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Formulário 
 

Matemática 12º ano 
 

Marta Amorim Ferreira Couteiro 
  Matemática 12º ano 
 
 
 
 
Probabilidades 
 
Princípio fundamental da contagem:  
Se um acontecimento pode ocorrer de n1 maneiras diferentes e se, após este acontecimento, 
um segundo pode ocorrer de n2 maneiras diferentes e, após este segundo acontecimento, um 
terceiro pode ocorrer de n3 maneiras diferentes…., então o número de modos diferentes em 
que os acontecimentos podem ocorrer na ordem indicada é igual ao produto: n1×n2×n3×… 
 
 
Factorial de um número natural n: representa‐se por n! e é o produto:  
 
  ! …
 
Chama‐se permutação de n elementos a todas as sequências diferentes que é possível obter 
com n elementos. O número dessas sequências representa‐se por  : 
 
!
 
 
Nota: Por convenção tem‐se:  0! 1 
 
Arranjos sem repetição (arranjos simples) 
 
Dados   elementos quaisquer, chama‐se arranjos sem repetição de   elementos   a   
a todas as sequências que é possível obter com   elementos escolhidos arbitrariamente entre 
os   dados. O número de todas estas sequências designa‐se por   .  
 
De um modo geral:  …  
 
Da definição resulta que: 
 
  !
  ,  
!
 
 
 
 
 
Arranjos com repetição (arranjos completos)  
 
Dados    elementos  diferentes,  , , … , ,  chama‐se  arranjos  com  repetição  dos   
elementos   a   a todas as sequências de   elementos, sendo estes diferentes ou não, que se 
podem  formar  de  modo  que  as  sequências  diferem  pelo  elementos  que  as  compõe  ou  pela 
ordem de colocação. O número total de todas as sequências representa‐se por  . 
 
 
 

 
 
 

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Combinações sem repetição  
 
  ou  ( )  é  o  número  de  subconjuntos  com    elementos  que  se  podem  formar  de  um 
conjunto que tenha   elementos. 
 
 
,  
  !
 
ou 
 
    !
  , ,  
  ! !
   
 
 
Triângulo(s) de Pascal 
 
          1           
          1    1                               
      1    2    1                           
    1    3    3    1                         
  1    4    6    4    1                   
1    5    10    10    5    1                 
                 
Propriedades das combinações 
 
1.  
 
2. A soma dos elementos da linha   é igual a 2  
 
3.  

 
Binómio de Newton 
 
 
   
ou 
 
 
   
 
Notas: 
• O desenvolvimento de    tem   termos; 
• O termo de ordem p é  , sendo: 
   
   
 

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Termos e conceitos probabilísticos: 
 
Cardinal de um conjunto: é o número de elementos de um conjunto e representa‐se por  . 
 
Igualdade entre conjuntos:  
 
Subconjunto de conjunto:  
 
Reunião de conjuntos:  
 
Intersecção de conjuntos:  
 
Conjuntos disjuntos:   A e B são disjuntos se   
 
 
Propriedades das operações com conjuntos: 
 
Propriedade 
    
comutativa 
Propriedade 
     
associativa 
Elemento Neutro     
Elemento absorvente     
Idempotência     
Propriedade 
   
distributiva 
 
 
Complementar de um conjunto: O complementar de A representa‐se por  . 
 
  :  
 
Notas:  
 
     
 
 
Complementar de um conjunto relativamente a outro 
 
Sejam   e   dois conjuntos quaisquer. O complementar de   relativamente a   representa‐
se por   e tem‐se: 
 
  \ :  
 
Leis de Morgan 
 
 
   
 
 

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Experiência  determinista  ou  causal:  caracterizam‐se  por  produzirem  o  mesmo  resultado, 
desde que sejam repetidas sob as mesmas condições. 
 
Experiência  aleatória  ou  casual:  caracterizam‐se  pela  impossibilidade  de  prever  o  resultado 
que se obterá, ainda que as experiências sejam realizadas sob as mesmas condições. 
 
Ao conjunto formado por todos os resultados possíveis de uma experiência aleatória chama‐se 
conjunto de resultados ou espaço amostral e representa‐se por  ,   ou  .   
 
