fa ltas ou impe dime n tos , o Corr eged or-G era l d e Jus tiça
se rá su bs titu íd o p elo Vice-C orre ged or c om e le eleito par a o mesmo b iên io ou
p elo Desembar gad or q ue a es te se s egu ir na ord em d e a n tigü ida de .
T Í TUL O I I
DO TR IBUNA L DE ALÇ ADA
Art. 47. Revogado .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Art. 48. Revogado .


ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Art. 49. Revogado .


ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Art. 50. Revogado .


ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Art. 51. Revogado .


ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

T Í TUL O I I I
DA JUR ISD IÇÃO D E PR IMEIRO GRAU
CAPÍTULO I
D is po s ição Ge ra l
A r t . 5 2 . A ju r is diç ão de pr ime ir o g r au é e xerc id a por :
I – J uiz de D ir e i to ;
I I – Tr ibu na l d o J úr i ;
III – J uiz ado Es pec ial Cíve l ou Criminal.

CA PÍTU LO II
D o s Ó rgã os da J ur i sd i çã o de Pr i m e ir o Gra u
Se ção I
Do J uiz de D ireito
S u bse çã o I
D a I n ves t idu r a
A r t . 5 3 . A in v es ti dur a i n ici al na m ag is tr a t ur a f ar - s e- á p el a poss e n o c ar go
d e Ju iz de D ire ito Su bs titu to , depo is d a no me ação pe lo Pres id en te do T ribun al de
Jus tiça.
Ar t. 54 . C ompe te ao Ju iz d e D ireito Subs titu to e xerc er as fu nções q ue lhe
c o n fer ir o P r es id en te d o Tr ib una l d e J us t iça .

S u bse çã o I I
D a C om pe tê nc i a
A r t . 5 5 . C om pe t e ao J u iz d e D i r ei t o :
I – processa r e ju lgar :
a ) c r i me ou c o n tr a v ençã o nã o a tr i bu í dos a ou tr a jur is d içã o ;
b ) c aus a civil, a fisc al e a pro posta por a u tar qu ia , inc lus ive ;
c) aç ão r ela tiva a es ta do e a cap acidad e das pesso as;
d ) açã o de ac id en te do tr ab alho ;
e ) s us pe iç ã o de J uiz d e Paz e , e m c ausa d e s ua c om pe t ênc ia , d e s er v id or
d os ór gãos a u xiliar es ;
f ) vac ânc ia d e be m d e h er a nça jac e n te ;
g ) açõ es c a u te lar es ;
h) Regis tro Torrens ;
II – processa r recu rso in te rpos to d e sua dec isão ;
III – homologar s entenç a arbitr al;
IV – e xec utar sen tença ou acórd ão em c aus a d e sua compe tênc ia ou do
Ju iz Cr imina l q ue co nd ena r a inde niz ação c ivil;
V – proc ed er à ins truç ão cr imin al e p repa rar pa ra ju lg amen to pr ocesso-
cr ime d e co mp e tênc ia do Tr ibun al do J úri e de ou tr os tribu na is de p rime ira
i ns tâ nc i a ins t i tu í dos e m le i ;
VI – proc ed er an ua lmen te à or gan izaç ão e à e fe tiva r e vis ão d e lis ta de
jur ados ;
VII – co n voca r o júr i e sor tear os jur ados par a c ad a reu nião ;
VIII – c onceder "habeas corpus ", exce to em c aso de violênc ia ou c oação
p ro vind as d e au tor ida de jud iciár ia de igu al o u s upe rio r jur isd içã o ou quan do for
d e c o mpe tê nc i a pr i vati v a d e Tr ib una l ;
IX – co nced er fianç a ;
X – p un ir tes t em unh a f a l tos a ou d es ob ed ien t e ;
XI – impor p ena disc ip lina r a ser vid or , nos ter mos des ta le i;
X I I – de ter m i nar r e mes s a d e p r ova d e c r ime a o ó r gã o do M in is tér io Púb l ico
p ara que es te pro mo va a res ponsa bilizaçã o d o cu lpa do ;
XIII – mandar risc ar, de ofíc io ou a requerimento da parte ofendida,
e xpress ão in jur ios a enc on tr ada e m a utos ;
XIV – dar a Ju iz d e Paz e a ser vid or d a Jus tiça ins truç ões necess ár ias ao
b om dese mp enh o de se us de veres ;
X V – proce der , me nsa l men t e , e xc e to na C o mar c a de B el o H or iz o n te , à
fiscaliz ação dos livros de c ar tórios da se de da c om ar c a , a po r - l hes s eu v is to ,
a no ta r ir r eg ul ar ida de e nc on t r ad a e c om in ar p ena ;
XVI – p roce der à co rre ição pe rma nen te da po líc ia jud ic iár ia e dos
p res íd ios da c omarca ;
XVII – comun icar a o C ons elho d a Mag is tra tura e ao C orr ege dor- Ger al de
J us t iça as s us pe iç ões d ec l ara das , s e m i nd ic aç ão d e m o t i vos ;
XVIII – conceder emanc ipação e suprimento de consentimento;
X I X – a u tori z ar v end a d e be m p er t e nc en t e a m en or ;
X X – no me ar tu tor a ó r fão e c u r ad or a i n te r d i to , a us en t e , nasc i tu r o e
h er a nça jac e n te e r em o vê- los no c as o d e n eg li gê nc ia o u ino bs e r vânc ia de s e us
d e ver es ;
XXI – or den ar e n trega de b em do ór fã o ou d o aus en te;
X X I I – a br ir tes t am en to e dec id ir s o bre o s eu c um pr i me n to ;
XXIII – proc eder à arrecadação e ao inventár io de bens vagos ou de
a us en t es ;
X X I V – tom ar c on tas a t u tor , c u r ad or , c o m is s ár io , s ín d ic o , li qü id an te e
ass ociação o u cor poraç ão p ia , nos c asos pr e vis tos em lei;
XXV – c onceder dispensa de impedimento de idade para casamento da
men or de dez esse is an os e d o me nor de d ezo ito a nos , b e m co mo n o caso do ar t.
2 14 d o C ód ig o C i v i l ;
XXVI – dec idir s obr e impugnação de documento ou exigência de outro,
f or mu la das p e lo r ep r ese n tan te do M ini s tér io P úb l ico , em h ab i li t aç ã o d e
cas amen to, q uan do co m isso n ão c onco rdar em os nube n tes ;
XXVII – r eso lve r s obr e dis pensa d e proc la maç ão e jus tific ação p ara fim
ma tr imon ial, qu and o for c on trá rio o pa rec er do re pres en ta nte do Minis tér io
Pú blico e co m e le não se c on formare m os n ube n tes ;
XXVIII – conceder prorrogação de prazo p a r a o i n íc i o e o e n c e r r a m e n to d e
i n ve n tár io ;
XXIX – conce der ben efíc io d e ass is tênc ia ju dic iá ria ;
XXX – exercer atribuições de J uiz d e V a r a d a In fâ n c i a e d a J u v e n t u d e ;
XXXI – dirigir o foro e adminis trar o edifíc io forens e, exc e to na Comarc a
d e Be lo H or iz o n te ;
X X X I I – c um pr ir e faz e r c um pr ir r equ is ição l eg al e pr eca t ór ia o u r oga t ór i a ;
XXXIII – resolver rec lamaç ão rela t i va a a to d e s e r v i d o r d o J u ízo ;
X X X I V – r e s o l ve r d ú v i d a s u s c i ta d a p o r s e r vi d o r ;
XXXV – fiscalizar o pagamento de impos tos , ta xas , cus tas e emolumentos ,
n os pr ocessos em q ue func ion ar;
XXXVI – dec larar, inc identalmente, inc onstituc ionalidade de lei ou de ato
d o po der pú blico ;
XXXVII – requisitar pass es par a transpor te de menor ac ompanhado e de
s e u aco mpa nha n te ;
XXXVIII – conceder licença a J uiz de Paz;
XXXIX – ve rificar, quinzenalmente, a s a ída de process os , apondo vis to
n os livros d e ca rga , e to mar pro vid ênc ias p ar a q ue os au tos re torn em, qu and o
u l tr apass ad os os p razos le ga is ;
XL – e xe rce r a fisca lizaç ão dos a tos dos no tár ios , dos o ficiais de re g is tro
e dos se us pr epos tos , n a for ma d a lei que lh es reg u la as a tivid ades , e d iscip l inar
as r esp onsa bilida des ;
XL I – pr aticar a to n ão especific ado nes te ar tigo , mas deco rren te d e
d is p osiç ão l eg al ou r eg ul am en tar.
Ar t. 56 . Nas co marcas co m mais d e u ma va ra , as a tr ib uiç ões dos Ju ízes
d e D ire ito s ão e xercidas med ian te d is tr ibu içã o , r esp eitada a co mp e tênc ia das
va ras es pec ia liz adas .
A r t . 5 7 . C om pe t e a J ui z de V ar a d e R eg is tr os P úb lic os :
I – e xerc er as a tr ibu içõ es jur isdiciona is c on fer idas aos J u ízes d e D ire ito
p ela leg is laç ão co ncer nen te aos se r viç os no tar ia is e de r eg is tro ;
I I – e xe r c er a inc u mbê nc i a pr e v is ta no ar t . 2 º da Le i F ed er a l n º 8 . 560 , de
2 9 de dezembro de 1 99 2 .
Ar t. 58 . Compe te a Ju iz de Vara d e F a lênc ias e C onco rda tas pr ocessar e
ju lga r as ca usas a tribu ídas a o juízo un iversa l d a fa lênc ia e da conc ord a ta .
A r t . 59 . C o mp e te a J u iz de V a r a de F az end a P ú b lic a e A u tar qu ias
p rocess ar e julgar ca usas c íve is em q ue in ter venh am, co mo au to r, ré u,
ass is te n te o u op oen te , o Es tado , os Mu nic íp ios , s uas a u tarq u ias , as emp resas
p úb lic as , as soc i eda des de econo mia mis ta e as fu ndaç ões de dire ito púb lico e ,
o nde não h ou ve r var a da J us t iça Fed er a l , as deco r r en t es do § 3 º d o ar t . 1 09 d a
Co ns tituiç ão Fed era l, res pe i tada a co mpe tênc ia d e for o es tab elecida na le i
p rocess ua l.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1º As Var as de Faze nda Púb lica e Au ta rq uias p oder ão ter compe tênc ia ,
n a forma es ta be lec ida e m reso luç ão da Co rte Supe rior d o Tr ibu na l de Jus tiça ,
p ar a o ju lga me n to das c ausas c í v e is q ue e n vo l va m qu es tões r e lac io nad as c o m o
m e io a mb ie n te .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 13 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 2º ( Vetad o)
Ar t. 60 . Compe te a Ju iz de Vara d e Família proc essa r e ju lga r as c ausas
r ela tivas a o es ta do d as p esso as e ao D ir eito d e F amília , res pe ita da a
co mp e tênc ia do Ju iz de Vara d a In fânc ia e da J u ven tude .
Ar t. 61 . Compe te ao Ju iz de Va ra d e Execuçõ es C rimin ais e C orre ged or de
Pres ídios :
I – a plicar a os c asos ju lg ados le i pos te rior qu e , d e qua lqu er modo ,
fa vorec er o co nde nado ;
I I – dec lar a r e x t in ta a pun ib i l ida de ;
III – dec idir sobre:
a ) s oma ou u nificaç ão d e pe nas ;
b ) pro gr es s ã o ou r egr es s ão nos r e g imes ;
c ) d e tr aç ão e r em iç ã o d a pe na ;
ƒ Alínea com redação dada pelo art. 16 da L.C. nº 105, de 2008.

d ) s us p ensã o c on dic io na l da pen a ;


e ) l i vr a me nto c ond ic ion al ;
f ) inc id en te d e e xec uçã o ;
g ) fixação d as con diçõ es do prog rama de r eg ime abe rto e da sus pens ão
co nd icion al d a pe na , se a dec isão pen al c on den a tór ia for omissa ;
ƒ Alínea acrescentada pelo art. 16 da L.C. nº 105, de 2008.

h) r ea l izaçã o das au diênc ias a dmon i tór ias , n as hipó teses de r eg ime
a ber to ou sus pens ão co nd icion al d a pe na ; e
ƒ Alínea acrescentada pelo art. 16 da L.C. nº 105, de 2008.

i) e xec ução p ro visór ia d a pe na , ass i m en ten dida a quela qu e recaia sob re o


r eed ucan do pres o , pro ven ien te d e dec is ão co nde na tór ia , in dep en den temente do
trâ ns i to e m ju lga do p ar a qu alquer d as p ar tes ;
ƒ Alínea acrescentada pelo art. 16 da L.C. nº 105, de 2008.

IV – a u tor iza r s a íd as te mp orár ias ;


V – d e ter mi na r :
a ) a f or ma d e c um pr im en t o d a p ena r es tr it i v a de d ir e i tos e f is c a l iz ar s ua
e x ecuçã o ;
b ) a co n versã o da pena r es tr i tiva d e d ire itos e m pr iva tiva de liberd ade ;
c) a c on versã o da pena pr iva tiva d e lib erd ade em r es tritiva d e d ireitos ;
d ) a ap lic açã o da med id a de seg ura nça , be m como a subs titu içã o da p ena
p or m ed ida d e s eg ur anç a ;
e ) a re vogaç ão d a me dida d e se gur ança ;
f) a des in te rnaç ão e o r es ta be lec imen to da s i tuaç ão an ter ior ;
g ) o cu mpr imen to de p ena ou med id a de se gur ança em ou tra c omarca,
a pós p r é v io c onse n tim en t o do s e u ti t ul a r , sa lvo nas p en i tenc iá rias r eg ion ais ;
h ) a re moçã o do c onde nad o , na h ip ó tese pre vis ta n o § 1 º d o a r t. 8 6 da Le i
F ed era l n º 7 .210 , de 11 de ju lho d e 19 84 , qu e ins titui a Le i de Exec ução Pen al;
V I – z e la r p el o c or r e to c um pr i me n to d a pen a e d a m ed id a de s eg ur a nça ;
VII – inspec io nar , me nsa lmen te , os es tab elecime n tos pen ais , to man do
p ro vidê ncias par a seu ad equ ado func io namen to, e pr omo ver , qu and o for o c aso ,
a apu raçã o d e res ponsa bilida de ;
V I I I – i n ter d i ta r , n o to d o o u e m p a r te, es ta belec imento penal que es tive r
fu nciona ndo em cond içõ es inad equ adas o u co m infr in gênc ia a os d isp ositivos
legais ;
I X – c ompo r e ins ta la r o C o nsel ho d a C om un id ade , c u ja es tr u tu r açã o s e r á
es tabe lec id a e m lei;
X – pr ocede r à c orre içã o p erman en te da po líc ia ju diciár ia e d os p res íd ios
d a c o mar c a .
P ar ágr a fo ú nic o . N as c oma r c as c om ma is d e uma v a r a o nd e nã o h ou ve r
va ra espec ia liz ada d e e xecuçõ es cr imina is ne m co rreg edo ria de pr es íd ios , o
Ju iz-C orreg edo r d e Pres ídios se rá d es ign ado pe lo Co rreg edo r-G era l de Jus tiça
p or p er íodo de a té dois an os , pro ib id a a r eco nduç ão .
Ar t. 62 . Co mp e te ao Ju iz da Var a da In fâ nc ia e da J uve n tud e e xe rcer as
a tr i bu ições d e f in id as n a le gis l açã o especi a l s obr e m en or es b em c o mo a s d e
fisca liz ação , or ien taçã o e a pur ação d e irre gu la ridad es d e ins titu içõ es ,
o rga niz ações g o ver na me n ta is e n ão go ve rna men tais , abr igos , ins tituiç ões d e
a tend imen to e e n tida des co ngê ner es que lide m co m me nor es, gar an tind o-
lhes me did as de proteç ão .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art.14 da L.C. nº 105, de 2008.

P ar ágr a fo ú nic o . N as c oma r c as e m q ue não ho u ver va r a c o m c om pe t ênc ia


es pec ífica pa ra in fânc ia e ju ve n tud e , c ab e ao Corr ege dor- Ge ra l de Jus tiça
d es i gna r , b ie na lm en te , o J u iz d e D ir e i to c om pe ten t e pa r a t a is a t r i bui ç ões ,
p ermitida uma rec onduç ão e s ua su bs tituiçã o , qu and o co n vier .
A r t . 62 - A . A Va r a de C o n fl i t os F und iár ios d e B elo H o r iz on te p as s a a
d eno m inar - s e V ar a Agr ár i a de M in as Ge r a is, e a e la c o mp e te pr ocess ar e jul ga r ,
co m e xclus ividad e , as açõ es q ue tra te m de ques tões agr árias e n vo l ve ndo
c o n fl i tos f un di ár ios .
§ 1 º S empr e que c o ns ide r ar n eces s ár io à efi c i en te p r es taç ão j ur is d ic ion al ,
o J uiz f ar - s e - á pr esente no loc a l d o l i t íg io .
§ 2 º A C o r t e S upe r i or d o Trib una l de J us t iça e di t ar á r es o luç ão p ar a
r egu la men ta r a m a tér ia tr a tad a nes t e ar t ig o.
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 15 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 6 2- B . C o mp e te a J u iz da V ar a de M e io Amb ie n te , H ab i taç ão e
Ur ban ismo p rocess ar e julgar as c ausas e qu es tõ es qu e e n vo l va m ess as
ma tér ias , es pec ia lmen te em caso d e d escu mpr i men to d a le gis laç ão e do d ir eito
a o m ei o am b ien t e , à m or a di a e à c id ade s us t en tá v el .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 15 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 62 -C . Co mp e te a Ju iz da Va ra do Id oso e xercer as a tr ibuições de


fisca liz ação , or ie n taç ão e ap uraçã o de irre gu la ridad es de ins tituiçõ es ,
o rga niz ações g o ver na me n ta is e n ão go ve rna men tais , abr igos , ins tituiç ões d e
a tend imen to e e n tid ades cong êne res qu e lide m co m id osos , g ar an tindo -lhes
as m ed id as de pro t eçã o e a t en di me n to pr ior i tá r i o pre v is tas na L ei F ede r a l nº
1 0 .74 1 , de 1 º de ou tubr o de 2 003 , s alvo a qu elas cu ja c ompe tênc ia esp ec ífic a
co ube r aos d emais ju ízos do Po de r J ud ic iár io Es ta du al.
P ar ágr a fo ú n ic o . N as c om ar c as em q ue não h ou ve r var a c om a
c o mp e tênc ia espec í f ic a a qu e s e r e fer e o “ c a pu t” , c ab e ao C or r e ged or - G era l d e
Jus tiça design ar , biena lmen te , o Ju iz de Dire ito co mpete n te par a ta is a tr ibu içõ es ,
p ermitida uma rec onduç ão e s ua s ubs titu içã o , qu ando c on vier .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 15 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 63 . C ompe te a Ju iz de D ir eito Au xiliar s ubs titu ir o u co ope rar c om os


t i t u lar es da C o mar c a d e Be lo H or iz o n te .
Par ágr a fo ú nic o . Na h ip ó tese de co op eraçã o a qu e se r e fer e o “c apu t” , n o
a to d e des ig naçã o d eve rá co ns ta r a in dic açã o g enér ica dos feitos em qu e a tuará
o c oop era do r .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.
Subseção III
Da D ir eção d o Fo ro
A r t . 6 4 . A d ir eç ão d o F or o , s e de pri v ati v a d os s e r viç os j ud ic ia is , é
e x erc ida , n a C oma r c a d e Be lo H o r iz on te , p el o C or r eg edo r - Ge r al d e J us tiça o u
p or Ju iz Au xiliar da Co rreg edo ria p or e le d esigna do e , nas co ma rcas do inter i or ,
p elo J u iz d e D ir eito ou , h a ven do mais d e uma var a, pe lo qu e for design ado
b ie na lm en te pe lo C o r r e ged or - G era l , p er m i t ida um a r ec on duçã o .
§ 1º Nas co marc as do in terior co m du as ou ma is varas , s e e xistir in ter esse
p úb lic o que rec omend e a d isp ens a do D ire tor do For o a n tes de se co mp le tar o
b iê nio d e su a d esignaçã o , o C orre ged or-G era l de Jus tiça o d isp ens ará , median te
d ecis ão a se r re fer end ada pe lo Co nse lho da Ma gis tr a tu ra .
§ 2 º O D ir e t or d o F or o s e r á s ubs t i tuí d o , n os s e us a f ast a me ntos,
a us ênc ias , i mp ed im en t os e s us p eiç ões , p or ou t r o J u iz d e D ir ei t o da mes ma
co marc a ou d e comarca su bs tituta , o bser vad o o d ispos to n os ar ts . 66 a 68 e 7 0 a
7 3 des ta Le i Co mp lemen tar .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Art. 65. Compete ao Diretor do Foro:


I – e x erc er , e m s ua s ec r e tar ia de j u ízo , nos s er v iços a u xi l iar es d a J us t iça
e n os se r viç os no tar ia is e de re gis tro d e su a c omarc a, as fu nções
a dm in is tr a ti v as , d e or ie n taçã o , de f is c a l iz aç ã o e d is c ipl i nar es ;
II – dar o rde ns e ins truç ões à gua rda des taca da p ara o ed ifício ;
III – solicitar as providênc ias necessárias ao bom func ionamento do
s e r viç o f or e nse ;
IV – ind icar a o Pres ide n te d o Tr ib una l d e Jus tiça os no mes d aque les que
p ode m s er n ome ad os p ar a os c a r gos d e pr o vi men t o e m c o mis s ã o , r es s a l va do o
d e C o m is s á r i o d e Me nor es C oo r de nad or , c uj a ind ic aç ão s er á f e i ta pe lo J u iz
co mp e ten te par a as qu es tões defin idas na le gis laç ão so bre men ores ;
V – man ter a ord em e o r espeito en tr e os ser vido res , as pa rtes e seus
p rocur ado res e as d ema is pess oas pres en tes no e difíc io ;
V I – ap l ic ar pen a d is c i p li nar a s er v id or s u bor di nad o a s u a a u tor id ad e e aos
titu lar es e pr epos tos nã o op tan tes dos se r viç os no tar ia is e de r eg is tr o da
comarc a;
VII – dar poss e a Ju iz de Paz e a s er vido r do for o , ress alvado o d isp os to
n o ar t . 2 59 d es ta le i ;
V I I I – r e m e t e r , a té o d i a 2 0 d e c a d a m ê s , à S e c r e ta r i a d e Administraç ão de
Pess oa l do Tr ib una l d e J us tiça , com seu vis to , a fo lha de fr eqü ênc ia dos
se r vidores d o for o;
ƒ A denominação atual do órgão citado neste artigo é Diretoria Executiva de Administração
de Recursos Humanos.

IX – e ncaminhar as e sca las de fér ias dos ser vid or es d o fo ro jud ic ia l à


D ir e t or i a Exec u ti v a de A dm in is tr aç ão de R ec ur s os H u ma nos a té o ú l t imo d ia ú ti l
d o m ês de o u tub r o ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

X – a ver igu ar inc a pac ida de f ís ic a ou menta l d e s er vi do r do f or o ju dic i al ,


co mu nic and o-a à Secr etar ia d e Ad minis traçã o de Pesso al do Trib una l d e Jus tiça ;
ƒ A denominação atual do órgão citado neste artigo é Diretoria Executiva de Administração
de Recursos Humanos.

XI – proc ed er à corr eição an ua l n a co marca , nos termos d o § 1º do ar t. 31


d es ta le i ;
X I I – ins t au r ar s ind icâ nc i a e proc es s o d is c ip li nar c on tr a s er v ido r do f or o
jud ic ia l ou titu lares e pre pos tos não op tan tes dos ser viços n o tar ia is e de
r eg is tro ;
XIII – diligenciar pela guarda, pelo z elo e pela manute nção dos imóveis em
q ue es tivere m ins ta lad os os serviços for enses , n os te rmos d os ar ts . 1 º e 2 º do
Dec re to n º 3 2 .2 55 , de 11 d e dez embro de 19 90 , comun ica ndo imed ia tame n te à
Pres id ênc ia d o Tr ibu na l de Jus tiça q ualqu er ocorr ênc ia re lac io nad a co m a
q ues tã o , be m c o mo as pr o v idê nc ias p or e le t oma das ;
X I V – f az er , anu a lmen t e , e m for mu lár io pró pr io e xped id o p el a S ec r e tar ia
d e A dm in is tr aç ão do Tr ibu na l d e J us t iça , o i n ve n tár io d os b ens mó v eis
p er te nc en tes ao Es tad o qu e e x is ta m n a c om ar c a , de vo l ve ndo à S ec r e tar ia a v ia
p rópr ia do for mu lá rio , d e vida men te pr eench id a ;
ƒ A denominação atual do órgão citado neste artigo é Diretoria Executiva da Gestão de Bens,
Serviços e Patrimônio.

XV – pra ticar a to nã o espec ificad o nes te a r tigo , mas dec orr en te de


d is p osiç ão l eg al ou r eg ul am en tar.
§ 1º N a C o mar c a de B e lo H or iz o n te , o D i r e t or do Fo r o r e gu lam en t ará o
f u nci ona me n to dos s er v iços ad m in is tr a t i vos , d ef i n ind o as a tr ib uiç ões d os
se r vidores , e in dic ará a o Pres ide n te d o Tr ib una l os no mes daq ue les que po de m
se r no mead os pa ra os car gos de pro vimento em co missã o .
§ 2 º Na Co marc a de Be lo Hor izo n te , o Dire tor do Fo ro po derá de le gar a
J u iz Au x il ia r da C or r e ged or ia o e xe r c íc i o d as a tr ibu içõ es pre v is tas n os i nc is os I I ,
I I I , V e V I I I d e s te a r t i g o .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 3 º O D ir etor do For o r ea liz ará , a nua lmen te e “in loco ”, a cor re içã o nos
se r viç os e xtra j ud ici ais.
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 17 da L.C. nº 105, de 2008.

S u bse çã o I V
D a S ubs t i tu içã o do J u iz d e D i r ei t o
Ar t. 66 . O Ju iz de D ire ito ser á su bs titu ído q uan do se a fas tar do e xerc íc io,
t e mp orár ia o u e ve n tua l men t e .
§ 1º ( Ve tado ).
§ 2º ( Ve tado ).
Ar t. 67 . N a c oma rca em qu e h ouve r u m só Ju iz , a su bs titu ição far-s e-á por
Ju iz d e Dire ito Subs titu to des ig na do p elo Pr esiden te do Tr ibu na l d e Jus tiça .
Par ágr a fo ú nic o . Enqu an to não oc orre r a des ig naçã o a que s e re fere es te
a rtigo , far-se -á a s ubs titu ição po r J u iz de D ire ito de co marc a su bs titu ta .
A r t . 68 . E m c om ar c a do i n ter io r do E s tad o qu e pos s u a m a is d e um a v ar a , a
su bs tituiç ão far -se-á p or J uiz d e Dir eito Subs titu to des ign ado p elo Pres iden te do
T ribun al de Jus tiça .
§ 1 º Enq ua n to não oco r r er a des ig naçã o a qu e s e r e f er e es te a r t i go , fa r -
se -á a s ubs titu ição de acor do co m a se gu in te or dem:
I – por J u iz d e D i r e i to d e ou t r a var a de mes m a c o mpe tê nc i a ;
II – por Juiz titu lar de vara c íve l;
III – pel o J ui z Di r et or do Fo r o ;
I V – p or o ut r o J u iz da c o mar c a ;
V – p or J u iz d e D i r e i to de c o mar c a s ubs t i tut a .
§ 2º Par a e feito de su bs tituiçã o por J uiz d e D ir eito de ou tra vara , d a
m es m a c om pe t ênc ia , s e r á o bs er v ada a ord em menc io nad a n o § 2º do art . 1 0
d es ta L ei Co mp le men tar , subs titu in do- s e o J uiz da última vara p elo da pr ime ira .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 69 . N a Co marc a d e Belo Hor izo n te , a su bs tituiç ão fa r-se- á p or Ju iz de


D ir e i to Au xi l ia r des ig na do p el o Pr esi den t e do Tr ibu na l d e J us t iça .
§ 1 º Enq ua n to não oco r r er a des ig naçã o a qu e s e r e f er e es te a r t i go , fa r -
se -á a s ubs titu ição po r Ju iz de D ire ito de o u tra vara de mesma co mpe tê ncia ,
o bser vada a ord em me nciona da n o § 2 º do ar t. 10 d es ta Le i, subs titu in do-se o
J u iz d a ú l tim a var a pel o d a pr im ei r a .
§ 2 º O J uiz Pres ide nte d e c ada T ribun al do Júr i se rá au to ma tica me n te
s u bs ti t u ído p e lo J uiz S u mar ia n te, e nq ua n to nã o oc orr er a des ig naçã o p r e v is ta
n es te a r t i go .
§ 3 º J u iz d e D ir ei t o d a C om ar c a d e B el o H o r iz on te n ão s u bst i tu ir á o de
outra c omarc a.
Ar t. 7 0 . Qu and o o Ju iz se dec lar ar susp eito ou impe dido , n o mes mo
d es pac ho d e ter mi nará a r e mes s a d os a u tos ao s eu s u bs ti t u to l eg al , o bs er va ndo o
d isp os to nos ar ts . 66 a 69 .
A r t . 7 1 . N o c as o de aus ênc ia e ve n tua l d o J u iz , s u a s ubs t i tu içã o fa r - s e- á :
I – par a a p r es idê nc ia de a ud iênc ia ou para ou tr o a to p r ocess ual qu e e x i ja
a pr esenç a d o J uiz , med ia n te pe tiçã o d o in teress ado d ir i gida ao subs titu to , na
q ua l o Escrivão do subs titu ído ce rtificar á a a usênc ia ;
I I – p ar a des pach o ou d ec is ão e m au tos , m ed ia n te a s ua c onc lus ão ao J ui z
Su bs tituto , fe ita pe lo Escr ivão co m a in for maçã o da a usênc ia e a req uerimen to
d a pa r te int er es s a da ;
III – para despacho de mero expe diente , mediante apresentaç ão de
p e tiç ão a vu lsa ao subs titu to , que a des pach ará dec lara ndo a ausê ncia do titu la r .
A r t . 7 2 . S al v o n os c as os pre v is tos n o ar t . 71 , s er á p l en a a s u bs tit u içã o .
Par ágr a fo ú nic o . Não ser á per mitida ma is de uma s ubs titu ição ple na , sa lvo
e m p er íodos de fé rias e rec esso fore nses e na hipó tese d e a fas ta men to de
Ju íz es das co marc as su bs titu tas.
A r t . 73 . N a h ip ó tese d e r e le v an te in te r es s e jud ic ia l , a o r de m de
su bs tituiç ão por J uiz d e Dire ito d e ou tra co marc a nã o pr e va lece rá , p oden do o
P r es id en te d o Tr ib una l d e J us t iça c on voca r , par a a s u bs ti t uiçã o , ou t r o J u iz d e
q ua lqu er das c omarcas s ubs titutas .
§ 1 º O P r es ide n te do T r ibu na l de J us t iça po der á d es ig nar J u iz d e D ir e i to
para ser vir como co ope rad or e m coma rcas ou varas cujo ser viço es tive r
ac umulado.
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 5º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2º Do a to de d esign ação de ve rá cons tar a in dic açã o ge nér ica dos fe itos
e m q ue a tua rá o c oope rad or .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 5º da L.C. nº 85, de 2005.

