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A Impressionante Ficha Corrida

de João Doria (em 22 itens)


 Por Eduardo Hegenberg
 outubro 16, 2017

João Doria não esconde de ninguém que irá deixar no ano que vem o posto de garoto-
propaganda da Prefeitura (já que o cargo de prefeito jamais assumiu) para disputar a
presidência da república. É uma ambição à qual devemos expressar o nosso mais sincero
respeito. Afinal, é preciso admitir, João Doria atende com distinção os requisitos para a posição:
seu currículo é de causar inveja aos mais gabaritados sanguessugas do Planalto. Trata-se de
um natural sucessor ao presidente Michel Temer, sem nada a dever em matéria de sobreposição
do público com o privado, associação com os piores estratos da elite empresarial e arsenal
infalível de manobras para abafar as ilegalidades.
Para que não haja dúvidas sobre esta avaliação, confira esta impressionante “ficha corrida” que
Doria já acumulou em poucos meses de atenção da Justiça e da imprensa, e que já faz dele um
dos mais genuínos representantes da “velha política” da qual finge se diferenciar.
1. Em 1988, quando deixou a presidência da Embratur em cargo nomeado por José Sarney,
foi acusado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de vários desvios de verbas e intimado a
devolver os valores aos cofres públicos. (https://goo.gl/r4MkKG  , https://goo.gl/bbGP1w )
2. Comprou uma “empresa de prateleira” do escritório Mossack Fonseca, no paraíso fiscal
das Ilhas Virgens Britânicas, para adquirir um apartamento em Miami, em revelação dos Panama
Papers. (https://goo.gl/dSeSTr )
O pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, João Doria Jr., comprou uma empresa de prateleira do escritório panamenho Mossack
Fonseca. Incorporada no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, a offshore Pavilion Development Limited foi usada por Doria para
adquirir um apartamento em Miami (EUA) em 1998 por US$ 231 mil sem que a propriedade aparecesse em seu nome. Há contratos,
procurações e cópia de passaportes de Doria e sua mulher, junto a mensagens de e-mail referentes à compra da offshore, dentre os 11,5
milhões de documentos dos Panama Papers, divulgados pelo ICIJ (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos). A série
provocou a queda do primeiro-ministro da... - Veja mais em https://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2016/04/30/joao-doria-tem-
empresa-offshore-comprada-da-mossack-fonseca/?
3. Para se tornar o candidato à prefeitura pelo PSDB comprou votos e ofereceu benefícios a
filiados nas prévias, de acordo com líderes do partido. (https://goo.gl/NAXvEs )
Na tarde de sexta-feira, 27, dois caciques do PSDB paulista foram ao Ministério Público Eleitoral para denunciar e depor contra o pré-
candidato da sigla à eleição para a Prefeitura de São Paulo, João Dória Jr. O ex-governador de São Paulo Alberto Goldman e o agora
senador José Aníbal acusaram o empresário de comprar votos nas prévias tucanas, oferecer comida e até promover churrasco para
militantes do partido na capital paulista.
O caso agora está sendo investigado pelo MP que deve ouvir nos próximos dias 10 participantes das prévias tucanas que admitiram ter
recebido dinheiro para trabalhar na campanha de Dória.
Goldman afirmou ainda que várias vans transportaram militantes do PSDB no dia da votação e que o empresário chegou até a comprar
votos com dinheiro e benefícios para militantes. O tucano entregou ainda três volumes de documentos, com registros fotográficos e matérias
de jornais que registraram a confusão e algumas das irregularidades nas prévias.
As acusações, já feitas antes ao próprio diretório municipal da sigla, agora foram formalizadas em um procedimento preparatório eleitoral
conduzido pelo Ministério Público para apurar se houve irregularidades nas prévias que escolheram o nome de Dória para disputar a
Prefeitura de São Paulo pelo PSDB. O promotor responsável pelo caso, José Carlos Bonilha, decidiu abrir o procedimento após receber três
reclamações apontando irregularidades e identificou indícios de que teria ocorrido abuso de poder econômico por parte de João Dória.
