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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO: Engenharia Civil

Prof: Marcos Vinicios Disciplina: Teoria das Estruturas1

TEORIA DAS ESTRUTURAS 1

INTRODUÇÃO

ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS

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- Tipos de apoios

a) Apoio do primeiro gênero ou Charriot: impede o deslocamento em apenas uma


direção. Este apoio apresenta as seguintes representações gráficas.

y
x ou R1

R1
deslocamento X: livre deslocamento X: fixo
deslocamento Y: fixo deslocamento Y: livre
rotação em torno X e de Y: livre
Este apoio não impede as rotações.

b) Apoio do segundo gênero ou rótula: impede o deslocamento em duas direções.


Este apoio apresenta as seguintes representações gráficas.

y
x ou R1 R1 R2

R2
deslocamento X: fixo deslocamento X: fixo
deslocamento Y: fixo deslocamento Y: fixo
rotação em torno X e de Y: livre
Este apoio não impede as rotações.

c) Apoio do terceiro gênero ou Engaste: impede o deslocamento em duas direções e


as rotações. Este apoio apresenta as seguintes representações gráficas.

y
x R1 R3 R1
R3
R2 R2
deslocamento X: fixo deslocamento X: fixo
deslocamento Y: fixo deslocamento Y: fixo
rotação em torno X e de Y: fixo

- Estaticidade de uma estrutura

a) Estrutura Isostática: o número de reações de apoio (N. R. A.) é igual ao número de


equações de equilíbrio (N. E. E.). As equações de equilíbrio são:ΣFx =0; ΣFy =0; ΣM =0
Ex.1: HA A B Ex.2: HA A B

MA

VA VB VA
N. R. A.: 3 N. R. A.: 3
N. E. E.: 3 N. E. E.: 3
VIGA BIAPOIADA VIGA ENGASTADA E LIVRE

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b) Estrutura Hipostática: quando o número de reações de apoio (N. R. A.) é menor,


igual ou maior ao número de equações de equilíbrio (N. E. E.) e o número de apoios da
estrutura não é suficiente para impedir o deslocamento da estrutura. As equações de
equilíbrio são:ΣFx = 0; ΣFy = 0; ΣM = 0

Ex.1: A B Ex.2: A B C

VA VB VA VB VC
N. R. A.: 2 N. R. A.: 3
N. E. E.: 3 N. E. E.: 3
Neste caso, os apoios não Neste caso, os apoios não
impedem que a estrutura impedem que a estrutura
desloque na horizontal desloque na horizontal

Ex.3: A B C D Ex.4: HA A B HB

VA VB VC VD VA
N. R. A.: 4 N. R. A.: 3
N. E. E.: 3 N. E. E.: 3
Neste caso, os apoios não Neste caso, o apoio B não
impedem que a estrutura impede o deslocamento vertical
desloque na horizontal

c) Estrutura Hiperestática: o número de reações de apoio (N. R. A.) é maior que o


número de equações de equilíbrio (N. E. E.) e o número de apoios da estrutura é
suficiente para impedir o deslocamento da estrutura. As equações de equilíbrio são:
ΣFx = 0; ΣFy = 0; ΣM = 0

Ex.1:HA A B Ex.2: A B C

MA HB

VA VB VA VB VC
N. R. A.: 4 N. R. A.: 4
N. E. E.: 3 N. E. E.: 3

Ex.3:HA A B Ex.4: A B C
HA
MA HB MA HB

VA VB VA VB VC
N. R. A.: 5 N. R. A.: 6
N. E. E.: 3 N. E. E.: 3
Nota Æ Nesta disciplina vamos estudar apenas estruturas isostáticas.

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- Tipos de esforços simples:

a) Esforço Normal (N):


N (+) Æ quando traciona a seção da estrutura;
N (-) Æ quando comprime a seção da estrutura;
N (-) N (+)

S N (+) N (-)
Seção S

b) Esforço Cortante (Q):


Q (+) Æ quando corta a seção e tende a provocar um giro da seção no sentido horário;
Q (-) Æ corta a seção e tende a provocar um giro da seção no sentido anti-horário;

S Q (+) Q (-)
Seção S

c) Momento Fletor (M):


Para momento fletor não se utiliza uma convenciona de sinais (positivo ou negativo),
mas indica o seu módulo (valor absoluto) e as fibras da estrutura que estão
tracionadas:
Æ tracionando fibra inferior (t. f. i.);
Æ tracionando fibra superior (t. f. s.);

Esta convenção facilita a confecção das peças (vigas, pilares, lajes, etc.) de concreto
armado, pois o concreto não resiste bem aos esforços de tração. Assim ao indicar o
valor do momento e as fibras das peças que estão sobre tração informa-se
automaticamente o local onde deve ser posicionada a armadura (barras de aço).