Seção II
Do Tr ibu nal do J úr i
S u bse çã o I
D a Org an iz aç ão e do F unc io name n to

Ar t. 7 4 . O T ribun al do J úri funcion ará na se de d a co marc a e re un ir-se -á


e m s es s ão o r d inár ia :
I – mens a lm en t e, na C o mar c a de B el o H or iz o n te ;
II – bimes tr almen te , nas de ma is co marc as .
§ 1º Na C omarca de Be lo H or izon te , as sessõ es nec essá rias par a ju lga r os
p rocess os p rep arad os s erã o r ealiz adas e m d i as ú te is s ucess ivos , sa lvo jus to
imped imento .
§ 2 º N as d em ais c om ar c as , qu and o , p or m o t i vo de f o r ç a ma io r , nã o fo r
c o n voca do o J úr i na ép oca d e term i nad a , a r e un ião r ea li z ar - s e-á no mês s e gu in t e .
Ar t. 75 . Em c irc uns tâ ncias e xce pc ion ais , o Júr i r eun ir-s e-á
e xtr aor dinar ia men te , p or con vocaç ão d o Juiz de D ire ito ou p or d e ter minaçã o do
C o r r eg edo r - G era l d e J us t iça ou de C âm ar a d o Tr ib una l d e J us t iça.
Ar t. 7 6 . A co n vocaç ão do J úr i fa r-se- á med ia n te ed ita l , dep ois d e sor teio
d os j ur a dos q ue t i ver e m d e s er vi r n a s es s ão .
§ 1 º O s orte io dos jur ados será r ea l izad o n o p er ío do d e qu inze a tr in ta
d ias an tes d a da ta des ign ada par a a re un ião .
§ 2º N ão ha v end o pr ocess o a s er ju lg ado , n ão s er á c o n voca do o J úr i , e ,
cas o já o te nha s ido , o J u iz d e Dir eito dec lar ará sem e feito a con vocaçã o , por
me io d e edita l pu blicad o pe la imp rens a , sempre que poss ível.
§ 3 º O Pres ide n te do T ribun al d o J úr i fará an ua lmen te a re visã o da lis ta de
jur ados n a for ma reco me nda da p elo ar t. 43 9 do Decr eto-L ei nº 3 .6 89 , d e 3 d e
o u tub ro de 1 941 , o Có digo d e Proc esso Pen al, e d ará c iência d a re visã o à
Co rreg edo ria- Gera l d e Jus tiça no pr azo de tr in ta d ias co n tad os da c onc lusão do
p r ocess o , p ar a o de v id o r e gis tr o.
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 3º da L.C. nº 85, de 2005.

S u bse çã o I I
D a C om pe tê nc i a
Ar t. 77 . Co mp e te ao Tr ib un al d o J úr i o ju lga me n to dos cr imes do losos
c o n tr a a v id a e d e ou tr os qu e l hes for em c on e xos .
Ar t. 7 8 . Co mp e te a os jura dos r espo nder a os qu esitos que lhes fore m
f or mu la dos, e ao Presi de n te d o Tr ib una l , a pli c ar o D ir eito .

Subseção III
D o J uiz S um ar ian t e e d o J u iz Pres ide n te
A r t . 7 9 . C om pe t e ao J u iz Su mar ia n te :
I – r ec eb er o u r e je i tar a den únc ia ;
I I – dir ig ir a ins t r uç ã o;
III – proferir a sentença de pronúnc ia, de impronúnc ia, de desc l ass i fic ação
o u de absol v iç ão s u má r i a e pr ocess ar o r ec u r s o q ue for in t er pos to .
P ar ágr a fo ú nic o . F ic a r á p r e ve nt a a c o mpe t ênc ia do J u iz Su ma r i an te na
h ip ó tese de impro núnc ia co m d esc lass ific açã o .
Ar t. 8 0 . Compe te ao Ju iz Pres id en te :
I – r ec eb er o l ibe lo ;
II – prep ara r o pr ocesso par a o ju lg amen to ;
III – pres idir a s essão do julga m e n to e p r o fe r i r a s e n te n ç a ;
IV – p rocessa r os recu rsos in terp os tos co ntra a dec isã o qu e pr ofer ir ;
V – o r ga niz a r an ua lme n te a l is ta g er a l d e ju r ad os ;
V I – f az e r o s or t ei o e a c o n vocaçã o d os v in t e e u m ju r ad os c om po nen t es
d o J úr i p ar a a s es s ã o.
Ar t. 81 . Ao J u iz Su ma rian te e ao Ju iz Pr es ide n te , nas fases do p roc esso
e m que e xe rcere m a co mp e tênc ia fu nciona l, cab erá decr etar , re laxa r o u r egu la r a
p ris ão d o ré u , be m como co ncede r-lhe liberd ade pro visó ria .

Seção III
Dos J uiz ados Esp ec iais C íve is e Cr imin ais
S u bse çã o I
Da Es tr u tur a do Sis tema d os J u iza dos Espec ia is
ƒ Subtítulo com redação dada pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 8 2 . Sã o ór gãos q ue in te gra m o Sis tema dos Ju iza dos Esp eciais :


I - o C onselho de Su pe r vis ão e G es tão dos Ju iza dos Esp eciais ;
II - as Turmas Rec ursais ; e
III - os J uizados Espec iais .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

S u bse çã o I I
Do C onse lh o de Super visã o e Ges tão d os Ju iza dos Esp eciais
ƒ Subtítulo com redação dada pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 83 . O Co nse lho de Su per visã o e Ges tão dos Ju iza dos Es pec ia is terá
s u a c om pos içã o e a tr i bu ições e s ta be lec idas e m r es o luç ã o d a C o r te Su per ior
d o Tr ib una l d e J us t iça.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Subseção III
Das Tur mas Rec ursais
ƒ Subtítulo com redação dada pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Art. 84. Pa ra o julgamento dos r ecursos inter pos tos co n tra dec isõ es dos
Ju iza dos Esp eciais , a s co marcas ser ão d i vid idas e m grup os ju r isd ic io na is ,
co ns titu ídos por uma ou mais Tur mas Rec ursa is , c on fo rme d ispus er a Cor te
Su per ior , por pr opos ta d o Co nse lho d e Su per visã o e Gestã o dos Juizad os
Especiais .
§ 1 º A Tu rma Rec ursa l te rá três Ju íz es ti tu la res e tr ês J u ízes
su plen tes , esco lh idos e n tre os que atu am nas c omarcas in teg ran tes d o
r es pec t i vo g r up o j ur is d ic ion al .
§ 2º Os i n te gra n tes d a Tu r ma R ec ur s a l s e r ão in dic ad os pe lo C o nse lho
d e S upe r vi s ão e Ges t ã o e , s e a i n d ic aç ã o f o r ap r o va da pe la C o r te S upe r i or ,
se rão des ig nad os pa ra um p er ío do d e dois an os , per mitid a a rec ond ução.
§ 3º É v eda da ao J u iz d e D ir e i to i nd ic ad o p ar a in t egra r Tu r ma R ec ur s a l a
r ec us a à i nd ic aç ão e à pr ime ir a r ec on dução .
§ 4 º Qu and o o in ter esse da pres taç ão jur isd ic ion al reco me ndar ,
p ode rão os Ju ízes su plen tes se r c on voc ad os par a a tuar s imultan ea men te co m
os titu lares.
§ 5 º A Co rte Super ior , med ian te p rop osta do Co nse lh o de Su per visão
e Ges tão , p ode rá c ri ar Tu rmas Rec ursa is , de f in in do , no a to d a c r i aç ã o , s ua s e de
e c ompe tênc ia terr itor ia l.
§ 6 º O n úmero d e pr ocessos ju lg ados p elo J u iz como r ela tor d e Tu rma
Rec ursa l se rá co mpens ado na dis tr ibu içã o d e pr ocessos da su a va ra d e or ig em.
§ 7 º Os p r ocess os e m qu e o J u iz a t uar c o mo r e la to r s e r ão c o n tad os no
se u mapa d e pr odu tivida de .
§ 8 º A c ad a Tur ma R ec ur s a l c o r r es p ond er á u ma S ec r etar ia de J u ízo , na
forma da lei.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 84 -A. Co mpe te à T urma Rec ursa l pr ocessar e ju lg ar rec ursos ,


e mb argos d e d eclaraçã o d e seus ac órd ãos, man dad os de se gura nça e “ha beas
co rpus” c on tr a a tos d e Ju ízes d e D ire ito do Sis te ma e contra seus pr ópr ios
a t os .
Par ágr a fo ún ic o. Co mp e te a o J u iz- Pr esiden te de Turma Recu rsal
p r ocess ar e e x erc er o ju ízo d e ad mis s i b il id ad e de r ec ur s os e x tr aor di ná r i os
co n tra dec isões da Tur ma e pr esid ir o process amen to do a gra vo de
i ns tr ume n to in t er p ost o c on tr a s u as dec isõ es .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Art. 84-B. Os serviços de escr ivania das Turmas R ecursais ser ão


r ea liz ados na res pec tiva Secre tar ia de Ju ízo de cad a Turma R ecursa l da
c o mar c a-s e de par a ta n to in dic a da pe lo C o nse lho d e Su per v is ã o e Ges t ã o , n a
forma da lei.
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

S u bse çã o I V
Dos J uiz ados Esp ec iais e Su as Un id ades Ju ris dic io nais
ƒ Subtítulo com redação dada pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 84-C . Os J u iza dos Es pec ia is são co ns tituíd os de u nidad es


jur isd ic iona is co mp ostas por , n o má ximo , três J u ízes d e Dire ito .
§ 1 º N as c oma r c as o nd e h ouve r u m s ó c ar go de J u iz do S is te ma dos
Ju iza dos Esp eciais , ha verá uma u nidad e jurisd iciona l.
§ 2º N as c o mar c as o nde h ou ve r d o is o u m a is c a r gos de J u iz d o S is te ma
d os Ju iza dos Es pec ia is , have rá uma ou ma is un ida des jur isd icion ais ,
co n for me dispus er a Co r te Sup er ior .
§ 3 º N as c o mar c as on de h ou ver a pen as uma u ni da de j ur is d ic ion al , a
co mp e tênc ia s erá plena e mis ta .
§ 4 º Nas co marc as on de hou ver ma is d e u m a un id ade jur isdiciona l, a
Co r te Supe rior fixará a d is trib uiç ão d e co mp etênc ia e n tre elas .
§ 5º As un id ades jurisd iciona is d e mesma co mp e tênc ia s erã o nu mer adas
o r d ina lm ente .
§ 6 º Pode rão a tuar nas un ida des jur isd ic ion ais , q uan do n ecess ár io ,
Ju íz es d e D ire ito Au xilia res e Ju íz es d e Dir e ito Subs titu tos , d esigna dos pe lo
P r es id en te d o Tr ib una l d e J us ti ç a , c o m a m es m a c om pe t ênc ia d os ti t ul ar es .
§ 7 º Cad a u nidad e jur isd ic ion al co n tar á c om uma secr etar ia , cu ja lo taç ão
s e r á d e fi nid a pe la C or te S upe r i or , med ia n te r es o luç ão .
§ 8º N a C om ar c a de B e lo H or iz o n te , u m dos J u ízes d e D i r e i to d o Sis t ema
d os Ju izados Es pec iais ser á des ign ado pelo Co rreg ed or-G era l d e Jus tiça p ara
e xercer a fu nç ão de Ju iz-Coo rde nad or d os Ju iza dos Es pec ia is da re fer ida
Comarc a.
§ 9 º A d es ign ação pr e vis t a no § 8 º d es t e a r t i go s er á f e i ta pa r a per í odo
co rresp onde n te , no má ximo , ao man da to do C orreg edo r-Ge ral de Jus tiça q ue
f i z er a i nd ic aç ão , p er m i t id a no va in dic aç ão .
§ 10 . O ca rgo de Ju iz de D ireito do Sis te ma dos Ju iza dos Esp eciais de
q ue se ja titu la r o Ju iz d esigna do nos ter mos do § 8º des te ar tigo per manec erá
va go dur an te o perío do em q ue s eu titu lar e xerce r a fu nção de J uiz -
Co ord ena do r dos J uiza dos Esp ec ia is da Co marc a de Be lo H orizo n te .
§ 11 . Cessa do o e xerc íc io d a fu nção d e Ju iz-C oord en ado r d os Ju izad os
E s p ec i ais da C om ar c a de B e lo H or iz on t e, o J uiz r eas s u m ir á ,
imed ia ta me n te , o e xerc íc io do ca rgo do Sis te ma d os Ju izad os Esp eciais d e que
é t i tu la r .
§ 1 2 . A j uí z o do Pr es ide n te do T r ibu na l de J us t iça , m ed ia n te s o l ic i t aç ão
d o C onselho d e Sup er visão e Ges tão dos Ju iza dos Espec ia is , um d os
Ju íz es de D ire ito d o Sis tema d os J uiza dos Espec ia is da Co marc a de Be lo
Ho riz on te p ode rá , te mpo ra riame n te , ser dis pe nsad o de s uas atividad es
jur isd ic iona is de 1º g rau , a fim de au xiliar o Ju iz-Co ord ena do r, na h ipó tese de
e xc es s o d e t r a ba lh o a c ar go des te .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 84-D . O s c a r gos de J uiz d e D ir ei to qu e in teg r am o S is te ma do s


J u iza dos Esp ec i ais de uma mes m a c o mar c a s er ã o n um er ad os or d ina lme n te .
§ 1 º A titu la riz ação d o Mag is tra do nos Juizad os Espec ia is dar -se -á , em
c a da c om ar c a, m ed ian t e p r om oçã o o u r em oç ã o p ar a u m d os c ar g os a q ue s e
refere o “caput” des te artigo.
§ 2 º Se o i n ter es s e d a p r es taç ão j ur is d ic ion al o r ec o me nda r , a C or te
Su per ior , p or prop os ta do Cons elho de Su per visã o e Ges tã o d os J uizad os
E s p ec i ais , p ode r á d e te r m ina r a m o v ime n taçã o do J u iz d e u ma pa r a o u tr a un id ade
j ur is d ic iona l d a m es m a c o mar c a .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 84- E. Atu arão n os Ju izad os Es pec ia is como au xilia res da Jus tiça os
co nciliad ores , esc olhid os en tre p essoas de rec onh ecida ca pac id ade e re pu tação
ilib ada , prefer en teme nte bach aré is e m Dire ito .
Par ágr a fo ú nic o . A a tividad e do co nciliad or é co ns ider ada ser viço pú blic o
h ono r ár io d e r e le v an te v al or .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 8 4-F . Os J uiz ados Espec ia is C íve is e Cr imin ais tê m co mpetê ncia par a
o process amento, a conciliação, o julgamento e a exec ução por título judic ial ou
e xtr a jud ic ia l d as c ausas c íve is d e me nor co mp le xid ad e e de in fr ações pe na is
d e me nor p o tenc ia l o fens ivo de fin id as pelas L eis Fe der ais n º 9 .099 , de 2 6 de
se tembro de 199 5 , e nº 10 .259 , de 12 d e julh o de 200 1.
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 8 4- G . N a C om ar c a ond e n ão e xis t ir ou ond e n ão t i ve r s i do ins t al ada


u nidad e jurisd iciona l d e J uiz ad o Espec ia l, os fe itos da co mp e tênc ia d os Ju iza dos
E s p ec i ais C í ve is e C r im in ais t r a m i tarã o pe r an t e o J u iz de D ir ei t o c om ju r i s d ição
co mu m e a resp ec tiva secre tar ia , obse r vad o o proc ed ime n to espec ia l
es tabe lec id o na Le i F ed era l n º 9 .099 , de 19 95 .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

S u bse çã o V
D o Fu nci ona me n to d os J u iza dos E s p ec i ais
ƒ Subtítulo com redação dada pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 85 . Os Ju izad os Es pec ia is po derã o fu nciona r desc en tr aliza da men te,


e m u nidades ins taladas em Mun ic íp ios ou d is tr i tos q ue co mp õe m as c omarcas
b em c omo nos b airros do Munic íp io-s ede, a té mesmo de for ma itiner an te , por
p rop os ta d o Cons elh o d e Su per visã o e Ges tão dos Ju iza dos Es pec ia is e
a u tor izaç ão da Co r te Su per ior .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 8 5- A. Os Ju izad os Especia is fu ncion arã o e m d ois ou ma is turnos ,


med ia n te pr opos ta do Co nse lho d e Supe r visã o e Ges tã o dos J uiza dos Espec ia is
e au to riz açã o da C or te Super io r .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 8 5- B . Os Se r viç os Au x i li ares d a J us t iça , pre v is tos n o ar t . 2 52 d es ta


L ei C omp le me n tar , s e m pre ju íz o d o dese mp enh o d e s uas a tr ib uiç ões , d ar ã o
a po io a os J u iza dos Esp ec i ais .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 18 da L.C. nº 105, de 2008.

T Í TUL O IV
DA JU S T IÇA D E PAZ
Ar t. 86 . Em c ada d istr i to o u s ub dis trito jud ic iár io , h ave rá um Juiz de Paz e
d ois s up len t es .
ƒ “Caput” do artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1º R e voga do .
ƒ Parágrafo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2º ( Ve tado ).
§ 3º R e voga do .
ƒ Parágrafo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 86- A . A p ós d ip lom ad o , o e le i to e n tr ar á e m e x erc íc io per an t e o J u iz


D iretor do Foro.
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 12 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 8 6- B. O e xerc íc io e fe tivo da funç ão de J u iz de Paz c ons titu i s er viço


p úb lic o r e le v an te .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 12 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 86- C. O Ju iz de Paz terá co mp e tênc ia p ara ce le brar cas amen to ,


ve rificar , d e o fício o u em face d e impug naçã o apr esen tada , o pr ocesso d e
h ab ilitaç ão pa ra o cas amen to e e xercer a tr i bu ições conc ilia tór ias se m ca rá ter
j ur is d ic iona l , a lé m d e o u tr as p r evi s tas n a le gis laç ão .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 12 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 86-D . A s ubs titu içã o do Ju iz de Paz se rá fe ita , em q ua lqu er caso ,


suc essivamen te pe lo pr ime iro e p elo seg un do su plentes .
§ 1 º N ã o ha v end o s up le n te par a a s u bs ti t uiçã o a qu e s e r e f er e o “ c ap u t” , o
Ju iz D ire tor do For o d esigna rá Ju iz de Paz “ ad hoc” e n tre aqu eles em e xerc íc io
n a co marca ou , n o cas o da inexis tênc ia des tes , en tre os cida dã os do miciliad os e
e le i to res no dis trito ou s ubd is tr ito ond e de ve rá a tuar .
§ 2 º Em caso d e d is tritos o u subd is tr itos cr ia dos o u desmembra dos a pós a
r ea liz ação d as e le iç ões mu nic ipa is , a pl ic a - s e o d is pos to no § 1º d es te ar t ig o .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 12 da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 8 6- E . A r e nú nci a a o c a r go d e J u iz d e P az ou de s up le n te s e r á fe i t a
p or m ei o de c om un ic aç ã o à J us t iça E le i tor al .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 12 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 86- F . N as s edes d e comarca , ser virã o c omo pre para dor es d os


p rocess os d o Ju izad o d e Paz ser vid ores d es ign ados pe lo D ir e tor d o F oro .
P ar ágr a fo ú nic o . A o J u iz d e Paz de dis tr i to o u de s ed e de M uni c íp io s e m
se r viç os jud ic iár ios ins ta la dos co mp e tir á no me ar e co mpr omissa r pr ep arad or “ ad
h oc ” p ar a o f ic iar nos p r ocess os d o J u izad o.
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 12 da L.C. nº 85, de 2005.

LIVRO III
DA MAGISTRATURA
T Í TUL O I
DA MAGISTR ATURA EM GERA L
CAPÍTULO I
D a s Ga ra nt ia s e Pr err og at i va s d a M ag is t ra t u ra
A r t . 87 . São mag is tr ad os os mem br os d o Tr ib una l de J us t iça e do Tri bu na l
d e J u s t iça M i l i ta r , o J u iz d e D i r e i t o e o J u iz d e D i r e i to d o J u ízo Mi l i ta r .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 8 8 . O mag is tra do te m as gar an tias q ue lhe asse gu ra a C onstitu ição da


Re púb lica e as pr errog a tivas es ta be lec id as e m le i.
A r t . 89 . A v i t a lic ie dad e , a i namo v ib i li da de e a irr edu ti b il id ad e de s ubs í di os
s ã o ga r an t ias do m ag is tr a do .
§ 1 º São v i t a l íc ios , a p ar t ir d a p os s e , o s J u íz es no mea dos pa r a os
tr ib una is de s egu ndo g rau e, após do is anos de e xerc íc io , os Ju íz es de Dire ito e
o s J u íze s d e D i r e i to d o J u ízo Mi l i ta r .
§ 2 º Adqu ir id a a vita licieda de , o ma gi s trado só p erder á o car go em raz ão
d e s en t ença ju dic ia l tra ns i t ada em j ul gad o .
§ 3 º A g ara n tia da ina mo vib ilidad e não impe dirá a remoçã o por in teress e
p úb lic o .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 19 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 4 º A irre du tib ilida de de su bs íd ios se rá obs er vada co nfor me o


es tabe lec id o na C onstitu ição da Re púb lica .
A r t . 9 0 . S ão prer r og a ti v as d o m ag is tr ado :
I – ser ou vid o como tes temun ha e m dia , h ora e loca l pr evia men te
a jus tados co m a a u tor id ade ou Ju iz d e ins tâ ncia igua l o u in fer ior;
II – n ão ser pr eso sen ão p or ord em escr ita d a Cor te Sup er ior d o Tr ib unal
d e J us t iça , s a l vo em f l ag r an t e de c r i me ina f ia nçá ve l , c as o e m q ue a au tor id ade
far á ime dia ta co municaçã o e a pres en taçã o do mag is tr ado ao Pr esiden te do
T ribun al de Jus tiça ;
III – ser recolhido a pris ão es pec ial o u a s a l a e s p e c i a l d e Es tad o - M a io r,
p or or de m e à d ispos içã o d a Co r te Sup er ior do T ribun al de J us tiç a , q ua ndo
su je ito a prisão an tes d o julga men to fina l;
I V – n ão es tar s u je i to a n o t i fic açã o ou a in t i maç ã o pa r a c om par eci men t o ,
s a l vo s e e xp ed ida por a u tor id ade j ud ic ia l .
§ 1º Q ua ndo , no cu rso de in ves tigaç ão , h ou ver ind íc io da p rá tica de cr ime
p or ma gis tr ado , a autor idad e po licial r eme terá os au tos ao Tr ib una l de Jus tiça ,
c a ben do à C or te S u per ior , n a prim e ir a s es s ã o , a u tor izar ou n ão o
p rosse gu imen to das in ves tig ações .
§ 2 º O título de D esembar gad or é pr iva tivo d os ma gis tra dos compo nen tes
d o Tr ibu nal de J us tiça , e o de J u iz , p r i va t i vo d os d em ais m em br os d o P o der
Judic iário.

CA PÍTU LO II
D a P oss e e do Ex er cíc i o d o Mag i str ad o
Ar t. 91 . O ma gis tr ado n ome ado to mará posse e en tra rá em e xe rcíc i o n o
p razo de tr in ta d ias co n tad os d a da ta de p ub lic açã o do a to de n omeaç ão e ,
q uan do p r om o v ido ou r emo v id o , ass um ir á o e x erc íc i o n o m es mo p r azo .
§ 1 º H a ven do mo t i vo j us t o , o pr azo de qu e tr a ta o “ c ap u t” des te a r tigo
p ode rá ser pr orr oga do por qu inze dias :
I – p elo Pres id en te do Tr ibu na l de Jus tiça , qu and o se tra tar de
Des embarga dor ou Ju iz d e Dire ito ;
II – R e voga do .
ƒ Inciso revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

III – pelo Presid ente do Tribunal de J u s tiça Mi l i ta r , q u a n d o s e t r a t a r d e


J u iz d e D i r e i to do J u ízo M il i tar .
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2 º M o vim en t ado o J u iz de D i r e i to d e um a par a ou tr a var a d a mes ma


c o mar c a , ne la en tr ará e m e xe r c íc io im ed ia ta me n te .
Art. 92. No ato da posse, o magis trado apres enta rá o título que a legiti ma
e a re lação p úb lic a d e bens e pres tará o co mpr omiss o de d ese mpe nha r co m
r etidão as fu nções do c arg o , cumpr ind o o d isp os to nas no rmas co ns titucion ais e
n as l eis .
P ar ágr a fo ú nic o . O t er mo de p os s e , la nçad o em l i vr o pró pr io , s er á
ass in ado p ela au torid ade que p res id ir ao a to e pe lo e mp ossad o ou p or seu
p r ocur ado r , d epo is d e s u bs c r ito p el o s er v ido r qu e o lav r ar .
Ar t. 93 . A p osse e o e xerc íc io asse gur arão a o ma gis tra do tod os os d ire itos
e o su je itarã o a to das as r es tr ições e ved açõ es iner en tes ao ca rgo .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 94 . A n om eaçã o , a pr om oçã o o u a r em oç ã o fic ar ão a u to ma t ica me n te


s e m e fe i t o s e o ma g is t r a do não e n tr ar em e x erc íc io no praz o es ta be lec id o.

CAPÍTULO III
D a Mat r íc ula , da A nt ig ü id ad e e d a C o nta ge m de T e mp o
A r t . 95 . O m ag is tr a do , s eg un do s ua vi ncu laç ão , s er á ma tr icu la do na
S e c r e ta r ia d o Tr ib u n a l d e J u s t iça o u d o Tr ibu n a l d e J u s t iça M i l i ta r .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 96 . A ma tr ícu la , a ber ta à vis ta da nomeaç ão do ma gis tr ado , con terá ,


e n tre ou tros , o r eg is tro dos se guin tes fa tos r ela tivos a su a vida func io na l:
I – nome do ma gis tr ad o ;
II – da ta de nasc imento ;
III – data da nomeaç ão, da remoção e da promoç ão;
IV – d a ta da posse no car go e da e n tra da em e xerc íc io ;
V – d a ta da dec lar açã o de vita lic ied ade ;
V I – in te r r upç ão d o e xe r c íc i o e s e u m ot i v o ;
V I I – p r oces s o in t en tad o c on t r a o m ag is tr a do e r es pec ti v a d ec is ão;
VIII – elogio ou nota des abonadora;
I X – p en a d is c ip li nar .
Ar t. 97 . Ente nde -se po r an tigü ida de ge ra l n o s er viço pú blico o te mp o de
e f e ti v o e xerc íc io e m fu nção púb li c a .
Par ágr a fo ú nic o . Não ser ão deduz id os co mo in terru pçã o :
I – o per í od o de tr ânsi t o a que s e r e fer e o a r t . 91 d es t a le i ;
II – o tempo d e s uspens ão po r efe i to d e proc esso cr imina l , s e so bre vier a
a bs o l viç ão ;
III – o afastamento previs to nos inc isos I e II do art. 140 des ta Lei.
Ar t. 9 8 . O te mpo de ser viç o pres tado nas a tivida des p úb lic a ou pr ivad a
se rá co mpu tado par a e feito de a pose n tado ria .
P a r á g r a fo ú n i c o . Par a e fe i to d a d isponibilidade previs ta no inc iso III do
a rt. 1 40 se rá c omputa do ap enas o tempo d e se r viço pr es tado n a a tivid ade
p úb lic a .
Ar t. 99 . Da c on ta gem par a fins d e ad ic ion ais por te mp o de se r viç o e
fér i as-pr êmio se rão ded uzidos os a fas tamen tos r esu lta n tes d e fa ltas
injus tific adas e da disponibilidade por interess e públic o previs ta no inc iso III
d o ar t . 1 40 des ta Le i C o mp lem en t ar .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 20 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 1 00 . (Ve tado) .
Ar t. 10 1 . En tend e-se por a n tigü id ade n a en tr ânc ia o tempo líqu id o de
e f e ti v o e xerc íc io n e la , n ão s e des c o n tan do as in t er r u pçõ es po r mo t i vo de lu to ou
cas amen to, fér ias , lice nça- pa tern id ade , lice nça pa ra r epo uso à g es tan te , lice nça
p ara tr a ta me n tos d e sa úde, a fas ta me n to nas h i pó tes es d o ar t. 1 34 ,
d isp on ib ilid ade nos cas os d os inc isos I e II d o ar t. 14 0 e os per ío dos a qu e se
r ef er e m os ar ts . 91 , § 1 º , e 1 77 d es ta L ei .
A r t . 1 02 . A r e moç ão e a d is p on ibi l id ade p o r i nt er es s e p úb lico
i m ped irã o a c on t age m do per ío do d e t r â ns i t o c om o d e s er v i ç o , s a l vo p ar a
e feito de ap osen tado ria .
Par ágr a fo ú nic o . D o mag is tra do re mo vido o u c olocado em d ispo nibilid ade
p or in t er es s e pú bl ico c o n tar - s e-á , pa r a efei t o de an t ig üi dad e , o t e mp o d e s e r viço
p res ta do an ter ior mente , s e vo lta r ao c argo .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 21 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 10 3 . A lis ta de a n tig üidad e se rá re vis ta , a nua lme n te , pe lo


D e par t amen t o da Ma gi s tr a t ur a , na pr ime ir a q ui nz en a do mês d e ja ne iro .
ƒ A denominação atual do órgão citado neste artigo é Gerência da Magistratura.

§ 1º A r ev is ã o a q ue s e r e fer e o “ c a pu t“ des te ar ti go te m p or fi nal i dad e :


I – a e xc lusã o do mag is tr ado falec ido , a pose n tad o ou qu e ho u ver p erd ido
o c ar g o ;
I I – a de duçã o do t emp o qu e nã o d e ve s e r c o n tad o ;
I I I – a i n c l u s ã o d o t e m p o q u e d e ve s er c o n t a d o .
§ 2 º A lis ta d e an t igü id ade s e r á p ub lic ada n o "D iár io d o J ud ic i ár io " pe lo
De par tamen to da Ma gis tra tura .
ƒ A denominação atual do órgão citado neste artigo é Gerência da Magistratura.
ƒ A partir de zero hora do dia 31 de agosto de 2008, o Diário do Judiciário deixou de circular
na versão impressa, substituída pelo Diário do Judiciário eletrônico, denominado DJe,
disponível diretamente no endereço eletrônico http://dje.tjmg.gov.br ou por meio do Portal
do Tribunal, endereço www.tjmg.gov.br. O DJe está regulamentado nas Portarias-
Conjuntas nº 119, de 9 de maio de 2008, e nº 123, de 30 de junho de 2008.