Acontecimento de uma experiência aleatória é cada um dos subconjuntos do espaço amostral. 
Acontecimento  elementar:  quando  o  resultado  de  uma  experiência  consta  de  um  só 
elemento do conjunto de resultados. 
Acontecimento composto: quando o resultado de uma experiência consta de dois ou 
mais elementos do conjunto de resultados. 
Acontecimento  certo:  quando  o  resultado  de  uma  experiência  consta  de  todos  os 
elementos do conjunto de resultados 
Acontecimento impossível: quando o resultado de uma experiência não tem qualquer 
elemento do conjunto de resultados. 
  Reunião ou união de dois acontecimentos   e     é o acontecimento que se realiza se 
e só se   ou     se realizam. Representa‐se por  . 
   Intersecção dos acontecimentos   e     é o acontecimento que se realiza se e só se   e 
 se realizam simultaneamente. Representa‐se por  . 
  Acontecimentos incompatíveis são acontecimentos em que a realização de um deles 
implica a não realização do outro. 
Acontecimentos  contrários  ou  complementares:  o  acontecimento  contrário  do 
acontecimento   representa‐se por   e é o acontecimento constituído por todos os resultados 
de   que não pertencem a  . 
 
O acontecimento   implica a realização do acontecimento   quando todo o resultado de   é 
um resultado de  . Escreve‐se  . 
 
 Acontecimento diferença entre   e B é o acontecimento que se realiza se e só se   se realiza 
sem que   se realize. Representa‐se por      \  
 
 
Lei dos grandes números: ao número à volta do qual estabiliza a frequência relativa de um 
acontecimento  quando  o  número  de  repetições  da  experiência  cresce  consideravelmente 
chama‐se probabilidade do acontecimento. 
 
Lei de Laplace 
Se  os  acontecimentos  elementares  forem  equiprováveis,  a  probabilidade  de  um 
acontecimento    é igual ao quociente entre o número de casos favoráveis ao acontecimento e 
o número de casos possíveis, isto é: 
 
  º  á  
   
º í
    . 
 
 
 
Definição axiomática de probabilidade: 

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Axiomas  são  proposições,  sugeridas  pela  nossa  intuição  ou  experiência,  que  não  se 
demonstram e se aceitam como verdadeiras. 
Provar  ou  demonstrar  uma  proposição  é  mostrar,  usando  raciocínios  lógicos,  que  ela  resulta 
de outras consideradas verdadeiras. 
Teoremas são proposições que se demonstram a partir dos axiomas ou de outras proposições 
já demonstradas. 
 
Axiomas das probabilidades: 
1. A probabilidade de qualquer acontecimento   é um número não negativo. 

2. A probabilidade de um acontecimento certo é 1. 
3. A  probabilidade  da  reunião  de  dois  acontecimentos  disjuntos  é  igual  à  soma  das 
probabilidades desses acontecimentos. 
 
, se   
 
Teorema 1: A probabilidade do acontecimento impossível é zero.  
 
 
Teorema 2: A probabilidade de qualquer acontecimento A é um número do intervalo  . 
 
 
Teorema  3:  A  probabilidade  do  acontecimento  contrário    é  igual  à  diferença  entre  1  e  a 
probabilidade de   
 
 
 
Teorema 4 (Lei de Laplace): A probabilidade de um acontecimento   coincide com o quociente 
entre  o  número  de  casos  favoráveis  e  o  número  de  casos  possíveis  sempre  que  todos  os 
acontecimentos elementares são equiprováveis e incompatíveis. 
 
Teorema 5: Probabilidade da reunião de dois acontecimentos  
 
 
 
Probabilidade condicionada 
 
Sejam    e    dois  acontecimentos  tais  que  0.  Representando‐se  por  |   a 
probabilidade de  , na hipótese de   se ter realizado, é   | . 
Daqui resulta que: 
 
|  ou  |  
 
Acontecimentos independentes 
 
Dois acontecimentos   e   são independentes se e só se  
 
|      ou     . 
 
 

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Probabilidade condicionada e axiomática: 
 
Axioma 1:    | 0,   , . 
 
Axioma 2:    | 1. 
 
Axioma 3:    | | | , sendo  . 
   
Variável aleatória 
 
Chama‐se variável aleatória a toda a função que a associa a cada elemento do espaço 
amostral      um  número  real,  ou  seja,  é  uma  variável  cujo  valor  é  um  resultado 
numérico associado ao resultado de uma experiência aleatória. 
 
Uma variável aleatória diz‐se: 
• Discreta, se toma um número finito de valores ou um número infinito numerável. 
• Contínua, se toma todos os valores de um intervalo ou reunião de intervalos. 
 
Chama‐se distribuição de probabilidades de uma variável aleatória   à aplicação que 
acada valor   da variável   faz corresponder a respectiva probabilidade  . 
 
Dada  uma  variável  aleatória  ,  discreta,  que  assume  um  número  finito  de  valores 
distintos,  , , … , ,  então  as  probabilidades  , , … , ,  devem 
satisfazer as seguintes condições: 
 
, ,…,  
 
 
 
 
 
 
Os  valores  ,   constituem  a  distribuição  de  probabilidades  da  variável  aleatória 
discreta  , ou seja, a função de massa de probabilidade de variável aleatória  . 
 