Ex: Momento tracionando fibras inferiores

armadura

Momento tracionando fibras inferiores


armadura

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- Vigas Isostáticas:
As vigas isostáticas são classificadas em três tipos básicos: vigas biapoiadas, vigas
biapoiadas com balanço e vigas engastadas e livres.

Vigas biapoiadas

Vigas biapoiadas com balanço

Vigas engastadas e livres

- Análise de Vigas Isostáticas:

Esta análise tem o objetivo de determinar as reações de apoio e os diagramas de


esforços solicitantes: Diagrama de esforço Normal (DN); Diagrama de esforço Cortante
(DQ); Diagrama de Momento fletor (DM);
Para realizar esta análise deve-se utilizar o seguinte procedimento:

I - Identificar as seções que devem ser consideradas na análise:


q M
P1 P2
. seções sobre os apoios: a, b
. seções sob cargas concentradas: c, d h c a b
d f g e i
. seções sob cargas momento: e
. seções no inicio e final de cargas distribuídas: f, g
. seções sobre as extremidades das vigas: h, i

Na maioria dos casos as seções que devem ser consideradas se sobrepõem.


P1 P2 P3 q
M
c a d e b

II - Identificar e calcular as reações de apoio: q


. apoio a: reação vertical (Va) P1 P2
M
. apoio b: reação vertical (Vb)
reação horizontal (Hb)
h c a d f g b e i
Hb
Va Vb

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As reações de apoio são determinadas por das equações de equilíbrio:


ΣFx = 0;
ΣFy = 0;
ΣM = 0 Æ esta equação estabelece que o somatório do momento em qualquer seção
da estrutura (ex: viga, pilar) é sempre igual a zero.

Esta equação é utilizada em relação a uma das seções sobre apoio, o que possibilita
obter as reações de apoio com maior facilidade.

Outro ponto relevante que deve ser esclarecido é a diferença entre o valor do momento
e o somatório do momento em uma determinada seção S de uma estrutura.
ΣMS = 0 Æ SEMPRE SERÁ ZERO.
MS = PODE SER ZERO OU NÃO.

O momento fletor nas extremidades das estruturas é nulo (zero) exceto nos casos em
que estas estejam submetidas a cargas momentos, conforme os exemplos
apresentados a seguir.

Seta para cima: t. f. s. / Seta para baixo: t. f. i.


M1= 4 t.m
Mc = 0 ;
Mb = 4 t.m (t. f. i.); c a b

M1= 1 t.m M2= 5 t.m


Mc = 1 t.m (t. f. i.);
c a b
Mb = 5 t.m (t. f. s.);

M1= 2 t.m
Mc = 2 t.m (t. f. s.);
c a b
Mb = 0;

III – Determinar o valor dos esforços solicitantes em cada seção considerada na


análise.
A determinação dos esforços solicitantes em cada seção considerada na análise
permitirá a construção dos diagramadas de esforços solicitantes (DN; DQ; DM).

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Exemplo1: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para


a viga isostática apresentada a seguir. 1t 4t
1t 600
450 q= 3 t/m
15 8 t.m
4t
1t

2,0 m 2,0 m 4,5 m

Resolução:
1t 4t
1t 600
R = q . 4,5 = 13,5 t
15 450 8 t.m
4t
a c d b 1t
Ha 2,25 m
Va Vb
2,0 m 2,0 m 4,5 m

1t F1x = 1 . cos 45 = 0,71 t 4t F2x = 4 . cos 60 = 2,0 t


F1Y F1y = 1 . sen 45 = 0,71 t
0 0
F2Y F2y = 4 . sen 60 = 3,46 t
45 60
F1X F2X
1 - calcular as reações de apoio:
+ Σ Fx = 0 Æ 4 + Ha - F1x - F2x + 1 = 0 Æ Ha = -2,29 t Æ Ha = 2,29 t
O sinal - de indica que Ha é para esquerda.