O próprio empresário deverá ser ouvido pelo Ministério Público ao final do procedimento e, caso o promotor confirme as irregularidades ele
poderá abrir uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral para cassar o registro de João Dória Jr, impedindo assim sua candidatura.
4. Com Geraldo Alckmin, cometeu abuso de poder e usou da máquina pública do Estado para
obter vantagens ilegais nas eleições, conforme acusação do Ministério Público.
(https://goo.gl/tBGB4O )
O Ministério Público pediu nesta segunda-feira (26) à Justiça Eleitoral a cassação do registro da candidatura de João Doria
(PSDB) à Prefeitura de São Paulo por abuso de poder político. Não há prazo para julgamento.
A ação do promotor José Carlos Bonilha, responsável pelas eleições na capital, também acusa o governador Geraldo Alckmin
(PSDB) de ter usado a máquina estadual a favor de Doria, seu afilhado político, ao destinar uma secretaria de seu governo a
integrante de partido que compôs sua chapa.   
Após o PP apoiar Doria, Alckmin exonerou a secretária do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias, e nomeou um integrante do partido para o
cargo. Ricardo Salles, do PP e do movimento Endireita Brasil, tomou posse em julho. Ele também foi secretário particular de
Alckmin.
"A nomeação ocorreu em barganha política. O PP ofertou tempo para a Coligação Acelera SP [de Doria], e, em troca, recebeu a
secretaria de estado. Isso a lei não permite porque há desvio de finalidade. Usa-se a secretaria de estado como 'moeda' de
troca", disse o promotor.
5. Recebeu cheque de R$ 20 mil de empresa investigada pela Lava-Jato em uma suspeita
venda de obra de arte. (https://tinyurl.com/ybjq6449 )
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, o empresário João Doria Jr., consta em um extrato bancário da empresa
Link Projetos e Participações Ltda., alvo da força-tarefa da Operação Lava Jato.
O tucano teria recebido um cheque no valor de R$ 20 mil da firma em dezembro de 2013, segundo reportagem da página
eletrônica do jornal O Estado de S.Paulo nesta sexta-feira (19).
Os procuradores do MPF (Ministério Público Federal) suspeitam que firma tenha sido usada pelaempreiteira Engevix para
pagar propina ao almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear. Ele está preso desde o ano
passado.
6. Em gravação da Polícia Federal, na Operação Boi Barrica, aparece dialogando com filho de
José Sarney a respeito de indicação de cargo para diretoria na Eletrobrás.
(https://goo.gl/Q9e6eg )
Em conversas captadas pela PF, Fernando Sarney discute nomeações na estatal tentando interferir em indicações e negócios realizados pela
Eletrobrás, empresa estatal do setor elétrico, área controlada por seu pai, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
No dia 17 de abril do ano passado, a polícia gravou o seguinte diálogo:
Jorge: "Vai ter uma diretoria que tá pra entrar lá na Eletrobrás e nós precisamos de um apoio, eu posso passar um e-mail para você?"
Fernando Sarney: "Claro [...]. Manda para mim um e-mail".
Uma semana depois, o empresário João Dória Júnior troca telefonemas com Fernando. O empresário pergunta a Fernando se ele já tinha o
nome para que fosse indicado para o ministro e o presidente da Eletrobrás. Apesar de não ter citado nominalmente, o empresário se referia
a Edison Lobão, indicado para comandar a pasta de Minas e Energia por José Sarney, de quem é aliado.
Dória foi presidente da Embratur e do Conselho Nacional de Turismo no governo Sarney, entre 1986 e 1988.
"Eu já passei para eles aquelas indicações e datas. Fiquei aguardando uma posição, que ainda não veio. Eu tô em Brasília, vou estar com
eles hoje. Amanhã te digo alguma coisa", respondeu Fernando.