Define‐se  valor  médio  ,  de  uma  distribuição  de  probabilidades  , , 1, … ,  
como  sendo  o  valor  que  se  obtém  multiplicando  cada  valor    pela  respectiva 
probabilidade e adicionando os resultados obtidos: 
 
  ∑ . 
 
Define‐se  variância  populacional,    de  uma  distribuição  de  probabilidades 
, , 1, … ,   como  sendo  o  valor  que  se  obtém  multiplicando  cada  resultado 
 pela probabilidade  , 1, … ,  e adicionando os resultados 
obtidos, 
 
   
 
 

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O desvio padrão populacional é:  √ . 
 
Amostra  População 
Variável  estatística    que  toma  valores  Variável  aleatória    que  toma  valores 
, , … , , … ,    , ,…, ,…,  
Média aritmética 
Valor médio ou esperança 

 
 
 

Variância amostral  Variância populacional 

   

Desvio‐padrão amostral  Desvio‐padrão populacional 
   
 
 
 
 
Distribuição binomial 
 
Consideremos uma experiência com as seguintes características: 
 
• Efectuar   observações, sempre nas mesmas condições; 
• O  resultado  obtido  em  cada  prova  é  independente  do  resultado  de  qualquer 
observação anterior; 
• A probabilidade de sucesso é constante igual a  , logo a probabilidade de insucesso é 
1 . 
 
Numa  tal  experiência,  a  probabilidade  de  que  um  acontecimento  se  realize    vezes  em   
provas é dada por: 
 
   

Numa distribuição binomial: 

• .  

• . .  

 
 
 
 

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Distribuição Normal 
 
A distribuição normal fica completamente determinada por dois parâmetros: o valor médio   e 
o desvio padrão  . 
 
Esta curva tem a forma de um “sino” e apresenta as seguintes características: 
 
• É contínua. 
• O eixo das abcissas é uma assímptota horizontal. 
• É  simétrica  em  relação  recta  vertical  que  passa  em  ,  o  que  implica  que  a  média,  a 
moda e a mediana sejam iguais. 
• Tem dois pontos de inflexão em   e em  . 
 

 
 
As curvas normais podem ser transformadas numa normal muito especial que tem por valor 
médio zero ( 0  e desvio padrão um ( 1 . Esta é conhecida por curva normal standard. 
 
Estandardização da variável 
 
,  
 
 
  
Intervalo  Probabilidade
  ,   68.27% 
2 , 2 95.45% 
  3 , 3 99.73% 
 
 
 
 
 
 
 

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Funções   
 
 
 
 
 
Potências (propriedades): 
 
•  
•  
•  
•  
•  
•  
• √ , 0 
 
 
Nota:        
 
 
Uma  função  da  forma    é  chamada  uma  função  exponencial  sendo    e    números 
reais tais que  0 e  1. 
 

 
 
 
Propriedades da função exponencial: 
 
1. A  função    é  estritamente  crescente  para  1  e  estritamente  decrescente  para 
0 1. 
2. O gráfico da função intersecta o eixo dos   no ponto de coordenadas  0,1 . 
3. A recta de equação  0 (eixo dos  ) é uma assímptota horizontal do gráfico de  . A 
função não tem assímptotas verticais nem oblíquas. 
4. O domínio de   é   e o contradomínio é  0, ∞ . 
5. A função   é injectiva. 
6. A função   é contínua. 
 
 
 
 
 

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Transformações do gráfico de uma função exponencial 
 
  Translação de  na direcção do eixo dos   
  Translação de –  na direcção do eixo dos   
  Expansão ou contracção segundo o factor  na direcção do eixo dos   
1
  Expansão ou contracção segundo o factor   na direcção do eixo dos   
  Simetria em relação ao eixo dos 
  Simetria em relação ao eixo dos 
Mantém‐se os pontos de ordenada positiva ou nula e para os pontos de ordenada 
| | 
negativa faz‐se uma simetria relativamente ao eixo dos   
Mantém‐se os pontos de abcissa positiva e o gráfico fica simétrico relativamente ao eixo 
| |  
dos   
 
 
Para  0 e  1, a função logarítmica com base   representa‐se por: 
 
 
:
 
 
,sendo 
  . 
 