+ Σ Fy = 0 Æ Va + Vb = F1y + F2y + 1+ R Æ Va + Vb = 18,67 t

Σ Ma = 0 + Æ Vb . 8,5 + 8 - R . 6,25 - 1. 4,0 - F2y . 4,0 - F1y . 2,0 +15 = 0

Vb = 9,49 t Æ Va = 9,18 t

Considerações para determinar os esforços em cada seção:


a análise pode ser feita da esquerda para direita Æ
ou
a análise pode ser feita da direita para esquerda Å

cada seção será analisada: imediatamente antes (décimos de milímetro à esquerda)


c
e exemplo seção c
ce cd
imediatamente após (décimos de milímetro à direita)
cada seção analisada, por exemplo:
analisando da esquerda para a direita
ce ou Æ o valor do esforço é o mesmo.
analisando da direita para esquerda

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4t
1t
1t 600
R= q . 4,5= 13,5 t
15 450 8 t.m
4t
a c d b 1t
Ha 2,25 m
Va Vb
2,0 m 2,0 m 4,5 m

1t F1x = 1 . cos 45 = 0,71 t 4t F2x = 4 . cos 60 = 2,0 t


0
F1Y F1y = 1 . sen 45 = 0,71 t 0
F2Y F2y = 4 . sen 60 = 3,46 t
45 60
F1X F2X
Ha = 2,29 t Vb = 9,49 t Va = 9,18 t

2 - calcular o esforço normal:


Análise p/esquerda
Nad = - 4 - Ha = -1,71 t / Nce = -1,71 t / Ncd = -1,71 + F1x = -1,0 t / Nde = -1,0 t
Ndd = -1,0 + F2x = 1,0 t / Nbe = 1,0 t

Verificação: p/direita Æ Este passo foi realizado para demonstrar que o valor do
esforço é o mesmo independente do sentido de análise utilizado.

Nbe = 1,0 t / Ndd = 1,0 t / Nde = 1,0 - F2x = -1,0 t / Ncd = -1,0 t
Nce = -1,0 - F1x = -1,71 t / Nad = -1,71 t

3 - calcular o esforço cortante:


Análise p/esquerda
Qad = +Va = 9,18 t / Qce = 9,18 t / Qcd = 9,18 - F1Y = 9,18 - 0,71= 8,47 t / Qde = 8,47 t
Qdd = 8,47 - F2Y - 1,0 = 4,01 t / Qbe = 4,01 - R = - 9,49 t

Verificação: p/direita
Qbe = -Vb = - 9,49 t / Qdd = - 9,49 + R = 4,01 t/ Qde = 4,01 + 1,0 + F2Y = 8,47 t

4 - calcular o momento fletor:


Análise p/esquerda
Mad = 0 / Mce = Va . 2,0 (t. f. i.) = 18,36 t.m (t. f. i.)
Mcd = 18,36 (t. f. i.) - 15 (t. f. s.) = 3,36 t.m (t. f. i.)
Mde = Mde = Va . 4,0 (t. f. i.) - 15 (t. f. s.) - F1y . 2,0 (t. f. s.) = 20,3 t.m (t. f. i.)
Mbe = Va . 8,5 (t. f. i.) - 15 (t. f. s.) - F1y . 6,5 (t. f. s.) - F2y . 4,5 (t. f. s.) - 1,0. 4 ,5 (t. f. s.)
- R . 2,25 (t. f. s.)
Mbe = 7,97 = 8,0 t.m (t. f. i.)

Verificação: p/direita
Mbe = 8,0 t.m (t. f. i.)
Mde = Mde = Vb. 4,5 (t. f. i.) + 8,0 (t. f. i.) – R . 2,25 (t. f. s.)= 20,33 = 20,3 t.m (t. f. i.)

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OBS: No trecho sob carga distribuída uniforme, o diagrama de momento fletor é


parabólico (parábola do 20 grau). Neste trecho do diagrama é utilizado um processo
gráfico para sua construção, o qual é descrito a seguir.
PASSO1 l PASSO2
l
l/2
d b l/2
Liga-se os momentos das d
extremidades por uma linha
b
auxiliar Liga-se o ponto G aos
momentos das extremidades
8,0 t.m
8,0 t.m
linha auxiliar

20,3 t.m
Traça-se uma linha
20,3 t.m
vertical no meio do ( q.l2)/8
trecho, a partir do
encontro com a linha
auxiliar marca-se duas
2 vezes o valor (q. l2 )/8 G (q. l2)/8
G