7. Em 2014 fez uma doação pessoal de R$ 50 mil para Rocha Loures, o famoso homem da
mala da JBS. (https://goo.gl/NvofnW )
8. Omitiu e subvalorizou diversos bens em sua declaração à Receita Federal – que assim
chegou a “apenas” R$ 179,6 milhões. (https://goo.gl/depy9c )
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria, é dono de uma empresa nos Estados Unidos que, por sua vez, é proprietária de
um apartamento de US$ 11,2 milhões em uma área nobre de Miami, com 620 metros quadrados e vista para o mar. Nem a empresa
americana nem o imóvel, porém, aparecem na lista de bens que o tucano entregou à Justiça Eleitoral - e ele tem amparo da legislação para
manter esse patrimônio oculto.
Os eleitores que checarem a declaração de bens de Doria também não encontrarão o helicóptero para sete passageiros com o qual ele
costuma se deslocar entre São Paulo e Campos do Jordão. Lá também não há menção a um segundo apartamento que o candidato possui
em Miami, de US$ 243 mil, adquirido por meio de uma empresa offshore aberta pela Mossack Fonseca, o escritório de advocacia que está
no centro do escândalo dos Panama Papers. Assim como no caso do primeiro imóvel, essas omissões não contrariam a lei.
Quem quiser fazer contas sobre o patrimônio do tucano não encontrará números precisos na declaração tornada pública no início da
semana: lá, o preço da casa onde ele vive está registrado como R$ 12,4 milhões, cerca de um quarto do valor venal do imóvel, que é de R$
45,9 milhões, segundo a Prefeitura. Esse "subfaturamento" também não desrespeita as normas da eleição.
9. Entre 2014 e 2015 recebeu R$ 1,5 milhão em anúncios sobrevalorizados da Gestão
Alckmin. (https://goo.gl/307sFi )
Alckmin dá R$ 1,5 milhão de dinheiro público para aliado promover ‘estilo de vida caviar’
Convenhamos: uma revista dedicada à gastronomia e ao consumo do luxo não é veículo apropriado para propaganda governamental, que
deve ter como objetivo comunicar políticas públicas à população.
10. Já foi condenado em duas instâncias na Justiça do Trabalho por não pagar horas extras,
salários, adicional noturno e verbas rescisórias a seus seguranças, que chegavam a se
submeter a jornadas ilegais de 16 horas seguidas. (https://goo.gl/6VTQ8U )
Representantes de trabalhadores da saúde, da educação e da segurança pública reagiram com críticas e classificaram
como “debochado”, “irrisório” e “eleitoreiro” o reajuste  ao funcionalismo público estadual anunciado nessa quinta-feira
(4) pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O aumento será de 3,5% a todas as categorias, à exceção dos 4% para as
polícias e 7% aos professores. Os servidores ativos e inativos da educação, por sinal, equivalem a um terço dos mais de
um milhão que compõem a folha. O reajuste, o primeiro do atual mandato iniciado em 2015, foi anunciado na semana que
antecede o aumento nas tarifas do transporte coletivo — de R$ 3,80 para R$ 4 a partir do próximo dia 7 -- e começa a
valer assim que a Assembleia Legislativa aprová-lo, na forma de projeto de lei, tomando por base o dia 1º de fevereiro. O
anúncio do aumento acontece ainda em período em que Alckmin se lança como pré-candidato do PSDB à Presidência da
República - ele pode disputar prévias dentro do partido pelo posto contra o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto. Para
as categorias ouvidas pela reportagem, os índices anunciados pelo governador pouco contemplam uma defasagem
salarial de mais de 40% que se arrasta, em alguns casos, desde 2012. O próprio Alckmin admitiu o desequilíbrio
acumulado, mas argumentou que o que inviabilizou a concessão de reajustes foi uma queda real na receita corrente
líquida em 2014 (1,4%), 2015 (5%) e 2016 (8%), anos classificados pelo tucano como “período duríssimo.”