Ar t. 10 4 . No p razo d e tr in ta d ias con tados d a da ta de pu blic ação d a lis ta


n o "D iá rio do J ud iciár io ", o mag is tra do qu e se ju lga r pre ju dic ado po derá
a pres en tar rec l amaç ão , que não ter á e fe i to sus pens ivo.
ƒ A partir de zero hora do dia 31 de agosto de 2008, o Diário do Judiciário deixou de circular
na versão impressa, substituída pelo Diário do Judiciário eletrônico, denominado DJe,
disponível diretamente no endereço eletrônico http://dje.tjmg.gov.br ou por meio do Portal
do Tribunal, endereço www.tjmg.gov.br. O DJe está regulamentado nas Portarias-
Conjuntas nº 119, de 9 de maio de 2008, e nº 123, de 30 de junho de 2008.

§ 1 º A r ec la maç ão a q ue s e r e fe r e o “ c apu t” d es te ar t ig o s er á ju lg ada p e lo


Co nse lho da Ma gis tr a tu ra , n a pr ime ira r eun iã o .
§ 2º A te nd id a a r ec l am açã o , a l te r ar - s e-á a l is t a .
§ 3 º D ec or r id o s em r ec la maçã o o prazo a q ue s e r ef er e es te ar t i go ,
p r e va lec erá a l is ta a té que ou tra s ej a ap r ov a da .
Ar t. 105 . A a n tig üidade n os tr ib un ais , es tabe lec id a para os fins pr e vis tos
n es ta Le i C omplemen tar ou no Re gime n to In tern o , s erá ap ura da,
suc essivamente:
I – pe la e nt r a da em exe r c íc i o;
II – pe la poss e ;
III – pela promoç ão ou nomeaç ão;
I V – p el a da t a em qu e oc or r e u a v a ga p r o v id a pe lo mag is tr ado ;
V – p e lo tem po de s er v i ç o n a M ag is tr a tur a d o Est ad o d e M in as Ge r a is ;
V I – p el o te mp o de s e r viç o pú bli c o n o Est ad o de M inas G er a is ;
VII – pela idade.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 106 . A a n tig üidade d o mag is tra do , para e fe i to d e p ro moç ão o u ou tr o


q ue lhe se ja a tr ib u íd o n es ta L ei Co mp le me n tar , se rá es tab elec ida e m c ada
e n trâ ncia e a pur ada , suc essivame n te :
I – pe la e nt r a da em exe r c íc i o;
II – pe la poss e ;
III – pela promoç ão ou nomeaç ão;
IV – p elo te mp o de se r viç o na Mag is tra tura do Es ta do de Minas G era is ;
V – p e lo tem po de s er v i ç o p úb lico no Es ta do de M i nas G er a is ;
V I – p el a id ade .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

CA PÍTU LO IV
Da Incompatibilidade
Ar t. 1 07 . Se , por fo rça d e p romoção ou nome ação , dois ou ma is
in te gra n tes do T rib una l fore m c ôn jug es , c omp anh eiros ou p are n tes ,
c o nsan gü ín eos o u a fins , e m l in ha r e ta ou c o la t er a l , a té o t er c e ir o g r au , inc lus i ve ,
o prime iro q ue co nhece r da ca usa o u vo ta r em qua lq uer d elib eraç ão imp ed irá
q ue o ou tro par t ic ipe d o j ul ga me n to o u da v o t aç ão .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 22 da L.C. nº 105, de 2008.

P ar ágr a fo ú nic o . Aq ue le qu e t i ve r , n a C or te S up er i or , c ôn jug e ou pa r en t e


co nsan gü ín eo ou a fim, e m lin ha re ta ou co la tera l, a té o terc eiro gr au , inclus ive,
d ela nã o po der á par tic ipa r , de mo do e fe tivo o u po r s ubs titu ição .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 10 8 . N a mes m a c o mar c a , no mes mo d is tr i to o u s ub dis tr i to , n ão


p ode rão s er vir co mo Ju iz , Pro motor de Jus tiça o u como qua lq uer d os s er vid ores
r elaciona dos nos a rts . 25 1 e 256 d es ta Le i Co mp lemen tar côn ju ges ,
co mp anh eir os e par en tes em gra u ind icado no ar t. 1 07 , ap lica ndo -se , em c aso
d e pr omoçã o po r an tigü id ad e, a r egr a do “c apu t” desse ar tigo .
P ar ágr a fo ú nic o . A r e gra d e inc o mp a ti bi l id ade a que s e r e fer e o “ c apu t”
d es te ar tigo não s e a plica a Ju íz es de va ras d i fer en tes da Ca pital, veda da a
s u bs ti t uiç ão de u m p el o o u tr o .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 22 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 1 09 . A i nc o mp a tib i li dad e r es o l ve r - s e- á:
I – a n tes da poss e , co n tra o último nomead o o u o me nos idoso, s end o as
n om eaçõ es d a mes ma d a ta ;
II – dep o is da p osse , co n tra o q ue lhe tiver dado ca usa e, sen do e la
i m pu ta da a am bos , c o n tr a o qu e c o n tar m en os te mp o d e s er vi ç o ju dic iári o no
Es ta do de Minas Gera is ou , se es te fo r igu al, co n tra o q ue co ntar men os te mp o
d e s er v iço p úb lic o pr es ta do a o Es ta do d e Mi nas Ger ais .
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 110 . Se o ma gis tr ado qu e de ve se r a fas tado nã o s olic i tar exo ner ação
o u dec lar açã o de d isp on ib ilidade , es ta lhe ser á imp os ta pe la Cor te Sup er ior ,
a do ta ndo -se as no rmas pr ocess ua is r ela tivas a aba ndon o de c argo .
Ar t. 111 . Nã o p ode rão s er vir co nju n ta men te n o mesmo p rocess o ad voga do
e Des embar gad or , J uiz , ser vid or ou me mbro d o Min istér io Pú blico , p are n tes e m
g r au ind ic ad o no a r t . 1 07 d es ta L ei , r es o l ve ndo - s e a i nc o mp a ti bi l id ade em f a v or
d o ad v ogad o .

CA PÍTU LO V
Do s Su bs íd ios e da s In de n izaçõ es
Se ção I
Dos Subs íd ios
Ar t. 11 2 . Os su bs íd ios d os ma gis trad os serã o fixa dos nos ter mos da
Co ns tituiç ão da Re púb lica .
Ar t. 1 13 . O su bs íd io se rá p ago :
I – par a o Des emba rga dor , em fo lh a de p aga men to orga n iza da na
Secr e tar ia d o Tr ib una l d e Jus tiça, co m o visto do Pres id en te ;
II – par a o J uiz do Tri bun a l d e J u s tiça Mi l i ta r e o J u iz d e D ir e i t o d o J u ízo
Militar , em folha de pagame nto organiz ada na Secretaria do r espec ti vo Tr ibunal,
co m o vis to do Pres id en te ;
I I I – p a r a o J ui z d e D i r e i to , e m folha de pagamento organiz ada na
Secr e tar ia d o Tr ib una l d e Jus tiça, co m o visto do Pres id en te .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Seção II
Das Inde nizaç ões e Ou tr os Pag amen tos
A r t . 1 14 . O m ag is tr a do t er á d ir eito a :
I – d iá rias e pa ga mento de des pes as d e tra nspo r te , q uan do s e a fas tar da
se de po r mo tivo de co oper ação , s ubs titu içã o , ou tr o ser viço ou e m missã o
o f ic ia l , na fo r ma de r es ol uç ão d a C or t e S u per ior do Tr ibu na l d e J us t iça ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 23 da L.C. nº 105, de 2008.

II – r ee mbo lso das des pesas de tra nsp or te e mud ança ;


III – gratificaç ão por hora-aula no exerc íc io da doc ênc ia em escolas da
magis tratura, na forma da lei;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 23 da L.C. nº 105, de 2008.

IV – su bs ídio es pec ia l d e Na ta l;
V – u m terço dos su bs íd ios , em r azão de fér ias ;
V I – a u x íl io - do ença ;
V I I – a u x íl io - mo r ad ia ;
VIII – Revogado.
ƒ Inciso revogado pelo art. 23 da L.C. nº 105, de 2008 .

§ 1º O s pagam entos a qu e s e r e f e r e m os inc isos I e VIII des te artigo serão


p rocess ados e e fe tua dos , c on fo rme o c aso , pe las Secr e tar ias do Tribun al de
J u s t iça o u d o Tr ib u n a l d e J u s t iça M i l i ta r .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 6º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2 º O r ee mb ols o pr e vis t o n o i nc is o I I d es te ar t igo s er á pag o ao J u iz


q uan do , pro mo v id o ou r e mo v ido d o c ar go d e J u iz de D ir e i to S ubs t i tu to para o de
t i t u lar d e c o mar c a de p r i me ir a en t r ânc ia, pass ar a te r e xerc íc io e m o u tr a
comarc a.
§ 3 º A r emoçã o a pe dido , de u ma p ara o u tra co ma rca , nã o d á dire ito à
p er c e pç ão d o r e emb olso pre v is to n o i nc is o II d es te ar t ig o .
§ 4 º O pa ga me n to previs to no inc iso III deste a rtigo far-s e-á co m bas e no
d isp os to no R egu la me n to d a Esco la J ud icia l Des emba rga dor Edés io Fer nan des .
§ 5 º Os pa ga men tos pre vis tos nos inc isos IV a VI des te artigo se rão
d e vidos n os mesmos te rmos dos r efere n tes a os ser vido res d o Esta do .

Seção III
Do Au xílio-F un era l e d a Pens ão
A r t . 1 15 . Ao c ôn jug e s o bre v i ve nt e pag ar - s e - á i mp or tâ nc i a c or r es pon den te
a um mês d os s ubs í di os q ue o m ag is tr a do p er c e bi a , p ar a a ten de r às d es pes as de
fu ne r al e l ut o.
§ 1 º Qu em , na f al t a do c ô n jug e s o bre v i ve nt e , h ou ve r c us t ead o o f un er a l do
mag is tra do será ind en iza do das des pesas co mpr o vadas , a té o mon tan te re fer ido
n es te a r t i go .
§ 2 º O pa ga men to d a in de nizaç ão ser á pr ocessad o e e fe tu ado nas
S ec r e tar ias d o Tr ib una l d e J us t iça ou d o Tr ib una l d e J us t iça M il it ar .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 1 16 . Po r fa lec imen t o do mag is tr ado , ad qu ire m d ir ei t o à p ensã o , pe la


me ta de , o cô njuge o u o co mp anh eiro po r un iã o es tá vel assim dec lar ad o po r
se n tenç a , e , pe la ou tr a me tad e , e m pa rtes igu ais , os filhos de pen de n tes,
m en or es ou in v ál id os .
§ 1º A pensã o mensal a q ue s e r efere o “ca pu t” s erá p aga pe la T eso urar ia
d o Tr ib una l e s erá ig ua l :
I – a o va lo r da to t ali da de d os p r o ve n tos d o ma g is t r a do fa lec id o , a té o
l i m i te má x im o es tab elec id o para o s ben e f íc ios do r eg i me ger al d e pre v idê nc i a
s oc ia l de qu e tra t a o a r t . 20 1 d a C ons t i tu içã o F ed er a l, a c r es c id o d e 70 % ( s e t en ta
p or c en t o) d a parc el a e xc e de n te a ess e l imi t e , c as o ap osen t ado à da ta d o ó bi t o ;
ou
II – a o va lo r da to talid ade do su bs íd io d o mag is tra do na da ta e m qu e se
d eu o fa lec i m en to , a t é o li m it e má x i mo es tab el ec i do pa r a os b ene f íc ios d o r e gi me
g era l de pr e vidênc ia soc ia l de qu e tra ta o ar t. 2 01 d a Constitu ição Fed era l,
ac r es c ido d e 7 0% ( s e t en ta por c e n to) da p ar c e la e xc e den t e a ess e li mi t e, c as o
e m a t i v idad e na da ta d o ób i to .
§ 2 º C es s an do o di r e ito à pe nsão d e u m dos f i l hos , o r es p ec ti v o b e ne f íc io
r e ver te rá , e m p ar tes ig ua is , aos d emais filhos que aind a tivere m ess e d ire ito .
§ 3 º Se não ho u ver f il hos c o m d ir ei t o à pe nsão , es s a s er á d e fe r i da , por
in te ir o , ao cô njuge ou a o compan he iro s obre vive n te .
§ 4 º S e não h ou ve r c ô nj uge o u c o mp anh eir o c o m d ir e i to à p ensã o , s er á o
b ene fíc io pa go in te gralmen te , em p ar tes ig ua is , a os filh os .
§ 5º S em pr e qu e s e e x t in gu ir o b en e f íci o d e p ensã o p or mor t e p ar a um
d epe nde n te , p r oce der - s e-á a no v o r a te io , n os t er m os d es t e ar ti go , c es s an do o
b ene fíc io co m a e xtinçã o do direito d o ú l timo dep end en te da mesma c lasse .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

CA PÍTU LO VI
D a s F ér ia s
Se ção I
Das Fér ias An ua is
A r t . 1 17 . Os ma gis tr a dos te r ão d ir ei t o a fé r i as an uai s d e s es s e n ta d i as ,
n os ter mos d a Cons titu içã o da Re púb lica .
Par ágr a fo ú nic o . As fé rias e xcepc io na lmente n ão g oza das po r nec essidad e
d e s er viç o , a cr itério d o Pr esiden te do Tr ib una l de Jus tiça , serã o in den iza das ,
e m d in he iro , por ocas ião da ap osen tado ria o u log o a pós o re que rimen to de
c o n vers ão .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

S u bse çã o I
Das Fér ias n os Tr ib una is
Ar t. 1 18 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 1 19 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

S u bse çã o I I
D as Fér ias n a P r i me ir a I ns tânc ia
Ar t. 1 20 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 1 21 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 1 22 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 1 23 . N os d ias e m q ue não ho u ver e x ped ie n te f o r ens e , s e r vir ão na


Co marc a de Belo Horizon te Ju ízes des ig nad os p elo Pr esiden te d o Tr ib un al de
Jus tiça , em esca la se ma na l, p ar a con hec er de “ha beas corp us” e ou tr as me didas
u rge n tes , e se r vidores d esignad os pe lo Co rreg edo r-G era l de Jus tiça , me dian te
r od íz io .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1º Para as coma rcas d o in ter i or d o Es tado, a C or te Sup er ior


es t abe lec er á m ic r o r r eg iõ es e m q ue os J u ízes r es p ect i v os , med ia n te des ign aç ão
d o Pres id en t e d o T r ib una l de J us t iça , s e r e vez ar ão , p ar a e fe i to des t e art i go ,
l e va n d o - s e e m c o n ta a d is tâ n c ia e a s v ia s d e c o mun ic a ç ã o q u e p o s s i b i l i te m a
r ea liz ação d o p lan t ão .
§ 2º N a hip ó tese do § 1º d es te ar t ig o , ter ã o pre f erênc ia na ind ic aç ão o
Escr ivão e os s er vidores lo tados n a co marca do Ju iz in dic ado par a o p la n tão .
§ 3º Os Juízes e os se r vidores d esigna dos p ara o p la n tão pre vis to n es te
a rtigo ter ão dire ito a co mp ensaçã o ou in den izaç ão p elos d ias em qu e s er vire m .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Seção II
Das Fér ias- Pr êm io
Ar t. 1 24 . Ap ós cad a pe ríod o de c inco anos d e e fe tivo e xerc ício d e ser viço
p úb lic o , o ma gis trado ter á dire ito a fér ias -prê mio d e tr ês mes es , admitida a
co n vers ão e m es péc ie, p aga a títu lo de ind en izaç ão , qu and o da ap osen tado ria .
P ar ágr a fo ú nic o . D a c o n tag em d o qü inq üên io , n ão s e de duz irá o te mp o de
a f as tam en to do e x erc íc io d as funçõ es po r mo t i vo de :
I – c as am en t o ou lu t o, a t é o i to di as ;
II – férias ;
I I I – l i c e n ç a p a r a t r a ta m e n to d e s aú d e , a té c e n to e o i te n ta d i a s .
Ar t. 12 5. O g ozo das fér ias -p rêmio será d e fer ido pe lo Pres ide n te do
tr ib una l compe ten te .
Par ágr a fo ú nic o . Não p ode rão se r goz adas as férias-p rêmio quan do :
I – ocor rer fas e d e inte nsidad e d e q ua lificaç ão eleitor al ou de pr o ximidad e
d e p le i to ;
I I – es tas r ec a íre m em m ês d e fu nci ona men t o d o júr i , s al v o n a C o mar c a d e
B e lo H or iz o n te ;
III – estive r o magis trado, injus tificadamente, c om autos em s eu poder
a lé m d o praz o l ega l ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

IV - pe nder de julgamen to, in jus tific ada me n te , c ausa cu ja ins tr ução ten ha
s ido di r i gid a pe lo m ag is tr a do, o u e x ist i r e m c o m e le , t amb ém de fo r ma
in jus tific ada , a u tos co nclusos pa ra s en te nça o u despac ho po r te mp o su per ior a o
p r azo le ga l;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.
V – inexis tir J uiz p ara a su bs tituiçã o , ou es ta so brec arre ga r
d emasiadamen te o subs titu to ;
VI – es tas for em c on tr árias ao in teress e pú blico .
Ar t. 126 . O pe dido d e co ncessã o d e férias- prê mio s erá ins tr uído c om
p r o va d e q ue n ão exi s te m os i m ped im entos r e fer idos n os i nc i s os I I I e I V do
p ar á gra fo ú nic o do art . 1 25 .
Par ágr a fo ú nic o . As fé rias-pr êmio pod erã o se r conc edidas por pe ríod o de,
n o m ín i mo , u m m ês , pa r a g oz o pa r c e lad o em do is p er ío dos d e qui nze di as .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 3º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 1 27 . S er ão d e vid os ao c ôn ju ge s o bre v i ve n te ou ao c o mpa nhe ir o por


u ni ão es táv e l , ass im dec lar ad o por s e n te nç a , s obre v i ve n te e aos h er de ir os
n ecessá rios do mag is tra do , e m caso d e fa lec i men to des te , oco rrido q uan do na
a tivida de , os su bs íd ios c orresp ond en tes a p er íod os de fé rias-pr êmio não
g ozad as ne m co ntadas em d obro .

CA PÍTU LO VII
D a s L ic enç as e do A f asta m ent o
Se ção I
Das Lic enças
A r t . 1 28 . O m ag is tr a do pod erá s e r l ic e nci ad o :
I – para t r ata me nt o d e s a úde ;
I I – por mot i v o d e do enç a e m pes s o a da f am í l ia ;
III – para repous o à ges tante;
I V – p or mo t i vo de lice nç a- pa tern id ade .
A r t . 1 29 . A l ic enç a par a tra ta men t o de s aúd e ter á o pr azo m á xim o d e do i s
a nos , não s e in te rro mp end o a con tagem d esse p razo pe la r eass unçã o d o
e xerc íc io po r per íodo d e a té tr inta dias .
§ 1º N o caso de licença par a trata me nto d e sa úde , find o o prazo má ximo ,
o m ag is tr ad o s e r á s ub me t id o a ins peçã o de s aú de , de v end o r eas s u m ir o c a r go no
p er ío do de d ez d ias co n tados d a d ata d o la ud o que co ncluir p or seu
r estab elecimen to.
§ 2º Co nclu in do o la ud o pe la c on tin uaçã o d a en fermid ade , s erá in iciado o
p rocess o de apos en tad or ia .
A r t . 130 . O r e que r im en t o d e l i c e nç a pa r a tr a ta me n to de s a úde s er á
i n s tr u ído c o m :
I – a tes tado mé dic o , se a licença e s uas p rorr ogaç ões inin terru p tas não
u l tr apass are m tr in ta dias ;
II – la ud o d e ins peção e xped id o por jun ta méd ica o fic ia l, s e a lic ença e
su as pr orro gaçõ es inin te rrup tas u l tr apass ar em tr in ta d ias .
§ 1º S e i ne x is t ir ju n ta méd ic a o fic ia l n a c o mar c a de e xe r c íc i o do
mag is tra do, a lic ença p ode rá ser conc ed id a med ian te r equ erime nto ins tr u ído co m
a t es tad o mé dic o , c o m v i s to d a j un t a mé d ic a d o Tr ib una l d e J us t iça .
§ 2 º Na h ip ó tese d o § 1 º , o Pres id en te do Tribun a l d e J us tiç a , aca tando
p ar ec er da j u n ta mé dic a , po der á e x ig ir qu e o m ag is tr ad o s e s u bm e ta a e xam e por
p ar te des ta.
§ 3º N os c as os d e t u berc ul os e , c ar d io pa t ia desc om pe ns ad a , a l ie naçã o
men tal, neo plasia maligna , leuce m ia , ce gue ir a , l epr a , p ên f ig o fo l iáce o , do ença
d e Parkinso n , espo nd iloa r trose an qu ilosan te , ne fr op a tia gra ve , p ara lisia q ue
impeça a loco moç ão o u Sín dro me de Imun ode fic iê ncia Ad qu ir id a - Aids - , a
l ic ença , d is p ensa do o r eq uer ime n to , s e r á c o nced id a d e o f íc io , m ed ia n te s i m pl es
a pr es en taçã o do a tes ta do o u l aud o m éd ic o .
§ 4 º Per ma nece ndo o mag is tr ad o em lic enç a par a tr atamen to d e s aú de
p elo praz o d e um ano , ser -lhe-á co nced id o a u xílio -do enç a no va lo r de u m mês de
subs íd io.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 131 . Na lic ença p ar a tr a tamen to d e sa úde e m p essoa d a fa mília do


mag is tra do, o req uerimen to s erá instru íd o n a for ma es tabe lecida no ar t. 1 30
d es ta Le i , d e ve ndo o a tes ta do o u o la ud o d e i ns p eção , e xp ed ido por j u nta
méd ica , dec lar ar a ind isp ensa b ilida de da ass is tênc ia p essoa l do mag is tr ado e a
i nc o mp a ti bi l id ade de s u a pr es taç ã o c o m o e x erc íc io do c ar g o .
§ 1º Pa ra e feito do dispos to nes te ar tigo , co nsider ar-s e-ã o da fa mília do
m ag is tr a do o c ôn jug e n ã o s e para do , o c omp anh ei r o em u ni ão est á v el , os f il hos ,
os pa is , os so gros e os irmãos qu e vivam em s ua co mp anh ia .
§ 2º A licenç a p or motivo d e d oenç a e m pesso a d a família , a té o praz o de
tr in ta d ias , se rá co nce dida c om r emu ner açã o in te gra l e , a lém dess e pr azo, sem
r emu ner açã o .
Ar t. 1 32 . A lic ença-p a ter nidade , a lic ença par a tra ta me n to d e sa úde e a
lic ença -mater n ida de se rão c onced id as co m r emu ner açã o in teg ra l.
Ar t. 133 . A lic enç a-p a ter nidade será conce dida pe lo praz o d e c inc o d ias
ú t eis , a l ic e nça- ma te r n ida de , p el o de c e n to e v inte di as , e a deco r r e n te d e
a doçã o ou da ob te nçã o de g ua rda , p elo pr azo pre vis to n o a rt. 70 da Le i
C o mp le men t ar n º 64 , d e 25 de ma r ç o d e 200 2 .
P ar ágr a fo ú nic o . O r eq uer im en to d e l ic e nça s er á ins tr u í do :
I - co m certidã o de reg is tr o civil d o filh o , no cas o de lice nça- pa ter nidad e ;
II - co m a tes tado méd ico , no caso de lic ença -ma tern id ade ;
III - com documento c omprobatório d a g u a r d a o u a d o ç ã o , n o c a s o d e
lic ença de la deco rrente .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Seção II
D o A fas t am en t o
A r t . 13 4 . S e m pre ju íz o d o s ubs íd io , o ma gis t r ad o p ode r á a fas tar - s e de
su as funç ões por até o i to dias co nsecu tivos p or mo tivo de :
I – c as am en t o ;
II – falec imen to d e cô njuge , compa nhe iro e m un iã o es tá vel, inscr ito co mo
d epe nde n te n o Ins titu to de Pre vid ênc ia d os Ser vido res do Es ta do de Minas
G era is - Ipse mg - , asce nde n te , d escen dente , s ogro ou ir mão .
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

P ar ágr a fo ú n ic o . N o c as o do i nc is o I d es te ar t ig o , o m ag is tr a do
c o mu nic ar á , c om an tec edê nci a , o a fas t ame n to a o s eu s ubs t i tu to le ga l e , n o c as o
d o i nc is o I I, f ar á a c om un ic aç ão , s e poss í ve l .
A r t . 1 35 . C o nced er - s e - á a f asta me n to a o m ag is tr a do , s em p r e ju íz o do
subs íd io:
I – pa ra fr eqü ência em co ngr essos , c ursos o u se miná rios de
a per feiç oamen to, esp ecializaç ão e es tud os , pe lo p razo nec essár io à s ua
co nclusão , a té mesmo no e xter i or , med ia n te pr évia au tor izaç ão da Cor te
S u per ior , ve dad a a r ec us a i mo t i va da ;
II – para pres tação de ser viç os exc lus iva men te à Jus tiça Ele i tor al;
III – para exercer a Pres idênc ia da Assoc iação dos Magis trados Mineiros
o u da Ass oc iaçã o dos Mag is tra dos do Bras il.
IV – par a oc upa r carg o o u funçã o te mporá rios e m ór gão ou comiss ão d e
j us tiça in ter nac ion ais .
ƒ Inciso acrescentado pelo art. 3º da L.C. nº 85, de 2005.

CAPÍTULO VIII
Da A po sent ado r ia
A r t . 1 36 . A a pose n tado r i a dos ma gis t r ad os o bs er v ará o dis pos to n o ar t . 4 0
e no incis o VIII do ar t. 93 da C ons titu ição Federal e nas Emendas à C ons tituição
F ed era l n º 2 0 , de 15 d e dez embr o de 1 998, n º 41 , de 1 9 de dezembro de 2 00 3 , e
n º 4 7 , de 5 d e j ul ho de 200 5 .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 137 . Ao c ompletar se te n ta an os d e id ade , o ma gis tr ado pe rderá


a u to ma t icam en t e o exe r c íc i o do c ar go , c um pr ind o à C o r te Su pe r i or or ga ni z ar a
lis ta ou faze r a ind icaç ão par a p ree nch ime n to da vag a , in dep en den temente de
a to dec la ratór i o da vacâ ncia do ca rgo .
P ar ágr a fo ú nic o . A fo r ma l ização da a pose n tad or ia d ar - s e - á po r a t o d o
Pres id en te d o Tr ibu na l de J us tiça , o qua l s erá process ado na s ua Sec retar ia e
e nca minhad o ao Tr ibu na l de C on tas pa ra re gis tro .
Ar t. 1 38 . A a pose n ta dor ia volu n tár ia s er á req uer id a pe lo in teress ado
d ir e tamen te a o Pres id en te d o T ribun al de Jus tiça e pr ocessa da na forma do
p ar á gra fo ú nic o do art . 1 37 .
Ar t. 1 39 . A ap osen tado ria po r in va lidez s erá d ecre tada p ela Corte
Su per ior , em proc esso es tab elec ido no Reg i men to In te rno do T rib una l d e Jus tiça .

CA PÍTU LO IX
Da Disponibilidade
A r t . 1 40 . O m ag is tr a do s er á pos to em d is pon ib i li da de :
I – e m r az ã o da e xt i nçã o do c a r go o u d a trans f er ênc ia d a s e de da
comarc a;
I I – em r az ã o da inc om pa t ib i li dad e pr e vis t a n o ar t . 1 07 des ta Le i;
III – por interess e público, no c aso e na forma es tabelec idos na
Co ns tituiç ão da Re púb lica .
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 24 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 1º N o caso de tr ansfer ênc ia da se de da co marc a , o mag is tra do n ão s erá


c o loc ado e m d is p on ib i li da de s e pre fe r ir r em ov e r - s e p ar a a n o va s ede ,
r equ eren do- o ao Pres ide n te do Tr ib una l d e J us tiç a no p razo de q uinze d ias
d epo is d e e fe tivada a mud ança .
§ 2 º No caso d e e xtinç ão do car go , o ma gis tra do pod erá ser ap ro ve ita do
e m o u tra co marc a de ig ua l cate gor ia que es tiver va ga o u qu e vag ar , se o
r equ erer ao Pr esidente do T ribun al de Jus tiça .
§ 3º D ecr etad a a d isp on ib ilidad e por in ter esse p úblic o , o recu rso q ue
for in terp os to não terá efe i to susp ens ivo , e o ma gis trad o p erd erá
i m ed ia ta me n te a f unçã o j ur is d icio na l .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 24 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 1 41 . A d is p on ib i lid ade a qu e s e r e fer em os i nc is os I e I I d o a r t . 140 :


I – a s s eg ur a a o m ag is t r a do t od os o s dir e itos d a a t i vi dad e , d a r emu ner ação
e da p r om oçã o po r mer ec i men t o e an t igü id ad e i nc l usi ve ;
II – impõe ao magis tra do tod os os de veres e to das as r estriç ões
es tabe lec id os par a a mag is tr atura , sub me tend o-o à d isc ip lina ju diciár ia e
su je ita ndo -o às sanç ões àqu ela a plicá veis .
Art. 142. A disponibilid ade previs ta no inc iso III do art. 140 des ta Lei:
I – asseg ura ao mag istra do pro ve n tos p ropo rciona is ao temp o d e ser viç o;
I I – s uj ei t a- o à p er da d o c ar go em r az ã o de s e n tenç a c r im in al ;
I I I – f a c u l ta - l h e o r e a p r o ve i ta m e n t o , nos termos que o Regimento Interno
es tabe lec er ;
IV – impede -o d e con ta r o te mpo d e d ispo nib ilidad e .

CA PÍTU LO X
Da C ess açã o d o Exe rc íc io
A r t . 143 . P ar a o ma gis t r ad o v i t a l íc i o , c es s ará o e x erc íc io d a fu nçã o
j u r is d ic io n a l :
I – por p er d a do c ar go em r az ão d e :
a ) s en t ença ju dic ia l tra ns i t ada em j ul gad o ;
b ) per da d a nac iona lida de ou d os d ire itos po líticos , nos te rmos da
Co ns tituiç ão da Re púb lica ;
II – por a pos en ta dor ia ou e xoner ação a ped id o ;
III– em r azão de disponibilidade ou remoção por interesse públic o, até o
r eapr o ve i tamen to.
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 25 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 14 4 . Par a o mag is tr ado nã o vita líc io, cessar á o e xerc ício da fu nção
jur isd ic iona l, em vir tud e de e xone raçã o , n os termos do ar t. 1 70-A, inc iso II, des ta
L ei .