PASSO3 PASSO4

l l

l/2 l/2

d b d b
Divide cada trecho G1 e G2 Liga-se os pontos: 1,3 2,2 3,1
em 4 partes iguais Marca-se o ponto médio de
cada trecho JJ
8,0 t.m
A parábola tangencia estes 8,0 t.m
pontos
1
JJ 1
2
G2 JJ 2
20,3 t.m 20,3 t.m JJ
1
3 1
2 3
3 2
G1 3
(q. l2)/8 (q. l2)/8
G G
Obs: a parábola sempre tangencia o
ponto abaixo da linha auxiliar 1 vez
o valor (q. l2)/ 8
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1 Lista de exercícios: Determine os diagramas dos esforços solicitantes (DN; DQ; DM)
das vigas apresentadas a seguir:

5t 3t
q = 2 t/m
8 t.m
a)
4t

4,0 m 4,0 m 3,0 m

4t
600
q = 3 t/m

b) 3t

4,0 m 1,5 m 1,5 m

1t
q = 3 t/m
3 t.m
c) 5t 3t

2,0 m 1,5 m 3,0 m

4 2 t
q = 4 t/m
450
d) 2,5 t 2 t.m

3,0 m 3,0 m 2,0 m

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Exemplo2: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para


a viga isostática apresentada a seguir.
2t
3t
600 q = 3 t/m
450
17 t.m
2t

1,0 m 1,0 m 3,0 m

Resolução:
2t
3t
600
Ma 0 R = 3. 3 = 9 t
45
17 t.m
Ha 2t
a b c d
1,5 m
Va
1,0 m 1,0 m 3,0 m

F1Y 3t F1x = 3 . cos 45 = 2,12 t 2t F2x = 2 . cos 60 = 1,0 t


F2Y
450 F1y = 3 . sen 45 = 2,12 t 600 F2y = 2 . sen 60 = 1,73 t
F1X F2X

1 - calcular as reações de apoio:


+ Σ Fx = 0 Æ - 2 + Ha + F1x + F2x = 0 Æ Ha = -1,12 t Æ Ha = 1,12 t
O sinal - de indica que Ha é para esquerda.

+ Σ Fy = 0 Æ Va = F1y + F2y + 1+ R Æ Va = 12,85 t

Σ Ma = 0 + Æ Ma + 17 - F1y . 1,0 - F2y . 2,0 - R . 3,5 = 0 Æ Ma = 20,08 t.m

Ha = 1,12 t Va = 12,85 t Ma = 20,08 t.m

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2t
3t
600
Ma 0 R = 3. 3 = 9 t
45
17 t.m
Ha 2t
a b c d
1,5 m
Va
1,0 m 1,0 m 3,0 m

F1Y 3t F1x = 3 . cos 45 = 2,12 t 2t F2x = 2 . cos 60 = 1,0 t


F2Y
450 F1y = 3 . sen 45 = 2,12 t 60 0 F2y = 2 . sen 60 = 1,73 t
F1X F2X
Ha = 1,12 t Va = 12,85 t Ma = 20,08 t.m

2 - calcular o esforço normal:


Análise p/esquerda
Nad = Ha = 1,12 t / Nbe = 1,12 t / Nbd = 1,12 - F1x = -1,0 t / Nce = -1,0 t
Ncd = -1,0 - F2x = -2,0 t / Nde = -2,0 t

Verificação: p/direita
Nde = - 2,0 t / Ncd = - 2,0 t / Nce = - 2,0 + F2x = - 1,0 t / Nbd = - 1,0 t
Nbe = - 1,0 + F1x = 1,12 t / Nad = 1,12 t

3 - calcular o esforço cortante:


Análise p/esquerda
Qad = +Va = 12,85 t / Qbe = 12,85 t / Qbd = 12,85 - F1Y = 12,85 - 2,12 = 10,73 t
Qce = 10,73 t / Qcd = 10,73 - F2Y = 9,0 t / Qde = 9 - R = 0

Verificação: p/direita
Qde = 0 / Qcd = 9 t / Qce = 9 F2Y = 19,73 t

4 - calcular o momento fletor:


Análise p/esquerda
Mad = Ma (t. f. s.) = 20,08 t. m (t. f. s.) / Mbe = 20,08 (t. f. s.) - Va . 1,0 (t. f. i.)
Mbe = 7,23 t.m (t. f. s.)
Mbd = 7,23 (t. f. s.) - 17 (t. f. s.) = 24,23 t.m (t. f. s.)
Mce = Mcd = 20,08 (t. f. s.) - Va . 2,0 (t. f. i.) + F1y . 1,0 (t. f. s.) + 17(t. f. s.)
Mce = Mcd = 13,5 t.m (t. f. s.)
Mde = 20,08 (t. f. s.) - Va . 5,0 (t. f. i.) + F1y . 4,0 (t. f. s.) + 17(t. f. s.) + F2y . 3,0 (t. f. s.) +
R . 1,5 (t. f. s.)
Mde = 0

Verificação: p/direita
Mde = 0 / Mce = Mcd = R. 1,5 (t. f. s.) = 13,5 t.m (t. f. s.)
Mbd = R. 2,5 (t. f. s.) + F2y . 1,0 (t. f. s.) = 24,23 t.m (t. f. s.)
Mbe = R. 2,5 (t. f. s.) + F2y . 1,0 (t. f. s.) - 17 (t. f. i.) = 7,23 t.m (t. f. s.)

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Exemplo3: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para


a viga isostática apresentada a seguir.
2t
1t
q1 = 1 t/m

2,0 m 2,5 m 2,5 m

Resolução:
2t
1t
R1 = 2 t R2 = 2,5 t R3 = 2,5 t

a b c d
1,0 m 1,25 m 1,25 m Hd
Vb Vd
2,0 m 2,5 m 2,5 m

OBS: Para casos, como este acima, o diagrama de momento fletor em cada trecho da
viga sob carga distribuída uniforme será necessário construir a parábola de 20 grau.

1 - calcular as reações de apoio:


+ Σ Fx = 0 Æ + Hd = 0

+ Σ Fy = 0 Æ Vb + Vd = R1 + R2 + R2 + 1 + 2 Æ Vb + Vd = 10,0 t

Σ Md = 0 + Æ Vb . 5,0 - R1 . 6,0 - R2 . 3,75 - R3 . 1,25 - 1. 7,0 - 2 . 2,5 = 0


Æ 5,0 Vb = 36,5 Vb = 7,30 t Æ Vd = 2,70 t

2 - calcular o esforço normal: não existe neste caso

3 - calcular o esforço cortante:


Análise p/esquerda
Qad = - 1 t / Qbe = - 1 - R2 = - 1 - 2 = - 3,0 t / Qbd = - 3 + Vb = - 3 + 7,3 = 4,3 t
Qce = 4,3 - R2 = 4,3 - 2,5 = 1,80 t / Qcd = 1,8 - 2,0 = - 0,2 t / Qde = - 0,2 - 2,5 = - 2,7 t

4 - calcular o momento fletor:


Análise p/esquerda
Mad = 0 / Mbe = Mbd = 1 . 2 + R1. 1,0 (t. f. s.) = 4,0 t.m (t. f. s.)
Análise p/direitra
Mde = 0 / Mcd = Vd . 2,5 (t. f. i.) - R3. 1,25 (t. f. s.) = 3,625 t.m (t. f. i.)

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2 Lista de exercícios: Determine os diagramas dos esforços solicitantes (DN; DQ; DM)
das vigas apresentadas a seguir:
4t 3t
600 600
q = 4 t/m
q = 2 t/m
2 t.m 3,5 t.m
a)

4,0 m 2,0 m 2,0 m

6t
450 q = 4 t/m
q = 2 t/m
6 t.m 4 t.m
b)
1t

3,0 m 3,0 m 2,0 m

4t
q = 3 t/m
q = 1 t/m
2 t.m
c)
3t

2,0 m 4,0 m

4 2 t
450
q = 3 t/m
d)
4t
5 t.m

2,0 m 3,0 m

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- Viga Gerber:
A viga Gerber é composta por uma associação de vigas isostáticas simples: vigas
biapoiadas, vigas biapoiadas com balanço e vigas engastadas e livres. A seguir é
apresentada uma ponte esquematizada, que é um exemplo típico de viga Gerber.

a b c d e f

A seguir é apresentada a representação gráfica do exemplo de viga Gerber ilustrada


acima. Esta representação será utilizada ao longo da apostila.

a b c d e f

Os pontos c, d Æ transmitem apenas forças, porém não são capazes de transmitir


momento algum, ou seja, não impedem a rotação da estrutura nestes pontos.