Acumulou por 15 anos uma dívida com a Prefeitura que chegou a R$ 90 mil por recusar-se a
pagar o IPTU de sua mansão nos Jardins, e quitou o valor apenas depois que o caso veio a
público. (https://goo.gl/qHVCQE  , https://goo.gl/ti6NeY )
Doria tem dívida de R$ 90 mil de IPTU de mansão nos Jardins; Prefeitura diz que boleto foi pago
Processo referente ao IPTU de 2002 transitou em julgado em 2013. Assessoria informou que Doria só recebeu boleto nesta quarta e quitou a
dívida. Por Will Soares e Tatiana Santiago, G1 São Paulo 29/03/2017 18h08  Atualizado há 3 anos

11. Obteve em 2012 um favorecimento suspeito da Oi para instalação de antena em


condomínio de luxo em Trancoso, onde tem uma casa, em revelação do Ministério Público.
(https://goo.gl/4vffVS )
Doria ganhou uma antena da Oi, mas ele pode porque é rico e vizinho de rico.
Publicado por  Mauro Donato -  9 de dezembro de 2016
Para ilustrar o que estava falando, relatou exemplos de antenas instaladas junto a localidades
descobertas da prestação do serviço, por solicitação da tal elite. Um dos casos prontamente atendidos
foi de João Doria.
Em 2012 o futuro prefeito dos paulistanos deu um aperto na Oi para que o condomínio de luxo em
Trancoso (BA), no qual possui uma casa, recebesse serviço de telefonia. E tudo saiu a toque de caixa.
“Nosso condomínio acaba de ser inaugurado e dele fazem parte o Ivan Zurita (presidente da Nestlé),
Nizan Guanaes, Amilcare Dalevo (dono da Rede TV!), o Ronaldão (Fenômeno), Roberto Carlos (cantor),
Dody Sirena e eu, entre outros empresários e personalidades que estão completamente sem telefone no
condomínio”, escreveu Doria em um email para James Meaney, diretor de operações da Oi na ocasião.
Em menos de 20 minutos o e-mail já estava na caixa de entrada de um técnico da diretoria de
Implantação para a Bahia com a ordem explícita: “Entender e resolver imediatamente”. Em 15 dias o
condomínio passou a ter telefone e internet (o prazo normal gira em torno de seis meses).
João Doria execerceu pressão sobre um diretor da Oi que havia sido seu entrevistado no programa
Show Business. Utilizou-se de seu status de ‘personalidade’ e também se fez valer da saia justa na qual
ficaria a empresa depois de desfilar propaganda disfarçada de entrevista como eram aqueles
programas bajuladores do novo prefeito.
O email de Doria não deixa dúvidas. Eram ‘personalidades’, ele incluso. Daí, tudo pode, tudo precisa ser
feito, atendido. Onde já se viu alguém como Dody Sirena ficar sem telefone? E alguém importante como
Amilcare Dalevo, então?
12. Cercou um terreno de uso público para anexar à sua mansão em Campos do Jordão e se
recusou a devolver mesmo depois que a Justiça determinou a reintegração de posse para a
Prefeitura. (https://goo.gl/UkYRW5 )
O ex-prefeito da cidade de São Paulo e pré candidato ao governo do estado João Doria comprou uma rua que fica ao lado de sua propriedade
particular em Campos de Jordão por R$ 173 mil. A viela havia sido ocupada irregularmente pelo tucano há quase 10 anos, mas a justiça
determinou a reintegração de posse da área em 2016. 
A compra foi possível após a criação do Programa de Desafetação, lei que permite a venda de áreas que 'perderam a sua função pública'. A viela
ocupada tem 400 metros de extensão e é uma vila sanitária, enquadrando-se na lei. A licitação de venda da rua teve apenas um concorrente,
a CFJ Administrações Ltda, responsável pelos imóveis do ex-prefeito.
A mansão de Doria incorporou a viela em 1997. Em 2009, foi determinou a reintegração de posse do terreno. Em acordo direto com a Prefeitura de
Campos de Jordão, Doria doou um gerador ao Pronto Socorro Municipal no valor de R$55 mil em troca da anexação da rua avaliado na época
em R$20 mil.
Apesar da troca, a Câmara Municipal de Campos de Jordão apontou irregularidade no acordo, que foi revogado. Em 2016, Doria entregou a área
para o poder público e encaminhou uma carta ao prefeito Fred Guioni (PSDB) declarando ter o apoio da população na proposta de desafetação do
terreno.
