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ARRITMIAS

TODAS AS CÉLULAS MIOCÁRDICAS SÃO EXCITÁVEIS:


Marcapassos
Sistemas específico de condução
Miocárdio
DIFERENÇA DE POTENCIAL MEDIDO É DE – 90 mV
O interior da célula é C em relação ao exterior chamado potencial de repouso  equilíbrio
de força elétrica.

TODAS AS CÉLULAS DO MIOCÁRDIO SÃO CAPAZES DE ALTERAR O POTENCIAL


TRANSMEMBRANA  Potencial de ação.

AS CÉLULAS DE TRABALHO MIOCÁRDIO GERAM POTENCIAIS DE AÇÃO


SOMENTE SOB INFLUÊNCIA DE ESTÍMULO EXTERNO.
POTENCIAL DE AÇÃO
Ascensão rápida – Despolarização (Fase O) – Grande permeabilidade aos íons sódio.
FASE 1 – A PERMEABILIDADE DIMINUI LENTAMENTE FASE DE REPOLARIZAÇÃO
RÁPIDA PRECOCE.
FASE 2 – PLATÔ – HÁ DIMINUIÇÃO DA PERMEABILIDADE AO POTÁSSIO E CORRENTE
LENTA PARA O INTERIOR DO SÓDIO OU CÁLCIO.
FASE 3 – REPOLARIZAÇÃO (POTENCIAL DE – 90 MV) O POTÁSSIO SAI LENTAMENTE
DA CÉLULA.
FASE 4 – REPOUSO ELÉTRICO – AÇÃO DA BOMBA SÓDIO – POTÁSSIO (EXPULSÃO
ATIVA DE SÓDIO E ENTRADA ATIVA DE POTÁSSIO).
Durante o potencial de ação a célula não responde a um segundo estímulo externo.
Célula refratária

PERÍODO REFRATÁRIO:  Período refratário absoluto

 Período refratário relativo.


POTENCIAL DE REPOUSO DAS CÉLULAS AUTOMÁTICAS
Impulso Nó sinoatrial – sistema de condução especializado do miocárdio atrial e ventricular.
É mais rápida no sistema His-punkinje e tractos internodais.
É mais lenta na região central no Nó AV e miocárdio atrial e ventricular.
Estímulo  Nó sinusal (Nó atrial ou de Keith-flack).

Sistema Átrioventricular (tractos internodais) (Anterior – médio – posterior)

Átrio esquerdo (Feixe de Bachmann)

Nó AV (de Aschoff-Tawara)
(leve retardo para contração atrial)

Feixe de His:  Ramo esquerdo
 Ramo direito

Rede de Purkinje
A atividade elétrica sofre influências humanas e nervosas através do sistema neurovegetativo.
DISFUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA

Função átrio ventricular:

 nó Atrioventricular
 vizinhanças atriais

 vizinhanças hisianas
Função Atrioventricular – 3 zonas:

 Proximal (Atrionodal)
 Intermediana (Nodal)
 Distal (Nó-hisiana)
Três tipos de células:
1. P (Nós sinoatriais), AV, internodais e tronco do feixe de His (Pacemaker)
2. Transição
3. Células de Purkinje
PROPRIEDADES
Cronotropismo (Automoticidades)
Batmotropismo (Excitabilidade)
Dromotropismo (Condutibilidade)
Inotropismo (Contratibilidade)

As três primeiras estão relacionadas com as perturbações do ritmo.

Ocorrendo perturbação na formação e/ou na condução do estímulo, surgirão as arritmias:

 Automatismo.
 Condução.
ARRITMIAS
1. Causas Extracardíaca
Emoção – Tabagismo – Febre – Hipertireoidismo
Álcool – Epilepsia temporal – Distúrbios hibro eletrolíticos
2. Medicamentosas
Digitálicos – anestésicos – próprios antiarrítmicos (efeito pró-arrítmico)
Miocardites, miocardiopatias – IAM e lesões orovalvares – drogas de ação no sistema
neurovegetativo.

MECANISMO DAS ARRITMIAS


Arritmia – Qualquer alteração na regularidade, freqüência ou local da origem do impulso, ou
anormalidade na condução deste impulso, modificando a seqüência normal de despolarização dos
átrios e ventrículos, ou seja alterações do automatismo ou da condução do impulso.
ALTERAÇÕES DO AUTOMATISMO
Estimulação simpática – acelera a atividade automática.
Atividade vagal – deprime o automotismo nos átrios e à função.
Hiperpotassemia – eleva o potencial de repouso diminuindo a excitabilidade e reduz o
automotismo.
Hipopotassemia -  automatismo
Hipocalcemia (fibras de Purkinje)
Ca++ extracelular  aumenta a freqüência de descarga.
Cálcio aumentado no extracelular – ocorre o oposto.

ARRITMIA
Qualquer alteração na regularidade, freqüência ou local da origem do impulso, ou anormalidade
na condução deste impulso, modificando a seqüência normal de despolarização dos átrios e
ventrículos, ou seja alterações do automatismo ou da condução do impulso.
Mecanismo de Overdrive Supression – é um fator de regulação do automotismo, ou seja, o Nó
sinoatrial deprime todos os marcapassos que existem no sistema de condução.
Atividade Deflagrada – oscilações do potencial de membrana dando origem a uma nova
atividade elétrica (pós-despolarização).
Precoces (precedem a recuperação da membrana).
Tardias (após o término do potencial de ação.
(Fases: 2 – 3 – 4).

ALTERAÇÕES DA CONDUÇÃO DO ESTIMULO

A) CONDUÇÃO ASSIMÉTRICA
Alentecimento de segmentos das fibras de Punkinje fazendo que os condução não seja
uniforme.

B) BLOQUEIO UNIDIRECIONAL
Alentecimento acentua-se caracterizando o bloqueio na passagem do estímulo somente em
uma direção (é primordial para o aparecimento da reentrada).
C) CONDUÇÃO DECRESCENTE
O potencial de ação é menos efetivo – bloqueio.

D) FENÔMENO DE WENCKEBACH
O alentacimento vai se acentuando progressivamente até que um impulso é bloqueado. O
próximo impulso é conduzido mais rápido.

E) CONDUÇÃO OCULTA
São irregularidades dos ciclos ventriculares em presença de fibrilação atrial.

F) REENTRADA
Reexcitar os tecidos que já haviam sido estimulados.
É o mecanismo mais importante e freqüente na gênese da maioria dos arritmias.
Duas alterações devem ocorrer simultaneamente – Condução alentecida e o bloqueio
unidirecional.
G) SOMAÇÃO E INIBIÇÃO
Cada impulso produz isoladamente despolarizações subliminares.
Duas ondas se encontram em zonas deprimidas ocorre a adição dos impulsos.
Na inibição, um estimulo aplicado em um extremo da fibra, não consegue se propagar através
da zona deprimida e também impede que o impulso advindo do outro extremo não se propague.

H) CONDUÇÃO SUERNORMAL
É o período que ocorre após o término de inscrição da onda T, onde a condução se faz em
melhor do que deveria ocorrer.

I) CONDUÇÃO ABERRANTE
É quando o impulso de origem supra ventricular chega aos ramos do feixe de His se encontram
em momentos diferentes de refratariedade.
J) FENÔMENO DE ASHMAM
Tipo Bloqueio 2:1
Ocorre um prolongamento do próximo potencial de ação, que promove um aumento do período
refratário.

K) O EFEITO E A FACILITAÇÃO DE WEDEWSKY


Efeito  ocorre na mesma região onde o forte estimulo foi aplicado.
Facilitação se dá numa região após uma zona bloqueada.

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