Os pontos c, d são denominados por rótulas, ou seja, conexão capaz de transmitir


apenas forças. Esta conexão é representada conforme ilustrado na figura acima

Obs1:
O momento à direita e à esquerda da rótula é nulo, exceto nos casos com carga
momento aplicado à direita ou à esquerda da rótula, conforme apresentado a
seguir.
s s s
M1 M2 M3 M3
Mse = M1 Mse = 0 Mse = M3
Msd = 0 Msd = M2 Msd = M3

Para resolver uma viga Gerber e necessário fazer sua decomposição, ou seja, dividi-la
em vigas isostáticas simples com no máximo três reações de apoio. A seguir são
apresentadas algumas dicas para facilitar a decomposição.

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Dica 1: o trecho entre duas rótulas fica sempre apoiado sobre os trechos vizinhos. As
rótulas são consideradas como apoio de 1o gênero destes trechos.

Dica 2: a viga Gerber sempre será um associação dos seguintes casos de vigas
isostáticas simples (três reações de apoio no MÁXIMO) . Porém, nem sempre uma viga
Gerber é composta por todos os casos apresentados a seguir.

Viga biapoiada simples

Viga biapoiada com balanço simples

Viga engastada e livre

Dica 3: durante o processo de decomposição deve-se verificar se a estrutura é estável.


A seguir são apresentados alguns exemplos de estruturas que não são estáveis, ou
seja, estruturas instáveis.

Estrutura instável Æ a estrutura pode mover-se na horizontal se houver carga


horizontal.

Estrutura instável Æ a estrutura não possui apoios suficientes

Conforme a dica 1 o trecho entre duas rótulas fica sempre apoiado sobre os trechos
vizinhos. Porém, o trecho à direita não é instável. Neste caso o trecho funciona como
uma gangorra (balanço).

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Exemplos de decomposição de viga gerber:

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3 Lista de exercícios: Faça a decomposição das vigas Gerber a seguir e classifique


quanto a estabilidade (instável ou estável).

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

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h)

i)

j)

l)

m)

n)

o)

p)

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Exemplo4: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para


a viga Gerber apresentada a seguir. 4,5 t
q2 = 3 t/m
q1 = 1 t/m 450 4 t.m
1t
3 t.m
3m 4,0 m 1,5 m 3,0 m

Resolução:
4,5 t 1
450
1 - Decompor a viga Gerber: 4 t.m
2 d 1t
e
R2 = 12 t Vd’ He
Vd Ve
3 t.m
3,0 m
Hc
3 Vb Vc
2m
R1= 3 t Vb’ 4,0 m 1,5 m

Ha
a b 3 t.m
Ma 4,5 t
F1Y
Va F1x = 4,5 . cos 450 = 2,83 t 450
1,5 m F1y = 4,5 . sen 450 = 2,83 t
F1X d
3m

2 - calcular as reações de apoio:


Viga 1:
+ Σ Fx = 0 Æ He + F1x - 1 = 0 Æ He = -1,83 t Æ He = 1,83 t

+ Σ Fy = 0 Æ Vd + Ve = F1y Æ Vd + Ve = 2,83 t

Σ Md = 0 + Æ Ve . 3,0 - 4,0 = 0 Æ Ve = 1,33 t ; Vd = 1,50 t

Viga 2:
+ Σ Fx = 0 Æ Hc= 0

+ Σ Fy = 0 Æ Vb + Vc = R2 + Vd’ Æ Vb + Vc = 13,5 t

Σ Mb = 0 + Æ Vc . 4,0 - 3,0 - R2 . 2,0 - Vd’ . 5,5 = 0 Æ Vc = 8,81 t ; Vb = 4,69 t ;

Viga 3:
+ Σ Fx = 0 Æ Ha = 0

+ Σ Fy = 0 Æ Va = R1 + Vb’ = 0 Æ Va = 7,69 t

Σ Ma = 0 + Æ - Vb’ . 3,0 + 3.0 - R1 . 1,5 - Ma = 0 Æ Ma = - 15,57


Æ Ma = 15,57 t.m

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Resolução:
4,5 t 1
450
4 t.m
d e 1t
R2 = 12 t Vd’ He
Vd Ve
3 t.m
3,0 m
Hc
3 Vb Vc
2m
R1= 3 t Vb’ 4,0 m 1,5 m