13. Fraudou em sua gestão a concorrência para o patrocínio do carnaval de 2017 na cidade,
como demonstram áudios divulgados pelo Ministério Público. (https://goo.gl/14Ycf2 )
Gestão Doria orientou Ambev a inflar proposta para vencer concorrência por Carnaval
A gestão do prefeito de São Paulo, João Doria, direcionou a concorrência pelo patrocínio do Carnaval de rua para que a agência de eventos
Dream Factory, contratada pela Ambev, fosse a vencedora. É o que mostram documentos e um áudio aos quais a reportagem da CBN teve
acesso. As duas empresas foram orientadas por integrantes do alto escalão da gestão a alterar os itens de uma planilha de serviços para
que a proposta saísse vitoriosa. O MP abriu investigação no último dia 29.
14. Promoveu em sua gestão parceria da prefeitura para que empresas ganhassem milhões
em isenções fiscais doando remédios perto do vencimento para a população.
(https://goo.gl/DOWxvz )
A Prefeitura de São Paulo, sob gestão de João Doria (PSDB), está distribuindo à população remédios doados por empresas com vencimentos
próximos. Os medicamentos têm data de validade curta ainda se acumulam nas prateleiras de UBSs. A informação é de reportagem da
rádio CBN.
Os remédios começaram a ser doados ainda em fevereiro, quando doze fabricantes enviaram 165 tipos diferentes de remédios que
custariam, caso comprados, R$ 35 milhões à prefeitura. Mas, segundo a CBN, um acordo entre as gestões de Doria e de Geraldo Alckmin
(PSDB), governador do Estado, fez com que os doadores lucrassem bem.
A reportagem informa que, por conta desse acordo, as empresas ganharam isenção no ICMS por três meses. Somente neste período as
doadoras economizaram cerca de R$ 66 milhões em impostos. Além disso, as empresas que fizeram as doações se livraram do custo de
descarte, transferindo à Prefeitura a tarefa em questão.
15. Intercedeu em benefício da esposa junto a chefe de agência no governo Dilma.
Posteriormente Bia Doria obteve R$ 702 mil da Lei Rouanet para pagar exposição em Miami e
livro sobre a própria obra. (https://goo.gl/pL9yxW  e https://goo.gl/GqpfDC )
A artista plástica e futura primeira-dama de São Paulo, Bia Doria, usou recursos da Lei Rouanet para pagar exposições em outros países e
livros sobre sua produção na área. A legislação determina que as empresas podem destinar parte de seus impostos para financiar as obras.
De acordo com informações do BuzzFeed Brasil, quatro projetos foram autorizados a captar R$ 3,5 milhões desde 2014. Desse total, Bia
Doria já conseguiu captar  R$ 702 mil por meio do incentivo. Para produzir um livro sobre seus 10 anos de carreira, a artista usou R$ 302
mil e os outros  R$ 400 mil pagaram uma mostra  com 11 esculturas de bronze na feira Art Basel, em Miami (EUA).
16. Para presidir a SP Negócios, órgão público do município responsável por parcerias e
investimentos privados na cidade, nomeou o presidente da sua empresa (Lide), Juan Quirós, réu
em acões trabalhistas e dono de um dívida de R$ 60 milhões, que tem os seus bens bloqueados
pela Justiça por não cumprimento de contrato. (https://goo.gl/ZAmg6h )
O prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse no início da tarde desta quinta-feira (17) que o empresário Juan Quirós vai ser o presidente
da Agência SP Negócios, criada pelo prefeito Fernando Haddad em 2013, voltada para a obtenção de Parcerias Público-Privadas (PPPs), concessões
e atração de investimentos para a cidade de São Paulo.
Quirós atualmente é presidente da Investe São Paulo, agência do governo paulista responsável pela atração de empresas e promoção da
competitividade e da imagem do Estado no Brasil e no exterior. Ele também ocupa o cargo de vice-presidente da Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Em 2013, foi nomeado presidente do Lide Campinas - Grupo de Líderes Empresariais, que abrange toda a Região Metropolitana
de Campinas, composta atualmente por 20 municípios. É também membro do Conselho de Gestão do Lide Brasil.
