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“A LENDA DA SERRA”
Era uma vez um jovem pastor que vivia numa longínqua aldeia.
“Lenda de Mareares”
Uma tradição local inscreve no terreno da lenda o episódio da conquista do castelo
pelos cristãos:
De posse desse dado, o D. Paio dispôs os seus homens de modo a que, na noite de
23 para 24 daquele mês, se ocultassem no vale vizinho ao castelo, hoje conhecido como
vale de D. Sancho certamente em homenagem ao soberano à época, D. Sancho II de
Portugal. Camuflados com a vegetação, aguardaram o movimento dos mouros rumo à
praia, na madrugada. Tão logo este se iniciou, os cristãos, ainda a coberto pela
escuridão, encetaram a aproximação final para o assalto à povoação e castelo
desguarnecidos. Neste momento, uma menina, neta de uma velha que havia ficado para
trás na povoação, percebendo a movimentação incomum fora de portas, correu a avisar
a avó que as moitas estavam a andar. A velha senhora explicava à neta os efeitos da
brisa sobre a vegetação quando de surpresa os cristãos irromperam pelas portas,
dominando a senhora que ainda intentou dar o alarme, fazendo soar um sino na torre
da cisterna. Senhores do terreno, os portugueses deram então o alarme, atraindo os
defensores para uma armadilha mortal, no interior do recinto.
Lenda Algarvia
Joana Gonçalves
6ºD Nº15
Mas este não conseguia viver feliz ao pensar na pouca sorte das suas
pobres filhas. Até que num certo dia apareceu em Tânger um
"carregamento" de escravos vindos de Portugal onde se encontrava
um homem de Loulé, que o governador não hesitou em comprar.
Este correu para casa abraçou a mulher e nessa noite não consegui
pregar olho com medo que a moura ali aparece-se, mas isso nunca
aconteceu. Tal como a moura Cássima lhe dissera não mais poderia
sair da fonte. Apenas por vezes, segundo se diz - principalmente nas
vésperas de S. João - ela consegue agarrar-se ao gargalo da fonte, e
mostrar sua beleza, e chorar a sua dor aos que se aventuram até lá.