CA PÍTU LO XI
Da D isc ip lin a J ud ic iá r ia
Se ção I
Dos D e veres do M ag is tra do
A r t . 1 45 . Sã o de v er es d o ma g is tr a do :
I – c ump rir e fazer cu mpr ir , c om inde pend ênc ia , se re nidad e e e xa tidão , as
d is p osiç ões leg ais e os a tos d e s e u o f íc io ;
II – nã o e xc ede r in jus tifica da men te os prazos par a se n tenc ia r ou
d espac har ;
III – determinar as pr ovidênc ias para que os atos proc essuais se realizem
n os pr azos leg ais ;
IV – tra tar c om urb an id ade as p ar tes , os membros do Min is tér io Púb l ico ,
os ad vogad os , as teste mu nhas , os func io ná rios e au xilia res da Jus tiça e a te nde r
a os que o p rocur are m, a qu alqu er momen to , qu and o se tra tar de pr o vidênc ia q ue
r e c l a me e p o s s i b i l i te s o luç ã o d e u r g ê n c i a ;
V – r es i di r n a s ed e da c om ar c a , s a l vo au tor iz aç ão e m c o n tr ár io , m o t i vad a ,
d o Tr ib una l d e J us ti ç a , p or s u a C or t e S u per ior ;
V I – c o mpa r ecer po ntu al me n te à h or a d e i n ic ia r - s e o e x p ed ie n te ou a
sess ão e nã o se a usen tar in jus tificad amen te an tes de se u tér mino ;
VII – e xerce r ass íd ua fisc alizaçã o so bre os sub ord in ados , espec ia lmen te
n o q ue s e r e fer e à co bra nça d e cus tas e emolumen tos , mesmo n ão ha vendo
r eclamaç ão das p ar tes ;
VIII – manter c onduta irr epr eens ível na vida pública e na par ticular ;
IX – p erman ecer de p la ntão , q ua nd o esca la do , nos fins d e s emana e
fer i ados , co m d ire ito a c omp ensaç ão o u a inde n izaçã o , pa ga n os termos do
p ar á gra fo ú nic o do a r t . 117 des t a Le i C o mp le men ta r ; e
X – res pond er as so lic i taçõ es enc amin hadas pe los ór gãos d o Tr ib una l de
Jus tiça nos p razos ass ina dos , o bser vando o prazo má ximo de s e te nta e du as
h oras nos cas os de ur gênc ia .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008 .

Art. 146. É vedado ao magis trado:


I – e xercer , a ind a qu e e m disp on ib ilidade , ou tro ca rgo ou funç ão , s alvo
u ma de m ag is té r i o ;
II – r ece be r, a q ua lq uer títu l o o u pr e texto , c us tas o u pa r ticipaç ão em
p rocess o ;
III – dedicar-s e a atividade político-partidária;
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou c ontribuiç ões de
p essoas fís icas , en tid ades pú blic as o u p rivadas , r essa lvad as as e xceç ões
p r e v is tas em l ei ;
V – e xercer a ad voc ac ia no ju ízo o u tr ib una l do qu al s e a fas to u, a n tes de
d ecorr id os três an os do a fasta me nto do car go p or ap osen tado ria ou por
exone ração;
V I – e x erc e r o c om ér c io o u p ar tic i par d e s oc ied ade c ome r c i al , de
ec ono mia mis ta inclus ive , e xc e to c omo ac io nis ta ou qu o tis ta ;
VII – e xerce r ca rgo d e dir eção ou técn ico d e soc ied ade c i vil, assoc iaç ão
o u fun daç ão , de qua lq uer na tu rez a ou fina lida de , s alvo d e assoc iaç ão de c lasse
e s em r emu ner ação ; e
VIII – manifes tar, por qualquer meio de comunicaç ão, opinião sobre
p rocess o pe nde n te de ju lg amen to , seu ou de ou trem, o u ju ízo dep rec ia tivo so bre
d espac hos , vo tos o u s en tenças , de ór gã os jud ic iais , r essa lva da a cr ítica nos
a u tos e em o br as téc ni c as o u no e x erc íc i o d o m ag is tér io .
§ 1 º O e x erc íc io d e c ar g o ou fu nção d e mag is té r i o s e r á p er m i t ido
so me n te se ho u ver co mp a tibilid ade de h orár ios , ve da do , e m qua lq uer
h ip ó tese , o des empe nho de fu nção de d ir eção a dmin is tra tiva ou téc nica de
es tabe lec imen to de ens in o .
§ 2 º O ma gis t r ad o p ode r á dese mp enh ar f u nção doce n te e m c u r s o o f ici al
d e pre paraç ão pa ra a jud ica tu ra ou de ap er fe içoa me n to d e mag is tr ados ,
c u mu la t i vam en t e c om o e xerc íc io de c a r go o u funç ão d e m ag is tér io .
§ 3 º O exe rcíc i o de car gos o u funçõ es de co ord enaç ão aca dê mic a,
co mo ta is co nsider ados a que les qu e en volva m a tivida des es tr ita me n te liga das ao
p la ne ja men to ou assess ora mento p ed agóg ico , s erá ad mitid o se a tend id os os
r equ is itos p re vis tos no § 1 º deste ar tigo .
§ 4º O e xerc íc io de a ti v i dad e d oc e n te d e ver á s er c omu nic ado f or m a lme n te
a o C ons elh o da Ma gis t r a tur a o u ao C o r r eg edo r - G era l d e J us t iça , p elo
D es em barga dor o u p el o J u iz , r es p ec ti v am en t e , c om a ind ic aç ão da i ns ti tu iç ã o
d e ens in o , d a d is c i pl in a e d os ho r ár ios e m q ue as au las s er ã o mi n is tr a das .
§ 5 º S e o e x erc íc io de a t ivi da de doce n te pr eju dic ar a p r es taç ão
jur isd ic iona l, o Tr ib un al de J ustiça , p or se u Pres id en te ou pe lo Corr eg edo r-
G era l de Jus tiça , co n for me se tra te de Des embarg ad or ou de Ju iz ,
d e ter mi nará ao m ag is t r a do , no p r azo d e 2 4 hor as , q ue a do te d e i med ia t o as
med id as nec essár ias p ara reg ular izar a s i tuaç ão , so b p ena de ins ta uraç ão do
p r oce di men t o ad m in is tr a t i vo d is c ip li nar c ab í v el .
§ 6º Ver i fica do o e xerc íc io irre gu la r de ca rg o ou funçã o de magis tér io , o
Co nse lho d a Ma gis tra tura o u o Corr ege dor- Ger al de Jus tiça , cas o se tra te
d e D ese mb arg ador ou de Ju iz , res pec tiva me n te , o u vido o ma gistra do ,
fixar á prazo p ara as ad equ açõ es d e vidas , obs er va do o p razo má ximo d e se is
meses.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Seção II
Das Pena lid ades
Ar t.1 47 . A a tividade cens ór ia d e tr ib una is e co nse lh os é e xerc id a c om
o r esg uardo de vido à d ig nida de e à inde pen dênc ia do ma gis tr ad o .
P ar ágr a fo ú nic o . O m ag is tr a do n ão pod erá s er pu ni do ne m p r e ju dic ad o
p el as o pin iõ es q ue m an i fes t ar n as d ec is õ es q ue pr ofer ir , s al v o e m c as os de
improp rieda de o u e xcess os de ling uag em.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 1 48 . Sã o pe na lida des a plicá veis ao ma gis trad o :


I – advertênc ia;
II – c ensura;
I I I – r e m o ç ã o p o r i n ter e s s e p ú b l i c o ;
IV – d isp on ib ilida de p or in teresse pú blic o co m venc imen tos pr op orc ion ais
a o tem po de s er v iço ;
V – apos en tado ria po r in teresse púb lico co m pr o ven tos pr oporc io na is ao
t e mp o de c o n tr ibu içã o; e
V I – p er d a d o c ar go .
§ 1 º As p enas de a d ver tênc ia e de ce nsu ra são ap licá ve is so me n te aos
Ju íz es de p rime iro gra u , ap ós o d e vido p rocess o lega l.
§ 2º C ompe t e ao C or r ege dor- Ger al de J us ti ç a , r e l a ti va me n te a o J u iz d e
D ire i to :
I – ap urar fa to ou circuns tânc ia d e terminan te da r espo nsa bilida de
d isc ip li nar ; e
I I – p r op or à C o r te S u per ior a i ns ta ur aç ão d e process o a dm in is tr a ti v o e
a plica r as p enas pre vis tas n os inc isos I e II d o “cap ut” d es te a r tigo .
§ 3 º Comp e te ao Pres id en te do Tr ib un al d e Jus tiç a e xercer as a tr i bu ições
p r e v is tas n o § 2 º des te a r ti go , r e la t i va me n te ao D es em barg ad or e a o J u iz do
T ribun al de Jus tiça Militar .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 14 9 . A pen a de a d ver tênc ia se rá ap licad a rese r vada me n te , po r


esc rito, no cas o de neg ligê ncia no c umprime n to d os de veres do ca rgo .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 15 0 . A pe na de cens ura se rá ap licad a reser vad amen te , p or escr ito,


n o c as o d e r e i tera da n eg li gê nc ia no c um pr im en to dos d e veres do c ar g o o u
n o c aso de proc ed imen to incorre to , se a in fr ação não jus tific ar a impos içã o de
p ena ma is g r a ve .
P ar ágr a fo ú nic o . A a pl ic aç ão d a pe na de c ensur a i mp ed ir á a inc lusão
d o J uiz em lis ta d e pro moç ão por merec imen to pe lo pr azo de u m an o c on tad o de
s u a i mp os iç ã o .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Art. 151. A pena de remoç ão por in t er es s e p úb lic o s er á ap l ic ad a q uan do :


I – a per ma nênc ia do J uiz de primeir o gr au em sua se de jur is diciona l for
p re jud ic ia l a o prestíg io e ao bo m fu nciona men to d o Po der J ud ic iár io ,
n o tad amente e m caso d e insuficiênc ia de pr oduç ão e m fac e d o mo vimen to
p r ocess ua l; e
II – o pres tígio do ma g istrado e a pr es taç ão jur isd ic ion al na co marc a
es tive rem co mpr ome tidos em r azã o de ou tr os fa tos q ue e n vo l va m a pesso a do
Juiz .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 15 1- A. A r emoçã o por in ter esse p úblic o a brang erá o per ío do de


trâ ns i to e fi na l izar á :
I – c om o ap r o ve i ta men t o do ma gi s tr a do e m o u tr a c omar c a; e
I I – c om a d ec r e t ação d a a pose nt a dor ia por i n te r es s e p úb lic o , n o c as o d e
o ma gis tr ad o r ec us ar - s e a ass um ir a c om ar c a par a a q ua l ten ha s ido des ign ado .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 1 52 . A p ena de d isp on ib ilid ade por in teress e p úb lic o será ap lic ad a


q uan do o m ag is tr a do n ão s e mos tr ar a p to à p r od uçã o m ín i ma d es e já ve l a t é a
o b tenç ão de ou tr as funç ões p ara as qua is se mos tr e em c on diç ões .
§ 1 º A d is p on ib il i dad e p or in t er es s e p úb l ico t er á a d ur aç ão má x i ma de
t r ês mes es , q ue a C or t e Su per io r p ode r á pro r r og ar p el o mes m o p r azo .
§ 2 º Esgo tado o p er ío do de qu e tra ta o § 1 º , ou su a prorr ogaç ão ,
n ão t en do a C or te Sup er ior dec id ido pe l o apr o ve i tam ento d o ma gis tr a do ,
d ecre tar- lhe -á a apose n tad or ia p or in ter esse púb lico .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Art. 152-A. Cumprirá ao Corregedor-Geral de Jus tiça fazer o


ac ompan hamen to n ecess ár io à r eab ilitação e pro por qu e se ja r eapr o ve ita do
o mag is tr ad o de pr ime iro gr au re mo vid o ou p os to e m d isp on ib ilidade p or
in te resse pú blico .
P ar ágr a fo ú nic o . A a tr i bu ição d e qu e tr ata es te a r t i go p er te nc er á ao
Pres id en te d o Tr ibu na l de J us tiça , qua ndo for o caso de d isp on ib ilidade de
Des embarga dor , o u ao Pr esidente do Tr ib un al de Jus tiça Militar , q uan do se tra tar
d e m emb r o d es te T r i bu na l .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 153 . A a p os e n tad or ia p or mo t i vo d e in t er es s e pú b li c o s er á
d ecre tada q uan do :
I – a C or te Supe rior r econ hecer qu e o ma gis trad o es tá de fin i tiva men te
i nc a pac i tad o pa r a e xe r c er s u a ati v i dad e ; e
II – ten ha sido a plica da a remoçã o ou a d isp on ib ilidad e po r in teresse
p úb lic o e , ter minado o r espec tivo pr azo o u pro rr ogaç ão , o mag is tra do se
man tiver se m co nd ições de cu mp rir c om r eg ular ida de su as funç ões .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 1 54 . O T r ibu na l de J us t iça po der á , pe lo v o to da m a ior ia abso lu t a d os


membros de s ua Co r te Super io r e assegu rad a amp la de fes a, d ecidir p ela
p er d a do c a r go do m ag is tr ado de c ar r e ir a , d ur a n te o b iê ni o do es tá gi o , qu an do :
I – f or m ani f es ta me n te neg l ige n te no c u mpr i m en to dos d e ver es do c ar g o ;
II – tiver pr oced imen to incompa tíve l c om a d i gn ida de , a ho nra e o dec oro
d e suas funç ões ;
I I I – n ã o r e v e l a r e fe t i va p r o d u t i vi d a d e n o tra b a l h o ; e
I V – e mb ar aç ar o bom f u nci ona me n to d o Pod er J u dic iár io .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 15 4- A. Dar-s e-á a e xon eraç ão , com au tomá tico a fas tame n to das
f u nções , ain da q ue o a t o r es pec ti v o s e ja pu bl ica do ap ós o b iê ni o .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 1 54- B . O r ec eb i me n to d a acus ação pe la C or te Sup er ior d o Tr ib una l d e


J us t iça s us p end erá o c ur s o do pr azo pa r a o v i tal ic ia me n to .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 1 54-C . Pod erá a Cor te Supe rior do Tribu na l de Jus tiça , ente nde ndo
n ão s er o c as o d e p en a d e p er da do c ar g o, a p lic ar as de r emoç ã o p or in ter es s e
p úb lic o , cens ura ou ad ver tê ncia , ve dad a a d isp on ib ilid ade por inter esse púb lico .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.
Ar t. 1 54-D . No caso de ap licação das pen as d e ce nsur a ou de r emoçã o por
in te resse p úb lic o , o J uiz não vita líc io ficar á imped id o d e se r p romo vid o ou
r emo vid o en qua n to nã o dec orre r o pr azo d e um an o d a pu niç ão impos ta .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 154 - E. O p r oce di me n to d e v i ta l ic ia me n to obe dece r á às nor mas


a pro vadas p ela Cor te Su per ior do Tr ibu na l d e Jus tiça .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 154 - F . S o m en t e p e lo v o t o d a m a io r i a a bs o lu ta d os in t eg r an t es da
Co r te Supe rior do Tribu na l de Jus tiça s erá n ega da a co n firmaç ão do mag istra do
na carr eira.
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 15 4-G. Ne gad a a vita licieda de , o Pres ide n te d o Tr ibun al d e Jus tiça


e xped ir á o a to de e xon eraç ão .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 155 . As dec isões da Cor te Sup erior d e q ue trata m os a r ts . 15 1 a


1 53 des t a Le i C o mp le me n tar s ão to mad as pe la m ai or i a a bs o lu ta de s e us
co mp one n tes , asseg ur ada amp la d e fesa .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 155 - A . O P r es id en t e d o Tri bu na l d e J us t iça f or m al iz ará e f ar á pu bl ic ar


a c onc lus ão da d ec is ã o d is c i pl in ar a do ta da pe la C o r t e Su per io r .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 1 55- B. A p er d a d o c ar go s o me n te s e r á a pl ic a da a o m ag is tr a do
vita lício em dec orrê nc ia d e sen te nça jud ic ia l tr ans itada em ju lg ad o .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Seção III
Dos Pr oced imen tos
Ar t. 156 . Os pr ocedimen tos pa ra ap uraçã o de faltas e ap licaçã o de
p ena lid ades terã o in íc io por d e te rminaç ão da C or te Supe rior , de o fício o u
m ed ia n te r e pres en taç ã o fun da me n tad a do P r es id en te do Tri bun al de J us ti ç a , d o
Co rreg edo r-G era l d e Jus tiça , do G o ver nad or do Es ta do , da Mesa d a Asse mb lé ia
L eg isla tiva, do Proc ur ador -Ger al de Jus tiça o u do Cons elho Secc ion al da Or dem
d os Ad vo ga dos d o Bras il.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

S u bse çã o I
Dos Pr oced imen tos pa ra Apu raçã o de R espo nsab i lidad e
D isciplin ar d e Mag is tra do
A r t . 1 57 . Q ua lqu er p es s oa devi da me n te i de n ti f ica da e c om e nd er eç o
co nhec id o po derá r epres en tar , po r escr ito , a res pe i to d e abus o , err o ,
i r r e gu lar ida de o u o mis s ã o i mp u ta da a ma gis tr a do .
§ 1 º As d e núnc ias s obr e irr eg ular ida des ser ão o bje to d e a p uraçã o
d esde q ue c on te nham a id en tificaç ão e o e n dereç o d o de nunc ian te e se ja m
for mu la das p or escr ito , c on firmad a a au ten ticidade .
§ 2º O p roce dimen to pr eliminar s erá arq uivad o med ian te dec is ão
f u nda me n ta da d a au to r i dad e c om pe t en te , c o n for me o d is p os to nos §§ 2 º e 3º d o
a rt. 148 d es ta L e i C omp lemen tar , cas o não ha ja ind íc ios d e mater i alid ade o u de
a u tor ia da i n fr ação a dm in is tr a ti v a o u ai nd a q uan do o f a to narr ad o n ão
co n figur ar e vid en te in fr açã o d isc ip linar .
§ 3º D as d ec isões a qu e se re fere o § 2 º , o au tor da rep rese n tação
p ode rá apr esen tar rec urso à Co r te Su pe rior do Tr ib una l de Jus tiça n o p razo
d e qu inz e d ias .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Art. 158. Sempre que for nec essá r i o apu r a r f a to o u c ir c u ns tâ nc i a para


d e ter minaçã o d e resp onsa bilida de disc iplinar do ma gis trad o , s erá ins ta ura da
s ind icâ ncia pe la a utor id ade co mp e ten te , c on forme o dispos to nos §§ 2 º e 3 º do
art. 148 des ta Lei Complementar.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 15 9 . A s ind icânc ia ser á a ber ta p or a to d a au tor ida de co mp e ten te ,


q ue p oder á d elega r a r espec tiva e xecuçã o qu and o o s in dicad o for Ju iz de
p r i me ir a ins tâ nc i a .
§ 1 º A sind icâ ncia se rá r ea liza da no prazo de trin ta d ias con tados de
su a ins tau raç ão , p oden do ess e pr azo ser pro rrog ado uma só vez .
§ 2º O s ind ica n te pr omo ver á , em pr oced imen to su már io , o
l e va n ta men t o dos fa t os e dos i n d íc i os de au t or ia e c ol herá , d e o f íc io , as
p ro vas que co nsider ar n ecessá rias .
§ 3º N o cas o de não se rem apu rad os os in d ícios de a u tor ia , o s ind ica n te
p rop orá o a rqu iva men to da s in dicânc ia .
§ 4º C onc lu ída a sind icâ ncia , se ap urad os o desc ump rimen to de de ve r ou
o c o me t ime n to d e fa l ta fu nc ion al por pa r t e do ma gis t r ad o , a au to r i dad e
co mp e ten te , em des pac ho, resu mir á a acus ação , menc io nand o e
c lass i fic and o os f a tos , e enca m inh ar á os au tos à C or te S up er i or, p ar a
ins ta uraç ão de p rocesso ad minis tra tivo .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 1 59- A. As normas pa ra a ins taur ação e o c urso do processo


a dm in is tr a ti v o dis c ip l in ar bem c o mo par a o a fas t am en t o d o mag is tr ado de s uas
fu nções , asse gur ada a in te gr idad e dos su bs íd ios a té a d ecis ão fina l, são as d a
Co ns tituiç ão Fed era l, d a C ons titu içã o do Es ta do e do Es ta tu to d a Ma gis tr atura ,
a o qua l se eq uipar a a L ei O rgân ica d a Ma gis tra tur a Nac ion a l a té a pub licaç ão
d aqu ele .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 160 . Ser á dis pe nsad a a s in dic ânc ia q uan do a fa lta d isc ip linar
co ns tar em au tos , es tive r c arac ter izad a e m docu me n to escr ito o u co ns tituir
f l ag r an t e des aca to ou d es ob ed iênc ia .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

Art. 161. Revogado.


ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. 85, de 2005.

S u bse çã o I I
Da Extinç ão dos Efe i tos da Pu nib i lidad e
Ar t. 1 62 . A p ena de c ensur a pe rder á se us e fe i tos dec orr ido um an o d o
t r â ns i to e m j u lga do d a d ec is ão qu e a h ou ver a p lic ado .
P ar ágr a fo ú nic o . E m c as o de r ei nc idê nci a , o p r azo a q ue s e r e f er e o
“c apu t” deste ar tigo se rá co n tado em d obr o a par tir d a ú l tima pu niç ão .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 26 da L.C. nº 105, de 2008.

T Í TUL O I I
DA MAGISTR ATURA DA JU STIÇA COMUM
Ar t. 1 63 . A mag is tra tur a da jus tiça c omum co mpr een de os c arg os d e :
I – J uiz de Direito Su bs titu to ;
II – J uiz de D ire ito de Pr imeir a En tr ânc ia ;
III – J uiz de Direito de Segunda Entr ânc ia;
IV – Ju iz de D ir eito de Entrânc ia Es pec ia l;
V – Re voga do .
ƒ Inciso revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

VI – Des embar gad or .

CAPÍTULO I
D o C on cu rs o p ara I ng re ss o na M ag i str at ur a
A r t .1 64 . O i ngr es s o n a Ma g is t r a t ur a fa r - s e - á no c ar g o de J uiz d e D ir ei t o
Subs ti tuto, mediante aprova ção em c oncurso público de provas e títulos , perante
co missão e xamin ador a in teg rada pe lo Pr es ide n te do T r ibu na l de Jus tiça , q ue a
p res id iará , p or Des embar gad ores , um dos q ua is se rá o Supe rin ten den te da
Esco la Judicial Des embar gad or Ed és io Fer nan des , s a l vo i mp edi m en to , e p or um
r epres en tan te do C onse lh o Seccion al da O rd em dos Ad voga dos d o Bras il.
ƒ “ Caput” com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Par ágr a fo ú nic o . O co ncurs o s er á válid o po r do is anos , a c on ta r de sua


h omologaçã o .
Ar t. 16 5 . Pa ra ingresso n a Ma gistra tura , o ca nd ida to d e ver á pree nche r os
se gu in tes re qu isitos , a s ere m co mpr o vad os co n for me es tabe lec id o em ed ita l do
co ncurs o :
I – s er bras ileiro e estar n o e xerc íc io dos dire itos civis e po líticos e qu ite
c o m a s o b r i g a ç õ e s e le ito r a is e m i l i ta r e s ;
II – ter mais d e vin te e c inc o anos de ida de ;
III – s er bacharel em D ireito há, pelo menos , três anos ;
I V – goza r d e b oa s a úde f ís ic a e me n ta l e nã o ap r es e n tar de fe i to f ís ic o
q ue o inc ap ac i t e pa r a o e xerc íc io da M ag is t r a t ur a ;
V – n ão te r a n tece dentes cr iminais e ser mor almen te idô neo ;
VI – con tar, pe lo me nos , tr ês anos de e fe tivo e xerc íc io , a par tir d a co laçã o
d e gr au , co mo ma gis tra do , Pro mo tor d e Jus tiça , Ad voga do , Ser ven tuá rio da
J us t iça , ou de a t i vi da de para c u jo exe r c íc i o s e ja e x ig ida a u t il izaç ão
p rep ond eran te do D ir eito ;
ƒ Inciso com redação dada pelo art. 27 da L.C. nº 105, de 2008, vetado pelo Governador do
Estado e mantido pela Assembléia Legislativa em 19/11/2008.

VII – p ossu ir car ac ter ís ticas ps ico ló gic as a deq uad as par a o e xe rcíc i o d o
cargo.
§ 1 º O co ncu rso par a ingress o no car go de Ju iz d e D ir eito Su bs titu to será
r eg ido pe las nor mas co ns tan tes e m r eso luçã o d a Cor te Supe rior e no resp ec tivo
e dital, no qu al s erá fixa do o valor d a ta xa de inscr içã o .
§ 2º Reso luç ão e e dital do co ncurs o es tabe lec er ão os d ocu me n tos
n ecessá rios à comprovaç ão dos r equ is itos r elaciona dos nos inc isos I a VII d es te
artigo.
§ 3 º Po derá a c om is s ã o e x am in ado r a do c oncu r s o i nd e fer ir o p ed i do de
inscr içã o , a in da q ue a pres en ta dos os docu me n tos exig idos , s e e n ten der , te ndo
e m vis t a a i n ves t ig açã o a q ue s u bm e ti do o c a nd ida t o , f a l tar em a e le c ond içõ es
p es s oa is e ps ico ló gicas par a o bo m d es em pe nho do c ar go .
§ 4º C on t r a i nde f er ime n to de ins c r içã o n o c o ncurs o c ab er á r ec u r s o par a a
C o r te Sup er ior .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 1 66 . O c o ncurs o s e r á an unci ad o , c om p r azo m ín im o pa r a ins c r içã o de


q uinze dias e m ca da u ma de su as fases , e m e dital q ue , co n ten do as e xig ênc ias
d es ta Le i Co mp le men tar , será p ub lic ad o tr ês vezes , pe lo menos , n o D i ár io d o
J u dic iá r i o d o ó r gã o o f ic ia l d e i m prens a d o Es ta do , n a pr ime ir a d as q ua is na
ín tegr a, obe dece ndo às regr as q ue fo rem es tabe lec id as e m reso luç ão d a Co r te
S u per ior do Tr ibu na l d e J us t iça .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.
ƒ A partir de zero hora do dia 31 de agosto de 2008, o Diário do Judiciário deixou de circular
na versão impressa, substituída pelo Diário do Judiciário eletrônico, denominado DJe,
disponível diretamente no endereço eletrônico http://dje.tjmg.gov.br ou por meio do Portal
do Tribunal, endereço www.tjmg.gov.br. O DJe está regulamentado nas Portarias-
Conjuntas nº 119, de 9 de maio de 2008, e nº 123, de 30 de junho de 2008.

CA PÍTU LO II
DA NOMEAÇÃO E DA VITA LICIEDAD E
Ar t. 167 . A n o meaç ão d os can did a tos apr ova dos s erá fe ita pe lo Pres id en te
d o Tr ibu na l de Jus tiça , resp eita ndo -se a ord em de c lass i ficaç ão e a idad e
má xima de sess en ta e c inc o anos inc omple tos .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 1 68 . Os J u ízes d e Dire ito Su bs titutos to mar ão poss e , de pr eferê ncia


c o le t i va men t e , e m s es s ã o s o le ne da C or t e S u per ior , e t e r ã o d ir eito , des de en t ão ,
a o subs ídio do ca rgo .
§ 1º Empossa dos , os Ju íz es passa rão a fre qüe n tar o Curs o de F ormaçã o
In ic ia l, min is tr ado pe la Esco la Ju dic ia l Des embarga dor Ed ésio Fer nan des , p or
p razo nunca in fer ior a três mes es .
§ 2 º Dur ante o Cu rso de For maçã o Inic ia l, os Ju ízes ser ão subme tidos a
a valiaç ões pe riód icas e a in ves tigaç ão a pro fund ada qu an to a o se u c ará ter mora l
e s oc ia l e , s e nec es s ár io , s er á r ea l izad o e xa me c l ín ico , a f im de s e ver i f ic ar s eu
n ível de co nhec imento , apr o ve ita me nto , ap tid ão e ad equ ação a o e xe rc ício d a
fu nção ju dica n te .
§ 3º D ur ante o C ur s o d e Fo r maçã o In ici al e o es t ág io p r ob a tór io , os J u íz es
p ar ticiparão de pro gr amas de ac ompan hamen to ps ico ló gic o e soc ia l , co m o
o bj e ti v o de f a v or ec er o bo m dese mp enh o no c ar g o .
§ 4º O J u iz n ão h ab il i t ado no C u r s o d e F or m açã o I n ic ia l fic ar á s u je i to,
d es de l ogo , ao pr ocess o d e v i t a lic ie dad e p r e v is to no ar t . 1 70 - A d es ta Le i
C o mp le men t ar , c on f or me d is p use r o R e gi me n to In t er no do T r i bun al de J us ti ç a .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 1 69 . (Ve tado) .
Ar t. 1 70 . (Ve tado) .
A r t . 170 - A . A o ap r o x i mar - s e o f i na l d o b iê ni o do e s tá gi o p r ob a tór io ,
o bser vado o d isp os to n o § 4º do ar t. 1 68 d e s ta Le i Complemen tar , a C or te
Su per ior far á minuc iosa a va l iaçã o d o dese mp enh o d as a tividades d o
mag is tra do e , pe lo vo to da maior ia abso lu ta de se us membros , p ode rá :
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 28 da L.C. nº 105, de 2008.

I – r ec on hece r - l he o di r e i to à vi t al ic ie dad e ;
II – pro por su a e xoner ação , desd e qu e asse gur ada amp la d e fesa , fica ndo
e le afas ta do a u to ma tica me n te de su as funçõ es , s em d ir eito à vita licieda de, a ind a
q ue o a to do Pr esidente do T ribun al s eja ass ina do a pós o decu rso do b iê nio.
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 13 da L.C. nº 85, de 2005.

CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃ O E DA R EMOÇÃO
Art. 171. Oc orrendo vaga a ser provida , o D e p a r tam e n t o d a M a g i s tr a t u r a
f ar á pu bl ica r , no “ D iá r i o do J ud ic iár io” , ed i ta l c o m p r azo d e q ui nz e d ias p ar a
inscr içã o dos c and id atos .
ƒ A denominação atual do órgão citado neste artigo é Gerência da Magistratura.
ƒ A partir de zero hora do dia 31 de agosto de 2008, o Diário do Judiciário deixou de circular
na versão impressa, substituída pelo Diário do Judiciário eletrônico, denominado DJe,
disponível diretamente no endereço eletrônico http://dje.tjmg.gov.br ou por meio do Portal
do Tribunal, endereço www.tjmg.gov.br. O DJe está regulamentado nas Portarias-
Conjuntas nº 119, de 9 de maio de 2008, e nº 123, de 30 de junho de 2008.