Denúncias
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Quirós responde por ações na Justiça de  São Paulo, teve seus bens bloqueados em 2014 e
acumula uma dívida de R$ 61,7 milhões.
Doria havia feito uma promessa de que não haveria espaço em seu secretariado para políticos ficha-suja. Ele, no entanto,
minimizou as acusações contra Quirós e alegou que "não tem nenhum problema com a Justiça que pode enquadrá-lo em ficha-
suja".
17. Para liderar a principal subprefeitura, a regional da Sé, nomeou Eduardo Odloak,
condenado em duas instâncias por improbidade administrativa. (https://goo.gl/aRbWgc )
A Justiça de São Paulo determinou nesta quinta-feira (5) a suspensão dos efeitos da nomeação do prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak,
condenado em segunda instância à perda da função pública por ato de improbidade administrativa.
"Defiro a antecipação dos efeitos da nomeação do coagravado, afastando-o, desde já, do cargo de subprefeito da Sé", disse o
desembargador Magalhães Coelho na decisão.
A Secretaria Municipal de Justiça informou que vai tomar as medidas necessárias para recorrer da decisão liminar, que havia sido negada
pelo juiz de primeiro grau.
Segundo a Prefeitura, o prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak, não pode ser enquadrado como ficha suja conforme demonstram outros
casos semelhantes já analisados pelo Poder Judiciário. Ainda de acordo com a nota, a condenação é de natureza simples culposa e ainda
depende do julgamento final do recurso.
18. Escolheu para liderar a Secretaria dos Transportes um réu em duas ações na Justiça por
fraudes em licitações e contratos de trens do Metrô. Para a Secretaria da Saúde, nomeou
investigado no Ministério Público por improbidade administrativa em transações com o Hospital
das Clínicas, a Santa Casa e o Hospital do Servidor. (https://goo.gl/NbgdGv )
A PF (Polícia Federal) prendeu na manhã desta quinta-feira (06/08) o secretário estadual de Transportes Metropolitano de
São Paulo, Alexandre Baldy, durante operação para desarticular um esquema de corrupção na área da saúde. Os envolvidos
recebiam vantagens indevidas para intermediar contratos com o poder público. Foram apreendidos R$ 90 mil na casa de
Baldy. A Justiça pediu bloqueio de R$ 12 milhões dos investigados.
A polícia também prendeu o médico da Fiocruz Guilherme Franco Netto, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Um outro
mandado de prisão foi cumprido em Goiânia, mas a identidade do suspeito não foi revelada.
Os seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal
Federal do Rio. Eles são cumpridos em São José do Rio Preto, em São Paulo, Petrópolis, no Rio, Goiânia e Brasília. Os presos
vão responder pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Além disso, a PF apreendeu R$ 90 milhões qu estavam em dois cofres de uma casa no Lago Sul – área nobre de Brasília. O
dinheiro teria relação com Baldy.
A operação investiga pagamento de vantagens indevidas em organizações criminosas que negociam e intermediam
contratos em diversas áreas.
A ação de hoje é um desdobramento de duas operações – Calicute e Fatura Exposta e SOS – que teve como alvos o ex-
governador do Rio Sérgio Cabral, além de empresários e o secretário de saúde do governo Cabral, Sergio Cortes. 
19. Contrariando orientações de sua própria equipe de transição, assim que assumiu o
mandato de prefeito ordenou o rebaixamento do órgão da prefeitura responsável por fiscalizar a
corrupção, a Controladoria-Geral do Município (CGM), a um mero departamento.
(https://goo.gl/BvsiAy )
Jornal GGN  – João Doria (PSDB), prefeito eleito de São Paulo, mudou o status da Controladoria-Geral do Município (CGM) e rebaixou o
órgão a um departamento dentro da futura Secretaria Municipal de Justiça.