 

 
 
Propriedades (logaritmos): 
 
Para  1: 
 
log
  1  log 1 0
 
 
log
   
 
Propriedades operatórias dos logaritmos: 
 
     
 
 
     
 

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Equações exponenciais e logarítmicas 
 
   
 
 
Para  0 e  1, 
 
   
 
 
Logaritmos com bases especiais 
 
log  
log
 
 
log ln
 
 
 
Limites 
 
O limite de   quande   se aproxima de   não depende do valor de  . O limite, se existir, 
é apenas dependente dos valores de   quando   e   se aproxima de  . 
 
Se  existirem  os  limites  laterais  de  uma  função  num  ponto,  o  limite  da  função  nesse  ponto 
existe se e só se os limites laterais são iguais. 
 
O número   diz‐se ponto de acumulação de um conjunto   se e só se em qualquer vizinhança 
de   existe pelo menos um elemento de   diferente de  . 
 
O número   diz‐se ponto isolado de um conjunto   se pertence a   e se existe pelo menos 
uma vizinhança de   que não contenha nenhum elemento de   para além do próprio  . 
 
 
Limite segundo Heine 
 
  Seja   uma função real de variável real e   um ponto de acumulação do domínio de  . 
Diz‐se que   tende para   quando   tende para   e escreve‐se: 
 
  lim  
 
 
se e só se a toda a sucessão de valores de   do domínio de   convergente para  , sendo os 
termos  da  sucessão  todos  diferentes  de  ,  corresponde  uma  sucessão  de  imagens  por   
convergente para  . 
 
 
 
 

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Regras operatórias com limites 
 
Se   é uma função constante,  , então, para qualquer valor de  ,  
 
  lim lim
 
 
Se   é a função identidade,  , então para qualquer valor de   
 
  lim lim
 
 
Se   e   são dois números reais e lim  e lim , então: 
 
•  lim lim lim . 
 
• lim lim lim . 
 
• lim lim / lim , 0. 
 
• lim lim . 
 
• lim lim ,   0,           . 
 
Notas: 
Uma função polinomial admite, quando  ∞ ou quando  ∞, o mesmo limite que o 
seu monómio de mais elevado grau. 
 
Se o grau do polinómio do numerador é igual ao grau do polinómio do denominador, o limite 
da função racional quando  ∞ é igual ao quociente dos coeficientes dos termos de maior 
grau. 
 
Se o grau do polinómio do denominador é maior do que o grau do polinómio do numerador, o 
limite da função racional quando  ∞ é zero. 
 
Se o grau do polinómio do numerador é maior do que o grau do polinómio do denominador, o 
limite da função racional quando  ∞ é infinito. 
    
Uma  função  racional  admite,  quando  ∞,  o  mesmo  limite  que  o  quociente  dos 
monómios de mais alto grau. 
 
Limites com exponenciais e logaritmos 
 
ln
  lim ∞, 1,   lim 0  
 
 
 
  lim ∞,   lim ∞  
ln

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Limites Especiais 
 
  1
  lim 1 
   
 
ln 1
  lim 1 
 
 
  ln
lim 0 
 
 
Continuidade 
 
Seja   uma função definida pelo menos num intervalo aberto  , ,  e seja  , . 
Então   é contínua em   se e só se:  
  lim
 

 
 
Seja   uma função definida pelo menos num intervalo aberto  , ,  e seja  , . 
 
A função   é contínua à esquerda de   se e só se:  
lim  
 
 

 
A função   é contínua à direita de   se e só se: 
    lim  

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Notas: 
• Se uma função é contínua num ponto  , é contínua à esquerda e à direita de  . 
• Uma função pode apenas ser contínua à direita (ou à esquerda) de um ponto e ser 
contínua nesse ponto. Isso acontece se a função apenas estiver definida à direita 
(ou à esquerda) desse ponto. 
• Se  uma  função  é  contínua  em  todos  os  pontos  de  um  intervalo  aberto  , ,  é 
contínua nesse intervalo. 
• Uma  função  é  contínua  num  intervalo  fechado  ,   se  é  contínua  em  , ,  à 
direita de   e à esquerda de  . 
• Se  uma  função  é  contínua  em  todos  os  pontos  de  acumulação  do  seu  domínio 
dizemos, simplesmente, que a função é contínua. 
 
 
Operações com funções contínuas 
 
Se  duas  funções    e    são  contínuas  num  ponto  ,  então  as  seguintes  funções  são  também 
contínuas nesse ponto  : 
•  
•  
•  
•     0  
• ,  
•       0       
• Se    é  contínua  em    e    é  contínua  em  ,  então  a  função  composta    é 
contínua em  . 
 
 
Nota:  As  funções  polinomiais,  racionais,  trigonométricas,  exponencial  e  logarítmica  são 
contínuas. 
 
