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Liberalismo e imperialismo

O primeiro estudo sistemático do imperialismo surgiu em 1902 com "Imperialismo", do


autor inglês John Hobson, para quem o fenômeno se devia à acumulação de capital
excedente que devia ser exportado. Seriam motivações importantes do expansionismo a
busca de novas fontes de matérias-primas e de mercados. A originalidade da obra de
Hobson consiste em atribuir ao imperialismo raízes econômicas, o que forneceu as
bases para a interpretação marxista.

Na década de 1950, as alterações às políticas económicas de Taiwan transformou a ilha


em uma tecnologia orientada a economia desenvolvida industrializados, após um
período de altas taxas de crescimento e rápida industrialização. Na China continental, na
década de 1970, as reformas conhecida como Quatro Modernizações melhoria da
agricultura, indústria, tecnologia e defesa, elevando os padrões de vida e tornando a
RPC uma das grandes potências Para o economista Joseph Schumpeter, que em sua obra
mais conhecida, "Capitalism, Socialism and Democracy" (1942), conclui que o
capitalismo acabaria por esgotar-se e dar lugar a alguma forma de controle centralizado
da economia, e que a política imperialista não tem relação com a natureza do
capitalismo, que é pacifista em essência. O expansionismo se deve a um impulso
atávico de luta, remanescente em estruturas e camadas sociais pré-capitalistas, que
dependem para sua sobrevivência de guerras e conquistas

O Imperialismo do Século XIX

Impérios coloniais do ocidente, de 1492 até o presente.

Os principais países que adotaram a prática do imperialismo

 Reino Unido
 França
 Bélgica
 Itália
 Alemanha
 Portugal
 Espanha
 Países Baixos
 Japão
 Rússia
 Estados Unidos
 Império Otomano

[editar] Alguns exemplos do Imperialismo Britânico


[editar] África do Sul, Guerra dos Bôeres

A atual África do Sul era uma região dominada por holandeses que eram os bôeres.
Com a descoberta de minas de diamante na região, a Inglaterra queria dominar e
explorar esse território, dando início a Guerra dos Bôeres pela dominação dele. A
Inglaterra ganhou a guerra e consequentemente o domínio efetivo do mesmo, dando
origem à União Sul Africana.

[editar] Índia, Revolta dos Cipaios, Gandhi e Imperialismo Britânico

A Índia foi mais um país afetado pelo Imperialismo Britânico, que impôs através da
formalidade o domínio militar e cultural através da justificativa do Darwinismo Social e
do Eurocentrismo (Europa como centro do mundo e cultura superior às outras).

Com o fim de acabar com o imperialismo britânico na Índia a população fez a Revolta
dos Cipaios, em que nacionalistas indianos apoiados pela população local e pelo
exército da Índia reivindicavam o direito indiano à liberdade. Mas a revolta foi sufocada
pela Inglaterra. Mais tarde, Mahatma Gandhi propôs uma luta sem armas e sem sangue
derramado através do boicote de varios produtos ingleses.

[editar] A Conquista do Sudeste Asiático e o Império


Japonês
A conquista da Ásia foi-se aos poucos, primeiramente com o abrir de alguns portos em
pequenas ilhas durante o século XVIII e antigas colônias hispano-holandesas nas
Filipinas (cedida aos Estados Unidos pela Espanha depois) e ilhas da Indonésia
(holandeses).

Mas a desenfreada exploração que se deu por estas bandas foi a partir da Rússia, que
construiu uma estrada de ferro ligando a Rússia européia até suas margens do Pacífico
Oriental, com o objetivo de influenciar e dominar a Mongólia e a China.

Já a entrada do Japão no grupo dos países imperialistas foi por pressão dos Estados
Unidos e do Reino Unido de tempos. Sob muita pressão dos estadunidenses, o Japão
governado formalmente por um monarca, mas quem tinha plenos poderes era o
comandante das Forças Militares Japonesas, o Xogun, decidiu abrir alguns portos para
os países ocidentais. Isso causou uma revolta por vários motivos na ilha, conhecido
como Restauração Meiji, onde restaurava plenamente os poderes do Imperador, que fez
o Japão dar um salto no desenvolvimento industrial e economico do país. Isso fez com
que a concorrência entre Reino Unido, França, Rússia e os Estados Unidos ficasse mais
acirrada e incluísse o Japão na disputa imperialista.
Para tanto, o exército japonês invadiu a China e obteve sucesso em suas missões,
anexando ao seu território a região correspondente à Manchúria, as atuais Coréias e a
Ilha de Formosa. Na tentativa de expulsar os japoneses, os chineses buscaram apoio -
em vão - da Rússia. Este país teve de indenizar o Japão.

O Reino Unido começou sua investida, através de acordos comerciais com o Imperador
da China. Em 1839, o Imperador proíbe o comércio de Ópio em seu território, cujo era
comercializado pelo Reino Unido na Índia. Mas os britânicos não acataram as ordens e
continuaram a comercializar a droga. Como punição o governo chinês afunda alguns
navios britânicos.

Este fato serve de pretexto para o Reino Unido declarar guerra à China. Com uma
marinha superior a da chinesa o Reino Unido vence, e como pagamento ao vencedor a
China teve que ceder a Ilha de Hong-Kong e abrir diversos portos.

Com o domínio meridional da China, a Indochina cedida pela França, devido à Guerra
dos Sete Anos, o Reino Unido conquistou a hegemonia também do Sudeste Asiático.
Nesse decorrer de tempos ocorreram várias revoltas, uma muito importante ocorreu na
Índia, mas ela foi sufocada, e assim os britânicos abocanham de vez a Índia integrando-
a como parte de seu Império Colonial. Já no ano de 1895, a China sofre sua pior
humilhação, a partilha de seu território em áreas de influência entre: Reino Unido,
França, Japão, Alemanha e Rússia, isso gerou a Revolta dos Boxers.

Para vencer essa batalha, as potências européias e nipônica, tiveram que se unir e com
muita luta conseguiram vence-la. Já os Estados Unidos recolonizaram as Filipinas e
conquistaram e anexaram ilhas como o Havaí entre outras.

Em 1884, teve início a Conferência de Berlim, que reuniu representantes de potências


européias para promover a "partilha amigável" do continente africano. As maiores
beneficiadas com a partilha foram a França e a Inglaterra, com maior número de
colônias em áreas economicamente mais interessantes. A Conferência de Berlim não
contou com participação de nenhum representante africano, a partilha foi feita sem
qualquer consulta ou uma participação dos povos que seriam atingidos pelas decisões,
sem levar em conta os aspectos culturais e étnicos de cada povo.

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