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Autores e suas obras

Os principais pré-modernistas foram:

Euclides da Cunha, com Os Sertões, onde aborda de forma jornalística a Guerra


de Canudos; a obra, dividida em três partes (A Terra, O Homem e A Luta), procura
retratar um dos maiores conflitos do Brasil. O sertão baiano e pernambucano
onde se deram as lutas, era um ambiente praticamente desconhecido dos
grandes centros, e as lutas marcaram a vida nacional: o termo favela, que
tornou-se comum depois, designava um arbusto típico da caatinga, e dava nome
a um morro em Canudos.

Graça Aranha, com Canaã, retrata a imigração alemã para o Brasil.Nesse livro
tinha o constante conflito entre dois imigrantes Milkau e Lentz que discutiam se
o dinheiro era mais importante do que o amor.

Lima Barreto, que faz uma crítica da sociedade urbana da época, com Triste Fim
de Policarpo Quaresma e Recordações do Escrivão Isaías Caminha; e O Homem Que
Sabia Javanês

Monteiro Lobato, com Urupês e Cidades Mortas, retrata o homem simples do


campo numa região de decadência econômica; Ele também foi um dos primeiros
autores de literatura infantil, desse modo, transmitindo ao público infantil
valores morais, conhecimentos do Brasil, tradições, nossa língua. Destáca-se no
gênero conto. E foi, também, um dos escritores brasileiros de maiores
prestígios.

Valdomiro Silveira, com Os Caboclos, e Simões Lopes Neto, com Lendas do Sul e
Contos Gauchescos, precursores do regionalismo, retratam a realidade do sul
brasileiro.

Augusto dos Anjos, que segundo alguns autores, trazia elementos pré-
modernos, embra no aspecto linguístico tenda para o realismo-naturalismo, em
seus Eu e Outras Poesias.

Outros autores:

Figuram como escritores desse período, embora guardem no estilo mais


elementos das escolas precedentes, autores como Afonso Arinos, Alcides
Maya e Coelho Neto[9]. Este último, ao lado de Afrânio Peixoto, tendia a
uma visão da literatura como simples ornato social e cultural. Raul de
Leoni pode ser, também, tido como pré-modernista, mas o seu Luz
Mediterrânea tende ao Simbolismo.
Guerra do contestado
A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os
representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912
a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados
brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.

Originada nos problemas sociais, decorrentes principalmente da falta de


regularização da posse de terras, e da insatisfação da população hipossuficiente,
numa região em que a presença do poder público era pífia, o embate foi agravado
ainda pelo fanatismo religioso, expresso pelo messianismo e pela crença, por parte
dos caboclos revoltados, de que se tratava de uma guerra santa.

A região fronteiriça entre os estados do Paraná e Santa Catarina recebeu o nome de


Contestado devido ao fato de que os agricultores contestaram a doação que o
governo brasileiro fez aos madeireiros e à Southern Brazil Lumber & Colonization
Company. Como foi uma região de muitos conflitos, ficou conhecida como
Contestado, justamente por ser uma região de disputas de limites entre os dois
estados brasileiros.

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