 
Teorema de Bolzano‐Cauchy (ou teorema do valor intermédio) 
 
  Seja   uma função real de variável real contínua no intervalo fechado  , . 
  Se   é um ponto do intervalo aberto de extremos   e  , então existe 
  pelo menos um  ,  tal que  . 
 
 
 

 
 
 

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Corolário do Teorema de Bolzano 
 
  Se   é contínua em  ,  e se   e   têm sinais contrários, então 
    existe pelo menos um zero da função   no intervalo  , . 
   

 
Notas: 
• Se uma função é contínua em   e  0, então existe uma vizinhança de   em 
que o sinal de   nessa vizinhança é o mesmo de  .   
• Se  uma  função  é  contínua  num  intervalo  fechado  , ,  então  existe  um  ponto  do 
intervalo onde a função tem um máximo e um ponto do intervalo onde a função tem 
um mínimo. 
 
Assímptotas 
 
A  recta    é  uma  assímptota  vertical  do  gráfico  da  função    se  e  só  se  ∞  ou 
∞ quando   tende para   pela direita ou pela esquerda. 
 
A recta   é uma assímptota horizontal do gráfico da função   se e só se   quando 
∞ ou quando  ∞. 
 
A  recta  de  equação    é  assímptota  oblíqua  do  gráfico  de    se  e  só  se 
lim 0  ou  lim 0. 
 
Notas:  
•  é o declive da recta. 
•  é a ordenada na origem. 
 
 
Para encontrar as assímptotas verticais do gráfico de uma função determina‐se: 
 
• ; 
 
• Os pontos de abcissa   em que   mas é ponto de acumulação de   ou os pontos 
de abcissa   tais que   e   é descontínua em  ; 
 
• lim  e lim .  
Se algum destes limites for  ∞ ou  ∞, a recta   é uma assímptota vertical. 
Se ambos os limites são infinitos, a recta   é assímptota vertical bilateral. 
 
 

Marta Amorim  Página 16 
  Matemática 12º ano 
 
Derivadas 
 
  lim  
 
 
  lim  
 
 
A derivada de uma função num ponto   é o declive da recta tangente ao gráfico da função no 
ponto de abcissa  . 
A taxa de variação instantânea ou taxa de variação no ponto   é a derivada da função no 
ponto  . 
 
Seja   uma função real de variável real e   um ponto do domínio de  . 
Diz‐se que: 
 
•  é derivável à esquerda de   se existe lim  ou lim , a 
que se chama derivada lateral à esquerda de   e representa‐se por  ; 
 
•   é  derivável  à  direita  de    se  existe  lim   ou  lim ,  a 
que se chama derivada lateral à direita de   e representa‐se por  ; 
 
• Existindo e sendo iguais as derivadas laterais no ponto de abcissa  , então a função é 
derivável nesse ponto e o valor desta derivada é igual ao valor comum das derivadas 
laterais 
 
 
 
 
Geometricamente,  a  derivada  à  esquerda  de    representa  o  declive  da  semitangente  à 
esquerda e a deriva à direita de   representa o declive da semitangente à direita de  . 
 
Uma função diz‐se derivável num ponto   se tem nesse ponto derivada finita. 
 
Teorema: Toda a função com derivada finita num ponto é contínua nesse ponto. 
 
Seja  . 
 é uma nova função de  , que se chama função derivada de  , cujo domínio é o conjunto de 
todos  os  pontos  em  que  tem  derivada  finita  e  que  a  cada  ponto  do  seu  domínio  faz 
corresponder a derivada da função   nesse ponto. 
 
 
A derivada de uma função constante é igual a zero. 
 
  0 
 
 
A derivada de uma função linear é igual ao declive da recta que representa a função. 
 
   
 

Marta Amorim  Página 17 
  Matemática 12º ano 
 
Se a função   tem derivada em  ,  e   é uma constante real, então a função   tem 
derivada em  ,  e:  
 
 
 
Se duas funções   e   são deriváveis em  , , a função   é derivável em  , , e: 
 
 
   
 
Se duas funções   e   são deriváveis em  , , a função   é derivável em  , , e: 
 
     
   
 
Para qualquer número real  , tem‐se: 
   
 
 
Se   e   têm derivada em todos os pontos do intervalo  , ,  é derivável em  ,  e: 
 
  
 
 
Se    e   têm derivada num intervalo  , , então   é derivável em  ,  e: 
 
 
, 0 
 

 
A derivada de uma função definida por  , em qualquer ponto onde exista e seja finita, é 
dada por: 
 
  ,  

 
Se  ,        . 
 
Se  ,        . 
 
Se  ,         ln . 
 
Se  ,        ln . 
 
Se  ln ,         . 
 