A Controladoria foi criado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) no início de sua gestão. Neste período, o órgão realizou 13 operações em
conjunto com o Ministério Público ou Polícia Civil, investigando a máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS), que desviou R$ 500 milhões
durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD) na Prefeitura.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a equipe de transição do prefeito eleito era contra a mudança de status da CGM, alegando
que o rebaixamento pode passar a imagem de que Doria tem pouca preocupação com o combate à corrupção.
20. Após a descoberta da máfia da Cidade Limpa, envolvendo seis subprefeitos e três
secretários nomeados por ele, ao invés de afastar os envolvidos demitiu a responsável pela
investigação. (https://goo.gl/vhD894  , https://goo.gl/Zkn8kN , https://goo.gl/eN3XjB )
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), demitiu a procuradora Laura Mendes de Barros do cargo de controladora-geral do município. A
mudança acontece duas semanas depois de ter sido aberta uma investigação na pasta, sob comando dela, sobre as suspeitas de cobrança
de propina, por parte de servidores municipais, para liberar a utilização de propaganda irregular na capital paulista --em desacordo com a
lei Cidade Limpa, vigente desde 2007.
O caso foi revelado no último dia 31 pela rádio "CBN" e resultou na queda de um chefe de gabinete de prefeitura regional e na promessa do
prefeito de afastar os servidores envolvidos. Ao todo, a investigação que era coordenada pela controladora -geral havia listado mais de 40
pessoas para esclarecimentos, 16 das quais já haviam sido ouvidas. Laura é servidora de carreira. Segundo a reportagem da CBN, os
agentes da prefeitura, na prática, teriam feito vistas grossas para propagandas proibidas pela lei Cidade Limpa, vigente desde 2007, com
cobrança de propina em valores variáveis conforme os materiais de divulgação. Empresários, atravessadores e servidores públicos constam
entre os 25 suspeitos inicialmente levantados na investigação –com atuação nas regiões da Penha (zona leste), Lapa (zona oeste), Sé
(centro), Vila Prudente, Mooca, Cidade Tiradentes e São Mateus (zona leste). Seis deles são servidores.
Os valores seriam Os valores seriam pagos por empresas contratadas por anunciantes para divulgação de eventos como lançamentos
imobiliários ou feirões de carro. Com isso, evitariam uma multa de R$ 10 mil.
Demitiu Gilberto Natalini, Secretário do Meio Ambiente, depois que ele denunciou à
Controladoria-Geral uma máfia para fraudar licenças ambientais na cidade
(https://goo.gl/6SphhM )
O secretário do Verde e do Meio Ambiente da cidade de São Paulo, Gilberto Natalini (PV), deve deixar o cargo na próxima
terça-feira, 22, e reassumir o mandato de vereador na Câmara Municipal.
Os principais motivos para a decisão do prefeito João Doria (PSDB) são os desentendimentos e desencontros de posturas
entre o chefe do executivo municipal e Natalini.
O secretário, que desde a época de vereador esteve à frente das discussões sobre a troca de ônibus movidos a óleo diesel por
modelos menos poluentes, também se indispôs com prefeito a respeito de fiscalizações na área ambiental e sobre uma
suposta máfia envolvendo empresas construtoras na cidade.
Natalini também é apontado como um dos empecilhos à construção em São Paulo de obras com maior impacto ambiental.
Um acerto político para dar uma vaga em alto escalão para algum nome do PR também pesou na decisão de Doria.   Um
dos nomes cogitados é o vereador Toninho Paiva.
Bônus:
Sua gestão inflou dados aqui (https://goo.gl/PR15Yj ), ali (https://goo.gl/B5iaem ) e acolá
(https://goo.gl/Yms5GV ), maquiou dados oficiais sobre o aumento de mortes nas marginais
Dados da CET apontam que número de mortes nas Marginais aumentou 23% em 2017
Publicado em: 23 de janeiro de 2018
Dados preliminares divulgados pela CET – Companhia de Engenharia de Tráfego apontam que as marginais Tietê e Pinheiros registraram 32
óbitos em 2017, decorrentes de acidentes de trânsito. O número representa um aumento de 23% em relação ao ano de 2016, período em
que a CET registrou 26 mortes. Os dados foram divulgados na tarde desta terça-feira (23) pelo presidente da CET, João Octaviano.