Ha
a b 3 t.m
Ma 4,5 t
F1Y
Va F1x = 4,5 . cos 450 = 2,83 t 450
1,5 m F1y = 4,5 . sen 450 = 2,83 t
F1X d
3m

Ma = 15,57 t.m; Va = 7,69 t; Ha = 0; Vb = 4,69 t; Vc = 8,81 t; Hc = 0 ;


Vd = 1,50 t; Ve = 1,33 t; He = 1,83 t

3 - calcular o esforço normal:


Análise p/esquerda
Nad = 0 t / Nbe = 0 t / Nbd = 0 / Nce = 0 t/ Ncd = 0 t / Nde = 0 t / Ndd = - F1x = - 2,83 t
Nee = -2,83 t
Obs: análise p/direita: por exemplo: Nee = -1,0 - He = - 2,83 t

4 - calcular o esforço cortante:


Análise p/esquerda
Qad = 7,69 t / Qbe = Va = 7,69 t - R1 = 4,69 t / Qbd = Vb = 4,69 t / Qce = 4,69 - R2 = - 7,31 t
Qcd = - 7,31 + Vc = 1,50 t / Qde = Vd’ = 1,50 t / Qdd = Vd - F1y = -1,50 - 2,83 = -1,33 t /
Qde = - 1,33 t
Obs: análise p/direita: por exemplo: Qbe = Vb’ = 4,69 t / Qde = Qcd = Vd’ = 1,50 t

5 - calcular o momento fletor:


Pelo lado mais fácil
Mad = 15,57 t.m (t. f. s.) / Mbe = Mbd = 3 t.m (t. f. i.)
Mce = Mcd = Vd’ . 1,5 (t. f. s.) = 2,25 t.m (t. f. s.) / Mde = Mdd = 0 (t. f. s.)
Mee = 4 t.m (t. f. s.)

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5 Lista de exercícios: Determine os diagramas de esforços solicitantes das vigas


Gerber a seguir. 5t
q1 = 2 t/m q2 = 4 t/m
450
a)
2 t.m 4 t.m
3m 4,0 m 1,5 m 3,0 m

3t 5t 2t
q = 2 t/m q = 2 t/m

b)

4,0 m 2,0 m 3,0 m 2m 2,0 m 2,0 m

3t 5t
q = 2 t/m q = 3 t/m

c) 3,5 t
7 t.m 4 t.m
4,0 m 3,0 m 2,0 m 3,0 m

3t
3t 2t
450 q = 4 t/m 600 q = 2 t/m
4t
d)
6 t.m

1,5 m 2,0 m 1,5 m 1m 3,0 m 1m 4,0 m

4t
3t
q = 3 t/m 450
e)
6 t.m 7 t.m
3,0 m 3,0 m 1,5 m 3,0 m 1,5 m

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Exemplo5: determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes para


a viga Gerber apresentada a seguir. 2t
0
4t 3t 60
0 q = 3 t/m
30 1

a)
5 t.m 3 t.m
3,0 m 1m 3,5 m 2,5 m
Resolução:
1 - Decompor a viga Gerber:
1 4t 2
2t
3t 600
5 t.m
a b Vb’ 300 R1 = 10,5 t
Ha 3 t.m
Va Vb b 3
3,0 m
c d Vd’
5 t.m
Vc 3 t.m Me
1,75 m Vd
Fd’ d e
3t 2t 1m 3,5 m
F1Y F2Y He
600 Ve
300 2,5 m
F1X c F2X d
Como os apoios (c, d) não
F1x = 3 . cos 300 = 2,60 t F2x = 2 . cos 600 = 1,0 t combatem as forças F1x e F2x
F1y = 3 . sen 300 = 1,50 t F2y = 2 . cos 600 = 1,73 t estas forças (Fd’ = F1x + F2x ) são
transmitidas para a viga 3.
2 - calcular as reações de apoio:
Viga 1:
+ Σ Fx = 0

+ Σ Fy = 0 Æ Va+ Vb = 4 t

Σ Ma = 0 + Æ Vb . 3,0 + 5,0 - 4,0 . 3,0 = 0 Æ Vb = 2,33 t ; Va = 1,67 t

Viga 2:
+ Σ Fx = 0 Æ

+ Σ Fy = 0 Æ Vc + Vd = Vb’ + F1y + R1 + F2y = 0 Æ Vc + Vd = 16,06 t

Σ Md = 0 + Æ- 5,0 + Vb’. 4,5 + F1y . 3,5 - Vc . 3,5 + R1 .1,75 - 3,0 = 0 Æ 3,5. Vc = 26,11