Se  ln ,      . 
 
Se  ,       . 

Marta Amorim  Página 18 
  Matemática 12º ano 
 
Se  ,       . 
 
Aplicações das derivadas 
   
Seja   uma função real de variável real definida num intervalo   e sejam   e   elementos de  . 
•   é  estritamente  crescente  em    quando  para  todos  os  números  reais    e    de  ,  se 
, então  . 
•  é estritamente decrescente em   quando para todos os números reais  ,   de  , se 
, então  . 
•  é constante em   quando para todos os números reais   e   de  ,  . 
 
Seja   uma função de domínio  . 
•  é máximo absoluto de   se, para todo   de  :  . 
 
•  é mínimo absoluto de   se, para todo o   de  :  . 
 
•   é  máximo  relativo  de    se  existir  um  intervalo  aberto    contendo    tal  que 
 qualquer que seja  . 
 
•   é  mínimo  relativo  de    se  existir  um  intervalo  aberto    contendo    tal  que 
 qualquer que seja  . 
 
Seja   uma função contínua em  ,  e derivável em  , . 
• Se  ´ 0 para todo  , , então   é estritamente crescente em  , . 
 
• Se  ´ 0 para todo  , , então   é estritamente decrescente em  , . 
 
Teorema:  Se  uma  função    é  contínua  num  intervalo  fechado  ,   e  tem  um  máximo  ou 
mínimo em   do intervalo  , , então  ´ 0 ou   não existe. 
 
Um elemento   do domínio de uma função   é um ponto crítico de   se  ´ 0 ou se  ´  
não existe. 
 
Seja   um ponto crítico de   e suponha‐se que   é contínua em   e derivável num intervalo 
aberto   contendo  , com a possível excepção de poder não ser derivável em  . 
 
• Se  ´ muda de positiva para negativa em  , então   é um máximo relativo. 
 
• Se  ´ muda de negativa para positiva em  , então  é um mínimo relativo. 
 
• Se  ´ 0  ou  ´ 0  para  todo  o    do  intervalo  ,  excepto  para  ,  então 
 não é um extremo relativo de  . 
 
O  ponto  ,   do  gráfico  de    é  um  ponto  de  inflexão  se  são  verificadas  as  seguintes 
condições: 
 
1.  é contínua em  ; 
2. Existe  um  intervalo  aberto  , ,  contendo    de  tal  modo  que  o  gráfico  de    tem 
concavidades  voltadas  para  baixo  em  ,   e  a  concavidade  voltada  para  cima  em 
,  ou vice‐versa. 
 

Marta Amorim  Página 19 
  Matemática 12º ano 
 
 
Seja   uma função derivável em  , . O gráfico   tem: 
 
• A concavidade voltada para cima se  ´ é crescente. 
• A concavidade voltada para baixo se  ´ é decrescente. 
 
Se a segunda derivada  ´´ de   existe num intervalo aberto  , , então o gráfico de  : 
 
• Tem a concavidade voltada para cima em   se  ´´ é maior do que 0 em  . 
• Tem a concavidade voltada para baixo em   se  ´´ é menor que 0 em  . 
 
Supondo que   é derivável num intervalo aberto  ,  contendo   e  ´ 0 
 
• Se  ´´ 0, então   tem um máximo relativo em  ; 
• Se  ´´ 0, então   tem um mínimo relativo em  . 
 
Como estudar uma função? 
• Obter  o  gráfico  usando  a  calculadora  gráfica.  A  imagem  obtida  vai  ajudar  a 
compreender e a dar sentido aos valores obtidos analiticamente. 
• Determinar o domínio. 
• Estudar a continuidade da função. 
• Determinar  as  coordenadas  dos  pontos  de  intersecção  do  gráfico  da  função  com  os 
eixos coordenados. 
• Estudar a simetria do gráfico da função. 
• Determinar os extremos e estudar a monotonia da função. 
• Estudar o sentido da concavidade do gráfico da função. 
• Determinar equações das assímptotas do gráfico da função. 
• Confrontar  os  dados  obtidos  analiticamente  com  o  gráfico  obtido  com  a  calculadora 
gráfica e indicar o contradomínio. 

Marta Amorim  Página 20 
  Matemática 12º ano 
 
 
 
  Trigonometria 
 
 
Um  radiano  (rad)  é  a  amplitude  de  um  ângulo  que  define  em  qualquer  circunferência,  com 
centro no seu vértice, um arco de comprimento igual ao raio. 
 
