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Centro Superior de Educação


Tecnológica Ɗ CESET UNICAMP

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2rientação
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O planeta Terra pode ser


considerado um gigantesco imã,
devido a circulação da corrente
elétrica em seu núcleo formado
de ferro e níquel em estado
líquido. Estas correntes criam um
campo magnético. Este campo
magnético ao redor da Terra tem
a forma aproximada do campo
Magnético ao redor de um imã de
barra simples. Tal campo exerce
uma força de atração sobre a
agulha da bússola, fazendo com
que a mesma entre em
movimento e se estabilize quando
sua ponta imantada estiver
apontando para o Norte
magnético.
 
½ azimute de uma direção é o ângulo formado
entre a meridiana de origem que contém os
Pólos, magnéticos ou geográficos, e a direção
considerada. É medido a partir do Norte, no
sentido horário e varia de 0º a 360º.

½ ›umo é o menor ângulo formado
pela meridiana que materializa o
alinhamento Norte-Sul e a direção
considerada. Varia de 0º a 90º,
sendo contado do Norte ou do Sul
por leste e oeste. Este sistema
expressa o ângulo em função do
quadrante em que se encontra.
além do valor numérico do ângulo
acrescenta-se uma sigla (NE, SE,
SW, NW) cuja primeira letra
indica a origem a partir do qual se
realiza a contagem e a segunda
indica a direção do giro ou
quadrante.

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Sempre que possível é
recomendável a transformação
dos rumos em azimutes, tendo
em vista a praticidade nos
cálculos de coordenadas, e
também para a orientação de
No Primeiro quadrante:
›  Az estruturas em campo. Para
No Segundo quadrante:
entender melhor o processo de
›   - Az
No Terceiro quadrante: transformação, observe a
›  Az - 
No Quarto quadrante: seqüência indicada.
›   - Az
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½ É o ângulo formado entre o meridiano
verdadeiro e o magnético; ou também
pode ser identificado como desvio entre o
azimute ou rumo verdadeiros e os
correspondentes magnéticos.
½ Varia com o tempo e com a posição
geográfica, podendo ser ocidental ('W),
negativa quando o Pólo magnético estiver
a Oeste (W) do geográfico e oriental ('E)
em caso contrário.
½ atualmente, em nosso país a declinação é
negativa, logo ocidental.


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½ Para calculo em um determinado ponto da superfície física da terra
são necessários alguns dados preliminares:
½ - Latitude geográfica (>);
½ - Longitude geográfica (U);
½ - Carta de declinação magnética da região em questão.
½ ÷e posse destes dados, e utilizando a equação, é possível obter a
declinação magnética para a região em questão.

½ ÷  Cig + [(A + fa) . Cip]

½ ÷ A Valor da declinação magnética;


½ Cig A Valor interpolado da curva isogônica;
½ Cip A Valor interpolado da curva isopórica;
½ A A ÷iferença entre o ano de confecção do mapa de declinação magnética e o
ano da observação (Ex. observação em 2003. O valor de Ơa será dado por
a A 2003-2000 A3);
½ °a A Fração de ano, ver tabela.

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½ Calcular a declinação magnética para Curitiba (> A 25 25' 48'' S,  A 49
16' 15'' W), no dia 27 de Outubro de 2003 (conforme figura anterior).
½ ÷ A Cig + [(a + fa) . Cip]
½ a) Cálculo de Cig
½ a.1) Interpolação das Curvas Isogônicas. Com a régua ortogonal a uma das
curvas, mede-se a distância linear entre as curvas que compreendem a
cidade que se deseja calcular a declinação. Neste caso a distância linear
entre as curvas -17º e -18º é 2,4 cm. Com a régua ortogonal à curva -17º,
mede-se a distância linear entre a curva e a localidade que se deseja
determinar a declinação magnética. Neste caso a distância linear entre a
curva -17º e Curitiba é 0,5 cm.
½ Logo:
½ 1º R 2,4 cm
½ xº R 0,8 cm xº A 0,3333º
½ Cig A -17º - Xº; Cig A -17,33333º
½ b) Cálculo de Cip
½ Mesmo processo utilizado para Cig. O valor obtido é de - 7,054ƞ.
½ ÷ A -17,3333º + [(3 + 0,8)] . (-7,054ƞ)
½ ÷ A -17º46ƞ48,19
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½ Idem ao anterior para Foz do Iguaçu (> A 25 32' 45'' S,  A 54 35' 07'' W), no dia
14 de maio de 2001.
½ ÷ A Cig + [(a + fa).Cip]
½ a) Cálculo de Cig
½ a1) Interpolação das Curvas Isogônicas
½ Com a régua ortogonal a uma das curvas isogônicas, medir a distância linear entre as
curvas que compreendem a cidade que se deseja calcular a declinação.
½ Neste caso a distância linear entre as curvas -13º e -14º é 2,0 cm. Com a régua
ortogonal à curva -13º, medir a distância linear entre a curva e a localidade que se
deseja determinar a declinação magnética.
½ Neste caso a distância entre a curva -13º e Foz do Iguaçu é 0,8 cm.
½ Logo:
½ 1º R 2,0 cm
½ xº R 0,75 cm xº A 0,375º
½ Cig A -13º - xº ; Cig A - 13,375º
½ b) Cálculo de Cip
½ Mesmo processo utilizado para Cig. O valor obtido é de - 8ƞ,3571.
½ ÷ A -13,375º + [(1 + 0,4)] . (-8,3571ƞ )
½ ÷ A -13,375º - 11º 42ƞ ; ÷ A -13º 34ƞ 12
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½ a transformação de elementos (rumos, azimutes) com
orientação pelo Norte verdadeiro ou magnético é um
processo simples, basta somar ou subtrair da declinação
magnética a informação disponível.
½ Como já foi visto, atualmente no Brasil a declinação
magnética é negativa. Logo, o azimute verdadeiro é
igual ao azimute magnético menos a declinação
magnética, conforme será demonstrado a seguir.
½ a figura ilustra o caso em que a declinação magnética é
positiva e o azimute verdadeiro é calculado por:
½ Azv  Azm + ÷
½ Para o caso do Brasil, onde a declinação magnética é
negativa (figura), o azimute verdadeiro será obtido da
seguinte forma:
½ Azv  Azm + (-÷)
" *& $#$ 
'(#&%!)&)&%+)"
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½ Sabe-se que o azimute verdadeiro do painel de
uma antena em Curitiba (> A 25º25ƞS ,  A
49º13ƞW) é 45º 21ƞ no dia 14 de maio de 2001 e
a correspondente declinação magnética é 17º
32ƞ W. Calcular o azimute magnético para a
direção em questão, tendo em vista que a
empresa só dispõe de bússola para a orientação.
½ Azm  Azv + ÷

½ Azm    
- (-  
)

½ Azm   

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÷ ? ÷÷ 
½ a determinação do Norte verdadeiro,
fundamentada em determinações astronômicas
e utilizando o sistema GPS ou um giroscópio, é
mais precisa que a técnica que se baseia na
determinação do Norte magnético para uma
posterior transformação.
½ Esta técnica deve ser evitada, independente da
precisão solicitada, quando se aplica em locais
onde existe exposição de rochas magnetizadas
que por ventura possam induzir a uma
interpretação errônea por suas influências sobre
a agulha imantada da bússola.
,
-

½ Calcular os azimutes em função dos ângulos
horizontais medidos no sentido horário.

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