Vc = 7,46 t Vd = 8,60 t
Viga 3:
+ Σ Fx = 0 Æ F1x + F2x + He = 0 Æ He = - 3,60 t Æ He = 3,60 t

+ Σ Fy = 0 Æ - Vd’ + Ve = 0 Æ Ve = 8,60 t

Σ Me = 0 + Æ Vd’ . 2,5 + 3,0 - Me = 0 Æ Me = 24,5 t.m

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Resolução:

1 4t 2
2t
5 t.m 3t 600
a b Vb’ 300 R1 = 10,5 t
Ha 3 t.m
Va Vb b 3
3,0 m
c d Vd’
5 t.m
Vc 3 t.m Me
1,75 m Vd
Fd’ d e
3t 2t 1m 3,5 m
F1Y F2Y He
0 600 Ve
30 2,5 m
F1X c F2X d
Como os apoios (c, d) não
F1x = 3 . cos 300 = 2,60 t F2x = 2 . cos 600 = 1,0 t combatem as forças F1x e F2x
F1y = 3 . sen 300 = 1,50 t F2y = 2 . cos 600 = 1,73 t estas forças (Fd ’ = F1x + F2x ) são
transmitidas para a viga 3.

Va = 1,67 t; Vb = 2,33 t; Vc = 7,46 t; Vd = 8,60 t; He = 3,60 t; Ve = 8,60 t; Me = 24,50 t.m

3 - calcular o esforço normal:


Análise p/esquerda
Nad = 0 / Nbe = Nbd = 0 / Nce = 0 / Ncd = - F1x = - 2,60 t / Nde = - 2,60 t /
Ndd = - 2,60 - F2x = - 3,60 t / Nee = - 3,60 t
Obs: análise p/direita: por exemplo: Nee = - He = - 3,60 t

4 - calcular o esforço cortante:


Análise p/esquerda
Qad = Va = 1,67 t / Qbe = 1,67 t / Qbd = - Vb’ = - 2,33 t / Qce = - 2,33 t
Qcd = - 2,33 - F1y + Vc = 3,63 t / Qde = 3,63 - R1 = - 6,87 t / Qdd = Vd’ = - 8,60 t
Qee = - 8,60 t
Obs: análise p/direita: por exemplo: Qde = - Vd + F2Y = - 6,87 t / Qee = - Ve = - 8,60 t

5 - calcular o momento fletor:


Pelo lado mais fácil
Mad = 0/ Mbe = Mbd = 5,0 t.m (t. f. i.)
Mce = Mcd = Vb’ . 1,0 (t. f. s.) - 5,0 (t. f. i.) = - 2,67 t.m (t. f. i.) Æ como mencionado o
momento não tem sinal, mas a fibra tracionada, então: Mce = Mcd = 2,67 t.m (t. f. i.)
Mde = Mdd = 3,0 t.m (t. f. s.) / Mee = Me = 24,50 t.m (t. f. s.)

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6 Lista de exercícios: Determine os diagramas de esforços solicitantes das vigas


Gerber a seguir.
3t 6t
3t 600
q1= 3 t/m 300
q2 = 2 t/m
0
a) 45

4 t.m
2,5 m 3,0 m 1m 3,5 m

3t
q = 3 t/m 4t
3t q = 2 t/m 600 2t
q = 1 t/m 0
30 2 t.m
b)

4,0 m 2,0 m 3,0 m 2m 4,0 m

3t
q = 3 t/m 4t
3t q = 2 t/m 600 2t
q = 1 t/m 0
30 2 t.m
c)

4,0 m 2,0 m 3,0 m 2m 4,0 m


5t
3t 5t
450 q = 2 t/m q = 3 t/m

d)
4 t.m 2 t.m
4,0 m 3,0 m 2,0 m 3,0 m
3t
3t 6t
q = 3 t/m 450
q = 2 t/m 600
5 t.m
e)
5 t.m

1,5 m 2,5 m 1m 4,0 m 1m 4,0 m

6t 4t
3t
300 q = 1 t/m q = 2 t/m 450
f)
8 t.m 7 t.m
3,0 m 3,0 m 1,5 m 3,0 m 1,5 m

30

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