1 rad≈57° 
 
 
Dado um triângulo rectângulo qualquer: 
 
  sin  
 
 
  cos  α  
 
 
  tan  α  
 
 
Nota: 
   
 
   
 
Sentido de um ângulo 
Partindo de duas semi‐rectas sobrepostas, fixando uma, o lado origem do ângulo, e rodando a 
outra, o lado extremidade do ângulo, em torno da origem, duas situações podem acontecer: 
• A semi‐recta roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e descreve um ângulo 
positivo; 
• A semi‐recta roda no sentido dos ponteiros do relógio e descreve um ângulo negativo. 
Um ângulo a que se atribui um sentido chama‐se ângulo orientado. 
 
Ângulo num referencial 
Representa‐se um ângulo num referencial quando: 
• O vértice do ângulo coincide com a origem das coordenadas; 
• O lado origem do ângulo está sobreposto ao semieixo positivo do xx. 
 
Se    é  uma  das  amplitudes,  em  graus,  de  um  ângulo  orientado,  então    , 
são  também  amplitudes  dos  ângulos  que  têm  o  mesmo  lado  origem  e  o  mesmo  lado 
extremidade. 
 
Círculo trigonométrico é um círculo de centro na origem do referencial e raio igual à unidade. 
Sendo   um ângulo qualquer, tem‐se: 
 
1 sin 1
 
 
  1 cos 1
 
  tan

Marta Amorim  Página 21 
  Matemática 12º ano 
 
Sinal das razões trigonométricas 
 
  seno  co‐seno tangente 
1º Q  +  +  + 
2º Q  +  ‐  ‐ 
3º Q  ‐  ‐  + 
4º Q  ‐  +  ‐ 
 
Razões trigonométricas dos ângulos: 0°,90°,180° e 270°. 
 
α  seno  co‐seno  tangente 
 
0°  0  0  1  0   
90°  1  0  Não existe  
 
 
180°  π  0  ‐1  0 
 
270°  ‐1  0  Não existe  
   
 
Funções periódicas 
 
Uma função   é periódica de período   se   é a menor constante positiva, tal que: 
 
  ,
 
Função seno (propriedades): 
•  . 
• ´ 1,1 . 
• sin 2 sin – a função  sin  é periódica de período 2 . 
• A função seno é uma função ímpar: sin sin ,    . 
• A função seno tem máximo absoluto, igual a 1, para    2 , .  
• A função seno tem mínimo absoluto, igual a ‐1, para  2 , . 
• A função seno tem os zeros:  , . 
• A função seno é contínua em  . 
• O gráfico da função  sin  não tem assímptotas. 
 

 
 
 
 

Marta Amorim  Página 22 
  Matemática 12º ano 
 
 
 
Função coseno (propriedades): 
•  . 
• ´ 1,1 . 
• cos 2 cos   – a função   é periódica de período 2 . 
• A função coseno é uma função par: cos cos ,    . 
• A função coseno tem máximo absoluto, igual a 1, para  2 , . 
• A função coseno tem mínimo absoluto, igual a ‐1, para  2 , . 
• A função coseno tem os zeros:  2 ,  
• A função coseno é contínua em  . 
• O gráfico da função cos   não tem assímptotas. 

 
 
Função tangente (propriedades): 
• \ 2 ,   
• ´   
• tan tan   – a função   é periódica de período   . 
• A função tangente é uma função ímpar: tan tan , . 
• A função tangente é estritamente crescente em todos os intervalos onde está 
definida. 
• A função tangente não tem extremos. 
• A função tangente tem os zeros:   , .   
(Os zeros são também as abcissas dos pontos de inflexão) 
• A função tan  tem assímptotas verticais:   ,    

 
 

Marta Amorim  Página 23 
  Matemática 12º ano 
 
Analisando os gráficos temos que: 
 
  cos sin  
2
 
 
sin cos  
  2
 
 
Limites das funções trigonométricas 
 
lim sin   ã       lim sin ã    

lim cos   ã       lim cos ã    

lim tan ∞  lim tan ∞ 


 

lim tan ∞  lim tan ∞ 


 

 
Limites notáveis 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
Transformações dos gráficos das funções trigonométricas 
 
Sendo  . sin   ou  . cos   e  0, 
 
  | |= amplitude. 
   | | 1   produz uma extensão na vertical. 
  | | 1   produz uma contracção na vertical. 
  0  produz uma simetria relativamente ao eixo  . 
 