§ 1º R e voga do
ƒ Parágrafo revogado pelo art. 71 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 2 º A da ta d a ab er tu ra de va ga , p ara e feito de de ter minaçã o do cr itér io


d e pr omoçã o , ser á:
I – a do f alec i men t o do ma gis tr ad o ;
II – a da p ub l icação do a to d e a pose nta dor ia ou d e e xoner ação do
mag is tra do;
III – a da publ i c aç ão do a to q u e d e c r etar a perda do cargo, nos cas os do
a rt. 143 , I, d es ta L ei Comp leme n tar , a da r emoção o u da d isp on ib ilidade por
in te resse pú blico ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 29 da L.C. nº 105, de 2008.

I V – aqu ela e m qu e o J u iz , prom o v ido o u r emo v id o , d ei x ar o c ar go , c om a


la vr a tura d o ter mo d e a fas tamen to, que s erá enca m inh ado a o Tr ib un al de
J us t iça , ime di a ta men te , pe lo Es c r i vã o .
§ 3º Ha ve ndo s imu lta ne ida de na da ta da ocorr ênc ia d e va ga , a
p rece dênc ia de a ber tu ra ser á de termin ada p ela or dem a lfab é tica das co ma rcas .
§ 4 º Não se inscr e ven do no p razo , pr esu mir-se -á qu e o Ju iz não ac eita o
l u g a r va g o .
§ 5º A r emoç ão p reced erá à promoçã o por merec i mento .
§ 6 º A v ag a d ec or r en t e d e r em oç ã o d e u m a p ar a o u tr a c om ar c a s er á
p r o v ida , obr ig a tor ia men t e , por pro moç ão .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 9º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 7º ( Ve tado ).
§ 8º ( Ve tado ).
§ 9 º Somen te pod erá conc orre r a pr omoçã o ou re moç ão o Ju iz qu e , na
d a ta e m q ue oc or r e r a vag a a que s e c and id a ta r , c um pr a os r eq ui s i t os
es tabe lec id os nes ta L ei C omplemen tar pa ra pro moção ou r emoçã o .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 9º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 10 . O e dita l a que se r e fer e o “c apu t” deste ar tigo se rá pu b lic ad o em a té


t r in t a d ias c o n tad os da da t a d a a ber t ur a da v ag a a s e r pr o vi da , s al v o d el ib er aç ão
d a Cor te Su per ior ou s e sus pe nsa a mo vimen tação de ju íz es e m vir tud e do
p r ocess o el e i tor al , ocas iã o e m q ue o ed i ta l s er á pub l ic ad o e m a t é t r i n ta d ias
co n tad os da c essaçã o d a susp ensã o .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 9º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 11 . A pu blicaç ão d os e ditais o be decer á à o rdem de s urgimen to das


va gas , ved ada a pu blicaç ão d e ed ita l r efere n te à vaga pos ter ior an tes da
p ub lic açã o d o ed i ta l r e f er e n te à v a ga a n ter io r me n te s ur gi da .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 9º da L.C. nº 85, de 2005.

Se ção I
Da Pr omoçã o
Ar t. 17 2 . A pro moção far -se-á a l tern ad amen te, p or an tig ü ida de e por
m er ec i mento , de en t r â nc i a a e nt r â nc ia , obse r vad o o d is p os to no i nc is o I I d o a r t .
9 8 da C onstitu ição do Es ta do .
§ 1º Nã o imp lic ará pr omoç ão ou r eba ixa me n to d o ma gis trad o a alteração
d a classificaç ão d a comarca , pode ndo ele ne la per manec er o u ser re mo vid o .
§ 2 º O Ju iz que p erman ecer na co marca e l e vad a de en trânc ia po der á , se
p r om o vi do , ne l a c on t in uar , d es de q ue o r e que ir a antes d e fi nd o o pr azo p ar a
ass um ir o e x erc íc io na c om ar c a p ar a a qua l t enh a s id o pr om o vid o e s eu pe di do
s e ja apr o va do p el a C o r t e Sup er io r .
Ar t. 1 73 . Par a a pro moç ão po r me rec imen to, será org an izad a , qu an do
p os s í ve l , l is ta tr í pl ic e , e m s es s ã o p úb lic a e p or vo t o f un da men t ado .
§ 1 º So me n te po der ão s er vo tados os c an dida tos qu e co ntar em p elo
men os do is an os de e xerc íc io na e n trâ ncia e in te grar em a pr ime ir a qu in ta pa r te
d a l is ta de a n ti gü ida de na e n tr ânc ia .
§ 2 º Nã o ha vend o can dida tos na s i tuaç ão p re vis ta no § 1 º ou se to dos os
q ue ho u ver for em recus ados , po der ão ser vo ta dos , p ara a or ga niz ação da lis ta
d e pr omoçã o , os d ema is ca nd ida tos .
§ 3 º Em qu alque r das vo taç ões pr e vis tas n os §§ 1 º e 2 º , ver ificar-s e-á
p r e v iam en te a e xis t ênc ia de r em an es c en tes de l is tas an ter io r es , c uj os no mes
se rão a prec iad os com pre ferênc ia so bre os não r eman escen tes , em escr utín io
d is t in to , obse r vad as as e x ig ênc ias pr e v ist as n o “ c a pu t” d es te ar t ig o .
§ 4 º H a v en do , na mes ma l is ta t r íp l ic e , c an di da to que f i gur e p el a t er c e ir a
v ez c onsecu t i va em lis ta e c and id a to q ue f ig ur e p e la q ui n ta vez , a l ter nad am en t e,
a que le terá pr e fer ênc ia na p romoçã o .
§ 5 º Os r em an es c en tes q ue n ão ob t i ve r em v o taç ão bas t an te n o es c r u t ín io
p re fer enc ial conc orre rã o e m igualda de d e co nd ições co m os d ema is inscr itos .
§ 6º O me r ec ime n to s er á a feri do pe lo d es e mpe nho e p el os c r i té r i os
o bj e ti v os d e p r od u tivi da de e p r es tez a n o e xerc íc io da ju r is diç ão e pe la
fre qü ênc ia e ap rove ita me n to e m cu rsos o fic ia is ou rec onh ecidos d e
a per feiç oamen to.
§ 7 º O Ju iz nã o po de rá ser vo ta do , sen do cons id erad o nu lo o vo to dad o ,
q uan do :
I – seg und o in for maçã o fu ndamen tada do Corr eged or-G era l d e Jus tiça,
i n jus t i fic ada me n te n ão es ti v er c o m o s e r viço em d i a ;
II – tiver so fr ido pena de censu ra há men os d e u m a no , nos ter mos do
p ar á gra fo ú nic o do art . 1 50 d es ta Le i C o mpl e men t ar ;
III – es ti ve r submetido a process o ins taurado pela Corte Superior, nos
t er mos d o a r t . 159 d es ta L e i C om p lem en tar , o q ua l o s u je i te a p er d a do c a r go ,
a pose n tado r i a , d is pon ib i li da de o u r e moç ão por in t er es s e pú bl ico ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 30 da L.C. nº 105, de 2008.

IV – s egu nd o in formaçã o do Corr ege dor- Ge ra l de J us tiça , res idir fora da


comarc a sem a competente autor izaç ão;
V – a i nda n ão t i ver alc a nçad o a v i t a lic ie dad e .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 17 4 . Nã o pod erá se r promo vido n em r emo vido o Ju iz qu e ma n tiver


p rocess o in de vida men te pa ra lisa do .
Ar t. 17 5 . Na p romoção p or an tigü id ade , apu rad a en tre os mag istra dos d a
e n trâ ncia imed ia tamen te in fer ior e , em se tr atan do d e pr omoção p ara o c arg o de
Des embarga dor , en tr e o s Ju íz es d a En tr ânc ia Es pec ia l, o T ribun al d e Jus tiça só
p ode rá recus ar o Ju iz mais an tigo pe lo vo to mo tivad o de do is terç os de se us
m em br os , r e pe t ind o-s e a vo taç ão a té f i xar - s e a i nd ic aç ã o .
§ 1 º Qu ando o mag is tra do , po r três vez es co nsecu tivas , for rec usa do pa ra
p romoção p or a n tigü id ade , o Corr ege dor- Ge ra l de J ustiça ins ta ura rá s ind icânc ia .
§ 2º N a h ip ó tese de p romoções suc essivas d ecorr entes da perman ênc ia ,
e m c om ar c a e l e vad a d e en tr ânci a , d e J uiz qu e ten ha s i do pr omo v id o c on fo r me
d is p õe o § 2 º d o ar t . 1 72 d es ta L ei C om pl em en t ar , s e u m J u iz for r ec us a do d uas
o u m ais vez es pa r a p r om oção p or a n ti gü id ade , c on ta r - s e- á uma ún ica r ec us a ,
p ara os fins d o d ispos to no § 1º.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.
A r t . 1 76 . A pr om oção f ar - s e - á p or a t o d o Pres ide n te do Tr ib una l d e
Jus tiça.
Ar t. 17 7 . O per íod o de trâ nsito , co mpr een dido e n tre a da ta em qu e o J uiz
d ei x ar o exe r c íc i o na c o mar c a d e q ue e r a t i tu l ar e a da t a em qu e as s u m ir n a
co marc a pa ra a qu al fo i pro movido , se rá cons id erad o , par a to dos os efe i tos ,
co mo de e fe tivo e xercíc io n a en tr ânc ia a que per tenc ia.

Seção II
D a R em oç ã o
Ar t. 1 78 . A re moção do Ju iz, vo lu n tár ia ou co mp uls ór ia , só pod erá
e f e ti v ar - s e p ar a c omar c a ou v ar a a s er pr o vi da por mer ec i men t o .
P ar ágr a fo ú nic o . A r e moç ão de u ma pa r a o u tr a v ar a da mes m a c o mar c a
p ode r á e f eti v ar - s e , mes mo em s e tr a tan do d e vag a a s e r pro v id a p or a nt i güi da de .
A r t . 1 79 . A r em oç ão vo lu n tár ia s e r á fe i ta a p ed id o do J u iz , nos s e gu in tes
cas os :
I – de u ma co marc a pa ra o u tra de ig ua l en tr ânc ia ;
I I – na m es m a c o mar c a :
a ) de uma v a r a p ar a o u tr a ;
b ) d e u ma vara pa ra carg o d e J uiz de Dire ito do Sis te ma dos J uiz ados
Especiais ;
c ) d e c ar g o de J ui z de D ir ei t o do S is te ma d os J u izad os E s p ec i ais
p ar a uma va r a ;
d ) d e ca rgo de Ju iz de Dir e ito Au xiliar para va ra ou pa ra o ca rgo de Ju iz
d e Dire ito d o Sis tema d os Ju izad os Espec ia is ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 32 da L.C. nº 105, de 2008.

III – mediante permuta entr e dois Juíz es da mes ma entr ânc ia.
§ 1 º Par a o b te r r e m o ç ã o , n o s cas os dos inc isos I e III do “c aput” d es te
a rtigo , o Ju iz de verá con tar mais de um a no de e fetivo e xerc íc io na comarca ,
t e ndo pre fe r ênc ia , na h ip ó tese do inc is o I , o J uiz ma is a n ti go n a e n tr â nci a .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2 º A r e moç ão nã o s er á o b ti da q ua ndo , s e gu ndo in f or m açã o da


Corregedoria- Geral de J us t iça , o J u iz :
I – não es tiv e r c om o s e r viç o em d ia ;
II – tiver so fr ido p ena d e cens ura há men os d e um ano ;
III – es tive r s ubmetido a process o , ins taurado pela Corte Su perior nos
t er mos do a r t . 15 9 d es ta Le i C o mp lem en t ar , qu e o s u jei t e a dem iss ão ,
a pose n tado r i a , d is pon ib i li da de o u r e moç ão c om pu ls ór ias ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

IV – r esidir for a da c omarca , s em au to riz açã o da C orte Su per io r.


ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005 .

§ 3º As remoçõ es ser ão e fetivad as po r a to do Pres id en te do Tr ib una l d e


Jus tiça , após apr o vaçã o da C or te Super io r , p or maior ia de vo tos d os pr esentes .
§ 4º N o c as o de r e moç ão e m qu e o J u iz d e va ass um ir e xerc íc i o e m ou t r a
c o mar c a , o p er íod o de trâ ns it o a q ue s e r e f er e o ar t . 9 1 des t a Lei s er á
co nsider ado c omo de e fe tivo e xerc íc io p ara to dos os efe i tos .
Ar t. 180 . A r emoçã o p or in ter esse p úb l ico será dec re ta da pe la Cor te
Su per ior , p elo voto d a ma ior ia a bso luta d e s eus membros , ass egu rada ampla
d e fesa , nos cas os do ar t. 151 des ta Le i Co mp le men ta r.
§ 1º D ec r e t ada a r em oç ã o por i n ter es s e p úb lic o , o m ag is tr a do p er d erá o
e x erc íc io d a fu nçã o jur is d ic ion al n a c o mar c a de qu e e r a t i t u lar ,
i nd epe nd en t em en te d e r ec ur s o qu e pos s a in te r po r , e f ic ar á e m per í od o de
t r â ns i to a té a as s u nçã o de e xerc íc io e m o u tr a c omar c a qu e l he f or des ig na da .
§ 2º O p er ío do de trâns ito d o mag is tra do r emo vido po r in te resse
p úb lic o ser á de tr ês meses , pr orro gá ve is p or igu al pr azo , a ju ízo da Co r te
Su per ior , em dec isã o to ma da p ela ma ior ia d e seus me mbr os .
§ 3 º V aga ndo c o ma r c a qu e poss a s er pr o vi da po r r e moç ão e e xis t in do
Ju iz de D ire ito da mesma entrâ nc ia que te nha s ido re mo vido po r in te resse
p úb lic o e cu jo pe r íodo de trâ nsito já te nha u l trap assad o o pr azo p re vis to no § 2º
d es te a r ti go , o C o r r e ged or - G era l de J us t iça c o mun ic a r á o f at o ao Pr esid en te
d o Tr ib una l de J us t iça , q ue o s u bm e terá à C or te Sup er ior , q ue dec id ir á , p el a
m a ior ia d e s e us mem br os , s obr e o ap r o ve i ta me n to d o ma g is t r a do , des ign and o-
lhe a co marc a em ques tã o pa ra se u e xe rc ício .
§ 4º Oc orr end o a d es ign ação pr e vis ta no § 3º d es te a rtigo e rec usan do-
se o mag is tr ado a assumir a c omarc a, abr ir-s e-á pr ocess o para s ua
a pose n tado ria por in te resse públic o .
§ 5 º N a h ip ó tese do § 3 º des te ar t ig o , s om en te s er ão c ons ide r ad os
p ed idos de r em oç ão o u d e p r om oçã o d e o u tr os J u ízes s e a C or te S u per ior
d ecidir pe lo n ão- apro veitamen to de ma gis trad o r emo vid o por in ter esse
p úb lic o ou s e o ma gis t r ad o q u e s er ia a pr o ve i ta do r ec us a r - s e a as s u m ir a
comarc a.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 33 da L.C. nº 105, de 2008 .

A r t . 181 . A p l ic a - s e à d ec r etaç ão da d is po ni bi li da de p or i n t er es s e
p úb lic o , no q ue co uber , o dis pos to no a rt. 18 0 des ta Le i Co mp lemen tar .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 34 da L.C. nº 105, de 2008.

CA PÍTU LO IV
DA ESCOLA JUD IC IAL D ESEMBARGAD OR ED ÉSIO FERNAND ES
Ar t. 1 82 . A Esco la Ju dic ia l Des embarg ad or Edés io F ern and es , ór gão da
Secr e tar ia do Tr ibu na l de J us tiça , te m co mo D ire to r o 2º Vice -Pres iden te do
T r i bun al e d es ti na-s e p r ec ipu ame n te à s e l eç ã o e à f or m açã o in icia l e p er m an en te
d os mag is tr ados , que se fará por me io de cu rsos , e nco n tros reg io na is d e es tu dos
jur ídic os , se minár ios, c on fe rênc ias , pub licaç ão de d ou tr in a , ju ris prud ênc ia e
l eg is laçã o e a va li aç ão de tra ba lh os .
Ar t. 1 83 . O R egu lamen to da Esco la Ju dic ia l Dese mb arga do r Edés io
F ern and es co ns tar á e m res o luçã o d a Cor te Super ior, d e in icia tiva d o 2 º Vice-
Pres id en te.

LIVRO IV
DA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL
T Í TUL O I
DA COMPOSIÇÃO, DA SEDE E DA JUR ISD IÇÃO
Ar t. 184 . A J us tiç a Militar Es ta du al, co m jur isd içã o n o te rr itór io d o Es ta do
d e Minas G era is , é co ns titu ída, em 1 º gra u , pe los Ju íz es de D ire ito do Ju íz o
M i l i ta r e p e los C o n s e lh o s d e J u s t iça , e , e m 2 º g r a u , p e lo T r ib u n a l d e J u s t iça
M i l i ta r .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 1 8 4 - A. C o m p e te à J u s t iça M i l i ta r processar e ju lg ar os militares do


E s ta d o n o s c r im e s m i l i ta r e s d e f in id o s e m L e i e a s a ç õ e s jud ic ia is c o n t r a a to s
d is c ip li n a r e s mi l i ta r e s , ressalvada a competência do júr i q u a n d o a v í ti ma for c i vi l ,
ca ben do ao Tr ib un al d e Jus tiça Militar dec id ir sob re a per da d o pos to e da
p a ten te dos o fic ia is e d a gr adu açã o das praç as .
P ar ágr a fo ú nic o . C o mp e te a os J u íz es d e D ir e i to do J u ízo M il i ta r
p r o c e s s a r e j u l g a r , s in g u la r men te , o s c r ime s m i l i ta r e s c o m e ti d o s c o n tr a c i vis
e as açõ es jud ic ia is c on tr a a tos d isc ip linares milita res , c abe nd o ao
Co nse lho d e Jus tiça , sob a pr esidência do J uiz de Dire ito , pr ocessa r e
j u lga r os d em ais cr im es m i li tares .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 35 da L.C. nº 105, de 2008.
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 14 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 1 85 . (Ve tado) .
P ar ágr a fo ú nic o . ( Ve ta do) .
Ar t. 186 . O Tr ib una l d e J us tiça Milita r , co m se de na Cap i ta l e juris d ição
e m todo o terr itór io d o Es ta do de Min as Ger ais , co mp õe-se d e s e te me mbr os ,
d e n tr e e le s t r ê s J u íze s o f ic ia is d a a t i va d o m a is a l to p o s t o d a Po líc ia Mi l i ta r e u m
J u iz o f ici a l d a a t i va d o m a is a l to p o s to d o C o r p o d e B o mb e ir o s M i l i ta r d o E s ta d o ,
in te gra n tes de seus res pec tivos qu adros de o fic ia is , e três Ju ízes c i vis , se ndo
u m da c lasse dos Ju íz es de D ire ito d o Ju íz o Milita r e do is r epres en tan tes do
q ui n to co ns ti tuc ion al .
Par ágr a fo ún ico . Os Ju íz es o ficiais e os in tegr an tes do q uinto
co ns titucion al sã o n omea dos por a to do Gove rna dor do Es tad o , e o da classe dos
Ju íz es de D ire ito do Ju íz o Milita r é pr omovido , alterna da men te , p or a n tigü id ade e
merec i mento , por a to d o Pres iden te do Tr ibu na l de J us tiça .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 187 . Os c an di da t os a o c ar go d e J u iz o fic ia l da a t i va s er ã o ind ic a dos


e m l is ta s ê x t up la , org an iz ad a p el o A l to C o ma ndo d a Po l íc ia M il i ta r d e M inas
G era is , para a va ga des tin ada a o ficial d a Po líc ia Militar , o u pe lo Alto C oma ndo
do Corpo de Bombe ir o s Mi l i ta r , q u a n d o s e tr a ta r d e va g a d e s t ina d a a o f ic ial
d es s a c o r po r açã o .
§ 1 º Em c as o d e vag a , o Tr ibu na l d e J us t iça de te r m ina r á a c lass e d e
o r i gem q ue f ar á o pro v i men t o , p ar a ga r anti r a c o mpos içã o es ta be lec id a n o ar t .
1 86 d es ta L ei C om pl em en t ar .
§ 2º A C or te S upe r i or d o Tr i bun al d e J us t iça e x t r a ir á da l is ta s ê x tu pl a u ma
l is t a tr íp l ic e e a r e met er á a o Gov e r na dor do Es ta do pa r a n ome açã o .
§ 3 º D as va gas des tin adas a o q uin to cons tituc ion al, uma s erá p ree nch id a
p or membro do Ministér io Púb ico , e a ou tr a, por rep rese n tan te da c lasse dos
a d vog ados.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Art. 188. As promoções dos J u íze s d e c a r r e ir a d a J u s t i ç a Mi l i ta r s ã o fe i ta s


p or a to d o P r es id en te do Tr ibu na l de J us tiça , a pós ind ic aç ão d a C or t e S upe r i or ,
n o c as o d e a nt i gü ida de , o u , s end o e las por m er ec i men t o , me di an t e l is ta tr íp l ic e ,
q uan do p oss íve l , or ga niz ada por a qu ela Co rte .
A r t . 1 89 . O J u iz d o Tri bu na l d e J us t iça M il i ta r e o J uiz d e D i r e i to d o J u ízo
M i l i ta r g o z a m , r e s p e c t i v a men t e , d o s mes mo s d ir e i to s e t ê m o mes m o s u b s íd io d o
Des embarga dor e d o Ju iz de D ire ito d e en trânc ia esp ecial e se su je ita m às
mesmas ved ações .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

CAPÍTULO I
Da C o mp et ênc ia
A r t . 190 . O Tr ib una l d e J us tiça M il i ta r tem as c om pe t ênc ias de f in id as n a
Co ns tituiç ão F eder al, n a Cons titu içã o d o Es ta do de Minas Ger ais e nas le is
p er t ine n tes.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

CA PÍTU LO II
D a s A t r i buiç õe s do Pr es i den t e , d o V ice - P re s id ente e d o C o rr ege do r
A r t . 19 1 . A c ompe t ênc ia e as a tr ibu içõ es do P r es ide n te , d o V ic e -
Pres id en te e d o Corr ege dor são es tab elec idas em r eso luçã o d o Tr ib unal de
Jus tiça Militar .

T Í TUL O I I
DOS ÓR GÃOS D E JUR ISD IÇÃO E DOS ÓRGÃ OS AU XIL IAR ES D E PR IMEIRA
IN STÂNC IA
CAPÍTULO I
Da Ma g ist ra tu ra C ivil d a J ust iça M i l it a r Es t ad ua l
A r t . 192. A Magis t r at ur a c i v i l d a J us t iç a M i l i ta r Es ta d u a l c o n s t i t u i-s e e m
carreira, compreendendo o s c a r g o s d e J u iz d e D ir e i to S u b s t i tu to d o J u íz o M i l i ta r ,
J u iz d e D i r e i to T it u lar d o J u ízo M i l i ta r e J u i z C i v i l d o T r i b u n a l .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1 º O ing resso na carr eir a d e que tra ta o “c apu t” s e d ar á m ed ia nte


concurs o público de provas e títulos para o c argo de Juiz de Direito Su bs ti tu to do
J u íz o Mi l i ta r , r e a l iza d o p e l o Trib u n a l d e J u s t iça M i li ta r c o m a p a r t ic ip a ç ã o d e u m
r epres en tan te d o Co nse lh o Seccion al da Ord em dos Ad voga dos d o Bras il, vá lido
p or d ois an os co n tados da s ua h omologaçã o , q ue ser á fe ita pe la Cor te Sup er ior
d o Tr ib una l d e J us t iça.
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2º Para se r ad mitido ao c onc urso , o ca nd ida to d e ver á pr ee nche r os


r equ is itos co ns tan tes n o ar t. 1 65 des ta le i.
Ar t. 19 3 . A no me açã o dos ap ro va dos se rá fe ita p elo Pr es ide n te d o
T ribun al de Jus tiça , obs er va da a or de m de c lass i fic açã o .
A r t . 1 9 4 . O s J u íze s d e D ir e i to Su b s ti t u tos d o J u ízo Mi l i ta r , e m n ú mer o d e
três , d esempe nhar ão a s fu nçõ es que lhes fo re m atrib u ídas pe lo Pres id ente do
T ribun al de Jus tiça Militar , n os te rmos das d isp osiç ões leg ais e re gu la men ta res .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Art. 195. Ocorrendo va ga de Juiz de D ir e i to S u b s t i tu to d o J u ízo M i l i ta r , o


T r i bun al d e J us t iça M i li t ar , h a ve nd o c and i da to ap r o vad o r ema nesc en te ,
co mu nic ará o fa to ao Pres id en te do T ribun al de Jus tiça , p ara o pr o vime n to .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

CA PÍTU LO II
D a C on st it u i çã o da s A u d it or ia s
Ar t. 19 6 . Ha ve rá tr ês Au ditor ias n a Ca pital e três no in te rior do
Es ta do.
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 36 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 1º Ca da Aud i tor ia co ns titui-se de um Ju iz de D ire ito Titu la r e um


Juiz de Direito Subs tituto do J u ízo Militar.
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 36 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 2º E m c a da Au d it or ia s er v irão , pe lo men os , u m Pro mo t or d e J us t iça e


u m D e f enso r P úb ic o .
ƒ Parágrafo renumerado pelo art. 36 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 1 97 . C a da Au di t or ia t em a s u a Sec r e t ar ia de J u ízo M il i tar .


§ 1 º O J uiz de D ir e i to d o J u íz o M il i ta r p od er á r e qu is i tar po l ic ia is m il i ta r es
p ara o po lic ia men to da r esp ec tiva Aud i tor ia.
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2 º Os s er vid ores das Secre tar ias d o J u ízo sã o s ubor dinad os ao Ju iz de


D ir e i to Ti t u l a r d o J u ízo M il i ta r .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

CAPÍTULO III
D a s Sec ret ar ia s d o Ju íz o M i l it ar
Ar t.1 98 . O T ribun al de Jus tiça Militar es tabelece rá , p or me io d e res olução ,
a org an iz aç ã o das S ec r etar ias do J u ízo e m c a da Au di to r i a M il i ta r .
Par ágr a fo ú nic o . Os ca rgos das Sec re tarias s ão pro vid os p or c oncurs o
p úb lic o d e p ro vas , de acor do co m as ins tr uções es ta be lec id as p e lo Tr ibun al de
Jus tiça Militar .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

CA PÍTU LO IV
Da C o mp et ênc ia d o J u iz d e D ir e ito do Ju íz o M ilit ar
ƒ Capítulo com a denominação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 1 9 9 . C o mp e te a o J u iz d e D i r e i to T it u lar d o J u ízo M i l i ta r :
I – proc essa r e ju lg ar , s in gu lar me n te , os crimes militares c ome tidos c on tra
c i vis e as açõ es judiciais c on tr a a tos d isc ip linar es, inclus ive os mand ad os de
se gur ança ;
II – e xp edir a visos e p or tar ias nec essár ios a o r eg ular an damen to das
a tivida des da Secretar ia p ela qu al res po nde n a co nd ição de Ju iz de Dir eito
T i tu l ar ;
III – exercer a pres idência dos Cons elhos de Jus tiça, Especial ou
Pe r ma ne nte , nos dema is c r im e s m i l i ta r e s p r e v is tos n o C ó d i g o Pen a l M il i ta r e n a s
L eis Es peci a is M i li tares ;
IV – d ecid ir sobr e r eceb imen to de de núnc ia , ad itamen to d e d enú ncia ,
p ed ido de a r q ui v ame n to de p r ocess o e de v ol uç ã o d e inq uér i to ou de
r epres en taçã o ;
V – re la xa r, nos cas os pre vis tos e m lei, por meio de des pacho
fundamentado, a pr isão que lhe for co municada por autor idade militar es ta dual
e ncarr ega da de in ves tigaç ões p olic ia is ;
VI – decre tar , em d espac ho fu nda me n ta do , a prisão pr e ve n tiva de
ind ic iad o em fase d e in qué rito , a p ed ido do r espec tivo e ncarr ega do ;
VII – c on ve rter em pr isã o pre ve n tiva a de tençã o do ind iciado o u ord enar-
l he a s o l tura ;
VIII – requis itar das autoridades civis ou militares as providênc ias
n ecessá rias a o an damen to do pr ocesso e a o esc lar ec imen to dos fa tos ;
IX – r equ isitar a rea l izaç ão d e exa mes e pe ríc i as aos Ins titu tos Es ta dua is
o u F eder ais ;
X – d e ter mina r as d i lig ênc ias n ecess ár ias a o esc lar ec imen to do pr ocess o ;
X I – n om ear p er i tos ;
XII – re la tar process os n os C onse lhos de Jus tiça , Esp ecial ou
Per ma nen te , in terro ga r o acus ad o , inqu ir ir as tes temu nhas e red ig ir as sen tenças
e dec isões;
XIII - proceder, na forma da lei, em presenç a do Promotor de Jus tiça, ao
s o r t e io d os m em br os d e C onse lh o Per m an en te e d e C onse lh o Espec ia l de
Jus tiça;
XIV – e xped ir man dados e a l var ás d e so ltura ;
XV – d ecidir so bre o rec eb imen to de r ecursos in terp ostos pe las pa rtes ;
XVI – e xecu tar as sen tenças , exce to as pr ofer idas em processo o riginár io
d o Tr ib u n a l d e J u s t iça M i l i ta r , s a lvo d e leg a ç ã o d e s t e ;
XVII – reno var , pe lo menos se mes tr alme n te , d i ligê ncia às a u tor id ades
co mp e ten tes par a cap tura de con den ado , re vel ou fo ra gido ;
XVIII – comunicar à autor idade a que es tiver subordinado o acus ado as
d ecis ões a es te re la tivas , lo go qu e lhe ch eg ue m ao co nhec imento ;
XIX – dec id ir sobr e o livr ame nto con dic ion al, obs erva das as d isp osiç ões
legais ;
XX – remeter à C orre ged or ia os au tos de in quér ito q ue man dar arq uivar,
n o pr azo de v in t e d ias c o n tad os d a dec isão de a r qu i va me n to ;
XXI – a plica r pe nas d isc ip linar es, após ass egu rar a amp l a de fesa e o
c o n tr a di t ór i o , a os s er v i do r es q ue lh e s ão s u bor di nad os ;
XXII – apres en ta r à Co rreg edo ria , no p rime iro decê nd io d e ca da mês ,
r ela tór io dos tr ab alhos d a Aud i tor ia r ea liz ados no mês a n ter ior ;
XXIII – dar cumprimento às normas legais sobre regis tros e ges tão de
p es s oa l , ma t er ia l e f in anças ;
XXIV – pra tica r ou tros a tos que , em deco rrênc ia do Cód ig o d e Proc esso
Pe na l Milita r e o utras d isp osiç ões leg ais , for em d e sua co mp etênc ia .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 2 00 . C o mp e te a o J u iz d e D i r e i to S ubs t it u t o do J u ízo M il i tar :


I – s u bs ti tu ir , n a for m a r e gu lada pe lo T r i bu na l de J us t iça M i li t ar , J u iz d e
D ir e i to T i tu la r d o J u íz o Mi l i ta r n a s s u a s licenças, faltas o c a s io n a is , f é r ia s ,
imped imentos ou susp eiç ão jur ad a no process o ;
I I – a tu ar n a Aud i to r ia J ud ic iár ia M il i ta r pa r a a qu al f or des ig nad o p or a t o
d o J u iz C o r r e g e d o r d a J u s tiç a M i l i ta r ;
I I I – a u x i l i a r o J u i z d e D ir e i to T i tu l a r d o J u íz o M i l i ta r n a p r o d u ç ã o d o s
r ela tór ios d es tinad os à C orre ged or ia e em o u tros s er viços a dmin is tra tivos ;
IV – a tua r e m Co nselho de J ustiça , Per ma nen te o u Esp ecial, co mo J uiz
C o ope r ad or na A udi t or ia J ud ic iár ia M il it ar p ar a q ua l fo r d es i gna do , p or
d e ter minaçã o do J uiz Co rreg edo r;
V – a tuar , s ing ularmen te , para pr ocessar e ju lga r as açõ es ju dic ia is con tr a
a tos d isc iplinar es , como J uiz Co ope rad or n a Au ditor ia Ju dic iár ia Militar pa ra a
q ua l for des ign ado , po r de termin ação do Ju iz Co rrege dor ;
V I – a u xi l iar o D ir e tor d o F or o , na f or m a r eg i men t al ;
VII – p ra ticar ou tros a tos que , em d eco rrênc ia d e lei, deter minaç ão
su per ior ou pr o vime n to , fore m de s ua co mp e tênc ia .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

CA PÍTU LO V
D o D ef e nso r Pú b l ico p er ant e a J ust i ça M il i t a r
Ar t. 2 01 . Pe ran te a Jus tiça Milita r , s er virão D e fens ores Púb licos ,
d esigna dos pe lo r espec tivo ór gão, pa ra a defes a dos praç as e o ficia is da Po líc ia
Militar e do Cor po de B om beiros Militar ali process ados , no c aso de ins u fic iênc ia
d e r ec ur s os d o m i li t ar .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

CA PÍTU LO VI
D a s A t r i buiç õe s do s S e r vi d or es da J ust iç a M i l it ar
Ar t. 20 2 . As a tribu içõ es dos ser vid ores da J us tiça Milita r s erão
r egu la men ta das e m a to do r espec tivo T ribun al.
CA PÍTU LO VII
D o s C o nselh os de J us t i ça
Se ção I
D a Org an iz aç ão
Ar t. 2 03 . Os Co nse lhos d e Jus tiça têm as se gu in tes ca tego rias :
I – C onse lh o Espec ial de J us tiça ;
I I – C onse lh o Per mane n te d e J us t iça .
§ 1º Os Co nse lhos Esp eciais de J us tiç a sã o cons tituíd os po r um J u iz de
D ir e i to do J u ízo M ili t ar , qu e e x erc e a s u a p r es idê nc i a , e po r q ua tr o J u íz es
M i l i ta r e s , s e n d o u m o f ic ia l s u p e r i o r d e p o s t o ma is e le v a d o q u e o d o s d e ma is
J u íz es , o u d e ma io r a n t igü i dad e , n o c as o de i gua ld ade d e p os to , e d e três
o f ic ia is c om pos t o ma is el e vado qu e o do a c usa do , o u d e m ai or an t igü i dad e , n o
c as o de igu al dad e de p os to .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 10 da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2 º Os Co nse lhos Pe rma nen tes de J us tiça são co nstitu íd os p or um Ju iz


d e D i r e i t o d o J u ízo M i l i ta r , q u e e x e r c e a sua pres idênc ia, por um ofic ial super ior
e por tr ês o fic ia is de p os to a té Ca pitão , das r esp ec tivas c orp oraç ões .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 10 da L.C. nº 85, de 2005.

