O documento discute as modalidades de exclusão de um herdeiro da sucessão legítima no direito civil brasileiro: a indignidade sucessória e a deserdação. A indignidade é declarada por sentença judicial e exclui o herdeiro por crimes como tentativa de homicídio ou calúnia contra o autor da herança. A deserdação ocorre por vontade do autor da herança em testamento e exclui herdeiros necessários por ofensas como lesão corporal ou relações ilícitas.
O documento discute as modalidades de exclusão de um herdeiro da sucessão legítima no direito civil brasileiro: a indignidade sucessória e a deserdação. A indignidade é declarada por sentença judicial e exclui o herdeiro por crimes como tentativa de homicídio ou calúnia contra o autor da herança. A deserdação ocorre por vontade do autor da herança em testamento e exclui herdeiros necessários por ofensas como lesão corporal ou relações ilícitas.
O documento discute as modalidades de exclusão de um herdeiro da sucessão legítima no direito civil brasileiro: a indignidade sucessória e a deserdação. A indignidade é declarada por sentença judicial e exclui o herdeiro por crimes como tentativa de homicídio ou calúnia contra o autor da herança. A deserdação ocorre por vontade do autor da herança em testamento e exclui herdeiros necessários por ofensas como lesão corporal ou relações ilícitas.
As modalidades de exclusão de um herdeiro da sucessão legítima são
as seguintes: INDIGNIDADE SUCESSÓRIA e DESERDAÇÃO. A lei enumera três hipóteses para que herdeiros ou legatários sejam excluídos: 1) participar de crime, ou tentativa de homicídio de seu esposo, companheiro, pais, ou filhos; 2) acusar caluniosamente em processo judicial o autor da herança, ou praticar crime contra sua honra, ou de seu esposo; 3) dificultar ou impedir, por meio violento, que o autor da herança disponha livremente de seus bens por testamento, ou ato que expresse sua vontade. Cabe ressaltar, que para que o herdeiro seja efetivamente excluído da sucessão, ele tem que ser declarado indigno por sentença judicial. É o que assegura o artigo 1.815 do Código Civil. Quanto à deserdação, a mesma é tratada nos artigos 1.961 a 1.965 da Lei Civil, e consiste na perda da herança, por ato de vontade do autor manifestada em testamento. Apenas os herdeiros necessários (filhos, pais e cônjuges – artigo 1.845 CC) podem sofrer a deserdação. As hipóteses de deserdação são as mesmas tratadas na exclusão por indignidade, adicionadas das hipóteses trazidas pelos artigos 1.962 e 1.963. O artigo 1.962 prevê, além das hipóteses descritas no artigo 1.814, a possibilidade de deserdação dos filhos que tenham praticado: 1) ofensa física contra seus pais; 2) injúria grave contra seus pais; 3) tenham tido relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto; e 4) tenham desamparado genitores com alienação mental ou doenças graves. A lei também prevê causas de deserdação dos pais pelos seus filhos. Conforme artigo 1.963, os pais podem ser deserdados se: 1) ofenderem os filhos fisicamente; 2) praticarem injúria grave contra seus filhos; 3) mantiverem relações ilícitas com cônjuges ou companheiros dos filhos ou netos; 4) desampararem filhos ou netos com alienação mental ou doenças graves. Exclusão por Indignidade A indignidade é declarada por sentença judicial. Pode ser requerida pelo Ministério Público, na hipótese do inciso I, do artigo 1.814, Herdeiros necessários ou legatários podem ser declarados indignos, Hipóteses previstas no artigo 1.814 Exclusão por Deserdação A deserdação exige manifestação da vontade do autor da herança em testamento, apenas o herdeiro necessário pode ser deserdado. Hipóteses previstas nos artigos 1.814, 1.962 e 1.963.