Sendo  sin   ou     e  0, 
 
  Período =  | |

  | | 1  produz uma contracção na horizontal 
  | | 1  produz uma extensão na horizontal 
  Zeros: 
 
• , , para  sin   
  | |
  • , , para  cos  
  | |

Marta Amorim  Página 24 
  Matemática 12º ano 
 
 
Sendo  sin  ou  cos  ,  0, 
 
  | | representa a deslocação na vertical 
  0 produz uma deslocação para cima 
  0  produz uma deslocação para baixo 
 
Sendo  sin    ou   cos  ,  0, 
 
| | é a deslocação na horizontal 
 
0  produz uma deslocação para a esquerda 
 
0  produz uma deslocação para a direita
 
 
Fórmula fundamental da trigonometria 
 
   
 

Fórmulas trigonométricas da soma e diferença de dois ângulos 

  , , ,   ,  
2
 

Daqui resulta que: 

 
cos 2  
 
sin 2 2 sin cos  
 
2 tan
  tan 2 1
,   2
2
,  

Derivadas das funções trigonométricas 

Função  Derivada    Função Derivada Função Derivada   

  1  
sin   ´ cos   cos   ´ sin   tan   ´  
 
  ´
sin   ´ ´ cos   cos   ´ ´ sin   tan   ´  
 

Marta Amorim  Página 25 
  Matemática 12º ano 
 
 
  Números Complexos 
 
 
Um número complexo é qualquer número que tem a forma  , onde    e  ,   . 
 
Dois  números  complexos  dizem‐se  conjugados  quando  têm  partes  reais  iguais  e  partes 
imaginárias simétricas. O conjugado de   representa‐se por  . 
 
Propriedades: 
•  
 
•  
 
•  
 
•  
 
Dois  números  complexos  dizem‐se  simétricos  quando  têm  partes  reais  e  partes  imaginárias 
simétricas. O simétrico de   é  . 
 
Forma Algébrica 
 
   
    á
 
Forma Trigonométrica 
 
   
 
Chama‐se  módulo  de  um  número  complexo  ,  e  representa‐se  por    ou  | |,  ao 
comprimento do vector  , . 
 
 
| |  
 
 
Chama‐se argumento do número complexo   à amplitude, em radianos, do ângulo   
que o vector  ,  faz com a parte positiva do eixo  . 
 
 
 
 
 
 
 
  ,
 
 
 
 
 

Marta Amorim  Página 26 
  Matemática 12º ano 
 
Passar da forma trigonométrica à forma algébrica: 
 
   
 
Igualdade de números complexos 
 
 
 
  ,  
 
 
Potências de   
 
       
 
Se   tem  imagem  geométrica  ,  então  ´   tem  imagem  geométrica  ´, 
que se obtém de   por uma rotação de centro na origem e ângulo +90°. 
 
Se   tem imagem geométrica  , então  ´´  tem imagem geométrica  ´´, 
que se obtém de   por uma rotação de centro na origem e ângulo ‐90°. 
 
 Se  , 0  é  solução  de  uma  equação  do  2º  grau  de  coeficientes  reais,  então   
também é solução da mesma equação. 
 
Operações com números complexos 
 
   
 

 
      ,
 

 
       
 

 
2
  √      √   , 0,1, … , 1 

As imagens geométricas das raízes pertencem a uma circunferência de centro na origem e raio 
√  e dividem a circunferência em   partes iguais. 

Marta Amorim  Página 27 
  Matemática 12º ano 
 
Domínios planos 
O  conjunto  definido  pela  condição    é  o  conjunto  dos  valores  do  universo    que  são 
solução da condição. 
Uma condição universal define o universo. 
Uma condição impossível define o conjunto vazio. 
 
À conjunção de condições corresponde a intersecção de conjuntos. 
À disjunção de condições corresponde a reunião de conjuntos. 
O complementar da intersecção de dois conjuntos é igual à reunião dos complementares dos 
dois conjuntos. 
O complementar da reunião de dois conjuntos é igual à intersecção dos complementares dos 
dois conjuntos. 
 
De um modo geral: 
• | |  representa uma circunferência de centro no afixo de   e raio    . 
• | |   representa  o  lugar  geométrico  dos  pontos  interiores  à  circunferência 
de centro no afixo de   de raio    . 
• | |   representa  o  lugar  geométrico  dos  pontos  exteriores  à  circunferência 
de centro no afixo de   e raio  . 
• | | | |   representa  a  mediatriz  do  segmento  de  recta  que  tem  por 
extremos os afixos de  e  . 
• | | | |   representa o semiplano limitado pela mediatriz do segmento de 
recta que tem por extremos os afixos de   e  , ao qual pertence o afixo de  . 
•   representa a recta  , onde  . 
• Im   representa a recta    , onde  . 
•       representa  uma  semi‐recta  de  origem  no  afixo  de    e  que 
forma com o semieixo positivo do eixo   um ângulo de amplitude  . 
 
 
 
 

Marta Amorim  Página 28 

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