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CONTROLE SOCIAL E INSTITUIÇÕES

CONCEITO: É um conjunto de dispositivos sociais (usos,


costumes, leis, instituições, sanções), que objetivam a integração social dos
indivíduos, o estabelecimento da ordem, a preservação da estrutura social,
alicerçado nos valores e expresso na imposição de vontade dos líderes, da
classe dominante ou do consentimento grupal.

INSTITUIÇÕES DE CONTROLE

O filósofo alemão Nietzsche escreveu que “as necessidades geram


perspectivas”.
Esse pensamento encerra verdade histórica. Da necessidade nasceu a
ciência, a política, a economia, a moral, o direito, a diversificação
profissional.
À medida que se desenvolve o processo de civilizatório, encontra o
homem situações mais complexas e mais sutis para satisfazer às
necessidades.

Se dividem em dois tipos de instituições:


a) Surgida para controle: Coesão interna da vida grupal;
b) Estruturada para regular a distribuição de bens sociais:
Atendimento das necessidades

FAMÍLIA
Foi considerada por Frederico Le Play como a “Célula Mater” da
sociedade.
Conceito antigo: Homem, mulher e filhos.
Conceito novo: Variação (homossexuais, separação e mães
solteiras).

ESCOLA
CONCEITO: É uma instituição filiada ao Estado ou dependente
dele, com o objetivo socializador e sobre tudo profissionalizante.

INSTITUIÇÕES ECONÔMICAS
As fases econômicas, dividem-se da seguinte maneira:
- Uns produzem
- outros canalizam a energia para a transformação
- Industrialização
- comércio
- Consumidor

Três são os fatores de produção:


- Matéria-prima
- Trabalho
- Capital

Obs: Pelo capital se vende a matéria-prima. Quem não dispõe do


capital participa da produção por meio do trabalho. O portador do capital
compra o trabalho, ao contrario, quem não tem vende o trabalho.

ESTADO
O Estado existe como uma instituição dotada de poder, que visa à
ordem, à segurança e a justiça, idealizadas, contando, como pré-requisitos
formadores, a nação, território e governo soberano.
 Para Engels, “O Estado é um produto da sociedade dividida por
antagonismos irreconciliáveis. É um poder evocado para amenizar
os conflitos entre as classes, mantendo-os no limite da ordem”.

JUSTIÇA
É a institucionalização do direito. Ulpiano, nos meados do Século II
da nossa era, resumia o direito m três máximas: “viver honestamente, não
prejudicar o próximo, dar a cada um o que lhe pertence”.

O sentimento de justiça dividisse em: legal, distributiva, comutativa


e social.
 Justiça legal: expressa em lei, obriga o indivíduo, em seu
relacionamento com o Estado;
 Justiça distributiva: atinge todos os que estão investidos de
autoridade, prevendo a distribuição de função (vantagens sociais e
obrigações);
 Justiça comutativa: é a que obriga dar a cada um o que lhe é
devido (bens, trabalho, salário);
 Justiça social: atua na redução de distorções sociais, tal como
a fome, salário baixo, habitações insuficientes, etc.

RELIGIÃO
CONCEITO: É a instituição que atende às necessidades integrativas
por meio do papel desempenhado por suas normas morais, que dão
respostas a questões imersas no desconhecimento humano (vida e morte,
sobrenatural e além-túmulo), apresentando concepções de bem e mal,
correlacionadas com a divindade.

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