§ 3 º S e h o u ve r c o n c u r s o d e a g e n t e s d a Po l íc ia M i l i ta r e d o C o r p o d e
Bo mbe ir os Milita r no mes mo proc esso , o Co nse lho d e J us tiç a terá co mpos içã o
mis ta, s endo sor teados dois ofic iais de c ada or ganizaç ão militar para integrá- lo.
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 10 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 2 04 . (Ve tado) .
§ 1º ( Ve tado ).
§ 2º R e voga do .
ƒ Parágrafo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

§ 3º R e voga do .
ƒ Parágrafo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

§ 4º R e voga do .
ƒ Parágrafo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 2 04- A. Os C onse lh os de J ustiça tê m as se gu in tes co mp e tênc ias :


I – o C onse lh o Es pecia l de Jus tiça , a de proc essar e ju lg ar os o ficiais nos
c r im es m i litar es d ef i nid os e m Le i, e xc e to os c o me t id os c o n tr a c i v is ;
I I – o C onse lh o Per ma nen t e d e J us t iça , a d e p r oces s a r e j ul gar as pr aças ,
n e s ta s inc lu í d a s a s p r a ç a s e s p e c i a is , n o s c r i me s m i l i ta r e s d e fi n i d o s e m L e i ,
e xc e to os cr imes militar es co metidos c on tra c i vis .
§ 1º O Cons elho Pe rman en te de J u s tiç a fu nci ona r á d ur a n te três mes es
co nsecu tivos , c on ta dos da d a ta d e sua c ons titu ição .
§ 2 º Se , n a co n vocaç ão par a c ompos içã o d os Co nse lhos d e Jus tiça,
es tive r impe dido d e fu nciona r a lg um dos Ju íz es , será sor tea do o u tro ofic ia l p ara
su bs ti tu í- lo.
§ 3 º Por acú mu lo de se r viç o , o Tr ib una l de Jus tiça Militar p oder á co n voca r
Co nse lhos Extra ord iná rios d e Jus tiça , que fu nciona rão c om um Ju iz de D ireito do
Ju íz o Mil i tar , quat r o j uízes mi l i ta r e s , e s c o lh id os na fo rma do art. 209 desta Lei
C o mp le men t ar , um D e f enso r Púb l ico e u m P r o mo tor d e J us tiç a , d is s o l vend o-s e
os co nse lhos log o após o ju lg amen to dos pr ocessos en umerados n o ed ita l de
co n vocaç ão .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 14 da L.C. nº 85, de 2005.
Ar t. 20 5 . Os Cons elhos Es pec ia is ou Per ma nen tes func io nar ão n as s edes
d as A ud i tor ias , s a l vo c as os espec ia is , por m o t i vo r e lev a n te de or dem p úb lica o u
d e in te r es s e da J us ti ç a , e p el o t e mp o in di s pe ns á ve l , m ed i an te d el ib er aç ão do
T ribun al de Jus tiça Militar .
Ar t. 20 6 . Os Co nse lh os de Justiça ser ão ins ta la dos e fu ncionar ão com a
ma ior ia de se us me mbr os, se ndo ind isp ens áve l a pres enç a de um Ju iz de Dire ito
d o J u íz o Mi l i ta r e d e u m o fic ia l s u p e r ior d e p o s to m a is e l e vad o q u e o d o s d e m a is
J u íz es , ou d e ma io r An t ig üi dad e , n o c as o de ig ua lda de de pos t o , t an t o no âm b i to
d o Cons elho Es pec ia l co mo no do C onse lh o Per ma nente .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1 º Na sessã o d e ju lg amen to , exig ir-se -ão o co mp arec imen to e o s vo tos


d e tod os os J u íz es .
§ 2º O julg amen to se rá a diado n a h ipó tese de fa lta oc asiona l d o Ju iz de
D ire ito do Ju íz o Milita r e , oc orre ndo a se gu nda fa lta , se rá r ea liza do por Ju iz de
D ire ito Su bs titu to do Ju íz o Militar, d esigna do nos ter mos do Re gimen to In ter no .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 207. Os J u ízes Militares serão s or teados entre militar es do ser viço


a tivo , s egu ndo r e laçã o re me tid a trimes tr almen te p elo ór gão c omp e ten te da
P o l íc ia Mi li t a r e d o C o r p o d e B o mbe ir os Militar a cada uma das Auditorias
Ju dic iá rias Militares , n a qu al co ns tar ão o p os to , a a n tigü ida de e o lugar o nde
s e r vir em , s e ndo ess a r el aç ão pub l ic ad a em b o le t im a té o d ia c i nco d o ú l t imo m ês
d o tr imes tre .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 11 da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1º ( Ve tado ).
§ 2º ( Ve tado ).
§ 3º ( Ve tado ).
I – ( V e tad o) .
I I – ( V e tado ) .
I I I – ( V e ta d o ) .
§ 4º ( Ve tado ).
§ 5º ( Ve tado ).
§ 6º N ão po der ão servir n os Cons elhos d e Jus tiça :
I – os o fic ia is que estiver em s en do proc essa dos no âmb i to admin is tr a tivo
o u na es fera pen al, c omum ou militar ;
II – os o ficiais qu e e s tivere m c umprindo pe na , ind epe nde n te me n te do
r eg ime ;
III – os ofic iais que tenham parti cipa do de fatos como vítima, tes temunha,
o u mesmo n a qua lida de de pres id en te ou enc arre ga do de auto de pr isã o e m
f l ag r an t e , b em c omo d e s i nd icânc ia ou inqu ér i to p ol ic i a l m i li t ar ;
I V – o o f ici a l q ue t i ve r pa r en t es c o c om o a c usa do o u c o m a v í t i ma , em
l i nha r e ta o u c o la te r al , a té o ter c e ir o gra u .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 11 da L.C. nº 85, de 2005.

§ 7º Os o fic ia is qu e cu mpr ir am p ena , desde que tr ansco rridos cinco anos


d a e xtinç ão da pu nibilid ade , pod erã o ser vir e m C onse lh o d e Jus tiça , a não ser
q ue o i l íc i to pra t ica do n ão o r ec om en de .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 11 da L.C. nº 85, de 2005.

§ 8º As de ma is ve daç ões e xpr essamen te es ta be lec idas no Có digo de


Proc esso Pe na l Milita r impe dem a p ar ticipaç ão d o o fic ia l como membro dos
C o nse lhos d e J us t iça .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 11 da L.C. nº 85, de 2005.
A r t . 20 8 . O s or te i o d os me mbr os dos C o nse lh os de J us t iça s er á f e i to pe lo
J u iz d e D i r e i to do J u íz o M i li ta r em aud iê nci a p úb l ica , est an do presen t e o
P r o mo t or de J us tiç a .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1 º Nã o po der ão s er c on voc ados ma is de c inc o o fic ia is por un id ade pa ra


a c omp osiçã o dos Co nse lhos Per ma nen tes de Jus tiça d as dive rsas Aud i to rias ,
p or tr im estr e.
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2º O r es u l ta do d o s o r t e io c o nst ar á e m a ta la v r ad a pe lo Es c r i vão em l i vr o
p rópr io .
§ 3º O o fic ia l qu e tive r in tegr ad o o Conse lh o Perma nen te de Jus tiça em
u m tr imes tr e n ão s erá sor tead o p ar a o Co nse lho se gu in te , sa lvo se , pa ra a
co ns tituiç ão des te último , ho u ver insu fic iênc ia d e pesso al.
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 2 09 . O o fic ia l esc ol hi do p ar a c om po r C ons elh o d e J us t iça f ic a


d is p e n s a d o d e q u a lq u e r o u tr a f u n ç ã o o u o b r i g a ç ã o mi l i ta r durante o período de
su a con vocaç ão , d e ven do se u c oman dan te o u o ficial ao qua l es tive r s ubo rd in ado
o bs er v ar e r es pe i tar es s a dis pos içã o .
ƒ “ Caput” com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Parágrafo únic o. Os Ju ízes Militares sorteados tr im e s tra lme n te p a r a


co mp or o Co nse lho Per man en te de J us tiça ficarã o à d ispos içã o da Jus tiça
M i l i ta r .
Ar t. 21 0. Na co mpos ição d os co nse lhos d e que trata es ta seçã o , s e for
so rtea do o ficial qu e es tiver em goz o de fér ias reg ulame n tar es ou n o des empe nho
d e co missã o ou ser viço fo ra da s ede da Au ditoria e que , por isso , não p ossa
co mp arecer à s essão de ins talaçã o do Co nse lho , se rá sor tea do o u tro q ue o
s u bs ti t ua de f in i t i va men t e .
§ 1º Ser á ta mb ém subs titu ído de mod o defin itivo o oficial que fo r pres o ,
r espo nder a inq uér ito ou a pr ocess o , en trar e m licença , d eixar o ser viço a tivo o u
tiver s ido condenado cr iminalmente, enquanto não reabilitado.
§ 2 º O o fic ia l qu e, n o c urso d e um pr ocess o-cr ime , es tive r co mp ond o
C o nse lho d e J us t iça e v ie r a s er tr ans fe r i do par a u ma un id ade f or a d a s ed e d a
Auditoria Judiciária Militar não será s ubstitu ído, devendo concluir o feito,
co mp arecen do q uan do c on voc ado .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 211 . P or s es s ão a que f a l ta r s e m j us ta c ausa , desc on ta r - s e- á d o


milita r quant ia c or r es pondente a u m d ia de remuneração, comu nicando-se o fato
à a u tor id ad e s ob cu jas o rde ns e le es tiver ser vin do , sem p re ju íz o de pu niç ão
d is c ip li nar p r e v is ta em r eg ul ame n to .
§ 1º Se f al ta r o J u iz de D ir ei t o do J u ízo Mi li t ar s em jus ta c ausa , s e r á a el e
a plica do o mes mo desc on to pre vis to no “c apu t” , po r or de m d o Pres id en te do
Tribunal de Jus tiça Militar , após comu nicaç ão do Juiz-C orregedor da Jus tiça
M i l i ta r .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2º No cas o de fa lta de Promo tor de Jus tiça ou De fensor Púb l ico , a


c o mu n ic a ç ã o s e r á fe ita p e lo J u iz d e D i r e i to d o J u íz o M i l i ta r ao Procurador-Geral
d e J us t iça o u ao D e fens or Púb l ico Ger a l .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 2 12 . (Ve tado) .

Seção II
D a C om pe tê nc i a
A r t . 2 13 . C o mp e te a os C o nse lhos Espec i ais e Pe r ma ne n tes d e J us t iça :
I – p r o c e s s a r e ju lga r o s c r i me s p r e v is tos n a le g is la ç ã o p e n a l mi l i ta r ,
r es s a l vad as a c om pe t ênc ia d o J u iz d e D ir e i to do J u íz o M i li t ar nos c r imes
militares pr atic ados contra civis e a competênc ia or iginária do Tribunal de
Jus tiça Militar ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

II – decr e ta r a p ris ão p re ve n tiva d o ac usado , re vo gá- la ou r es tab elecê- la ,


n o c ur s o d o proces s o , r es s al va da a c omp e tênc ia do J u iz de D ir e i to d o J u ízo
M i l i ta r n o s c r im e s m i lita r e s p r a tica d o s c o n tr a c i v is ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

I I I – c o n ve r te r e m p r i s ã o p r e ve n t i v a a detenç ão de acus ado ou ordenar-lhe


a s oltura , jus tificad amen te;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

IV – c onced er men age m e libe rd ade pro visó ria , be m co mo re vog á- las , n o
c u r s o d o proc es s o ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

V – dec la ra r a in imputa bilida de d e ind iciado o u de acus ado , nos ter mos d a
lei penal militar, quando, no i n q u é r i to o u n o c u r s o d o p r o c e s s o , t i ve r s ido
ve rifica da ta l co nd ição , med i an te e xa me mé dic o lega l;
VI – dec re tar me did as pre ven tivas e ass ecur a tór ias , n os pr ocessos
p end en tes d e s eu ju lga me n to ;
V I I – d ec i di r q ues tõ es d e d ir e i to o u de f a to s us c i ta das d ur a nte a i ns tr uç ão
c r im in al ou d ur a n te o j u lga me n to;
VIII – ouvi r as partes para se pr onunc iar na s essão a respeito das
q ues tõ es ne la s uscitad as ;
IX – pra tica r os dema is a tos qu e lhe co mp e tir em, por forç a da lei
p r o c e s s u a l m i l i ta r .
A r t . 21 4 . C o mp e te ao J u iz de D ir e i to d o J u ízo M i l it ar , n a c on diç ão de
Pres id en te d e Cons elh o Espec ial ou Perman en te de Jus tiça :
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

I – abr ir as sess ões , p res id i-las e apu rar os vo tos ;


II – no mear ad vo gad o a o ac usado que nã o o tive r e cu rad or a o a usen te e
n os de ma is cas os pr evi s tos e m le i ;
III – manter a regularidade dos tr abalhos de ins trução e julgamento dos
p rocess os , ma nda ndo r e tirar d a s a la da sess ão as p essoas qu e per tu rba rem a
o r de m , a ut u and o-as n o c as o d e desaca t o a J ui z , Pro mo to r d e J us t i ç a ou
Escr ivão;
IV – conce der , p elo te mpo lega l, a pa la vr a ao Promo tor d e Jus tiça , a o
ass is te n te e ao de fe nso r, po dend o , ap ós ad ver tê ncia , cass ar- lhes a pa la vra , no
cas o de uso d e ling ua ge m desres pe i tosa a o C onse lh o ou a autor idad e jud ic iár ia
o u ad m in is t r a t i v a;
V – pren de r os ass is te n tes que p or tar em ar mas no p len ár io da Aud i to ria
J u d ic iá r i a M i l i ta r , s a lvo n o s c a s o s d e v id ame n te a u tor iz a d o s , n a fo r ma d a l e i, p e la
a u to r id a d e j u d ic iá r ia m i l i ta r ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

VI – su bme ter as q ues tões de o rde m à dec isã o do Co nse lho , o u vidos o
r epres en tan t e do M in is tér i o P úb li c o e a de fes a ;
V I I – man da r c ons t ar n a a ta da s es s ão inc ide n te n el a oco r r i do ;
VIII – mandar proceder, e m c a d a s es s ã o , à l e i tu r a d a a ta a n te r i o r .

T Í TUL O I I I
D I S PO S IÇÕ E S G ER A I S E F IN A IS
CAPÍTULO I
D o C o mp ro m i sso , da P oss e e d o Exe rc í cio
A r t . 2 1 5 . N e n h u m ma g is t r a d o o u s e r vid o r d a J u s t iça Mi l i ta r p o d e r á t o ma r
p osse e en tr ar e m e xerc íc io se m qu e te nha presta do co mpr omisso de fie l
cu mpr i mento de se us d e ver es e su as a tr ib uições .
P ar ágr a fo ú nic o . R e vo gad o .
ƒ Parágrafo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 216 . O p r az o p ar a a pos s e e o in íc io d o e x erc íc io s er á d e tr in t a d ias,


p rorr ogá vel po r ma is tr in ta , por mo tivo jus tific ado .
§ 1º O prazo par a a p os s e s e r á c o n tad o a p ar ti r da d a ta d a pub l ic aç ã o do
a to de no me ação ou pr omoç ão no órg ão o fic ia l dos Pod eres do Es ta do .
§ 2 º N ão oco r r en do a p os s e n em o e xe r c íc i o nos p r azos leg ais,
c o nsi der ar - s e - á s e m efe i to o a to d e no me açã o ou pro moç ão .
§ 3º Tra tan do-s e de p romoção , o e xerc íc io dar-s e-á med ia n te a s i mp les
apres entação do título ou da publicação do ato no órgão ofic ial dos Poderes do
E s ta do e a c o mu nic aç ã o ao Pr esi de n te d o Tr ib una l d e J us t iça M il it ar .
A r t . 2 17 . Sã o c o mpe te n tes p ar a d ar p os s e :
I – o Tr ib u n a l d e J u s ti ça Mi l i ta r a s e u s J u íze s ;
I I – o P r e s i d e n te d o T r i b u n a l d e J u s tiça M i l i ta r , a o s J u íze s d e D ir e i to d o
J u íz o Mi l i ta r , a o D ir e t o r d o Fo r o Mi l i ta r , a o s D ir e t or e s e a o s s e r v id o r e s d o
T ribun al;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

III - o C orregedor , aos ser vidores que lhe são subordinados ;


ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

I V - o J u iz d e D i r e i to d o J u ízo Mi l i ta r , a o s s e r vi d o r e s d a A u d i tor ia .
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Art. 218. Haverá, no 1º grau da Justiça M i l i ta r , u m D ir e t o r d o F o r o , q u e


s e r á u m J u iz d e D ir e i to T i tu lar d o Juíz o Militar, desig na do pelo Tribunal de
Jus tiça M il itar por me io de r eso luçã o .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

CA PÍTU LO II
D a s Inc o mp a t ib i l i d a d e s
A r t . 219 . À s inc ompa t ib i li da des e a os imp ed im en tos ap lic a-s e o d is p os to
n os ar ts . 10 7 a 1 11 des t a Le i .

CAPÍTULO III
D a s Sub st i t u içõ es
Ar t. 220 . Os J u ízes se rão s ubs titu ídos nas lic enças , nas fér ias , n as fa ltas
o u nos i mpe di me n tos d a s eg ui n te f or m a :
I – o Pres id en te d o Tr ib una l pe lo Vice- Pres ide n te o u, na fa lta des te , pe lo
Corregedor;
II – o Co rreg edo r pe los d ema is J uízes , em or dem d ecresc en te de
a n ti gü ida de ;
I I I – o J u iz C i v il , p o r J u iz d e D ir e i to T i tu lar d o J u ízo M i l i ta r , p a r a c o m p le tar
o quo rum de ju lg amento ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.
IV - o Ju iz Milita r , por o ficia l d o pos to de Co ron el d a Políc ia Militar ou do
C o r p o d e Bo mb e ir o s M i l i ta r , d o q u a d r o d e c o mb a te n tes e m a t i v id a d e ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

V - o J u iz d e D i r e i t o T i tu l a r d o J u ízo M i l i ta r , p e lo J u iz d e D i r e i to
Subs ti tuto;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

VI – Re voga do .
ƒ Inciso revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

VII – Revogado .
ƒ Inciso revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

VIII – os Juíz es dos Conselhos Es pec ial ou Pe rmanente, mediante novo


s o r t e io .

CA PÍTU LO IV
Da D isc ip lin a J ud ic iá r ia M ilitar
Ar t. 221 . Ap licar-s e-á a os ma gistra dos da Jus tiça Milita r, n o q ue co ube r , o
d isp os to nes ta Le i p ar a a mag is tr atura c omu m, qu an to à disc ip lina ju dic iá ria.
Ar t. 22 2. Ap licar-s e-á aos ser vid ores da Jus tiça Milita r, n o que cou ber , o
d isp os to nes ta Le i Co mp le men ta r p ara os ser vido res da Jus tiça Comum, qu an to
a o r e gi me d is c ip li nar .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 223 . Co ns titui in fr açã o d isc ip linar a vio l ação d a disc ip lin a ju dic iária
p or a buso , e r r o inesc us á v el ou om iss ão p or p ar te d o m ag is tr a do o u s er v id or .
§ 1º Qu alq uer pesso a p oder á d en unc iar a o Co rreg edo r , verb alme n te o u
p or es c r i to, o a buso , o er r o ines c us á ve l ou a o m is s ão d e J uiz de D ir e i to d o J u íz o
M i l i ta r o u s e r vi d o r d a J u s t iça M il it a r .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2º A r ecla maç ão ser á arq uivada s e ma n i fes tamen te improce den te .


Ar t. 22 4 . Na a plicaçã o das pen as disc ip lina res , serã o c ons ide rad as a
n a tur eza e a gr a vidad e d a in fr açã o e os da nos que de la ad vie rem p ara o se r viço
j u d ic iá r io m i l i ta r .
Ar t. 2 25 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 2 26 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 2 27 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 22 8 . As in fraç ões func io na is dos membr os do Minis tér io Púbico e da


De fenso ria Púb l ica oco rridas pe ran te a a u tor id ade jud iciár ia ou n o c urs o do
processo serão comunicadas pelo Presidente do Tr ib unal de Justiça Militar ou
p e l o J u iz d e D ir e i to d o J u íz o M i l i ta r ao Pr ocurador-Geral de Justiça ou ao
De fenso r Pú bic o Ge ral.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 2 29 . As p enas disc ip linar es ser ão ap lica das :


I – p e lo Tri bu na l , por i n t er m éd io de s e u Pr esi den t e , a os s e us m em br os e
a o s J u íze s d e D i r e i to d o J u ízo Mi l i ta r ;
II – p e lo Pr esiden te do Tr ibu na l , a os ser vido res da Secr etar ia d o T ribun al
d e J u s t iça M i l i ta r ;
III – pelo Corregedor, aos servidores d a s Au d i t o r ia s d a J u s tiç a M i l i ta r .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 230 . A p un iç ã o d is c ip li nar im pos t a a J u iz de D ir ei t o do J u ízo M il i t ar o u


se r vidor per mitir á o pe dido de rec ons ide raçã o , d ir ig ido à mes ma a u to ridade qu e
a plico u a pe na , n o praz o de dez d ias c on tad os da c iênc ia da p un içã o .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 2 31 . O pun id o p ode r á r ec o r r er ao Tr ib una l n o p r azo de d ez d ias


c o n tad os d a c i ênc ia q ue ti v er d a pun içã o ou d o i nd e fer im en t o de p ed id o de
r econs id eraç ão .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 2 3 2 . O p e s s o a l m i l i ta r q u e e s t iver e m s e r viço d a J u s t i ç a Mi l i ta r
s u b m e te - s e a o s p r e c e i tos é tico s e d is c ipl in a r e s e x i g í ve is d o m i l i ta r e s t a d u a l ,
med ia n te co mu nic ação d o Pres id en te d o Tr ib una l de Jus tiça Militar à au tor id ade
c o mp e ten te .

CA PÍTU LO V
D o s D ir e ito s , d as G ar an t i as e da A po sen t a do r ia
Ar t. 233 . Os Ju ízes C i vis e os J u ízes de D ire ito do Ju íz o Militar s erã o
a pose n tados , e os Ju íz es Militar es , re fo rma dos nas mes mas co nd ições dos
mag is tra dos da Jus tiça comum, a p lic ando -se a reg ra ta mb ém aos casos de
d isp on ib i lid ade .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 23 4 . A ap osen ta dor ia d os Ju ízes C i vis d a Jus tiça Militar s erá


c o nced id a p el o Pr es ide n te d o T r i bun al d e J us t iça, e a r e fo r ma dos J u íz es
M i l i ta r e s , p e l o G o ver n a d o r d o E s ta d o , me d i a n te p e t i ç ã o d e vi d a me n te ins t r u í d a ,
se vo lu ntária , reg end o-s e, e m to dos os casos , pe las mes mas normas ap lic áve is à
m a g is tr a t u r a c o m u m .
§ 1º O t emp o de s er v iço pres t ado f or a d a J us t iça M il i ta r s er á apu r ad o :
I – par a os c i vis , n a for ma es tabe lec id a nes ta le i pa ra os d emais
mag is tra dos ;
II – pa ra os militares , de c on formidad e c om as le is a plicá veis a o pesso a l
d a Po l íc i a M i l i ta r e d o C o r p o d e B o mbe ir o s M i l i ta r .
§ 2 º O t em po de s er v iço pres ta do na J us t iça M il i ta r s er á pro v ado p or
ce rtidão passa da p elo D ire tor-G er al do Tr ibu na l .
A r t . 2 35 . Os pr ocess os d a J us t iça M il i tar s ã o is en tos d e ta xas , c us t as ou
e mo lu men tos , e xc e to os dec or r en t es das açõ es jud ic ia is c on tr a a t os d is c ipl i nar es
m i l i ta r e s .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

LIVRO V
DOS ÓRGÃOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
T Í TUL O I
DA D ISCR IMIN AÇÃO DOS ÓR GÃOS AU XILIAR ES
Ar t. 2 36 . Nos Tr ib un ais e n os Ju íz os se r vir ão ór gãos au xiliares da
a dm in is tr aç ã o da jus ti ç a .
Ar t. 2 37 . Sã o ór gãos a u xiliar es d os Tr ib una is :
I – a Secretar ia do Tr ib una l d e Jus tiça ;
II – Secr etar ia de Pa dro niz ação , Su por te a o Pla neja men to e à Ação
Correicional;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 37 da L.C. nº 105, de 2008.

III – Revogado .
ƒ Inciso revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

I V – a S ec r e t ar ia d o Tr ib una l d e J us t iça M il it ar .
Ar t. 2 38 . Sã o ór gãos a u xiliar es d os Ju ízos:
I – as S ec r e t ar ias d o J u íz o ;
II – os Serviços Au xiliar es do D ir etor d o For o;
III – os Auxiliares de Enc argo;
I V – as S ec r etar ias de J u ízo M i li t ar , p r e v ist as no ar t . 1 98 d es ta le i ;
V - as Secr etar ias das u nidad es jur isd icion ais d o Sis te ma dos Ju izad os
E s p ec i ais , p r e v is tas no ar t . 84 - C , § 7º , d es ta Le i C o mpl e men t ar .
ƒ Inciso acrescentado pelo art. 38 da L.C. nº 105, de 2008.

T Í TUL O I I
DOS ÓR GÃOS AU XILIAR ES DOS TR IBUNA IS
CAPÍTULO I
Da Secr eta r ia do Tr ib un a l d e Ju st iç a
A r t . 239 . A o r ga niz aç ã o e as a tr i bu ições d a Sec r e ta r i a d o Tri bu na l d e
Jus tiça s erã o fixadas e m re gu lamen to e xpe dido p elo T ribun al.
A r t . 24 0 . O Q ua dr o d os S er vi do r es da S ec r e tar ia é f i xad o e m l ei de
i n ici a ti v a do Tr ibu na l d e J us t iça .
Ar t. 24 1 . A no meaçã o par a os car gos in tegr an tes do q uad ro a q ue se
r ef er e o ar t. 2 40 s er á f e i ta pe lo P r es id en te d o Tr ibu na l de J us tiça , de acord o c o m
as c ond ições e a for ma de p ro vimen to es tab elecidas e m le i.
CA PÍTU LO II
Da Secr eta r ia de Pad ro n iza ção , Sup ort e a o Plan e ja ment o
e à A çã o C o r re ic i ona l
ƒ Capítulo com a denominação dada pelo art. 39 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 242 . O T r ibu na l de Jus tiça es ta be lece rá , por meio d e re gu la me n to , a


o rga niz ação e as a tr ib uiç ões d a Secre ta ria de Pa dro niz ação , Supor te ao
Plan ejamen to e à Açã o Cor re ic ion al, qu e se rá in tegr ada a d minis tra tiva e
f i na nce ir am en t e à S ec r e tar ia d o Tr ib una l d e J us t iça e fu nci ona r á s o b a
su per in tend ênc ia d o Co rreg edo r-G era l d e Jus tiça .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 40 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 2 43 . O Qu adro d os Servido res da Secre tar ia de Pad ron izaç ão,


S u por te a o P l a ne ja men t o e à Açã o C or r e ic io na l s er á f i x ad o c o n fo r me o d is p os to
n o ar t. 240 , e a nomeaç ão se rá fe ita d e acor do co m o art. 24 1 desta L ei
Co mp le men tar .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 40 da L.C. nº 105, de 2008

CAPÍTULO III
Da Secr eta r ia do Tr ib un a l d e Alç ad a
Ar t. 2 44 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L. C. nº 85, de 2005.