Os registros oficiais, ainda em análise pela Companhia, serão divulgados em abril.
Para o presidente da CET, João Otaviano, não há relação entre o aumento da velocidade naquelas vias, promovido pelo prefeito João Doria
em 25 de janeiro de 2017, e o crescimento do número de acidentes fatais registrados desde então. Octaviano alega que ao menos cinco das
seis mortes a mais, registradas em 2017, ocorreram em acidentes que ele considerou “atípicos”.
(https://goo.gl/EHhESw  , https://goo.gl/xfCPXp  , https://goo.gl/RXDyCE ) e escondeu
reclamações da população (https://goo.gl/N2EdbP ).
Doria já forjou apoio de celebridade (https://goo.gl/vKHTK6 ) e de especialista
Quando prefeito, Dória forjou apoio de celebridade (https://is.gd/GUGhGF) e de especialista (https://is.gd/AVvl2l). Não é de admirar que faça a
mesma coisa hoje evocando a autoridade da OMS para respaldar as suas insanidades administrativas.
Em um discurso mais longo até do que o do eleito, Doria ressaltou que "a vitória foi conquistada coletivamente, com
um grande candidato, mas coletivamente", em uma fala em que acenou para uma campanha presidencial em 2022,
citando esperança, mudança e democracia. Doria falou por cerca de nove minutos, enquanto o discurso do próprio
Covas teve pouco mais de sete minutos. "Quero destacar também os valores da democracia.
(https://goo.gl/PveCnR ) a seus programas e adulterou um documento para não se
responsabilizar por trabalho escravo (https://goo.gl/t4jtBM ).
Dória adultera seu compromisso com a erradicação do trabalho escravo
 Por Jornalistas Livres outubro 2, 2016
Por Vinícius Segalla, especial para os Jornalistas Livres
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Dória Jr., adulterou um documento elaborado pela
Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae). Trata-se de uma carta-compromisso
elaborada pela Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, do Ministério da Justiça, da Presidência da República.
É um documento oficial. Mas Dória mudou o texto original, assinou e divulgou a versão modificada da carta.

Já recebeu em suas empresas mais de R$ 10 milhões de governos tucanos.


(https://goo.gl/nEMNbB ).
Governos tucanos repassaram ao menos R$ 10,1 milhões a empresas do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, João Doria, entre
2010 e 2016. Foram pesquisados contratos de empresas de Doria em dez Estados que tiveram governos do PSDB no período. Em quatro
deles, houve repasses: Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo. O valor foi levantado a partir de pesquisa nos portais de transparência dos
Estados. Pagamentos feitos pelo Estado de São Paulo, governado por Geraldo Alckmin (PSDB), foram apurados pelo jornal "Folha de
S.Paulo" por meio da Lei de Acesso à Informação. Os valores de todos os repasses foram corrigidos pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -
Mercado).... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2016/noticias/2016/09/30/governos-tucanos-repassaram-r-101-
milhoes-a-empresas-de-doria-desde-2010.htm?cmpid=copiaecola
Mas quando recebe críticas, ele põe seus advogados para intimidar com ameaças
(https://goo.gl/USGVj7 ).
Aguardamos as notificações.
Advogados de Doria estão notificando críticos do prefeito pelo Facebook
Advogado diz que prefeito contratou serviço como pessoa física e nega que esteja tentando censurar usuários
de redes sociais.
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), contratou o escritório de advocacia Pomini Advogados para notificar usuários de
redes sociais responsáveis por postagens consideradas ofensivas.
Trata-se de uma notificação extrajudicial, que depois pode ser usada pelos advogados para formular processos contra os autores.
O foco das notificações, segundo os advogados, são mensagens que possam ser interpretadas consideradas como injúria,
difamação ou incitação à violência.
O escritório pertence ao secretário municipal de Negócios Jurídicos, Anderson Pomini, e a associados. Pomini se afastou do
escritório quando assumiu o cargo na prefeitura.
Ele e seus associados foram os advogados eleitorais de Doria e do PSDB na campanha à prefeitura.

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