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Para atendimento a legislação contábil, em especial a Resolução CFC 1.170,que aprovou a NBC
T 19.20-Estoques e o CPC-PME, se faz necessário a adequação dos procedimentos internos da
empresa para o correto tratamento contábil para os estoques.
Os custos de produção da Sempel , pelo modelo de produção da mesma devem ser calculados
pelo Sistema de Acumulação por Ordem de Produção. Esse procedimento é parcialmente feito
quando da elaboração do custo dos produtos vendidos, tendo como base os valores incluídos
no ACS.
A entrada de matéria primas, a serem registradas no Masterestoque, ainda sem data definida
para sua implantação, deverão ser demonstrados conforme abaixo:
Deve também serem determinadas as quantidades e valores totais das matérias primas
indivualmente por código/descrição transferidas para as Ordens de Serviços conforme abaixo:
Dessa forma os valores a serem alocados em função das Ordens de Serviço seriam acumulados
em controle de forma demonstrada abaixo:
Além do controle das matérias primas da maneira descrita acima outros custos devem
também destinados às Ordens de Serviço, como por exemplo a mão de obra que deve ser
alocada com base nas horas trabalhadas para cada produto. O custo da mão de obra implica
no rateio dos salários, INSS,FGTS, provisões de férias e 13° salário, vale transporte e
alimentação.
Exemplificando:
Assim as OS 3500 teria R$ 15.521,67 e a OS 3600 teriam inclídos em seus custos os valores de
R$ 15.521,67 e R$ 8.407,57 respectivamente. Pode-se notar que o valor de R$ 7.114,10, não
foi destinado a nenhuma OS, o que indica um erro no rateio, já que este valor deve
necessariamente ser atribuido a alguma OS.
Os procedimentos acima embora genéricos devem ser utilizados na Sempel. Evidentemente
existem os procedimentos específicos como a prestação de serviços de projetos elétricos e
mencanicos que também deverão ter ser custos alocados por OS, e não como são feitos
atualmente, pelo total das obras vendidas.