Ar t. 2 45 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L. C. nº 85, de 2005.

Ar t. 2 46 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L. C. nº 85, de 2005.
CA PÍTU LO IV
Da Secr eta r ia do Tr ib un a l d e Ju st iç a Milit ar
A r t . 24 7 . O Tr ib un al d e J us t iça M i li ta r es t ab elec er á , p or me i o de
r egu la men to , a org an iz aç ão e as a tr i bu ições d e s ua Sec r e tar ia .
A r t . 2 48 . O Qua dr o d os Ser v ido r es d a Sec r e tar ia é o f i xa do e m le i de
in icia tiva d o Tr ib unal de Jus tiça , c onsoa n te pr opos ta do Tr ib una l d e Jus tiça
M i l i ta r , o b s e r va d o o d is p o s to n os arts . 302 e 303 desta le i.
Ar t. 24 9 . A no meaçã o par a os carg os in tegr an tes do Q uadro a q ue se
r efere o ar t. 2 48 se rá feita pe lo Pr esidente do T ribu na l de J us tiça Militar , de
ac ord o com as con d içõ es e a for ma d e pr ovimen to esta be lec idas e m le i.

T Í TUL O I I I
DO S ÓR GÃO S AU XIL IARES DOS JUÍZOS
CAPÍTULO I
D is po s ição Ge ra l
Ar t. 25 0 . O Q uadr o d e Pess oal dos Ser vido res da Jus tiça de Pr ime ir a
Ins tânc ia é in te gra do :
I – p elos c argos de pro vimen to e fe tivo c ons ta n tes na le gislaçã o q ue
co n té m o plan o de c arr eir as dos se r vidores d o Pod er Ju dic iá rio ; e
II – pe los c argos de pro vimen to e m comiss ão p re vis tos na le gis laç ão
es pec ífica .
§ 1º A lo taç ão e as a tr i bu ições dos car gos pre vis tos n es te ar tig o ser ão
es t abe lec id as e m r es o luç ão d a C o r t e Sup er ior d o T r i bun al de J us t iça .
§ 2 º O ingr esso nas ca rre iras pr e vis tas n o inc is o I do “ cap u t” des te ar tig o
f ar - s e- á m ed ia n te a pr o vaç ã o em c o ncurs o p úb lic o , p er an t e c o mis s ão
e xamin ador a no mea da p e lo Pres ide n te d o Tr ib un al de Jus tiça , co mp os ta p elo 2º
V i c e- Pr es id en te , q ue a p r es id ir á , e p or ma is do is D es em barg ad or es e
sec re tar ia da por um se r vidor e fetivo d o Pode r J ud ic iár io .
§ 3º N a re alizaç ão d o conc urso púb lico a que s e r efere o § 2º des te
a r t i go , s er ã o o bs er v ad os os pr inc íp ios d a c en tr a l iz aç ã o , p ar a a a ber tu r a d o
co ncurs o e a e lab oraçã o d as p ro vas , e da re gion alizaç ão , p ara a a plicaç ão
d as pr o vas.
§ 4 º A nomeaç ão par a os car gos in te gran tes d o qua dro a que s e r e fer e
es te artigo será feita pe lo P r es ide n te d o T r ib una l d e J us t iça , d e a c ordo c o m
as c ond ições e a forma de pro vimen to es ta be lec idas em le i.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 41 da L.C. nº 105, de 2008.

CA PÍTU LO II
D a s Sec ret ar ia s d o Ju íz o
A r t . 25 1 . A c ada v a r a e a c a da u ni da de jur is d ic ion al dos J u iza dos
Esp eciais co rresp onde u ma sec re tar ia in teg rad a obr ig a tor ia mente p or ser vido res
d as c ar r e ir as de Téc ni c o d e Apo io J ud ic ia l , d a es pec ial i dad e Es c r i v ão J ud ic ia l , e
d e O ficial d e Ap o io Ju dic ia l , cu ja lo taçã o s erá de termin ada p elas no rmas
es tabe lec id as no plan o de c arre ir a pró pr io .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 41 da L.C. nº 105, de 2008.

CAPÍTULO III
D o s Se r vi ç os A ux i l ia re s da Jus t i ça
Ar t. 25 2 . Sã o Ser viços Au xiliares d a J us tiça os Serviços Au xiliar es do
D iretor do Foro.
Ar t. 253 . Os qu adr os de lo taçã o dos Serviços Au xiliar es d a Jus tiça ser ão
f i x ad os pe la C or te Sup er ior d o Tr ib una l d e J us t iça , me di an te r es o luç ão .
A r t . 25 4 . O p r o v imen t o e fe t i vo dos c a r gos far - s e-á p or a to d o P r es ide n te
d o Tr ib unal de Jus tiça e dep ende rá de a pro vação prévia e m c oncu rso pú blico d e
provas , ou de provas e títulos , realiz ado nos termos dos arts . 258 e 259 des ta
l e i , r es pe i ta ndo - s e a o r de m de c l ass i fic aç ão .
Ar t. 2 55 . Em qua lq ue r mo da lida de d e pr ovimen to de car go , a te nde r-se- á
a os re qu isitos c ons tan tes na esp e cificaç ão da classe r espec tiva .
A r t . 2 55- A – É r equ is ito para a in v es ti dur a e m c ar go d e O f ici al d e J us t iça
a t i tu la r i dad e do gra u d e bac hare l e m D ir e ito .
ƒ Artigo acrescentado pelo art. 58 da L.C. nº 105, de 2008, vetado pelo Governador do
Estado e mantido pela Assembléia Legislativa em 19/11/2008.

CA PÍTU LO IV
D o s A u x i l ia re s de E nc ar go
A r t . 2 56 . Sã o au x i li ares de e nc ar go :
I – o P er i to;
I I – o D ep os i tár io ;
III – o S í ndi c o;
I V – o A dmi n is tr a dor ;
V – o I n tér p r e te .
Ar t. 2 57 . Os au xiliar es de e ncarg o sã o nomea dos p elo J uiz da ca usa , para
n ela ser vire m , qu an do necess ário .

T Í TUL O IV
D I S PO S IÇÕ E S E SP EC IA I S
CAPÍTULO I
D o s D ir e ito s d o Ser vi d or
Se ção I
D o Pr o vi me n to d e C ar gos n as Sec r e tar ias d o J u ízo e
n os Ser viços Auxiliares da Jus tiça
Ar t. 2 58 . Re voga do
ƒ Artigo revogado pelo art. 71 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 2 59 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L. C. nº 85, de 2005.

Seção II
D a P er m u ta e da R em oç ã o dos S er v id ores d o Fo r o J u dic ia l
Ar t. 260 . Po derá oco rrer per mu ta e n tre se r vidores do fo ro jud icia l
oc upa n tes d e carg os com esp ecialid ades idê n ticas e lo tados em co ma rcas
d i fe ren tes , med ian te re quer imen to dirigido a o Pr es ide n te do Tr ib un al de
Jus tiça , obs er va da a c on ve niê ncia ad min is tr a tiva .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 42 da L.C. nº 105, de 2008

§ 1 º A perm u ta de s er v id or t i tu la r d o c a r go d e O f ic ial d e Ap o io J u dic ia l da


c las s e B s o me n te pod erá oco r r e r c o m s er v i do r d e c a r go i dên t ic o e da mes ma
c lasse.
§ 2 º A perm u ta de s e r vi dor t i t ul ar do c ar go d e Téc n ico d e Ap oio J u dic ia l
so me n te po der á oco rr er co m ser vid or d e ca rgo id ên tico , desd e q ue lo tados e m
c o mar c as d e i gua l e nt r â nc ia .
§ 3º O req uer imen to d e qu e tra ta o “c apu t” de verá co n ter ma nifes tação
fa vorá vel dos J u ízes d e Dire ito d ir e tores do For o das co marc as e n vo l vidas .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 261 . O s er v id or d o f or o j ud ic ia l p od er á o b ter r e moç ão par a c a r go


co m esp ecia lidad es id ên ticas às do q ue ocu pa que se enc on tr e vago em ou tra
c o mar c a , m ed ia n te r e que r i men to di r i gi do a o Pres iden t e do Tr ib una l d e J us t iça
e obse r vad a a c o n ve ni ênc ia ad m in is tr a t iv a .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 42 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 1º A remoç ão d e s er vid or titula r do car go de O ficial de Ap oio Ju dic ia l d a


C las s e B s o me n te p od er á ocor r e r par a c ar g o i dên t ic o e da m es m a c las s e .
§ 2º O req uer imen to d e qu e tra ta o “c apu t” de verá co n ter ma nifes tação
fa vorá vel dos J u ízes d e Dire ito d ir e tores do For o das co marc as e n vo l vidas .
§ 3 º N o cas o de e xtinçã o ou sus pens ão de co marca , a re moç ão ser á
d ec r e t ada , d e o f íc io , p ar a a c om ar c a à qu al f or an exa da a e x ti n ta ou s us p ensa
o u p ar a ou tr a c oma r c a , m ed ian t e a t o d o T r ibu na l d e J us t iça e o bs er va da a
c o n ven iê nci a a dm in is tr at i v a .
§ 4º O d is pos t o nes t e a r t i go a pl ic a - s e a o Téc n ico de Ap oi o J u dic ia l , d es de
q ue as c omarcas envo l vidas s eja m de mesma e ntrânc ia .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Seção III
Das Fér ias
Ar t. 26 2 . É ved ada a ac umulaçã o de fér i as , s alvo se motivad a po r
n ec es s ida de de s e r viço .

Se ção IV
Das Lic enças
Ar t. 2 63 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L. C. nº 85, de 2005.

A r t . 2 64 . A l ic ença p ar a tr a tar d e in ter es s es par t ic u la r es , r e qu er ida por


se r vidor , so me n te pod erá ser co nced id a ap ós do is an os de e fetivo e xerc íc io e
ter á a dur açã o má xima de do is an os , ved ada a pr orro gaç ão e a re no vaç ão d en tr o
d os três a nos s egu in tes ao se u té rmino .
Ar t. 26 5 . A lice nça p ara tr a tar d e in teresses par ticu la res pod erá se r
r e vog ada n o in t er es s e d a jus t iça , f ac u l ta ndo - s e , ou tr os s im , a o s er v id or
l ic enc iad o r e t or n ar a o s er v iço a q ua lque r t emp o , m ed ian t e d es is t ênci a d o
r estan te da lic ença .
P ar ágr a fo ú nic o . O r equ eren t e a gu ar d ará a c onces s ã o d a lice nç a no
e x erc íc io do c ar g o .

Seção V
Das Fér ias- Pr êm io
Ar t. 2 66 . Ap ós cad a pe ríod o de c inco anos d e e fe tivo e xerc ício n o ser viço
p úb ico do Es ta do de Minas Gera is , o se r vid or terá dire ito a fér ias- prê mio de três
meses.
§ 1º Ser ão a dm i t idas a c on ve r s ão em es péc ie d as fér ias - pr ê m io a dqu ir id as
a té 29 de fe vere iro de 2 004 e nã o goza das , pa ga a títu lo d e ind en izaçã o q uan do
d a apos enta dor ia , ou a co n tag em e m d obr o , para fins d e conc essão d e
a pose n tado ria , das fér i as-pr êmio nã o g ozad as e a dqu ir id as a té a da ta da
p ub lic açã o d a Eme nda à Cons titu içã o F eder al nº 2 0 , de 15 d e deze mbr o de 1 998 .
§ 2º N o c as o de f a lec im en to do s er vi dor em a t i vi da de , s er ã o de v id os a o
cô njuge o u a o c ompan he iro por u nião es táve l dec lar ad o p or s en te nça ou , na fa lta
d eles , aos h erd eir os n ecessá rios os vencimen tos e va n tag ens co rresp onde n tes
a o pe r íod o d e fér ias-p rêmio não g ozad as .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

CA PÍTU LO II
Da Incompatibilidade, do Impe dime nto e da Susp e içã o
Ar t. 2 67 . Nã o p odem trab alhar na mesma Secre ta ria do J u ízo se r vidor es
q ue s ejam cô njuges , co mp anh eir os p or u niã o es tá ve l o u p are n tes c onsa ngü íneos
o u a f ins , e m li nha r e t a ou na l i nh a c o la t er a l , a t é o t er c e ir o gra u , s al v o s e
a pro vados e m co ncurso púb ico .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 2 68 . Oc orre ndo inco mp atib ilidad e no que s e re fer ir ao Escr ivã o


Ju dic ia l e a os ser vido res dos Se r viç os Auxilia res do D ire tor do F oro , a p lica r-se- á
o dis pos to n os ar ts . 10 9 e 1 10 des t a l ei .
A r t . 2 69 . Ao s er vi dor d o for o ju di c i al , é de fes o pra t ic ar a t os de s e u o f íc io
e m qu e for i n ter es s ado el e pró pr i o , s e u c ôn ju ge , p ar e n te c o nsan gü ín eo o u a f im
e m li nha r et a ou , n a l in ha c o la t er a l , a t é o ter c eir o gr au.

CAPÍTULO III
Da Subs t itu içã o
A r t . 2 70 . A s u bs ti t uiçã o de s er vid ores d o fo r o j ud ic ia l s er á fe i ta d e acor do
co m critér ios es tabe lec id os em res olução da C or te Sup erior d o Tr ibu na l d e
Jus tiça.
Ar t. 271 . No caso d e imped imen to, susp eiç ão ou fa lta e ve n tua l de
s e r vi dor , s u a s u bst i tui ç ão s e far á c om a des ig naçã o p el o J u iz d a c a usa d e u m
se r vidor p ar a a tu ar no pr ocess o e m curs o ou no a to a se r la vrad o.
Ar t. 272 . Na h ipó tese d e va ga ou a fas ta mento , o D ire tor do For o des ig nar á
su bs titu to p ara o e xe rcíc i o do ca rgo enqu an to persis tir a vacâ ncia o u du rar o
a fas tamen to , o bser va do o d isp os to no ar t. 27 0 des ta Le i Comp lemen tar ,
su bme ten do -se o ato à apr o vação do Pres id en te do Tr ib una l d e Jus tiça .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

T Í TUL O V
DO R EG I ME D I SC IPLINAR DO S S E R VID ORE S DO POD ER JUD IC IÁR IO
CAPÍTULO I
D o s D e ve r e s
Ar t. 27 3 . Sã o de veres co mu ns aos ser vid ores d os ó rgã os au xilia res dos
T ribun ais e d a Jus tiça d e Prime ira Ins tânc ia:
I – e x erc er c o m acu ida de , d ed ic aç ão e p r ob id ade as a tr i bu ições d o c ar g o ,
m an t end o c o ndu t a c om pa t í ve l c o m a mor ali da de a dm in is tr a ti v a ;
I I – s er as s í d uo e pon tu al ;
III – manter o serviço aberto , nele permanecendo, nos dias úteis , de
se gun da a se xta- fe ira, n o hor ár io r eg ulamen tar ;
IV – se r lea l a o ór gão a que s er vir ;
V – cu mpr ir as ord ens su per ior es, e xc e to q ua ndo ma nifes tamen te ilega is ;
VI – a te nde r c om p res tez a e urb an ida de aos mag is tra dos , re pres en ta n tes
d o Min is té rio Púb lico , ad vo ga dos e ao púb lico e m ge ral, pres tand o as
in fo rmaç ões req uer id as e dan do r ecibo de doc umen tos ou ou tros p apé is qu e lhes
for em en tre gues em raz ão d o o fíc io , r essa lva das as pr oteg id as po r s i gilo ;
VII – fornec er aos in teress ados , no p razo má ximo de q uar en ta e oito
h oras , s alvo mo tivo jus tific ado , ce rtidão de a tos ad minis tra tivos ou proc essua is ;
V I I I – l e var a o c on h e c i m e n t o d e a u tor idade super ior as irregular idades de
q ue t i ver em c on hec im en t o em r az ão d o c ar go ;
I X – z e lar p el a ec on om i a d o ma te r i al de e xp ed ien t e e p el a c o nser v aç ão do
ma ter ia l p er man en te e d o pa tr imôn io púb lico;
X – g uar dar s ig i lo s o br e as s u n to d o s er v iço ;
XI – g uar da r e co nser var , co m to dos os re qu isitos de se gura nça , a utos
jud ic ia is , doc umen tos, livr os e pa pé is e m se u po der ;
XII – re no va r, à pró pr ia cus ta , a to ou d iligênc ia in va lid ados po r cu lp a su a,
s e m pr ej u íz o da p enal i dad e e m q ue p os s a i nc o r r er ;
XIII – observar as normas legais e regulamentares .

CA PÍTU LO II
D a s Pr oib iç õe s
Ar t. 2 74 . Aos s er vidores dos ó rgã os au xiliar es dos Trib una is e da J us tiç a
d e Pri me ir a I ns tânc ia é pro ib id o:
I – aus en ta r-se do se r viç o d ura n te o e xpe dien te , sem p ré via au tor izaçã o
d o s up er ior i m ed ia to ;
II – re tirar, sem p révia an uênc ia da a u to ridad e c ompe ten te , q ua isqu er
d oc u men t os o u ma t er ia is d o s er vi ç o ;
III – recusar fé a documentos públicos ;
IV – o por res is tê ncia in jus tific ada ao an damen to de doc umen tos, a o c urso
d e pr ocessos ou à e xec ução de se r viç os ;
V – pr omove r man i fes taç ões de a preç o o u d esa preç o e faze r c irc ular ou
s u bs c r e v er l is t a de don a ti v os no r ec i n to d e t r a ba lh o ;
VI – co me te r a pess oa es tran ha à r epar tiçã o , fora dos cas os pre vis tos em
le i, o dese mp enh o de a tribu içõ es de sua r esp onsa bilida de ou de seu
su bor dinado ;
V I I – c oa gir ou a lic iar s ubo r d inad os a f i l iar - s e a as s oc iaçã o p r o fi s s i ona l o u
s ind ica l o u a par t id o p ol í t ic o ;
VIII – va ler-s e do c argo para lograr proveito pessoal ou de outr em, em
d e tr ime n to d a d ign id ad e do e xerc íc io d o c ar go oc upa do ;
IX – par ticipa r de ger ênc ia ou a dmin is traçã o de e mp resa pr iva da ou d e
soc iedade civil; exercer comérc io, exceto c omo ac ionis ta, cotista ou
co ma nd itário , o u vincu la r-se a escr itór io de a d vocac ia;
X – p ra ticar us ura s ob q ua lqu er de s uas formas ;
XI – ace i ta r ou rece ber pr op in a , c omissã o , pres en te ou van tage m de
q ua lqu er esp éc i e , e m r az ão de s u as a tr ib uiçõ es ;
X I I – p r oced er d e f or m a d es i di osa ;
XIII – utilizar pessoal ou recurs os ma teriais da repartição em atividades ou
tra ba lh os pa rtic ulares ;
XIV – e xerce r a acumu laçã o r emun erad a d e c arg os p úb lic os , ress alvados
os c asos co ns tituciona lmen te pre vis tos ;
XV – e xerc er qua isq uer a tivid ades q ue s e jam inco mp a tíve is c om o
e xerc íc io do c arg o ou d a funç ão e c om o hor ário de trab alho ;
XVI – rec usa r-se a a tu aliza r seus d ados c ad as tra is , qu and o so lic itad o .

CAPÍTULO III
Da s Res pon sa b ilida de s
Ar t. 2 75 . O s er vidor r espo nde c i vil, p ena l e ad min is tr a tivame n te p elo
e xerc íc io irr egu lar de su as a tr ib uições .
Ar t. 27 6. A resp onsa bilida de civil dec orre d e a to omiss i vo ou comiss ivo,
d ol os o o u c u lp oso q ue r es u l te em pre ju íz o a o er ári o ou a ter c e ir os .
Ar t. 277 . A r esp onsa bilid ade p ena l abr ang e o s cr imes e a s co n tra vençõ es
i m pu ta das a o s er v id or, n es s a q ua l ida de .
Ar t. 27 8 . A res pons abilid ade c i vil-a dmin is tra tiva r esu lta d e a to omiss i vo ou
c o m is s i v o p r a t icad o no dese mp en ho d o c ar g o ou da funç ão .
Ar t. 27 9 . As açõ es c i vis , p enais e ad minis tra tivas p ode rão cu mu lar -se ,
se ndo in dep end en tes e n tre s i .
Ar t. 28 0 .A res pons ab ilidad e ad min is tra tiva do ser vido r s erá a fas tad a no
cas o de abso l vição c rimin al que n egu e a e xis tênc ia do fa to ou s ua au to ria .

CA PÍTU LO IV
D a s Pen a l id ad es
Ar t. 2 81 . Sã o pe nas disciplin ares :
I – ad ver tênc ia ;
I I – s us pe ns ã o ;
III – demissão;
IV – cass açã o de apose n tad or ia e de d isp on ib ilida de ;
V – d es ti t ui ç ão de c a r g o e m c omi s s ão ;
V I – d es ti tu iç ã o de f unç ão c o m is s ion ada .
Ar t. 28 2 . Na a plicaçã o das pen alid ad es e nu mera das no ar t. 2 81 , serã o
co nsider adas a n a turez a e a gra vid ade d a in fraçã o co me tid a , os da nos que d ela
p r o v ier e m p ar a o s e r v i ç o púb l ic o , as c ir c uns t ânc ias a gr a v an tes o u a ten uan t es e
os an tec ede n tes fu ncio na is .
P ar ágr a fo ú nic o . O a t o d e imp os iç ão de pe na me nci ona r á s e mpr e o
fu nda me n to le ga l e a ca usa d a sa nção disc ip lina r .
A r t . 2 83 . A p ena d e a d ver t ênc ia s er á a pl ic a da p or es c r i to , n os c as os de
v i o laçã o de pr oi biç ão c ons ta n te n o ar t . 2 74, i nc is os I a V I I e X V I, d es ta l e i , e d e
ino bser vânc ia de deve r fu ncion al pr e vis to e m le i, r eg ulamen tação ou n or ma
i n te r na , a q ua l nã o j us t i fi que i mp os iç ão d e p ena l ida de ma is gr ave .
Ar t. 2 84 . A p ena de sus pens ão se rá ap licad a em c aso de re inc id ênc ia n as
fa ltas pun id as co m ad ver tê ncia , d e desc umpr imen to d e de ver fu nciona l pre vis to
e m lei, r egu la me n taçã o ou n orma in tern a e d e vio laçã o das pro ib içõ es qu e nã o
tip i fique m in fr açõ es su je itas a pe na lida de d e de missão .
§ 1º Se rá p un ido co m sus pens ão o s er vid or qu e, in jus tifica da men te ,
r ecusar -se a ser s ub me tid o a ins peçã o méd ica de termin ada p e la a u tor id ade
co mp e ten te , cess and o os e fe i tos d a pe na lidad e uma vez cu mpr id a a
d e ter mi naçã o .
§ 2 º A pena d e susp ens ão n ão po der á e xced er a no ven ta dias e ac arre tará
a per da d as va n tag ens e dos d ire itos deco rr en tes do exe rcíc i o do car go .
§ 3 º Qu and o ho u ver co n ven iê ncia p ara o se r viç o , a p ena de sus pens ão
p ode r á s er c on ve r ti da e m m ul t a , c or r es po nd en te a 50% ( c i nqü enta po r c e n to ) do
ve ncime n to d i ár io , mu ltip lic ad o p e lo nú me ro de dias da pu niçã o , o br iga do o
p un ido a pe r ma nece r e m s er v iço.
A r t . 2 85 . A p ena de de m is s ão s er á ap l ic ad a n os s eg uin t es c as os :
I – cr ime co n tra a adminis tr ação púb lica ;
II – ab and on o de cargo ou função pe lo não-co mp arec imen to do se r vidor ao
se r viç o , sem caus a jus tific ada , po r mais de tr in ta d ias c onsec u tivos ou ma is de
n o ven t a , i nt er c a lad ame n te , d ur an t e o p er íod o de doze m es es ;
III – improbidade adminis tr ativa;
I V – inc o n ti nê nc i a púb l ic a e c ond u ta esc and al osa n o s e r viç o ;
V – ins ubor dinaçã o gra ve e m s erviço ;
VI – o fensa fís ica , e m ser viço , a supe rior h ier ár qu ico , ser vid or ou
p ar ticu lar , sa lvo em le g ítima de fes a pr ópr ia o u de ou tre m ;
V I I – a pl ic aç ão ind e vi da ou ir r eg ul ar d e d in he ir os púb l ic os ;
V I I I – r e ve l a ç ão d e s e g r e d o obtido em razão do cargo;
I X – les ã o a os c o fr es p úb lic os e d i lap id aç ão do p a tr imô ni o es ta du al ;
X – c o r r u pçã o ;
XI – ac umu laç ão ile ga l de c argos ou funçõ es p úb l icas , se c omp ro va da a
má- fé do se r vidor ;
X I I – d es c u mpr i men to de d e ver que c on fi gu r e o c om e t ime n to d e fa l ta
g r a ve ;
XIII – tr ansgressão do dispos to nos inc is o s V I I I a X V d o a r t . 2 7 4 d e s ta L ei .
P ar ágr a fo ú nic o . V er if i c ad a , em p r oc ess o disciplin ar , ac umulação pro ib ida
e pro vada a boa - fé , o ser vidor op tará por um dos ca rgos e pe rder á o o utro .
Ar t. 286 . Ser á cassa da a apose n tad or ia o u a dis po nibilid ade d o s er vido r
i na t i vo que hou v er p r a t icad o , n a a ti v i da de , fa l ta p un í ve l c o m a p en a de
d em is s ã o .
A r t . 2 87 . A pe na de des t i tu içã o de c ar g o e m c om is s ão e xe r c i do p or
se r vidor nã o oc up ante de car go e fe tivo se rá ap lica da nos cas os d e infraç ões
su je itas à p ena lid ade d e de missã o .
Ar t. 2 88 . A p ena de des titu içã o d e funç ão co missionad a ser á ap licad a :
I – q uand o se verific ar a fa lta de exaç ão ou ne g ligência no s eu
d es e mpe nho ;
II – nos casos de in fraç ões su je itas à pe na lida de d e sus pens ão .
Ar t. 2 89 . As p enas disc ip linar es ser ão ap lica das :
I – pe lo Pres id en te do T ribun al d e J us tiç a , qu and o s e tra ta r d e de miss ão ,
cass ação d e apose n tad or ia o u dis pon ib ilida de , d es tituiç ão d e c arg o em
c o m is s ão o u des t i tui ç ão d e f u nçã o c om is s io nad a i m p os ta a s er v ido r d a
Secr e tar ia d o Tribuna l de Jus tiça , d a Secr etar ia de Pa dro niz açã o , Sup orte ao
Plan ejamen to e à Açã o Co rre ic ion al e dos ór gãos a u xiliares d a Justiça de
P r im eir a Ins tâ nc i a ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 43 da L.C. nº 105, de 2008.

II – R e voga do .
ƒ Inciso revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

III – pelo Presidente do Tribunal de Jus tiça, quando se tr atar de


a d ver tênc ia ou s uspe nsão impos tas a se r vidor da Secr e tar ia do Tr ibu na l d e
Jus tiça;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

IV – pe lo Co rreg edo r-G era l de Jus tiça , q uan do se tra ta r de ad ver tê nc ia ou


sus pens ão impos ta a ser vid or d a Secre tar ia de Pa dro nizaç ão , Supo rte ao
Plan ejamen to e à Açã o Cor re ic ion al e dos órg ãos a u x il iar es d a J us t iça de
P r im eir a Ins tâ nc i a ;
ƒ Inciso com a redação dada pelo art. 43 da L.C. nº 105, de 2008.
V – p elo Dire tor do Fo ro , qu an do s e tra ta r d e ad ver tê ncia ou sus pens ão
impos tas a s er vido r d os Ór gãos Au xiliares da J ustiça d e Primeir a Ins tâ ncia
l o ta do e m s u a c o mar c a .
§ 1 º A pe na imposta , ap ós tr ans itad a e m ju lg ado , ser á an o tad a nos
r eg is tros fu nciona is d o fa ltoso .
§ 2 º A cer tid ão da p ena a no ta da só ser á fo rnec id a c om au tor izaçã o
e xpress a das au tor ida des a que s e re fere m os inc isos I a IV d es te ar tig o , no
â mb i to de s u a c o mpetê nc i a , pa r a f im jus t i f ica do .
Ar t. 2 90 . A aç ão d isc ip lina r prescr e verá :
I – e m c i nco a nos , no c as o d e i n fr ação pu n í ve l c om d e miss ão , c as s aç ão
d e ap osen ta dor ia o u d isp on ib ilid ade ou des titu içã o d e c arg o em c omissão o u de
fu nção c omiss io nad a;
II – em d ois a nos , n o cas o de in fr ação pun íve l co m susp ensã o ;
III – em um ano, no caso de in fr a ç ã o p u n í vel c o m a d v e r tê n c ia .
§ 1º O prazo de p r es c r içã o c omeç a a c o r r e r a p ar ti r d a da t a e m q ue o f a to
se torn ou co nhec id o pe la au to rida de co mp ete n te .
§ 2º A ins ta ur aç ão d e p r ocess o d is c ip li nar i n te r r o mpe a pres c r içã o , a té a
d ec is ão f ina l p r o fer ida pe la a u tor id ade c omp e ten t e .
§ 3º I n ter r o mp id o o c u r s o d a p r es c r ição , o praz o c o meç ar á a c or r e r a
p ar tir do dia em q ue cess ar a in te rrupç ão .
§ 4º Os p razos de p rescr ição pre vis tos n a le i p ena l ap lica m-se às
in fr ações ca pituladas ta mb ém como cr ime.

T Í TUL O V I
DA SIND ICÂNC IA E DO PROC ESSO D ISC IPLINA R
CAPÍTULO I
D is po s içõe s Ge ra i s
Ar t. 29 1 . A au tor ida de q ue tiver ciênc ia de ab uso , erro , irre gu larida de ou
o m issão imp u tad os a se r vidor p roc ede rá à su a ap uraçã o , med iante a ins taur ação
d e sind icânc ia ou p rocess o d iscip l ina r .
Ar t. 292 . As den úncias s obr e irr egu la ridad es se rão o bje to de a pur ação,
d esde qu e c on te nham a id en tificaçã o e o en dereço do den unc ia n te e se ja m
f or mu la das p or es c r i to , c on f irm ad a a a u ten ti c i dad e .
Par ágr a fo ú nic o . Qua ndo o fa to n arra do e vide n temen te n ão con fig urar
in fr ação d isc ip linar ou ilíc i to pe na l, a den únc ia s erá ar qu ivada po r fa lta de
o bj e to .

