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 MACROAMBIENTE

O macroambiente está em constante mudança devido as forças externas que o regem, e em função dessas
forças uma série de tendências podem surgir e os profissionais de marketing devem estar atentos às
mesmas para tentar se antecipar e ampliar o seu diferencial competitivo. Fizemos uma seleção especial de
canais relacionados com os 5 principais componentes do meio ambiente.

MACRO E MICROAMBIENTE

Muitos pesquisadores e designers consideram que o macroambiente está numa escala arquitetônica,
envolvendo relações espaciais, forma da edificação, sua estética, as condições locais e a interação desse
com a comunidade, enquanto que o microambiente é caracterizado por uma escala pessoal individual. O
espaço imediato que rodeia o indivíduo, em seu local de trabalho, em sua casa, é a chave do design
centrado no usuário.
Criar um microambiente para o idoso não significa apenas diminuir o estresse, minimizar o efeito das
perdas funcionais, ou compensar as incapacidades, mas criar, de uma forma que aumente a efetividade do
usuário, aumentando sua autoconfiança e, portanto, mantendo sua auto-estima. (Arthur Schwartz)

MACROAMBIENTES ACESSÍVEIS

Um macroambiente acessível significa principalmente uma malha viária sem obstáculos, uma rede de
transportes públicos que permita a qualquer pessoa, mesmo com limitações físicas, sensoriais, mentais ou
funcionais, usá-la.
Tal acessibilidade dar-se-á por meio de uma organização clara e sistemática dos diferentes fluxos de
circulação. Esse conjunto do macroambiente deve ser de fácil conservação, manutenção e limpeza, além de
possuir um desenho que dificulte ações de vandalismo.
Para melhor integrar o homem ao entorno arquitetônico e ao transporte, é preciso garantir a segurança nos
trajetos. Assim, construir estruturas transparentes, evitando zonas escondidas, e realocar móveis nos
espaços promovem uma circulação mais fácil e segura das pessoas.
Para reduzir o desgaste físico, é necessário encurtar os trajetos percorridos pelos indivíduos, definindo
vagas para veículos, sinalizando-as adequadamente e definindo-as em locais próximos dos edifícios, por
exemplo. Uma sinalização clara e acessível a todos colabora para a interação do homem no espaço que ele
vivencia e deve ser complementada com um sistema de informação.
O equilíbrio estético-funcional necessita de soluções integradas e padronizadas, destacando-se uma
especial atenção ao desenho e à localização do mobiliário urbano.A fim de alcançar o objetivo de tornar a
cidade acessível a todos, é indispensável empreender algumas ações como: facilitar o acesso aos
transportes públicos, adaptar os veículos com equipamentos (plataformas elevatórias, por exemplo), de
forma a anular os desníveis e vãos.
No tocante ao transporte individual, é preciso criar vagas especiais para as pessoas portadoras de
deficiência e zona de embarque/desembarque, livres de obstáculos e adequar a sinalização de orientação da
cidade, voltada para o usuário.

MICROAMBIENTE DE TRABALHO

Microambiente constitui-se no espaço imediato que rodeia o indivíduo. Planejar esse ambiente significa
preocupar-se com as interações espaciais, que consistem, por um lado, em observar o mobiliário, a
iluminação e a ventilação e, por outro, analisar a capacidade funcional do usuário.
O resultado da compatibilização desses aspectos forma o quadro de necessidades de cada indivíduo.
Considerando o conceito do design universal obtêm-se desse resultado espaços funcionais, confortáveis,
cômodos e acessíveis a todos.
É possível observar que essa preocupação já está presente nos escritórios do futuro.
O ambiente de trabalho moderno deve ter todos os instrumentos necessários ao dia-a-dia, dispostos de
maneira equilibrada para que o usuário não perca tempo e paciência, deslocando-se excessivamente
(Revista Exame, jun./jul. 97).
Além disso, já foi desenvolvida por fabricantes europeus cadeiras com design que permite regulagem
variável para o assento e também para o apoio das costas. Os móveis possuem recursos mecânicos ou
elétricos que permitem adequá-los às exigências do trabalho tanto em termos de altura quando de
inclinação. Podendo, o móvel, ficar reto ou inclinado na altura desejada para que a pessoa trabalhe em pé
ou sentada (Revista Exame, jun./jul. 97).
A escolha das cores dos móveis, e até mesmo dos computadores, aparece como uma tendência forte, o que
permite concluir que a preocupação em adequar os espaços de trabalho ao seu usuário é crescente.
Com essas modificações incorporadas, menos mudanças serão requeridas para garantir a acessibilidade das
pessoas com necessidades especiais. Na verdade, essas modificações dividem-se entre adequação das
edificações e de objetos, ou dos produtos acessíveis.
Cada deficiência exige adequações variadas para suas diferentes necessidades. Alguns exemplos da variada
gama de modificações que devem ser feitas nos ambientes para torná-los acessíveis a mais pessoas são
indicados a seguir.
Para os deficientes visuais, muitas vezes, basta substituir as lâmpadas por outras mais potentes ou
simplesmente acrescentar mais uma, ou então colocar uma cortina para dosar a claridade, diminuindo o
ofuscamento.Para um trajeto seguro dessas pessoas, garantir as condições de conservação dos pisos, evitar
a deposição de objetos como caixas, fios e vasos de plantas pelo chão, e, quando houver mudanças de
nível, marcar o piso com uma faixa branca ou amarela.
Nas escadas e rampas, a instalação de corrimão é imprescindível para servir de apoio e guiar pessoas com
dificuldades de visão.
Quanto aos deficientes auditivos, ao indicar rotas de fuga, dotá-las de dispositivos luminosos. Reduzir os
ruídos é fundamental para evitar que provoquem confusão em quem tem a capacidade de audição reduzida.
O uso de carpetes e cortinas pode atenuar os ruídos.
O uso de símbolos ou cores, na comunicação visual, pode facilitar bastante o trabalho da pessoa com
deficiência mental.
E aos deficientes físicos é necessário garantir o acesso em nível, desde a entrada do prédio até a mesa de
trabalho. Para superar os desníveis, o espaço deve dispor de rampas, elevadores ou equipamentos como
plataformas elevatórias. Lembrar da adequação dos sanitários, cujas medidas devem possibilitar o uso com
conforto e segurança de um indivíduo em cadeira de rodas.

NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO ESTRATEGICO, O DIAGNOSTICO ESTRATÉGICO


CORRESPONDE A PRIMEIRA FASE E PROCURA DIAGNOSTICAR ACERCA DA REAL SITUAÇÃO DA
EMPRESA QUANTO AO SEU MACROAMBIENTE E MICROAMBIENTE. Apresenta variáveis de analise
classificadas que são:

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