CA PÍTU LO II
Da Sindicância
Ar t. 293 . Se mpr e q ue for nec essá rio a pur ar fa to ou circuns tâ ncia para
d e ter minaçã o de r esp onsa bilida de d isc ip lina r de ser vidor , a au torida de
co mp e ten te , nos ter mos des ta lei, ab rir á sin dic ânc ia .
§ 1 º A s ind icâ ncia ser á realiz ada por ser vid or o u por co missão
co mp os ta d e se r vidores es tá veis, a sse gurad o o s ig i lo nec essário à e luc idaç ão
d o fa to ou e x ig id o pe lo in t er es s e p úb lic o .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 44 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 2 º O sind ica n te rea l izar á as d i ligênc ias e in ves tigaç ões necess ár ias à
e luc id açã o d os fa tos .
§ 3º Os tr ab alhos d e s ind icâ ncia ser ã o co nc lu íd os no p razo d e trin ta dias,
p rorr ogá vel po r igua l p er ío do .
§ 4º U l t ima da a s i nd icâ nc i a , o s i nd ica n te ap r es e n tará r el a tór io c o ncl us i v o
à au to ridade ins taur ado ra .
Ar t. 2 94 . Da s in dic ância , p ode rá r esu ltar :
I – arqu ivamen to;
II – ins tauraç ão d e proc esso d isc ip linar .
Ar t. 295 . Ser á d ispe nsad a a s in dic ância no caso de a tra nsgr essão
d is c ip li nar c ons tar e m a u tos , e s tar c ar ac t er izad a e m docu me n to es c r i to ,
co ns tituir fla gra n te desac a to ou d esob ed iênc ia , d e ven do ser insta ura do proc esso
d is c ip li nar , n el e as s eg ur a da a o ac usad o am p la d e fesa .

CAPÍTULO III
Do A fas tame nto Preve n t ivo
Ar t. 29 6 . Co mo medida ca u te lar e a fim d e que o se r vidor nã o venh a a
in flu ir na a pur ação d a irr egu la ridad e , a au tor ida de ins ta urad ora d o pr ocesso
d is c ip li nar p ode r á d e te r m ina r o s e u a fas t ame n to d o e xe r c íc i o do c a r go pe lo p r azo
d e a té s es s e n ta d ias , s e m pr ej u íz o da r emun er aç ão .
§ 1º R e voga do .
ƒ Parágrafo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

§ 2º O desp ac ho de afas t ame n to pr e ven t i vo s er á fun da me n tad o , m ed ia n te


i nd ic aç ão e x press a do mo t i vo .

CA PÍTU LO IV
Do Pro cess o D isc ip lin ar
Art. 2 97 . O p r oc es s o a dm in is tr a ti v o d is c ip li nar é o i n s tr u me n to
d es tinad o a a purar res ponsa bilida de d e s er vido r, p ara ver i ficaçã o do
d escu mpr imen to dos d e ver es e das o br ig ações func io na is e p ara ap licaç ão
d as p enas le ga lmen te pr e vistas , assegu rad a a mpla d e fes a, co m os meios e
r ec ur s os a e la in ere n tes .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 44 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 2 98 . O proc esso ad minis tr ativo d iscip l ina r ser á ins taura do me dian te
p or tar ia r ev es t id a de p ub lic id ad e , qu e c on t erá , n o m í ni mo , a id en t i fic aç ão
fu nciona l d o acus ado , a d escrição d os a tos o u d os fa tos a sere m apu rados , a
ind icaç ão d as in frações a s erem pun id as , o r espec tivo enq uadra me n to lega l e
os no mes d os i n teg r a n tes d a c o m is s ão p r ocess an te , e qu e s er á e x ped id a :
I – pe lo D i r e t or do Fo r o , na h ip ó tese p r evi s ta no a r t . 65 , X I I , d es ta Le i
Co mp le men tar ; e
I I – p el o P r es id en te d o T r i bun al d e J us t iça ou p el o C o r r eg edo r - Ge r al
d e J us t iça , n os c as os e na for ma pre v is tos n o R eg im en t o I n ter no .
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 45 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 1º A p or ta r i a pre v is ta no “ c a put” d es te a r ti go s er á p ub l icad a po r e x tr a to ,


co n ten do a pu blicaç ão os da dos resu midos da ins ta ur ação e somen te as in ic ia is
d o no me do s er vidor ac usad o .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 45 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 2 º O proc esso d isc ip linar se rá c ond uzido p or co missão compos ta de


três ser vid ores es tá veis , design ados pe la au tor id ade insta ura dora , q ue
ind ica rá , de n tre eles , o s eu Pr esiden te , q ue d e ver á ser oc up an te de ca rgo
e fe tivo s upe rior ou d e mesmo n íve l ou te r n ível d e esco la ridad e igu al ou sup er ior
a o do acusa do .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 45 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 3 º A comiss ão disc ip linar terá co mo secr etár io ser vid or des ig nad o pe lo
s e u Pres ide n te , d e ven do a in dic aç ão r ec a ir e m u m de s e us m embr os .
ƒ Parágrafo renumerado pelo art. 45 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 4º Nã o p ode rá p articipar d e co missão d e sind icânc ia nem d e proc esso


d isc ip linar cô njuge , co mp anh eiro o u par ente d o acusa do , cons an gü ín eo o u a fim,
e m li nha r et a ou c o la te r a l , a té o t er c e ir o g r a u .
ƒ Parágrafo renumerado pelo art. 45 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 5º A comiss ão a q ue se re fe re o “c apu t” des te a rtigo e xerce rá su as


a tivida des co m inde pe ndê ncia e imp arc ia lid ade , asseg ura do o s ig i lo n ecessá rio à
e luc id açã o d o fa t o o u e x i gi do pe lo i n t er es s e pú bl ico , p od end o t o mar
d epo imen tos , rea l izar acar eações , d ilig ênc ias , in ves tigaç ões e ad o tar o u tras
p r o v idê nc ias per t inen t es , ob je ti v an do a c o le t a de p r o vas , r ec o r r en do , q uan do
n ecessá rio, a técn icos e per itos .
ƒ Parágrafo renumerado pelo art. 45 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 2 99 . O pr ocess o d isc ip linar se dese n volve n as seg uin tes fases :


I – ins tauraç ão ;
I I – ins tr uç ã o ;
I I I – d e fes a ;
I V – r el a tór i o ;
V – ju lg ame n to ;
VI - rec urso.
ƒ Inciso acrescentado pelo art. 3º da L.C. nº 85, de 2005.

Par ágr a fo ú nic o . O r ito c orre la to às fases d o pr ocesso par a aplic ação de
p ena disc ip lina r aos ser vid ores d o Pode r J ud iciár io se rá es tabe lec id o em
r eso luçã o d a Cor te Su per ior do T ribun al de Jus tiça .
Ar t. 3 00 . O prazo pa ra a c onclusã o do pr ocesso disc ip linar nã o e xce derá
sess en ta dias con tados d a da ta de p ub lic açã o do a to qu e c ons titu ir a comissã o ,
a dmitida a su a pr orrog ação por ig ua l pr azo , q uan do as c ircu nstânc ias o e xigire m .

LIVRO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
T Í TUL O I
D I S PO S IÇÕ E S G ER A I S
Ar t. 301 . O Es ta tu to d os Ser vid ores Púb licos C i vis d o Es ta do d e Minas
G er a is a pl ic a - s e , s u ple t i va me n te, a os s er v id ores do Po der J ud ic iá r i o .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 3 0 2 . O s p r o je t o s d e le i d e in t er e s s e d o Tr ib u n a l d e J u s t iça M i l i ta r , d e
in icia tiva d o Tr ibu nal de Jus tiça , co nsoan te pro posta d aqu ele Tr ib una l, se rão
e nca minhad os à Assemb lé ia L egisla tiva após s ua a pro vação pe la C or te Sup er ior .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 3 0 3 . S ã o vi n c u la t i va s a o T r i b u n a l d e J u s tiç a M i l i ta r a s d e c is õ e s
n orma tivas d o Tribuna l de Jus tiça sobr e d ir eitos e deve res d e se us in te gran tes e
d os s er v ido r es d e s ua S ec r e ta r ia .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 304 . Sã o ór gãos o fic ia is p ara as p ub l icaçõ es d o Po der Ju dic iá rio o


D iár io do Ju dic iá rio e a r e vista Ju ris prud ênc ia Mine ira.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.
ƒ A partir de zero hora do dia 31 de agosto de 2008, o Diário do Judiciário deixou de circular
na versão impressa, substituída pelo Diário do Judiciário eletrônico, denominado DJe,
disponível diretamente no endereço eletrônico http://dje.tjmg.gov.br ou por meio do Portal
do Tribunal, endereço www.tjmg.gov.br. O DJe está regulamentado nas Portarias-
Conjuntas nº 119, de 9 de maio de 2008, e nº 123, de 30 de junho de 2008.
Ar t. 305 . Os D ese mbar gad ores , os Ju ízes e os s er vido res da Secr etar ia do
T ribun al de Jus tiça e d a Primeir a Instâ ncia , qua ndo apose n tad os , e os
p ens ion is tas r ece berã o seus pro ven tos e p ensõ es pe la Tes oura ria do Tr ib una l.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 3 06 . Os in a ti v os d a J us ti ç a M i l it ar , J u íz es e s er vi dores , e os
p ens ion is tas r eceb em s eus pro ven tos e p ensõ es pe la Teso ura ria do T rib una l d e
Jus tiça Militar .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 307 . Os proc essos re me tid os a os T ribu na is se rã o pr o tocoliz ados no


m es m o d ia d o r ec eb im en t o ou n o d ia ú ti l i m ed ia to , s e r ão pub l ic a dos no "D iár io
d o J ud iciár io " e ime dia ta men te d is tr ibu íd os , s egun do as re gras de seus
r eg ime n tos i n te r nos .
ƒ A partir de zero hora do dia 31 de agosto de 2008, o Diário do Judiciário deixou de circular
na versão impressa, substituída pelo Diário do Judiciário eletrônico, denominado DJe,
disponível diretamente no endereço eletrônico http://dje.tjmg.gov.br ou por meio do Portal
do Tribunal, endereço www.tjmg.gov.br. O DJe está regulamentado nas Portarias-
Conjuntas nº 119, de 9 de maio de 2008, e nº 123, de 30 de junho de 2008.

Par ágr a fo ú nic o . Os p rep aros de s egu nda ins tâ ncia se rão ta n tos qua n tos
for em os r ecursos in terp os tos , se ndo ún ico o por te de r e to rno dos a u tos,
o bser vando -se , e m tu do , o qu e for d isp os to nas ins tr uções do Tribu na l d e
Jus tiça.
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 1º da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 30 8 . A Me mór ia do Ju dic iá rio Mine iro , museu d o Po der Ju dic iá rio ,


s u bor di na-s e d ir e t ame n te à Pres id ênc ia d o Tr ibu na l de J us ti ç a e t em c om o
Su per in te nd en te , n ão re mun erad o , um Dese mb arga do r, a pos enta do ou n ão , cu jo
m an da to c o inc id ir á c o m o d o Pres id en te qu e o d es i gn ar .
A r t . 30 9 . Tr ib una l de J us t iça e xp ed ir á c ar te ir a de i den t id ade fu nc ion al a os
Des embarga dor es , aos Ju ízes de D ire ito , a se us s ervido res e a os s er vido res da
Pr imeir a Ins tâ ncia , cab end o aos o u tros tr ib una is d e se gun do gr au a e xped içã o
e m fa vo r de s eus Ju ízes e ser vid ores .
Ar t. 3 10 . (Ve tado) .
A r t . 311 . S e mpr e qu e ins t al ad a p en i te nc iár ia e m a l gu ma c o mar c a , o
T ribun al de Jus tiça ins ta la rá Vara de Exec uçõ es Cr imin ais nessa co marc a .
P ar ágr a fo ú nic o . N ão h a ve nd o v a r a c r i ada q ue pos s a s er i ns t a la da , o
Pres id en te do Tribuna l de Jus tiça d esignar á J uiz d e Dire ito Su bs titu to ou Ju iz
titu lar de co marc a pa ra , s em p re ju ízo de o u tras atr ib uiç ões , resp ond er pe los
fe itos r e la tivos à e xecuç ão p ena l.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

A r t . 31 2 . É v e dad o a m ag is tr a do r es id ir e m i mó v el loc a do p or mun ic íp io ou


receber auxílio do poder públic o munic ipal, a qualquer título.
Ar t. 31 3 . Ha verá e xp ed ien te nos tr ib unais e nos ó rgã os de pr ime ira
ins tâ ncia nos dias ú teis , de s egun da a s e xta -fe ira , con forme horá rio fixa do p elos
r espec tivos ór gã os d ir etivos.
ƒ “Caput” com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 1º Nos d ias não úte is , h a verá , no T ribu na l e n os ór gã os de pr ime ira


ins tâ ncia , Ju iz e ser vido r d es igna dos para aprec ia r e proc essa r as med id as
d e na tur eza ur gen te , c on fo rme d i spus er o Re gimento In tern o e r eso luçã o da
C o r te Sup er ior , c om d ir ei t o a c o mp ensaç ão ou ind en iz aç ão .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 46 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 2º O p l an to nis t a é a u tor iza do a a v al ia r urg ênc ia que me r eç a


a tend imen to , mes mo for a do r ol q ue se tenh a es ta be lec ido das matér i as
p as s í ve is d e apr eci aç ã o no p lan t ão , n ec es s a r i ame n te c ons is ten t es em tu t el as
o u med idas pre men tes , e , log o q ue e xamin adas , s erã o re me tid as ao J uiz
n a tur al.
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 46 da L.C. nº 105, de 2008.
§ 3º O Trib una l far á p r é v ia e p er ió dic a d i vu lg ação , inc lus i ve c om ins er ç ã o
e m s ua p ág in a o fic ia l, na in te r ne t , d os loc a is de func ion am en to do p la nt ã o , da
f or ma de acess o e c o n ta to c om o p lan to nis t a da es c a la de p la n tão , el abo r ad a
com base em cr itér ios ob je tivos e impesso ais .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 46 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 4º A divu lg ação pre vis ta no § 3 º des t e a r t i go i nc lu ir á c om uni c aç ã o ao


Minis tério Pú blico , à O r de m dos Ad vog ad os do Bras il, à Defe nsor ia Pú blica ,
à S ec r etar ia d e Es tado d e D e f es a S oc ia l e à C he f ia d e P ol íc i a , s em pr ej u íz o
d e so lic itaçã o da participaçã o res pec tiva , q uan do fo r o c aso .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 46 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 5 º Alé m d os fixa dos em le i fed era l, es tad ua l ou mu nic ip al, sã o feriados


n a J us t iça d o Est ad o :
I – o d ia 8 d e dez em br o ( D i a da J us t iça ) ;
II – os d ias co mpr eend id os en tre 2 0 de deze mbr o e 6 d e jane ir o , inc lus ive ;
III – os dias da Semana Santa, co mpr eendidos entre a quar ta- feir a e o
d om in go de P ás c oa ;
IV – os dias d e seg und a e terç a-fe ir a de c ar na va l e qua rta- fe ir a de c inz as .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005, renumerado pelo art.
46 da L.C. nº 105, de 2008.

§ 6º P or m o t i vo r ele v an te , o P r es id en te d o Tr ibu na l de J us tiça po der á


sus pen der o e xpe diente forens e .
ƒ Parágrafo com a redação dada pelo art. 2º da L.C. nº 85, de 2005, renumerado pelo art.
46 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 3 14 . As in t im aç ões qu e s e faz em me dia n te pub l ic aç ão no ó r g ão o fic ia l


d os Pod er es d o Es tado po derã o s e r fe i tas em ou tr o órg ão de a mp la c ir c ul açã o n a
comarc a.
Par ágr a fo ú nic o . A ma tér ia de q ue tra ta es te ar tigo ser á r egula men tada
p or res oluçã o da C or te Super io r d o Tr ib una l d e Jus tiça.
Ar t. 3 15 . A Co missão Es ta dua l Ju dic iá ria d e Adoç ão - C EJ A- MG - , c riada
n os ter mos d o q ue d is p õe o ar t . 5 2 d a Le i F ed er a l nº 8 .0 69 , de 13 de ju lh o d e
1 990 , e reg ulamen tad a por reso luç ão da Co r te Supe rior , fica r econ hec ida co mo
ó r gã o de atu aç ão perm an en te no que s e r ef er e a a doçõ es i n ter nac ion ais .
A r t . 316 . P ar a os f ins pr e vis tos na Le i F e dera l n º 8 .93 5 , d e 1 8 d e
n o ve mbro d e 199 4 , o j u ízo c omp e ten t e é o d o D ir e to r d o For o da c o mar c a e m
q ue fo r s edi ad o o s e r vi ç o n o tar ia l o u de r eg is tr o .
P ar ágr a fo ú nic o . Pa r a os f i ns pr e vis t os n os ar ts . 38 e 4 4 d a le i a q ue s e
r ef er e o “ c a pu t” des te ar t ig o , c o nsi der a-s e au t or idad e c o mp e te n te o Pres ide n te
d a Co r te Su per ior do T ribun al de Jus tiça , e pa ra os fins do dis pos to n o § 2 º do
a r t . 39 , o C o r r eg edo r - G era l d e J us t iça .
Ar t. 3 17 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 30 da L.C. nº 85, de 2005.

Ar t. 318 . Ap lica m-se a os titu lares de ser viços no ta ria is e de re gis tro , no
q ue n ão c ol i di r c om as d is p osiç ões d a Le i F ed er a l nº 8 . 935 , d e 1 8 de n o vem bro
d e 19 94 , e da Le i F ed er a l n º 9 . 784 , de 2 9 d e j an ei r o d e 19 99 , as no r mas
c o n ti das nos T í tu los V e V I d o Li v r o V d es ta le i .
P ar ágr a fo ú nic o . Em q ua lq uer h i pó tes e d e e x ti nçã o d e de le gaçã o , o
D ire tor do F or o declar ará a vac ânc ia do ser viço , d es ig nará o s ubs titu to e
c o mu nic ar á o f a to a o 2 º V ic e - P r es id en te do Tr ibu na l d e J us t iça , p ar a os f ins do
d is p os to no ar t . 5 º , § 3 º , d a Le i n º 1 2 .91 9 , d e 29 de jun ho d e 19 98 .
Ar t. 3 19 . A o utorg a de deleg ação a n o tár io o u re gis tra dor é de
co mp e tênc ia do Go ver nad or do Es ta do , obse r vad a a o rde m de c lass i fic açã o no
c o ncurs o d e i ngr es s o ou n o c o ncurs o d e r e moç ã o , a te nd id as as d em ais
d isp osiç ões d os ar ts . 2 2 e 2 8 da L ei nº 12 .91 9 , de 29 de ju nho de 1 998 .
§ 1º A acumu laçã o ou desac umu laç ão d e se r viç os no tar ia is e d e reg is tr o
fica c ond icion ada a es tu do econô mico- financ eiro r ea lizad o so b a or ien taçã o d o
D ire tor do F oro d a c omarca n o pr azo má ximo de cen to e vin te dias , obs er va do o
d is p os to no pa r ág r a fo ún ic o d o a r t . 26 da L e i nº 8 .93 5 , d e 18 d e n o ve mbr o d e
1 994 .
§ 2º Conc lu ído o es tu do par a fins de acumu laçã o ou des acumu laç ão de
s e r viç os no t ar ia is e d e r eg is tr o, o D ir e tor d o For o ouvi r á o no t ár io o u r eg is tr a dor
r es po ns á ve l pe la s er v en t ia no p r az o d e q u inze d ias e , em i gu al pr azo , f ará
r ela tór io circ uns ta ncia do e re me terá os au tos à C orte Su per ior, qu e dec id ir á por
m e io d e r es o luç ão .
§ 3 º É ved ada q ua lq uer for ma d e per mu ta en tr e titu lar es de se r viç os
n o tar ia is e d e r e gis tr o.
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 3º da L.C. nº 85, de 2005.

§ 4 º A c lass i fic aç ão f i na l dos c a nd ida t os a qu e s e r e f er e o “ c a pu t” s e r á


d e fi ni da p el o to t al gera l d e po n tos o b ti dos nas pro v as d e c on hec im en t o e t í tu los .
ƒ Parágrafo acrescentado pelo art. 47 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 32 0 . A de nominaç ão dos fór uns e de o u tros pr ópr ios do Es ta do


u tiliz ados p elo Pod er J ud iciário s erá es tab elecida po r le i de in ic ia tiva do
T ribun al de Jus tiça , obs er va da a le gis laçã o pe r tinente .
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 48 da L.C. nº105, de 2008.

T Í TUL O I I
D ISPOSIÇÕES TRANSITÓR IAS
Ar t. 321 . O Tr ib una l de Jus tiça fa rá impr imir es ta le i pa ra dis tribu içã o aos
Ju íz es de D ire ito do Es ta do .
Ar t. 322 . Os J u ízes de Dire ito c lass i ficad os, n a da ta de vigênc ia d es ta le i,
n a en tr ância in icial e n a en tr ânc ia fina l, se rão a u toma ticamente c lass i fica dos ,
r espec tivamen te, na p rime ira entrâ nc ia e na s egu nda e n trâ ncia .
Ar t. 323 . Os J u ízes de Dire ito c lass i ficad os, n a da ta da vigênc ia d es ta le i,
n a e n trânc ia in terme diár ia , co nser varão e ssa c lass i fic ação a té q ue s ejam
p romo vidos à se gun da en trâ ncia, obs er va do o dis pos to no § 1 º do ar t. 17 2 d es ta
L ei .
A r t . 3 24 . F ic a pro ib id a a per mu ta:
I - de Ju iz titular de co marc a de p rime ira e n trâ ncia co m Ju iz de pr imeira
e n trâ ncia titu lar de co marc a que tenh a s id o , po r força des ta Le i Co mp lemen tar ,
c lass i fic ada na se gund a en trânc ia ; e
II - de J u iz titu lar de co marc a de seg und a e n trâ ncia co m Ju iz de s egu nda
e n tr â nci a ti t u lar de c o mar c a que t e nha s id o , por f or ç a d es ta le i c om pl em en t ar ,
c lass i fic ada na e n trânc ia espec ia l.
ƒ Artigo com a redação dada pelo art. 49 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 3 25 . Os J u ízes d e D i r e i to c lass i f ic a dos n a en tr ânc ia int er me di ár ia,


e xtin ta por forç a des ta le i, ter ão , p ara p romoçã o à s egu nda e n trâ ncia,
p re fer ênc ia sob re os Ju íz es c lass i fic ados n a pr ime ira e n trâ ncia e os Ju ízes d e
D ir e i to Su bs t i tu tos , s al v o o dis pos to no § 1º d es te ar t ig o .
§ 1º ( Ve tado ).
§ 2º ( Ve tado ).
§ 3º ( Ve tado ).
A r t . 32 6 . O J u iz ti t ul ar q ue per man ec er e m c om ar c a q ue s e ja, por fo r ç a
d es ta le i, class i fic ada e m en tr ânc ia mais ele vada r eceb erá , e nqua n to se man tive r
ess a s i tuaçã o , os s ubs í di os r e fe r en t es à e n tr â nci a m a is e le v ad a , o bs er va do o
d is p os to no § 1 º do ar t . 1 72 d es t a Le i .
A r t . 32 7 . O J u iz d e D ir e i to d a pr i me ir a e n tr â nci a c u ja c oma r c a fo i , p or
forç a des ta le i, class i fic ada na s egu nda e n trânc ia, so men te p oder á ple i tea r
r emoç ão de uma v ar a para ou tr a da m es m a c o mar c a ou m ed ia n te p er mu t a c om
o u tr o J uiz q ue es t ej a n a m es ma s i tuaç ão .
Ar t. 32 8. O Ju iz d e D ir eito c lass ificad o na e n trâ ncia in termed iár ia , e xtin ta
p or for ç a des t a l ei , c u ja c om ar c a t enh a s id o c l as s i f ic a da n a s eg und a e nt r â nc i a ,
s o me n te po der á p le it e ar r e moç ã o me d ian t e per mut a c om o ut r o J uiz qu e s e
e nc on t r e na mes ma s it u ação .
Ar t. 3 29 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 71 da L.C. nº 105, de 2008.

A r t . 3 3 0 . A t é q u e , r e s pe i tad o o d ispos to no inc iso XXXVI do art. 5º da


Co ns tituiç ão da Re púb lica , s eja imp lemen ta do o s ubs íd io a s er e d i tad o pe la le i
fe der al pre vis ta no a r t. 48 , inc iso XV, da Co ns tituiç ão da R ep úb lic a ,
ac resce n tad o pe la Emen da C ons tituc io nal nº 19 , de 4 d e jun ho de 1 99 8 , a
r emu ner açã o da mag is tra tura s er á c alc ulada nos ter mos dos ar ts . 2 4 , § 1º, 3 2 e
1 01 , § § 1 º e 2º , d a C o ns t i tu ição d o Es tad o, d os d is p osi t i vos d a L ei
Co mp le men tar n º 38 , d e 13 d e fe vere iro de 19 95 , e d o d isp os to na De libe ração
n º 1 83 , da Mes a da Ass emb lé ia Le gis la t i va , de 2 3 d e mar ç o de 197 6 , e
a l te raçõ es p os ter ior es, obs er vado o d isp os to n a Le i nº 13 .200 , de 3 d e fe ve re iro
d e 19 99 .
A r t . 3 31 . Até que s e ja i ns ta la da a C om ar c a d e L ago a D o ura da , o M un ic íp io
d e La goa Do ura da fica in tegr ado à Co marca de Sã o Jo ão d el-Re i.
A r t . 33 2 . A s c om ar c as q ue , em r az ão do a um en to do n úme r o d e J u ízes ,
p assar em à se gu nda en trânc ia pe rmanece rão c lassific adas co mo d e primeir a
e n trâ ncia até a ins ta laçã o das var as c riadas p or es ta le i.
Ar t. 33 3 . Na h ip ó tese d e alteraç ões de d isp osiç ões da Co nstitu ição d a
Re púb lica r efere n tes a o Po der Ju dic iá rio qu e de ter m in em a ad ap tação d esta lei,
o Tr ibu na l d e Jus tiça , e m pr azo n ão su per io r a sess en ta d ias con tados do in íc io
d a vigê ncia da mo dificaçã o d a Co ns tituiç ão , pro por á à Assemblé ia Leg is la tiva a
necessária compatibilização.
Ar t. 33 4. Em co marc a compos ta p or ma is de u m mun ic íp io o u loca lida de ,
p ode rá ser da do e xped ie n te , u m ou ma is dias da s ema na , e m loca lida de d ive rsa
d a sed e da c oma rca, med ian te pr opos ta d o Dir e tor d o For o , h omologa da pe lo
T ribun al de Jus tiça .
Ar t. 3 35 . (Ve tado) .
Ar t. 336 . É fa cu ltado a o T ribu na l de Jus tiça ce le brar co nvê nio c om
F acu ld ades d e Dire ito do Es ta do par a a con tr a taç ão de es tag iá rio .
P ar ágr a fo ú nic o . O Tr ib una l de J us tiç a r eg ul am en tará as c on tr a t aç ões a
q ue s e r e fe r e o “ c apu t” des t e ar t ig o , no praz o de no ve n ta d i as c o n tad os d a d a ta
d e pu blicaçã o des ta le i.
Ar t. 3 37 . Re voga do .
ƒ Artigo revogado pelo art. 71 da L.C. nº 105, de 2008.

Ar t. 3 38 . F ica asse gur ado aos s er vido res d o Po der Ju diciár io n as


es pec ia lidad es de O fic ia l de Jus tiça Ava l iad or , Co miss ário de Men ores ,
A s s is t en t es Soc ia is e P s icó log os , e m e f e tivo e xerc íc io do c ar g o , o d ir e i to a v e r ba
ind en iza tó ria pe las d i ligênc ias r ea l izad as em fe itos a mpa rad os pe la jus tiça
g ra tu i ta e d e ré u po br e e ta mbém de fe itos d os Ju izad os Espec ia is .
§ 1º O Pres ide n te d o T r i bun al de J us tiç a exp ed ir á p or ta r i a es tab el ec en do
o va l or da v e r ba ind en iz a t ór ia e as c o nd içõ es de p aga me n to ou o p er c e n tua l q ue
i nc id ir á s ob r e o v enc im en t o- base dos s er v id ores a q ue s e r e fer e o “ c a pu t” d es te
artigo.
§ 2º Os va lo res rece bidos , de que tr a ta o “cap ut” d es te ar tig o , nã o
s e r vir ão d e b as e p ar a f i ns d e ap ose n tad or ia .
Ar t. 3 39 . (Ve tado) .
A r t . 3 40 . É f ac u l ta do ao Tr i bu na l de J us t iça c r iar C â mar a E s pec ia l ,
med ia n te le i esp ec ífica , co m compe tênc ia p re fer enc ial par a process ar e julg ar as
aç ões p ena is co n tra os age n tes p olíticos .
Ar t. 3 41 . (Ve tado) .
Ar t. 34 2 . A imp le men tação dos d isp ositivos d es ta le i que ac arre tem
a um en to de desp es a f i c a c on d ic ion ada a p r é v ia a ber tu r a d e c r é di t o ad ic io na l e
se rá feita e m do is exe rcíc i os fina nce iros , n a pro porçã o d e 40% ( qua ren ta po r
ce n to) no pr imeiro e 60 % (s essen ta po r c ento) no se gun do .
Par ágr a fo ú nic o . Para a ten der às d esp esas decor re n tes d a a plicaç ão
d es ta le i n o pr ime iro e xerc íc io financ eir o de sua e xecuç ão, fica o Po der
E x ec uti v o a u tor iza do a a br ir c r éd i to es pec ia l p ar a o Tr ib una l de J us t iça n o v a lo r
d e R $2 2 .8 00 .0 00 ,0 0 ( v in te e d ois m i lh ões e o i toc entos mi l r ea is ) ,
c o r r es p onde n tes a 40 % ( qua r en t a po r c en t o) d o mo n tan t e pre v is to para s ua
co mp le ta imp lemen taçã o , observa do o d isp os to no ar t. 43 da L ei F ede ra l n º
4 .320 , de 17 de março d e 19 64 .
Ar t. 343 . Es ta Le i e n tra em vigo r tr in ta d ias após a da ta d e sua
p ub lic açã o.
A r t . 3 44 . R e v oga m-s e as dis pos içõ es e m c on tr ár io .
P a lác io da L ib er d ade , e m Be lo H o r iz on te , aos 18 d e j an ei r o 2 001 .
IT AM AR FR ANCO
He nr iqu e Ed uar do F err eir a Har gre a ves

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